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1O ANO
Discente:
Introdução…………………………………………………………………………3
Objectivos…………………………………………………………………………4
Metodologia……………………………………………………………………….4
Fundamentação teórica……………………………………………………………5
1. Motivação e as respectivas teorias………………………………………….…6
1.1. Teoria das necessidades de Maslow……………………………………….7
1.2. Teoria dos Dois Factores de Hezberg…………………………………..….8
1.3. Teoria X e Y de MacGregor…………………………………………….....9
1.4. Teoria da Necessidade de MacCleland…………………………………...10
2.1 Liderança……………………………………………………………………10
2.2 Importância da liderança nas organizações……………………………........11
2.3 O papel do líder dentro das organizações…………………………………...12
2.4 Tipos de líderes……………………………………………………………..12
Considerações finais……………………………………………………………....14
Referencias bibliográficas……………………………………………………...…15
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Introdução
Motivação
A motivação é a energia que mais envolve e influencia um individuo a agir com o objectivo de
alcançar um bom desempenho, adoptando comportamentos desejados. Uma eficiente gestão
incide, entre outros aspectos, em motivar as pessoas, em induzir uma pessoa ou um grupo a
atingir os objectivos da organização, enquanto tenta também atingir os objectivos pessoais.
Motivar as pessoas é fazer com que elas se tornem decididas, confiantes e estejam
comprometidas intimamente a alcançar os objectivos propostos; estimulando-as o suficiente para
que sejam bem-sucedidas por meio do seu trabalho. (CHIAVENATO, 2004).
Liderança
O líder hoje em dia desenvolve um trabalho funcional de extrema importância dentro das
empresas, onde procura trabalhar em equipa com maior cooperação, além de tomar decisões
importantes e racionais. O mesmo deve ser aceite e compreendido por toda equipa, pois ele é o
exemplo a que todos seguirão.
Na teoria muito se fala em liderança, e que ela tem fundamentação empírica há vários
séculos atrás, onde grandes nomes se destacaram pela excelente liderança, como Jesus Cristo
considerado o maior exemplo de líder democrático que trazia para si seus liderados
proporcionando confiança, amando e orientando seus seguidores, o moçambicano Samora
Moisés Machel, que trabalhou pela libertação do seu país, o ditador Adolfo Hitler com um estilo
autoritário e energético, que muitos temiam, mas com essa autoridade que fez a Alemanha se
reconstruir depois da derrota e humilhação da 1° Guerra Mundial.
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Objectivos
Geral
Constitui objectivo principal deste trabalho descrever minuciosamente como é vista ou percebida
a Motivação e Liderança nas organizações, tomando por consideração os seguintes aspectos:
Motivação no trabalho e suas teorias. Liderança no ambiente do trabalho e tipos de líderes.
Específicos
Metodologia
A pesquisa será realizada por meio de uma abordagem quantitativa, a fim de proporcionar os
objectivos traçados no presente trabalho. Acredita-se que a realização de um estudo de caso
poderá contribuir para uma análise enriquecida e mais precisa da realidade, obtendo informações
precisas e detalhadas do tema motivação e liderança, em destaque. A construção de objectivos
foi baseado em sites que abordam temas referenciados anteriormente visando uma adaptação
para uma pesquisa empírica de resultados.
De acordo com Gil (1999), o estudo de caso consiste em um estudo aprofundado de poucos
objectos, permitindo a compreensão ampla e detalhada do tema. Ele é capaz de estudar um
fenómeno actual dentro de um contexto, servindo para diferentes objectivos.
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Fundamentação teórica
Segundo Antunes e Sant Anna (1996), o grau de satisfação e de motivação pode afectar a
estabilidade interna de todo um sistema. Os autores entendem que um funcionário desmotivado
pode se sobressair diante do contexto organizacional, causando desequilíbrio e até mesmo
afectando outros funcionários.
Uma análise de outros autores que tratam de administração revela que a maioria concorda
em ser a liderança o acto de influenciar o comportamento das pessoas e levá-las ao bom
desempenho de acordo com as suas necessidades e as das empresas nas quais actuam.
“Liderança é a capacidade de exercer influência sobre pessoas.” (VERGARA, 1999, p. 74) “É a
capacidade que algumas pessoas possuem de conseguir que outras, de modo espontâneo,
ultrapassem o estabelecido formalmente.”
Síntese: contudo se pode afirmar que motivação é tudo o que faz uma pessoa querer algo, tem
tudo a ver com vontade, com interesse e iniciativa. A motivação vem das necessidades de cada
ser humano, cada indivíduo tem uma necessidade. De um modo geral, o que motiva as pessoas
dentro de uma organização é o reconhecimento, é ser tratado como ser humano, como uma
pessoa com sentimentos, é poder ser ouvido, ter uma boa condição de trabalho, ser respeitado,
sentir como se fosse parte da organização; entre outras.
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Teorias motivacionais e seus conceitos
Essa teoria descreve do nível mais baixo, que diz respeito ao aspecto físico, ao mais alto,
o aspecto psicológico. A segunda teoria da necessidade é a teoria dos dois factores, desenvolvida
por Herzberg, que salienta que a motivação deriva do carácter do próprio trabalho, e não de
gratificações exteriores ou das condições de trabalho.
