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Programa de

Pós-Vendas

Apostila 2/2
OMEKW

ÍNDICE
Apostila 1
- Introdução..........................................4
- Secadores e Fornalha.......................13
- Máquinas de Limpeza....................135

Apostila 2
- Canalizações de grãos........................3
- Transportadores...............................33
- Silos................................................115
- Conservação de grãos....................174

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OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO EM

CANALIZAÇÕES DE
GRÃOS KW
CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- TÓPICOS QUE SERÃO ABORDADOS


- Introdução
- Modelos de Canalizações KW
- Operação
- Limpeza
- Manutenção
- SEGURANÇA

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Finalidade das canalizações

- Princípios de transporte de grãos por gravidade

- Tipos de canalizações

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Finalidade das canalizações:

- Canalizações são componentes que realizam a interligação


entre os diversos equipamentos presentes em uma unidade
de armazenagem

- Elas conduzem os grãos pelo efeito da gravidade, e através


de peças específicas podem direcionar o fluxo para um ou
outro destino

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Princípios de transporte de grãos por gravidade:

- O transporte por gravidade possui algumas restrições que devem ser


observadas
- A principal delas é o ângulo de inclinação das canalizações e seus
componentes
- Para produtos de fácil escoamento e que não coesivos como no caso dos
grãos vegetais, um ângulo de inclinação pouco superior ao ângulo de
talude natural do produto já seria suficiente
- Para a maioria dos grãos, o ângulo de acomodação (talude) gira em
torno de 28°
- No entanto, para assegurarmos que ocorra um bom escoamento dos
grãos evitando embuchamentos, recomenda-se um ângulo mínimo de 45°
para a instalação das canalizações

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Tipos de canalizações:

- Redondas
- Utilizadas normalmente na maioria das instalações agrícolas
- Grande versatilidade e facilidade de instalação
- Dificuldade para colocação de “revestimento” interno contra
desgaste

- Quadradas
- Mais utilizadas para grandes capacidades (acima de 200ton/h)
- Projeto, fabricação e montagem mais complexos
- Mais facilidade para colocação de revestimento interno
- Podem possuir “tampa” removível que facilita manutenção e troca
do revestimento

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE CANALIZAÇÕES DE GRÃOS KW

- Canalizações redondas
Redondas

SOJA
ARROZ
MILHO

D 150 D 200 D 240 D 320 D 380 D 200 D 240 D 320

30ton/h 60ton/h 120ton/h 240ton/h 380ton/h 40ton/h 80ton/h 160ton/h

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE CANALIZAÇÕES DE GRÃOS KW

- Canalizações quadradas
Quadradas

SOJA ARROZ
MILHO

Q 250 Q 340 Q 400 Q 250 Q 340 Q 400

120ton/h 300ton/h 400ton/h 80ton/h 240ton/h 320ton/h

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE CANALIZAÇÕES DE GRÃOS KW

- Acessórios para
canalizações redondas
Direcionadores

Pendular Distribuidor Divisor Caixa


Bifurcada
3, 4, 5 ou 6 saídas rotativo de fluxo Extravasora

Pneum Pneum Pneum Motori


Manual Manual Manual
ática ática ático zado

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE CANALIZAÇÕES DE GRÃOS KW

- Acessórios para
canalizações redondas Direcionadores

- Pendular 3 saídas

- Bifurcada
- Pendular 5 saídas

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE CANALIZAÇÕES DE GRÃOS KW

- Acessórios para
canalizações redondas

- Registro gaveta
Registros
- Registro manivela

Registro Fundo de Descarga Pneumáti Registro


Gaveta
gaveta silo Moega cos manivela

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE CANALIZAÇÕES DE GRÃOS KW

- Acessórios para
canalizações redondas

Amortecedores

Final Vertical
Final De linha
automático Paralelo

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE CANALIZAÇÕES DE GRÃOS KW

- Acessórios para
canalizações redondas

- Entrada dupla

Entradas /
Saídas - Entrada tripla

Pé Redução Cano
Duplo Y 90° Duplo Y 45° Cotovelo
Elevador cônica flexível

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE CANALIZAÇÕES DE GRÃOS KW

- Acessórios para
canalizações redondas

Diversos

Anel de Estaia
Presilha Anel Transição Curvas
reforço mento

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO CANALIZAÇÕES

- SEGURANÇA

- Verificações iniciais / operação

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO CANALIZAÇÕES

SEGURANÇA

IMPORTANTE: SEMPRE ANTES DE QUALQUER VERIFICAÇÃO OU


TRABALHO NAS CANALIZAÇÕES QUE ENVOLVA ALTURA OU
ESPAÇOS CONFINADOS, OBSERVAR AS NORMAS DE SEGURANÇA

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO CANALIZAÇÕES
- Verificações iniciais / operação

- Antes de iniciar a passar produto pelas canalizações (de ligar o fluxo)


deve-se realizar uma checagem geral da mesma, sendo que os itens
fundamentais são:
- Estado geral dos itens das canalizações
- Verificar existência de corpos estranhos ou produto acumulado em
algum ponto do fluxo
- Se não existem vazamentos, furos ou saída de produto em locais
impróprios
- Se as válvulas direcionadoras (bifurcadas, trifurcadas, etc.)
funcionam normalmente e se estão posicionadas e travadas
corretamente para o fluxo desejado
- Se registros embaixo de silos, tulhas, etc. estão fechados
- Se todos os equipamentos do fluxo estão em funcionamento

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

SITUAÇÕES ANORMAIS NAS CANALIZAÇÕES


PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA RECOMENDADA
- Vazamentos - Canalização furada - Identificar o ponto de saída de
produto e “remendar” o item ou
substituir
-Embuchamentos - Verificar presença de corpos estranhos
e retirar
- Verificar capacidade do fluxo e
adequar o mesmo
- Corpos estranhos / acúmulo de - Limpar / retirar objetos / produto
produto - Revisar a união dos componentes,
- Conexões / vedações mal feitas ajustando presilhas, flanges e
restaurando as vedações
- Canalização não - Restrições nas saídas / entradas - Verificar “embuchamentos” ou
atende a capacidade de produto presença de corpos estranhos
desejada - Ângulos inadequados - Verificar pontos onde ângulo esteja
menor que 45° e corrigir
- Produto muito úmido, muito - Reduzir a carga dos equipamentos
sujo

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

SITUAÇÕES ANORMAIS NAS CANALIZAÇÕES

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

SITUAÇÕES ANORMAIS NAS CANALIZAÇÕES


PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA RECOMENDADA
- Direcionadores não - Lingüeta emperrada - Verificar embuchamentos, corpos
respondem ao fluxo estranhos, eixos, mancais ou
desalinhamentos / travamentos internos
- Cilindros pneumáticos não - Verificar alimentação de ar, alimentação
funcionam elétrica (válvula solenóide), lubrificação,
engripamentos
- Desgaste - Desalinhamentos entre os - Verificar alinhamento e corrigir, mantendo
prematuro componentes o mais alinhado possível o lado de
escoamento de produto
- Corrosão - Verificar entrada / acúmulo de água
- Presença de abrasivos - Melhorar sistema de limpeza dos grãos
(areia, terra, etc.)

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

LIMPEZA
- Importância da limpeza

-A limpeza adequada das canalizações ou de qualquer equipamento é de


fundamental importância para o seu bom funcionamento, durabilidade e
principalmente para a SEGURANÇA

- A falta de uma limpeza adequada em uma unidade armazenadora de grãos é


um dos principais fatores de causa de ACIDENTES!

IMPORTANTE
SEMPRE ANTES DE QUALQUER LIMPEZA, VERIFICAÇÃO OU TRABALHO NAS
CANALIZAÇÕES QUE ENVOLVA ALTURA OU ESPAÇOS CONFINADOS OBSERVAR AS
NORMAS DE SEGURANÇA

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

LIMPEZA
- Problemas potenciais causados por sujeira, pó, impurezas, etc.

- Redução da vida útil do equipamento


- Mal funcionamento
- Contaminação do produto
- Mistura de produtos diferentes
- Diminuição da capacidade de transporte
- Desgaste prematuro
- ACIDENTES

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

LIMPEZA
- Freqüência da limpeza

- Todo o sistema de canalização deve ser limpo ao final da safra, ou antes de


iniciar qualquer recebimento de grãos

- SEMPRE que houver troca de produto, o equipamento deve sofrer uma


limpeza geral

- Durante a operação da unidade qualquer ponto de vazamento de grãos deve


ser limpo assim que constatado o problema e a causa do vazamento corrigida

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

LIMPEZA
- Locais que devem ser verificados e limpos

- Direcionadores, registros, etc.:

- Limpeza geral interna e das lingüetas através das tampas de inspeção

- Limpeza dos atuadores, mecânicos ou pneumáticos

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO

- Importância da manutenção
- Considerações gerais
- Manutenção Preventiva x Corretiva
- Pontos que devem ser revisados

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Manutenção Preventiva x Corretiva

- SEMPRE é preferível realizar uma manutenção no equipamento ANTES que


ocorra a quebra ou desgaste de alguma peça ou componente.
- A falta de uma manutenção PREVENTIVA adequada certamente irá provocar
transtornos futuros, nas épocas em que uma parada inesperada do
equipamento pode acarretar grandes PREJUÍZOS
- A manutenção CORRETIVA deve ocorrer assim que se identificar qualquer
anomalia no funcionamento, como por exemplo ruídos ou vibrações fora do
usual.
- A quebra de um componente durante a operação pode acarretar a quebra de
outras peças do conjunto e agravar a situação
- Em TODO final de safra e também antes do início da próxima safra deve-se
fazer uma verificação geral no equipamento, buscando identificar pontos com
desgaste ou passíveis de quebra. Além das verificações deve-se fazer uma
lubrificação de todos os pontos indicados no Manual do Proprietário

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Pontos que devem ser revisados (todos os transportadores)

COMPONENTE AÇÃO PREVENTIVA RECOMENDADA


- Mancais de rolamentos - Verificar estado geral dos rolamentos e caixas com relação a ruídos,
(TODOS) folgas, vibrações, temperatura, trincas (nas caixas), etc.
- Realizar a troca caso algum componente apresente sinais de desgaste
ou qualquer anomalia
- Se estiver tudo OK, proceder a relubrificação do conjunto seguindo as
orientações do Manual do Proprietário
- Borrachas e vedações - Examinar o estado geral das borrachas, se não estão danificadas ou
ressecadas
- Proceder a substituição caso apresente qualquer anomalia
- Escadas e plataformas - Verificar se os guarda corpos estão em bom estado, sem sinais de
de manutenção corrosão e com TODOS os parafusos de fixação devidamente apertados
- Verificar se os pisos não apresentam desníveis ou “buracos” que
podem causar sérios ACIDENTES
-Proceder as devidas correções caso apresente qualquer anomalia

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Pontos que devem ser revisados (todos os transportadores)

COMPONENTE AÇÃO PREVENTIVA RECOMENDADA


- Acionamento - Examinar o estado geral dos itens como manivelas, cremalheiras,
eixos, cilindros e válvulas pneumáticas
- Verificar se o sistema de ar comprimido está operando sem
vazamentos de ar
- Verificar a existência de qualquer ruído estranho ou “batida” quando
são acionados
- Verificar o sistema de lubrificação dos cilindros
- Proceder a correção ou substituição caso algum componente
apresente qualquer anomalia

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Pontos que devem ser revisados

COMPONENTE AÇÃO PREVENTIVA RECOMENDADA


- Estaiamento - Verificar o estado geral dos cabos, se não apresentam corrosão ou
desfiamento
- Verificar o esticamento dos cabos, os mesmos não podem apresentar
“barriga” exagerada
- Verificar os pontos de ancoragem, se as sapatilhas e grampos estão
presentes e devidamente colocados e apertados
- Verificar o alinhamento geral dos canos, se o estaiamento não está
“puxando” o mesmo lateralmente
- Proceder a correção ou substituição dos componentes caso apresente
qualquer anomalia

