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| A SIGNIFICACKO: © PROCESS SEMANTICO T — Signos ¢ signticecio A sinifeaso € 0 proceso que associa um objeto, ‘um ser, tina mopio ou "um acontecimento a um sign fapar de os evocat: uma uve € sina de-chova, om ftanae de sobrancebas inal de perplexidade, o latido de tum lo sal de clea, paler “eal” € 0 signo © signo & portanto um exciunte — os prcslogor dizem um estinalo,euja aio sabre 0 orgeiemo provacs a imagem memorial de um outro erimulo, a nuver ‘eve imagem da chova, palate evoce «imagem da © que chamamos experitacia, ou conhecimento, & apenas una *signifiasio" da realidade, da qual ar i nics, a5 cidncins, as artes e a8 linguagenr sto modor Dartclaes; conecbese portnto. « impottneis ¢ + on versldade do problema dh significsfo asim apresenado; ‘ns vivemos ene of signa, e ume iéaca geal da sign Seno shang 0 conju das atvdaes © do coe ia ‘Mas hi uma categoria de signos que nos ocupa agit ‘mais especialmente, sfo os signos soca: 4 nuvem € um signo de chuva em virwde de uma religio natural; assay também 0 cio pode latin espontaneamente, sem a incengio de nor informar sobre a sus eélers ou denon prevent contra o seu ataque; entretante, quando, ao contri, ele ean Ih bea ota kn comin 9 Seu deseo desire sabe que nés 0 compreendemos, 0 signe ‘ornase um insrumento de comunicapio. “Mae antes de sbordat essa ditingio essencial devernos defini natureza lo signo considerado em un genealidade (O signo € um esi artciada um outeo etal do qual ele evocn a imagem mente. A sigilcagso 6, Portinto, um proceso puguivo; tudo se pasa no explito A natareza dessa assocagSo contitul 0 problem fun slamental de tcora dos signs e da pacologia; 0 behavou ‘smo. ou pricologia do cempartamento, e piclogia ‘xperimencal em ger, atibulem uma stuatio.prepen erate 20 problema do signo, e colocaramno, bem no centro de suns observarses © de suse hipsteses, conbese. mos a experitcin diesen do clo de Prsfow. Ela supbe que todo eitimalo deixa no organism um vestigio memorial que. qualquer nove estinnlo. idence ‘om atsocio a0 primeito pode fauerteapareer, ‘Assim sendo a visio de uma nuvemn evoca 4 imagem eg cue pote if vn," tm fey Sivagent ensociedas a essa nuvem, ¢ prinipalmente ¢ da chuva; © ruldo dos pratos evoca a imagem da teleiio, 4 slo, da cham evocr a lembrangi de qucimeduras © Jato do ef0 evoea a imagem de um clo; asim tambée spl i io €°5 ae ou Soap» ple, vocim, atingindo pesto ouvido, «imagem anal mo auto ocd Veenoh ile eee de oncepsio algo fore de uso aos olhor de pscologia mo. dina.” Em todo caso ela era a de Saussure (wide infa) 16 sa associagio ¢ de matures pulguice, no sio. as cosas, mas as imagens mentas das cole ¢ ela que dels facemos. que estio astociadas em nose espirito. ¢, sspundo Suet,“ seo lng neon cs "um nome, mas um coneeito e uma imagem acisiee" I — Signos ¢ stmbotor toh on i orn i ee sn inde ot a cs per Giacio nave chuva; tos. obser conbeinenin, ee Ein ee arrars Soebie streams Hiei r eee ioe ular a Mes pitrane 2 Se BES Eee een He Spavien hams 2 a See ue ert gee ae wee none cee mer at Behe eres ee Minbolot. im reso de Buran én ees 6 TTT Tetlamente » teins no enh inde vabee! £8 rales mils oman Ue scord com er ata, v oer ee enn ‘eabe'gr“ane"icpw pmsrvuSess Tage orto ma aio _spbsde sepesnts dita da sal frog, fonopais, fravacies diets, uno quanto a2 are A pious Feprods as linhas ax cones das cea, escltura repr dhar a sin meen e 0.s00 volume, a mii represents Por ‘veaes a imagem ‘integral dos. sons, ou, oni. feqiente- Imente «die elses entre se altura, entre as quanidaden entre of tempos, tis como evistem a natures. Mat ‘hf emote. 20 mesmo tempo. uma parte maior ov menor de Simbolincto « de convencio nas ares; a evelusio dos loanes estéicos 0 testemunhal*) Os signos de comuniciséo propiamenteditos so cesncialmente convencionsts tev sentido resis de condo ene os que os empreram, Um deseo representa! fetoralmente det rian ssindo. da escola, mat € to. romente tm virnde de ima conveneio. aye a sinaliaglo tedoviftia "signifies revenge de uma escola eum Gverrinda 49 cnidado ‘Vemor “apareer saul wnt nova dstincfo: uns simbolorevocam cascteres nature das coisas, ‘como feontece com os cartares da snaivacio, rodovidtin, er (goat euteos so. puramente convencionss, HA timBolne motiaadns on fonoerdfcas «,swholor ebinrvot 04 puro, cles fo concenconals nor doit exo reaidade:"to oto tens, 80" aniet ble ‘Ar are sat tb osoprdicayna odita em que ce rode igi cases ds reaidade @ in esd comes ee (nen owls) a exttaca de socigbes natuas ene © a coisa significada. ee ‘As regrs de etiguet, as mods, o¢ sites ou a5 con tengies setts to simboor onogslics ou other {gl bazsns a esbep em snl de Submis, al ote. Gi snl de bon dient, bé