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Sérgio Trefaut

Sérgio Tréfaut
Sérgio Tréfault
2004
2004
O documentário tem um objectivo comercial, sendo
direccionado para o público em geral. Segundo o
realizador, trata-se de um segundo capítulo de um
estudo.
Atalanta Filmes
100 min
Não
http://ism.itacaproject.com/movies/26
Este documentário retrata a vida e as dificuldades de
imigrantes de diversos países (Brasil, Ucrânia,
Moldávia, China, Índia, Angola, etc.) que procuram
uma vida melhor em Portugal. As principais
problemáticas do filme relacionam-se com o encontrar
trabalho, aprender uma língua e uma cultura
completamente diferente e, principalmente, sobreviver
num novo país que não o de pertença. Em Lisboetas é
filmada uma pequena parte da vida de vários imigrantes
que procuram ganhar o seu sustento e, de alguma
maneira, sentirem-se como verdadeiros “Lisboetas”.
Não se verifica um acontecimento principal no filme
que despolete toda a história. Neste documentário são
filmadas pessoas em situações distintas, cuja análise
transversal permite caracterizar e retratar as
dificuldades sentidas pelas novas comunidades de
imigrantes que chegaram a Lisboa na última década -
Ucranianos, Brasileiros, Moldavos, Russos, Nigerianos,
Paquistaneses.
Nas últimas três décadas, Portugal tem vindo a
consolidar progressivamente a sua posição como um
país receptor de fluxos migratórios internacionais. Em
traços largos poderíamos identificar dois ciclos de
crescimento distintos O primeiro situa-se entre os
meados da década de 70 e os meados dos anos noventa,
sendo marcado basicamente por uma população oriunda
dos PALOP. O segundo correspondente ao periodo
entre 1994-2003 evidencia mudanças muito
significativas no panorama imigratório em Portugal,
quer a nível quantitativo quer a nível da diversificação
da composição dos fluxos. A duplicação da população
imigrante foi acompanhada por uma forte
diversificação das origens com a inclusão de mais
Asiáticos, uma "segunda vaga" de imigração brasileira
e, especialmente, a chegada e fixação de milhares de
Europeus de Leste (ucranianos, moldavos, russos e
romenos). A nível sócio-económico a estrutura
profissional apresenta-se muito polarizada em torno de
um grupo de profissões altamente qualificadas
(profissionais originários da UE, do Estados Unidos,
Canadá e um pequeno segmento da população
brasileira) e de outras semi-qualificadas e não
qualificadas, sobretudo da construção civil e dos
serviços de limpeza industrial e doméstica (maioria dos
trabalhadores dos PALOP e de outros países africanos e
ainda brasileiros). Para muitos dos imigrantes a
precariedade laboral está, igualmente, associada a
situações de forte marginalização social e habitacional.
No que respeita ao quadro político e ideológico
assistiu-se, igualmente, a mudanças muito significativas
neste segundo ciclo de imigração, Estas viriam a
traduzir-se num discurso oficial mais sensível às
necessidades das populações imigrantes e,
posteriormente, na adopção de políticas de imigração
visando a coesão social, a integração e o
reconhecimento da diversidade cultural. É neste
contexto que os "Lisboetas" surge como um
documentário político, que alerta e sensibiliza para as
diferentes estratégias de vida dos imigrantes, que lutam
por uma vida melhor numa cidade, que é um lugar de
pertença, mas também um espaço de exclusão.
Imagem: câmara móvel e estável, com planos gerais
filmados a grande distância e com planos aproximados
filmados a curta distância. Como não se verifica
qualquer encenação, é possível observar-se e perceber-
se a tensão sentida pelos intervenientes quando a
câmara se encontra próxima. Som: som directo - voz in
(captado directamente dos diálogos entre os vários
intervenientes; e narrativa – voz mais ampla da
comunidade (jornais e rádios de várias comunidades
estrangeiras em Lisboa recebem diariamente cartas dos
seus leitores e que são narradas pela apresentadora). Da
sonoridade salienta-se a presença de música étnica de
várias nacionalidades e, também d, e cânticos
religiosos. Estão, igualmente, presentes os sons
ambientais fruto da vida urbana. Montagem: som e
imagem em relação directa, por exemplo, negociações
no mercado de trabalho informal, em pleno Campo
Grande ("Quanto paga? Faz contrato?" "Não sei,
primeiro ver, depois pagar. Quer, quer... Não quer...").