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CANALIZAÇÕES DE GRÃOS OMEKW

SEGURANÇA

IMPORTANTE
SEMPRE ANTES DE QUALQUER ATIVIDADE EM ALTURA OU ESPAÇOS CONFINADOS
OBSERVAR AS NORMAS DE SEGURANÇA

QUALQUER IMPRUDÊNCIA PODE CAUSAR GRAVES ACIDENTES

UM ACIDENTE, POR MENOR QUE SEJA, PODE TRAZER SÉRIAS CONSEQÜÊNCIAS


PARA O RESTO DA VIDA

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OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO EM

TRANSPORTADORES
KW
MÁQUINAS DE LIMPEZA DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- TÓPICOS QUE SERÃO ABORDADOS


- Introdução
- Modelos de Transportadores KW
- Operação
- Situações anormais e de emergência
- Limpeza
- Manutenção
- SEGURANÇA

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Finalidade dos transportadores

- Princípios de transporte de grãos

- Tipos de transportadores

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Finalidade dos transportadores:

- Os transportadores são equipamentos destinados a realizar a


movimentação dos grãos entre os demais equipamentos (secadores,
Máquinas de limpeza, silos, etc.) desde a recepção na moega até a
expedição final

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Princípios de transporte de grãos:

- O transporte pode ser na vertical, horizontal ou inclinado


- Se o transporte puder ser feito pelo efeito da gravidade, utilizamos as
canalizações ao invés de transportadores
- Para um transporte adequado dos grãos é necessário que se respeitem
velocidades limites, para que não ocorram danos mecânicos, vazamentos,
embuchamentos, transbordamentos, etc.
- Também a carga e descarga de produto deve ser feita de modo a se
evitar ou minimizar choques ou mudanças bruscas de direção
- É importante salientar que o conteúdo elevado de impurezas na massa
de grãos pode dificultar o transporte e ocasionar uma série de
transtornos e problemas operacionais

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Tipos de transportadores:

-Transportadores verticais
- Elevadores de caçamba
- Transportadores de corrente tipo “Bulk-Flow”

- Transportadores horizontais
- Correias transportadoras
- Roscas transportadoras
- Transportadores de corrente

- Transportadores inclinados
- Roscas tubulares
- Transportadores de corrente tipo “Bulk-Flow”

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE TRANSPORTADORES DE GRÃOS KW

Transportadores Verticais
(Elevador – EA)

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE TRANSPORTADORES DE GRÃOS KW


Transportadores Horizontais (Correias - CTs)

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE TRANSPORTADORES DE GRÃOS KW


Transportadores Horizontais (Transportador de corrente – TC)

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE TRANSPORTADORES DE GRÃOS KW


Transportadores Horizontais (Rosca transportadora – TRUA)

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE TRANSPORTADORES DE GRÃOS KW


- Transportadores verticais
ELEVADORES EA
EAs

GRÃOS FARELO SEMENTE

EA-0F EA-0S
NORMAL HF
EA-1F EA-1S
EA-2F EA-2S
EA-0 EA-3F EA-3S
EA-1 EA-5
EA-2
EA-3
EA-4
EA-5

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE TRANSPORTADORES DE GRÃOS KW


- Transportadores verticais
ELEVADORES (EAs)
Capacidade Velocidade Caçambas Capacidade Velocidade Caçambas
Produto Modelo Produto Modelo
(t/h) (m/s) por metro (t/h) (m/s) por metro
15 2,50 7,40 EA 0 F 7,5 1,25 10,50

(0,55t/m )
EA 0

COMERCIAL FARELO
3
30 2,70 6,50 EA 1 F 15 1,30 8,40
EA 1
40 2,70 8,40 EA 2 F 30 1,50 8,30
60 2,90 6,40 EA 3 F 60 1,50 5,80
EA 2
COMERCIAL

80 2,90 8,30 EA 0 12 2,50 7,40


(0,75t/m3)

100 2,95 3,80 24 2,70 6,50


EA 1
120 2,95 4,60 32 2,70 8,40
EA 3 48 2,90 6,40

COMERCIAL
150 2,95 5,80 EA 2
64 2,90 8,30

(0,60t/m )
3
200 2,95 7,50
80 2,95 3,80
EA 4 240 2,95 7,20 96 2,95 4,60
EA 4HF 300 3,00 12,30 EA 3
120 2,95 5,80
300 3,00 4,20 160 2,95 7,50
EA 5
400 3,00 5,40 EA 4 192 2,95 7,20
240 3,00 4,20
SEMENTE

EA 0 S 10 1,25 10,50 EA 5
(0,75t/m3)

320 3,00 5,40


EA 1 S 20 1,30 8,40
SEMENTE EA 0 S 8 1,25 10,50

(0,60t/m )
3
EA 2 S 40 1,50 8,30 EA 1 S 16 1,30 8,40
EA 3 S 75 1,50 5,80 EA 2 S 32 1,50 8,30
EA 3 S 64 1,50 5,80

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES VERTICAIS

- SEGURANÇA
- Verificações iniciais
- Quadro de comando
- Componentes de um elevador de caçambas
- Alimentação
- Descarga
- Regulagens

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES VERTICAIS

SEGURANÇA

IMPORTANTE: SEMPRE ANTES DE QUALQUER


VERIFICAÇÃO INTERNA NO EQUIPAMENTO, DESLIGAR O
MESMO E RETIRAR OS FUSÍVEIS DO QUADRO DE
COMANDO

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES VERTICAIS


- Verificações iniciais

- Antes de iniciar a operar com qualquer tipo de transportador deve-se


realizar uma checagem geral do mesmo, sendo que os itens fundamentais
para os elevadores são:
- Estado geral do equipamento
- Verificar existência de corpos estranhos ou produto acumulado nos
pontos de carga e descarga
- Se ao ligar, o motor gira para o lado correto
- Se os sistemas de freio ou contra recuo estão funcionando
- Se quando ligados em vazio existe algum ruído estranho
- Se os cabos de estaiamento estão corretamente tensionados
- Se a correia está bem tensionada
- Se não existem caçambas frouxas ou soltas
- Se os sensores (desalinhamento, embuchamento, rotação, etc. se
houverem) estão funcionando

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES VERTICAIS


- Quadro de comando

- Os transportadores normalmente não possuem um quadro de comando


exclusivo. Eles são acionados através do quadro geral (ou sinótico)

- Importante observar se as indicações no quadro correspondem ao


equipamento correto pois caso contrário corre-se o risco de acionar um
equipamento por engano e isso pode causar SÉRIOS ACIDENTES

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES VERTICAIS


- Componentes de um elevador de caçambas

- Pé - Correia com
- Calhas
caçambas

- Acionamento - Cabeça

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES VERTICAIS


- Alimentação
- Para que o equipamento (elevador) consiga atingir sua capacidade de
transporte projetada é essencial que ocorra uma boa alimentação de
produto

- A alimentação ocorre
no “pé” do elevador

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES VERTICAIS


- Alimentação

- A alimentação pode ser


na “ascendente”
(recomendado) ou na
“descendente”

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES VERTICAIS


- Alimentação
- A capacidade do equipamento é calculada para caçambas “cheias” na
linha d'água

- Caçambas cheias - Caçambas com carga parcial

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES VERTICAIS


- Descarga
- Para que o equipamento (elevador) consiga atingir sua capacidade de
transporte projetada é essencial que ocorra uma boa descarga do produto
- A descarga e feita na
“cabeça” do elevador

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES VERTICAIS


- Descarga

-Trajetória de produto na descarga

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES VERTICAIS


- Regulagens
- Para que o não ocorra retorno de produto, regular a “chapa defletora”
conforme abaixo

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES VERTICAIS


- Regulagens
- Esticamento da correia, feito no pé do elevador através dos fusos
colocados nas laterais
- Este esticamento também serve para alinhar a correia com caçambas

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

SITUAÇÕES ANORMAIS TRANSPORTADORES VERTICAIS


PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA RECOMENDADA
- Elevador não parte - Embuchamentos - Verificar pé, cabeça e calhas
promovendo a retirada do produto
- Presença de corpos estranhos - Verificar pé, cabeça e calhas
promovendo a retirada do(s) objeto(s)
- Problemas elétricos - Verificar quadro, ligações e alimentação
de energia
- Elevador não dá a -Deficiência na alimentação - Verificar “embuchamentos” ou
capacidade desejada presença de corpos estranhos no pé
- Retorno de produto - Verificar regulagem da chapa defletora
- Desalinhamento da correia - Verificar alinhamento e corrigir usando
os fusos de esticamento no pé
- Restrições na descarga - Verificar “embuchamentos” ou
presença de corpos estranhos na saída
- Retorno de - Regulagem da chapa defletora - Regular a chapa defletora
produto - Excesso de carga - Diminuir a alimentação
- Restrições na descarga -Verificar “embuchamentos” ou
presença de corpos estranhos na saída

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

SITUAÇÕES ANORMAIS TRANSPORTADORES VERTICAIS


PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA RECOMENDADA
- Ruídos estranhos - Desalinhamento da correia - Verificar alinhamento e corrigir usando os
fusos de esticamento no pé
- Presença de corpos - Verificar pé, cabeça e calhas promovendo a
estranhos retirada do(s) objeto(s)
- Peças móveis danificadas - Verificar rolamentos, eixos, tambores,
acionamento, correia, etc.
- Vibrações - Desalinhamento da correia - Verificar alinhamento e corrigir usando os
fusos de esticamento no pé
- Peças móveis danificadas - Verificar rolamentos, eixos, tambores,
acionamento, correia, etc.
- Vazamentos de - Vedações danificadas - Verificar vedações das calhas, pé e cabeça
produto - Excesso de carga - Reduzir quantidade de produto na entrada
- Tampas e/ou portas de - Inspecionar todas as portas e tampas
inspeção mal fechadas

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

SITUAÇÕES ANORMAIS TRANSPORTADORES VERTICAIS


PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA RECOMENDADA
- Desalinhamentos - Tambor do pé desalinhado - Verificar alinhamento e corrigir usando os
fusos de esticamento no pé
- Tambor da cabeça - Verificar alinhamento e corrigir usando
desalinhado calços embaixo dos mancais do
acionamento
- Calhas / elevador fora de - Verificar os estaiamentos e/ou
prumo travamentos do elevador

- Quebra freqüente - Desalinhamento da correia - Verificar alinhamento e corrigir usando os


de componentes fusos de esticamento no pé
- Peças móveis danificadas - Verificar rolamentos, eixos, tambores,
acionamento, correia, etc.
- Excesso de carga - Reduzir quantidade de produto na entrada
- Falta de manutenção - Ver item “manutenção”
preventiva

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE TRANSPORTADORES DE GRÃOS KW


- Transportadores horizontais
CORREIAS TRANSPORTADORAS (CTs)

CTs

AGRÍCOLAS INDUSTRIAIS

CT 16” CT 36”
CT 20” CT 42”
CT 24” CT 54”
CT 30” CT 60”
CT 72”

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE TRANSPORTADORES DE GRÃOS KW


- Transportadores horizontais
CORREIAS TRANSPORTADORAS (CTs)
Comprimento Incli. dos
Capacidade Maximo Velocidade roletes Medida (mm)
Modelo t/h m3/h (m) m/s A B C D
CT 12" 30 40 150 2,5 20o 552 324 172 76,2
o
CT 16" 60 80 150 3,14 20 722 362 245 76,2
o
CT 20" 120 160 150 3,14 20 822 377 295 76,2
o
CT 24" 200 267 150 3,14 30 922 381 231 76,2
CT 30" 300 453 150 3,14 30o/35o 1072 425 282 76,2

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS

- SEGURANÇA
-Verificações iniciais
- Quadro de comando
- Componentes de um transportador horizontal
- Alimentação
- Descarga
- Regulagens

