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República de Angola

Governo Provincial de Luanda


Administração Municipal de Cacuaco

ANEXO I

CADERNO DE ENCARGOS

Concurso Público N.º01/2020

“Asfaltagem de Troço de Via da Cerâmica/ Soescape/


Ecocampo ao Hospital Municipal”
CAPÍTULO I
CLÁUSULAS JURÍDICAS

I PARTE
DISPOSIÇÕES GERAIS

Cláusula 1ª - Definições

Nos documentos do procedimento e do Contrato, as palavras e expressões seguintes têm o


significado que neste parágrafo se lhes atribui, salvo quando o contexto impuser diferente
raciocínio, entende-se por:

a) «Entidade Pública Contratante (EPC)», entende-se a ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL


DE CACUACO ;

b) «Empreiteiro», a sociedade ou pessoa colectiva a quem a Entidade Pública


Contratante adjudica;

c) «Contrato», o acordo assinado pela Entidade Pública Contratante e o empreiteiro


onde estipulam as condições e deveres entre ambos para a execução da empreitada
de construção.

Cláusula 2ª - Objecto

1- O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no Contrato a celebrar


no âmbito do Concurso Público, com vista à fixação das condições para a execução da
Empreitada de Asfaltagem do troço de Via, apresentada a seguir:

Nº Municipio Identificação da Via Extensão (km)

1 Luanda Via da Cerâmica/ Soescape/ Ecocampo/ até ao Hospital 8,2


Municipal
Figura 1 – Localização da via, objecto do contrato

2- O regime da empreitada, quanto ao modo de retribuição do empreiteiro, é por preço


global, sendo o montante da remuneração a receber pelo empreiteiro previamente fixado
e corresponde à realização de todos os trabalhos necessários para a execução da obra
objecto da empreitada.

Cláusula 3ª - Contrato e Prevalência

1- O contrato subjacente ao presente Procedimento é celebrado em regra por escrito.

2- O contrato é composto pelo respectivo clausulado contratual e seus anexos.

3- O contrato a celebrar integra ainda os seguintes elementos:

a) Os esclarecimentos e as rectificações ao Caderno de Encargos, prestados pela EPC;

b) O Caderno de Encargos;

c) A proposta adjudicada; e

d) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo adjudicatário, e


aceites pela Entidade Pública Contratante.
4- Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a respectiva
prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados.

5- Em caso de divergência entre os documentos referidos no nº 3 e o clausulado do contrato


a celebrar, prevalecem os primeiros.

Cláusula 4ª - Prazo de vigência

1- A vigência do Contrato inicia-se após o cumprimento de todas as formalidades jurídicas e


legais de validade e eficácia do mesmo, e vigorará até que seja realizado a recepção
definitiva da Empreitada, objecto do Concuso Público, nos termos da Lei dos Contratos
Públicos, sem prejuízo das obrigações acessórias que devam perdurar para além da
cessação do contrato

2- A Obra deve ser consignada no prazo de até 30 (trinta) dias a contar da data do
cumprimento de todas as formalidades nos termos do número anterior, devendo ser
comunicado ao empreiteiro, por carta protocolada, com aviso de recepção, o dia, a hora
e o local onde deve apresentar-se.

3- A Execução da Obra deve ter início na data prevista no plano de trabalhos ou, caso nada
seja expressamente estipulado no contrato, a partir da data da consignação da obra, de
acordo com o previsto no número anterior.

II PARTE
OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS DAS PARTES

Cláusula 5ª - Obrigações da Entidade Pública Contratante

1- Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável ou nas cláusulas


contratuais, da celebração do Contrato decorrem para a ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
DE CACUACO as seguintes obrigações:

a) Pagamento ao empreiteiro, nas condições acordadas, o preço estabelecido entre


as Partes na Proposta Financeira adjudicada;

b) Dar ao empreiteiro o direito de acesso e ocupação de todos os locais de obras no


prazo de até 30 dias após a data de entrada em vigor do Contrato;

c) Designar um Director de Projecto (DP) qualificado, que o representará para lidar


com todos os assuntos relativos à execução do Contrato e que há-de colaborar
com o empreiteiro, sempre que necessário, para o cumprimento com êxito do
Contrato, podendo instalar-se no local da obra;

d) Não impedir o empreiteiro o acesso completo a qualquer local da obra, durante o


prazo de execução do Contrato, salvo em casos de força maior devidamente
justificados.
2- Fornecer ao empreiteiro, em tempo devido, todos os documentos, dados e informações
necessárias para o estudo, elaboração de projecto e execução das obras, nomeadamente:

a) O esquema de redes subterrâneas relativas às instalações de electricidade,


telecomunicações, petróleo, água e esgotos que existam no local da obra, desde
que os possua;

b) Qualquer outro elemento, dado, apoio ou informação, indicado nas especificações


técnicas ou requerido pontualmente pelo Empreiteiro para a execução das obras.

Cláusula 6ª - Obrigações e Encargos do Empreiteiro

1- Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável ou nas cláusulas


contratuais, da celebração do Contrato decorrem para o empreiteiro as seguintes
obrigações:

a) Executar os trabalhos de acordo as leis e as especificações técnicas vigentes em


Angola;

b) Executar a obra no prazo estipulado na proposta técnica e no plano de trabalhos;

c) Elaborar o Projecto Executivo das obras, objecto do contrato;

d) Conservar toda a informação não devendo ser transmitida a terceiros, nem


objecto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que não o destinado directo
e exclusivamente à execução do Contrato;

e) Proteger a informação confidencial de modo adequado ou de acordo com os


requisitos profissionais aplicáveis, e a não utilizar em circunstância alguma, os
dados e informações fornecidos pela ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO
, para quaisquer outros fins que não os inerentes ao desenvolvimento e execução
do Contrato;

f) Acompanhar, pessoalmente ou por meio de seu representante, A


ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO ou o seu representante às visitas de
inspecção ao local de execução da obra;

g) Designar um Director de Obra qualificado, que o representará para lidar com


todos os assuntos relativos à execução do Contrato e que há-de colaborar com a
EPC, sempre que necessário, para o cumprimento com êxito do Contrato,
devendo, em conformidade com a exigência da empreitada, instalar-se no local
da obra;

h) Afixar no local dos trabalhos, de forma visível, a sua identificação, a identificação


da obra, da ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO com menção do alvará
emitido pela entidade competente reguladora da construção civil;
i) Entregar a Empreitada, objecto do Contrato, com as características,
especificações e requisitos técnicos exigidos pela ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
DE CACUACO ;

j) Entregar a Empreitada de Asfaltagem , objecto do Contrato com as características,


especificações e requisitos técnicos exigidos pela ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
DE CACUACO ;

k) Entregar a obra em perfeitas condições de ser utilizada para o fim a que se


destina;

l) Disponibilizar, com a entrega da obra objecto do Contrato, todos os documentos


que sejam necessários para a boa e integral utilização ou funcionamento daquela;

m) Executar os trabalhos a mais que lhe sejam ordenados pela ADMINISTRAÇÃO


MUNICIPAL DE CACUACO , sendo considerado a mais para os devidos efeitos os
constantes do nº 1 do art.º 195.º da Lei dos Contratos Públicos – salvo se não
possuir o equipamento nem os meios humanos indispensáveis a referida
execução ou se decidir exercer o seu direito de rescisão do contrato nos termos
do art.º 209 da Lei dos Contratos Públicos.

2- Todas as despesas e custos decorrentes do transporte do material adstrito a execução da


obra para o local da entrega são da responsabilidade do empreiteiro.

3- Após conclusão da obra o empreiteiro deve solicitar a ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE


CACUACO, que proceda, por meio do seu Representante/Fiscal, a vistoria da obra,
prestando todos os esclarecimentos necessários, consignando o auto para efeitos da
recepção provisória.

4- Caso a Obra objecto do Contrato não se encontre em conformidade com a proposta


apresentada ou possua defeitos, a ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO
comunica, por escrito, tais defeitos e discrepâncias ao empreiteiro.

5- Nos termos do disposto no número anterior, o empreiteiro procede, à sua custa e no


prazo que for determinado pela ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO , às
reparações ou substituições necessárias para garantir a operacionalidade e cumprimento
das exigências legais e características, especificações e requisitos técnicos acordados.

6- Após a realização das reparações ou substituições, e passado o prazo de garantia


estabelecido em sede do presente Caderno de Encargos, a ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
DE CACUACO , por meio do seu Responsável/Fiscal, procede à realização de uma nova
vistoria e no caso de se verificar que a obra está em condições de ser recebida dá-se a
recepção definitiva.

7- Serão inteiramente da responsabilidade do empreiteiro os encargos e obrigações


decorrentes da utilização do material, peças ou componentes a que respeitem quaisquer
patentes, licenças, marcas, e outros direitos de propriedade industrial.
8- Se a ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO vier a ser interpelada por ter infringido
quaisquer dos direitos mencionados na presente cláusula, o empreiteiro fica obrigado a
indemnizar todas as despesas que aquele tenha que suportar.

Cláusula 7ª - Pessoal

1- São da exclusiva responsabilidade do empreiteiro as obrigações relativas ao pessoal


empregado na execução da empreitada, a sua aptidão profissional e a sua disciplina.

