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Direito das Coisas I - Posse e Propriedade
Reflete exatamente a vida política, social e econômica por que passa uma
sociedade, possuindo características próprias em cada legislação. Ao contrário disso,
temos o direito das obrigações que, com um azo de universalidade chega a congregar
vários países num único sistema, como é o caso do projeto franco-italiano de Código das
Obrigações, ou então como o caso da Turquia que adotou integralmente o Código Suíço
de Obrigações, não obstante as importantes diferenças de ordem econômica, social e
religiosa, existente entre os dois países.
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nacional em torno do BGB, limitou-se este a fixar as normas gerais referentes ao direito
das coisas, mantendo em vigor as leis locais reguladoras da matéria.
O mesmo pode-se dizer que cada fase histórica representa uma fase do
direito das coisas. O conceito de propriedade tem sido moldado por cada pulo histórico
que a humanidade realiza. A mudança realizada no conceito de propriedade no passar
dos anos.
c) propriedade beneficiária, que era cedida por reis ou nobres, para que
fosse explorada pelo plebeu; àquele que explorava a terra concedia-se o domínio direto
ou útil, mas não a possibilidade de disposição;
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jamais poderia tornar-se senhor. E dificilmente poderia sair desta condição, exceto por
dois caminhos: o clero ou as armas.
Esta idéia foi retomada por Duguit, que sustentou dever ser ínsito ao
conceito de propriedade a impossibilidade do abuso do poder. A partir de então, o
proprietário passou a ter, cada vez mais, ao lado de um feixe de poderes, um
somatório de deveres.
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extensas, e mais, acomodar o exercício de seus respectivos direitos à idéia da função que
devem exercer.
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(objeto) uma relação imediata, que prévia publicidade obriga a sociedade (sujeito passivo)
a abster-se de praticar qualquer ato contrário ao mesmo (obrigação negativa), nascendo,
para a hipótese de violência, uma ação real que outorga a seus titulares as vantagens
inerentes ao jus persequendi e ao jus proeferendi.
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c) é aderente à coisa, pelo fato de seguir a coisa nas mãos de quem quer
a tenha, se manifestando em dois aspectos: um passivo, denominado ambulatoriedade
(hipoteca), e o segundo ativo ou direito de seqüela (reivindicar);
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Direitos pessoais de
Direitos reais
cunho patrimonial
Relações jurídicas entre uma pessoa (sujeito ativo) e
uma coisa. Relações jurídicas entre uma pessoa (sujeito ativo –
O sujeito passivo não é determinado, mas é toda a credor) e outra (sujeito passivo – devedor).
coletividade
Efeitos erga omnes.. Os efeitos podem ser Efeitos inter partes.. Há uma tendência de ampliação
restringidos. dos efeitos.
Rol taxativo (numerus clausus), ), segundo a visão Rol exemplificativo (numerus apertus – art. 425 do
numerus apertus)
clássica – art. 1.225 do CC. CC – criação dos contratos atípicos.
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titulares. São direitos sobre coisa alheia, ou seja, sobre a coisa de propriedade de outrem
e a respeito da qual o titular do direito real limitado tem a possibilidade de praticar
determinados atos.
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Direitos Reais
De
Sobre coisa
Sobre coisa alheia adqurir
própria
coisa
Promessa
de compra
e venda
irretratável
Servidão: uso Penhor móvel: de imóveis
limitado posse do credor e
Uso: uso promessa
Hipoteca imóvel:
de cessão
Uso Habitação: uso posse do devedor
(Lei n.
restrito Anticrese: gozo
Gozo 4.308/64 e
Usufruto: uso e gozo (garantia de CC, 1.225).
Disposição aluguéis)
Renda real: gozo
Enfiteuse: uso, gozo Alienação fiduciária:
e disposição com móvel e posse com
restrição o devedor
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