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Verificações iniciais (Correias)

- Antes de iniciar a operar com qualquer tipo de transportador deve-se


realizar uma checagem geral do mesmo, sendo que os itens fundamentais
para os elevadores são:
- Estado geral do equipamento
- Verificar existência de corpos estranhos nos pontos de carga e descarga ou
produto acumulado
- Se ao ligar, o motor gira para o lado correto
- Se os sistemas de freio ou contra recuo (se houverem) estão funcionando
- Se quando ligadas em vazio existe algum ruído estranho
- Se a correia está bem tensionada, e os esticadores livres
- Se não existem roletes travados ou girando com dificuldade
- Se o sistema de descarga móvel (tripper, se houver) está se deslocando com
facilidade
- Se os sensores (desalinhamento, embuchamento, rotação, etc. se
houverem) estão funcionando

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Quadro de comando

- Os transportadores normalmente não possuem um quadro de comando


exclusivo. Eles são acionados através do quadro geral (ou sinótico)

- Importante observar se as indicações no quadro correspondem ao


equipamento correto pois caso contrário corre-se o risco de acionar um
equipamento por engano e isso pode causar SÉRIOS ACIDENTES

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Componentes de uma correia transportadora

65
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Alimentação (Correias transportadoras)
- Para que o equipamento (correia) consiga atingir sua capacidade de
transporte projetada é essencial que ocorra uma boa alimentação de
produto
- A alimentação ocorre no nas “tremonhas de carga” das correias
- As tremonhas podem ser fixas (abaixo) ou móveis (página seguinte)

66
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OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Alimentação (Correias transportadoras)

-Tremonha de carga móvel

67
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OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Alimentação (Correias transportadoras)

- Vista do produto na
- Calha de carga
tremonha

68
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OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Descarga (Correias transportadoras)
- Para que o equipamento (correia) consiga atingir sua capacidade de
transporte projetada é essencial que ocorra uma boa descarga do produto

- A descarga pode ser feita no final do transportador (chute final, abaixo)


ou ao longo de seu comprimento por carros de despejo (trippers) fixos ou
móveis (próxima página)

69
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Descarga (Correias transportadoras)

- Carro tripper de despejo móvel

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OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Regulagens (Correias transportadoras)
- Esticamento
- A correia esticada deve ficar com uma flecha aproximada de
20mm no meio do vão entre os roletes de carga
- Se a correia estiver com mais do que 20mm de flecha deve-se
aumentar o esticamento (apertando os parafusos no pé ou
colocando mais peso nas caixas contra peso)
- Para flechas menores que 20mm aliviar o esticamento

CORREIA

71
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Regulagens (Correias transportadoras)
- Desalinhamento
- Se a correia desvia para um lado no
mesmo ponto, adiantar um ou mais
rolos, no sentido de deslocamento da
correia, no lado em que esta havendo
o desvio.

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MODELOS DE TRANSPORTADORES DE GRÃOS KW


- Transportadores horizontais
TRANSPORTADORES DE CORRENTE (TCs)

TCs

CORPO SIMPLES CORPO DUPLO

TC 160
TC 160D
TC 200
TC 200D
TC 250
TC 250D
TC 280
TC 315D
TC 315
TC 400D
TC 400

73
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MODELOS DE TRANSPORTADORES DE GRÃOS KW


- Transportadores horizontais
TRANSPORTADORES DE CORRENTE (TCs)
LINHA GERAL DOS TCRA's CORPO SIMPLES
Máxima
Altura Altura Maximo
Alt. Velocida
Capacidade Rotação
Tipo Comprim de
Caixa Produto Produto
ento
t/h m³/h mm mm mm m m/s rpm
TCRA-160 60 80 425 210 234 100 0,69 44
TCRA-200 90 120 425 252 267 100 0,69 44
TCRA-250 120 160 425 259 304 100 0,69 44
TCRA-280 150 200 456 300 325 85 0,69 44
TCRA-315 200 267 545 343 385 92 0,72 36
TCRA-400 300 400 545 394 443 67 0,72 36
TCRA-500 400 533 620 438 504 55 0,69 29
TCRA-600 600 800 800 555 559 40 0,68 23,5
TCRA-700 750 1000 925 604 609 40 0,67 19,5
TCRA-900 1000 1333 925 677 727 45 0,62 18

74
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE TRANSPORTADORES DE GRÃOS KW


- Transportadores horizontais
TRANSPORTADORES DE CORRENTE (TCs)

LINHA GERAL DOS TCRA's CORPO DUPLO


Máxima
Altura Altura Maximo
Alt. Velocida
Capacidade Rotação
Tipo Comprim de
Caixa Produto Produto
ento
t/h m³/h mm mm mm m m/s rpm
TCRA-160 60 80 670 210 234 100 0,69 44

TCRA-200 90 120 670 252 267 76 0,69 44

TCRA-250 120 160 670 259 304 60 0,69 44

TCRA-315 200 267 900 343 385 58 0,72 36

TCRA-400 300 400 900 394 443 40 0,72 36

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Verificações iniciais (Transportador de correntes)

- Antes de iniciar a operar com qualquer tipo de transportador deve-se


realizar uma checagem geral do mesmo, sendo que os itens fundamentais
para os elevadores são:
- Estado geral do equipamento
- Verificar existência de corpos estranhos nos pontos de carga e
descarga ou produto acumulado
- Se ao ligar, o motor gira para o lado correto
- Se quando ligados em vazio existe algum ruído estranho
- Se a corrente está bem tensionada, e os esticadores livres
- Se não existem roletes de retorno travados ou girando com
dificuldade
- Se não existem raspadores quebrados/danificados/faltando
- Se os sensores (embuchamento, rotação, etc. se houverem) estão
funcionando

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Componentes de um transportador de corrente

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Alimentação (Transportadores de corrente)
- Para que o equipamento (TC) consiga atingir sua capacidade de
transporte projetada é essencial que ocorra uma boa alimentação de
produto
- A alimentação pode ser feita em qualquer ponto ao longo do corpo do
transportador

- TCRA simples

- TCRA duplo

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OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Descarga (Transportadores de corrente)

- Para que o equipamento (TC) consiga atingir sua capacidade de


transporte projetada é essencial que ocorra uma boa descarga do produto
- A descarga dos TCRAs pode ser feita no final (cabeça) ou em qualquer
ponto ao longo de seu comprimento
- Nas descargas intermediárias recomenda-se a colocação de registros que
permitam a regulagem do fluxo de produto
- Também nas descargas intermediárias existe um “raspador interno” sobre
a corrente para evitar que o produto siga, em cima da corrente para os
outros pontos de descarga
- Na descarga final NUNCA deve ser colocado registro
- Na cabeça existe uma tampa basculante que serve de alívio no caso de
embuchamentos

79
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Descarga (Transportadores de corrente)

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OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Descarga (Transportadores de corrente)

- Tampa basculante na cabeça para alívio de produto

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OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Regulagens (Transportadores de corrente)
- Esticamento
- A corrente esticada deve ficar com uma flecha aproximada de
20mm no meio do vão entre os roletes de retorno

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Verificações iniciais (Roscas transportadoras)

- Antes de iniciar a operar com qualquer tipo de transportador deve-se


realizar uma checagem geral do mesmo, sendo que os itens fundamentais
para os elevadores são:
- Estado geral do equipamento
- Verificar existência de corpos estranhos nos pontos de carga e
descarga ou produto acumulado
- Se ao ligar, o motor gira para o lado correto
- Se quando ligadas em vazio existe algum ruído estranho
- Se o caracol está alinhado sem roçar na calha
- Se os mancais intermediários estão em boas condições
- Se os sensores (embuchamento, rotação, etc. se houverem) estão
funcionando

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OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Componentes de uma rosca transportadora

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MODELOS DE TRANSPORTADORES DE GRÃOS KW


- Transportadores horizontais
ROSCAS TRANSPORTADORAS (TRUAs)

TRUAs

CALHA “U”

TC 160
TC 200
TC 250
TC 280
TC 315
TC 400

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TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MODELOS DE TRANSPORTADORES DE GRÃOS KW


- Transportadores horizontais
ROSCAS TRANSPORTADORAS (TRUAs)

LINHA DE TRUAS
Diâmetro Capacidade Rotação Passo Comprimento
Produto Modelo Helicóide (t/h) (RPM) (mm) Máximo Potência
(mm) CV
COMERCIAL (0,75 t/m³)

160 12 180 160 52,5 5,5


TRUA160
TRUA 200 200 20 160 200 43,5 7,5
TRUA 250 250 40 160 250 46,5 15
TRUA 315 315 75 140 315 33,0 20
TRUA 400 400 120 125 400 20,0 20

TRUA 500 500 200 110 500 19,0 30

86
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OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Alimentação (Roscas transportadoras)
- Para que o equipamento (TRUA) consiga atingir sua capacidade de
transporte projetada é essencial que ocorra uma boa alimentação de
produto
- A alimentação pode ser feita em qualquer ponto ao longo do corpo do
transportador
- Porém o ideal é que a alimentação seja feita no 1° módulo, onde temos
caracol com passo reduzido. Isso previne contra embuchamentos

- Passo
reduzido

87
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OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Descarga (Roscas transportadoras)

- Para que o equipamento (TRUA) consiga atingir sua capacidade de


transporte projetada é essencial que ocorra uma boa descarga do produto
- A descarga das TRUAs pode ser feita no módulo final ou em qualquer
ponto ao longo de seu comprimento
- Nas descargas intermediárias recomenda-se a colocação de registros que
permitam a regulagem do fluxo de produto

88
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OPERAÇÃO TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


- Regulagens (Roscas transportadoras)

- Alinhamento do caracol

- O caracol deve ficar com uma folga entre 8 a 10mm com a calha

89
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

SITUAÇÕES ANORMAIS TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA RECOMENDADA
- Transportador não - Embuchamentos - Verificar pé, cabeça e corpo promovendo
parte a retirada do produto
- Presença de corpos estranhos - Verificar pé, cabeça e corpo promovendo
a retirada do(s) objeto(s)
- Problemas elétricos - Verificar quadro, ligações e alimentação
de energia
- Transportador não -Deficiência na alimentação -Verificar “embuchamentos” ou presença
atende a capacidade de corpos estranhos na entrada
desejada - Restrições na descarga - Verificar “embuchamentos” ou presença
de corpos estranhos na(s) saída(s)
- Vazamentos de - Desalinhamento da correia - Verificar alinhamento e corrigir conforme
produto (CTs) sugerido
- Vedações danificadas (TCs e - Verificar emendas entre calhas e as
TRUAs) vedações das tampas
- Excesso de carga - Reduzir quantidade de produto na
- Tampas e/ou janelas de entrada
inspeção mal fechadas - Inspecionar todas as portas e janelas

90
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

SITUAÇÕES ANORMAIS TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


AÇÃO CORRETIVA
PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL
RECOMENDADA
- Ruídos estranhos -Desalinhamento da correia / caracol - Verificar alinhamento e corrigir
(CTs e TRUA) conforme sugerido
- Presença de corpos estranhos - Verificar pé, cabeça e corpo
promovendo a retirada do(s) objeto(s)
- Corrente raspando nas calhas (TC) - Identificar região da interferência e
fazer alinhamento
- Corrente frouxa (TC) - Esticar a corrente
- Peças móveis danificadas - Verificar rolamentos, eixos, tambores
/ rodas dentadas, acionamento, correia
/ corrente / caracol, etc.
- Vibrações - Desalinhamentos em geral - Verificar alinhamento e corrigir

- Peças móveis danificadas - Verificar rolamentos, eixos, tambores


/ rodas dentadas, acionamento, correia
/ corrente / caracol, etc.

