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Medula
Constitui o SNC, localizada dentro do canal vertebral, vai até L2 no máximo, após é calda
equina que não é medula é SN Periférico. Se fratura L5 é lesão de SNP não tem
espasticidade, hiperreflexia e clonos.
Cone (afunilamento da medula) e calda equina.
Anatomia Medula: por fora substancia branca e dentro cinzenta, inverso do que ocorre
no córtex (cinzenta por fora e branca por dentro) cerebelo (cinzenta por fora e branca
por dentro). TE e medula (branco por fora e cinzento por dentro). Se a medula vai se
afunilando formando o cone medular até calda equina o que sobra é só substancia
cinzenta (constituída de corpo de neurônio motor inferior, é como se fosse um nervo
periférico).
Divisão da medula dentro do canal vertebral: cervical, torácica, lombar e sacral.
Segmentos medulares na medula cervical: 8
Segmentos medulares na medula torácica: 12
Segmentos medulares na medula Lombar: 5
Segmentos medulares na medula sacral: 5
Coccígea: 1
Se fratura L1 a altura da lesão na medula é o final da medula que é o cone medular.
• Alteração de sensibilidade
• Ressecamento da pele pela falta de oleosidade e hidratação (disrreflexia
autonômica)
• Ausência de movimento
• Edema das extremidades e a pele fica mais fina.
• Isquemia tecidual (ponto de hiperemia fixa): pressão colaba o vaso e não tem
irrigação tecidual, e a hiperemia é gerada pelos vasos vizinhos tentando ajudar,
e chega um ponto que começa a necrosar. Por isso é importante as mudanças de
posição do paciente para evitar ussera de pressão. Se não houver medida
preventiva ou cuidado com a ussera pode gerar óbito em sete dias.
• Complicações intestinais: fecaloma (pedra)
• Complicação ortopédico: contratura pela falta de mobilidade, e posicionamento
adequada. Limita a reabilitação ex pela flexão de joelho e flexão planta devido
mal posicionamento.
ASIA (olhar no site da ASIA)
Importância: definir o nível motor, sensitivo, nível da lesão, e propor o tratamento com
base no potencial funcional que o paciente tem tendo uma lesão de algum nível.
Ex: nível da lesão C7, o planejamento da intervenção não entra marcha.
Se na avaliação encontra nível neurológico L3 e o objetivo da intervenção não é deixar
o paciente no leito e fazer movimentação passiva ou ativa pois ele anda.
Músculos Chaves:
MMSS
C5 Flexor do cotovelo
C6 Extensor de punho
C7 Extensor do cotovelo
C8 Flexores de punho
T1 Abdutor do dedo mínimo.
MMII
L2 flexor de quadril
L3 extensores de joelho
L4 dorsiflexores
L5 extensão do hálux
S1 flexão plantar.
Dermátomo: Este termo se refere à área da pele inervada por axônios sensitivos dentro
de cada nervo segmentar (raiz).
Miótomo: Este termo se refere ao grupo de fibras musculares inervadas pelos axônios
motores dentro de cada nervo segmentar (raiz). Ou seja é um musculo cuja principal
inervação vem de uma raiz especifica. Musculo que só recebe uma inervação ou uma
inervação que só vai par a um musculo.
Musculo Chave: um musculo cuja a principal inervação vem de uma raiz especifica e e
mais fácil de testar. Porque um paciente com TCE não dá para fazer teste de força. EX:
tanto o deltoide e o bíceps são inervados por C5 e C6, mas a principal inervação dos dois
músculos é c5 isso faz com que tanto o bíceps e deltoide sejam miotomos de C5 se eu
testar a força de deltoide ou bíceps estou avaliando indiretamente a integridade de C5,
mais o musculo chave é o bíceps porque ele é mais fácil de testar em relação ao deltoide
(musculo que tem movimento em 3 pontos e o risco de compensação é grande), já no
bíceps a chance é menor.
Na ASIA
Avaliação do tórax: é complicada avalia segundo as referências anatômicas
T2: linha da axila
T3: Entre mamilo e axila.
T4: linha mamilar.
T5: entre mamilo e processo xifoide.
T6: processo xifoide.
T9: entre processo xifoide e cicatriz umbilical.
T10: cicatriz umbilical
T11: entre cicatriz umbilical e EIAS
T12:Espinha ilíaca Antero superior
L1: região inguinal
MMII
L1: região inguinal
S4, S5: região perianal (não é testado na clínica só no hospital, porem devo perguntar o
paciente se ele contrai ou não a musculatura do esfíncter externo do anus, pois dependo
da sensibilidade ou motricidade no esfíncter anal para definir se é uma lesão completa
ou incompleta.