portant un lactone ze osqno ep atu sent, o go ete na a, nem mesmo ness para Evaro fete, Porto, este baseia-se também vole ue ‘conver an As ogaeeso-sinolor_puamens_sonsoci ais, ssociagaa_natural-nunca xii ou “entge. Mar ainda st limiter etre {5 pos tmbnor da dlgcbnso8 ot Isner dos rife © os stemar de sioin A. pedpia lingngem sticulads omporta una grande parte de motvegay ae onomato pat po exe, ae Ho gc cogs, poe Ge repesentagtonatrts bermonie imitatias ou voce dors, stmos clas proporen, tl como conte coms Insc, fo caleades sobre © movimento e+ curso Interior de moras emosses r sstemas em sua mura io mists; slgus dele tem poscor, als, slo puts, les se ligim entctanto ¢ algun dos quatro geandes tips (vide erquems, pa. 20) 44) Os, signs narusis reconhecidor © clasificados por nossas tenes, nossa eldncae e nowsos conhecmentoe, 1) Os signos de sepresentagéo ou imagens, que re produzem os caracteres narra des essa © dos quals Sependem as ares; €).Os signos de comunicsgio ow smboloe stsocidos ‘omvencionalmente as coisas que cles designam, e cujo tipo € linguagem arcculada, ainda que ests seja bastante 3 2 } 20 colcidy ox socsb_satcin em alums de oo a. 4) Os signos de comuniccio fconosimbalicoe, ais como 0s rites, 05 cédigos seas, as modas ete [No plano dos signos socsis, uma primein em © sinblo cotepnde 3 fet repreenragdo convenclonal (umn fotografie wma {Grmla algebica); entre os dois temos imagens sinbolos figutados (um plano e uma onomstopéia) (A Tinguagem ariulade, nico objeto de nosso eatu o, pertence 4 categoria dos simbolor puros, com una patte nouvel de elementos de feptetenagio. atu HG alézn disso uma cata oposglo eat signos sé: nicos esignar estos. Nests dltinos« fungio primi e representasio estd ulttapastada; 0 signo € dotedo. de faracteressecundévios que Ihe permitem reptceentar de un) ‘modo determinado. ‘Assim € que se opde a foto de ‘denidade a foto artistica, assim como a are do pitot © opse A simples tenia de reprodugi attesanal ao dice opbesse a inerpretagio et; ¢ Ineratues — e partcul mente a poesia — sto ares da inguagem, Mar o estado esss timas € 0 objeto de estate, e 36 nos interes ‘gui de um modo acesrio. TL A siguicagio tingistic: Jentido ¢ conceita Ferdinand de Saussure debow-ngs cm seu Cour de Linguitigue générale um esquema da cormunicagso line alison que, sdaptado ou corrgido em algune detales, ‘constitu base de todas as teria ede fodoe os modernos tuatados de semdatc, 2 A comunicagio implica em um lacutor (ou seit falanie), um ouvinte, Uma coisa que 0 loeutcr quer co. ‘unicat’ ao ouvinte © sigos lingusicos por. ao, dos uals ele comunia A visio ou a lembranca de uma. AnvoRE evoca no ‘prt do locutor « imagem visual do conccto (arbor 1 ese conecto evoon por astocagio's imagem action a palavea(érvore); 08 sons (“drvore") traneportados no ar sob a forma de ondst sonorss vématingit © ou vido do cuvinte, © provocim em seu espltito «imagem acdsticn(drvore), que evoca por ssocagdo Imagem cor tual (arbor 2) Hi portanto uma ssocigZ0_priguice bipolar que ‘compreende dois termos: a forma significant e'¢ concelto significado; e dus fases: a evocasio do nome pela coisa © ds colt pelo nome; 0 precesso é recproco, [Na medida em que as dua imagens arbor 1 « erbor 2 soincidem € que” se extabelece ‘ume comunicaso. cic Evie exquema repouss sobre um sistema bastante complero de" tlages 1 Relagées entre o concsito © a cosa; como se forma no esplrito s imagem conctcsal? Quis as sat telagdes com a cist? "Problemas que se relacionam com 4 psicolgia, com a ctscla (og conhetimento ds coisa) ¢ coms epstemoogia (critica dewse conbecimento); 2° Relaes entre 0 conceito e a imager acistica do sgno; o que é 0 problema ds significa, que se refere'a um sé tempo 8 pslclogs, dligica e 3 Hagutsien (Gemintica); 3° Relies entre a imagem sciatica do signo su forma sonora atualizda: problema da formagio, que interests fisilogia-e 3 fondtica; 2 4 Transmissfo e recepio do signo, que ineresem 2 acistica, 2 teria da informasio & Fisiologia dh audgio, 52, 6 ¢ 72 Foumasio da imagem acistsce e do conetts no espitito do ouvinte © rela do concelto ecebido com 0 objeto © que na linguagem corrente chamamot palgors & uma forma fOniea (ou grfiea) que evocs una cise em ‘irae de wma toner. Compe quo emer tor dacinon SRVORE— | at = bow “hn ae es | satan la Germ | fl 1 fue | 1 esiende nine | A cosa Knvons ¢ forma fin “vor” so duss saben cet ao resent dg "uma roma de mateat etary savone idlacionese oe ica, com a horticulrura, com a estética ete.; eiontse com fhilogi com ascii, Pesos o "igre lingo we aio uns ‘eit um nome, atm conc e a images ese Segundo Sausute portant os problemas da conc tual (Le 7°) eon da fonaso e dr aio (3 4223 satin icra nh @ esto das regs ene o icant door