91
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

SITUAÇÕES ANORMAIS TRANSPORTADORES HORIZONTAIS


PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA RECOMENDADA
- Quebra - Desalinhamento da correia / - Verificar alinhamento e corrigir
freqüente de longarinas (CTs) inclinando os cavaletes de carga e/ou
componentes longarinas
- Peças móveis danificadas - Verificar rolamentos, eixos, tambores,
acionamento, correia, etc.
- Excesso de carga - Reduzir quantidade de produto na
entrada
- Falta de manutenção preventiva - Ver item “manutenção”
- Desalinhamento do caracol / - Alinhar caracol e/ou calhas
calhas (TRUAs)
- Desalinhamento da corrente / - Alinhar corrente e/ou calhas
calhas (TCs)

92
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

LIMPEZA
- Importância da limpeza

-A limpeza adequada do secador ou de qualquer equipamento é de


fundamental importância para o seu bom funcionamento, durabilidade e
principalmente para a SEGURANÇA

- A falta de uma limpeza adequada em transportadores de grãos é um dos


principais fatores de causa de ACIDENTES!

IMPORTANTE
SEMPRE ANTES DE QUALQUER LIMPEZA INTERNA NO EQUIPAMENTO, DESLIGAR
O MESMO E RETIRAR OS FUSÍVEIS DO QUADRO DE COMANDO

93
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

LIMPEZA
- Problemas potenciais causados por sujeira, pó, impurezas, etc.

- Redução da vida útil do equipamento


- Mal funcionamento
- Contaminação do produto
- Mistura de produtos diferentes
- Diminuição da capacidade de transporte
- Aumento no consumo de energia
- Quebra de componentes
- ACIDENTES
- INCÊNDIOS

94
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

LIMPEZA
- Freqüência da limpeza

- Qualquer tipo de transportador deve ser limpo a cada 200h de trabalho, ou


em intervalos menores caso exista muita impureza no produto sendo
processado

- SEMPRE que houver troca de produto, o equipamento deve sofrer uma


limpeza geral

- Ao final da safra TODOS os equipamentos devem ser limpos e verificados

95
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

LIMPEZA
- Locais que devem ser verificados e limpos

- Elevadores:

- Pé, retirando as lingüetas inclinadas e removendo o produto, pó e


impurezas acumuladas

96
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

LIMPEZA
- Locais que devem ser verificados e limpos

- Elevadores:
- Cabeça, retirando a tampa superior e removendo o produto, pó e
impurezas acumuladas. Limpar também as partes externas, acionamento
e plataformas de manutenção

97
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

LIMPEZA
- Locais que devem ser verificados e limpos

- Elevadores:

- Calhas com janela, verificando o


acúmulo de pó nas portas de
inspeção

98
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

LIMPEZA
- Locais que devem ser verificados e limpos

- Elevadores:

- Caçambas, verificando se não


existem palhas ou impurezas
acumuladas entre as caçambas e a
correia

99
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

LIMPEZA
- Locais que devem ser verificados e limpos
- Correias:
- Pé, carros de carga, carros de despejo e chute final

100
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

LIMPEZA
- Locais que devem ser verificados e limpos
- Transportadores de corrente:

- Pé, calhas, descargas intermediárias e cabeça, retirando as tampas


superiores e removendo o produto, pó e impurezas acumuladas

101
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

LIMPEZA
- Locais que devem ser verificados e limpos
- Roscas transportadoras:
- Pé, calhas, descargas intermediárias e cabeça, retirando as tampas
superiores e removendo o produto, pó e impurezas acumuladas

Corpo
Conjunto final
Conjunto do
acionamento

102
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO

- Importância da manutenção
- Considerações gerais
- Manutenção Preventiva x Corretiva
- Pontos que devem ser revisados

103
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Importância da manutenção

- Uma manutenção adequada, utilizando peças originais de reposição e serviço


autorizado aumenta a vida útil das Máquinas de limpeza e de qualquer
equipamento KW.

- Além disso minimizam-se a probabilidade de ocorrerem “surpresas”


desagradáveis durante os períodos onde o equipamento é mais solicitado (safra
de grãos)

- É IMPRESCINDÍVEL que se realize a leitura do “Manual do Proprietário” antes


de operar com o equipamento, e também que se sigam as orientações nele
contidas com relação à manutenção

- Quando ocorrer a quebra de algum componente deve-se investigar e corrigir a


causa da mesma, e não apenas consertar ou substituir o item danificado

104
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Considerações gerais

- Temos certeza que cada cliente tem seu sistema de manutenção. Assim
recomendamos que os pontos aqui abordados sejam incluídos nesse sistema o
que tornará a manutenção mais econômica e eficiente

- A leitura do Manual do proprietário é de fundamental importância e deve ser


realizada ANTES de colocar o equipamento em funcionamento

- Neste manual, além das recomendações quanto à operação, constam todas as


informações necessárias para a manutenção do equipamento específico

- Nele também encontramos as especificações de lubrificação quanto ao tipo de


óleo, graxa, etc. e a periodicidade em que os mesmos devem ser verificados e
trocados

105
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Manutenção Preventiva x Corretiva

- SEMPRE é preferível realizar uma manutenção no equipamento ANTES que


ocorra a quebra ou desgaste de alguma peça ou componente.
- A falta de uma manutenção PREVENTIVA adequada certamente irá provocar
transtornos futuros, nas épocas em que uma parada inesperada do
equipamento pode acarretar grandes PREJUÍZOS
- A manutenção CORRETIVA deve ocorrer assim que se identificar qualquer
anomalia no funcionamento, como por exemplo ruídos ou vibrações fora do
usual.
- A quebra de um componente durante a operação ode acarretar a quebra de
outras peças do conjunto e agravar a situação
- Em TODO final de safra e também antes do início da próxima safra deve-se
fazer uma verificação geral no equipamento, buscando identificar pontos com
desgaste ou passíveis de quebra. Além das verificações deve-se fazer uma
lubrificação de todos os pontos indicados no Manual do Proprietário

106
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Pontos que devem ser revisados (todos os transportadores)

COMPONENTE AÇÃO PREVENTIVA RECOMENDADA


- Mancais de rolamentos - Verificar estado geral dos rolamentos e caixas com relação a ruídos,
(TODOS) folgas, vibrações, temperatura, trincas (nas caixas), etc.
- Realizar a troca caso algum componente apresente sinais de desgaste
ou qualquer anomalia
- Se estiver tudo OK, proceder a relubrificação do conjunto seguindo as
orientações do Manual do Proprietário
- Borrachas e vedações - Examinar o estado geral das borrachas, se não estão danificadas ou
ressecadas
- Proceder a substituição caso apresente qualquer anomalia
- Escadas e plataformas - Verificar se os guarda corpos estão em bom estado, sem sinais de
de manutenção corrosão e com TODOS os parafusos de fixação devidamente apertados
- Verificar se os pisos não apresentam desníveis ou “buracos” que
podem causar sérios ACIDENTES
-Proceder as devidas correções caso apresente qualquer anomalia

107
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Pontos que devem ser revisados (todos os transportadores)

COMPONENTE AÇÃO PREVENTIVA RECOMENDADA


- Cabeça de acionamento - Verificar o estado geral da cabeça de acionamento, se não apresenta
pontos de corrosão, amassamentos ou itens faltantes
- Verificar se os componentes internos não sofreram desgaste devido
ao atrito com os grãos, especialmente as chapas de desgaste (quando
houver) e funis de saída
- Verificar se o tambor / roda dentada gira livremente e o estado do
emborrachamento (EAs e CTs) e o estado dos dentes da roda (TCs)
- Verificar vedações e vazamentos de grãos
- Verificar se a janela de alívio (TCs) abre facilmente
- Proceder a correção ou substituição dos componentes caso apresente
qualquer anomalia

108
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Pontos que devem ser revisados (todos os transportadores)

COMPONENTE AÇÃO PREVENTIVA RECOMENDADA


- Acionamento - Examinar o estado geral do motorredutor
- Verificar se o sistema de contra recuo está funcionando
- Verificar a existência de qualquer ruído estranho ou vibração anormal
- Verificar a fixação ao eixo (chaveta) e a fixação do braço de torque
- Verificar se o respiro do motorredutor não está obstruído
- Verificar o nível do óleo e fazer a troca do mesmo segundo
recomendações do fabricante (ver Manual do Proprietário)
- Proceder a correção ou substituição caso algum componente
apresente qualquer anomalia

109
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Pontos que devem ser revisados (EAs)

COMPONENTE AÇÃO PREVENTIVA RECOMENDADA


- Pé - Examinar o estado geral do pé, se não apresenta pontos de corrosão,
amassamentos ou itens faltantes
- Verificar se os componentes internos não sofreram desgaste devido
ao atrito com os grãos
- Verificar se a polia gaiola está balanceada, e se gira livremente e se
não possui nenhuma parte “quebrada”
- Verificar se os fusos de esticamento não estão emperrados e se o
conjunto da polia sobe e desce livremente
- Verificar vedações e vazamentos de grãos
- Verificar se as lingüetas de limpeza se deslocam facilmente
- Proceder a correção ou substituição dos componentes caso apresente
qualquer anomalia

110
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Pontos que devem ser revisados

COMPONENTE AÇÃO PREVENTIVA RECOMENDADA


- Correia com caçambas - Examinar o estado geral da correia, se não apresenta rasgos e se as
bordas não estão “desfiadas”
- Verificar a emenda da correia se está em boas condições
- Verificar se as caçambas (todas) estão presentes e se os parafusos de
fixação apertados
- Verificar a existência de caçambas danificadas, amassadas
- Verificar o tensionamento da correia, de forma que a mesma não
“patine” no tambor de acionamento
- Verificar o alinhamento da correia de modo que não encoste nas
laterais das calhas. Se necessário corrigir utilizando os fusos do
esticamento. Se isso não for suficiente verificar a polia superior
acrescentando ou retirando calços embaixo dos mancais
- Proceder a substituição / reposição caso apresente qualquer anomalia

111
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Pontos que devem ser revisados

COMPONENTE AÇÃO PREVENTIVA RECOMENDADA


- Freio balancim (quando - Verificar o estado geral da cabeça do freio, principalmente o desgaste
houver) das lonas
- Verificar se o tensionamento da cinta permite o giro livremente para
o lado de operação e se o sistema trava no sentido oposto
- Verificar se o tambor do freio ou eixo do balancim não apresentam
anomalias devido ao uso
- Verificar a fixação do conjunto ao eixo (chaveta) e ao corpo da cabeça
- Proceder a correção ou substituição dos componentes caso apresente
qualquer anomalia

112
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Pontos que devem ser revisados

COMPONENTE AÇÃO PREVENTIVA RECOMENDADA


- Estaiamento - Verificar o estado geral dos cabos, se não apresentam corrosão ou
desfiamento
- Verificar o esticamento dos cabos, os mesmos não podem apresentar
“barriga” exagerada
- Verificar os pontos de ancoragem, tanto no equipamento como nos
mortos, se as sapatilhas e grampos estão presentes e devidamente
colocados e apertados
- Verificar o alinhamento geral (prumo) do elevador, se o estaiamento
não está “puxando” o mesmo lateralmente
- Proceder a correção ou substituição dos componentes caso apresente
qualquer anomalia

113
TRANSPORTADORES DE GRÃOS OMEKW

SEGURANÇA

IMPORTANTE
SEMPRE ANTES DE QUALQUER ATIVIDADE INTERNA NO EQUIPAMENTO,
DESLIGAR O MESMO E RETIRAR OS FUSÍVEIS DO QUADRO DE COMANDO

QUALQUER IMPRUDÊNCIA PODE CAUSAR GRAVES ACIDENTES

UM ACIDENTE, POR MENOR QUE SEJA, PODE TRAZER SÉRIAS CONSEQÜÊNCIAS


PARA O RESTO DA VIDA

114
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO EM

SILOS KW
SILOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- TÓPICOS QUE SERÃO ABORDADOS


- Introdução
- Modelos de Silos KW
- Operação
- Situações anormais e de emergência
- Limpeza
- Manutenção
- SEGURANÇA

116
SILOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Finalidade dos Silos

- Princípios de armazenagem de grãos

- Tipos de Silos

- Modelos de Silos KW

117
SILOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Finalidade dos Silos:

- Os grãos vegetais que serão utilizados para fins de alimentação


humana ou animal normalmente necessitam ser armazenados por
longos períodos de tempo antes de serem utilizados.
- Para garantir que os grãos manterão suas qualidades físicas,
fisiológicas e nutricionais precisamos armazená-los em locais que
ofereçam condições adequadas para isso.
- Nesse sentido, os silos metálicos são uma excelente alternativa
pois além de resguardar os grãos dos efeitos da natureza (chuva,
ataque de animais, etc.) ainda possibilitam que se façam
procedimentos preventivos e corretivos que podem prolongar o
tempo de armazenagem mantendo suas condições originais.

