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FACULDADE DE ECONOMIA

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
ANALISE E GESTAO DOS RISCOS FISCAIS
Nome: Felix Jacinto Chunguane
AULA PRATICA III

1.1 Quais são as três principais razões para os Governos prepararem e publicarem projecções
de longo prazo?
 Promover melhor resposta em termos de politicas
 Ajustar com maior rapidez medidas em que os riscos aumentam
 Melhorar a mitigacao do o nivel de risco na economia.

1.2 A transicao demografica envolve quatro fases que podem ser sintentizados abaixo da
seguinte maneira:
I. Em primeiro lugar a participacao crescente da populacao da idade de trabalho fornece
um canal direto para aumentar aas rendas per capita. Se a forca de trabalho aumentada
for empregada, deve haver maior producao economica e renda trabalhista por
agregado familiar
II. Em segundo lugar, as taxas de fertilidade em declinio são geralmente associadas a
taxas de parcializacao de forcas de trabalho, mais elevadas, aumentando ainda mais a
forca de trabalho e contribuindo para reducoes. A remocao de impedimentos legais e
instituicionais a participacao da forca de trabalho feminina pode permitir que as
economias se beneficiam de um conjunto expandido de trabalho.
III. Terceiro, reducoes no numero de criancas e aumentos simultaneos na expectativa de
vida estao associados a um maior investimento privado em educacao, aumentando
assim a produtividade da forca de trabalho.
IV. Em quarto lugar, porque as taxas de poupanca tendem a ser mais altas para os
individuos da idade de trabalho, o crescimento recebera um novo impulso temporario
na medida em que essas economias são canalizadas em investimentos.
1.3 Dividendo demografico- e o periodo em que um pais goza de uma populacao
relativamente grande de adultos em idade de trabalhar em relacao a populacao fora da
chamada idade a ativa, oferece uma janela atrativa para acelerar o crescimento economico e
aumentar o desenvolvimento de capital humano. Os paises da Africa subsaariana enfrentam 3
desafios para capatar o maior dividendo demografico
 Primeiro, as taxas de fertilidade em muitos paises da Africa Subsaariana podem
permanecer mais altas por mais tempo, o que poderia atrasar e reduzir o tamanho de
qualquer potencial dividendo.
 Segundo lugar, as populacoes crescentes forcarao recursos publicos e capacidade de
implementacao. Para fornecer essas populacoes crescentes, mesmo o nivel atual de
servicos, os paises africanos subsaarianos precisarao aumentar suas redes rodoviarias,
poder, agua e sistemas de esgoto; e entrega de servicos de saude e educacao. No
entanto, para explorar plenamente o potencial dividendo demografico, eles não
precisarao apenas manter seu atual nivel de servicos, mas tambem aumentar os
investimentos per capita em saude, educacao e infraestruturas.
 Finalmente, a maior parte da Africa Subsaariana e empregada no sector informal, que
provavelmente permanecera a principal fonte de emprego no curto prazo. Alem disso,
a evidencia sugere que a maioria das mulheres a Africa Subsaariana não tem escolhas
a não ser trabalhar no sector informal, pois eles tem para criar seus filhos e ganhar
uma renda. Os niveis mais baixos de productividade associados a este sector podem
resultar na Africa Subsaariana, com produtividade menor do que a media durante
parte de sua transicao.

1.4 Uma política de estimativa de despesas de base zero trata-se de uma estimativa da
despesa, dadas as politicas existentes e e considerado como gasto de base.

b) A diferença entre despesas discricionárias e não discricionárias pode ser sentizado da


seguinte maneira: As despesas não discricionarias estao fora do controlo do Governo. Por
exemplo, devido a transicao demografica, mais criancas serao elegiveis a escola. O custo
fiscal pode ser estimado ao multiplicar o numero de criancas pela despesa media em
educacao publica por criancas.
Enquanto que, as despesas discricionarias dependem das politicas do governo e podem ser
alteradas a curto prazo. Por exemplo, decisoes tomadas por um governo para aumentar os
salarios dos professores e uma decisao discricionaria.