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Teoria das Necessidades de Maslow
1) Necessidades Fisiológicas: fome, sede, sono, abrigo, entre outras necessidades corporais;
Deste modo, enquanto as pessoas não se sentirem satisfeitas com as necessidades básicas, estas
situadas na base da pirâmide, não irão alcançar as aspirações que estão no próximo nível. A
pirâmide de Maslow pode ser dividida em duas partes, as necessidades primárias e as
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necessidades secundárias. Dentro das necessidades primárias temos as fisiológicas e de
segurança ao passo que nas necessidades secundárias se encontram as sociais, de estima e de
auto realização.
Em sua teoria, Hezberg classificou duas categorias de necessidades independentes entre si,
ambas influenciando diferentemente no comportamento do indivíduo, a saber:
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aumentar a produtividade e satisfação dos seus colaboradores, e, consequentemente, alcançar o
sucesso que almeja em seu mercado de actuação.
Factores Higiénicos
Esses factores estão relacionados às ferramentas e estruturas oferecidas pela empresa. Quando
ausentes, causam insatisfação, mas quando presentes, apesar de satisfatórios, não causam
necessariamente a motivação do funcionário. Eles têm mais a ver com o ambiente que o rodeia e
à conduta da organização do que com as funções do funcionário em si.
São eles: salário, ambiente de trabalho, política da empresa, relação dos superiores com os
demais funcionários e os benefícios, por exemplo. Segundo Herzberg, os “factores de higiene
operam independentemente dos factores de motivação. Um indivíduo pode ser altamente
motivado em seu trabalho e estar insatisfeito com o ambiente corporativo”.
Essa teoria mostra como um funcionário pode ser impactado dentro da empresa e o que
causa satisfação e motivação. Os líderes das equipes podem usar essas informações tanto para
prevenir a insatisfação por parte de seus colaboradores como para elaborar estratégias para
motivá-los. Quando se trabalha com motivação o „trabalho rende‟, a empresa dá lucros. Uma
pessoa motivada realiza seu trabalho com mais facilidade, mais emoção, mais dedicação, mais
qualidade e eficiência.
Douglas MacGregor propôs duas visões distintas do ser humano: uma basicamente negativa, a
Teoria X e outra basicamente positiva, a Teoria Y.
I. Teoria X
Os gestores acreditam que o funcionário não gosta de trabalhar, devem ser orientados e até
coagidos a fazer.
II. Teoria Y
Os gestores presumem que os funcionários podem achar o trabalho algo tão natural quanto
descansar ou se divertir e, portanto, a pessoa mediana pode aprender a aceitar ou até a buscar o
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exercício de responsabilidades. Supõe que as necessidades de nível superior (segundo teoria de
Maslow) são as dominantes.
Dentre as três necessidades tanto MacCleland como outros pesquisadores focaram mais
na necessidade de realização, os grandes realizadores tem mais desempenho quando percebem
uma probabilidade de 50% de chances de sucesso. Das teorias clássicas a de MacCleland foi a
que recebeu mais suporte, infelizmente é a que menos dá resultados práticos.
2. Definição de Liderança
Conceitos básicos
A liderança é um fenómeno social que ocorre exclusivamente em grupos sociais. Ela é definida
como uma influência interpessoal exercida em uma dada situação dirigida pelo processo de
comunicação humana para a consecução de um ou mais objectivos específicos. A liderança está
directamente ligada à influência entre pessoas, esse é o papel do líder, influenciar directamente
os colaboradores em suas tomadas de decisões, os envolvendo numa relação de compromisso
onde ofereçam maior empenho e melhor desempenho no crescimento das organizações.
Nem sempre o líder é alguém que tem um cargo de chefia, ele pode ser um colaborador
que possui traços e características de liderança, de conduzir pessoas e situações. Existem vários
conceitos sobre liderança, segundo Chiavenato (2005, p. 183). Para ser um líder de sucesso, o
mesmo tem que conhecer e avaliar o ambiente de trabalho.
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Em relação ao líder, Hersey e Blanchard (1986, p. 155). Afirmam que é necessário o líder
conhecer o ambiente de trabalho e os colaboradores, pois o clima organizacional das empresas
está directamente ligado ao factor motivação, que sabemos ser de fundamental importância no
que se refere ao crescimento pessoal e profissional dos indivíduos. Atendendo e considerando
que líder é aquele que conduz e deve possuir qualidades tais como: atitude, determinação,
conhecimento, acção, competência, ética, respeito e almejar metas para alcançar seus objectivos.
A comunicação é a base para uma boa liderança, Chiavenato (2005, p. 185) também
afirma que “Ela pode ser definida como a arte de induzir as pessoas a cumprirem suas obrigações
com zelo e correcção.” O verdadeiro líder, tem o poder de fazer seus liderados cooperarem. Para
o líder obter sucesso, deve construir sua própria equipa, treinar e desenvolver habilidades e
conhecimentos da mesma, pois o líder consegue, com seu poder de influenciar, desenvolver e
liberar a capacidade pessoal de sua equipe por meio de comunicação e desenvolvimento de
conceitos.
