Você está na página 1de 8

1

DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA
“TIPOS DE CONHECIMENTO E SUA RELAÇÃO COM O
CONHECIMENTO CIENTÍFICO”

RODRIGO LOPES OTACÍLIO

Dissertação argumentativa apresentada à


Universidade Candido Mendes como parte
dos requisitos da disciplina Metodologia da
Pesquisa Científica.

Professora: Márcia Helena da Silva.

CARIACICA-ES
2019
2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1. OS TIPOS DE CONHECIMENTOS
1.1. O Senso Comum
1.2. O Conhecimento Mítico
1.3. O Conhecimento Teológico
1.4. O Conhecimento Filosófico
1.5. O Conhecimento Científico

2. TIPOS DE PESQUISAS
2.1. Pesquisa Experimental X Pesquisa Descritiva
2.2 . Pesquisa Qualitativa X Pesquisa Quantitativa
2.3. Pesquisa Bibliográfica
2.3.1. Referências Bibliográficas do TCC

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3

INTRODUÇÃO

Os distintos tipos de conhecimento e saberes são a inteligência simbólica,


possibilitando a produção de uma diversidade de conhecimentos através do
pensamento racional, sentimentos, problematizações e ações práticas.

1. OS TIPOS DE CONHECIMENTOS

1.1. O Senso Comum

Esse tipo de saber fundamenta-se na experiência instintiva da vida e começa a


ser edificado logo que o homem obtém contato com a mundo a sua volta. Ele convive
com esse processo até o fim de sua existência. Todas as coisas são objetos de
exploração do olhar intuitivo e curioso do ser humano. As características desse tipo
de saber abrangem a não-sistematicidade, motivo pelo qual ele não é determinado
com embasamento em metodologias cientificas, feitos para dirigir a relação sujeito-
objeto. O que procede dessa afinidade com o mundo é um saber que muitos intitulam
de saber empírico, ou, senso comum.

1.2. O Conhecimento Mítico

Trata-se de um tipo de conhecimento fundamentado na intuição e que resulta


do juízo de que existem padrões naturais e sobrenaturais dos quais nasce o sentido
de tudo o que existe. É um tipo de conhecimento que apoia o ser humano a
"esclarecer" o mundo por meio de reproduções que não são logicamente arrazoadas,
nem resultantes de experimentos científicos. De tal modo, que o conhecimento mítico
crie representações para impor um sentido às coisas, ele ainda se repousa na
confiança de que seres extraordinários e suas histórias sobre-humanas é que são os
responsáveis pela causa de ser do vivente.

1.3. O Conhecimento Teológico

Se o senso comum se baseia na experiência de vida e é instintivo, e se o


conhecimento mítico se baseia na crença em seres extraordinários e é formado fora
da lógica racional, o saber teológico baseia-se na fé. Assim, o conhecimento teológico
parte da apreensão e da concordância da existência de um Deus ou de deuses, os
quais compõem a razão de ser de todas as coisas. Esses entes divinos "revelam-se"
aos humanos. Oferecem a humanidade as suas verdades absolutas e dogmáticas, as
quais se distinguem por ser inquestionáveis. Dessa forma, a razão não necessita
compreender esses dogmas, mas simplesmente aceitá-los. É esse procedimento que
o conhecimento teológico pesquisa e tenta elucidar.

1.4. O Conhecimento Filosófico


4

O conhecimento filosófico é lógico. Fundamenta-se na reflexão em torno da


realidade a sua volta, tendo como elemento básico a busca da verdade. É um modelo
de procedimento sistemático, mas não experimental. É produzido conforme a
rigorosidade lógica que a razão estabelece de um conhecimento que se quer
procurando a verdade do vivente. Nessa investigação, o conhecimento filosófico
busca os "porquês" de tudo o que existe. É ativo, pois ajusta o humano em busca de
respostas para as inúmeras questões que ele próprio pode estabelecer.

1.5. O Conhecimento Científico

Similarmente ao conhecimento filosófico, o saber científico igualmente é


racional e é produzido através de uma investigação da realidade, seja por meio de
experiências seja por meio da investigação do juízo lógico de acontecimentos,
fenômenos, coisas, e seres que ocorrem nas realidades diversas da vida como um
todo.