2- O empreiteiro fica sujeito ao cumprimento das disposições legais e regulamentares em


vigor sobre segurança, higiene e saúde no trabalho relativamente a todo o pessoal
empregado na obra, bem como a outras pessoas intervenientes no estaleiro da obra,
incluindo fornecedores e visitantes autorizados.

3- O empreiteiro é ainda obrigado a acautelar, em conformidade com as disposições legais


e regulamentares aplicáveis, a vida e a segurança do pessoal empregado na obra e a
prestar-lhe a assistência médica de que careça por motivo de acidente no trabalho.

Cláusula 8ª - Contratos de Seguro


1- O empreiteiro deve efectuar junto de seguradoras estabelecidas na República de Angola
os seguintes seguros:

a) Contra acidentes de trabalho e doenças profissionais de todos os trabalhadores


ao serviço do empreiteiro ou que prestem serviços na obra;

b) Por danos próprios na obra, pelo valor da empreitada mencionada no respectivo


contrato;

c) De responsabilidade civil contra terceiros;

d) De responsabilidade profissional do empreiteiro;

2- O Empreiteiro e os seus subcontratados obrigam-se a subscrever e a manter em vigor,


durante o período de execução do Contrato, as apólices de seguro de acidentes de
trabalho, cuja apólice deve abranger todo o pessoal por si contratado, a qualquer título,
bem como a apresentar comprovativo de que o pessoal contratado pelos subempreiteiros
se encontra igualmente abrangidos por seguro de acidentes de trabalho.

3- O Empreiteiro obriga-se, ainda, a celebrar um Contrato de seguro destinado a cobrir os


danos próprios do equipamento, máquinas auxiliares e estaleiro, cuja apólice deve cobrir
todos os meios auxiliares que vier a utilizar na obra, incluindo bens imóveis, armazéns,
abarracamentos, refeitórios, camaratas, oficinas e máquinas e equipamento fixos ou
móveis.
4- No caso dos bens imóveis referidos no número anterior, a apólice deve cobrir, no mínimo,
os riscos de incêndio, raio, explosão e riscos catastróficos, devendo o capital seguro
corresponder ao respectivo valor patrimonial.

5- O Empreiteiro obriga-se a manter as apólices de seguro válidas até à data da recepção


provisória da obra ou, no caso do seguro relativo aos equipamentos e máquinas auxiliares
que em cada momento estejam afectos à obra ou ao estaleiro, até à data em que deixem
de o estar.

Cláusula 9ª - Esclarecimentos de Dúvidas

1- As dúvidas que o Empreiteiro tenha na interpretação dos documentos por que se rege a
empreitada devem ser submetidas ao representante da EPC, por escrito, antes do início
da execução dos trabalhos a que respeitam.

2- O incumprimento do disposto no número anterior torna o empreiteiro responsável por


todas as consequências da errada interpretação que porventura haja feito, incluindo a
demolição e reconstrução das partes da obra em que o erro se tenha reflectido.

3- Excepcionalmente, no caso das dúvidas ocorrerem somente após o início da execução dos
trabalhos a que dizem respeito, deve o empreiteiro submetê-las imediatamente ao
representante da EPC, juntamente com os motivos justificativos da sua não apresentação
antes do início daquela execução.

CAPÍTULO II
CLÁUSULAS FINANCEIRAS E TÉCNICAS

Cláusula 10ª - Preço do Contrato

O preço do contrato deve incluir todos os custos, encargos e despesas, bem como quaisquer
encargos decorrentes da utilização de marcas registadas, patentes ou direitos de autor, cuja
responsabilidade não esteja expressamente atribuída ao empreiteiro.

Cláusula 11ª - Caução de Boa Execução do Contrato

1- Para garantir o exacto e pontual cumprimento das suas obrigações, o empreiteiro deve
prestar uma caução definitiva no valor de 5% do preço do Contrato.

2- O empreiteiro obriga-se a, no prazo de 10 (dez) dias após a notificação da adjudicação,


comprovar que prestou a caução mencionada no número anterior.

3- A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACAUACO considera perdida a seu favor a caução


prestada, independentemente de decisão judicial, nos casos de não cumprimento das
obrigações legais e contratuais, pelo empreiteiro.
4- A caução será liberada no prazo máximo de 90 (noventa) dias contados do cumprimento
de todas as obrigações contratuais por parte do empreiteiro.
5- A caução deverá ser prestada através de dinheiro, cheque visado, títulos emitidos ou
garantidos pelo Estado, garantia bancária ou seguro-caução.

Cláusula 12ª - Formas e Condições de Pagamento

1- Os pagamentos devem ser efectuados em kwanzas.

2- Os pagamentos devem ser efectuados em conformidade com os autos de medição


mensais devidamente recepcionados e confirmados pelo representante da EPC.

3- A factura deve ser paga no prazo de 90 (noventa) dias, após a aceitação pela
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACAUCO, acompanhadas com os autos de medição
devidamente visados pelo fiscal da obra.

4- Em caso de discordância por parte da ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO


quanto aos valores indicados na factura, deve este comunicar ao empreiteiro, por escrito,
os respectivos fundamentos, ficando este obrigado a prestar os esclarecimentos
necessários ou proceder à emissão de nova factura corrigida.

5- Os pagamentos a efectuar pela ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO têm uma


periodicidade mensal, sendo o seu montante determinado por medições a realizar de
acordo com o disposto nos mapas de trabalhos e quantidades.

6- O pagamento dos trabalhos a mais (adendas) é feito nos termos previstos nos números
anteriores, mas com base nos preços que lhes forem, em cada caso, especificamente
aplicáveis, desde que tenham sido aprovadas previamente pela EPC.

7- Em caso de atraso da ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO no cumprimento das


obrigações de pagamento do preço contratual, tem o empreiteiro direito aos juros de
mora sobre o montante em dívida, nos termos do artigo 298.º da Lei dos contratos
Públicos.

Cláusula 13ª - Cabimentação Orçamental

1- Nos termos da legislação sobre a execução do Orçamento Geral do Estado (OGE), o valor
global da presente empreitada será garantido pela verba inscrita no OGE de 2019,
conforme o seguinte detalhe:

a) Unidade Orçamental (UO): GOVERNO MUNICIPAL DE LUANDA;


b) Órgão Dependente (OD): ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO ;
c) Função: Infra-Estrutura Urbana;
d) Programa: Desenvolvimento E Melhoria Das Infraestruturas De Transporte;
e) Projectos ou actividades: Asfaltagem do Troço de Via da Cerâmica/ Soescape/
Ecocampo até ao Hospital Municipal.
f) Fonte de recurso: ROT
g) Acordo: PIIM;
h) Natureza: Construção De Infra-Estruturas E Instalações.
2- O Empreiteiro antes de iniciar a execução física do contrato deve exigir a sua via da nota
de cabimentação global.

Cláusula 14ª - Projecto de Execução

O projecto de execução que será elaborado pela contratada e sob suas expensas, deverá
considerar as fichas técnicas (documentos “1a. Ficha Técnica”) e Projectos Básicos
(documentos “1d. Projecto básico”), e que fazem parte integrante do Caderno de Encargos.

Cláusula 15ª - Plano de Trabalho

1- No prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da consignação, o empreiteiro deve


apresentar o seu plano definitivo de trabalhos, com a indicação da ordem, sequência,
prazo e ritmo de execução de cada trabalho, a especificação dos meios com que se propõe
executar a empreitada, e ainda o respectivo cronograma financeiro.

2- Este plano de trabalhos e a respectiva memória descritiva, são objecto de aprovação pela
fiscalização e pelo representante EPC.

3- O Plano de Trabalhos, sob a forma de gráfico de barras deverá:

a) Definir com precisão, as datas de início e de conclusão da execução da


empreitada, bem como a ordem, o escalonamento no tempo, o intervalo e o ritmo
de execução das diversas espécies de trabalho e distinguindo as fases de obra que
eventualmente existam;

b) Indicar a quantidade e a qualificação profissional da mão-de-obra necessária, em


cada unidade de tempo, à execução da empreitada;

c) Especificar quaisquer outros recursos, exigidos ou não no projecto de execução


que serão mobilizados para a realização da obra.

4- O plano de trabalhos deverá indicar todas as actividades necessárias para a


concretização dos serviços contratados, e que passarão a ser consideradas “Datas
Parcelares”.

5- A EPC pronuncia-se sobre o plano de trabalhos no prazo máximo de 30 (trinta) dias,


pelo que após a sua aprovação, é por ele que se rege a execução das obras.

6- Se o empreiteiro, injustificadamente, retardar a execução dos trabalhos previstos no


plano em vigor, de modo a pôr em risco a conclusão da obra dentro do prazo
resultante do contrato, o fiscal da obra pode notificá-lo para apresentar, nos quinze
dias seguintes, o plano dos diversos trabalhos que, em cada um dos meses seguintes,
conta executar, com indicação dos meios de que se vai servir.
7- Se o empreiteiro não cumprir a notificação prevista no número anterior, ou se a
resposta for dada em termos pouco precisos ou insatisfatórios, o fiscal da obra,
quando autorizado pelo dono da obra, deve elaborar novo plano de trabalhos,
acompanhado de uma memória justificativa da sua viabilidade e deve notificar o
empreiteiro.

