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ORIENTAÇÕES PARA OBTER MAIS DECISÕES POR CRISTO


Por
Mark Finley

AS CHAVES PARA A DECISÃO

Quando Jesus nos chamou para segui-Lo em Seu trabalho pela humanidade, prometeu
ensinar-nos a com Ele trabalhar – “Vinde a mim, e eu vos farei pescadores de homens.”
(Mateus 4:19). As pessoas não nascem pescadores de peixe ou pescadores de homens; elas
se fazem. E neste preparo inicia com o observar o trabalho do Mestre.

Em Seu ministério pelas almas, o que Ele era contava tanto quanto o que dizia. As decisões
eram feitas não apenas pelos fatos que apresentava, mas devido à pessoa que Ele era. Jesus
conquistou os corações tanto pelo relacionamento como pela verdade. Ele Se identificava
com as pessoas. A persuasão envolve tanto o logos (conhecimento) quanto o ethos
(confiança) com respeito à veracidade do orador.

Contudo, os sentimentos podem ser positivos ou negativos. Um sentimento negativo pode


conduzir a uma decisão negativa. Assim, não apenas a mensagem e o mensageiro, mas
também o método são fundamentais para a obtenção de uma decisão positiva. A maneira
como expomos a verdade afeta os resultados.

Isto é certo quando transmitimos a verdade. Uma passagem messiânica reúne os elementos
acima:
O Senhor Jeová me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer a seu tempo uma
boa palavra ao que está cansado: Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o
ouvido para que ouça, como aqueles que aprendem. O Senhor Jeová me abriu os
ouvidos, e eu não fui rebelde; não me retiro para trás. Isaías 50:4, 5. (O tipo de pessoa
que Jesus foi)

A cada manhã, em resposta à oração de Seu Filho, o Pai concedia “a sabedoria necessária”
para assegurar as decisões positivas. Assim podemos aprender o que, como, e quando dizer.

Alguns de nós ainda não aprendemos.

“Estou tão entusiasmado com a verdade”, disse-me um converso, “que enviei sua fita sobre
a marca da besta para alguns parentes católicos”.

A mensagem errada. A ocasião errada. A forma errada. E certamente um contratempo no


relacionamento.

Falem “a verdade em caridade”, advertiu Paulo (Efésios 4:15). Esta é a forma de Deus –
apresentar com amor a bela verdade ao povo. As decisões estão enraizadas nos
relacionamentos interpessoais. Quanto maior a confiança no mensageiro, quanto mais
profundo o relacionamento estabelecido, tanto maior possibilidade de uma decisão positiva.
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Sigamos a Jesus e observemo-Lo ao usar as três chaves da decisão:

A. ACEITAÇÃO. Vê-se de imediato que Jesus aceitava os homens e as mulheres


como eles eram. Ministrava-lhes na condição em que os encontrava. Não se
empenhava na transformação antes de haver estabelecido um relacionamento de
confiança. Vemo-Lo no encontro com a mulher samaritana junto ao poço. Ele
estabeleceu um ambiente de confiança ao pedir-lhe um favor, quando Seus
compatriotas nem mesmo se dirigiriam à samaritana. No poço de Betesda Jesus
atendeu a uma necessidade física antes de buscar uma decisão. Com Nicodemos,
Ele aceitou uma conversa particular, à noite, para preservar a privacidade, conforme
o pedido do fariseu.

Medite nos contatos, e de igual forma separe os elementos de aceitação – conformidade e


aprovação.

(1) Concordância. Na busca da decisão, busque primeiro as áreas de


concordância, mesmo que pequenas. Um pequeno ponto de acordo abrirá o
caminho para outros maiores. Buscar a decisão dizendo, “Discordo de você”
é romper o relacionamento antes que tenha tido tempo de “estabelecer-se”; e
este rompimento leva a decisões negativas.

Uma pequena e sábia senhora apresentou isto muito bem:

Concordai com o povo em todos os pontos em que podeis coerentemente assim fazer.
Vejam eles que amais suas almas, e quereis, tanto quanto possível, estar em harmonia
com eles. Se em todos os vossos esforços se revelar o amor de Cristo, sereis capazes de
semear a semente da verdade em alguns corações, Deus regará a semente lançada, e a
verdade germinará e trará fruto para Sua glória. Evangelismo, pág. 141.

(2) Aprovação. Quando os circunstantes condenaram Maria por “desperdiçar”


um ungüento caríssimo em Seus pés, Jesus louvou-a por sua bondade. Seu
ato será lembrado através dos séculos, Ele lhe disse, como um símbolo de
terno amor. Jesus elogiou o centurião ao declarar, “Em verdade vos digo
que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.” (Mateus 8:10). “Ó mulher!
Grande é a tua fé, Ele disse, para surpresa da mulher cananita (Mateus
15:28). Repetidamente Jesus demonstrou aceitação ao concordar quando
Lhe era possível, ao aprovar, ao elogiar e mostrar apreciação.

Jesus até encontrou maneiras de expressar aprovação a pessoas que tinham reservas sobre
Ele. Falando a um escriba que respondera sabiamente a uma pergunta que lhe fizera,
Marcos 12:34, Jesus afirma “Não estás longe do reino de Deus.” Jesus buscou uma boa
qualidade. Ele demonstrou aprovação. Não rejeite pelas ações ou atitudes negativas das
pessoas. Você não pode ser por elas aprovado antes que as aprove. Não dê demonstração de
ter ficado abalado. Demonstre aceitação genuína. Procure concordar com elas em todos os
pontos possíveis. Procure nelas alguma coisa pela qual possa demonstrar apreciação, e
então, à medida do possível, através de pequenas demonstrações de confiança, pequenas
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atenções, tente estabelecer vínculos de união. Lembre-se, a aceitação se manifesta através


da concordância e da aprovação.

Para demonstrar aceitação, permita que as pessoas falem sobre si, sobre seu lar, sobre a
cidade onde vivem, seu trabalho, família, negócios, idéias, suas realizações, seu passado,
seus hobbies, esportes. Esteja verdadeiramente aberto para delas aprender e elas estarão
predispostas a aprender de você. Suas conquistas sempre deverão ser secundárias e
subordinadas. O homem sábio assim se expressa: “Louve-te o estranho, e não a tua boca; o
estrangeiro e não os teus lábios.” (Provérbios 27:2)

Seja um bom ouvinte. Pierre Salinger, biógrafo de John Kennedy, descrevendo as


entrevistas que Kennedy tivera enquanto presidente dos Estados Unidos, declara que ele
tinha a capacidade de sentar-se atrás de sua escrivaninha e dar total e exclusiva atenção
pelos quinze a trinta minutos em que a pessoa estava em sua presença. Salinger diz que
Kennedy fazia perguntas profundas sobre o tópico, como se tivesse totalmente identificado
com as necessidades da pessoa e nada mais tivesse a fazer do que perguntar sobre seus
pontos de interesse. Não surpreende que John F. Kennedy fosse amado por tantas pessoas!

Jesus aceitou a homens e mulheres onde eles estavam e começou a estabelecer os vínculos
da amizade que mais tarde se tornaram em pontes sobre as quais a verdade podia marchar
para suas mentes.

B. CONVICÇÃO. Esta é a segunda chave. Ninguém é conquistado por uma pessoa a


quem não aprecia. Ninguém aprecia um homem que julga não o aceite. Creia que o
indivíduo sinceramente deseja a verdade e que quer seguir a Jesus. Creia que ele
pode ser conquistado para Cristo e Sua causa. Creia que esta pessoa é honesta e
deseja tomar uma decisão correta. Se você crê que os homens e mulheres são
empedernidos, insensíveis, inatingíveis, sua própria atitude se refletirá na decisão
que eles vierem a tomar.

Em um estudo recente, feito pela Andrews University, com mais de 8300 adventistas da
América do Norte, incluindo 320 igrejas diferentes, um dos maiores fatores na decisão por
Cristo e por Sua mensagem foi o fato óbvio de que essas Igrejas e indivíduos creram que
homens e mulheres podiam ser conquistados e que podia haver um rápido crescimento. A
pesquisa afirmou:

Falando de forma simples, alguns chamam a isso de síndrome da profecia que se


cumpre por si só. Há uma forte correlação entre o pastor que crê que sua igreja pode
crescer e o seu nível de crescimento. Esses pastores, e também podemos dizer os
membros, que superestimaram o potencial de crescimento da igreja estavam
experimentando um rápido crescimento em número de membros. “Major Church
Growth Study Completed”, Institute of Church Growth Newsletter; fevereiro, 1981.

Este princípio de crença também foi ilustrado por Jesus. Ele não apenas viu o que as
pessoas eram, mas o que poderiam vir a ser. Quando olhou para a mulher no poço, não viu
uma proscrita vinda dos níveis inferiores da sociedade, mas uma mulher que havia sido
ferida e humilhada, a quem alcançou com amor. Jesus não viu a Pedro como um pescador
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rude e franco, mas a um poderoso pregador. Ele viu em José de Arimatéia não um
negociante abastado e sofisticado, mas alguém que necessitava encontrar a Pérola de
Grande Preço. Jesus não viu no centurião um homem exigente, mas um senhor que amava a
seu servo. Ele viu a Nicodemos não como um líder da oposição cheio de intolerância
religiosa, mas alguém que desesperadamente necessitava ter um novo coração. Jesus via o
melhor nas pessoas. Cria nelas, e confiantemente aguardava que tomassem a decisão de
segui-Lo.