co ip Sesdo ero Tal eatado € 4 um 6 tempo pszaligico,ligico © Unga, no Sendo rest: paceligie, fe que ot 2B ficante o significado so dass imagens menais esocadas; lopico, j4 que o significunte tem fungio de identfens © coneeito, de evocilo ¢ de transmitlo sem 0 deformat em o confundi; Hngtsio, jf que os signos consticoes: um sistema de simbolos de’ uma natures, parila ou Sia, lg, Esse esquema nem sempre tem sido acito sob tal forma; muitos sio os que 0 ctiesm pelo fato de excuit leva coisa significads, ‘Um de seus mas interessantes subetiutos & 0 tit. alo de Ougen e Richards, que tem servido de ‘base's ‘umerosos esinds recentes, principalmente ao de. Stn © ‘tingulo, como vemos, incl o referente ov coisa slenominada; mas paderemor obtervt, ao mesmo tempo Relricia cu con gids wa Simo} Referee sp gto fame ou ca Seine (ah pont da bn) fo Bre dea feo etn € 0 sc; ie apt at {Seo Ula © dena blue deen ot SiS Nie M melhor conrad ene os dit esguems, tas. prin tem onto Se ata» cane as Sok enimeno Rng, © pnd de seats Py suronomia da panera e da coisa: palven nfo & «coisa onto de vista de picol6gico © de Vgico dante do. qual Saussure afirma a autonomin dling, © ingulo de Odgen tem 0 métito de inroduair novamente a coisa denominada, que extalngfsica od rio, nfo pode set ignorads pelo semantisa, por outro lado justo obsevarse que Saussure tunea frmuloa a semdacca que & postlads por todo 9 “Curso”, « que provavelmente cle teria ampli bases, es andle: Gigindos pars problemas peice, ‘Todavia a defingfo susuriana do sgno & posta em vida pela psicologin moderna ¢ também em prineto lugat, af gies de const, de imager mental, de tage emia, que sio atalmenc sceusadas pla medina e la fisiloga, sem que tas cléncs tenkam conepuido {sera desig ou ine dlingto satiate ve cada pelos dados imediatos “de novsa experifaca a ‘de tls fendmenos. Porno, se ear inctam ta toma mmtacauela'no empego de tas tere thos, egando thes qunlqer valor epiatemalgice, posse Coro. polens pert ae e© ie lems continua a falar de concelto — sbendo que fo fSnhecemos muito bem a natoresa exats desea notio — fe Trego send gs eileen no temor um peqieno cinema ao ecco, ‘Una outa crea do exquems sasssrino referese os diferentes nie do proceso signin, na perspec 4g esp lmtp ie istingue sensasi, percep, memoriario ete.” ‘Anda So gute tibtano ds sopaclop petancecndo fontude, — no estado tual dest cca, — tnenos: prion. da terminologiateadiconsl, 23 IV — Sento « relagzo ‘Ao meso tempo em que psicloga tice a definico de um comeido venta do'sgno.s linger ce eis elie ny eons oe ‘a pogo de tendo, cance como uma inagem lida to sgnfieante do gual le sein portadar ‘A palavas no tem sentido, elas tn apenas empre- sacs, “Trtel de tl problema et vatas cco, pel Palmente em. make” Gronmaite (espinal) em minha Syndare eapitalo 1). sentido, tl como not € omnia so du, depend dis relies pales fom as curaspalaras’ do content, e tan tenpes determinads pela estrvata Go sistema lingllteo, 0 iio ant seme a lors, ee os pelo conjunto destr reaper, e030 por ina linepem (4 gl le seta 0 porador. 0 termo “sentido” enconts assim a sun etimologa, que ele sigaiics“diepio" so 4 orientago arn outros tignon, Ey io dere de nro uti de lor, de telagio do signo com as outs formas de ling ide mith Grammaire, capitlo TI). Ani, trndose un xemplo simplicao, os valores, ¢ em coneghtncs, or mpegos da palera “wermeho", dependem da exists {ds inexstnca) na lingua, de temoe como "arnja”, depura” etc, erm aunétcln dees simon, ‘sangue”, 4 "Tua", uma “tangerine, so também “veri thor, Bo esudo da lingua que’ determina os valores «du por, Valores que sfoexatamente a posbliddes de relaio que definem um campo de emprtgo no dicuro Continvando a anne de Saisre, tutor lingisos det midi aoe lon € vente on puto sistema de valores, e gue at paler aso tim enti, 3 que, de qualquer modo, tl tego aio podria set ido como uma “imagen” 08 lgum "eonteido men: 2% tal” do qual o signe sera “portador, como alés pretendia © préprio Saussure Aricandome a repetit.9 que jd disse, voltaei a dizer que acredito — com Sausute —- na’ necessidade Gs dass nopbes de valor estutural ¢ de conteido ae: ‘mintico, Longe de se exclusem, eas s¢ complete. Com feito, de um lado 2 palavea est aberta pars porsibilde des de relagio conduzdas pela estutura do. ssteme lin ifstico; mas, por outro lado, & medida em que tals relagies, até entdo vitals, sio efetivamente realizdas no dicutio e recoahecdas pelos locutores, 0 cfeto. de sentido que dat eesulta & memorizado, dal pare a frente ligase 20 signo, conferindoshe um contesdo V = Arbiteério € motivagio © sgno € erbitriio na maida em que ao existe ‘nite 0 sgnificante © 0 signified qualquer telagio aléan ddevuma pura convensio dos Iocutors, ciso