Emmanuel Burdeau e Jean-Philippe Tessé, Cahiers du
Cinéma, Dez 2004 Uma descoberta: a beleza de
“Lisboetas”, documentário sobre a nova imigração
russa e ucraniana, filme cujo vigor, filho do de “No
Quarto da Vanda” volta a provar o ardor formal e
político do documentário. Kathleen Gomes, Público
“Lisboetas” – “os estrangeiros aqui somos nós
ucranianos, chineses, brasileiros, moldavas, russos,
nigerianos, paquistaneses: eles estão entre nós” Outras
críticas: "Lisboetas” é o retrato de um momento único
em que o país e a cidade entraram num processo de
transformação irreversível. “Lisboetas” é um filme que
rejeita o habitual tratamento jornalístico e aborda a
experiência humana dos imigrantes da grande Lisboa de
um ponto de vista cinematográfico. “Lisboetas” é uma
janela secreta sobre novas realidades: modos de vida,
mercado de trabalho, direitos, cultos religiosos,
identidades. É uma viagem a uma cidade desconhecida,
a lugares onde nunca fomos e que estão aqui. Andreia
C. Faria. “Lisboetas" é um documentário com "tiques"
jornalísticos, demorado, analítico e descritivo. Mas é,
antes de mais, um épico à diáspora de brasileiros,
russos, ucranianos, chineses e africanos, entre tantos
outros que chegam a Lisboa à procura de melhor sorte.
O realizador Sérgio Tréfaut filma a Lisboa estrangeira,
clandestina, que todos os dias recebe milhares de
imigrantes de países pobres em busca de trabalho, e
procura dar voz aos casos reais de quem mal fala
português, de quem é enganado por empreiteiros e
patrões, de quem passa horas nas filas do SEF e se vê
desorientado e atulhado na burocracia que a legalização
exige. Em "Lisboetas", a paisagem não é a da cidade,
mas antes as dos rostos assustados de quem chega a um
país estranho. Os silêncios, a parcimónia com que a
música é utilizada, os grandes e dolorosos planos das
caras do moçambicano Luciano ou do russo Alexandre,
a exaustão com que cada situação é mostrada
funcionam como arma de denúncia das más condições
que Portugal oferece aos seus imigrantes. E essa
denúncia tocante, feita de imagens e personagens de
uma sóbria poética, é bem conseguida. Mas, em quase
duas horas de documentário, Tréfaut falha em mostrar a
outra face da imigração: a da esperança, a da
solidariedade, a da adaptação, a do sucesso. Os
portugueses são um povo de "aldrabões", indiferentes à
miséria dos outros, como Tréfaut sempre os caracteriza
ao longo do filme? De certeza que há casos bem
diversos, e fica a faltar o seu testemunho para que o
documentário seja perfeito. Assim, chega-se ao fim
com uma forte sensação de injustiça e com a suspeita
de que o realizador optou pelo facilitismo. Entrevista ao
realizador, Sérgio Tréfaut: "A cidade mudou
radicalmente. Toda a gente que anda de metro ouve
falar russo todos os dias", resume Serge Tréfaut (n.
1965). No ecrã do seu Macintosh multiplicam-se as
versões de um mesmo projecto, sobre os novos
imigrantes em Portugal. Uma delas é "Lisboetas". É um
documentário de 60 minutos centrado nos imigrantes do
Leste europeu, um dos vértices de um ambicioso fresco
sobre as diversas comunidades de estrangeiros em
Lisboa. Essas pessoas são as novas comunidades de
imigrantes que chegaram a Lisboa nos últimos sete
anos. A imigração, nota Tréfaut, "é dos temas mais
tratados, a nível europeu, no documentário". Porquê?