Explicação da ASIA
Nível neurológico: segmento mais distal da medula espinal com função motora e sensitiva
normal em ambos os lados do corpo. Os segmentos nos quais se encontra a função normal
frequentemente diferem entre um e o outro lado do corpo e em termos do exame
sensitivo e motor. Portanto, até quatro segmentos devem ser identificados para
determinar o nível neurológico; por exemplo, D-sensitivo, E-sensitivo, D-motor, E-motor.
Nível sensitivo: refere-se ao segmento mais distal da medula que tem função sensitiva
normal (2) em ambos os lados do corpo. Este nível é determinado por meio do exame
neurológico de um ponto sensitivo-chave em cada um dos 28 dermátomos do lado direito
e dos 28 dermátomos do lado esquerdo do corpo;
Análise da função motora: dos músculos chave e classificação é feita pelo teste de força
manual (não usa o esfignomanometro e sim usa de 0 a 5)
0. Paralisia total;
1. Contração palpável ou visível;
2. Movimento ativo, arco de movimento completo com a gravidade eliminada;
3. Movimento ativo, arco de movimento completo contra a gravidade;
4. Movimento ativo, arco de movimento completo contra uma moderada
resistência;
5. (Normal) arco de movimento completo contra resistência;
Lesão incompleta: Se é encontrada preservação parcial da função sensitiva e/ou motora
abaixo do nível neurológico, incluindo o segmento sacral mais baixo, a lesão se define
como incompleta. A sensibilidade sacra inclui sensação na região da união
cutaneomucosa perianal, assim como a sensação anal profunda. A prova da função
motora é a presença de contração voluntária do esfíncter anal externo ao exame digital.
Lesão completa: Este termo é usado quando houver ausência da função motora e
sensitiva no segmento sacral mais baixo.
Zona de preservação parcial (ZPP): Este termo se refere àqueles dermátomos e miótomos
distais ao nível neurológico que permanecem parcialmente inervados. Quando se
encontra alguma alteração da função sensitiva e/ou motora abaixo do segmento normal
mais baixo, o número exato desses segmentos deve ser anotado para ambos os lados
como ZPP. O termo é usado somente em lesões completas. Ou seja abaixo do nível
neurológico até onde tem alguma função, conta e soma. OBS: contar só na parte Motor
da escala.
Ex:
EXERCICIO DA PRATICA:
Nível motor: c8
Sensitivo: T6
Neurológico: C8
ZPP: tem contração anal= lesão incompleta
ASIA:
Áudio 05/06
Exame sensitivo
•Pontos-chaves
•Tatoepicríticoedor
•Propriocepçãoepressãoprofunda
•Escala:0a2
•Examemotor
•Músculos-chaves
•Escala:Testemuscularmanual
•Grau3:Inervaçãoconsideradaintacta
Explicação do quadro: um paciente que tem nível neurológico de C5, ou seja que tem o
segmento medular em C5 preservado, ele tem um controle mínimo do ombro e um
controle mínimo do cotovelo. Vence a gravidade do ombro e vence a gravidade de flexão
do cotovelo e só.
Nível neurológico em C6 já tem um controle parcial de ombro e cotovelo na flexão ainda
e controle mínimo de extensão de punho, já que o musculo chave de C6 é extensor do
punho.
C7 funciona como um marco de funcionalidade no paciente com lesão medular em C7
consegue muito mais coisa e com maior funcionalidade do que os outros níveis anteriores
porque tem controle completo de ombro (tem flexão) e cotovelo (tem flexão e extensão)
e tem controle parcial de punho e controle mínimo de mão.
T1 tem tudo o MI preservado
Quadro do paciente tetraplégico: lesão acima de T1.
Paciente neurológico de C8 controla tudo e inclusive mão (tem flexor de punho e dedos)
só não tem controle intrínseca da mão (não tem abdução dos dedos, do dedo mínimo).
Segmento medular de MMSS
L2 L3 L4 L5 S1
Quadril Mínimo Parcial Parcial Completo Completo
Joelho Mínimo Parcial Completo Completo
Tornozelo Parcial Parcial Completo
Pé Mínimo Parcial Completo
No MI a inervação é mais espaçada, então vai gastar mais segmento medulares para ter
uma funcionalidade um pouco melhor. Vai ter um ponto de corte que já vê em C7 aqui
só vai acontecer em L5. Até então tem controle de mínimo a parcial sendo que em L2
tem controle mínimo do quadril (só a flexão de quadril) vencendo a gravidade. L3 um
controle um pouco melhor de quadril e mínimo de joelho (extensão). L4 controle parcial
de quadril, joelho e tornozelo (já tem dorsiflexão) e mínimo de pé.....