contiie cle Echamade motivedo, Um dos postulados da lingtisies modems é 0 de aque s lingua € um sistema de simbolos atbitririos © af0 motivados; € também 0 de que nfo existe qualquer ligsio ‘patural entte 0 nome e coi denominnds, © de gue tio somente em vittude de uma telagio’puramente ‘onvenconal que “eavalo", “hors” ou "Plerd™ desgnam anima AA partir de Saussure o problema do atbitstio. do sumo ingistico despertou' miter dacuetes, Puree le fo que Saussure vsava principalmente a tcore endo feinante “de uma ovigem opomatopéice dos ont, set fexclir a nogdo-de metivagio em outros planoe ‘Temos com efeito tts nogbes: arbirri, motvasi, convencio. Arbiririo se ope 4 motivado, © tem como 2 coroliro convencionl, visto que, na auséncia de qualquer ‘motivago apenas a convengio lundaments a signage Mas conventionelnio exclit motivado. (Or, « esstncia do sgno lingistieo € a convencionse lidade © noo arbitevio, convencionalidade que tende deserved sgn, prtanio ao ath, men que ‘excl a motivaglo; apenas neste caso a motivato cont ‘ui um canier secundiie, aio imedistamente necestrio, © que, portal fo, tende a se altere, a ae obscurecer,€, ‘multe vezes, a se apagae. A observagio doe fendmenos lingitstics fax com que postamos -airmar” dole fats indscutiveis. Paimeirsments, uma grande pate ds pe Invras que cmpregumos efetivamente motivade, © coat ‘motivagio, mais ou menos consent, segundo casos, determina'o emprego desss palarat ¢ su evolugio. Em Segundo lugar, qualquer nov ctinlo. verb € necesara: ‘mente motivada; toga palavea € sempre motivada em sta ‘origem, ¢ ela conserva tal motivagie, por maior ou menor empo, segunda os eases, até a0 momento em gue acaba or eal no atbitrro, quando a mativagio deinn de set perechida, Eis af a. grande diferenga entre of aidigos © os linguagens. “Em um cédigo, realmente, qualquer novo termo € apresentado com sus delnigio (Unguas cent as como algebra ou a sie so de certo mace cdigos) 'Na lingua ‘de comunicaco, so contrfvo, a convensio nce € explicit; 0 sentido do termo novo. fet insetido ne Situnlo, que faz com que 0 interlocutor possa recone blo’ interpcetéle: e, 2 medida em que esa alta € reconhecda, seit e repeide, uma convengio e lniat convenguo fia, 2 partir da ‘qual mouvagio inicial perde a sua fungGo etimoldgic'e tende cada vee mais ae obscutecer ‘Mas todas as pslavias sio motivadas em seu ponto de partds, rites continuam a sélo por algum tempo, 2m A ota sonia paramo um ds cnt fund ‘mentais do signo lingifitico, Ela pode tomar quatro formas: fonétie, metassémica, morfoligica, patoninics, senrdo as duas primers externas, e a8 duns outae internat Shey want oy Semel a sisal ct cea otis ens forma fénica ae ‘coisa denominada. eee ee na et A Se See a Spee a met Soi Tina tue ate EEE 2 ae Ee qd tine Svs Oat cegnnupdey eat spre whe ne eo ed ee es as Sohne ees eee Se et he ens mee ae oT ae Tecmo ere nue ie ita en aoe eee Saar oe oe ee one aren ie oops seer 1 En vey enters ce sage et aes 4 Em ml dae tite i ae a es ce SOS RRS Ber ee ee ald, Wie P, Gumacn, Pour une simisogc de Posen ‘olin, Univttad de tg, 106 vss do een Be eheace Se Liga SP 2» normaimente 0 manifr, « ese pinto signified con Tul o signin sound, condurndo um segundo Sinifiads, © pee. HE tum dup. stem, Us Sign, utp mio constitu um saints fundirio; ene signcado e-sigafiante.seundrio ‘pec novamente or menos problenis seminies do motinaglo e de seo subset Obcuctinent, “al proceso tom grande importincia ma cigfo sc, mie sine cu © daerve denlladanene os in ry wb semi de expen poli (op. 2° A srorivagho & neTenNa quando tem a sua fonte no interior do sistema lingistica. A rlapdo motivante ‘nfo ered male aqui entre + cols sigifcada = forme sigoicane, mas ence a palava e outras palaveas que jf 8) (A motinagio morfoligice € 0 se ti mais fcundo; ela repousa sobre a derivaio e a com. posgio. Assim € que formamos bananeire a partir de Banana sobre © modelo da sie macicirs, ceria, aba ). A motivagio paronimice, menos regular € mais seidental, sepousa sobs fos de’ duas formas idénticas (hombnimas), ou winihas (paténimas); assim & que o sentido de "jour cuvrabe”, ala il, em francs, @ "cootaminado" pelo sentido. do verbo “ouvee” (wide adiante, capeulo IV). Em muitos sos a motivagio interna se combina com a mocvagio ‘extetn; aston lguinas onomatopéias podem set precip tadas ec atoalizadat pela exstincla de estruturas #0 slo do Héxicos 0 mesmo se df pate algumas metsforas e para alguns empeéstimos. Sobre tal problema consultarsed 0 aptalo Vie minha Eiymalogie 30 3° Morsvagio massortagio, — Todas ar pe laorat 80 eimalogiomente motivdss, quer sen. Cas cemptstinos (Iotiadas em so lings ginal) crema tops, derivadas ou composts, ou mulangs de sentido; {nde gue teoreaments nada se opoha