8- Nos casos previstos no número anterior, o plano de trabalhos deve fixar o prazo
suficiente para o empreiteiro proceder ao reajustamento ou à organização do
estaleiro necessário à execução do plano notificado.

9- Se o empreiteiro não der cumprimento ao plano de trabalhos, por si próprio


apresentado ou que lhe tenha sido notificado, nos termos dos números antecedentes,
pode o dono da obra requerer a posse administrativa das obras, bem como dos
materiais, das edificações, dos estaleiros, das ferramentas, das máquinas e dos
veículos nelas existentes, encarregando pessoa idónea da gerência e administração
da empreitada por conta do empreiteiro e procedendo aos inventários, às medições
e às avaliações necessários, conforme estabelecido nos termos do n.º 4 do artigo
247.º da lei dos Contratos Públicos.

10- No caso previsto no número anterior, a EPC pode optar pela rescisão do Contrato,
com perda para o empreiteiro da caução ou garantia prestada e das quantias retidas.

Cláusula 16ª - Condições Gerais de Execução dos Trabalhos

1- O empreiteiro reconhece e assegura que se inteirou de forma adequada das condições


existentes no local para a realização de todos os trabalhos referentes à empreitada.

2- A obra deve ser executada de acordo com o caderno de encargos e com as regras de arte,
em perfeita conformidade com projecto de execução e demais condições técnicas.

3- Relativamente às técnicas construtivas a adoptar, o empreiteiro fica obrigado a seguir, no


que seja aplicável aos trabalhos a realizar, o conjunto de prescrições técnicas definidas no
projecto, nas normas e regulamentos de Angola, as especificações e documentos de
homologação de organismos oficiais e as instruções de fabricantes ou de entidades
detentoras de patentes.

Cláusula 17ª - Fiscalização da Empreitada

1- A execução dos trabalhos é fiscalizada pelos representantes do Dono da Obra por este
designado.

2- A obra e o empreiteiro ficam também sujeitos a fiscalização por parte de outras entidades
legalmente competentes, em sede da legislação em vigor na República de Angola.

3- À fiscalização incumbe vigiar e verificar o exacto cumprimento do projecto de execução e


suas alterações, do contrato, do Caderno de Encargos e do plano de trabalhos em vigor.
Cláusula 18ª - Auditorias

A qualquer momento, podem as entidades legalmente competentes, solicitar informações


ou realizar auditorias com vista à monitorização da execução da empreitada e, quando
justificado, aplicar as devidas sanções.

Cláusula 19ª - Especificações técnicas

1- Os requisitos para a preparação da proposta bem como dos documentos necessários a


boa execução da empreitada objecto do presente concurso, são definidos nas cláusulas
técnicas e devem ser escrupulosamente observados e tidos em consideração pelo
empreiteiro.

2- Todos os requisitos técnicos relativos à execução da empreitada objecto do concurso


encontram-se nos documentos Técnicos anexos ao presente Caderno de Encargos,
nomeadamente:

1a. Ficha técnica


1b. Mapas de quantidades
1c. Estudos de Impacto
1d. Projecto Básico

Cláusula 20ª - Recepção da Obra

1- A recepção provisória da obra depende da realização de vistoria, que deve ser efectuada
logo que a obra esteja concluída no todo ou em parte, mediante solicitação do
empreiteiro ou por iniciativa da ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO , tendo em
conta a execução total ou parcial da obra.

2- No caso de serem identificados defeitos da obra que impeçam a sua recepção provisória,
esta é efectuada relativamente a toda a extensão da obra que não seja objecto de
deficiência.

3- Na vistoria, o empreiteiro deve prestar a ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO


toda a cooperação e esclarecimentos necessários.

4- Finda a vistoria referida nos números anteriores, caso a ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE


CACUACO considere que os trabalhos não estão em condições de ser recebidos, o
empreiteiro deve ser informado por escrito, devendo proceder a suas expensas e num
prazo razoável, às alterações e complementos necessários para garantir o cumprimento
das exigências legais e das características, especificações e requisitos técnicos
contratualizados.

5- Caso a vistoria a que se refere o número 1 da presente cláusula comprove a conformidade


dos trabalhos realizados pelo empreiteiro com as exigências legais, e neles não sejam
detectadas quaisquer discrepâncias com as características, especificações e requisitos
técnicos definidos, deve ser emitido, o auto de recepção provisória pela ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DE CACUACO .

6- O auto de aceitação deve registar a data de aceitação da obra, bem como a ocorrência de
eventuais falhas ou deficiências constatadas na execução dos trabalhos de construção.

Cláusula 21ª - Prazo de Garantia

1- Após recepção Provisória da Obra, o prazo de garantia desta é de 1 (um) ano findo o qual
caso se verifique que a obra não apresenta deficiências, deteriorações, indícios de ruína
ou de falta de solidez pelos quais se deva responsabilizar o empreiteiro, procede-se a
recepção definitiva.

2- Na eventualidade de ocorrerem recepções provisórias parcelares, o prazo de garantia


fixado nos termos do número anterior é igualmente aplicável a cada uma das partes da
obra que tenham sido recebidas pelo Dono da Obra.

3- A garantia abrange:
a) O fornecimento, montagem ou integração de qualquer material ou componentes
que complete a execução da obra;

b) A desmontagem de material ou componentes defeituosos ou discrepantes;

c) A reparação ou substituição de material;

d) A reparação de todos os erros e falhas concernentes a execução da Obra.

4- Findo o prazo de garantia da empreitada, será realizada nova vistoria a todos os trabalhos
da empreitada.

5- Se, pela vistoria, se verificar que as obras ainda apresentam deficiências, deteriorações,
indícios de ruína ou de falta de solidez, da responsabilidade do empreiteiro, a
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO deve aceitar unicamente os trabalhos que
se encontrem em bom estado, devendo o empreiteiro proceder às suas expensas e num
prazo razoável, às alterações e complementos necessários para garantir o cumprimento
das exigências legais e das características, especificações e requisitos técnicos
contratualizados.

Cláusula 22ª - Liquidação da Obra

1- Após a recepção provisória, é elaborada, no prazo de 60 (sessenta) dias, a conta final da


empreitada, que deve ser enviada ao empreiteiro, por carta protocolada, registada, ou
correio electrónico com aviso de recepção.

2- Da conta da empreitada devem constar os seguintes elementos:


a) A conta corrente com todos os valores dos autos de medição dos trabalhos
normais e dos eventuais trabalhos a mais e a menos aprovados, revisões ou
eventuais acertos das reclamações já decididas, prémios vencidos e das multas
contratuais aplicadas;

b) O mapa de todos os trabalhos executados a mais ou a menos do que os previstos


no Contrato, com a indicação dos preços unitários pelos quais se procedeu à sua
liquidação;

3- O mapa de todos os trabalhos e valores sobre os quais existam reclamações do


empreiteiro, ainda não decidida.

Cláusula 23ª - Deficiências de Execução

1- Se, em consequência de vistoria durante o período de garantia, se verificar que existe


deficiências, deteriorações, indícios de ruína ou falta de solidez, da responsabilidade do
empreiteiro, as mesmas deverão ser corrigidas de imediato e somente devem ser
recebidos os trabalhos que se encontrem em bom estado e que sejam susceptíveis de
recepção parcial, procedendo o dono da obra, em relação aos restantes, nos termos
previstos para o caso análogo da recepção provisória.

2- A responsabilidade do empreiteiro só existe desde que as deficiências ou vícios


encontrados lhe sejam imputáveis.

Cláusula 24ª - Libertação da Caução Definitiva

1- Feita a recepção definitiva de toda a obra, são restituídas ao empreiteiro as quantias


retidas como garantia ou a qualquer outro título a que tiver direito, promovendo-se pela
forma própria, à extinção da caução prestada.

2- Verificada a inexistência de defeitos da prestação do empreiteiro ou corrigidos aqueles


que hajam sido detectados até ao momento da liberação, ou ainda quando considere os
defeitos identificados e não corrigidos como sendo de pequena importância e não
justificativos da não liberação, a ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO promove a
liberação da caução destinada a garantir o exacto e pontual cumprimento das obrigações
contratuais.

3- A demora superior a noventa dias na restituição das quantias retidas e na extinção da


caução, quando imputável à EPC, dá ao Empreiteiro o direito de exigir juros das
respectivas importâncias, à taxa de 2% contado desde a data do pedido.
CAPÍTULO III
PENALIDADES E RESOLUÇÕES

Cláusula 25ª - Suspensão ou resolução sancionatória por incumprimento contratual

1- Se o empreiteiro não concluir a obra no prazo contratualmente estabelecido, acrescido


das prorrogações graciosas ou legais, pode ser-lhe aplicada, até ao fim dos trabalhos ou à
rescisão do contrato, a seguinte multa contratual diária:
a) Um por mil do valor da adjudicação, no primeiro período correspondente a um
décimo do referido prazo;

b) Em cada período subsequente de igual duração, a multa sofre um aumento de 0,5


por mil, até atingir o máximo de cinco por mil sem, contudo e na sua globalidade,
poder vir a exceder 20% do valor da adjudicação.