Resposta metafórica: "Se as pessoas passaram a vida a
filmar na Patagónia e a Patagónia agora está aqui..."
Eles estão aqui. "As pessoas que deixam o seu país para
vir para Portugal não imaginam o que as espera", diz-
se, em russo, em “Lisboetas". Um largo sorriso exibe
uma dentadura de ouro, os olhos são de quem se sente
perdido. No balcão de atendimento do Serviço de
Estrangeiros e Fronteiras, os rostos vão-se sucedendo,
mas o olhar é sempre o mesmo quando, do lado de cá, o
questionário e a burocracia apertam. A fila, lá fora, vai
adensando, com os que esperam entrar. Num mercado
de trabalho clandestino, também há os que esperam que
um português endinheirado acoste, com uma
oportunidade de ganhar a vida, e o desalento no bolso.
"A questão da imigração do Leste em Portugal é muito
especial. Porque são pessoas muito qualificadas,
engenheiros, médicos, etc., que estão a trabalhar nas
obras, para empreiteiros que são analfabetos", diz
Tréfaut. "O que é mais triste, para mim, é que o que há
de bom na imigração não vai ser aproveitado, Portugal
não se organizou de forma a preservar ao máximo o
saber das pessoas que chegaram." Durante meses, o
realizador foi abrindo caminho entre associações,
instituições e, sobretudo, igrejas ligadas às diversas
comunidades de imigrantes em Portugal. "Uma vez que
se é aceite por uma comunidade religiosa, as pessoas
ficam mais receptivas, é-se olhado com menos
desconfiança. E, ao passo que uma associação ou
instituição não são locais de convívio real, as igrejas
são verdadeiras embaixadas das comunidades." Dessa
primeira abordagem, nasceu "Novos “Lisboetas!",
filme-instalação apresentado na exposição de La
Vilette, em Janeiro de 2003 - com dois ecrãs em
simultâneo e em dois fôlegos. Entre retratos individuais
e congregações comunitárias. Foi uma primeira
aproximação, "quase antropológica", como diz,
"Quando fui fazer o primeiro visionamento de 'rushes'
em Paris com [os organizadores do] Parc de La Vilette,
disse: 'Bom, vocês vão pensar que gastei o dinheiro
todo em viagens à Índia,,.', ri-se. "Como [o filme] era
só dentro das igrejas, Tinha ar de tudo menos de
Lisboa," Especificando: "Se se vai ao templo Sikh,
sente-se que de um lado da porta estamos em Portugal e
do outro lado da porta estamos no Punjab. Há uma
surpresa gigante de passar a porta e estar noutro país."
Como quando, no escuro, uma lanterna revela ícones
russos no interior de uma igreja. Ainda estamos em
Lisboa? Ainda estamos em Lisboa. E, subitamente, o
estrangeiro somos nós, espectadores. Tréfaut continuou
a filmar. No final de Julho do ano passado, fê-lo de
forma continuada, retomando o percurso onde "Novos
“Lisboetas!" o tinha deixado. Daí resultaram 60 horas
de filmagens - e o impasse de um trabalho que "podia
levar todos os caminhos possíveis". Apresentou um
"work in progress" de três horas no seminário anual
dedicado ao cinema documental, Doc's Kingdom, em
Serpa, e esperou reacções. “Muita gente viu-o
apaixonadamente." A versão de "“Lisboetas!" que é
hoje exibida na Culturgest foi montada posteriormente,
procurando um equilíbrio entre os formatos exigidos
pelas televisões - é regra não ultrapassar os 60 minutos
de duração, por vezes menos - e a respiração das
imagens. Por isso, acabou por se concentrar nos
imigrantes do Leste europeu, "com pequenas
incidências de outras comunidades": foi a forma
encontrada de não comprometer a (longa) duração de
algumas sequências. Como o sermão de uma missa
nigeriana, improvisada num ginásio, invocando a
parábola de Jacob, do Velho Testamento. Há uma
crítica subjacente em "Lisboetas", dirigida sobretudo a
nós. Não é por acaso que, no início, se diz que Portugal
foi um país de emigrantes no século XX. "Acho que a
força imobilizadora de Portugal é muito forte, é um
bocado como a Revolução: entre 1974 e 1978,
conseguiram-se mudar todas as instituições, a condição
feminina, etc, mas mudar por dentro é totalmente
diferente e há uma força enorme dos costumes que
impede a mudança. Neste caso, Portugal é um país com
uma energia fortíssima de descrença, desmobilização e
resignação. E o lado resignado leva a que multa da
energia positiva que vem de fora venha a afrouxar",
sugere Tréfaut. Apesar disso, acredita que "um
imigrante português em França levará cem vezes mais
tempo a ser integrado numa comunidade francesa do
que um imigrante russo em Portugal". É que "Portuga!