xno puramente bitin de pees, de flo ino nfo exe). Portanco todas a palavrae slo einolgicamente sx tiadas, mas —e els a 9 pont capital — tal moiasto ‘lo € determinada nem determinant. ls nfo ¢intiamente detrminade posgue + crisgio permanec re dento de certs limiter le &eonigentey Grualger iodo de moteagio € sempre posse dena ‘inmon oreo" er crsnape 0 temo oct Soins” deriv de ume metlors’ (pequeng_monge, “mine, « "poupa” € sii chabada por snedogue ceca, eat ranats “epee”, slo endian pelo “Ep See, ma famo, em francés “abac™, € vendo pelo Srarchand de tabic', © oF emGdioe, em. porugus ou ‘remder, em fencs, odo plo "ambetut"” ou “phimacien™ ‘A motivo, por outo lad, no & deteminante cia ado € necenia no sentido que € staal por una Sstiagio convencional. Por hao é gue ela ¢ equcldn, dEiramos de ver, socio eimolgia. ence 0 m0 eq ¢ monge, “moines detmon tmbén Ge ee Ct {rants al stocagn ene "brngue” © "banc"; © quem associa um "sande" so Lane Sandvch oo emo Frances lances" 3 Las? Este obieuecimeno di metivgfo & tanto mals geal quanto mis ele € neces; porque se tas anociates a2 Bice rem, sempre cad, — lem def pullin dopo Sheds oa "dap —" a paler Sele ik EMronudo ened que tl pola € fomads ie Mea a se impusesem, dat podeviam scatetar uma reg do Sead; um "cea ‘lo € sper um, plore de eas eet, © emo each" ee um Inditduo que vende opens eipecintas; pals dove evocar © cenjento da toss detomiath_c io tpenas's ee ie, por exemplo a tararua, em ence “ore Soe € um animal de pés tortos, “torts”). 7 A potivago deve poranto apagase em proveto do send, porgue, cao fone, ease auscarh to Tingil, at men Yalta Eis por que o iio do sino & uma condcio de seu bom nsonamento; © © Inagess “parse” eee Como 1 dca, conssoen ot sts peee sea de ‘tools ies de qin socbes coe conentona Mas a motvaso. € uma forge cldoraineente lnguge ‘sal, gue & um onpiso. vivo de sige comin; omens Sepals ques paliva eae © to. tad (naturainene ou lang xian da funy. sednen ctsetam ‘um obaturet sento dessa motivagio etimolégies, que pode aid, a0 se spagat,trazer uma alteagio do enti, © cstudo dese duplo proceso, que retomsremos conscantemente a9. decuso. desta cbt, constitu um dos problemas essencsis da semintca, Vie Conetusio A lingua & um sewoma de signon quc nos sive yan 4 comunicao das idl, evocando no expo de outer 4 imagens concsituas das cosas que se formam em noso réptio esprit, A pulavrs no transite a clea, mes 2 iimagem da cot, 32 ‘ © sign lngiteico & ums exociagdo de dues imagens ents, ee forme scsi significant ou ome, eum oneite tignieado, ou wate ssa asocagio & wm proceso pulguco, bpcer teciproo, 0 nome evocnde ose €o tendo evocnds A ssocago sguilcate & consenconl, ela resolta de um eno satze fs sui da lage sea ENO, le, lt snp ot wa, sia porque exit una rlae0 atural eon» forna cia ¢& cous signified (onomatoptans,excanagies), 8c seja porgue huje ume relator ttse as Palavas no ietior lingua relaio. ue pode ser de den morfldgice (etvaio,componigo), ou semvies (Goudangs de Sento) May tal motiapdoetimolépes, que € ua ds forgs cviadoras da ngage, pemmanee omingnte, © cet 4 palwescontioon scpee live pars ehelice tue 98 titctenes modos de totes cence; por outa ins tla nfo ¢ cence, em setancamente determinants tends se apaperem provelto de amoriaio conven, sue € 4 Gite que connma o sen 3 cartreto A SIGNIFICACAO: A FUNGAO SEMANTICA A comunieagio postulateoricamente um sinico nome ra ad send om ie seni par cad some; Fealmente podemor dizer indifeentemente una opergio (nilitar) uma operagio (cineca); em francés podese usar indferentemente “cor” (trompa de capa), "cor" (alo); pata eevtas pulaveas, como “fazer”, “bomen”, vers”, ver", Sverre” ete, sem se falar dos sindeimor concetos que ttm sitio nomen ssn polstemia — exstincia de vitos sensidos para up mesmo nome — é ainda agravada pela bonnie, txistncia de plaveas que, oxginriamente diferentes, te Iminaram por se confundit em conregitncs. da evalusio fonctirs, como por exemplor as palewrs francesa “ert”, “sve”, Moet", Mere” etc, sem se falar dos sindnimer, conceto que tém vitios noes. Como € possivel um tal estado de coisas? Qual & ‘sun otgem qual a sua incidénca sobre © fancons sents da comunicagio? I — Senior ¢ efeitos de senior Sentida de Base e sentido contestud, — Se umn nome pode ter vitios sentidos, sio contudo sentidos vitais; 4 so dali com eada eo @ nome eect conclto eeo. Fante o seu desenvolvimento; Iso € de fa ma dat ELS ere oe aie TSG) moog varias slgune autores fl de ender 1 aor de semtar oor tas de tle € 40 gieape (2) “A flava valor aga tomada em von seni. dle: rent daqul que the & dad pr Sausute, urn gus a ler € ‘lagi plas com sv ours pais Qo titan de gi » sempre um Gnico sentido em uma situgfo dada, 0 sentido Context, A palavra