2- Em caso de resolução do Contrato por incumprimento do empreiteiro, a


ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO pode exigir o pagamento de uma
indemnização.

3- Na determinação da gravidade do incumprimento, a ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE


CACUACO terá em conta a duração da infracção, a sua reiteração, o grau de culpa do
empreiteiro e as consequências do incumprimento.

4- As sanções previstas na presente cláusula não obstam a que a ADMINISTRAÇÃO


MUNICIPAL DE CACUACO exija uma indemnização pelo dano excedente.

Cláusula 26ª - Rescisão contratual por parte da EPC

1- Sem prejuízo de outros casos de grave violação das obrigações assumidas pelo
empreiteiro, a entidade pública contratante pode resolver o contrato, a título
sancionatório, nos seguintes casos:

a) Incumprimento definitivo do contrato por facto imputável ao empreiteiro;

b) Incumprimento grave ou reiterado, por parte do empreiteiro, de ordens,


directivas ou instruções transmitidas no exercício do poder de direcção sobre
matéria relativa à execução das prestações contratuais;

c) Oposição grave ou reiterada do empreiteiro ao exercício dos poderes de


fiscalização da entidade pública contratante;

d) Cessão da posição contratual ou subcontratação realizadas com inobservância


dos termos e limites previstos na presente lei ou no contrato;

e) Aplicação de sanções contratuais com natureza pecuniária cujo valor acumulado


exceda o limite previsto na Lei dos Contratos Públicos;
f) Incumprimento pelo empreiteiro de decisões judiciais ou arbitrais respeitantes ao
contrato;

g) Não renovação do valor da caução pelo empreiteiro, nos termos da Lei dos
Contratos Públicos;

h) Falência ou Insolvência do co-contratante.

2- O disposto no número anterior não prejudica o direito de indemnização nos termos


gerais, nomeadamente pelos prejuízos decorrentes da adopção de novo procedimento
de formação de contrato e da celebração de novo contrato ou da inutilização de
prestações executadas ao abrigo do contrato objecto de resolução.

3- Nos casos de resolução sancionatória, havendo lugar a responsabilidade do empreiteiro,


o montante respectivo é deduzido das quantias devidas, sem prejuízo de a entidade
pública contratante poder executar as garantias prestadas pelo empreiteiro.

4- A resolução do Contrato nos termos dos números anteriores não determina a repetição
das prestações já realizadas pela ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO .

Cláusula 27ª - Rescisão contratual por parte do empreiteiro

1- Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na Lei, o empreiteiro pode


resolver o Contrato quando haja:

a) Alteração anormal e imprevisível das circunstâncias, desde que não esteja coberta
pelos riscos próprios do contrato e a subsistência das obrigações contratuais seja
contrária à boa fé;

b) Incumprimento definitivo do contrato por facto imputável à entidade pública


contratante;

c) Incumprimento de obrigações pecuniárias pela entidade pública contratante por


período superior a seis meses, bem como atraso no pagamento de montantes
superiores a 25% do preço contratual, excluindo juros;

d) Exercício dos poderes de conformação da relação contratual, atribuídos à


entidade pública contratante pela presente lei, que torne contrária à boa-fé a
manutenção do contrato;

e) Incumprimento pela entidade pública contratante de decisões judiciais ou


arbitrais respeitantes ao contrato.

2- Nos casos previstos na alínea c) do n.° 1, da presente cláusula, o direito de resolução pode
ser exercido mediante declaração à entidade pública contratante ou requerimento
acompanhado de estimativa do valor dos trabalhos em causa, com a exacta discriminação
dos preços unitários que lhe serviram de base, produzindo efeitos 30 (trinta) dias após a
recepção dessa declaração ou do requerimento, salvo se a entidade pública contratante
cumprir as obrigações em atraso nesse prazo, acrescidas dos juros de mora a que houver
lugar.

3- Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o direito de rescisão apenas será
possível quando a rescisão não implique grave prejuízo para a realização do interesse
público subjacente à relação contratual ou, caso implique tal prejuízo, quando a
manutenção do Contrato ponha manifestamente em causa a viabilidade económico-
financeira do empreiteiro ou se revele excessivamente onerosa, devendo, neste último
caso, ser devidamente ponderados os interesses públicos e privados em presença.

4- A resolução do Contrato nos termos dos números anteriores não determina a repetição
das prestações já realizadas pelo empreiteiro.

Cláusula 28ª - Casos fortuitos ou de força maior

1- Os danos causados por caso fortuito ou força maior não devem ser suportados pelas
partes.

2- Considera-se caso de força maior, para efeitos do presente Caderno de Encargos, o facto
de terceiro, facto natural ou situação imprevisível e inevitável, cujos efeitos se produzam
independentemente da vontade ou das circunstâncias pessoais de qualquer uma dessas
partes, tais como actos de guerra ou de subversão, de epidemias, de ciclones, de tremores
de terra, de fogo, de raio, de inundações e quaisquer outros eventos da mesma natureza
que impeçam o cumprimento do contrato.

3- O empreiteiro que invocar casos fortuitos ou de força maior deverá comunicar, no prazo
8 dias, tais situações a ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CACUACO .

CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS

Cláusula 29ª - Cessão da posição contratual

O empreiteiro não pode ceder a sua posição contratual ou qualquer dos direitos e obrigações
decorrentes do Contrato sem prévia autorização por escrito da ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DE CACUACO , sob pena de rescisão do Contrato.

Cláusula 30ª - Subcontratação

1- Deve o empreiteiro priorizar a subcontratação de Micro, Pequenas e Médias Empresas,


tendo em atenção, a especificidade da empreitada bem como o objecto comercial da
subcontratada.

2- O Empreiteiro não pode subempreitar mais de 75% (setenta e cinco por cento) do valor
da obra adjudicada.
3- Não poderá ser realizada qualquer parte dos serviços por subcontratada que não possua
documentos de habilitação exigida legalmente, face à natureza e aos valores dos
trabalhos.

4- O dono da obra não pode opor-se à escolha do subempreiteiro pelo empreiteiro de obras
públicas, adjudicatário da obra, salvo se aquele não dispuser de condições legais para
execução da obra que lhe foi subcontratada.

5- A autorização para subcontratação deve ser feita através de carta de solicitação, a incluir
a comprovação de competência da empresa subcontratada, independente de cumprir os
critérios acima, deve ser aprovado pelo Dono da Obra.

Cláusula 31ª - Encargos com direitos de propriedade intelectual ou industrial

1- São inteiramente da responsabilidade do empreiteiro os encargos e obrigações


decorrentes da utilização de bens, peças ou componentes a que respeitem quaisquer
patentes, licenças, marcas, e outros direitos de propriedade industrial.

2- Se a Entidade Pública Contratante vier a ser interpelada por ter infringido quaisquer dos
direitos mencionados na presente Cláusula, o empreiteiro fica obrigado a indemnizar
todas as despesas que a Entidade Pública Contratante tenha que suportar.

Cláusula 32ª - Sigilo e confidencialidade

1- O empreiteiro assume a obrigação de que a informação e documentação, seja qual for o


seu suporte, não será transmitida a terceiros, nem objecto de qualquer uso ou modo de
aproveitamento que não o destinado directa e exclusivamente à execução do Contrato.

2- Obriga-se igualmente, a proteger a informação confidencial de modo adequado ou de


acordo com os padrões profissionais aplicáveis, e a não utilizar em circunstância alguma,
os dados e informações fornecidos pela Entidade Pública Contratante, para quaisquer
outros fins que não os inerentes ao desenvolvimento e execução do Contrato.

Cláusula 33ª - Prazo do Dever de Sigilo

O dever de sigilo mantém-se em vigor até ao termo do prazo de 5 (cinco) anos a contar do
cumprimento ou cessação, por qualquer causa, do Contrato, sem prejuízo da sujeição
subsequente a quaisquer deveres legais relativos, designadamente, à protecção de segredos
comerciais ou da credibilidade, do prestígio ou da confiança devidos às pessoas colectivas.

Cláusula 34ª - Comunicação e Notificações

1- Quaisquer comunicações ou notificações entre a ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE


CACUACO e o empreiteiro devem ser efectuadas através de carta protocolada ou,
registada, bem como por correio electrónico com aviso de recepção.
2- Qualquer comunicação ou notificação feita é considerada recebida na data em que for
assinado o aviso de recepção.

3- Qualquer alteração das informações de contacto de cada parte, incluindo a alteração do


representante legal e da sede social, deve ser imediatamente comunicada à outra parte,
nos termos do número 1 da presente cláusula.

Cláusula 35ª - Resolução de Litígios e Foro competente

1- Para o conhecimento de quaisquer litígios emergentes do contrato, designadamente os


relativos à sua interpretação, execução, incumprimento, invalidade resolução ou
redução, é competente o Tribunal de Luanda.

2- As partes no contrato podem derrogar o disposto no número anterior por acordo escrito
e submeter à arbitragem algum litígio específico.

Cláusula 36ª - Legislação Aplicável

1- O Contrato é regulado pelas cláusulas constantes do contrato, do presente caderno de


encargo, assim como pela Lei Angolana, nomeadamente, a Lei dos Contratos Públicos.