C. CONFIANÇA. Ao conduzir homens e mulheres a tomarem decisões pelo Mestre é


imperativo que ajamos com confiança, como se nos fosse impossível fracassar ou
sermos desapontados. Espere que a pessoa tome a decisão. As pessoas
freqüentemente reagem como esperamos que o façam. Alguma vez percebeu que
quando sorri para alguém quase sempre recebe o sorriso de volta? Amizade gera
amizade, confiança gera confiança. Cristo cria nas pessoas e confiantemente
antecipava uma reposta positiva. Ele ressaltava o melhor que elas possuíam. Assim
elas cresciam em Suas expectativas.

O livro de Atos registra a maior explosão de crescimento de igreja na história. Atos 2 diz
que 3000 pessoas foram batizadas no Dia do Pentecostes. Atos 4 indica que a igreja chegou
a 5000 pouco tempo depois. Se acrescentarmos homens e mulheres, teremos por volta de
7000 a 10000 crentes. Seguindo pelo livro de Atos, lemos, “As igrejas em toda a Judéia, a
Galiléia e Samaria... se multiplicavam,” (Atos 9:31). Novamente, “Bem vês, irmãos,
quantos milhares de judeus há que crêem” (Atos 21:20). A palavra grega é “myriads” que
significa dezenas de milhares. Crescimento estupefaciente! Por quê?

Aqui está um de seus segredos; “Seja-vos pois notório que esta salvação de Deus é enviada
aos gentios, e eles a ouvirão. ...Pregando o reino de Deus, e ensinando com toda a liberdade
as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum.” (Atos 28:28, 31).
Como Jesus, a igreja primitiva ensinou com confiança – confiança no Espírito Santo, que
quando quer que enviado estará presente para impressionar os corações, confiança nas
pessoas, de que ouvirão e tomarão a decisão correta.

Em suma, para ser um bem-sucedido ganhador de almas aceite os homens e as mulheres


como são, buscando pontos de concordância e manifestando aprovação. Creia que são
sinceras e verdadeiras. Confiantemente espere que tomem as decisões corretas. Ponha em
prática estas chaves de decisão e veja a atuação de Deus através delas.

CAPÍTULO II

O PODER VIVIFICANTE DA PALAVRA

George Whitefield certa vez passou uma agradável tarde no lar de um casal que eram seus
amigos mais abastados. Retirando-se para o seu quarto, estava profundamente perplexo
porque ainda não haviam aceitado a Cristo. Ajoelhando-se em meio ao luxo do aposento,
pediu a Deus para ajudá-lo a saber como atingir a esse casal.
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Na manhã seguinte, Whitefield percebeu que um diamante da senhora havia ficado no


criado-mudo ao lado de sua cama. Apanhando-o escreveu com ele na vidraça, “Uma coisa
te falta”. Sem dizer nada sobre o que havia feito, agradeceu-lhes a hospitalidade e saiu.

Quando a dona da casa entrou no quarto para fazer a ordem o sol incidiu sobre a vidraça
iluminando aquelas quatro palavras. Sabia que estas palavras estavam na Bíblia, mas não
podia precisar onde se encontraram nem seu significado. A princípio ficou zangada.
Chamando seu marido disse, “Whitefield escreveu em nossa vidraça, „Uma coisa te falta´.
O que nos falta? Temos tudo. Se nos faltasse alguma coisa, poderíamos comprar – que quer
ele dizer?

Juntos, ao anoitecer, o casal se debruçou sobre as Escrituras, e após um tempo considerável


encontraram as quatro palavras – o episódio de Cristo e o jovem rico. Ponderando sobre a
história, compreenderam o significado das palavras e, certamente, perceberam que embora
tivessem tudo, haviam esquecido de Alguém que é tudo. Juntos ajoelharam-se em seu lindo
tapete ao lado de sua mobília cara e dedicaram todas as suas posses, mas acima de tudo, o
seu coração a Jesus Cristo. Quatro palavras da Escritura mostradas pelo Espírito Santo
mudaram a vida deles.

A Bíblia é o agente dinâmico de Deus para a conquista de almas. Nenhum homem ou


mulher pode ser eficaz como ganhador de almas a menos que use o texto certo na hora certa
para gerar a decisão. Paulo diz, “A Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do
que espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito,” (Hebreus
4:12).

Na criação, a Palavra de Deus audível teve um poder tal que gerou matéria. “Pela palavra
do Senhor foram feitos o céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca.” (Salmos
33:6) Ellen White declara, “A energia criadora que trouxe à existência os mundos, está
na Palavra de Deus. Esta Palavra comunica poder, gera vida. Cada mando é uma
promessa; aceito voluntariamente, recebido na alma, traz consigo a vida do Ser
infinito. Transforma a natureza, cria de novo a alma à imagem de Deus”.
Educação¸pág.126

Os princípios e promessas vivificantes da Palavra de Deus trazem com eles o poder de fazer
o que declaram. Uma vez que a Palavra de Deus é vida, não apenas apresenta o caminho
para a vida, mas traz consigo o poder de alcançar o correto viver. No livro Ciência do Bom
Viver, pág. 122, Ellen White afirma este princípio:

O mesmo se dá quanto a todas as promessas da Palavra de Deus. Por meio delas, Ele
nos está falando a nós, individualmente; falando tão diretamente, como se lhe
pudéssemos ouvir a voz. É por intermédio dessas promessas que Cristo nos comunica
Sua graça e poder. Elas são folhas daquela árvore que é „para a saúde das nações.‟
(Apocalipse 22:2) Recebidas, assimiladas, elas serão a fortaleza do caráter, a
inspiração e o sustentáculo da vida. Nenhuma outra coisa pode possuir tal poder
restaurador. Nada além delas pode comunicar o ânimo, e a fé que dá energia vital a
todo o ser.”
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Nenhum outro livro possui tanto poder para capacitar homens e mulheres a tomarem
decisões quanto a Palavra de Deus; nenhum outro método é tão poderoso quanto os textos
extraídos da Bíblia para aplicá-los às situações da vida real. Ao falar com alguém sobre a
tomada de decisão, poderia-se dizer, “Em minha opinião”, ou “Creio que”, ou “Minha
igreja ensina”, mas estas expressões têm pouco valor. Porém, ao abrir a Bíblia e ler um
texto que fala à pessoa o que Deus diz, e ao compartilhar com ela a vontade de Cristo para
sua vida, foram assim empregadas agências poderosas para a mudança.

Uma ex-adventista do sétimo dia assistiu a uma série de palestras que realizei há alguns
anos. Ao visitá-la em seu lar, certa tarde, falei sobre seu retorno à família de Deus. Seus
olhos brilharam ao dizer, “Eu gostaria, mas não posso. Eu fumo”.

Chamei-a pelo nome e perguntei, “Crê que Jesus deseja que você tenha vitória sobre este
hábito?”

“Oh, sim, creio. Mas não posso. Sou muito fraca.”

“Posso ler um texto da Bíblia?” eu disse. Abri minha Bíblia em I João 5:14, “E esta é a
confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos
ouve.”

“Agora, Mary, você crê que pode parar de fumar?”

“Não”.

“Muito bem. A Bíblia diz, „Esta é a confiança que temos nele‟. Então, onde está a
confiança?”

“Nele.”

Li uma vez mais um texto, acrescentando, “se pedirmos alguma coisa segundo a sua
vontade, exceto deixar de fumar, ele nos ouve.” Voltando-me para Mary perguntei, “devo
escrever isso em sua Bíblia? Você pode me dar sua Bíblia para que eu escreva?”

Ela respondeu, “Não, ela não diz isso. Diz que se pedirmos alguma coisa segundo a sua
vontade, ele nos ouve.”

“É a vontade de Deus que você deixe de fumar?”

“Sim, é.”

“Então, você pode pedir com confiança o poder que Ele prometeu?”

“Oh, sim, creio que posso.”

“Agora, uma pergunta mais. Quando você receberá este poder para deixar de fumar? Será
dentro de uma semana, um mês, três meses? Quando receberá este poder?” Abrindo minha
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Bíblia, fui para João 1:12 e 11, “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de
serem feitos filhos de Deus.”

“Receber Jesus é receber o poder”, continuei. “Nesta noite vimos que você pode ter
confiança em Jesus. Vimos que o que quer que seja que pedirmos conforme a Sua vontade,
Ele nos concederá. Sabemos que a vontade dEle para você é que deixe de fumar. Vimos
também que quando você O recebe, recebe poder.”

Mary permaneceu calada, uma nova luz brilhou em seus olhos. “Gostaria de ajoelhar-se e
dizer a Jesus que confia nEle para realizar o que você não pode fazer por si mesma?”
Perguntei. “Gostaria de dizer-Lhe que crê que a Sua vontade para você é que deixe de
fumar, e que deseja receber poder agora mesmo, crendo pela fé que lhe será outorgado? E
que a despeito de qualquer desejo, mediante o poder de Cristo você terá a vitória, a despeito
de qualquer ansiedade ou impulso, porque a Sua Palavra o diz? Pela fé, deseja crer no que
Deus diz?”

Assim nos ajoelhamos, e Mary orou. Naquela noite, há oito anos, Deus concedeu a Mary a
vitória total sobre o fumo, que então consumia três maços de cigarros por dia. É verdade
que sugeri alguns princípios tais como respiração profunda, caminhadas, uso da água para
auxiliar no abandono do hábito. Porém, através da vindicação das promessas na Palavra de
Deus ela encontrou a verdadeira libertação em Cristo.

“Não foram os nossos argumentos que Deus prometeu abençoar, mas a Sua Palavra.”
Poderia ter argumentado com Mary sobre a necessidade de abandonar o fumo. Poderia ter
discutido com ela que fumar era errado. Mas, senti que ela já estava cheia de culpa com
respeito ao seu hábito e que sua grande necessidade era as auspiciosas promessas da
Palavra de Deus.