mistura uma certa tolerância com uma falta de oferta de
condições. Ou seja, as pessoas são autorizadas a ficar,
um pouco como os mendigos são autorizados a ficar na
rua", O que é que o surpreendeu mais durante a
rodagem de "Lisboetas"? "Toda a descoberta de um
universo completamente diferente. É mesmo uma
aprendizagem, porque a ideia que se tem do que é um
indiano, por exemplo, sem nunca se falar com ele. É
totalmente diferente de quando se vai a casa dele ou ao
templo. É uma transformação da ideia que se tem do
mundo." Entre as imagens que esperam um filme, entre
uma noite de forró na Casa do Brasil e um "traveiling"
nocturno de um vendedor de rosas paquistanês (apesar
da diversidade de comunidades, há rimas notórias entre
elas), há um jornal chinês a tomar forma nas rotativas, e
a ser distribuído - ali, onde tudo começou, no Martim
Moniz, Quando deixamos a produtora de Tréfaut, Faux,
numa das artérias da baixa de Lisboa, alguém passa
com um jornal chinês no braço. É lisboeta. Olhando
para o trabalho de Serge Tréfaut no documentário, é
possível apontar um fio comum a "Outro Pais" (1999),
"Fleurette"(2002) e "Lisboetas": a interrogação de um
lugar de pertença. '“Lisboetas” é um filme sobre
pertença. 'De onde é que eu sou?' é uma coisa que é
importante para toda a gente." Fazendo a ponte de
ligação entre a crítica do filme e a minha reacção ao
mesmo, cabe-me apenas concordar com algumas das
opiniões formuladas anteriormente. “Lisboetas” é de
facto um documentário com um elevado teor político,
que alerta os espectadores para a situação actual da
imigração no nosso país. Tal como foi dito
anteriormente, sobretudo na última década, Lisboa
passou ser uma cidade mosaico onde se encontram
comunidades das mais variadas nacionalidades, e essa é
a Lisboa actual que também se transformou com a
vinda destas gentes. Segundo o realizador, os objectivos
do documentário passavam por sensibilizar e informar
para o tema da imigração. Creio que foram largamente
superados.
Para mim, “Lisboetas” é um documentário incómodo. É
impossível ficarmos indiferentes às realidades que se
nos apresentam. Apesar de ter alguma consciência do
estado da imigração no nosso país, a verdade é que não
conhecemos minimamente esta realidade. As situações
de vida filmadas são, de um modo geral, dramáticas. O
documentário retrata o sofrimento e o desconforto de
ter que partir para longe da família e do país natal, sem
deixar passar despercebido as injustiças e exploração
sofridas. São vidas que se encontram perdidas, sem
rumo, mas sonhadoras e esperançosas por um futuro
melhor e que, acima de tudo, nos fazem repensar e
relativizar os nossos problemas, normalmente
sobrevalorizados. Como ilação pessoal, o documentário
leva-me a uma reflexão aprofundada e mostra-me como
estas pessoas, por vezes diferentes de nós e que se
cruzam connosco na rua todos os dias, são cidadãos do
mundo, legítimos como nós, e que merecem as mesmas
oportunidades e igualdade de direitos e deveres. "As
pessoas que deixam o seu país para vir para Portugal
não imaginam o que as espera", diz-se, em russo, em
Lisboetas. Um largo sorriso exibe uma dentadura de
ouro, os olhos são de quem se sente perdido. No balcão
de atendimento do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras,
os rostos vão-se sucedendo, mas o olhar é sempre o
mesmo quando, do lado de cá, o questionário e a
burocracia apertam. A fila, lá fora, vai adensando, com
os que esperam entrar.”