1.5 As políticas que os Governos devem estimar para poderem se preparar para as crescentes
pressões de gastos que vêm com um “baby boom” (explosão demográfica), podemos
identificar politicas como:
 Ajustes nas caracteristicas estruturais do sistema de pensoes;
 O nivel de contribuicoes individuais para pensoes publicas, para cada
percentagem de pensao economizada por um funcionario, o Governo pode
pagar um por cento menos da pensao.
 Quanto mais pessaos trabalham, menos “ anos de pensao” o Governo deve
pagar e ( se combinada com a opcao acima), mais anos um individuo pode
economizar para a sua propria pensao.
 Reformas sistematicas
 A poupanca orientada para pensoes pode ser feita individualmente ou
combinada para dispersar os riscos.
 O nivel de pagamento das pensoes pode ser definido antecipadamente ou
depender, por exemplo, do etorno do investimento de um fundo de pensao.
 A poupanca orientada para pensoes pode ser regida pelo governo ou por um
especialista independente para minimizar o risco de pressoes que prejudicam o
desempenho do fundo de pensao.
 A realizacao de ajustes fiscais, como aumento de impostos e corte de despesas não
relacioandas a pensoes publicas.

1.6 Para reduzir as pressões fiscais nos sistemas públicos de pensões, podemos destacar as
seguintes medidas:
 O nivel de contribuicoes individuais para pensoes publicas, para cada percentagem de
pensao economizada por um funcionario, o Governo pode pagar um por cento menos
da pensao.
 Quanto mais pessaos trabalham, menos “ anos de pensao” o Governo deve pagar e
( se combinada com a opcao acima), mais anos um individuo pode economizar para a
sua propria pensao.
 A poupanca orientada para pensoes pode ser feita individualmente ou combinada para
dispersar os riscos.
 O nivel de pagamento das pensoes pode ser definido antecipadamente ou depender,
por exemplo, do etorno do investimento de um fundo de pensao.
 A poupanca orientada para pensoes pode ser regida pelo governo ou por um
especialista independente para minimizar o risco de pressoes que prejudicam o
desempenho do fundo de pensao.

1.7. Porque as pessoas mais pobres vivem especialmente em zonas rurais e dependem da
agricultura e por isso estes normalmente estam expostos aos riscos, por exemplo riscos
naturais como inundacoes que pode destruir activos como o ciclone IDAI, apesar destes
terem activos limitados e são menos capazes de lidar com riscos e absorver choques. E a
vulnerabilidade e o grau de exposicao ao risco e a capacidade das familias ou individuos de
prevenir, mitigar ou lidar com os riscos

1.8 Coloque nos espaços em branco, exemplos de medidas de mitigação de riscos para
pessoas mais pobres nas zonas rurais. Explique como essas medidas contribuem também para
a gestão de riscos fiscais.
Mecanismos Informais Mecanismos Formais
Objectivo Individuo e Baseado no Baseado no Envolvimento
agregado grupo mercado publico
familiar
Reduzir o  Praticas  Acao  Politicas
risco preventi colectiva macroecono
vas de  Gerencia micas
saude mento  Politicas do
 Migraca de meio
o recursos ambiente
 Fonte de  Politicas de
segura propried educacao e
de renda ade treinamento
comum  Politicas de
saude
publica
Mitigar o  Diversif  Associac  Conta  extensao da
risco icacao oes de agricultura
Diversific  Diversif  Poupanc poupan  liberalizaca
acao icacao as ca o
das rottivas numa  protecao
fontes e instituic dos direitos
de renda associac ao de
 Investi oes de financei propriedade
mento credito ra
em  microfi
capital nancas
humano
Mitigar o  casamen  Investim  G  Sistemas de
risco to e ento  Segudo pensao
seguro familia nocapita de vida  Seguro de
extensiv l social ou desemprego
a incapac ,doenca e
idade outros
riscos
Lidar com  Venda  Transfer  Venda  Assistencia
choques de encia da de social
activos rede de activos  Subsidios
 Trabalh apoio financei  transferenci
o mutuo ros as
infantil  Empres
 Reduca timos
o do das
consum instituic
o de oes
aliment financei
os ras
 Migraca
o
sazonal
ou
tempora
ria

2.1 A gestao eficaz de risco e facilitada por uma clara definicao de papeis e responsabilidades
no sentido de que a gestao de risco fiscal pode ser facilidade por uma unidade do estado com
a autoridade e a responsabilidade necessarias para minitorar e coordenar a gestao geral de
riscos fiscais e isso ajuda a considerar possiveis interaccoes entre diferentes fontes de risco.
Para garantir que a gestao de riscos fiscais e parte integrante da gestao fiscal geral, e essa
unidade poderia estar no Ministerio das Financas.