O ganhador de almas bem-sucedido alimenta-se das promessas da Palavra de Deus.


Fixando essas promessas e princípios na mente, torna-se capacitado a fazer uma abordagem
eficaz. O Dr. C. L. Goodale resume, “Nenhum homem pode ter uma mensagem
suficientemente poderosa para as almas necessitadas, que não tenha se alimentado da
Palavra de Deus até que ela esteja em cada gota de seu sangue, cada respiração,
proclamando essa mensagem que Deus te deu.” (Motives and Methods of Modern
Evangelism, pág. 46). Ellen White enfatiza, “Eles (os ministros) não se tornam cada vez
mais eficientes na obra visto não se tornarem mais e mais sábios na escritura da
verdade” (Review and Herald, 8 de abril de 1890)

Não há dúvidas de que esteja assistindo a este seminário porque deseja tornar-se um
ganhador de almas para Cristo mais bem sucedido. Encha sua mente com as preciosas
promessas da Palavra de Deus. Memorize os textos sobre a salvação, a segunda vinda, o
sábado, o estado do homem na morte, o santuário, o Espírito de Profecia, a igreja
verdadeira, e as doutrinas essenciais da fé adventista.

Mencione as passagens que são especialmente destinadas a ajudar as pessoas a virem a


Jesus (Mateus 11:28; João 6:37, 38), passagens que mostrem o gozo do perdão (Isaías 1:18;
I João 1:9), que ajudem as pessoas a saberem que há poder em Cristo para modificar seus
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corações (II Coríntios 5:17; Hebreus 10:8-10), passagens que os capacite a saber que Jesus
tem poder para habilitá-los a enfrentarem a tentação e o pecado (Hebreus 7:25; Filipenses
4:13), que os ajude a crer que Cristo suprirá todas as suas necessidades (Filipenses 4:17, 18;
Mateus 6:26-33).

Estas passagens são como sementes. Plantadas na alma da mente, germinarão e frutificarão
para a glória de Deus, pois a semente é vida. Tem poder vivificante, transformador, e de
converter a vida. Plante a semente no solo e haverá uma abundante colheita de almas por
intermédio de seu ministério. A Bíblia, a autoridade de suas palavras e o poder de sua
mensagem, levam a decisões.

CAPÍTULO III

ASSITÊNCIA EXCELENTE – POUCAS DECISÕES. POR QUÊ?

Um jovem e inteligente pastor, um tanto desencorajado, afundou-se em sua cadeira na


quietude de seu escritório. Havia acabado de concluir um Seminário sobre o Apocalipse.
Este começou extraordinariamente bem. Mas de 100 convidados encheram o salão da
escola, na noite de abertura. Durante a série sua assistência foi notavelmente responsiva. A
maioria dos participantes parecia verdadeiramente interessada, como evidenciava a
regularidade com que preenchiam as lições. Na reunião de encerramento eles
categoricamente expressaram sua apreciação pelo seminário. Asseguraram-lhe que
convidariam os amigos para assistirem ao próximo seminário. Mas para a maioria deles isto
foi tudo. Muitos poucos aceitaram o que haviam aprendido.

Alguns podem argumentar que nossa obra é semear a semente, Deus proverá a colheita. Isto
tem uma aparência de verdade. O Espírito Santo fará com que muita semente que foi
semeada frutifique pouco antes da vinda de nosso Senhor. Não obstante, ninguém ficaria
satisfeito em fazer uma horta e nunca comer os tomates, alfaces, vagens ou os morangos
que ela produziu. Certamente o objetivo não é apenas lavrar o solo e plantar a semente. Seu
alvo é a colheita, a safra. De igual forma, nossos seminários não se destinam apenas a
semear a semente; nosso alvo é segar a colheita. Nosso alvo é levar as pessoas a aceitarem a
Cristo, seguir Sua verdade e tornarem-se integradas em Sua Igreja como discípulos que
prestam testemunho.

Por que é que nos Estados Unidos batizamos uma média de apenas 15% dos não-
adventistas que assistem aos nossos Seminários do Apocalipse? Que dizer a respeito dos
outros 85%? Podemos fazer alguma coisa para atingi-los mais eficazmente?

Os princípios que desejo compartilhar com vocês neste capítulo não são princípios que
elaborei fechado em meu escritório. Não são castelos no ar. Estes conceitos foram
praticados nos seminários de evangelismo público, nos últimos 25 anos. São princípios que
sei que funcionam. Eles transformaram meu ministério. Creio que transformarão o seu.
Estão solidamente estabelecidos na Bíblia, no Espírito de Profecia, e nos ensinamentos da
ciência moderna. Ao pô-los em prática, notará que fazem uma significativa diferença.

Um Quarteto de Inibidores
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Parece-me que o seminário tem quatro perigos básicos. Chamo-os de inibidores. Eles
impossibilitam a pessoa de interagir sobre a verdade que foi claramente compreendida. Não
quero sugerir que estes perigos são exclusivamente do seminário – podem certamente
também estar presentes nas reuniões evangelísticas. Porém, creio que a estrutura em si do
seminário conduz a estes quatro inibidores mais do que o faz uma abordagem evangelística
tradicional. Se estiver atento a estes inibidores poderá evitá-los, ou pelo menos compensá-
los.

1. SOBRECARGA DE INFORMAÇÕES. O primeiro inibidor é o problema da


sobrecarga de informações. No seminário os indivíduos assistem regularmente a três
noites na semana. Durante as sessões, recebem uma porção de informações,
aprendem novas doutrinas, uma atrás da outra. As pessoas podem receber muitas
informações, muito rapidamente, sem tempo para assimilá-las. Como resultado elas
se sentem inseguras e constrangidas. Com freqüência isto as leva a evitar a tomada
de decisão com respeito ao que aprenderam.

Desejando comprar um sorvete para seu filho, uma senhora aproximou-se do balcão e
perguntou ao balconista que sabores ele tinha. A resposta foi, “Baunilha ou chocolate,
senhora. Qual a senhora deseja?” Surpresa, ela perguntou, “O senhor tem apenas baunilha e
chocolate?”

Com um brilho nos olhos, o homem respondeu, “Senhora, ao ver o quanto custará a seu
filho escolher entre chocolate e baunilha, irá me agradecer por não ter mencionado os vinte
e sete sabores!”

O princípio “Claro e Objetivo”

Você pode usar o princípio “Claro e Objetivo” para evitar a sobrecarga de informação. Se
acumulam perguntas não respondidas, um indivíduo, com toda certeza, ou decidirá
prosseguir assistindo ao seminário mas não responderá a ele, ou abandonará a série por
completo. Então é absolutamente vital enfrentar cada novo tema como ele se apresenta.
Este princípio ensina que apenas quando os ouvintes compreendem e interagem sobre a
mensagem apresentada podem eles estar prontos para receber e aceitar outras verdades
mais. A cada novo passo o apresentador deve assegurar-se de que o ouvinte aceita ou não a
mensagem. O leigo ou o pastor que conduz um Seminário do Apocalipse, crendo que
aqueles que assistem a ele aceitarão a verdade em massa, no final da série, está
tragicamente equivocado. Qualquer doutrina que pareça obscura ou inconscientes impede o
progresso mais adiante. Uma compreensão clara da mensagem torna-se em degraus para
uma compreensão progressiva da Palavra de Deus.

Ellen White enfatiza este processo claro e objetivo: “Indagai a impressão causada pelos
assuntos apresentados, se o ponto ficou claro ao espírito dos ouvintes.” (Evangelismo, pág.
429). “Repousa sobre o ministro a sagrada responsabilidade de zelar pelas almas
como alguém que deve prestar contas. Deve ter interesse pelas almas por quem
trabalha; descobrindo todas as suas perplexidades todos os seus problemas tudo o que
as impede de andar na luz da verdade.” (Review and Herald, 30 de agosto de 1892)
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Sete decisões principais

No decorrer do seminário há sete decisões principais a serem esclarecidas a seu interessado.


Primeiro, é a decisão com respeito a Jesus Cristo.

Segundo é a decisão de aprontar-se para a Vinda de Cristo, render qualquer hábito, atitude
ou prática que poderia manter a pessoa despreparada para a Sua vinda. Terceiro, é a
decisão de obedecer a Cristo, seguir Sua instrução explícita, “Se me amardes, guardareis os
meus mandamentos.” (João 14:15)

A quarta decisão envolve guardar o sábado bíblico, seguindo a Cristo na observância do


sétimo dia da semana, como o sábado apresentado na Escritura. Aguardar até o fim do
seminário para convidar as pessoas a assistirem à igreja é um erro colossal. Uma vez que o
sábado foi apresentado é importante responder as perguntas sobre ele e convidar as pessoas
para virem à igreja no próximo sábado. Não espere que todos venham. Mas o simples fato
de haver-lhes dado a oportunidade trabalhará nas mentes daqueles que não vierem e os
encorajará a fazer uma experiência em breve.

A quinta maior decisão tem a ver com o estado do homem na morte. Com muita
freqüência, se um indivíduo não é levado a decidir-se quanto à verdade sobre a morte, ele
fica vulnerável aos enganos de Satanás. A sexta refere-se ao viver saudável. À medida que
o povo avança no seminário necessita compreender a importância do fato de que seu corpo
é o templo do Espírito Santo. Ele os levará a abandonar as bebidas alcoólicas, o fumo e os
alimentos impuros.