O documentário Lisboetas permite a reflexão e o debate
de um conjunto de temas sobre a realidade imigratória
em Portugal, de particular interesse para os estudantes e
investigadores que se dedicam a estas problemáticas,
bem como para as comunidades imigrantes e para o
público em geral. A visualização do filme e a
organização de sessões de debate no contexto da sala de
aula com a participação de líderes das comunidades
imigrantes potenciaria um cruzamento de leituras e de
interpretações sobre os múltiplos assuntos abordados no
documentário. A título de exemplo: 1. as questões de
identidade e de pertença local (o que é ser lisboeta nos
meados da primeira década do século XXI? Como é
que os "lisboetas" vivem na cidade e vivem a cidade? O
que é ser cidadão?);2. dinâmicas transnacionais;
constante fluxo de contactos com o país de origem e a
actualização das redes de pertença, ainda que a
distância; 3. quadro institucional (Como é que o
documentário aborda as estruturas institucionais quer a
nível administrativo quer a nível das estruturas
ocupacional e social?); 4. a natureza das políticas de
imigração e o seu impacto nas condições de vida dos
imigrantes, sobretudo os que se encontram em
condições sociais mais desfavorecidas; 5. a análise das
representações e dos esteriótipos existentes sobre
diferentes comunidades imigrantes.
Para uma análise mais aprofundada do documentário sugerimos a
exploração de cinco principais questões: 1. A
representação fílmica dos imigrantes e da grande
diversidade de processos de adaptação e de fixação à
sociedade portuguesa, que configuram as suas
experiências imigratórias; 2. A inscrição das diferentes
vivências dos imigrantes na cidade de Lisboa e a
relação que estes estabelecem com a cidade, a qual
surge como um espaço de pertença, de transgressão e
de marginalização; 3. A exploração da representação
cinemática da cidade em Lisboetas, comparando-a com
outras abordagens presentes em filmes que abordam
temáticas similares, tais como Outros Bairros, Zona J e
a triologia de Pedro Costa (Ossos; o Quarto de Vanda e
Juventude em Marcha); 4. A descrição da realidade
imigratória actual e a construção social e polifónica da
cidade, onde se inscrevem os múltiplos actores sociais;
5. A perspectiva histórica dos fluxos imigratórios, da
mistura de gentes e de saberes, que desde há muitos
séculos "fazem a cidade". - Qual a real situação da
imigração em Portugal? - Quais as leis actuais da
imigração? - Qual o contexto sociopolítico nos países
de imigração? - Pesquisa e recolha de informações
sobre estruturas e medidas de apoio à imigração em
Portugal. - Quais as políticas de realojamento dos
imigrantes? Criação de “guetos” versus integração na
comunidade? - Plano de combate à imigração
clandestina? - Plano para a integração laboral dos
imigrantes? - Perspectiva dos organismos oficiais
ligados às questões da imigração: SEF, ACIDI? -
Exploração e estudo das diferentes comunidades de
imigrantes em Portugal. - aprofundar o conhecimento
sobre o contexto sociopolítico do filme fazendo uma
comparação entre as anteriores e actuais leis da
imigração.
- Documentário sobre as trajectórias de vida dos
protagonistas do documentário. - Documentário sobre
as representações que os funcionários das instituições
públicas (por exemplo, SEF, ISS) têm sobre as
diferentes populações imigrantes. - Documentários
realizados com base em micro etnografias que
aprofundem alguns dos temas abordados no
documentário (imigração e regulação institucional;
trabalho; trabalho informal, religião, expectactivas e
projectos de vida dos imigrantes; imaginários sobre a
cidade e a vida na cidade)

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