2- O empreiteiro deve observar, em todas as suas disposições imperativas e nas demais, o


disposto no contrato, no presente caderno de encargo e no diploma legal referido no
número anterior, ficando igualmente obrigado ao pontual cumprimento de todos os
demais que se encontrem em vigor na República de Angola e que se relacionem com o
Contrato.

Cláusula 37ª - Data de Entrada em Vigor

1- O Contrato entra em vigor quando forem cumpridos os seguintes pressupostos:

a) Assinatura do Contrato pelas Partes;

b) Confirmação do contrato pelo Titular do Departamento Ministerial responsável


pelas Finanças, nos termos do Decreto Executivo n.º 155/14 de 27 de Maio, (caso
aplicável);

c) Obtenção do Visto do Tribunal de Contas (caso aplicável).

2- A data do cumprimento da obrigação realizada em último lugar é a da entrada em vigor


do contrato, devendo as partes confirmar a data de entrada em vigor do contrato por
escrito.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1. Projecto Conceptual

O Projecto Conceptual deverá ser elaborado a seguir os parâmetros para classificação da via
definidos no Decreto Presidencial Nº 21/92 de 22 de Maio.

No quadro abaixo seguem os parâmetros técnicos sugeridos na elaboração do Projecto Conceptual,


a saber:
PARÂMETROS TÉCNICOS A SEREM OBSERVADOS
Tempo de vida útil do projecto 10 anos

Velocidade directriz do projecto 40 km/h

Tráfego de Projecto (ESAs) *1,5 milhões (T3)

Largura da plataforma pavimentada 4,00 m ( ou Variável de acordo com a Via)

Faixa de rodagem 3,00 m (ou Variável de acordo com a Via)

Declividade transversal 3,0%

Sobrelevação máxima 8,0 %

Inclinação máxima da rasante* 6,0 %

Nos casos em que um ou mais parâmetros utilizados no Projecto Conceptual sejam diferentes dos
apresentados no quadro acima, o Empreiteiro deverá apresentar uma justificativa técnica,
devidamente embasada, para avaliação por parte do Dono da Obra.
O Projecto deverá conter, ainda:
a) A memória justificativa das soluções adoptadas para a pavimentação e drenagem ou
outras julgadas pertinentes pelo Empreiteiro, com memória de cálculo das soluções
adoptadas e parâmetros considerados;
b) Desenhos explicativos das soluções típicas sugeridas.

2. Projecto Executivo
Ao se concluir a fase de contratação, o Empreiteiro terá o prazo de até 45 dias, a contar do início da
vigência do Contrato, para apresentar o Projecto Executivo, considerando sempre a
correspondência do referido projecto ao projecto conceptual aprovado pelo Dono da Obra e à
limitação ao valor global da empreitada.

Mesmo existindo uma versão de projecto básico fornecida pelo Dono da Obra, o Empreiteiro deverá
realizar todos os estudos e revisões necessárias, assumir a responsabilidade técnica pelo projecto a
partir de então.
O Empreiteiro deverá realizar todos os estudos necessários para balizar a elaboração do referido
projecto executivo, nomeadamente, mas não a tanto se limitando, a depender do grau de
complexidade das soluções de projecto a serem adoptadas, a saber:
 Levantamento topográfico planimétrico, altimétrico e cadastral de toda faixa de domínio
da via, com marcos geodésicos implantados e devidamente materializados, a adoptar o
sistema de coordenadas aprovados pelo Dono da Obra;

 Estudos geológicos-geotécnicos para caracterização do sub-leito e para definição de


materiais para terraplanagem e pavimentação;
 Estudos hidrológicos e hidráulicos para as obras de drenagem;

 Avaliação estrutural do pavimento, caso exista;

 Definição do perfil geológico-geotécnico para o estudo de fundações de estruturas de


pontes e aquedutos;
 Estudo técnico-económico para embasar a solução de pavimentação e o tipo de
revestimento da camada de desgaste, bem como os parâmetros técnicos adoptados e a
memória de cálculo da (s) solução (ões) definida (s).

Os estudos listados acima não eliminam as exigências para os controlos geométrico e tecnológico
durante toda a fase de execução da obra, que devem ser realizados pelo empreiteiro e aprovados
pela fiscalização conforme a norma da SATCC ou outra eventualmente adoptada, de acordo com
oponto 2, da cláusula 2.ª, do Caderno de Encargos.

Abaixo são apresentadas as disciplinas do Projecto Executivo a serem revistas conforme a


necessidade, não se limitando a essas em caso da necessidade de Projecto de outra complexidade:

 Projecto Geométrico (traçado);

 Projecto de Terraplenagem;

 Projecto de Pavimentação;

 Projecto de Sinalização;

 Projecto de Drenagem;

 Paisagismo;

 Projecto de Iluminação Pública.

3. Planeamento e Preparação dos Trabalhos


3.1. Planeamento e Preparação da Execução da Obra
3.1.1. O Empreiteiro é responsável
a) Perante o Dono da Obra, pela: revisão do projecto básico da obra, adequação e
validação, caso o mesmo seja fornecido pelo Dono da Obra, a assumir em quaisquer dos
casos todos os riscos de engenharia da empreitada –pela preparação, planeamento e
coordenação de todos os trabalhos de execução da empreitada, seja qual for o agente
executor; bem como pela preparação, planeamento e execução dos trabalhos
necessários à aplicação, em geral das normas de segurança, higiene e saúde no trabalho,
além das ambientais vigentes, em particular, das medidas consignadas no Plano de
Qualidade, Segurança, Saúde e Ambiente;
b) Perante as entidades Fiscalizadoras, pela: preparação, planeamento e coordenação dos
trabalhos necessários à aplicação das medidas sobre segurança, higiene e saúde no
trabalho, bem como sobre o ambiente, todas em vigor, além da aplicação dos
documentos abaixo indicados:
3.1.2. A preparação e Planeamento da Execução da Obra compreendem:

a) O esclarecimento pelo Empreiteiro ao Dono da Obra, directamente ou através da


Fiscalização, de quaisquer dúvidas relativas aos materiais, métodos e técnicas a utilizar
na execução da empreitada;
b) A apreciação e decisão do Dono da Obra das reclamações a que se refere a alínea a);

c) O estudo e definição, pelo Empreiteiro, dos processos de construção a adoptar na


realização dos trabalhos;
d) A apresentação, pelo Empreiteiro, dos desenhos de construção, dos pormenores de
execução e dos elementos de projecto que, lhe competir elaborar;
e) A elaboração e apresentação, pelo Empreiteiro, dos planos definitivos de trabalhos e
de pagamentos;
f) A aprovação, pelo Dono da Obra, dos documentos referidos nas alíneas “d)” e “e)”;

g) A elaboração de documento do qual conste o desenvolvimento prático do Plano de


Qualidade, Segurança, Saúde e Ambiente, devendo analisar, desenvolver e
complementar as medidas aí previstas, em função do sistema utilizado para a execução
da obra, em particular as tecnologias e a organização de trabalhos utilizados pelo
Empreiteiro. O documento deverá conter a avaliação dos riscos, a previsão dos meios
adequados à prevenção de acidentes relativamente a todos os trabalhadores e ao
público em geral e prevenção dos impactes ambientais, bem como a planificação das
actividades de prevenção, de acordo com as técnicas construtivas a utilizar em obra

3.2. Desenhos, pormenores e elementos de projecto a apresentar pelo Empreiteiro


Esta adjudicação deverá se basear no projecto conceptual fornecido pelo Dono da Obra a ser
detalhado pelo Empreiteiro, de forma que este deverá apresentar todas as peças escritas e
desenhadas necessárias ao cumprimento do disposto na cláusula afecta ao Projecto.

Neste caso, o projecto executivo final, que caracterizará para todos os fins a Empreitada, deverá ser
apresentado ao Dono da Obra, através da Fiscalização, no prazo de até 2 meses, a contar do início
da empreitada, e aprovado expressamente pelo Dono da Obra em até 30 dias, a contar da sua
apresentação, sob pena de aprovação tácita.
3.3. Plano de trabalhos

No prazo de 30 dias, a contar da data de consignação, o Empreiteiro deverá apresentar o plano


definitivo de trabalhos e o respectivo plano de pagamentos, a observar, na sua elaboração, a
metodologia fixada neste Caderno de Encargos.

O Plano de Trabalhos deverá, nomeadamente:

a) definir com precisão, as datas de início e de conclusão da empreitada, bem como a


sequência, o escalonamento no tempo, o intervalo e o ritmo de execução das diversas
espécies de trabalho, a distinguir as fases que porventura se consideram vinculativas e a
unidade de tempo que serve de base à programação;
b) indicar as quantidades e a qualificação profissional da mão-de-obra necessária, em cada
unidade de tempo, à execução da empreitada;
c) indicar as quantidades e a natureza do equipamento necessário, em cada unidade de
tempo, à execução da empreitada;
d) especificar quaisquer outros recursos, exigidos ou não neste Caderno de Encargos, que
serão mobilizados para a realização da obra.

O plano de pagamentos deverá conter a previsão, quantificada e escalonada no tempo, do valor


dos trabalhos a realizar pelo Empreiteiro e na periodicidade definida para os pagamentos a efectuar
pelo Dono da Obra, de acordo com o plano de trabalhos a que diga respeito.