Finalmente, vem o batismo. Assim que este tópico for apresentado, será de grande proveito
estabelecer a data do primeiro batismo. O Espírito Santo trabalhará na mente das pessoas,
levando-os a se decidirem pelo batismo. Ao apresentar cada um desses temas, você deve
determinar se o indivíduo está meramente ouvindo o que está sendo apresentado ou se está
fazendo um compromisso consciente de aceitar este tema. Neste ensejo, a visitação é de
suma importância.

Sempre que seguimos o princípio “claro e objetivo”, estamos seguindo o modelo de Jesus
(João 14:6). Ele disse, “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” Levando nosso ouvintes a
compreender Jesus como o caminho da salvação, a eles aberto para seguirem a verdade que
Ele revelou em Sua Palavra, para que possam viver a vida que Ele deseja que vivam.
Provérbios 4:18 diz, “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando
mais e mais até ser dia perfeito.” Assim como o sol gradualmente se levanta sobre a terra,
expulsando a escuridão, da mesma forma Jesus, o Filho da Justiça, desponta no coração
banindo as trevas.

O desdobrar da verdade é progressivo. A cada passo nesse processo de desdobramento a


verdade deve ficar clara. Se um dos blocos dos fundamentos do templo da verdade parece
estar irregular ou mal colocado, o indivíduo teme entrar porque teme que o templo venha a
ruir sobre ele. Assegure-se de firmar cada bloco ao colocá-lo no alicerce.
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2. A SÍNDROME DA RESPOSTA NÃO PROGRAMADA. O segundo grande


perigo ou inibidor no processo da tomada de decisão é o que alguns pesquisadores
do comportamento humano têm denominado como sendo a Síndrome da resposta
não-programada. Esta síndrome ocorre quando um indivíduo repetidamente deixa
de responder à informação ou ao estímulo emocional. Reprimir seguidamente uma
resposta resulta na perda da capacidade de responder.

Por exemplo, os americanos gastam uma média de quatro horas diárias, por pessoa, diante
da televisão. Isto corresponde a 1460 horas por ano, por pessoa! Alguns pesquisadores no
campo da emoções humanas crêem que assistir excessivamente a televisão pode resultar na
perda da resposta à necessidade humana. Retratando a Sra. B assistindo à novela, Roland
Hegstad fala como isto ocorre: “Ela sente pena por uma moça solteira que engravidou,
desdenha do pai arbitrário e crítico, sente compaixão pela viúva que luta por manter
os filhos juntos. Repetidamente suas emoções são provocadas, repetidamente ela deixa
de reagir a elas. Visto que, afinal de contas, as situações não são reais. Elas são...
preparadas por um dramaturgo e patrocinadas... para entretenimento. Mas as
conseqüências dessa passividade da Sra. B sobre as emoções forte para o bem estão
longe de ser entretenimento. Assim como a recusa de um ex-alcoólatra de tomar um
drinque normalmente irá livrá-lo da tentação mesmo para tomar um licor, a falta de
ação sobre as boas motivações finalmente inibirá sua capacidade de responder a elas.”
(The Mind Manipulators, pág. 19)

Toda vez que as novelas provocam as emoções dessa mulher e ela se sente motivada a agir,
e entra no processo da racionalização. Diz a si mesma, “Isto não está realmente
acontecendo, é apenas um faz de conta”. Conseqüentemente, ela adormece sua consciência
uma vez após a outra. Ela é estimulada e relaxada. Ela é tocada mas reprime sua resposta.

Você pode perguntar como isso se aplica ao evangelismo. Se uma pessoa fica sentada
durante toda a série de reuniões sem responder, perderá sua capacidade de fazê-lo. Este é o
porquê de dar às pessoas a possibilidade de responder.

Aconselhando um ministério que não fazia apelos ardorosos, Ellen G. White afirmou, “As
pessoas deixam a reunião menos inclinadas a aceitar o favor de Cristo do que quando
chegaram.” (Testimonies for the Church, vol. 4, pág. 447) E fez uma observação a outro
pastor-evangelista, “Se não há uma aplicação resoluta da verdade para o seu coração,
se não são proferidas palavras no momento oportuno, convidando-as para a decisão
ante o peso da evidência já apresentada, os convictos prosseguem sem identificar-se
com Cristo, passa a oportunidade áurea, e não se entregaram, e apartam-se mais e
mais da verdade, mais distantes de Jesus e nunca fazem sua decisão em prol do
Senhor.” (Evangelismo, pág. 283)

Em termos práticos, o que aconteceu? Elas ouviram com atenção. Sua mente foi iluminada.
Suas emoções foram despertadas. Foram convencidas pelas verdade. Foram estimuladas a
uma ação. Mas não houve oportunidade para resposta. Uma vez que não puderam
responder, reprimiram seu desejo de responder. Sua mente tornou-se menos inclinada a
responder e o coração empedernido.
12

Evitando a Síndrome do não responder

Como podemos evitar a síndrome da resposta não-programada? Que passos práticos


podemos tomar para dar às pessoas oportunidade de responder?

Primeiro, dar forte ênfase às questões de decisão no fim de cada lição. Não negligenciá-las
ou passá-las por alto. Assinalar na folha, no espaço reservado para uma tomada de decisão
quanto ao tema apresentado, é a resposta ao apelo do Espírito Santo. As estatísticas
mostram que os pastores que passam por alto a questão da tomada de decisão ou
negligenciam a sua utilização obtêm menos decisões em um seminário do que aqueles que
o utilizam.

Segundo, de modo regular, faça apelos imediatamente antes de proferir a oração. Faça
perguntas tais como: “Ao orarmos, há alguém aqui que tem um hábito que o impede de
estar pronto para a volta de Jesus? Gostaria, nesta noite, de pedir perdão a Jesus. É seu
desejo entregar a Ele esse hábito? Apenas levante a mão e orarei por você.”

Após a apresentação sobre o tema do sábado, pergunte simplesmente, “Ao orarmos nesta
noite, se a verdade do sábado ficou clara para você, por favor levante a mão. Orarei para
que o Senhor o ajude a começar a observar o sábado na prática em sua vida.” Quando na
apresentação sobre o batismo, “Se está pensando em se batizar, gostaria de levantar sua
mão. Eu orarei para que Deus lhe dê a coragem e a força para seguir a Jesus.” Uma vez que
a manifestação realça a impressão, que a ação sobre o conhecimento recebido intensifica o
desejo de fazer uma demonstração, os membros da audiência levantam as suas mãos.

Terceiro, à medida em que as pessoas comecem a responder, visite-as em seus lares.


Confirme novamente a decisão que tomaram no seminário. Este processo as ajuda a
solidificar a decisão. Certo homem que havia estado por anos nos limites da Igreja
Adventista assistiu a um de meus seminários de evangelismo. Certa noite indaguei por
aqueles que gostariam de ser incluídos no próximo batismo que levantassem a mão.
Imediatamente este senhor ergueu a mão. Coloquei como prioridade vê-lo logo após a
reunião daquela noite; não queria que sua decisão passasse despercebida. Trabalhei para
confirmá-la. Capacitei-o a expressar seu compromisso, ajudei-o a evitar a resposta não-
programada.

O Dr. William James da Harvard University disse que quando se fica profundamente
tocado por um concerto ou uma peça, não se deveria deixar de reagir às boas emoções que
foram movidas. Ele aconselha que se mais nada puder fazer, que seja gentil com o
motorista do táxi e dê-lhe uma boa gorjeta. Em casa, que beije a sua esposa e ajude-a nos
afazeres domésticos. Deve-se agir de alguma forma construtiva a menos que se queira inibir
o grau da capacidade futura de agir.

Este é precisamente o ponto. A ação não necessita ser grande, mas é extremamente
importante que ajudemos as pessoas a agirem.

3. A ABORDAGEM VERNIZ. O terceiro grande inibidor das decisões na


apresentação do seminário é o que chamo de Abordagem Verniz. Esta abordagem
13

apela ao intelecto e não ao coração. Como disse alguém, “uma mensagem


intelectual atinge o intelecto. Uma mensagem vinda do coração atinge o coração”.

A condução do seminário envolve uma experiência didática de aprendizagem. Até mesmo a


palavra “seminário” é muito pesada. Há uma certa sofisticação no termo. As pessoas se
assentam ao redor das mesas, abrem suas Bíblias e cadernos, nas expectativa de serem
recipientes de informação. A maioria dos assistentes não está pretendendo uma mudança
em sua vida. Muitos deles comparecem por curiosidade intelectual.

Na natureza do homem, a vontade é o poder reinante que traz todas as outras


faculdades sob seu domínio. Conforme Ellen White, “Tudo depende da reta ação
da vontade.” ( Caminho Para Cristo, pág. 47)

Elementos que levam a uma decisão

Que é que incita o amor? Que elementos essenciais constituem o processo que
conduz a uma decisão?

Primeiro, todas as decisões inteligentes estão baseadas na INFORMAÇÃO. Neste


ponto a abordagem do seminário é forte. As doutrinas de Cristo, como entendidas
pelos adventistas do sétimo dia, são claramente apresentadas. Os indivíduos que
estudam as lições, ouvem as apresentações orais, completam as perguntas, vêem a
verdade em sua própria Bíblia, têm uma base de informação sólida.

Mas a maioria das pessoas não faz decisões apenas pela informação recebida. Deve
experimentar a CONVICÇÃO, que é também o segundo elemento essencial. A
informação indaga, Quais são os fatos?; a convicção Que é certo? A convicção tem
a ver com a consciência.

Lembro-me como adolescente – antes de afirmar um compromisso com Cristo – de


esgueirar-me pelo salão de um cinema na companhia de alguns amigos. Um dos
meus companheiros, que havia comprado o bilhete, deixou a porta de trás
entreaberta. Enquanto deslizava como uma cobra pelo corredor do cinema, tentando
entrar sorrateiramente, a convicção da consciência apoderou-se de mim, como se
meu pai estivesse gritando atrás, “Filho, que está fazendo aqui?” Foi como se o
próprio Todo-Poderoso me fitasse com penetrantes olhos de fogo enquanto me
encontrava diante de Seu tribunal de julgamento. Estava condenado!

