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Bárbara Juliana Ahlert

Psicóloga CRP 07/08704


Terapeuta de Adultos e Casais,
Especialista em Sexualidade Humana pelo IPHEM – RJ
Habilitação em Terapia Sexual
993195394
Atendimento clínico em Lajeado, São Leopoldo
e Porto Alegre
www.inteligenciaerotica.com.br
Resposta Sexual Humana
como atender os pacientes
Bárbara Juliana Ahlert
Psicóloga CRP 07/08704
51 99319.5394
www.inteligenciaerotica.com.br
Uma infinidade de
adultos em
relacionamentos
estáveis ou
solteiros,
apresentam
dificuldades
com relação a sua
sexualidade.
A sexualidade é um pilar da qualidade de vida!

Estatisticamente ...
56% das mulheres
51% dos homens
brasileiros
estão insatisfeitos no
sexo
O INSATISFAÇÃO/DEMANDAS
Falta de desejo
Ejaculação precoce
Disfunção Erétil
Baixa Frequência sexual
Falta de orgasmo
Monotonia sexual
Eles não se sentem desejados
Química sexual
Dor na penetração
Sexo para cumprir tabela
Vício em pornografia e masturbação
Como trabalhar estas dificuldades na clínica?

Podemos perder pacientes por não saber e/ou não ter conhecimento sobre a Sexualidade
Humana e suas disfunções?

Qual conhecimento técnico sobre uma Sexualidade normal e patológica preciso ter?

Terapeutas tem receio de atender Homens ou Mulheres com dificuldades sexuais?

Preciso conhecer os tratamentos das disfunções sexuais?

Fico confortável quando o paciente fala de sexualidade?

Me autorizo a perguntar ao paciente sobre sua Frequência Sexual


Aprofundo o tema do Sexo com o paciente?

Desvio do assunto quando o tema é Sexo?

Sei da importância de falar sobre Sexualidade com os pacientes ?

Receio ser vulgar ou invasivo ou não ter conhecimento ou expor-se ao


falar com seu paciente sobre Sexualidade?

Receio de despertar o desejo sexual em seu paciente ao falar sobre Sexo?

Sinto ter duvidas sobre como atuar neste tema?

Trabalho intuitivamente no tema da Sexualidade?

Sei lidar com questões religiosas e a Sexualidade?


Para atender essa demanda SEXUAL temos que ter em mente que o paciente tem um
papel muito ATIVO no tratamento e muitas vezes o casal.
O terapeuta é um catalisador do processo.

As disfunções sexuais podem ser determinadas tanto por fatores primariamente orgânicos,
com primariamente psicológicos.

Grande parte das disfunções sexuais são distúrbios psicossomáticos, isto é, alterações
fisiológicas e/ou estruturais resultantes de processos psicológicos.

Quando uma pessoa vivencia uma emoção, as mudanças que nela ocorreram são
primariamente construtivas, uma vez que procuram preparar o organismo para agir em uma
determinada situação, seja para enfrentar ou evitar o problema. Essas mudanças
fisiológicas tem caráter adaptativo. Mas se estas reações funcionais são demasiadamente
intensas ou duradouras, elas perdem o caráter construtivo e passam a ser elas mesmas,
agentes agressores do organismo.
Para entender esses processos preciso também saber sobre a Resposta Sexual
Humana, pois assim identificamos qual área devemos trabalhar mais psicologicamente
e fisicamente falando.

A função sexual deve constar na história clínica do paciente.


“A sexualidade envolve um processo fisiológico e outras
dimensões mais subjetivas do ser humano, como a
capacidade de confiar, sentir-se valorizado, aproximar-se e
separar-se sem ansiedade excessiva, de manter um
padrão de relacionamento com o parceiro diferente de
uma relação filial-parental, e de vivenciar a própria
agressividade sem muita ansiedade.”
Helen Kaplan
O QUE É A RESPOSTA SEXUAL HUMANA ?

No decorrer da história os conceitos de RSH foram


evoluindo...
Viagem no tempo...
KINSEY (1938 a 1952) relatórios de praticas sexuais
humanas através de interrogatório direto, abrindo portas da
nossa cultura à pesquisa definitiva da RSH.
Master e Johnson (dec. 1960) primeiros a encarar a RSH
como uma função biológica natural e observar com
precisão, o comportamento sexual da mulher e do homem
nas mesmas condições de laboratório, que serve para o
estudo de outros sistemas biológicos como fisiologia
digestiva e a respiratória.
Master e Johnson
Descreveram pela 1ª vez de forma clara e precisa a
RSH.
Dividiram em 4 estágios em sequencia definida e linear:
Excitação
Platô
Orgasmo
Resolução
Master e Johnson - RSH
Trouxeram uma contribuição revolucionaria para o
diagnóstico e a abordagem terapêutica das
disfunções sexuais e para a compreensão dos
aspectos fisiológicos envolvidos na experiência
sexual.
Helen Kaplan (final da dec. 1970)
Reconheceu a importância do desejo como motivação
para iniciar o ato sexual.
Ela elaborou um modelo alternativo da RSH, composto
por DESEJO EXCITAÇÃO ORGASMO
Mostrou que o tratamento das disfunções sexuais seria
mais racional e eficaz quando fosse especifico para os
problemas de cada fase. Isso levou ao desenvolvimento
de técnicas terapêuticas de auto estimulação.
Em 1999 Fundação Americana de Doenças Urológicas
(FADU) promoveu conferencia internacional com 19
especialistas internacionais em Sexualidade
feminina.
Lá concluíram que a sexualidade feminina é afeta por
disfunções sexuais que se acentuam com a idade,
afeta de 20 a 50% das mulheres e causa impacto
considerável na qualidade de vida e nos
relacionamentos interpessoais.
Basson propõe que sempre que a satisfação física e emocional
ocorrer aumentará a intimidade.
“a experiência relacional de um casal e o grau de satisfação
emocional e física da sua vida sexual anterior poderão ...
Determinar a disponibilidade feminina para o ato sexual. mesmo
com desejo e excitação, uma mulher com raiva ou
ressentimento pelo parceiro pode rejeitar a continuidade do
ciclo de resposta sexual, comprometendo a eficácia da
estimulação sexual.”
Para Basson, a excitação sexual implica em se ter uma mente
despertada sexualmente e com um registro de estimulo sexual.
Basson se diferencia pois a resposta sexual saudável, inicia
no desejo, excitação, orgasmo e resolução.
A resposta se desencadeia pela possibilidade de ganho não
sexual de aumentar a intimidade sexual com o parceiro, o
que a faz procurar, estímulos ou sinais sexuais.
Ela reconhece a complexidade da experiência sexual.
No Homem há estes mesmo 4 ciclos da RSH.
O desejo sexual está ligado a testosterona.
Ereção representa a excitação
Ocorre o orgasmo e ejaculação e por fim a resolução.
.

“Se tivéssemos que conhece-los, ficaríamos chocados, tanto por


seus temas, pela falta de limites e, sem duvida, pela mera
possibilidade de sua existência. “
Sigmund Freud falando sobre sexualidade, desejos, fantasias,
sonhos secretos.
.
Não é incomum, que apesar do temor
frequente de relatar as vivências e
expectativas da vida sexual, muitos
pacientes tem interesse aguçado em discutir
sua sexualidade com um profissional de
saúde mental qualificado!

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