3.3.1. Modificação do Plano de Trabalhos

O Empreiteiro pode, em qualquer momento, propor modificações ao plano de trabalhos ou


apresentar outro para substituir o vigente, justificando a sua proposta, sendo a modificação ou o
novo plano aceite desde que deles não resulte prejuízo para a obra, especialmente quanto ao
objecto da Empreitada, a prorrogação do prazo de execução da empreitada e ao preço contratado.

3.4. Parâmetros Técnicos de Desempenho

O Empreiteiro, quando do acto da solicitação do Auto de Recepção Provisória da obra, deverá


apresentar ao Dono da Obra um inventário de toda a extensão da via a ser recepcionada, a conter
os seguintes elementos:

a) irregularidade longitudinal:

O controlo da irregularidade se dará pela medida pelo parâmetro IRI (International


Roughness Index) e deverá ser inferior a 2,7 m/km, tal que:
IRI < 2,7 m/km.

A medida deste parâmetro deverá ser executada com perfilômetro a laser, em intervalos de
100 m para mesma faixa de tráfego nos dois sentidos. Se a via apresentar duas faixas ou
mais, o levantamento deverá ser executado nas faixas externas, também nos dois sentidos.
b) deflexão Característica:

A deflexão característica (Dcaracterística) corresponderá a um parâmetro estatístico, de modo


que a média dos valores determinados ao longo de todo troço deverão ser acrescidos pelo
desvio padrão da amostra, tal que:
Dcaracterística = Dmédia + σ

Onde:

Dmédia é a média das deflexões máximas obtidas considerando o semi-eixo padrão com 4,1
toneladas e pressão de inflação dos pneus com 80 psi. O levantamento deverá ser executado
em intervalos de 200 m na mesma e 100 m de forma alternada (dois sentidos). Se a via
apresentar duas faixas ou mais, o levantamento deverá ser executado nas faixas externas,
também nos dois sentidos;
σ é o desvio padrão da amostra.

Com relação aos valores de referência, a se considerar um pavimento com estruturas de


base e sub- base em camadas granulares, deve se adoptar os seguintes valores para a
deflexão característica, a 25⁰C de temperatura, em função da espessura da camada de
desgaste:
Tratamento superficial duplo – TSD (a 25⁰C):

Dcaracterística< 70 x 10-2 mm

Camada de desgaste em betão betuminoso – ESP.: 5,0cm


(a 25⁰C):
Dcaracterística< 55 x 10-2 mm

Camada de desgaste em betão betuminoso – ESP.: 10,0cm (a 25⁰C):

Dcaracterística< 40 x 10-2 mm

Os trabalhos deverão ser executados por empresa especializada e atestados pela Fiscalização.

3.5. Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

O Empreiteiro deverá apresentar antes do início das actividades, incluindo a montagem do


estaleiro, o Plano de Segurança e Saúde da obra.

O documento deverá conter os critérios e medidas de segurança a serem implantados no decorrer


da obra para preservar a integridade física e mental dos trabalhadores e visitantes do
empreendimento, conforme estabelece a legislação angolana, incluindo a avaliação dos riscos, a
previsão dos meios adequados à prevenção de acidentes relativamente a todos os trabalhadores e
ao público em geral, bem como a planificação das actividades de prevenção, de acordo com as
técnicas construtivas a utilizar em obra.
Os Equipamentos de Protecção Individual -EPIs deverão ser fornecidos aos trabalhadores de acordo
com o risco no qual o trabalhador esteja exposto. Cabe a fiscalização a análise do material entregue
aos trabalhadores, e caso verifique que não se aplica a prevenção, poderá ser solicitada a recusa da
utilização do equipamento.

3.6. Ambiente

Antes do início da obra, o Empreiteiro deverá apresentar ao Dono da Obra, o Plano de Gestão
Ambiental. Nesse documento deverá conter todos os critérios e medidas de prevenção,
conservação e protecção ambiental a serem adoptadas antes, durante e após a obra.

O Empreiteiro deverá providenciar, nos tempos previstos em lei, as Licenças Ambientais (de
Instalação e Operação), junto ao Ministério do Ambiente (MINAMB), responsabilizando-se por
todas as documentações e taxas exigidas pelo mesmo.

3.7. Entrega das Telas Finais

O Empreiteiro, quando do acto da solicitação do Auto de Recepção provisória da obra, deverá


apresentar ao Dono da Obra as telas finais a conter todas as informações necessárias que possam
caracterizar a obra no que tange as soluções executadas de drenagem, pavimentação, obras de arte,
sinalização e demais informações que o Dono da Obra julgar importante de registo, assim como as
justificativas técnicas e memórias de cálculo das soluções adoptadas.

As telas finais devem ser validadas pela Fiscalização.

4. Condições Gerais de Execução da Empreitada


4.1. Informações preliminares sobre o local da obra

Independentemente das informações fornecidas nos documentos integrados no Contrato,


entende-se que o Empreiteiro visitou o local da obra e avaliou todas as condições necessárias para
a execução da obra no prazo previsto no Caderno de Encargos, inclusive quanto ao solo, água,
elevações e etc.

A falta de informações relativas às condições locais, ou a sua inexactidão, não poderá servir de
fundamento para reclamações quanto ao valor dos serviços ou ao prazo de execução por parte do
Empreiteiro.

4.2. Condições gerais de execução dos trabalhos

A obra deve ser executada de acordo com as regras da arte e em perfeita conformidade com o
projecto apresentado pelo Empreiteiro e aprovado pelo Dono da Obra, com este Caderno de
Encargos e com as demais condições técnicas contratualmente estipuladas de modo a assegurarem-
se as características de resistência, durabilidade e funcionamento da obra.
Relativamente às técnicas construtivas a adoptar, fica o Empreiteiro obrigado a seguir, no que seja
aplicável aos trabalhos a realizar, o conjunto de prescrições técnicas definidas nas Normas da
SATCC.
4.3. Erros ou omissões do projecto e de outros documentos

O Empreiteiro será responsável pela correcção dos eventuais erros e/ou omissões que existirem no
projecto e nos demais documentos que regem a execução dos trabalhos.

4.4. Alterações ao projecto propostas pelo Empreiteiro

O Empreiteiro, sempre que propuser qualquer alteração ao projecto, deverá apresentar todos os
elementos necessários à sua perfeita apreciação e interpretação, não sendo admitida qualquer
alteração à maior no preço constante deste Caderno de Encargos.

Os elementos referidos na cláusula anterior deverão incluir, nomeadamente, a memória ou nota


descritiva e explicativa da solução seguida, com indicação das eventuais implicações nos prazos e
custos e, se for caso disso, peças desenhadas e cálculos justificativos e especificações de qualidade
da mesma.

4.5. Patenteamento do projecto e demais documentos no local dos trabalhos

O Empreiteiro deverá ter patente no local da obra, em bom estado de conservação o livro de registo
da obra e um exemplar impresso do projecto, deste Caderno de Encargos e dos demais documentos
a respeitar na execução da empreitada, com as alterações que neles hajam sido introduzidas.

Nos estaleiros de apoio da obra deverão igualmente estar patentes os elementos do projecto
respeitantes aos trabalhos aí em curso.
4.6. Cumprimento do plano de trabalhos

Se outra periodicidade não for fixada neste Caderno de Encargos, o Empreiteiro informará
mensalmente a Fiscalização dos desvios que se verifiquem entre o desenvolvimento efectivo de
cada uma das espécies de trabalhos e as previsões do plano aprovado.

4.7. Ensaios

Todos os ensaios necessários às verificações das características e comportamentos da Obra, além


dos previstos nos regulamentos em vigor, constituem encargo do Empreiteiro e a realização dos
mesmos deverá será acompanhado pela Fiscalização, nos termos do Artigo 258 da Lei dos Contratos
Públicos.

Quando o Dono da Obra tiver dúvidas sobre a qualidade dos trabalhos, pode tornar obrigatória a
realização de quaisquer outros ensaios além dos previstos, acordando previamente, se necessário,
com o Empreiteiro sobre as regras de decisão a adoptar.
5.设施、设备和补充工程
5. Instalações, Equipamentos e Obras Complementares
5.1. Trabalhos preparatórios e acessórios
5.1.准备和次要工作
O Empreiteiro é obrigado a realizar todos os trabalhos que, por natureza ou segundo o uso corrente,
devam considerar-se preparatórios ou acessórios dos que constituem objecto do Contrato. Entre
os trabalhos a que se refere o parágrafo anterior compreendem-se designadamente, salvo
determinação expressa em contrário deste Caderno de Encargos, os seguintes, nomeadamente:
承包商鼻血
a) A elaboração do projecto conceptual da Empreitada;

b) A montagem, construção, desmontagem e demolição do estaleiro, a incluir as


correspondentes instalações, redes provisórias de água, de esgotos, de electricidade e
de meios de telecomunicação, vias internas de circulação e de tudo o mais necessário à
montagem, construção, desmontagem e demolição do estaleiro;
c) A manutenção do estaleiro;

d) Os trabalhos necessários para garantir a segurança de todas as pessoas que trabalhem