Esmagado por essa convicção, dei um salto, deixando meus três amigos, corri para
fora. Que fez a diferença? A convicção.

Sabia que era errado ir a um cinema, mas antes daquela noite não estava convicto
disto. A informação não muda apenas o curso da ação. Uma vez que a convicção
apoderou-se de minha alma, reagi.

No decorrer do seminário, é importante mostrar ao ouvinte a relação do tópico


apresentado com a vontade de Deus. É importante mostrar-lhe que deixar de
14

responder de uma certa maneira é desagradar a Jesus. A convicção tem a ver com
um senso de justiça e de injustiça quanto à vontade de Deus. Assim, ao
apresentarmos um tópico como o sábado, perguntamos, “O sábado ficou claro para
vocês?” “Podem compreender que a vontade de Deus para vocês é que guardem o
sábado?”

Estas perguntas levam-nos a dar um passo quanto à informação. Não estamos


apenas interessados em que creiam que o sábado é o sétimo dia. Queremos que
compreendam que é a vontade de Deus que eles o guardem.

Podemos perguntar a seguir, “Conseguiu ver que Jesus guardou o sábado? Ficou
claro para você que aquele que transgride a vontade de Jesus O desagrada?” Estas
perguntas irão criar uma certa tensão na pessoa. Elas mostram que seguir a Jesus
significa agir de uma certa forma; que viver em harmonia com a vontade de Deus
significa ter um certo modo de vida.

Ao fazer perguntas que produzem convicção, devemos ser cautelosos para não fazer
julgamentos prematuros. Para evitar isto, constantemente perguntamos, “Pode ver
que esta é a vontade de Deus?” Pode entender que esta é a direção que Deus deseja
que você siga? Ficou claro que se segui-la agradará a Jesus? Tentamos de contínuo
relacionar a informação que aprenderam com a vontade de Deus.

O professor deve ser mais que um mero comunicador de informações. Deve tornar-
se um agente que o Espírito Santo pode utilizar para iniciar a convicção que
conduza a mudanças no curso de ação do indivíduo.

Mas, em acréscimo à informação a convicção, há o terceiro elemento essencial para


a tomada de decisão. Este elemento é sumamente importante, trata-se do DESEJO.

O princípio minimax

Há um princípio psicológico chamado minimax que diz que as pessoas tenderão a


agir se os benefícios forem muito elevados e os riscos mínimos. Em seu livro The
Mind Changers, Emory Griffin salienta que pesquisadores do comportamento
humano chegaram à conclusão de que o minimax é o fator principal na motivação.

Quando alguém percebeu que um grupo de estivadores, em São Francisco,


descarregava duas vezes mais cargas na metade do tempo, e com menos danos à
mercadoria do que qualquer outro grupo, os pesquisadores ficaram ansiosos por
descobrir o motivo. Ao fazerem a investigação notaram que embora todos os grupos
tivessem zorras (carro muito baixo de quatro rodas para transporte de cargas muito
pesadas) à sua disposição, apenas o grupo mais eficiente as utilizava.

Aparentemente, os rudes e corpulentos estivadores procuravam viver de acordo com


a imagem de macho. Até a idéia de utilizar esses veículos era repulsiva a eles. A
maioria dos capatazes se esforçava por motivar seus grupos com frases tais com “as
15

regras dizem que vocês devem usar as zorras”, e “usem-nas ou poderão ser
despedidos.”

O capataz que foi mais bem sucedido em motivar seu grupo apresentou-lhes os
benefícios. Ele gritava coisas tais como, “poupem suas costas, estúpidos; usem o
carro”. Na prática, sua mensagem era “homens espertos não têm problemas de
coluna. Não vão aos fisioterapeutas ou aos médicos o tempo todo, porque são
suficientemente inteligentes para usar a zorra”.

Este mesmo princípio da ênfase nos benefícios se aplica também aos assuntos
espirituais. Superenfatizar os benefícios eternos das ações corretas produzirá
notadamente maiores resultados do que a centralização nas conseqüências negativas
das ações incorretas.

Note como Jesus motivou homens e mulheres a agirem de acordo com a Sua
vontade. Jesus disse, “Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado
casa, ou irmão, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor
de mim e do Evangelho, que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas,
e irmãos, e irmãs, e mães e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a
vida eterna.

Jesus reconhecia a realidade de que aceitar Seu modo muitas vezes implicaria em
conflitos. Mas, enfatizou que os benefícios excederiam em muito aos perigos.

Que benefícios Jesus ofereceu? Paz mental (João 14:27), perdão do pecado (I João
1:9), libertação da culpa (Romanos 8:1), poder espiritual (João 1:12), a presença
contínua do Espírito de Deus (João 14:18), a esperança do Céu e da vida eterna com
Ele (Mateus 16:27).

Se deseja que as pessoas reacionem, comparta com elas os benefícios que receberão
por agirem. Se enfatizar as conseqüências negativas da ação, é mais provável que
ela não ocorra.

Por exemplo, suponha que as pessoas deram indícios de que crêem no sétimo dia,
sábado, e de que é a vontade de Deus para elas que guardem este dia. Quanto
sucesso poderia obter se iniciasse meu apelo da seguinte maneira: “Se você guardar
o sábado poderá perder seu emprego, sua esposa, seus amigos podem abandoná-lo,
poderá perder sua casa e seu carro, mas Deus ficará satisfeito. Quantos de vocês
desejam guardar o sábado?

Um tipo de apelo assim é tão negativo que as pessoas ficariam temerosas de tomar
uma decisão.

Por outro lado, posso dizer, “Pode ser que seja necessário fazer alguns sacrifícios
para seguir a Jesus e guardar o sábado, mas se fizer a vontade de Deus, Ele lhe dará
paz renovada. Você terá a certeza de estar fazendo a Sua vontade. Sentirá que está
16

na senda que o conduzirá ao Céu”. Eu prefiro ter esta certeza do que qualquer outra
coisa na vida, e você não prefere também?

“É seu propósito agradar a Jesus? Ao levantar sua mão estará declarando, „Senhor,
confio em Ti e sei que me orientarás para segui-Lo‟. Se é seu desejo dizer, „Sim,
Jesus, seguirei a Tua Palavra‟, levante a mão direita agora! Irei orar por você”.

Atente para a diferença entre os dois apelos. Um é positivo e o outro extremamente


negativo.

Com relação a cada lição que ensina, pergunte-se a si mesmo, “Posso devidamente
salientar nesta lição os benefícios do proceder correto? Estou dando suficiente
ênfase ao gozo, à paz, à felicidade provenientes de seguir estes aspectos dos
ensinamentos de Jesus? Estou constantemente apontando aos estudantes que além
da doutrina há o gozo que inunda o Céu quando homens e mulheres seguem a
verdade?”

4. FALTA DE VISÃO. O último fator que impede a decisão é o que chamo de falta
de visão. Paulo indicou que tinha visão ao dizer, “Como nada, que útil seja, deixei
de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas”. (Atos 20:20)

Falta de visão é falta de percepção. Isto quer dizer que a pessoa que está dando o seminário
não vê as coisas com clareza. Alguns indivíduos deixam de fazer a visitação pessoal,
tentando esconder-se atrás da abordagem do seminário, quer seja um Seminário sobre
Daniel, Apocalipse, ou alguns dos muitos outros relacionados com a Saúde. Os seminários
podem dar a alguém a aparência de ser um ganhador de almas. Mas Atos 20:20 deixa claro
que os seminários não podem funcionar por si só. Não se pode ganhar almas por
procuração.

Jesus foi o mais proeminente obreiro. Ele encontrou-Se em particular com Nicodemos e
apelou a seu coração. Levou convicção à mulher junto ao poço de que Ele era o Messias.
Visitou a casa de Simão, o fariseu, demonstrando preocupação por sua alma. Jesus faz um
apelo a Maria de Magdalena, após a multidão haver-se dispersado. Trabalhou
individualmente com ela. Disse a Zaqueu, “desce depressa, porque hoje Me convém pousar
em tua casa”.

Sem o trabalho pessoa-a-pessoa com aqueles que assistem ao seminário, este não terá o
mesmo êxito que poderia ter. Ellen White claramente salienta isto: “Caso houvesse
metade dos sermões e duplicado esforço pessoal fosse feito pelas almas em seus lares e
nas congregações, ver-se-ia surpreendente resultado”. (Evangelismo, pág. 430), e,
“Tem-me sido mostrado por anos que o trabalho feito de casa em casa é o que torna
bem sucedida a pregação da Palavra”. (Evangelismo, pág. 433)

GUIA DE ESTUDO NÚMERO I

COMPREENDENDO O FUNCIONAMENTO DA MENTE


17

NA TOMADA DE DECISÕES

Os seres humanos, criados à imagem de Deus, têm a capacidade de tomar decisões morais.
O homem não necessita agir com base no instinto. Pode usar o poder da escolha, dado por
Deus, para mudar a direção de sua vida. A vontade é a força controladora na natureza do
homem. Quando nossa vontade humana se une à toda-poderosa vontade de Deus, ocorre
uma transformação miraculosa.