118
SILOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Princípios de conservação:

- Na armazenagem de produtos vegetais como grãos, o máximo que conseguimos


fazer é manter as qualidades originais dos mesmos, de antes da armazenagem.
- Para isso, o controle de alguns fatores são de fundamental importância.
- Nos silos de armazenagem podemos conseguir as condições adequadas, desde
que todo o sistema seja bem dimensionado e operado.
- Aspectos como qualidade inicial dos grãos, presença de insetos, fungos, umidade
e temperatura dos grãos são muito importantes neste processo.
- Para que consigamos manter estes fatores dentro dos recomendados precisamos
ter um equipamento de qualidade que impeça a entrada e proliferação de
animais (roedores, pássaros, etc.), que nos permita manusear os grãos de forma
adequada, e realizar os procedimentos preventivos e corretivos necessários como
aeração ou até transilagem.
- Lembrem-se: A armazenagem NUNCA irá melhorar a qualidade do produto!

119
SILOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Tipos de Silos:

- Ao longo do tempo já foram utilizadas várias formas para estocagem de


grãos. Temos registros de que há mais de 3 mil anos no Egito já haviam
sistemas de armazenagem (trigo).
- Estes sistemas evoluíram, passando de depósitos rudimentares para
paióis, celeiros, sacaria, etc. até a armazenagem moderna à granel em
silos metálicos verticais.
- Além dos silos, atualmente são utilizados os armazéns graneleiros
(armazenagem horizontal), que também oferecem uma armazenagem
relativamente segura, mas que possuem uma série de desvantagens em
relação aos silos verticais.
- Silos verticais de concreto também são usuais, porém seu alto custo de
construção limita sua aplicação.

120
SILOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Tipos de Silos:
- Celeiros

121
SILOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Tipos de Silos:
- Armazéns horizontais
- Silos verticais de concreto

122
SILOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Tipos de Silos: - Silo vertical metálico


fundo cônico elevado
- Silo vertical metálico
fundo plano

123
SILOS OMEKW

MODELOS DE SILOS KW
SILOS PLANOS KW 2013

Modelo Mín. Anéis Máx. Anéis Cap. Mín. (t) Cap. Máx. (t)

24 4 12 149,9 387,7
30 5 15 283,1 755,4
36 8 18 623,2 1.303,3
42 12 21 1.234,2 2.067,2
48 12 23 1.632,4 2.962,3
54 14 24 2.397,9 3.928,0
60 14 24 2.992,2 4.881,2
72 15 26 4.672,7 7.664,9
90 16 26 7.941,6 12.191,9
108 16 26 11.746,0 17.866,4
120 16 26 14.756,0 22.312,6

124
SILOS OMEKW

MODELOS DE SILOS KW

SILOS ELEVADOS KW 2013

Modelo Mín. Anéis Máx. Anéis Cap. Mín. (t) Cap. Máx. (t)

21,9 49,9
12 2 6

15 2 7 36,6 92,3

18 2 9 56,7 169,0

21 2 10 125,6 256,5

24 4 12 172,2 400,3

30 5 15 556,1 778,7

125
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO

- SEGURANÇA - Carregando o silo


- Componentes principais do silo - Aeração
- Verificações iniciais - Termometria
- Impurezas na massa de grãos - Descarregando o silo

126
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO

SEGURANÇA

IMPORTANTE

SEMPRE ANTES DE QUALQUER VERIFICAÇÃO INTERNA NO


SILO, DESLIGAR OS ACIONAMENTOS DOS TRANSPORTADORES
E RETIRAR OS FUSÍVEIS DO QUADRO DE COMANDO.
ANTES DE ENTRAR NO SILO, OBSERVAR ATENTAMENTE AS
NORMAS DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS DENTRO DE
SILOS, TÚNEIS, COMO SEGURANÇA NO TRABALHO EM
AMBIENTE CONFINADO (NR-33) E SEGURANÇA NO
TRABALHO EM ALTURA (NR-35)

127
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo Estrutura do
telhado
Telhado Respiro

Escadas e
Plataformas Montante

Porta lateral

Corpo
Base

128
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
Respiro Saída de gases
aquecidos
Novo
posicionamento dos
respiros
Entrada de ar
ambiente

Convecção natural do ar (diferencial de pressão)

129
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Projetada para permitir o acesso ao interior do silo para inspeções ou manutenções;
• Não há necessidade de remover equipamentos de carga e ou canalização.

Tampa central
Escada e do telhado
plataforma
do telhado

130
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Portas projetadas visando mais segurança;
• Facilidade de manuseio;
• Localização estratégica proporcionando facilidade de acesso e segurança.

OBS: Porta do tipo “Dois Anéis” e para mini carregadeira estão disponíveis como opcionais.

131
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo

• Assim como as portas de acesso ao corpo dos silos, o acesso pelo telhado foi
projetado para facilitar as atividades operacionais garantindo a segurança.

132
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo

• Escada lateral tipo marinheiro • Escada interna com cabo de vida


padrão com cabo de vida (prevista em todos os modelos)

Escada e
Plataforma
Lateral

Escada Interna Cabo de Vida

133
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo

• Os pisos são fabricados em aço de alta resistência e antiderrapantes, eliminando o


acúmulo de água e pó, aumentando a segurança operacional.

Piso antiderrapante Escada marinheiro silo elevado

OBS: Estrutura galvanizada e plataformas de descanso estando disponível a partir do modelo 42’.

134
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Escada do telhado com rodapé, corrimão e plataformas de descanso no eixo central

Escada Telhado

135
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Escada caracol com rodapé, corrimão, piso antiderrapante e plataformas de descanso

Escada Caracol

136
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Proteção do telhado do silo

137
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Espalhador de grãos (motorizado)

Sentido de giro

Espalhadores motorizados
Espalhadores motorizados de Espalhadores motorizados
60 t/h até 200 t/h Espalhadores motorizados de
60 t/h até 200 t/h 240
240 t/h400até
t/h até t/h 400
t/h

138
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Espalhador de grãos (cinético)

139
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Controle de nível rotativo

140
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Sistema de Termometria
• O sistema é composto por cabos pendulares com diversos sensores;
• Medem a temperatura da massa de grãos em diferentes níveis;
• Os sistemas de termometria e aeração podem ser integrados visando à
automatização do processo de gerenciamento das condições do produto armazenado.

• Os pontos de leitura (sensores) são compatíveis com o tipo de estrutura, sendo o mínimo
de utilização 1 ponto a cada 150 m³ de capacidade estática.

141
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Aeração “Canaleta”

142
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Aeração “Fundo falso”

143
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Aeração Silos Fundo Elevado

Cobertura

Ligação

Dutos de Ar

Ventilador

144
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Descarga Lateral
• Dispositivo para realizar a descarga lateral parcial sem a necessidade de
acionamento de motores;
• Descarrega cerca de 40% do volume do silo (Silo 7222);
• Funcionamento apenas através da ação da gravidade.

145
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Passarela superior

146
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Rosca Varredora

147
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Rosca Varredora

Capacidade Capacidade D HELICOIDE


MODELO SILO POTÊNCIA CV rpm PASSO (mm)
0,75 t/m³ 0,60 t/m³ (mm)
RV-130 18 10 8 2 290 130 125
RV-130 24 10 8 3 290 130 125
RV-130 30 10 8 4 290 130 125
RV-130 36 10 8 4 290 130 125
RV-180 42 20 16 5 290 180 45/90/180
RV-180 48 20 16 5 290 180 45/90/180
RV-250 48 80 80 10 240 250 180/250
RV-180 54 20 16 7,5 290 180 45/90/180
RV-180 60 20 16 7,5 290 180 45/90/180
RV-250 60 80 80 12,5 240 250 180/250
RV-180 72 20 16 10 290 182 90/130/180
RV-250 72 80 80 15 240 250 180/250

148
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Rosca Varredora

Capacidade Capacidade D HELICOIDE


MODELO SILO POTÊNCIA CV rpm PASSO (mm)
0,75 t/m³ 0,60 t/m³ (mm)

RV-200 42 50 40 7,5 201 200 100/150/200


RV-200 48 50 40 7,5 201 200 100/150/200
RV-200 54 50 40 7,5 201 200 100/150/200
RV-200 60 50 40 7,5 201 200 100/150/200
RV-250 60 100 80 15 208 250 150/200/250
RV-200 72 50 40 10 206 200 100/150/200
RV-250 72 100 80 20 214 250 150/200/250
RV-250 90 60 48 15 131 250 150/200/250
RV-250 90 100 80 25 213 250 150/200/250
RV-250 105 60 48 15 131 250 150/200/250
RV-250 105 100 80 25 213 250 150/200/250

149
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Componentes principais do Silo
• Rosca Varredora

Modulo corpo

Acionamento Modulo avanço

150
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Verificações iniciais

- Antes de iniciar o carregamento do silo é


preciso realizar uma checagem geral do
mesmo, sendo que os itens fundamentais
são:
- Estado geral e limpeza do equipamento
-Verificar se os respiros estão
desobstruídos
- Verificar controle de nível
-Verificar estado dos dispositivos de
acesso
- Sistemas de descarga (registros, roscas
varredoras, etc)

151
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Verificações iniciais

- Antes de iniciar o carregamento do silo é


preciso realizar uma checagem geral do
mesmo, sendo que os itens fundamentais
são:
- Verificar sistema de carregamento /
espalhador
-Verificar se as portas e tampas estão
bem fechadas
- Verificar estado e fixação dos cabos de
termometria
- Verificar sistema de aeração
- Posição da RV e suas coberturas

152
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Impurezas na massa de grãos

- O nível máximo admitido de impureza para uma boa


conservação dos grãos é da ordem de 1%
- Além da quantidade de impurezas na massa, é muito
importante observar a sua distribuição na mesma
- Por isso o uso de espalhadores de grãos eficientes e bem
regulados é de fundamental importância
- Uma concentração de pó e finos no centro do silo impede a
passagem do ar de aeração
- Da mesma forma, outras concentrações de impurezas
podem causar “bolsões” de aquecimento e deterioração
- Além disso as impurezas normalmente possuem níveis de
umidade bem mais elevados que os grãos, o que contribui
para o rápido aquecimento da massa armazenada

153
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Carregando o Silo
- Para carregar o silo siga as instruções na seqüência abaixo

• COM OS EQUIPAMENTOS DE DESCARGA DESLIGADOS...