O conhecimento científico é sistemático, metódico e que não é atingido de


modo espontâneo, intuitivo, baseado na fé ou meramente na lógica racional. Ele
antevê, ainda, experiência, validação e comprovação daquilo que representa o mundo
real. Através das leis a que resulta, o conhecimento científico permite ao ser humano
organizar ferramentas as quais são empregadas para interferir na realidade e
transformá-la para melhor ou para pior.

2. TIPOS DE PESQUISAS

Quando se organiza um projeto de pesquisa, o que carece de ficar claro é o


tipo de pesquisa que empregará, porquanto, a abordagem e a intenção filosófica
utilizadas estarão subentendidas no trabalho científico, em função dos métodos e
técnicas usados para a concretização da pesquisa e dos autores indicados para dar
fundamentação teórica à pesquisa. Assim sendo, na metodologia do Projeto de
Pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou uma Monografia, na
graduação o que tem que ser definido é o tipo de pesquisa que utilizará para alcançar
a coleta de dados.

Logo abaixo é favorável apresentar alguns tipos de pesquisas para melhor


compreensão do assunto:

2.1. Pesquisa Experimental X Pesquisa Descritiva

A Pesquisa Experimental apresenta e esclarece fenômenos que acontecem em


situações controladas e implica a influência do pesquisador na realidade, por meio da
manipulação de variáveis, ou seja, são pesquisas em que se manipulam variáveis,
proporcionando um tratamento particular para examinar seus efeitos.
5

Na Pesquisa Descritiva elabora-se o estudo, a análise, o comentário e a


interpretação dos fatos do mundo real sem a influência do pesquisador.

A intenção da pesquisa descritiva é avaliar, registrar e analisar os fenômenos


ou sistemas técnicos, sem, porém, entrar no merecimento dos conteúdos.

2.2. Pesquisa Qualitativa X Quantitativa

A pesquisa quantitativa é frequentemente empregada na coleta de grandes


quantidades de dados, retirados de um grande número de pessoas, sejam coletadas
e analisadas. Esta é a melhora forma de pesquisa quando se procura trabalhar com
pesquisa de ampla escala.

As pesquisas quantitativas são utilizadas para estudar as tendências em


grandes grupos, ou medir dados de sociedades, como no caso de pesquisas de
intenção de votos ou do Censo.

Por outro lado, na pesquisa qualitativa é admissível tirar dados mais pessoais,
com questões abertas, consentindo avaliar mais sobre o sujeito pesquisado. Este tipo
de pesquisa é bem utilizado com pequenas amostragens, possibilitando novas ideias
e conhecimentos, que não se alcançaria com uma pesquisa quantitativa, devido a sua
aplicação fechada.

Pesquisas qualitativas são usadas para estudar casos específicos e descobrir


como as pessoas pensam ou se sentem de forma mais detalhada.

2.3. Pesquisa Bibliográfica

A pesquisa bibliográfica será o tipo de pesquisa utilizado no meu TCC que será
realizada em alguns materiais escritos como textos, livros (de leitura corrente ou de
referência, tais como dicionários, enciclopédias, anuários, etc.), publicações
periódicas, como artigos de jornal, de revistas, páginas da web, relatórios de
seminários ou anais de congressos científicos.

O pesquisador neste tipo de pesquisa utiliza materiais que já foram


pesquisados e elaborados por outros autores. Esse é o tipo de pesquisa mais básico
de qualquer pesquisa científica.

2.3.1. Referências Bibliográficas do TCC

Segue logo abaixo a minha coleta de referências bibliográficas conforme exigido:


6

_______, Presidência da república. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.


Planalto. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>
Acesso em: 19 de nov. de 2019.

_______, Educação Religiosa. Wikipédia. 2019. Disponível em:


<https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_religiosa> Acesso em: 18 de
nov. de 2019.

_______, Ensino Religioso Em Sala de Aula: Contribuições à Formação do Aluno e


à Aprendizagem de Valores. Unitas. 2014. Disponível em:
<http://revista.faculdadeunida.com.br/index.php/unitas/article/view/225>. Acesso
em: 20 de nov. de 2019.