“O que deveis compreender é a verdadeira força da vontade. Esta é o poder que


governa a natureza do homem, o poder da decisão ou da escolha. Tudo depende da
reta ação da vontade”. (Caminho Para Cristo, pág. 47)

“Mediante o devido exercício da vontade, uma completa mudança pode ser operada
na vida. Entregando a vontade a Cristo, aliamo-nos com o divino poder. Recebemos
força do alto para nos manter firmes. Uma vida nobre e pura, uma vida vitoriosa
sobre o apetite e a concupiscência, é possível a todo aquele que quiser unir sua
vontade humana, fraca e vacilante, à onipotente e inabalável vontade de Deus”. (A
Ciência do Bom Viver, pág. 176)

Ao levar homens e mulheres a uma decisão de seguir a Jesus, estamos buscando persuadi-
los a usar sua vontade para escolher seguir a verdade de Deus. Motivar indivíduos para
atuarem, para escolherem, para mudarem a direção de sua vida é o alvo do processo da
tomada de decisões. A Bíblia enfatiza esta necessidade fundamental da escolha individual
(Josué 24:15; Romanos 12:1, 2; Filipenses 2:5; Apocalipse 22:17).

Os passos fundamentais na tomada de decisão são simples, porém extremamente


importantes. Cada passo compõem-se de muitas partes. É necessário analisar
cuidadosamente cada fator contribuinte a uma decisão positiva.

OS NÍVEIS DA TOMADA DE DECISÃO

Nível 1: ________________________________________________________

Neste nível a pessoa acumula os fatos concernentes ao tópico. Todos os dados relevantes
são considerados. A informação correta e precisa é vital se deseja que se tome a decisão
acertada. Todas as decisões acertadas têm base na informação adequada.

Por este motivo os estudos bíblicos e os sermões necessitam ser apresentados de modo
lógico. Se é seguida uma ordem ilógica dos tópicos ou se as apresentações não são claras, a
informação fica confusa. Como resultado, torna-se mais difícil tomar a devida decisão. Se
há questões ou objeções o processo da tomada de decisões fica obstaculizado.

“Não é justo para com o converso, nem para com a igreja, pedir uma decisão final e
plena para unir-se à igreja antes que todos os pontos da mensagem tenham sido
apresentados. Não deveríamos pressionar uma pessoa a uma decisão prematura. ...As
pessoas devem ser levadas de um ponto até que tenham ouvido tudo, aceitado tudo, e
18

obedecido a tudo. Então o fruto está maduro para a colheita”. (J. L. Shuler, Public
Evangelism, pág. 184)

Ao conduzir homens e mulheres à decisão deve-se primeiro determinar se a pessoa recebeu


informação adequada e precisa. Ela tem uma compreensão clara do tópico? Há objeções
contraditórias que não foram respondidas? A pessoa está devidamente informada quanto à
decisão que precisa tomar?

Nível 2: ________________________________________________________

Uma vez que a pessoa tenha a informação correta, passará a sentir o senso de que deve
fazer algo com a informação. Ao começarem as pessoas a compreender os temas
espirituais, passarão a pensar, “Isto é o que creio que Deus quer que eu faça”. “Esta é a
vontade de Deus para mim”. “Se assim não proceder, não estarei seguindo a vontade de
Deus para minha vida”.

Há dois aspectos neste processo de convicção:

1. Convicção __________________: A pessoa sentirá a “retidão” da ação proposta.


2. Convicção __________________: A pessoa sentirá um senso de culpa ao não tomar
a ação.

A convicção pode ser aprofundada na mente do indivíduo através dos devidos textos
bíblicos e sugestões. Contudo, um indivíduo necessita ser mais do que convencido para
efetuar a ação correta.

Nível 3: ________________________________________________________

Este é o nível que determina o quanto uma pessoa “deseja” tomar a devida ação. Embora
não possamos tomar a decisão pela pessoa, podemos apresentar o evangelho e a mensagem
de tal forma que aumente o desejo de tomar uma decisão positiva.

“Ao apresentar os benefícios da ação correta, as conseqüências de fazer o que é


incorreto, e a influência que a ação terá sobre os outros, o desejo é intensificado.
Através da Bíblia, o próprio Deus apresenta o gozo do Céu, os terrores do inferno, e
Seu próprio amor como um motivo poderoso para intensificar nosso desejo”. (J. L.
Shuler, Securing Decisions, Parte II, pág. 1)

Nível 4: ________________________________________________________

Quando o desejo e a convicção ascendem juntamente, então o indivíduo faz a decisão.


Ocorre a ação. A vontade do homem é usada para mudar a direção de Sua vida.

“As decisões originam-se da interação do conhecimento, da convicção e do desejo na


mente de uma pessoa. Quando o conhecimento, a convicção e o desejo, referente a um
dado tema, atingem uma certa intensidade, a mente humana é movida a uma decisão e
ação a eles relacionados. Uma vez que o conhecimento, a convicção e o desejo que
19

conduzem a uma decisão, os sermões, os estudos bíblicos, e as conversas pessoais


devem ser uma combinação engenhosa dos fatores do desejo e da convicção referentes
ao tema apresentado.

“Isto é necessário para que se efetue o requisito da interação do conhecimento,


convicção e desejo de aceitação, decisão e ação. Ao analisarmos certos textos
descobrimos que alguns são especialmente destinados a promover o conhecimento,
outros, a convicção e ainda outros o desejo. Freqüentemente o mesmo texto tem
elementos de todos os três. Necessitamos centralizarmo-nos nos textos que implantam
convicção e ao mesmo tempo que despertam o desejo de aceitação e que seguem os
grandes princípios de Deus, ao apresentá-los em nossos estudos bíblicos aos
estudantes”. (J. L. Shuler, Securing Decisions, parte II, pág. 1)

GUIA DE ESTUDO NÚMERO II

COMO INTENSIFICAR A CONVICÇÃO

1. A convicção intensifica-se quando _______________________________

Fundamentalmente a pessoa tornar-se-á convicta quando a informação for clara e


incontestável. O Espírito Santo usa a informação para trazer convicção à alma. Na
apresentação pública, é muito importante que a informação seja clara e lógica. A visitação
pessoal também é importante para esclarecer as objeções e intensificar a convicção.

Ao repassar a informação e intensificar a convicção é importante preparar suas perguntas


com frases tais como, “Ficou claro... Você compreende... Você crê...?” A convicção ocorre
quando a pessoa não apenas ouve a Palavra de Deus, mas quando a ela responde.

2. A convicção intensifica-se quando os indivíduos ____________________


______________________________________________________________

A arte da visitação e decisão focaliza-se nas perguntas referentes à obediência aos


ensinamentos da Escritura. Mediante perguntas apropriadas formuladas de maneira
amistosa, não ameaçadoras aos indivíduos, revelar-se-á a falta de informação, alguma
objeção que possa haver, ou uma reposta que realce sua convicção quanto ao que devem
fazer com respeito ao tema bíblico.

O PAPEL DO ESPÍRITO SANTO NA CONVICÇÃO

A conquista de almas é a arte de cooperar com o Espírito Santo na obra a favor dos
perdidos. É o Espírito Santo que traz convicção à mente. É o Espírito Santo que convence
se uma dada ação é certa ou errada. É o Espírito Santo que conduz os indivíduos a toda
verdade. O Espírito tem muitas maneiras de alcançar isto. Uma delas é trazer convicção
enquanto lemos a Bíblia a nossos interessados. Sendo que o Espírito Santo inspirou a
Bíblia, Ele ama o uso de Suas próprias palavras para inculcar a obediência na mente.
20

GUIA DE ESTUDO NÚMERO III

COMO INTENSIFICAR O DESEJO

Há um princípio simples no comportamento humano que responde à pergunta, “Por que


agimos assim?” Este princípio é chamado de o princípio MINIMAX, que simplesmente
afirma, “Os seres humanos agem com o fim de maximizar seus benefícios e minimizar seus
custos.” (Emory Griffin, The Mind Changers, pág. 100)

Este é um princípio vital da persuasão e das necessidades cristãs a serem efetivamente


usadas na busca de decisões por Cristo. Em nossos estudos bíblicos e sermões podemos
maximizar os custos de seguir ao Senhor, por exemplo: “Você pode perder seu emprego,
sua esposa, seu marido, seus amigos, seus negócios”, etc, ou pode maximizar os benefícios:
“Você ficará livre da culpa, obterá paz em sua vida, o poder e a orientação do Espírito
Santo, o eterno lar celestial”, etc.

É verdade que há um custo em seguir ao Senhor e em momento algum deveríamos


desconsiderar este custo. Mas o que maximizamos na mente do indivíduo? O persuasor
cristão bem-sucedido maximizará os benefícios de seguir a Cristo. Ao assim proceder,
intensificará no indivíduo o desejo de aceitar e seguir a Cristo.

Os benefícios de seguir a Cristo

1. O benefício da ________________________________________________

João 14:27; Salmo 119:165; João 16:33.

Jesus nos oferece paz ao seguirmos Sua senda. É uma paz tão profunda e real que nada se
lhe pode comparar. É muito melhor ter a paz interior em meio a conflitos exteriores do que
conflito interior e paz exterior.

2. O benefício do ________________________________________________

Atos 5:32; João 14:15, 16.

Quando escolhemos seguir a Jesus e guardar Sua lei, Ele nos promete o Espírito Santo em
uma medida muito maior do que alguma vez experimentamos.

3. O benefício da ________________________________________________

João 13:17; João 10:10

Os caminhos de Deus dão real felicidade. O cristianismo não é uma religião dos “nãos”,
antes é o único caminho para experimentarmos o verdadeiro gozo e felicidade. A lei de
Deus nos protege das coisas que frustrariam nossa felicidade e por fim destruiriam.
21

4. Os benefícios das ______________________________________________

Hebreus 11:24; Marcos 10:29, 30.