1
• REALIZAR AS “VERIFICAÇÕES INICIAIS”...
2
• VERIFICAR E PRENDER CABOS DE TERMOMETRIA NO PISO...
3
• LIGAR ELEVADOR DE CARGA...
4
• SE O PRODUTO VEM DO SECADOR, LIGAR AERAÇÃO EM “INSUFLAÇÃO”...
5
• LIGAR DEMAIS EQUIPAMENTOS, CONFORME SEQÜÊNCIA DO FLUXO DE CARREGAMENTO...
6
• ENCHER O SILO OBSERVANDO O NIVELAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DO PRODUTO...
7
• CUIDAR PARA QUE NÃO OCORRA TRANSBORDAMENTO...
8

154
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Aeração

- Para que tenhamos uma armazenagem segura, mantendo as qualidades


dos grãos, é muito importante que os silos estejam equipados com
sistemas de aeração bem dimensionados, e que os mesmos sejam
operados de forma correta

- No item “Conservação” veremos mais detalhes sobre os procedimentos


para um bom uso da aeração

- Neste momento vamos salientar que para obter o máximo desempenho


do sistema, é fundamental que seus componentes mecânicos e as
ligações elétricas estejam revisados e funcionando perfeitamente

- Devem ser verificados possíveis vazamentos de ar, obstruções ou


qualquer anomalia que impeça o ar de passar pelos grãos

155
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Termometria

- A termometria em um silo nada mais é do que a leitura da temperatura


em pontos distribuídos dentro da massa de grãos
- A leitura é feita por “amostragem”, sendo que deve ficar claro que ela
não mede TODOS os pontos e regiões internas
- A devida leitura e interpretação dos dados de temperatura fornecidos
pela termometria são de extrema importância para o uso correto da
aeração. Ambos processos interagem continuamente
- No item “Conservação” veremos mais detalhes sobre os procedimentos
para um bom uso da termometria
- Neste momento vamos salientar que para obter o máximo desempenho
do sistema, é fundamental que seus componentes mecânicos e as
ligações elétricas estejam revisados e funcionando perfeitamente
- Devem ser verificadas quaisquer anomalias que impeçam ou distorçam
a leitura das temperaturas

156
SILOS OMEKW

OPERAÇÃO
- Descarregando o Silo
- Para descarregar o silo siga as instruções na seqüência abaixo
• COM OS EQUIPAMENTOS DE DESCARGA DESLIGADOS...
1
• REALIZAR UMA VERIFICAÇÃO GERAL NOS EQUIPAMENTOS DO FLUXO DE DESCARGA...
2
• LIGAR O TRANSPORTADOR ABAIXO DO SILO...
3
• LIGAR DEMAIS EQUIPAMENTOS, CONFORME SEQÜÊNCIA DE DESCARREGAMENTO...
4
• ABRIR SOMENTE O REGISTRO CENTRAL DE SAÍDA DO SILO...
5
• OBSERVAR SE O PRODUTO CHEGA AO SEU DESTINO SEM NENHUM PROBLEMA...
6
• ESVAZIAR O SILO ATÉ A FORMAÇÃO DO “TALUDE INVERTIDO”...
7
• ABRIR OS REGISTROS EMBAIXO DA RV, INICIANDO PELOS MAIS PRÓXIMOS AO CENTRO...
8
• APÓS DESCOBRIR A RV SOLTAR E ENROLAR CABOS DE TERMOMETRIA...
9
• LIGAR A RV ESTACIONADA E AGUARDAR ATÉ ESGOTAR O PRODUTO NO CENTRO DO SILO...
10
• DESLIGAR A RV PARA RETRAS AS COBERTURAS, APÓS RETIRADAS LIGAR RV NOVAMENTE...
11
• APÓS TODA A RV ESTAR DESCOBERTA, ACIONAR SISTEMA DE TRANSLAÇÃO (TRATOR POR EX.)
12

157
SILOS OMEKW

SITUAÇÕES ANORMAIS
AÇÃO CORRETIVA
PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL
RECOMENDADA
- Distribuidor de - Presença de impurezas - Verificar e limpar
grãos não espalha - Correias frouxas - Esticar correias
- Rolamentos “travados” - Verificar / lubrificar / trocar
- Ligações elétricas - Revisar circuito e alimentação
- Vazamentos de - Transbordamento - Verificar controle de nível
grãos - Canalizações mal - Verificar / corrigir vedações
- Verificar pressões e registros de ar
- Produto não - “Empedramento” na entrada do - Desobstruir registro de saída SEM
descarrega registro ENTRAR NO SILO (por baixo somente
se TIVER TÚNEL)
- Registro emperrado - Verificar lingüetas dos registros
- Formação de pontes - Abrir UM POUCO E BREVEMENTE
registro logo alo lado do central, até
começar a fluir novamente. FECHAR
IMEDIATAMENTE O MESMO

158
SILOS OMEKW

SITUAÇÕES ANORMAIS
AÇÕES CORRETIVAS
PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS
RECOMENDADAS
- Entrada de água no - Telhas amassadas / mal vedadas - Trocar telhas / refazer vedações
telhado - Problemas na vedação dos respiros - Revisar / refazer vedações
- Tampa aberta ou mal vedada - Verificar tampas de acesso
- Descarga - Registro errado - Fechar registros fora do centro e
desnivelada ou abrir o central
desparelha

- Aeração não liga - Ventilador com rotor “emperrado” - Verificar ventiladores


- Problema elétrico - Verificar circuitos e ligações
elétricas

159
SILOS OMEKW

SITUAÇÕES ANORMAIS
AÇÕES CORRETIVAS
PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS
RECOMENDADAS
- Termometria não - Problemas nas ligações dos cabos - Revisar ligações / cabos rompidos
funciona - Revisar central
- Problema na central de leitura
- Termometria com - Pontos de leitura fora da massa de - Identificar pontos e descartar
pontos de grãos
temperatura muito - “Bolsões” de impurezas e - Intensificar aeração, caso não
elevados deterioração resolva, transilar o produto
- Umidade do produto muito elevada - Ressecar produto
- Má operação da aeração - Verificar procedimentos conforme
orientado em “Conservação”

160
SILOS OMEKW

LIMPEZA
- Importância da limpeza

- A limpeza adequada dos silos ou de qualquer equipamento é de


fundamental importância para o seu bom funcionamento, durabilidade
e principalmente para a SEGURANÇA

- A falta de uma limpeza adequada nos silos é um dos principais fatores


de causa de PERDA DE PRODUTO E ACIDENTES!

161
SILOS OMEKW

LIMPEZA
- Problemas potenciais causados por sujeira, pó, impurezas, etc.

- Redução da vida útil do equipamento


- Mal funcionamento
- Contaminação do produto
- Mistura de produtos diferentes
- Má qualidade da armazenagem
- Aumento da ocorrência de insetos, ácaros e fungos
- Redução da qualidade dos grãos
- Perda de grãos
- Aumento no consumo de energia elétrica (mais horas de aeração)
- ACIDENTES

162
SECADORES E FORNALHAS OMEKW

LIMPEZA
- Freqüência da limpeza

- Os silos, por sua função como depósito de grãos por longos períodos
precisam estar sempre o mais limpo possível
- Nesse sentido recomenda-se que SEMPRE que houver o esvaziamento
do mesmo, antes de colocar novo produto seja feita uma limpeza
criteriosa no equipamento
- Porém, além disso alguns locais devem ser limpos DIARIAMENTE

IMPORTANTE: SEMPRE ANTES DE QUALQUER LIMPEZA INTERNA NO


EQUIPAMENTO, DESLIGAR OS EQUIPAMENTOS DE CARGA E DESCARGA E
RETIRAR OS FUSÍVEIS DO QUADRO DE COMANDO

163
SILOS OMEKW

LIMPEZA
- Locais a serem verificados e limpos
DIARIAMENTE

- Em torno dos silos

- Túnel inferior

- Ventiladores de aeração

- Passadiços e passarelas

164
SILOS OMEKW

LIMPEZA
- Locais a serem verificados e limpos
PERIODICAMENTE

- Limpeza TOTAL do interior do silo SEMPRE que esvaziar o mesmo, ou


antes de um novo carregamento
- Espalhador de grãos
- Telhado (CUIDADO! OBSERVAR NORMAS DE SEGURANÇA)
- Rosca varredora
- Registros de saída
- Transportadores

165
SILOS OMEKW

MANUTENÇÃO

- Importância da manutenção
- Considerações gerais
- Manutenção Preventiva x Corretiva
- Pontos que devem ser revisados

166
SILOS OMEKW

MANUTENÇÃO

- Importância da manutenção

- Uma manutenção adequada, utilizando peças originais de reposição e


serviço autorizado aumenta a vida útil dos silos e de qualquer
equipamento KW.
- Além disso minimizam-se a probabilidade de ocorrerem “surpresas”
desagradáveis durante os períodos onde o equipamento é mais
solicitado (safra de grãos)
- É IMPRESCINDÍVEL que se realize a leitura do “Manual do Proprietário”
antes de operar com o equipamento, e também que se sigam as
orientações nele contidas com relação à manutenção
- Quando ocorrer a quebra de algum componente deve-se investigar e
corrigir a causa da mesma, e não apenas consertar ou substituir o item
danificado

167
SILOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Considerações gerais

- Temos certeza que cada cliente tem seu sistema de manutenção. Assim
recomendamos que os pontos aqui abordados sejam incluídos nesse
sistema o que tornará a manutenção mais econômica e eficiente

- A leitura do Manual do proprietário é de fundamental importância e


deve ser realizada ANTES de colocar o equipamento em funcionamento

- Neste manual, além das recomendações quanto à operação, constam


todas as informações necessárias para a manutenção do equipamento
específico

- Nele também encontramos as especificações de lubrificação quanto ao


tipo de óleo, graxa, etc. e a periodicidade em que os mesmos devem ser
verificados e trocados

168
SILOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Manutenção Preventiva x Corretiva
- SEMPRE é preferível realizar uma manutenção no equipamento ANTES
que ocorra a quebra ou desgaste de alguma peça ou componente.
- A falta de uma manutenção PREVENTIVA adequada certamente irá
provocar transtornos futuros, nas épocas em que uma parada
inesperada do equipamento pode acarretar grandes PREJUÍZOS
- A manutenção CORRETIVA deve ocorrer assim que se identificar
qualquer anomalia no funcionamento, como por exemplo ruídos ou
vibrações fora do usual.
- A quebra de um componente durante a operação ode acarretar a
quebra de outras peças do conjunto e agravar a situação
- Em TODO final de safra e também antes do início da próxima safra
deve-se fazer uma verificação geral no equipamento, buscando
identificar pontos com desgaste ou passíveis de quebra. Além das
verificações deve-se fazer uma lubrificação de todos os pontos indicados
no Manual do Proprietário

169
SILOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Pontos que devem ser revisados
COMPONENTE AÇÃO PREVENTIVA RECOMENDADA
- Mancais de rolamentos - Verificar estado geral dos rolamentos e caixas com relação a ruídos,
(TODOS) folgas, vibrações, temperatura, trincas (nas caixas), etc.
- Realizar a troca caso algum componente apresente sinais de desgaste
ou qualquer anomalia
- Se estiver tudo OK, proceder a relubrificação do conjunto seguindo as
orientações do Manual do Proprietário
- Borrachas e vedações - Examinar o estado geral das borrachas, se não estão danificadas ou
ressecadas
- Proceder a substituição caso apresente qualquer anomalia
- Escadas e plataformas - Verificar se os guarda corpos estão em bom estado, sem sinais de
de manutenção corrosão e com TODOS os parafusos de fixação devidamente apertados
- Verificar se os pisos não apresentam desníveis ou “buracos” que
podem causar sérios ACIDENTES
-Proceder as devidas correções caso apresente qualquer anomalia

170
SILOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Pontos que devem ser revisados
COMPONENTE AÇÃO PREVENTIVA RECOMENDADA
- Ventilador(es) - Verificar se os componentes internos não sofreram desgaste devido ao atrito
com pó e impurezas
- Verificar se o rotor está balanceado
- Verificar vedações e possíveis fugas de ar
- Proceder a correção caso algum componente apresente qualquer anomalia
- Descarga - Verificar se o sistema funciona sem qualquer impedimento ou obstrução, e se
as lingüetas dos registros se deslocam normalmente
- Verificar o estado das lingüetas, se não apresentam deformações,
empenamentos ou desgaste excessivo
- Verificar se os cilindros pneumáticos dos registros funcionam normalmente
- Verificar os rolamentos e partes girantes
- Verificar todos os equipamentos de descarga
- Proceder a correção caso algum componente apresente qualquer anomalia