na obra, a incluir o pessoal dos subempreiteiros, e do público em geral, para evitar danos
nos prédios vizinhos nas áreas adjacentes e para satisfazer os regulamentos de
segurança, higiene e saúde no trabalho e de polícia das vias públicas;
e) O restabelecimento, por meio de obras provisórias, de todas as servidões e serventias
que seja indispensável alterar ou destruir para a execução dos trabalhos e para evitar a
estagnação de águas que os mesmos trabalhos possam originar;
f) A construção dos acessos ao estaleiro e das serventias internas deste;

g) O levantamento, guarda, conservação e reposição de cabos, canalizações e outros


elementos encontrados nas escavações e cuja existência se encontre assinalada nos
documentos que fazem parte integrante do Contrato ou pudesse verificar-se por simples
inspecção do local da obra à data da realização da negociação da proposta;
h) O transporte e remoção para fora do local da obra ou para locais especificamente
indicados neste Caderno de Encargos, dos produtos de escavação ou resíduos de
limpeza;
i) A reconstrução ou reparação dos prejuízos que resultem das demolições a fazer para a
execução da obra;
j) Os trabalhos de escoamento de águas que afectem o estaleiro ou a obra e que se
encontrem previstos no projecto ou sejam previsíveis pelo Empreiteiro quanto à sua
existência e quantidade à data da apresentação da proposta, quer se trate de águas
pluviais ou de esgotos quer águas de condutas, de valas, de rios ou outras;
k) A conservação das instalações que tenham sido cedidas pelo Dono da Obra ao
Empreiteiro com vista à execução da empreitada;
l) A reposição dos locais onde se executam os trabalhos em condições de não lesarem
legítimos interesses ou direitos de terceiros ou a conservação futura da obra, assegurar
o bom aspecto geral e a segurança dos mesmos locais.
O Empreiteiro é obrigado a realizar, à sua custa, todos os trabalhos que devam considerar-se
preparatórios ou acessórios dos que constituem objecto do Contrato.

A limpeza do estaleiro, em particular no que se refere às instalações e aos locais de trabalho e de


estada do pessoal, deverá ser organizada de acordo com a regulamentação aplicável. A identificação
pública bem como os sinais e avisos a colocar no estaleiro da obra devem respeitar a legislação em
vigor. As entidades Fiscalizadoras podem ordenar a colocação dos sinais ou avisos em falta e a
substituição ou retirada dos que não se encontrem conformes.

6. Locais e instalações cedidos para a implantação e exploração do estaleiro


Os locais e, eventualmente, as instalações que o Dono da Obra ponha à disposição do Empreiteiro
devem ser exclusivamente destinados à implantação e exploração do estaleiro relativo à execução
dos trabalhos.

Se os locais referidos na cláusula anterior não satisfizerem totalmente as exigências de implantação


do estaleiro, o Empreiteiro solicitará ao Dono da Obra a obtenção dos terrenos complementares
necessários.

Se o Empreiteiro entender que os locais e as instalações referidas nas cláusulas anteriores não
reúnem os requisitos indispensáveis para a implantação e exploração do seu estaleiro, será da sua
iniciativa e responsabilidade a ocupação de outros locais e a utilização de outras instalações que
para o efeito considere necessários. O Empreiteiro não poderá, sem autorização do Dono da Obra,
realizar qualquer trabalho que modifique as instalações cedidas pelo Dono da Obra e, se tal lhe for
expressamente exigido neste Caderno de Encargos, será obrigado a repô-las nas condições iniciais,
uma vez concluída a execução da empreitada.

6.1. Instalações Provisórias

O Empreiteiro da Obra contemplará o fornecimento de instalações para escritório do Dono da Obra


e equipa de Fiscalização, na zona abrangida pela obra.

As instalações referidas devem incluir no mínimo:

a) Salas de reunião e salas para escritórios;

b) Ar condicionado e instalações sanitárias próprias;

c) Equipamento de escritório indispensável;

Os materiais e equipamentos de escritório, de desenho, de reprodução, de arquivo e de consumo


corrente, para as instalações referidas nos pontos a) ao c), serão da responsabilidade da fiscalização,
no que se refere à sua aquisição e exploração.

O Empreiteiro da Obra providenciará as instalações para alojamento da equipa de Fiscalização no


estaleiro da Obra, com respectivo apetrechamento;

Os encargos com a manutenção das instalações referidas anteriormente, energia eléctrica, água
potável, limpeza e comunicações serão também de responsabilidades do empreiteiro.
6.2. Redes de águas, de esgotos, de energia eléctrica e de telecomunicações

O Empreiteiro deverá construir e manter em funcionamento as redes provisórias de abastecimento


de água, de esgotos, de energia eléctrica e de telecomunicações que satisfaçam as exigências da
obra e do pessoal.

Salvo indicação em contrário deste Caderno de Encargos, a manutenção e a exploração das redes
referidas na cláusula anterior, bem como as diligências necessárias à obtenção das respectivas
licenças, são de conta do Empreiteiro, por inclusão dos respectivos encargos no preço global por
ele propostos no acto da contratação.

Sempre que na obra se utilize água não potável, deverá colocar-se nos locais convenientes, a
inscrição “Água imprópria para beber”.

As redes provisórias de energia eléctrica deverão obedecer ao que for aplicável da regulamentação
em vigor.

As redes definitivas de água, esgotos e energia eléctrica poderão ser utilizadas durante os trabalhos.

6.3. Desmontagem do estaleiro e das instalações, reparações e reposições

O Empreiteiro procederá à desmontagem do estaleiro e das instalações da Fiscalização e terá


concluído a remoção de andaimes entulhos e materiais de construção no prazo máximo de 15 dias
contados a partir da conclusão da empreitada.

Todos os trabalhos de reparação e reposição de pavimentos, instalações ou construção afectadas


pela execução das obras devem ficar concluídos no prazo de 15 dias, a contar da conclusão da obra.

7. Demolições e Trabalhos Preparatórios


7.1. Demolições e esgotos

Consideram-se incluídas no Contrato as demolições necessárias para execução dos serviços, ainda
que não previstas no projecto ou neste Caderno de Encargos.

Os trabalhos de demolição compreendem a demolição das construções cuja existência seja evidente
e que ocupem locais de implantação da obra, salvo indicação em contrário deste Caderno de
Encargos, bem como a remoção completa, para fora do local da obra ou para os locais definidos no
Projecto, de todos os materiais e entulhos, a incluir as fundações e canalizações não utilizadas e
exceptuando apenas o que o Dono da Obra autorize a deixar no terreno.
O Empreiteiro tomará as precauções necessárias para assegurar em boas condições o desmonte e
a conversão dos materiais e elementos de construção especificados no Projecto, sendo responsável
por todos os danos que eventualmente venham a sofrer.

Os materiais e elementos de construção a que se refere a cláusula anterior são propriedade do


Dono da Obra.

Quaisquer esgotos ou demolições, que tenham necessidade de ser realizados, deverão ser
realizados pelo Empreiteiro, estando os custos advindos desses serviços inclusos no valor global da
empreitada.

7.2. Remoção de Vegetação

Considerar-se-ão incluídos no contrato de empreitada os trabalhos necessários aos


desenraizamentos, à desmatação e ao arranque de árvores existentes na área de implantação da
obra ou em outras áreas definidas no projecto ou neste Caderno de Encargos, devendo os
desenraizamentos ser suficientemente profundos para garantirem a completa extinção das plantas.

Compete ainda ao Empreiteiro a remoção completa, para fora do local da obra ou para os locais
definidos no Projecto, dos produtos resultantes dos trabalhos referidos na cláusula anterior, bem
como a regularização final do terreno.

Os produtos de remoção de vegetação a que se refere a cláusula anterior são de propriedade do


Dono da Obra.

7.3. Implantação e Piquetagem

O trabalho de implantação e piquetagem será efectuado pelo Empreiteiro, a partir das cotas, dos
alinhamentos e das referências fornecidas pelo Dono da Obra.

O Empreiteiro deverá examinar no terreno as marcas fornecidas pelo Dono da Obra, apresentado
se for o caso, as reclamações relativas às deficiências que eventualmente encontre e que serão
objecto de verificação local pela Fiscalização, na presença do Empreiteiro.

Uma vez concluídos os trabalhos de implantação da Empreitada, o Empreiteiro informará desse


facto, por escrito, à Fiscalização, que procederá à verificação das marcas e, se for necessário, à sua
rectificação na presença do Empreiteiro.
O Empreiteiro obriga-se a conservar as marcas ou referências e a recolocá-las, à sua custa em
condições idênticas, quer na localização definitiva, quer num outro ponto, se as necessidades de
trabalho o exigirem, depois de ter avisado a Fiscalização e esta haver concordado com a modificação
da piquetagem.

O Empreiteiro é ainda obrigado a conservar todas as marcas ou referências visíveis existentes que
tenham sido implantadas no local da obra por outras entidades e só proceder à sua deslocação
desde que autorizado e sob orientação da Fiscalização.
8. Materiais e Elementos da Construção
8.1. Características dos materiais e elementos de construção

Os materiais e elementos de construção a empregar na obra terão as qualidades, dimensões,


formas e demais características definidas nas peças escritas e desenhadas do projecto, e nos
restantes documentos contratuais, com as tolerâncias normalizadas ou admitidas nos mesmos
documentos.