Neste apelo queremos que a pessoa se centralize nas realidades eternas. Imagine o Céu e
toda a sua beleza. Imagine o que Deus preparou para aqueles que O amam. Há alguma
coisa de valor que ali falte? Mostre o contraste entre o Céu e o que a pessoa se tem
apegado.

5. O benefício do ________________________________________________

Atos 2:37-39; Atos 22:16.

Em Cristo, e particularmente no Batismo, Jesus promete o perdão do pecado e a isenção da


culpa. Ao seguirmos a Jesus, Ele promete lavar-nos de toda a culpa do pecado.

Os prejuízos de não seguir a Jesus

Usar o temor como um motivo para seguir a Cristo pode distorcer grandemente a visão que
a pessoa tem do caráter de Deus. Deus não criou o céu como um abrigo para escapar do
fogo do inferno. Nunca devemos procurar “amedrontar” uma pessoa para que tome uma
decisão.

Contudo, a Bíblia apresenta os destinos contrastantes do céu e do inferno como a


recompensa final de cada pessoa que aceitou ou rejeitou a Cristo. Neste sentido o temor
pode ser legitimamente utilizado. Toda pessoa deve dar a devida consideração ao resultado
final de suas escolhas.

Quando uma pessoa rejeita a verdade, incorre em prejuízos que por fim resultarão na morte
eterna.

1. A perda da ___________________________________________________

João 12:35; Provérbios 4:18; Eclesiastes 11:7.

Se hoje rejeitamos a luz, Deus não pode continuar relevando-nos mais luz. Somos deixados
nas trevas. Aceitar a Jesus é prosseguir vivendo na luz de Sua palavra.

2. A perda da ___________________________________________________

II Tessalonicenses 2:8-12

Rejeitar a verdade de Deus significa aceitar as mentiras de Satanás. Se rejeitamos a


verdade, Deus nos permite aceitar as nítidas falsidades e nos perdermos.

3. A perda do ___________________________________________________
22

João 16:13; II Pedro 1:21; II Timóteo 3:16.

O Espírito Santo inspirou a Bíblia. Se rejeitarmos a verdade, rejeitamos o Espírito Santo. É


por intermédio do Espírito Santo que Deus nos leva a Sua verdade. Assim, se queremos ser
plenos do Espírito Santo necessitamos seguir a verdade da Escritura.

Ellen G. White escreveu, “Poucos crêem de todo o coração e alma que temos um
inferno a evitar e um Céu a ganhar.”

Intensificando o desejo pelo reconhecimento de minha influência sobre outros.

A influência que exercemos sobre outros é um motivo poderoso para alguns indivíduos.
Romanos 14:7 diz: “Nenhum de nós vive para si” e “nenhum morre para si”.

Devemos apelar fortemente para que as pessoas sigam a verdade de Deus porque sua
influência pode alcançar a família, os amigos e os companheiros de trabalho.

APÊNDICE 1

DESCOBRINDO OS IMPEDIMENTOS PARA A ACEITAÇÃO:

ABORDANDO DESCULPAS, OBJEÇÕES, E PROBLEMAS

MEDIANTE O USO DOS TEXTOS CERTOS

1. A mente humana é de tal forma constituída que não pode tomar uma decisão para
adotar um determinado curso de ação, enquanto houver fatores depreciativos
operando ativamente contra esta ação.
2. Ao trabalhar com pessoas interessadas, que hesitam em tomar uma decisão,
devemos estar alerta para descobrir o que as está impedindo de andar na luz, e
estarmos preparados, o quanto possível, para remover estes empecilhos.
3. “Repousa sobre o ministro a sagrada responsabilidade de zelar pelas almas
como alguém que deve prestar contas. Deve ter interesse pelas almas por quem
trabalha; descobrindo todas as suas perplexidades todos os seus problemas
tudo o que as impede de andar na luz da verdade.” (Review and Herald, 30 de
agosto de 1892)
4. Se desconhece o que está impedindo a pessoa de guardar o sábado, você pode
visitá-la dez vezes em cinco semanas e não ajudá-la a tomar uma posição por Deus.
Neste caso, seus esforços para conquistar a pessoa são semelhantes a dar golpes no
ar. Amenos que apresente textos da Escritura voltados para seus problemas, suas
dificuldades, seus empecilhos à decisão, todos os demais estudos ou textos que
venha a usar é bem provável que não garanta a decisão.
5. Quanto maior a habilidade do obreiro de descobrir o que está impedindo a pessoa de
tomar uma decisão, e então fazer uso de tudo possível para eliminar estes
impedimentos, tanto mais bem-sucedido será como ganhador de almas.
23

6. “Muitos obreiros fracassam em sua obra, porque não se põem em contato


íntimo com aqueles que mais necessitam de seu auxílio. Com a Bíblia na mão,
deveriam buscar, da maneira mais delicada, conhecer as objeções que há na
mente dos que estão começando a indagar: “Que é a verdade?” Cuidadosa e
suavemente ele os deveria conduzir e educar, como discípulos numa escola.”
(Obreiros Evangélicos, pág. 190)
7. Jesus conseguiu atingir as almas porque estava familiarizado com seus problemas, e
Seus ensinos eram adaptados a sua situação. “Jesus abordava o povo no mesmo
terreno em que se encontrava, como alguém que lhes conhecia de perto as
perplexidades.” (O Desejado de Todas as Nações, pág. 229)
8. “O ministro deve conhecer a natureza das dificuldades na mente das pessoas, a
fim de que possa saber como ministrar a cada homem sua porção de alimento
no devido tempo.” (E. G. White, MS 4, 1893)
9. A fim de alcançar as pessoas onde elas estão, e conduzi-las onde desejamos que
estejam, é necessário deixá-las expressar livremente suas objeções, e então abordá-
las com um “Assim diz o Senhor”. (E. G. White, Carta 95, 1896)
10. “O obreiro deve estar alerta para avaliar a capacidade da pessoa interessada a
fim de determinar que melhores meios poderiam influenciá-la para tomar sua
decisão.” (Testimonies, vol.4, pág. 267)
11. Devemos nos empenhar por usar o texto adequado à situação e aos problemas da
pessoa.
12. “Os textos que se ajustam à situação específica da pessoa interessada, que
atendam suas necessidades, seus problemas, e seus empecilhos para decidir-se
são os mais eficazes para ajudá-la a posicionar-se a favor da mensagem de
Deus. O uso do devido texto, o proferir as palavras certas no tempo certo,
exercem um poder que enternece o coração da pessoa a quem estás tentando
ajudar.”
13. Se conhecêssemos a Bíblia como deveríamos, e confiássemos no Espírito Santo,
seríamos capazes de utilizar os devidos textos, e dizer as palavras certas. “Se o
obreiro mantém o coração alçado em oração, Deus o ajudará a dizer a palavra
oportuna a seu tempo.” (Obreiros Evangélicos, pág. 120)
14. Muitas vezes uma porção mínima da Escritura que foi especificamente utilizada
para certa situação ou condição de uma pessoa, tem sido o meio pelo qual a
ministração do Espírito Santo a leva a obedecer ao Senhor.
15. Ao buscar a sabedoria de Deus com sinceridade, Jesus adquiriu a capacidade de
dizer a seu tempo uma boa palavra ao cansado (Isaías 50:4). A eficácia de Suas
palavras para conquistar homens e mulheres, deveu-se à Sua habilidade de falar a
palavra certa no tempo certo. [ O Salvador sabia „dizer a seu tempo uma boa
palavra ao que está cansado‟; pois nos lábios Lhe era derramada a graça, a fim
de que transmitisse aos homens e mulheres, pela mais atrativa maneira, os
tesouros da verdade. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 230)
16. Devemos aprender o método de Cristo de ensinar a fim de que possamos transmitir,
da Palavra de Deus, os devidos textos que se ajustem à condição e situação da
pessoa com quem estamos trabalhando.
Os ministros de Deus devem aprender o método de ensino de Cristo a fim de
que possam, como Ele, produzir flores fragrantes do jardim da Palavra de
24

Deus. Somente assim podem ser suprimidas as necessidades da alma. (E. G.