em seu contexto correspende uma “incr imagem conceit ‘Mas formamse 49 mesmo tempo outta tsoclagdes cena), ge, sem air @ eect, oe ova coloraio,, ‘Na expresfo fancesa “il en a pels um ‘coup, sur ln cnfetidre” 0 sentido. (contextual) de, "cafe fire" (normalmente “cafeeita"), € aqui “cabeya", mat 9 termo evocs 40 mesmo temp, por ssocagbes bastante ‘ups, ddan de comicdade, de Intent satis, de vlgs Tidade ete tls iddas so chamadas alors, em oposigio to sentido; 0s valor #0. ssocagtes cxzuseosiaics, ‘Scparadis do sentido, cat coastiuem o objeto de um fntudo especial, « esilitica®);. tls valores contiauam ‘cod 40 mesmo tempo esteetamente ligados 20 proceso femintco, do quel comstituem um dos fatores esencas, ses valores estiliticos slo de dois tipos; hi, por tum lado, palavras © constragbes que exprimem ss eino- es 08 dexeoe, a inengbes e os julgamentos de quem {aly asim € que ve peredbe uma Intengao cOmica e satin fm “alee”; por outto lad tal pala evocs um certo tne, ela no sera empregada por qualquer pessoa, alguns 1 emprepusiam em uma situagio determinads; assim € fe ele eef associada a0. gropo © 20 cotexo socal 20 ea tdi pres, porn wae exper “Ei, dye cote frm se 4)” Viee P. Gaasm, La sigue, cleo “Que sje, 1954! ae excoriation defexpreson™ (Ge thee ead oe pie as Ser Condecadon age abe temo Gna de valores express, 36 pees eee neat, Meena seen eee Soe eet magne pele tei Sees is, Senha ac atte aaa ae Zener sarees Aref ope Soe eran are Sai Sea seeee toe tT Celt, ss ei & empl a re a emg org < sects pooes sa ets Se Bae et oracnade va i de mt eee at eee teuglo que teprodur naturimeneo movimento intsiot Dass Seen eae Terenas ere yas em ne ee a Lees see hee 7 srt‘ r— remy de em at Ede Denia weoleddos Cat polem set lade como gor ae Sea Cig ene gu eet ga es Soeeuli Sr ab tos, be, om ween ear emenianes Tapco dake Crt cn ne epee gene fl lets ht Sena cae ie ot ty cols, Sata ice ses ois {ue evideniciente se calequecem so cairo pacto lin Se IS acta ant eae Sein & ¢ mesmo mt mute de sno See Te aes aS ee SeSrete oak ae ae Dina ane ee Os ro xp api fin ee tig ge tiga cl ool aOR ce fp pp ‘cam por outro lado a imagem daqueles que as emptegam po rnp aghg antwerpen sae a er Seay Se Sea a ski aed ati aeeae hee ee Se test inca hate Js it eae ee ax lhe sb pola sige Fr meet ae mn see eee oe ite Groene elle’ Ste eth te 38 provincia, mina profiso, minha intenSes, minha {ede em ielagfo 0 meu introcutor et pot ssueiates {Pe ee "am ee seam tat semido, "Mas, «parr do romento em gue seu poet Sree me. eval > cavalezo ex 5 [As pessoas habiuadas no seato dos testes pricanal- ticos verbaisconstatetio que 0 fendmeno sempre pode s¢ feferc a uma assocagio. por similaidade eu por conte ida entre dois nomes Ou ene dois sentdos, © esguema de Ullmann integra portanto todos os tipos possvels de associages e, por cansepuinte, de mu dangas de sentido Ta, — Transrmnéncrs bo NoME Por sitLannADE bos sexipos. — a mais frqiente de todas as mo anges de sentido; a metdfora €0 set tipo male como, ‘A similurdade dos semtidor pode ter: 4) Substancil: similaidade de forms entre wma folha de fvere © uma folha de papel, de fungio, de stag; by) Sinestsico:assimilagio de um som a uma cor, de uma ‘or ¢ um odor ete ©) Aletive: quando um sentimento, € assimilado. 4 um objeto concrete ao qual sfo atibudas as qualdades, ‘em “sma amide calroes", “um temperamenta doce” A ransfertncin pode set direte oa rubtituide por anatogist. Assim €'qve, em francs, 0 verbo. “poli” fomou em gfvia o sentido de “vole” (roubar), &, por tal motivo, mpregsse no mesmo sentido. toda’ a série sinonimica, “nettoyer", “fourbie™ segundo um. proceso ‘que tem sido também denominado derivagiosinonimice, A analogia pode set o centro de todo um campo semintco. Ne glia dos soldados de 1914, chamnavaee & ‘czinba ambolante “tank; e por isso 0 fejto ers che ‘mado “shrapnell, debulhatfejio era “mitral”, (mets that) et % scales (palavens formadas sobre palaest eran: geitas) slo moitar vere bacedat sobre enalogias; assim ‘que em franets se formu dada sobre o inglés “hobby, no sentido de ocupato favorita i que “hobby” era uma clipse de “hobby hore”, © cavalitho de pas das crangar. ‘Vemos assim como’ em todas eves casos a transfe- sobsttuda; ds iniialmente uma prim a coz embuie € unk (is em segic verificnse 8 osina ambulante gut) ea do galo (gilis > gat), « por iso ‘esse dhimo’ fot eliminado. por uma formacio de origem expresiva “higey" (vightio), jf que a malice camponess comparava 0 cuts a um galo entte a galinh ‘0 gato € 0 galo aio poderlam ter 0 mesmo nome fem scatter ambighidades contestuais em feats como "0 elo estngulou © (gat)", “por onde passou 0 (git) cere. Um dos dois deveriadetaparecer, ¢ stim, em gisele, © gato matou 0 io, como je dise