Ponto de corte em L5
Ponto de partida para elaborar os objetivos:
A partir do nível da lesão o fisio vai definir qual é o potencial funcional (é a máxima função
mais difícil e complexa que o indivíduo vai conseguir fazer tendo o nível neurológico que
ele tem. Considerando a musculatura que eu espero que esteja preservada naquele nível,
qual a função que ele daria conta de fazer com essa musculatura). Ter potencial funcional
não significa que o paciente vai conseguir fazer aquela função, porque existe fatores que
interfere na aquisição funcional como: idade (o idoso tem atrofia muscular secundaria ao
envelhecimento, sarcopnia normal da idade e perda de sensibilidade), biótipo (paciente
com sobrepeso vai ter dificuldade de guiar a cadeira de rodas no plano inclinado),
condições clínicos associadas (como hipotensão postural, pois ao mover o braço guiando
a cadeira de rodas por exemplo vai sangue para o braço e faltar no cérebro, diabetes
descontrolada), sexo ( homem tem mais massa corporal em relação a mulher, condições
hormonais), Cognitivo bom , paciente cooperativos, nível cultural e intelectual, condição
socioeconômica.
Potencial Funcional x Nível de Lesão
Peso corporal adequado: observar se ele vai conseguir sustentar o peso nos braços.
ADM adequada: contratura (tornozelo em flexão plantar), mesmo com nível em L5.
Sistema cardiovascular estável: pressão muito baixo ou muito alta (não pode
sobrecarregar o MS).
Independência funcional na cadeira de rodas: desejo do paciente porque senão ele não
adere a reabilitação. Negociar com o paciente 1 dia na semana para colocar de pé.
Video: Paciente tem queda anterior pélvica, hiperlordose lombar e antiversão, tem
fraqueza de abdominais por isso esse padrão. Falta de bom controle de MI. Mais
funcional da cadeira de rodas que deambulando no andador. Nível neurológico C7.
Avaliação na paralisia
Inspeção estática: olha se há assimetrias de rugas faciais, posicionamento de
posicionamento anatômico em repouso. De uma hemiface em relação a outra.
Inspeção dinâmica: pede paciente para movimentar fazendo os movimentos da mimica.
Para tornar quantitativo vai delimitar pontos anatômicos e medir a distância entre esses
pontos. EX: ângulo da boca e ponto médio da pálpebra inferior e bolo da orelha e mede
essas distancias. De um lado e outro e compara essas distancias. Ao longo do tempo as
diferenças vão diminuindo (mais simétricos) para que o paciente vai percebendo a
evolução.
Mecanismo de lesão do nervo periférico: axoniotmese ( moderado), neurotmese( mais
grave) e neuropraxia( mais leve).
Mais comum, porque a causa principal é edema que gera compressão temporária que
gera interrupção da passagem de sinal, mais a tendência e ter o retorno funcional em 8
semanas. Mais a fisioterapia acelera o processo de recuperação.
Documenta semanalmente as medidas.
2 instrumentos de avaliação quantitativos: são questionários que são Sistema de
graduação funcional ( fala mais sobre estrutura e função do musculo, ele pede o
movimento do musculo e dá a nota pra ele no final tem nota total)e outro índice de
incapacidade fincional ( mede atividade e participação e dar nota pra isso.)
Avaliação Clinico: dobra um papel e coloca na pálpebra fechada e ve se tem
lacrimejamento ou não. Para mostrar o paciente. E reflexo corneano: avalia a interação
entre o trigemio e o facial, com xumaço de algodão coloca na pálpebra e pessoa pisca,
o trigemio entra na sensibilidade e o facial no piscamento pra proteger.
Tratamento:
Fase aguda: com plegia maior. Orientações para pacientes: prescrever soro fisiológico,
óculos para proteger de poeira ou tampão, alimentação ter lenço sempre a mão. Usar
copo em vez de canudo. Paciente não faz movimentação ativa ai entro com o FES até
conseguir esse progresso. A denervação é rápido.
O FES provoca uma contração muscular eletricamente induzida que vai manter a
integridade da musculatura. Não gera nem aumenta força muscular.
Eletrodos deve ser de caneta porque os músculos são pequenos, se coloco eletrodos
grandes vai pegar vários músculos ao mesmo tempo e gerar as complicações de lagrima
de crocodilo e cincinesia.
Eletrodos de caneta ínsito um músculos de cada vez. Problema área de contato é
pequeno e concentra toda eletricidade e tem risco de lesão e não deve ficar parado na
pele em um mesmo lugar e ir distribuindo a corrente. A melhor estimulação possível é
sempre no ponto motor (lugar em que a raiz nervosa penetra na fibra muscular). Fica
sempre perto do ponto motor mais não parado. Coloca o eletrodo dispersivo no bíceps.
FES
Tempo off: mínimo 1
Frequência: entre 30 a 50HZ.
Duração do pulso: entre 150 e 300microssegundos.
Intensidade: vai controlando aos poucos no canal 2