171
SILOS OMEKW

MANUTENÇÃO
- Pontos que devem ser revisados
COMPONENTE AÇÃO PREVENTIVA RECOMENDADA
- Espalhador de - Verificar se os componentes não sofreram desgaste devido ao atrito com grãos
grãos - Verificar se o rotor está balanceado
- Verificar motor, rolamentos e correias
- Proceder a correção caso algum componente apresente qualquer anomalia
- Rosca - Verificar a união das calhas
varredora - Verificar o desgaste do caracol e da roda emborrachada.
- Verificar se o caracol não está com muita flecha (torto).
- Verificar o nível de óleo da caixa redutora.
- Proceder a correção caso algum componente apresente qualquer anomalia
- Termometria - Realizar uma revisão geral de todo o sistema SEMPRE antes de carregar o silo
- Verificar se todos os pontos acusam leitura
- Proceder a correção caso algum componente apresente qualquer anomalia

172
SILOS OMEKW

SEGURANÇA

IMPORTANTE
SEMPRE ANTES DE QUALQUER ATIVIDADE INTERNA NOS SILOS, DESLIGAR
TODOS OS EQUIPAMENTOS DE CARGA E DESCARGA E RETIRAR OS FUSÍVEIS DO
QUADRO DE COMANDO

QUALQUER IMPRUDÊNCIA PODE CAUSAR GRAVES ACIDENTES

UM ACIDENTE, POR MENOR QUE SEJA, PODE TRAZER SÉRIAS CONSEQÜÊNCIAS


PARA O RESTO DA VIDA

173
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO EM

CONSERVAÇÃO DE GRÃOS
SILOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- TÓPICOS QUE SERÃO ABORDADOS


- Introdução
- Fenômenos que ocorrem na massa de grãos
- Termometria
- Aeração
- Informações gerais

175
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO

-Finalidade da Conservação dos grãos

- Princípios de Conservação de grãos

176
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Finalidade da Conservação dos grãos:

- Os grãos vegetais que serão utilizados para fins de alimentação humana


ou animal normalmente necessitam ser armazenados por longos períodos
de tempo antes de serem processados.

- Para garantir que os grãos mantenham suas qualidades físicas e


fisiológicas e nutricionais precisamos armazená-los em locais que
ofereçam condições adequadas para isso.

- Nesse sentido, os silos metálicos são uma excelente alternativa pois


além de resguardar os grãos dos efeitos da natureza (chuva, ataque de
animais, etc.) ainda possibilitam que se façam procedimentos preventivos
e corretivos que podem prolongar o tempo de armazenagem mantendo
suas condições originais.

177
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO

- Princípios de conservação de grãos:

- Para produtos vegetais como grãos, o máximo que conseguimos fazer é manter
as qualidades originais dos mesmos de antes da armazenagem.
- Para isso alguns aspectos e o controle de alguns fatores são de fundamental
importância.
- Nos silos de armazenagem podemos conseguir tais condições, desde que todo o
sistema seja bem dimensionado e operado.
- Aspectos como qualidade inicial dos grãos, presença de insetos, fungos, umidade
e temperatura dos grãos são muito importantes neste processo.
- Para que consigamos manter estes fatores dentro dos recomendados precisamos
ter um equipamento de qualidade que impeça a entrada e proliferação de
animais (roedores, pássaros, etc.), que nos permita manusear os grãos de forma
adequada, e realizar os procedimentos preventivos e corretivos como aeração ou
até transilagem.
- Lembrem-se: A armazenagem NUNCA irá melhorar a qualidade do produto!

178
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO
- Princípios de
conservação de grãos

179
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO
- Princípios de
conservação de grãos

180
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

INTRODUÇÃO
- Princípios de conservação de grãos:
Equilíbrio entre umidade do micro clima e ambiente:
equalização das pressões de vapor.

PV
Aw = φ =
Pvs Temp.

181
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Correntes de convecção
- Condensação de umidade

Verão Inverno

182
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Migração de umidade
- Condensação de umidade

183
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Aquecimento dos grãos
- Migração de umidade
- Condensação de umidade

Foco de Calor

Origem Efeito Solução

184
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Desenvolvimento de insetos

185
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FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Desenvolvimento de insetos
- Aquecimento da massa
(Hot Spot)

186
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FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Desenvolvimento de ácaros

187
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FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Desenvolvimento de fungos

A. glaucus

Fusarium

A. candidus
Aspergiullus

188
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FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Condições ideais de sobrevivência de insetos, ácaros e fungos

Temperatura ºC Umidade relativa %

Sobrevivência Ótima Sobrevivência Ótima

Insetos 8 – 41 30 1 – 99 50 – 70
Ácaros 3 – 41 25 42 – 99 70 – 90
Fungos -2 – 55 30 70 – 90 80

189
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FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Relação entre umidade dos grãos e desenvolvimento de fungos

Umidade Colônias de
Grãos % Fungos
12,3 0,5 %%
13,6 0,1
13,8 0,1
14,5 0,4
15,4 4,8
16,3 209,0
18,5 2.275,0
20,8 11.300,0 Produto: Trigo
25,2 37.500,0 Umidade: Variável
30,5 63.500,0

190
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FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Respiração dos grãos
- Aquecimento devido à respiração
- Aumento da umidade da massa
- Perda de peso (matéria seca)

191
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FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Emissão de CO2 conforme a temperatura

Temperatura Respiração
ºC mg CO2/24h
• Produto: Soja
25 33,6
• Umidade: 18,5%
• Amostras: 100g matéria seca 30 39,7
35 71,8
40 154,7

192
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FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Emissão de CO2 conforme a umidade

Umidade Respiração
Grãos % mg CO2/24h

12,3 0,07
13,6 0,11
13,8 0,23
14,5 0,57
15,4 2,53
16,3 23,35 Produto: Trigo
18,5 111,00 Umidade: Variável
20,8 604,90
25,2 1.282,00
30,5 1.724,8

193
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Emissão de calor e água conforme a respiração

Formas de respiração:
• Anaeróbica;
Fermentação da Glicose:
C6 H12O6 → 2C2 H 5OH + 2CO2 + 22cal

• Aeróbica;
Reação de oxidação da Glicose:
C6 H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6 H 2O + 677cal

194
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Aumento de temperatura conforme a umidade e temperatura inicial

Umidade Temperatura Inicial - Graus (°C)


Grãos
%
5 10 15 20 25

16 1500 750 400 170 100

20 540 270 145 60 36


Milho
24 360 180 100 40 24

35 175 90 150 20 12

16 4100 2000 1000 480 240


Trigo/Cevada
20 1200 600 300 145 72

Colza 10 11500 2000 700 170 50


Tempo em horas para elevação do produto em 5°C Fonte: Lasseran

195
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Quebra técnica

Temperatura Umidade do Grão Não Oleaginoso (BU)


°C 15% 20% 25% 30%
4,5 0,0003 0,0033 0,0098 0,0173
15,5 0,0010 0,0106 0,0312 0,0553
26,5 0,0034 0,0338 0,0994 0,1766
38,0 0,0101 0,1074 0,3165 0,5622
% por dia de HARRIS e LINDBLAND
armazenagem

196
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Quebra técnica

Condições Ambientais Perda Matéria Seca

°
Temperatura alta 35 C 0,54%

°
Temperatura média 25 C 0,12%

°
Produto: Milho
Umidade: 15% Grãos resfriados 10 C 0,02%
Armazenagem: 30 dias

197
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FENÔMENOS QUE OCORREM NA MASSA DE GRÃOS


- Armazenagem segura
Teor de Umidade (%) para Armazenagem sem risco de Deterioração
Armazenagem até 1 Armazenagem maior
Produto Colheita
ano que 1 ano
Amendoim 15 - 18,0 8,00 7,00
Arroz em casca 18 - 20,0 13,0 (14,0) 12,0
Aveia 15 - 20,0 12,0 (13,0) 11,0
Cevada 18 - 20,0 13,0 12,0
Feijão 16 - 18,0 13,0 (14,0) 12,0
Girassol 15 - 18,0 8,5 (8 - 9,0) 7,5
Milho 24 - 32,0 13,0 (14,0) 12,0
Algodão Sem. 15 - 18,0 11,0 10,0
Soja 15 - 18,0 12,0 (13,0) 11,0
Sorgo 28 - 32,0 12,0 (13,0) 11,0
Trigo 18 - 20,0 13,0 (14,0) 12,0

198
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

TERMOMETRIA

- Termo = Calor, Temperatura


- Metria = Medir

- Termometria é o processo de medir a temperatura de um corpo ou


objeto

- No nosso caso se trata de medir a temperatura de uma massa de


grãos armazenada

- A medição é feita por “amostragem estatística”, onde medimos


diversos pontos distribuídos dentro do silo

- Os grãos são “isolantes” portanto a medição se refere apenas ao


ponto onde está localizado o sensor

199
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

TERMOMETRIA
- Distribuição dos cabos

- Cabos de termometria
- Pontos de medição de
temperatura

200
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

TERMOMETRIA
- Distribuição dos cabos

201
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

TERMOMETRIA
- Detalhe dos cabos

Argola
Respiro

Grampo

Conexão cabo com


compensação

Cabo pêndulo

202
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

TERMOMETRIA
- Detalhe dos cabos

Observações:
- Antes de colocar produto no silo fixe o
cabo pendulo no piso através de uma corda
de nylon de 4 mm, não utilize arame.
- Ao retirar o produto não ligue a rosca
varredora sem primeiro soltar a corda de
fixação do cabo pêndulo.
- Não enrolar e não dar nó no cabo
pêndulo, pois isto danifica os sensores de
temperatura e o próprio cabo.

203
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Objetivos da Aeração

• Aeração de Manutenção;
• Aeração de Resfriamento;
• Aeração de Correção;
• Seca-aeração;
• Aplicação de fumigantes;

204
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Aeração de manutenção

Finalidade:
– Neutralizar o aquecimento espontâneo dos grãos e as
correntes de convecção na massa de grãos.
Requisitos do grão:
– Secos;
– Limpos;
– Frios;

205
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Aeração de resfriamento
Finalidade:
• Diminuir a temperatura de grãos que foram secos e
armazenados ainda quentes:
– Secagem em Coluna Inteira;
– Quando após o resfriamento,
ainda permanecem com 5 a 10°C
acima da temperatura ambiente;
Requisito:
• Equipamentos corretamente
dimensionados para a função;

206
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Aeração de corretiva
Após a correção,
continuar com a Aeração
Finalidade: de Manutenção!
• Eliminar focos de calor.

207
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Seca Aeração
Finalidade:
• Retirar umidade dos grãos (antes ou depois do secador);

Requisito:
• Ventiladores corretamente dimensionados para a função;
• Piso: maior área perfurada

208
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Aplicação de fumigantes

(MAIS EFICIENTE EM SILOS HERMÉTICOS)


Finalidade:
• Distribuir os gases inseticidas sedimentado;

Requisitos:
• Baixas vazões de ar;
• Sistemas vedados;

209
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Para uma boa operação da aeração é necessário:

• Conhecer as condições do ar;


• Dispor das tabelas do equilíbrio higroscópico;
• Conhecer a temperatura e a umidade do grão;

210
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
4. Aeração recomendável
Riscos de secagem e condensação.
Resfriamento superior a 7°C.
3. Aeração recomendável
Aeração ótima.
Resfriamento de 3 a 7°C.
2. Aeração possível
Aeração regular.
Resfriamento será de 2 a 5°C
1. Sem interesse
Baixa diferença de temperatura entre ar e
grãos é pequena e umidade do ar
elevada.
Resfriamento lento e inferior à 3°C com
possibilidade de umidificação superficial.

