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Etec Paulino Botelho

APOSTILA DE
DESENHO TÉCNICO MECÂNICO
1º TEC. MECÂNICA / 1º TEC. MECATRÔNICA

PROF. MARISILDA M. DE CARVALHO / ALMIR O. DA SILVA


APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA AOS ALUNOS – REVISÃO 1 / 2014
Sumário

Apresentação....................................................................................................... 3
1 – Introdução ao Desenho Técnico..................................................................... 4
2 – Formato de Folhas Usado no Desenho Técnico............................................... 5
3 – Legendas....................................................................................................... 5
4 – Dobragem de Folhas...................................................................................... 7
5 – Caligrafia Técnica.......................................................................................... 9
6 – Geometria: Figuras Espaciais......................................................................... 10
7 – Tipos de Linhas.............................................................................................. 12
8 – Instrumentos Utilizados no Desenho Técnico................................................ 14
9 – Escalas.......................................................................................................... 14
10 – Perspectiva Isométrica................................................................................ 18
11 – Projeções Ortogonais................................................................................... 24
12 – Cotagem...................................................................................................... 26
13 – Supressão de Vistas..................................................................................... 34
14 – Cortes.......................................................................................................... 39
15 – Desenho de Conjuntos................................................................................. 51
16 – Exercicios.................................................................................................... 56

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Apresentação

Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta. Possui
informações que são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia do profissional, e apresenta uma
linguagem simples e de fácil assimilação. É um meio que possibilita, de forma eficiente, o
aperfeiçoamento do aluno através do estudo do conteúdo apresentado no módulo.

Serão apresentados conceitos para confecção de desenhos técnicos mecânicos.

A apostila foi confeccionada para uso e distribuição aos alunos do 1º modulo do curso técnico em
mecânica e mecatrônica na disciplina de Desenho Técnico (DT e DTM-1).

É proibida sua reprodução parcial ou integral sem autorização do autor.

Bons estudos.

Prof. Almir O. Silva

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1) INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO

2) FORMATO DE FOLHAS UTILIZADAS NO DESENHO TECNICO

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3) LEGENDAS

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Legenda a ser usada nos nossos desenhos

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4) DOBRAGEM DAS FOLHAS

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5) CALIGRAFIA TÉCNICA

Caligrafia técnica são caracteres usados para escrever em desenho. A caligrafia deve ser
legível e facilmente desenhável.
A caligrafia técnica normalizada são letras e algarismos inclinados para a direita, formando
um ângulo de 75° com a linha horizontal.

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6) Geometria: Figuras Espaciais

Existem duas classificações para as figuras espaciais, Poliedros e corpos redondos. A


diferença é que todas as faces dos poliedros são polígonos regulares, já os corpos redondos
possuem superfícies arredondadas.

Os Poliedros subdividem em dois:

POLIEDROS: prismas e pirâmides


Prismas: são figuras geométricas que possuem duas bases.
Pirâmides: são figuras geométricas que possuem uma base e lados iguais.

Atenção aos elementos de um poliedro: Arestas, vértices e faces.

Cada “lado” da figura é chamado de face.


A face é um dos elementos de qualquer poliedro. Os demais elementos são: arestas e
vértices.
Arestas são as linhas resultantes do encontro de duas faces. Ou seja, quando duas faces se
encontram elas formam uma linha e essa linha é chamada de aresta.
Vértices são os pontos de encontro das arestas. Ou seja, arestas de um poliedro se
encontram em um ponto e esse ponto é o vértice do poliedro.

Relação de Euler: Estudando poliedros convexos (lados retos).

Euler foi um matemático que em 1751 criou um cálculo que estabelece a relação entre o
número de arestas, faces e vértices de uma figura geométrica. Este cálculo define que o
número de faces mais o número de vértices é igual ao número de arestas mais dois.

Então temos:

V+F=A+2

Exemplo 1:

Determine o número de faces de uma figura que possui 6 vértices e 10 arestas.

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Resolução: é só substituir na fórmula.

V+F=A+2
6 + F = 10 + 2
F = 12 – 6
F = 6 (Portanto, o número de faces é 6).

