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1. Introdução...............................................................................................................3
1.1. Justificativa.....................................................................................................3
1.2. Objectivo geral................................................................................................4
1.3. Procedimentos metodologico..........................................................................4
2. Revisão da literatura...............................................................................................5
2.1. Conceitos Básicos...........................................................................................5
2.1.1. Morte Materna (Óbito Materno)..................................................................5
2.1.2. Morte Materna Obstétrica............................................................................6
2.1.3. Morte Materna não Obstétrica.....................................................................6
2.1.4. Morte Materna Tardia..................................................................................6
2.1.5. Morte Materna Declarada............................................................................6
2.1.6. Morte Materna não Declarada.....................................................................7
2.1.7. Morte Materna Presumível ou Mascarada...................................................7
2.1.8. Morte Relacionada à Gravidez....................................................................7
2.1.9. Morte Hospitalar..........................................................................................7
2.1.10. Morte Domiciliar.........................................................................................7
2.1.11. Morte em Via Pública..................................................................................8
2.1.12. Nativivo ou Nascido Vivo...........................................................................8
2.2. Mortalidade Materna em mocambique...........................................................8
2.2.1. Causas de Morte materna infantil................................................................9
3. Conclusão.............................................................................................................11
Referências bibliográficas............................................................................................12
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1. Introdução
A Organização Mundial de Saúde OMS (2004, p.143) fundamenta que a morte materna
é a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o
término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez,
devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em
relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais.
O fenómeno (mortalidade materna) é uma das mais graves violações dos direitos
humanos das mulheres, por ser uma tragédia evitável em 92% dos casos, e por ocorrer
principalmente nos países em desenvolvimento.
1.1. Justificativa
A realização deste trabalho justifica-se pelo facto de que os dias em que se vive, o
índice da mortalidade materna apresentar-se cada vez mais crescente, um facto
alarmante, uma vez que os envolvidos são precisamente a camada que literalmente é
considerada infantil ou seja mães que engravidam precocemente.
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1.2. Objectivo geral
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2. Revisão da literatura
A mortalidade materna começa a ser alvo de atenção no início do século XX, quando,
apesar de sua queda na Europa e Estados Unidos, decorrente da melhoria geral da
qualidade de vida e de saúde da população, ainda apresentava índices muito elevados,
considerando-se, sobretudo, o caráter evitável de muitas dessas mortes.
Embora não tenha sido específico para mortes maternas, esse estudo mostrou a
subenumeração das mortes maternas existentes nas estatísticas oficiais na maioria das
áreas, situação decorrente principalmente do fato de as causas maternas não serem
adequadamente declaradas pelos médicos nos atestados de óbito. Em algumas das áreas
observou-se mais de 50% de subenumeração das mortes maternas. A taxa de
mortalidade materna oficial de São Paulo, que era 58,0 por cem mil nascidos vivos
(n.v.), passou para 87,0 por cem mil n.v., após a correção dos dados, um aumento,
portanto, de 50%.
Morte materna é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o
término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez. É
causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas
tomadas em relação a ela. Não é considerada morte materna a que é provocada por
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fatores acidentais ou incidentais.
As mortes maternas por causas obstétricas podem ser de dois tipos: as obstétricas diretas
e as obstétricas indiretas.
Morte materna obstétrica direta é aquela que ocorre por complicações obstétricas
durante gravidez, parto ou puerpério devido a intervenções, omissões, tratamento
incorreto ou a uma cadeia de eventos resultantes de qualquer dessas causas.
Corresponde aos óbitos codificados na CID 10 como: O00.0 a O08.9, O11 a O23.9,
O24.4, O26.0 a O92.7, D39.2, E23.0 (estes últimos após criteriosa investigação), F53 e
M83.0.
Morte materna obstétrica indirecta é aquela resultante de doenças que existiam antes da
gestação ou que se desenvolveram durante esse período, não provocadas por causas
obstétricas directas, mas agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez. Corresponde
aos óbitos codificados na CID 10 como: O10.0 a O10.9; O24.0 a O24.3; O24.9, O25,
O98.0 a O99.8, A34, B20 a B24 (estes últimos após criteriosa investigação).