A organização espera sempre o melhor do líder como, apoio e suporte psicológico para os
colaboradores, orientação, treinamento e desenvolvimento, motivação, comunicação, e o
reconhecimento das pessoas. O objectivo do líder é trazer melhorias para a organização e fazer
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com que a equipe alcance todas as metas propostas. A liderança é essencial para o ciclo de vida
da empresa como também para o seu crescimento, pois traz um enorme diferencial na relação
com os colaboradores. O líder deve conquistar o respeito dos liderados, através do
reconhecimento, de apoio ou até mesmo críticas construtivas.
1. Líder autocrático
Na liderança autocrática o gestor é o centro de tudo. Como uma figura dominadora, ele não
confia ou valoriza as competências dos seus colaboradores, centraliza o poder e faz
cobranças excessivas, o que o faz ser visto mais como um chefe e não como um verdadeiro
líder, capaz de inspirar quem está ao seu redor. Está sempre em busca de resultados, mesmo
que para isso tenha que comprometer a motivação e saúde da equipe que trabalha por medo
de uma punição ou demissão, e não por prazer.
2. Líder liberal
Na contramão do líder autocrático está o líder liberal. Ele permite que os colaboradores
tenham total controlo sobre as decisões no ambiente de trabalho e, dificilmente, aplica
punições. Sua capacidade de demonstrar confiança na autonomia da equipe é um importante
combustível para o aumento da motivação, mas pode se transformar em um problema pela
sua falta de firmeza e rejeição em assumir responsabilidades.
3. Líder democrático
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A palavra de ordem que rege o trabalho desse tipo de líder é o equilíbrio. Sua postura permite
que todos os liderados participem da tomada de decisões, fornece feedbacks, aceita sugestões
e até críticas. No entanto, diferente do líder liberal, ele assume responsabilidades e orienta os
membros da equipa.
4. Líder paternalista: Na liderança paternalista o líder assume um papel de pai. Sua relação
interpessoal com os colaboradores é muito forte, mas ele pode estabelecer um
comportamento ambíguo perigoso com um forte senso de controlo e domínio ou
extremamente permissivo, sem qualquer limite ou regra aplicada.
5. Líder visionário: Canaliza as pessoas para visões e sonhos partilhados. Tem um efeito muito
positivo sobre o clima de trabalho. É apropriado para situações onde ocorram mudanças que
exigem uma nova visão.
7. Líder relacional: Cria harmonia melhorando o relacionamento entre as pessoas. Ideal para
resolver e sarar conflitos num grupo; dar motivação em períodos difíceis; melhorar o
relacionamento entre as pessoas.
8. Líder pressionador: Atinge objectivos difíceis e estimulantes. Tem um efeito por vezes
negativo sobre o clima de trabalho, pois é frequentemente mal executado.
Síntese: Estilo de liderança sempre foi complexo, por estar directamente condicionado com as
reacções do comportamento humano, mas é imprescindível que seja situacional, flexível e
adaptado para os resultados que se pretende. O principal objectivo pretendido deve contar com as
etapas do estilo autocrático, democrático e liberal levando em conta o receptor com acções de
auto-estima e afectividade (respeito ao liderar). O estilo deve ser situacional devido ao
aprimoramento contínuo de todo o ambiente de trabalho.
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Considerações finais
Conclui-se com base nas informações levantadas no decorrer deste trabalho que a constante
necessidade do mercado, factor que garantirá às organizações uma boa visibilidade,
competitividade e resultados positivos, está intimamente relacionada à gestão motivacional de
pessoas. As teorias procuram identificar as necessidades que são comuns a todas as pessoas. Elas
tentam explicar a dinâmica comportamental do ser humano.
Estas devem focar suas atenções e investir no relacionamento motivacional com sua equipa de
trabalho, bonificações, treinamentos, capacitações, participação nos lucros e segurança
profissional, são alguns dos factores que demonstram a disponibilidade da empresa para com
seus colaboradores, tais acções valorizam o trabalhador, tornando-o motivado e comprometido
com as metas e políticas da empresa e focando seus esforços mais amplamente a fim de alcançá-
los.
Em relação a liderança, notei que não existe um estilo ideal de se liderar, pois a liderança é
decorrida de situações e momentos, ou seja, depende da situação e do problema para se resolver
que aparecerá um estilo de líder, pois o mesmo também sempre estará pronto às mudanças.
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Referências bibliográficas
BERGAMINI, C. W.; CODA, R. Motivação e liderança nas organizações. L.E.D. São Paulo:
Atlas, 1997.
BOWDITCH, James L. & BUONO, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional.
Título Original "A Primer on Organization Behavior". São Paulo: Editora Pioneira, 1992.
HERSEY, Blanchard. Psicologia para administradores: A teoria e as técnicas da liderança
situacional. São Paulo: EPU,1986.
CAVALCANTE, Vera Lúcia; CARPILOVSKY, Marcelo; LUND, Myrian; LAGO, Regina
Arczynska. Liderança e motivação. Rio de Janeiro: editora FGV, 2007.
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