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A ruptura com esse pensamento centrado na figura divina começar a dissolver-se com o
desenvolvimento dos campos do conhecimento e aplicação do método científico empregado
dentro dos trabalhos que observam, questionam e estudam tudo o que a humanidade produz
a luz não mais do consentimento divino, da condição dual entre homem e Deus, mas da ideia
de razão, que é um termo facilmente associado ao século XIX com a ascensão da produção
voltada para o racional, científico.
A partir da modernidade, todo o conhecimento acerca da Igreja e seus assuntos passa a ser
produzindo maioritariamente nos termos científicos e não mais predominantemente
teologicamente como antes concebido naturalmente. A igreja deixa de ser observada como
entidade apenas de conexão de Deus com a humanidade para conotar sua participação e
vínculo com as ligações políticas e sociais, como um agente influenciador da vida comum. A
vida religiosa, as crenças e suas tradições deixa de ser estudada como uma necessidade
humana pela insuficiência fora da vida com Deus e passa a ser observada como um fenômeno
cultural nas sociedades.
FONTES:
CASTRO, Virgínia A. Projeto História, São Paulo n. 37,p. 53-64, dez. 2008