Sempre que o projecto, este Caderno de Encargos ou o Contrato não fixem as características de
materiais ou elementos de construção, o Empreiteiro não poderá empregar materiais que não
correspondam às características da obra ou que sejam de qualidade inferior aos usualmente
empregues em obras que se destinem a idêntica utilização.

No caso de dúvida quanto aos materiais a empregar nos termos do parágrafo anterior, devem
observar-se as normas angolanas e internacionais em vigor, desde que compatíveis com o direito
angolano.

O Empreiteiro proporá, por escrito e previamente, à Fiscalização a aprovação dos materiais ou


elementos de construção escolhidos. Esta proposta deverá ser apresentada, de preferência, no
período de preparação e planeamento da empreitada e sempre de modo que as diligências de
aprovação não comprometam o cumprimento do plano de trabalhos nem o prazo em que o Dono
da Obra se deverá pronunciar.

8.2. Amostras padrão

Sempre que o Dono da Obra ou o Empreiteiro o julgue necessário, este último apresentará amostras
de materiais ou elementos de construção a utilizar, as quais, depois de aprovadas pela Fiscalização,
servirão de padrão.

As amostras deverão ser acompanhadas, se a sua natureza assim o justificar ou for exigido pela
Fiscalização, de certificados de origem e de análises ou ensaios feitos em laboratório oficial.

Sempre que a apresentação das amostras seja da iniciativa do Empreiteiro, ela deverá ter lugar, na
medida do possível, durante o período de preparação e planeamento da obra e, em qualquer caso,
de modo que as diligências de aprovação não prejudiquem o cumprimento do plano de trabalhos.

A existência do padrão não dispensará, todavia, a aprovação de cada um dos lotes de materiais ou
de elementos de construção entrados no estaleiro, conforme estipulado pelo presente Caderno de
Encargos.
8.3. Lotes, amostras e ensaios

Os materiais e elementos de construção serão divididos em lotes, de acordo com o disposto no


Projecto ou quando for omisso a tal respeito, segundo as suas origens, tipos e, eventualmente,
datas de entrada na obra.

De cada um dos lotes colher-se-ão, sempre que necessário, três amostras, nos termos estabelecidos
no Projecto, para cada material ou elemento, destinando-se uma delas ao Empreiteiro, a outra ao
Dono da Obra e ficando a terceira de reserva na posse deste último.
A colheita das amostras e a sua preparação e embalagem serão feitas na presença da Fiscalização e
do Empreiteiro, competindo a este último fornecer todos os meios indispensáveis para o efeito.
Estas operações obedecerão às regras estabelecidas no Projecto, nos regulamentos e documentos
normativos aplicáveis ou, na sua omissão, às que forem definidas por acordo prévio.

As amostras não ensaiadas serão restituídas ao Empreiteiro logo que se verifique não serem
necessárias.

Nos casos em que este Caderno de Encargos não estabeleça expressamente a obrigatoriedade de
realização dos ensaios, as amostras do Dono da Obra e do Empreiteiro podem ser ensaiadas em
laboratórios de reconhecida competência, à escolha de cada um deles.

Nos casos em que a obrigatoriedade de realização de ensaios não esteja estabelecida


expressamente neste Caderno de Encargos, o Dono da Obra poderá, com base ou não nos ensaios,
rejeitar provisoriamente quaisquer lotes. Essa rejeição só se considerará, porém, definitiva se
houver acordo entre as partes.

Nos casos em que este Caderno de Encargos estabelecer obrigatoriedade de realização dos ensaios
previstos, o Empreiteiro promoverá por sua conta a realização dos referidos ensaios em laboratório
escolhido por acordo com o Dono da Obra ou, se tal acordo não for possível, num laboratório oficial.

Nos casos a que se refere a cláusula anterior, o Dono da Obra poderá rejeitar o lote ensaiado, se os
resultados dos ensaios realizados não forem satisfatórios. Essa rejeição só se considerará, porém,
definitiva se houver acordo entre as partes ou se os ensaios houverem sido realizados em
laboratório oficial ou, ainda, se a natureza dos mesmos não permitir a sua repetição em condições
idênticas.

Em todas as hipóteses em que, a rejeição de materiais ou elementos de construção tiver carácter


meramente provisório e não for possível estabelecer acordo entre o Dono da Obra e o Empreiteiro,
promover-se-á o ensaio da terceira amostra em laboratório oficial, considerando-se definitivos,
para todos os efeitos, os seus resultados.

Sempre que os materiais ou elementos de construção forem rejeitados definitivamente, serão da


conta do Empreiteiro as despesas feitas com todos os ensaios realizados.

Na aceitação ou rejeição de materiais ou elementos de construção, de acordo com o resultado dos


ensaios efectuados, observar-se-ão as regras de decisão estabelecidas para cada material ou
elemento neste Caderno de Encargos, nos regulamentos e documentos normativos aplicáveis ou,
na sua omissão, as que forem definidas por acordo antes da realização dos ensaios.
8.4. Aprovação dos materiais e elementos de construção:

Os materiais e elementos de construção não poderão ser aplicados na empreitada senão depois de
aprovados pela Fiscalização.

A aprovação dos materiais e elementos de construção será feita por lotes e resulta da verificação
de que as características daqueles satisfazem as exigências contratuais.

A aprovação ou rejeição dos materiais e elementos de construção deverá ter lugar nos oito dias
subsequentes à data em que a Fiscalização foi notificada por escrito, da sua entrada no estaleiro,
considerando-se aprovados se a Fiscalização não se pronunciar no prazo referido, a não ser que a
eventual realização de ensaios exija período mais largo, facto que, no mesmo prazo, será
comunicado ao Empreiteiro.

No momento da aprovação dos materiais e elementos de construção proceder-se-á à sua perfeita


identificação. Se, nos termos da cláusula anterior, a aprovação for tácita, o Empreiteiro poderá
solicitar a presença da Fiscalização para aquela identificação.

8.5. Casos Especiais

Os materiais ou elementos de construção sujeitos a homologação ou classificação obrigatórias, só


poderão ser aceites quando acompanhados do respectivo documento de homologação ou
classificação, emitido por laboratório oficial, mas nem por isso ficarão isentos dos ensaios previstos
neste Caderno de Encargos.

Para os materiais ou elementos de construção sujeitos a controlo completo de laboratório oficial,


não serão exigidos ensaios de recepção relativamente às características controladas quando o
Empreiteiro forneça documento comprovativo emanado do mesmo laboratório; não se dispensará,
contudo, a verificação de outras características, nomeadamente as geométricas.

A Fiscalização poderá verificar, em qualquer parte, o fabrico e a montagem dos materiais ou


elementos em causa, devendo o Empreiteiro facultar-lhe, para o efeito, todas as informações e
facilidades necessárias. A aprovação só será, todavia, efectuada depois da entrada na obra dos
materiais ou elementos de construção referidos.

8.6. Depósito e armazenagem de materiais ou elementos de construção

O Empreiteiro deverá possuir em depósito as quantidades de materiais e elementos de construção


suficientes para garantir o normal desenvolvimento dos trabalhos, de acordo com o respectivo
plano, sem prejuízo da oportuna realização das diligências de aprovação necessárias.

Os materiais e elementos de construção deverão ser armazenados ou depositados por lotes


separados e devidamente identificados, com arrumação que garanta condições adequadas de
acesso e circulação.

Desde que a sua origem seja a mesma, o Dono da Obra poderá autorizar que, depois da respectiva
aprovação, os materiais e elementos de construção não se separem por lotes, mas sim, por tipos.

O Empreiteiro assegurará a conservação dos materiais e elementos de construção durante o seu


armazenamento ou depósito.

Os materiais e elementos de construções deterioráveis pela acção dos agentes atmosféricos podem
ser indicados taxativamente ou a título exemplificativo neste Caderno de Encargos. Em qualquer
caso, os mesmos serão obrigatoriamente depositados em armazéns fechados que ofereçam
segurança e protecção contra as intempéries e humidade do solo.

Os materiais e elementos de construção existentes em armazém ou depósito e que se encontrem


deteriorados serão rejeitados e removidos para fora do local dos trabalhos, nos termos do item
seguinte.
8.7. Remoção de materiais ou elementos de construção

Os materiais e elementos de construção rejeitados provisoriamente deverão ser perfeitamente


identificados e separados dos restantes.

Os materiais e elementos de construção rejeitados definitivamente serão removidos para fora do


local dos trabalhos no prazo que a Fiscalização da obra estabelecer, de acordo com as
circunstâncias.

Em caso de falta de cumprimento pelo Empreiteiro das obrigações estabelecidas nos parágrafos
anteriores, poderá a Fiscalização fazer transportar os materiais ou elementos de construção em
causa para onde mais convenha, pagando o que necessário for, tudo à custa do Empreiteiro, mas
dando-lhe prévio conhecimento da decisão.

O Empreiteiro, no final da obra, terá de remover do local dos trabalhos, os restos de materiais ou
elementos de construção, entulhos, equipamento, andaimes e tudo o mais que tenha servido para
a sua execução, dentro do prazo estabelecido neste Caderno de Encargos (15 dias).

EM ANEXO OUTRAS ESPECIFICAÇÕES TECNICAS POR SE LEVAR EM CONSIDERAÇAÕ

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