Os óbitos codificados como O.95 devem ser relacionados à parte como morte obstétrica
não especificada (MISAU, 2007).
Morte materna tardia é a morte de uma mulher, devido a causas obstétricas directas ou
indirectas, que ocorre num período superior a 42 dias e inferior a um ano após o fim da
gravidez (CID O96), (MISAU, 2007)..
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declaração de óbito (DO) permitem classificar o óbito como materno.
É considerada morte materna mascarada aquela cuja causa básica, relacionada ao estado
gravídico-puerperal, não consta na (DO) por falhas no preenchimento. Ocorre quando se
declara como fato ocasionador do óbito apenas a causa terminal das afecções ou a lesão
que sobreveio por último na sucessão de eventos que culminou com a morte. Dessa
forma, oculta-se a causa básica e impede-se a identificação do óbito materno.
As causas de morte que ocultam o estado gestacional são chamadas de máscaras, daí a
expressão _morte materna mascarada_. Um exemplo comum refere-se à ocorrência do
óbito da mulher internada na UTI, em cuja DO só há registro de uma causa terminal e
não há registro da causa básica, (MISAU, 2007)..
Isto poderia ser evitado se, quando do preenchimento dessa declaração, fosse consultada
a equipe que fez o acompanhamento obstétrico.
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2.1.10. Morte Domiciliar
Morte em via pública é aquela que ocorre em local público ou em trânsito num veículo
não destinado especificamente ao transporte de pacientese/ou sob a responsabilidade de
pessoa não profissional de saúde, (MISAU, 2007)..
Segundo a OMS, uma taxa de MM aceitável estaria em 19 mortes maternas para cada
100 mil nascidos vivos; um índice médio – entre 20 e 49 mortes; um índice alto – entre
50 e 149 mortes; um índice muito alto – acima de 150 mortes. Considerando estes
números, a MM em Moçambique está em índices inaceitáveis.
O país, com uma população estimada de 25.041.992 habitantes, possui uma rede
sanitária constituída por 1.490 unidades sanitárias e 1.291 maternidades.
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Jacinto referiu ainda que as taxas de MM não são uniformes, sendo Sofala, Nampula e
Niassa as que apresentam os maiores índices. Como principais causas da MM, indicou:
Hemorragia (36,6%), Infecção (11,5%), Transtornos hipertensivos (8,9%) e HIV/SIDA
(5,8%), sendo que as mulheres com menos de 24 anos constituem 43,5% das mortes
maternas.
Como se referiu anteriormente a morte materna diz respeito ao óbito da mulher ocorrido
durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após a gravidez, relacionado ou
agravado pela gravidez, excluindo-se causas acidentais.
Nos últimos anos foi se registando aumento de mães bastante jovem ou seja,
adolescente, entretanto, no grupo de mulheres entre os 15 e os 49 anos, verificaram-se
209 mortes causadas por causas maternas. Segundo INE (2007), foram identificados
quatro óbitos adicionais femininos abaixo dos 15 anos de idade devidos a causas
maternas. Destas 213 mortes maternas, 54% foram mortes obstétricas directas, 27%
deveram-se a causas obstétricas indirectas não relacionadas com o VIH/SIDA, enquanto
19% se deveram a causas indirectas relacionadas com o HIV/SIDA. Para além das
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mortes maternas, verificaram-se 8 mortes de mulheres grávidas por acidente/ferimento e
46 mortes maternas no período pós-parto.
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3. Conclusão
Como definido, a morte materna é a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro
de um período de 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou
da localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela
gravidez, pode-se desta feita inferir que existem de factos problemas até então não
explicáveis ou identificados e que de forma directa assolam a maioria das mulheres em
estado de gravidez.
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Referências bibliográficas
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Caheleca Saide
Medicina Preventiva
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Caheleca Saide
Maria Carolina
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