2.2 Os quatro elementos necessários para a monitoria eficaz dos riscos fiscais são:
 Devem conter informacoes, analises e accoes recomendadas para reduzir os riscos
 Devem ser rotineiros e regulares
 Devem ser submetidos a funcionarios de nivel senior e com a autoridade para iniciar a
saccoes necessaarias para reduzir os riscos
 Nos casos em que não a mitigacao dos riscos, os relatorios de monitoria de riscos
devem continuar a destacar os riscos e sua possivel escalada.

2.3 A divulagacao de riscos fiscais e maior transparencia apoiam as politivcas fiscais


prudente, no sentido de que transmite uma visao acerca do nivel geral de risco na economia,
ajudando desta o governo a levar acabo acoes que possam:
 Melhorar a mitigacao do o nivel de risco na economia.
 Promover melhor resposta em termos de politicas
 Ajustar com maior rapidez medidas em que os riscos aumentam
 Definicao de melhores estrategias sobre como a politica fiscal pode reagiraos choques
por exemplo podem se criar procedimentos para limitar os riscos ( o parlamentopode
definir e aprovar limites maximos anuais das garantias a serem emitidas) ou poderia
ponderar o aumento da exposicao a riscos (atraves da emissao de novas garantias) em
relacao a outras propostas de despesa, melhorando assim a priorizacao das decisoes
orcamentarias.
 Contribui para uma maior transparencia fiscal
 Contribui para o fortalecimento da confianca nas contas publicas, reduzindo desta
forma os custos dos emprestimos e melhorando o acesso ao mercado.

A divulgacao de riscos fiscais esta intimamente ligado ou relacionado com as notacoes do


credito soberano, no sentido de que os indicadores de transparencia fiscal estao positivamente
correlacionados com boas notacoes de credito soberano. Passar de nenhuma divulgacao para
uma divulgacao de riscos fiscais esta associado a uma melhoria em um ponto na notacao de
credito de um pais.

2.4 Os motivos validos para que os governos não divulgarem determinadas informacoes
sobre riscos fiscais e que estes em alguns momentos podem gerar riscos morais e divulgar
informacoes confidencia. Por exmplo reportar certos passivos contigentes implicitos pode
fazer perceber que o governo intervera para cobrir perdas o que leva a presuncao incorrectas
sobre os riscos. Da mesma forma que a informacoes que possam prejudicar a posicao do
governo em letigios ou negociacoes em curso não devem ser divulgadas.
Por isto, a politica fiscal deve tomar em conta todos os riscos fiscais, incluindo aqueles que
não são divuldgados ou quantificados explicitamente.
Uma declaracao de risco fiscal geralmente inclui uma discussao sobre experiencias passadas
com a materializacao de riscos, uma apresentacao das politicas para mitigar e gerir riscos e
projecoes de riscos. O seu formato deve refletir os principais riscos que um pais enfrenta e
suas circunstancias crescente.

2.5 O codigo de Transparencia e Fiscal do FMI, esta assente em quatro pilares e para cada
principio de transparencia, o codigo diferencia entre praticas basicas, boas e avancadas para
fornecer aos paises marcos claros em direccao a plena conformidade com o codigo e
garantir a sua aplicabilidade aos estados menbros do FMI.

Os 4 pilares

Relatorio Fiscal

 Cobertura
 Frequencia e oprtunidade
 Qualidade
 Integridade

Previsao Fiscal e orcamental

 Abrangencia
 Ordem
 Orientacao Politica
 Credibilidade

Analise de Risco Fiscal e Gestao

 Analise de risco e divulgacao


 Gerenciamento de riscos
 Coordenacao fiscal

Gestao de Receita

 Propriedade de recursos e direitos


 Mobilizacao de receitas de recursos
 Utilizacao de receitas de recursos
 Divulgacao da actividade de recursos

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