White, MS 2, 1883)
17. Há certos textos na Bíblia que se enquadram especialmente à condição, situação e
necessidades de cada indivíduo, independentemente do quanto um possa diferir da
outra. A Bíblia é como o armário de remédios de Deus para a humanidade enferma
pelo pecado, da qual podemos ministrar o remédio apropriado a cada caso.
18. Para pregar um sermão em uma reunião pública, ou para dar um estudo bíblico
sobre qualquer das várias facetas da verdade presente, pode-se usar um esquema
cuidadosamente preparado. Mas ao realizar um trabalho pessoal que garanta
decisões, não se pode seguir nenhum esquema previamente elaborado. Deve-se
moldar a apresentação ao local, de acordo com cada caso e situação da pessoa. Não
se pode utilizar os mesmos textos para todas as pessoas quando se está empenhado
em alcançar decisões. Deve-se prontamente extrair da Bíblia os textos que melhor
se adaptam à situação especial, às desculpas, e objeções de uma pessoa. Não se
pode perder tempo durante o contato para procurar os textos desejados na
concordância bíblica. É necessário o conhecimento da Bíblia. O trabalho pessoal
por decisões exige um conhecimento expedito da Escritura.
“Nenhum homem pode ter uma mensagem suficientemente poderosa para as
almas necessitadas, que não tenha se alimentado da Palavra de Deus até que
ela esteja em cada gota de seu sangue, cada respiração, proclamando essa
mensagem que Deus lhe deu.” (Dr. C. L. Goodell, Motives and Methods of
Modern Evangelism, pág. 46)
19. Uma das razões por que os obreiros não são mais eficazes em conseguir decisões é
devido a não conhecerem a Bíblia como deveriam. Eles [os ministros] não se
tornam cada vez mais eficientes na obra visto não se tornarem mais e mais
sábios na escritura da verdade. (Review and Herald, 8 de abril de 1890)
19a.Devemos planejar a apresentação das respectivas doutrinas de tal modo que na
medida do possível não levante idéias contraditórias e de oposição.
19b.“Em última análise, nosso problema de fazer com que as pessoas aceitem
nossas crenças, ou atuem conforme nossas sugestões, é exatamente este:
implantar a idéia em sua mente e fazer com que não surjam idéias
contraditórias e oposição. Aquele que é habilidoso para assim proceder tem
poder no discurso.” (Public Speaking and Influencing Men in Business, pág. 389,
de Dale Carnegie)
20.Não é possível saber com antecipação as objeções, desculpas e empecilhos, em
especial, à tomada da decisão que se deve enfrentar no caso de uma determinada
pessoa. Mas pode-se saber de antemão o fluxo normal dos itens que impedem as
pessoas de guardar o sábado e de se unir à Igreja Adventista. Estar familiarizado
com isto, e ter respostas bíblicas a eles, significa muito no preparo para tratar com
cada caso diferente em cada situação.
21.Há propriamente uma lista infindável de empecilhos e desculpas que as pessoas
apresentam para não guardar o sábado ou não se unir à Igreja Adventista. Muitos
destes podem ser agrupados nas dificuldades financeiras, ou nos aspectos
impopulares da aceitação, procrastinação, etc. Um obreiro necessita ter em mente
uma série de textos, que vão ao encontro e respondam a esta variedade de desculpas,
que foram classificadas.
22.Alguns fatores e dificuldades econômicos com referência à guarda do sábado:
25

“Perderei meu emprego se não trabalhar no sábado.”


“Se aceitar o sábado, não poderei manter minha família.”
“Não posso encontrar um emprego com o sábado livre.”
“Não posso sobreviver se guardar o sábado.”

Respostas: Mateus 6:30-33; Salmos 37:3, 25; Isaías 65:13, 14; 58:13, 14; 1:19,
20.

Utilizar também a narração de experiências verídicas de como Deus ajudou a outras


pessoas que passaram a guardar o sábado pela fé.

“Tenho um negócio, e o sábado é o meu melhor dia.”


“Estou endividado e devo conseguir todo dinheiro que possa.”
“Irei à falência se fechar aos sábados.”
“Não posso me permitir ficar um dia sem salário.”
“Isto irá interferir em meus planos de sucesso no mundo.”

Respostas: Mateus 16:26; Salmo 37:16; Provérbios 16:8; Marcos 8:35; João
6:27; Isaías 56:2-5; Lucas 12:19, 20.

Algumas desculpas e dificuldades quanto ao aspecto impopular de guardar o


sábado:

“É muito embaraçoso guardar um dia diferente de todo mundo.”


“Ficarei deslocado do resto do mundo se guardar o sábado.”
“É muito difícil guardar outro dia que não o que tenho observado durante toda a
minha vida”.

Respostas: Mateus 16:24; 10:38; II Coríntios 6:16, 17.

“Todos os meus amigos guardam o domingo.”


“Há muito poucas pessoas que guardam o sábado”.
“Isto é muito diferente do que crê e faz a maioria”.

Respostas: Êxodo 23:2; Mateus 7:13, 14.

“Perderei muitos de meus amigos.”


“As pessoas irão me ridicularizar e criticar.”
“Perderei meu status social.”
“As pessoas irão me chamar de fanático.”

Respostas: Gálatas 1:10; João 15:14; Lucas 6:22, 23, 26; Tiago 4:4; Provérbios
29:25; Filipenses 3:8; Mateus 10:37; João 15:19.

“Meu pastor e amigos me advertiram sobre isto.”


26

Respostas: Isaías 8:10; I Reis 13:1-26; Atos 4:19.

“Por que outros ministros proeminentes não guardam o sétimo dia se ele é o certo?”
“Se o sábado é tão importante por que a maioria das pessoas instruídas e influentes
não o aceitam?”

Respostas: I Coríntios 11:1; 1:26-29; Mateus 11:25.

“Meus pais se salvaram guardando o domingo, por que não posso me salvar fazendo
o mesmo?”
“Meus pais não guardaram o sábado.”

Respostas: João 9:41; Ezequiel 18:20; Romanos 14:12; João 21:22.

“O domingo parece certo para mim.”

Respostas: Provérbios 16:25.

“Trabalho na estrada de ferro. Esta não pode parar.”

Resposta: Êxodo 34:21.

“O mundo não pode conduzir seus negócios se todos guardarem o sábado”.

Resposta: João 2:22.

“Temo novas doutrinas”.

Resposta: Gênesis 2:1-3.

“A lei da terra estabeleceu o domingo como dia de guarda”.

Resposta: Atos 4:18-20; 5:28, 29.

23.Alguns empecilhos à decisão de guardar o sábado provenientes da concepção


errônea sobre ele?

“Cada ser humano não pode escolher que dia quer guardar?”
“Não faz diferença o dia que guardo, desde que guarde um.”
“Deus não Se importa com que dia eu guardo, desde que repouse em um dia dos
sete.”

Respostas: Êxodo 20:8-11; Romanos 6:16; Levíticos 10:1, 2; Deuteronômio 4:2.

“Estou vivendo sob o Novo Testamento. A guarda do sétimo dia morreu com o
velho pacto na cruz.”
27

Respostas: Hebreus 8:20; 4:4-9; Atos 13:14, 25.


“A guarda do sétimo dia foi apenas para os judeus.”

Respostas: Marcos 2:27; Gênesis 2:3.

“Não estou certo se o sétimo dia ordenado por Deus é o mesmo que agora
chamamos de sábado.

Respostas: Lucas 23:56; o testemunho da história, da astronomia, o calendário


e o testemunho dos judeus.

“Deus não me condenará se viver uma vida correta em todos os aspectos, exceto a
guarda do sétimo dia.

Respostas: Tiago 2:10; I Crônicas 15:13; Mateus 7:21-23; Lucas 6:46.

“Deus é tão misericordioso que se fizer o meu melhor guardando o domingo, Ele
me salvará.”

Respostas: Gênesis 4:1-7; Tiago 4:17; Hebreus 10:26; I Samuel 15:22.

24.Alguns empecilhos à decisão de unir-se à Igreja Adventista:

“Não posso deixar minha igreja.”


“Devo permanecer na mesma igreja que meu marido” (esposa, pai, mãe, etc.)
“Pertenço à igreja __________________há quarenta anos; não posso mudar de
igreja agora.”
“Meus pais foram bons ________________. Se foi suficientemente bom para eles
também o é para mim.”
“Tenho sido muito abençoado na minha igreja atual.”
“Pretendo guardar o sábado e permanecer em minha igreja.”
“Prometi a meu marido que sempre ficaria na igreja _____________.”
“Certamente Deus não me rejeitará se permanecer em minha igreja atual.”

Respostas: Apocalipse 18:4; João 10:26, 27; 12:42, 43; Atos 4:19; João 2:35-40.

“Não creio que seja necessário unir-me à igreja.”


“De qualquer forma, unir-me à igreja não me salvará.”

Resposta: Atos 2:47.

“Há muito a abandonar.”


“Sua igreja é muito exigente.”

Respostas: II Coríntios 8:9; Mateus 13:45, 46; Lucas 14:33.

“Não posso deixar de ira a espetáculos e de dançar.”


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“Não posso deixar de fumar. Tentei muitas vezes.”


“Não posso deixar de consumir a carne de porco, chá ou café.”

Respostas: I João 5:4; II Coríntios 5:17; Filipenses 4:13.

“Concordo com tudo o que ensinou, exceto uma coisa.”

Resposta: Mateus 19:16-22.

“Meu marido pode me abandonar.”


“Minha esposa é contra.”
“Serei expulso de casa.” Salmo 27:10.
“Minha família me rejeitará.” Salmo 17:10.
“Se aceitar isto promoverei divisão e discórdia em meu lar.”
“Não posso ver como romper com meus amigos e colegas e viver em um círculo
diferente de pessoas.”
“Eu aceitaria, se meu esposo também aceitasse.”
“Meus parentes insistem em que não siga este caminho.”

Respostas: Mateus 10:36, 37; Gálatas 1:10; Lucas 14:25-27; 12:49-53; Isaías
41:10; Marcos 10:29, 30.

“Pretendo fazê-lo um pouco mais para frente.”


“Estarei em condições de fazê-lo um pouco mais adiante.”
“Daqui a seis meses estarei em uma pensão e então será fácil guardar o sábado e
unir-me à igreja.”
“Não, não agora.”
“Desejo aguardar até que meu marido aceite o sábado, então juntos nos uniremos à
igreja.”
“Terei de esperar até que tenha idade suficiente.”
“Já sou muito velho para mudar minha vida.”
“Preciso de mais tempo para acertar meus negócios.”
“Desejo aguardar até me sentir mais predisposto a fazê-lo.”
“Aguardarei até que o Espírito me mova.”

Respostas: Provérbios 27:1; II Coríntios 6:2; Hebreus 4:7; 3:13; Isaías 55:6;
Gênesis 6:3; Salmos 18:44; 119:60; Mateus 25:1-13.

25.Uma vez que estes empecilhos, desculpas, dificuldades, e conceitos errôneos são
comuns, será bom durante a série de evangelismo apresentar dois ou três sermões
mencionando estes elementos e as respostas bíblicas, visando o tempo da decisão de
guardar o sábado e de se unir à Igreja Adventista.
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