alguém,espiituoes ‘Nilo bi divida de que tais conflitor bomonimicos Drovorarim mutes veres mudangar de sentido, mas nfo teil comprovélas, ( francés antigo taha por exemple os verbot “ame” (amar), ¢ Nesmet™ (esimat); os dois foram confundidos pels evoluglo morfolégica e fondtes em uma Gnce forma ‘mat a estima € um dos elementot fo amor, e dupla snilaridade dos nomer e dor seatidos everia“necessaramente provocar um confit homont ‘nico agravado ainda por um recurso. de estilo bastante sido na Tdade Mi, segundo o qual se colocvam muitas ois nomes unides no cliché Tterdrio (il) ame 1 homonfia acaretou o desaprecimento, de ‘e(s)met* ‘em proveico de seu conespondente erudito Assmn também o lten “omalgere™ (ondenbat) ¢ “ino. flere” (oer): ambos cheyaram 3. uma forma. nies ‘moudte", que feu com g sentido de moer, em Trance: sm un dos dois sentidos reeebeu o novo nome Pa denbar”, on se, “tale ‘A coliso, em fants, entre “les ton” © “les os” oeasionou a aspiragio doh, enguanto se continue der “es (h) éroines", "Thétis ® Gillon mostrou ainda 0 papel do desgate fontico as mudangs de sentida(*); 0 nome primitivo de abelba Se radusiea a "E (do lim “apem”); essa forma, quase Incorpérea,ariscavase a desaparecer no corer da fla, © {i enufo substitada ora pelo provengel. abel”, a el dinguive, “pero por mevfons dpe Ernouche 2 mel”, WA esolugio do sentido ‘A nominagéo por trnserncs de sentido & um a0 cooacente dor loefors, qoe tibvem 2 um concito wm fentde, de modo decid, c para fnaliades dering py bin diferentes alo ‘ce celamentor do. tent, fetuadon propio motu 1 interior da lingo (vide pin 9) les tm wine usa 1 Bale do rene — 0 “a yo su some da pede coma gual se pods « fea Mit ‘je condhuams « dar al nome bs emis de cpa, etl, deat sombrimido, acon modo, ms comer ‘A evolugio das ences, das inter © dos cox ue ein i i dn ei,” Com np Scone sempre ums modifica das selagier ents © ig fae © seu contd octona, foe se Pode dapat 46 las de sel arc rem. "Aetna do Fon tepoun em son fngio, que, em sh, novation. Exite cov caso ama consgutnca da abiratedade o"sgho, sesltanee do cbncutecimeto. da mosivasio ‘imoligics, “Quando se dsl « ssocagio ene 4 arma TY, f Gstnow, Gideogs der mts ql ddsignetPabit, 70 8 pei o fl contin o ser apes una uma fogo de un cera forma © pose he si a fompresfo, shim como se Gs gue se “fea om ena fom borracha. ou mimo gue Je “nayepe” sobre ae conde, Os anigor asim aul figs 6 ome de fatacrese ou abuso; Darmesteter af ve tiosomente um ‘exguecimeato Os deslocamentos de sebtido daf revulantes so de teks pos: 2) Madancs 4 naurece do riferente. — 8 0 que fregienuente se di'n0 cro das" pdtes de vee ou a um a de ses“ 6 tmais tune pea de pinto, 9 pape” io £ oni sos folie depp: ln abn “a eles, "mae nie"; "o patamento" io Go mas 6 que eran cute 1b) Mudance do corhecnento gue tenor do ee rent, Acerca ns mous oven wet dare Gare ito el lo ete oro tenon comes = plevis se modi, novn “elticlade? saa és de Franti, nosso lomo" alo €0 de Figs, ney memos ad Bevel cominamos dae que Sel "ea c 4) Madang de norte atitde sbjetioe em reso «2 rte Co etic hi ganda, de que Taemos do “coments de linglece inten, dara” cc, apreenamse suid © com titling ma tone 8 lot Aetvo'¢ o contd noo de plas. Tal fo € pariclrmente importante nos aves mai clevados da abstragfo, campo em que os cones See pecéra cosna om i moat Welton ese fee fang, ‘to Iages omins dei veri as Inne ser de eto ttre bre # per de lord plas n ‘ais como “Democraci ou “Liberdade”, Tratnse de ras que vatiam de uma gerago pars outra, de um ftupo para outro, e prncipalmente de um pls pata outeo; fo eradutorer deveriam mane tals palaras na, ling tial, como, por exempe, "aul, ike" “homey 2. 0 abscurecimento de motivgdo etimaldpice. — JK se capbs aus detahadamente (vide pégina 43) como 1 ina nial ea (pte sgn, dean seu lugar um novo termo que substitu "che (cabeg Tal semantizacio. dos valores estilstics € 1 fonte mals importante da eyologio.semintica, ela atinge «maloria das palaves, enfraquecendo 0 seu, sentido.” E por um Drosera semelhante gue, em fants, “gine” (vlndo de "pgheane” = torts), soda bem forte em Racine, adquize pesco * pouco 9 Feu atual sentido; 0 mesmo se pode pet ber na evolutio de uma palavra como. “formidével” (etimologcsmente significand® temivel) ete 3. A extaificaro socal. — O que chamamos lagu 4 um’ conjunto.constitldo por estados de lingua: hi linguss de tom, de gineros, Se mels. CCeda uma’ das Vinguas de gropos soca, principal mente, aprsenta ciaceiias dint iad & colar, for modo de vida, e prncpalmente & atividade econd- pleut do gro; spun a expresso de Mele(*), Hit estratiieapies socials” da lingua. Algosas palavias, que tém um sentido geval, sio 0 tem comum di coletvidade; outre, como 9 caso mals