Observe essa Pirâmide: não precisa nem usar a fórmula. Olhando, sabemos que ela tem 5
vértices, 5 faces e 8 arestas.

a) Determine o número de faces de uma figura geométrica que possui 12 arestas e 7


vértices.

b) Determine o número de arestas de uma figura que possui 8 faces e 12 vértices.

c) Determine o número de vértices de uma figura que possui 5 faces e 8 arestas.

d) Sabendo que 1 poliedro possui 20 vértices e que em cada vértice se encontram 5


arestas, determine o número de faces desse poliedro.

e) Num poliedro convexo o número de faces é 8 e o número de arestas é 12. Qual é o


número de vértices desse poliedro?

f) Se um poliedro convexo e fechado tem 7 vértices e 15 arestas, então esse poliedro tem:

I. 7 faces

II. 8 faces

III. 9 faces

IV. 10 faces

V. 12 faces

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7) TIPOS DE LINHAS

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8) INSTRUMENTOS UTILIZADOS NO DESENHO TÉCNICO

9) ESCALAS

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10) PERSPECTIVA ISOMETRICA

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11) PROJEÇÕES ORTOGONAIS

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12) COTAGEM

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13) SUPRESSÃO DE VISTAS

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14) CORTES

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Cortes em Desvio (Cortes Compostos)

Se a peça apresentar detalhes que não estejam colocados no plano do corte e cuja representação se faça
necessária, desvia-se o corte a fim de alcançá-los, como no exemplo abaixo.

Na representação de uma peça podem-se fazer tantos cortes quantos forem necessários para facilitar o
entendimento de todos os seus detalhes internos.

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Corte Parcial

Nos Cortes Parciais ou Rupturas como também são chamados, apenas uma parte da peça é cortada
visando mostrar algum detalhe interno. Quando os detalhes estão concentrados numa determinada
parte da peça não haverá necessidade de utilizar um corte completo e, assim sendo, para facilitar a
execução do desenho deve-se utilizar o corte parcial.

Nos cortes parciais o plano secante atinge a peça somente até aonde se deseja detalhar e o limite do
corte é definido por uma linha de ruptura. A linha de ruptura é uma linha irregular, contínua e de
espessura fina. Nos cortes parciais são representadas todas as arestas invisíveis, ou seja, se colocam
todas as linhas tracejadas.

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Seções

Seção é um corte que representa somente a intersecção do plano secante com a peça. Em outras
palavras, a seção representa a forma de um determinado ponto da peça.
As seções são chamadas de Seções Transversais porque o plano secante é perpendicular ao eixo da
parte a ser seccionada e o corte resultante é rebatido sobre o plano do papel. As seções podem ser
desenhadas dentro do contorno da vista ou fora do contorno da vista e são utilizadas para
representar a forma de nervuras, braços de volantes, rasgos etc..

A figura abaixo apresenta a aplicação de seção, desenhada dentro do contorno da vista, com o
objetivo de mostrar a forma do braço com a nervura.

As seções podem ser utilizadas para mostrar a variação da forma de uma peça ao longo de seu
comprimento (Seções Sucessivas).

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Quando as seções forem desenhadas fora do contorno da vista e deslocadas em relação à posição da
vista, é necessário fazer a identificação da posição do plano secante utilizando linha de corte e letras
para vinculação das seções com a peça. A Figura abaixo mostra as mesmas seções da Figura
anterior, porém, desenhadas deslocadas em relação à vista com as linhas de corte identificadas por
letras.

15) DESENHO DE CONJUNTOS

¾ EXEMPLO DE DESENHO DE CONJUNTO – GRAMPO FIXO

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16) EXERCICIOS

a) Fazer a perspectiva isométrica dos desenhos abaixo:

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b) Desenhar as 3 vistas dos desenhos abaixo:

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c) Procure entre as projeções abaixo as vistas frontal e superior que se relacionam
entre si e anote os números correspondentes. No exemplo abaixo encontra-se a
perspectiva da peça representada pelas projeções 1 e 15.

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d) Anote embaixo de cada perspectiva o numero correspondente as suas projeções.

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e) Para cada peça em projeção há quatro perspectivas, porém só uma é correta.
Assinale com X a perspectiva que corresponde a peça.

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f) Desenhar as 3 vistas com as respectivas cotas.

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g) Desenhar as projeções ortogonais aplicando o corte indicado (Corte em desvio).

h) Desenhar as projeções aplicando o corte longitudinal

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i) Desenhar as projeções aplicando o corte transversal e longitudinal

j) Desenhar as projeções aplicando o corte longitudinal

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k) Desenhar as projeções aplicando o meio-corte

l) Fazer o desenho abaixo em menor nº de vistas

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m) Fazer os desenhos abaixo em uma escala conveniente (uso da folha A3)

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