211
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Observações IMPORTANTES:

- Não há horário para a aeração: observar a temperatura dos grãos e a


temperatura e umidade relativa do ambiente.

- O tempo estipulado de aeração varia de acordo com as variações


climáticas.

- Deve-se conhecer o histórico do clima da região;

- Evitar interromper o processo de aeração por longos períodos quando em


aeração de resfriamento por insuflação;

212
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Observações IMPORTANTES:

- Aeração sob umidade relativa alta é possível pois:


Grãos quentes aumentam a temperatura do ar de 1 a 2°C;
O ar aumenta em 1°C para cada 100 mmCA de pressão na
passagem na massa de grãos;
O ventilador na insuflação aumenta 1°C para cada 45
mmCA.

- Assim:
Ar tem a capacidade de absorção de umidade aumentada,
reduzindo o risco de umedecer o produto.

213
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Observações IMPORTANTES:

• Aeração enquanto chove: proteger a boca aspirante do


ventilador contra a entrada das gotas; Utilizar em casos
extremos.
• Sob neblina: Não acionar a aeração.

Milho:
Absorção de umidade: 5 a 8 vezes mais
lenta que a secagem.
Soja:
Absorção de umidade: 2 a 3 vezes mais
lenta que a secagem.
Não obstruir entrada de ar

214
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Tabelas de umidade de equilíbrio:

Umidade de equilíbrio do Soja (%)


Temperatura (o C) Umidade Relativa (%)
30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90
10 6.1 7.0 7.8 8.6 9.5 10.3 11.2 12.2 13.2 14.4 15.7 17.3 19.4
12 6.0 6.9 7.7 8.5 9.4 10.2 11.1 12.1 13.1 14.3 15.6 17.2 19.3
14 5.9 6.7 7.6 8.4 9.3 10.1 11.0 12.0 13.0 14.2 15.5 17.1 19.2
16 5.8 6.6 7.5 8.3 9.2 10.0 10.9 11.9 12.9 14.1 15.4 17.0 19.1
18 5.7 6.5 7.4 8.2 9.1 9.9 10.8 11.8 12.8 14.0 15.3 16.9 19.0
20 5.6 6.4 7.3 8.1 9.0 9.8 10.7 11.7 12.8 19.9 15.2 16.9 19.0
22 5.4 6.3 7.2 8.0 8.9 9.7 10.7 11.6 12.7 13.8 15.2 16.8 18.9
24 5.3 6.2 7.1 7.9 8.8 9.6 10.6 11.5 12.6 13.7 15.1 16.7 18.8
26 5.2 6.1 7.0 7.8 8.7 9.6 10.5 11.4 12.5 13.7 15.0 16.6 18.7
28 5.1 6.0 6.9 7.7 8.6 9.5 10.4 11.3 12.4 13.6 14.9 16.5 18.7
30 5.0 5.9 6.8 7.6 8.5 9.4 10.3 11.3 12.3 13.5 14.8 16.5 18.6
32 4.9 5.8 6.7 7.5 8.4 9.3 10.2 11.2 12.2 13.4 14.8 16.4 18.5

215
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Tabelas de umidade de equilíbrio:

Umidade de equilíbrio do Milho (%)


Temperatura (o C) Umidade Relativa (%)
30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90
10 9.9 10.6 11.2 11.8 12.5 13.1 13.8 14.6 15.4 16.3 17.3 18.6 20.3
12 9.7 10.3 11.0 11.6 12.3 12.9 13.6 14.4 15.2 16.1 17.1 18.4 20.0
14 9.4 10.1 10.7 11.4 12.0 12.7 13.4 14.2 15.0 15.9 16.9 18.2 19.0
16 9.2 9.9 10.5 11.2 11.8 12.5 13.2 14.0 14.8 15.7 16.7 18.0 19.7
18 9.0 9.7 10.3 11.0 11.6 12.3 13.0 13.8 14.6 15.5 16.6 17.9 19.5
20 8.8 9.5 10.1 10.8 11.5 12.1 12.8 13.6 14.4 15.3 16.4 17.7 19.4
22 8.6 9.3 10.0 10.6 11.3 12.0 12.7 13.4 14.3 15.2 16.2 17.5 19.2
24 8.5 9.1 9.8 10.4 11.1 11.8 12.5 13.3 14.1 15.0 16.1 17.4 19.1
26 8.3 8.9 9.6 10.3 10.9 11.6 12.3 13.1 13.9 14.9 15.9 17.2 19.0
28 8.1 8.8 9.4 10.1 10.8 11.5 12.2 12.9 13.8 14.7 15.8 17.1 18.8
30 7.9 8.6 9.3 9.9 10.6 11.3 12.0 12.8 13.6 14.6 15.6 17.0 18.7
32 7.8 8.4 9.1 9.8 10.5 11.1 11.9 12.6 13.5 14.4 15.4 16.8 18.6

216
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Tabelas de umidade de equilíbrio:

Umidade de equilíbrio do Trigo (%)


Temperatura (o C) Umidade Relativa (%)
30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90
10 10.1 10.7 11.3 11.9 12.6 13.2 13.9 14.6 15.3 16.2 17.2 18.4 20.0
12 9.9 10.6 11.2 11.8 12.4 13.1 13.7 14.4 15.2 16.1 17.1 18.3 19.9
14 9.8 10.4 11.0 11.7 12.3 12.9 13.6 14.3 15.1 16.0 17.0 18.2 19.8
16 9.7 10.3 10.9 11.5 12.1 12.8 13.5 14.2 15.0 15.8 16.8 18.1 19.7
18 9.5 10.1 10.8 11.4 12.0 12.7 13.3 14.1 14.8 15.7 16.7 18.0 19.6
20 9.4 10.0 10.6 11.3 11.9 12.5 13.2 13.9 14.7 15.6 16.6 17.8 19.4
22 9.3 9.9 10.5 11.1 11.8 12.4 13.1 13.8 14.6 15.5 16.5 17.7 19.4
24 9.1 9.8 10.4 11.0 11.6 12.3 13.0 13.7 14.5 15.4 16.4 17.6 19.3
26 9.0 9.6 10.3 10.9 11.5 12.2 12.9 13.6 14.4 15.3 16.3 17.5 19.2
28 8.9 9.5 10.2 10.8 11.4 12.1 12.8 13.5 14.3 15.2 16.2 17.4 19.1
30 8.8 9.4 10.0 10.7 11.3 12.0 12.6 13.4 14.2 15.1 16.1 17.4 19.0
32 8.6 9.3 9.9 10.6 11.2 11.9 12.5 13.3 14.1 15.0 16.0 17.2 18.9

217
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Tabelas de umidade de equilíbrio:

Umidade de equilíbrio do Arroz (%)


o
Temperatura ( C) Umidade Relativa (%)
30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90
10 9.9 10.6 10.9 11.4 11.9 12.4 13.0 13.6 14.2 14.9 15.8 16.8 18.1
12 9.7 10.2 10.7 11.2 11.7 12.3 12.8 13.4 14.1 14.8 15.6 16.6 18.0
14 9.6 10.1 10.6 11.1 11.6 12.1 12.7 13.3 13.9 14.6 15.5 16.5 17.9
16 9.4 9.9 10.4 10.9 11.4 12.0 12.5 13.1 13.8 14.5 15.4 16.4 17.8
18 9.3 9.8 10.3 10.8 11.3 11.8 12.4 13.0 13.7 14.4 15.3 16.3 17.6
20 9.1 9.6 10.2 10.7 11.2 11.7 12.3 12.9 13.5 14.3 15.1 16.1 17.5
22 9.0 9.5 10.0 10.5 11.0 11.6 12.1 12.7 13.4 14.1 15.0 16.0 17.4
24 8.9 9.4 9.9 10.4 10.9 11.5 12.0 12.6 13.3 14.0 14.9 15.9 17.3
26 8.7 9.3 9.8 10.3 10.8 11.3 11.9 12.5 13.2 13.9 14.8 15.8 17.2
28 8.6 9.1 9.6 10.2 10.7 11.2 11.8 12.4 13.1 13.8 14.7 15.7 17.1
30 8.5 9.0 9.5 10.0 10.6 11.1 11.7 12.3 13.0 13.7 14.6 15.6 17.0
32 8.4 8.8 9.4 9.9 10.5 11.0 11.6 12.2 12.8 13.6 14.5 15.5 16.9

218
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Tabelas de umidade de equilíbrio:

219
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Tabelas de umidade de equilíbrio:

220
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Uso incorreto da aeração causa:
Respiração

Geração de calor
Perda materia seca
Arroz amarelo

Fungos

Geração de calor
Danos ao produto e odores
Toxinas

Insetos

Geração de calor
Dano ao produto
Contaminação
Odores

221
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Observações IMPORTANTES:

- A taxa e a extensão da deterioração da massa de grãos são


determinadas pelo grau de intensidade da atividade biológica
dos grãos e pragas, sendo esta afetada pela interação da
temperatura e umidade.
- O metabolismo de microorganismos produzem enzimas que
atacam os carboidratos, as gorduras e as proteínas dos grãos,
diminuindo a sua qualidade nutritiva.
- Os grãos deteriorados possuem odor e sabor alterados,
reduzindo seu aproveitamento como alimento, devido às
toxinas.

222
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Recomendações IMPORTANTES:

- Limpar bem os grãos antes de armazenar;


- Limpar toda a estrutura;
- Eliminar a possibilidade de goteiras antes de carregar o silo;
- Não permitir acúmulo de lixo próximo à unidade armazenadora;
- Desinsetizar a unidade antes de receber nova safra;
- Monitorar a temperatura e a umidade dos grãos;
- Monitorar a presença dos insetos em pontos críticos do silo;
- Armazenar safra nova em estrutura que tenha sido higienizada;
- Nunca misturar grão novo com grão velho;

223
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

AERAÇÃO
- Lembrando que:

- Grãos que são submetidos à aeração adequada e


armazenados em condições seguras, não se deterioram.

- O agronegócio representa
diretamente 26% do PIB
brasileiro e 40%
indiretamente

224
CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

INFORMAÇÕES GERAIS
- AGRONEGÓCIO:

- “A balança comercial do agronegócio teve superávit (exportações


maiores que importações) de US$ 7,59 bilhões em setembro. O saldo
positivo é 3,1% superior ao do mesmo mês de 2012. Foram
registrados US$ 8,96 bilhões em exportações e US$ 1,38 bilhão em
importações no mês. O complexo soja (óleo, farelo e grão) voltou a
liderar as vendas externas. No período de janeiro a setembro, a
balança do setor agrícola acumula saldo positivo de US$ 65,33
bilhões. Os dados foram divulgados hoje (10) pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento”
Brasília - Agência Brasil 10/10/2013 - 16h54

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CONSERVAÇÃO DE GRÃOS OMEKW

INFORMAÇÕES GERAIS
- GERAL:
- Nas duas primeiras semanas de novembro de 2013, que totalizaram 6 dias
úteis, a balança comercial registrou superávit de US$ 916 milhões, resultado
de exportações no valor de US$ 6,116 bilhões e importações de US$ 5,200
bilhões. No ano, as exportações somam US$ 206,587 bilhões, as importações,
US$ 207,500 bilhões, com saldo negativo de US$ 913 milhões.
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO CORR. COMÉRCIO SALDO
Média Média Média Média
Dias
Período
Úteis Valor Valor Valor Valor
p/dia p/dia
p/dia útil p/dia útil
útil útil

Setemb
ro
21 20.996 999,8 18.851 897,7 39.847 1.897,5 2.145 102,1

US$ milhões FOB

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INFORMAÇÕES GERAIS
- Lembrando que:

É NOSSO DEVER EVITAR QUE ISSO ACONTEÇA...

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INFORMAÇÕES GERAIS
-Lembrando que:

É NOSSO DEVER EVITAR QUE ISSO ACONTEÇA...

PORQUE O BRASIL, É QUE IRÁ


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Obrigado.

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