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LEGALIDADE
MORALIDADE
CONCLUINDO
CONCLUSÃO
Tipos de deveres
Repare-se que os deveres perfeitos têm um cará ter negativo: dizem-nos que
nã o devemos realizar certos tipos de atos.
- Embora nã o tenha a obrigaçã o de fazer tudo o que está ao seu alcance para
auxiliar os outros, nã o pode perder de vista esse fim, a que se dá o nome
beneficência.
Uma vez que a vontade humana nã o é santa, é a razã o que ordena, sob a
forma de um imperativo, ao sujeito que deve agir de determinada forma se
quer praticar o bem.
O que sã o imperativos?
Suponhamos que uma determinada pessoa deseja ser feliz e costuma sentir-
se bem sempre que está rodeada de amigos, pois é muito sociá vel.
Neste caso, a sua razã o pode ordenar que nã o seja antipá tico com os outros
se quiser que eles lhe façam companhia para se sentir feliz.
Neste tipo de ordens a razã o procura indicar o que se deve fazer no caso de
pretender atingir um determinado fim. Estas ordens nã o servem, segundo
Kant, para a moral.
Principio prá tico que prescreve que Princípio prá tico que prescreve
uma açã o é boa porque é um meio que uma açã o é boa se, e apenas
para conseguir algum fim ou se, for realizada por puro respeito
propó sito. à lei em si mesma ( a açã o é um
(Se queres ser feliz, entã o deves - tem geralmente a forma: “Deves
contribuir para a felicidade dos outros, fazer X, sem mais” ou “Nã o deves
deves ser honesto se quiseres ficar fazer X, sem mais”.
Enunciado típico das éticas materiais. vista ló gico tem de ser verdadeira
para todos os seres humanos).
Traduz uma moral heteró noma
(imposta a partir do exterior). Rege as açõ es por dever
(moralidade).
Analisemos a 1ª formulaçã o:
- se queremos que a nossa regra seja seguida por todas as pessoas em todas
as circunstâ ncias, o ato é permissível
Analisemos a 2ª formulaçã o:
- todo o ser humano tem uma dignidade que lhe é conferida pela sua razã o e
pela sua liberdade. A natureza humana nã o pode, em circunstâ ncia alguma,
ser usada como um objeto, nã o pode ser instrumentalizada. Os seres
humanos têm valor intrínseco, absoluto, isto é, dignidade.
( A FILOSOFIA DE KANT ESTÁ NA BASE DA NOÇÃ O DE DIREITOS
HUMANOS UNIVERSAIS)
- se estou doente e vou ao médico, estou a fazer deste um meio para reduzir
ou eliminar a minha dor, mas isso nada tem de errado desde que o médico
receba pelo trabalho realizado. Nã o estou a reduzi-lo à condiçã o de escravo.
Assim a prostituiçã o ou “alguém que vende um dos seus rins” sã o exemplos
de violaçã o desta norma, mas, mesmo quando desrespeitamos diretamente os
direitos dos outros, no caso da escravatura, da violaçã o, de roubo e da
mentira, estamos também a desistir da nossa dignidade.
Analisemos a 3ª formulaçã o:
- Kant reafirma que a natureza racional do ser humano lhe confere um
estatuto diferente do restante mundo natural e que as suas açõ es morais
devem ter em visa a universalidade.
Este princípio, o imperativo categó rico, é o ú nico critério vá lido para avaliar
se um ato é ou nã o moralmente permissível.
Se estamos dispostos a que a regra que escolhemos para regular a nossa
pró pria açã o possa ser seguida por todas as circunstâ ncias, entã o o ato é
permissível. Caso contrá rio, devemos rejeitá -lo como imoral.
Uma açã o é boa quando tem como fim a felicidade – a ú nica coisa desejá vel
como fim.
Aquilo que define a bondade de uma açã o é o facto de ela contribuir para um
determinado fim: a felicidade.
O que é a felicidade?