_______, O Ensino Religioso na Escola Pública e Suas Implicações em Desenvolver


o Senso de Respeito e Tolerância dos Alunos em Relação aos Outros e a Si Próprios.
Sacrilegens. 2011. Disponível em: <http://www.ufjf.br/sacrilegens/files/2011/02/8-
12.pdf>. Acesso em: 23 de nov. de 2019.

_______, Ensino Religioso: Qual O Seu Lugar No Currículo Escolar? Educere. 2014.
Disponível em:<https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/19341_10696.pdf>
Acesso em: 21 de nov. de 2019.

________, Base Nacional Comum Curricular. MEC. 2018. Disponível em:


<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_s
ite.pdf> Acesso em: 19 de nov. de 2019.

________, Ensino Religioso no Desenvolvimento Integral da Pessoa. Educadores


Dia a Dia. 2010. Disponível em:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mydownloads_01/visit.php?cid=3
7&lid=1776>. Acesso em: 19 de nov. de 2019.
_________., Currículo do Espirito Santo: Área do Conhecimento: Ensino Religioso.
Sedu-ES. 2018. Disponível em:
<https://sedu.es.gov.br/Media/sedu/pdf%20e%20Arquivos/Curriculo_ES_Ensino_Reli
gioso.pdf.>. Acesso em: 22 de nov. de 2019.

________, Importância da Valorização de Ensino Religioso Como Área de


Conhecimentos. Webartigos. 2012. Disponível em:
<https://www.webartigos.com/storage/app/uploads/public/588/4cd/de5/5884cdde55e
66604575325.pdf>. Acesso em: 18 de nov. 2019.

________, O Ensino Religioso em Questão. UNICAP. 2014. Disponível em:


http://www.unicap.br/ojs/index.php/paralellus/article/download/354/pdf>. Acesso em
23 de nov. de 2019.
7

__________, A Importância do Ensino Religioso Para Formação dos Valores do Aluno.


Webartigos. 2014. Disponível em: <https://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-
do-ensino-religioso-para-formacao-dos-valores-do-aluno/128198>. Acesso em: 20 de
nov. de 2019.

___________, Liberdade de Religião e o Ensino Religioso nas Escolas Públicas de


Um Estado Laico. Senado BR. 2015. Disponível em:
https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/52/206/ril_v52_n206_p271.pdf>. Acesso em:
20 de nov. de 2019.
8

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

________, Os Diversos Tipos de Conhecimento. Educadores Dia-a-Dia. 2010.


Disponível em:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivosfile/2010/artigos_teses/filosofia/art
igos/diversos_tipos_conhecimento.pdf>. Acesso em: 19 de nov. de 2019.

ASSIS, Maria Cristina. Metodologia do Trabalho Científico. Biblioteca Virtual. 2009.


Disponível em: <http://biblioteca.virtual.ufpb.br/files/metodologia_do_trabalho_
cientifico_1360073105.pdf>. Acesso em: 19 de nov. de 2019.

GARCES, Solange Beatriz Billig. Classificação e Tipos de Pesquisas. Unicruz. 2010.


Disponível em:
http://www.redepoc.com/jovensinovadores/ClassificacaoeTiposdePesquisas.doc
Acesso em: 20 de nov. de 2019.
GÜNTHER, Hartmut. Pesquisa Qualitativa Versus Pesquisa Quantitativa: Esta É a
Questão? Scielo. 2006. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/%0D/ptp/v22n2/a10v22n2.pdf Acesso em: 22 de nov. de
2019.
__________, Guia de Apresentação de Teses: Referências. Biblioteca USP. 2017.
Disponível em: <http://www.biblioteca.fsp.usp.br/~biblioteca/guia/i_cap_08.htm> .
Acesso em: 23 de nov. de 2019.
_________, Ensino Religioso: Importância e Desafios nas Escolas Públicas
Brasileiras. UEPB. 2016. Disponível em:
http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/9639/1/PDF%2020Edvaldo
%20Silva%20dos%20Santos.pdf>. Acesso em 19 de nov. de 2019.

Você também pode gostar