comm, tm vision santdoe contests (vide lp. 28), Sendo. que cade um dese senider € privlgiado para oF THA Moe, “Comment ter mots chagent de se" Anal bocbiotie 15908 2 diferentes grupos; cutas, enfin, pertencem exclusiva ‘mente a um grupo, tendo um sentido especial, seado ge falmente palaviss‘éeices rssando de um grupo 4 outro, © sentido da pala ‘wa se modifica; ces “empréstimos socials” consttuem, ‘segundo, Mellet, "o. principio esseacal da mudanga de semtido”. © movimento € duplo; a palavea especial € ‘ilotads pelo canjunto ds coetvidade; umn palavt. gral pode ser, ao contiro, abindonada a um grupo, 0. que Scareta cxsalizgio do sentido contextual especial que al palara possi no cio do grupo. Exist generlizagio (ou especilizagao da palave. Em feancs, eum terme lutico, signifcando ating a margem, “sive”. Em ae fide tal palavra se generalize com um valor estlitico, esse valor, apagando-se, df sentido de se atingir um fonte quilt, © nfo mas apenas «| mugen, Vero ‘que A generalizordo, que € um alargamento dt esfera socal dh pulavza, corresponde uitas vezes uma exfensdo do seatide, uma amplagio de sua ea referencia, assim ‘como a especaizoyao scares A arie fmncesa “pondte', “cour conta um Galo ber ceed epee 2agio socal; etimoloicamente tes palavrastém o teal de “pero tans pote” (pce, "eo 4. 0 contigio. — Quando duas palayras ficam em ‘ontato podem reigt una sobre a outt, havendo ent © conti, 2 pando lune pales se encontrar om certs conse “Rien”, pas", "point", “personne”, por exempta, to so etinlogcamence negation, "Penoone™ une son, podemon tambem, em francés, wat 0 term. “pee {nme Sve “umn ptton de minksstlaiee" "Rien Em, oss, em fangs stigo diese "a ie (a coin) fque Paime’Te plus su moade”; esas palares estavam fhutasvecs em frases negatives, A grams comeyou por proibir 0 seu emprego sem 0 “ne. © a lingua popular ossou 4 sae, enfim, "js Ten fle, Se se pa” ee O omtigio pode ser fontico; bé entio um cra monte de dss formas, como. ee compels populares Gu nos trocadtho. ‘Alguns deles podem pasar pats lingua, rica: mente cm eoetvideds bllgics, onde facmente score ‘Snlderntce ov dls idlmas. "Por exemplo, “has, ‘Sn fancy € wm erumimento do latin “ae” edo fern “hoch om “crsinde™ (tomer) estamse tam fem "emer" € 0 ico "ker" © conto pode set semintico, com, por exempo, 0 caso de "recoure”e "ecouver" (ecb ereobrt), lar plover de semon mutes veer conkondidos, em feaet © bilingismo favoree partcularmente 0. contgio semintco sob + forma de cleo, mutor angliemos ¢ fmericaismos penetra atualmente fa linge ataves dat ttadugéesaprestada da imprens do rio, « do romance en, eter tire, com 0 tempo, sei, obten Gireto de cidadani; em facts, por exemplo,“élsce" ontaminado pelo inglés "to rel”, pass 2 sr acl if se pode ins, em francis, "on rile ls stustion” (conesbese + situaio}, “Téatmajor elise let Intentions ” eee Seer ear ncge re Sora ee ee he eae espn rr nr ed oe an cers oats aoe ae ee ee a seer te ee a a 3. A erimoloie poplar. — A ctnelogin popes, ‘ou fakin cimologia, (tmbém’chamadsesveio’ pen: imica), € ume forms de contgi, wie confusion cpa de peioas poco cults, © gue far comm que we aibus 3 Falera ume oigem e ums formagio fants. Ee me tifa fatlmene 0 sey valor, aceite por vere uma verdndera modange de enida Assim € que, em francs, “jour ouveble” (die sti), & sentido come un dia em que’ somério s lndists tstfo sbertor, por confusfo de “ouvrable” com “oui “Soullecteoe, do lam "slice (rompido), & Inde wimenteigndo 4 “soulle", Morsbourg™ (lor do “faba burg, por sonfsia com couteponte"(sealehoado)tomnase “our cepointe™ et, ‘Anda af of emprésinos © o bilingtismo favotecem interpretagbes: “saverksaut" (couve szeda) tomase “chix ‘ute, em francés “choucrote"; “country dance” (ange pondte” (por), "couver (chocat) ete (vide pig. 72); tnis “trie” (Grdenhar) & ante um subtruto metafrico pats “moudre™ impliado em tim confit homeninico (vide pg. 68) Em sus msiovia at mudangas de sesido result dos process miiploe, cuja complesidade podeed ser most agai em urn thie exemplo 0 figado, em francés foie”, era designado em latim pela palavrs "jecur"; mas exist em, Roma um prato Especimente popular de fjado com fgos (ou poderia ter sido também de fgado de paso alimentado com Figos) —- eta 0 vjesur festum, Em segids ov nome de tal pravo, por sfipe, tornouse “Bcatum", anim como “patton fetes” tornouse simplesmente “frites, poste lormente, em Istim populsr, "cau" pasou a designar ‘qualquer tapeie de lipado, e 0 Sisto d= um modo ge Em francés, por out. lado, chepuse, aé adi inflncin de river", "fi de feta etd boa este ano de tren es nha, conte! a gia fan vet ab nto de taba alm pt um coup a ‘Saime cede, no eu "pone on de "pate ”

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