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02 Suas Notas
06 Por Estas Bandas: Famutre, uma fanfarra e muitos títulos
08 Fique de Olho: novidades em livros e CDs
10 Música Viva: o computador na vida dos músicos
11 Todos os Tons: o que o empresário pode fazer pelo artista
12 Entrevista: James Gourlay, chefe de Sopros e Percussão na
Royal Northern College of Music
Dica do Mestre
Daniel D’Alcântara avalia
o trompete triunfal Weril - Pág. 5
SUAS NOTAS
“Nossos cumprimentos pela justa lente referencial para os meus estudos e para minhas aulas
homenagem prestada ao mestre dos de música”
mestres, Gilberto Gagliardi, publi- Sidnei Godoy da Rocha, Nova Odessa (SP)
cada no último número da Revista
Weril. Parabéns pela iniciativa!” "Acabei de adquirir um sax tenor Spectra Weril e já de início
Carlos Araújo Horn, pude sentir a diferença no som e na execução, que ficou
Laguna (SC) mais confortável. Parabéns pelo brilhante trabalho que a
empresa vem desempenhando ao longo dos anos"
“Venho prestar os meus parabéns à Anderson Nunes de Carvalho Vieira,
Weril pelo patrocínio do excelente Várzea Grande (MT)
programa na Rádio Bandeirantes do
Rio de Janeiro, ‘Vamos Ouvir a Ban- "Parabéns pelo conteúdo da revista e pelos instrumentos.
da’, apresentado pelo comunicador Vocês sabem exatamente o que o músico pensa e quer,
e aficionado por bandas de música, evoluindo para realizar nossos desejos. Meu primeiro
Zair Cansado. Iniciativas como essa trompete foi um Weril, do modelo mais simples, e continuo
é que nos fazem acreditar nos bons com a marca até hoje"
propósitos das nossas empresas, José Hamilton dos Santos, São Benedito
principalmente quando elas atuam diretamente no ramo de de Piaçabuçu (AL)
instrumentos, como a Weril. Que esse patrocínio permaneça
para que possamos continuar ouvindo nossas bandas e “Sou músico profissional e gostaria de informações sobre
divulgando nossas raízes culturais” como trabalhar com a carteira da Ordem dos Músicos na
Maestro Perasio Sterque, área de regência”
Rio de Janeiro (RJ) Paulo Sampaio, Fortaleza (CE)
“Fico imaginando o que seria do mundo se não fosse a R.: Você pode obter a orientação necessária na Ordem
música e as pessoas que por ela trabalham. A música está dos Músicos do Brasil, pelo telefone (11) 223-5411.
na arte de tocar e produzir instrumentos de qualidade”
Mauricio Campori, São Paulo (SP) “Seria interessante que vocês fizessem uma matéria sobre
a fábrica da Weril, com fotos e explicação sobre a produção
“Gostaria de parabenizar a Weril pela excelente qualidade dos instrumentos, pois fico curioso em saber mais sobre a
apresentada em seus produtos e pelo lançamento da tuba empresa”
sinfônica Weril Sib 4/4. Fiquei muito satisfeito por adquirir Claudinei Aparecido de Mello, Estrela
um instrumento com um ótimo desempenho e conforto na d’Oeste (SP)
execução”
Anderson Erracini, Ibiúna (SP) R.: Claudinei, sua sugestão foi muito bem-vinda. Veja
na página 5, a seção “Aqui na Weril”. Boa leitura!
“Como economista e músico amador, parabenizo a Weril
Correção: na edição 136, seção Aqui na Weril, as
pelo excelente trabalho realizado, provando que no Brasil legendas das fotos saíram invertidas. Dessa forma, na
é possível fazer sucesso e carreira, a despeito de todas as imagem , onde lê-se Joseph Alessi, leia-se Phil Smith, e
dificuldades que enfrentamos. A revista tem sido um exce- vice-versa.
expediente
REVISTA WERIL é uma publicação bimestral da Weril Instrumentos Musicais Ltda.
Conselho Editorial: Angelino Bozzini, Antônio Seixas (Bocão), Demétrio Lima, Domingos Sacco, Renato Farias, Sílvio
Depieri
Editora: Aurea Andrade Figueira (MTb 12.333) - Redatores: Nelson Lourenço e Mônica Ranieri - Foto da capa: Beatriz
Weingrill - Redação e correspondência: Em Foco Assessoria de Comunicação - Rua Dr. Renato Paes de Barros, 926, São
Paulo/SP 04530-001 e-mail: revista@weril.com.br
Projeto gráfico, diagramação e editoração eletrônica: Matiz Design - Tiragem: 27.600 exemplares
As matérias desta edição podem ser utilizadas em outras mídias ou veículos, desde que citada a fonte.
Matérias assinadas não expressam obrigatoriamente a opinião da Weril Instrumentos Musicais
Atendimento ao Consumidor Weril 0800 175900
Raul de Barros,
a lenda Com quase 80 anos de dedicação ao trombone,
o músico carioca é um dos mais importantes
instrumentistas vivos da atualidade. Ele traz na
memória apresentações impagáveis, ao lado de nomes
que vão de Pixinguinha a Carmem Miranda
Se um dia estiver frente a frente com o maestro e sido reconhecida até hoje, Raul não faz disso um motivo
trombonista Raul de Barros, não hesite em falar sobre para tristeza. “Essa música, assim como todas as outras, é
música: é seu assunto preferido. Sua vida, como ele mesmo do povo brasileiro”, afirma. “Talvez os jovens de
resume, é “carregar o trombone”. “Tenho 85 anos e faço Raul, que iniciou seus estudos sem se preocupar com a hoje escolham o
isso desde menino, quando comecei a estudar o parte teórica, diz que para aprender música é preciso
instrumento”, diz. Mas foi aos 17 anos que Raul, filho de paciência, tempo e muito estudo, teórico e prático, pois só trombone pelo
família humilde (o pai era “mata-mosquito”, uma profissão desta forma o músico atingirá patamares cada vez mais altos. mesmo fascínio que
que não existe mais nos grandes centros, e a mãe, ex- “Talvez os jovens de hoje escolham o trombone pelo mesmo
escrava), decidiu-se definitivamente pelo trombone. fascínio que me motivou a tocar esse instrumento. O me motivou a tocar
O mestre lembra daquela fase: “Comecei a trabalhar movimento da vara do trombone, o vai-e-vem das esse instrumento”
em um escritório, entregando correspondência. Em uma bochechas. Isso tem alma e alegra os corações”, diz.
de minhas saídas, escutei, na Rua do Ouvidor, uma música
que me persegue até hoje. Havia um negro, gordo e
Beatriz Weingrill
Raul de Barros indica o Método de Estudo Gaston Flandrein para quem quer se
especializar no trombone
R X AIO
Estréia triunfal
Conjunto de
Campana de
válvulas:
124mm
igual ao
trompete
convencional
Argola para
colocação de
bandeira
Questão de “pegada”
Acostumado a tocar em cerimônias de casamento, o
trompetista e professor Daniel D’ Alcântara experimentou
o novo Trompete Triunfal da Weril. “Gostei muito do
instrumento. O acabamento é impecável, bem superior à
média do mercado, o que é essencial para quem toca em
cerimônias, pois o grande diferencial do trompete de arauto
é o visual. Além disso, a máquina está locali-
zada próxima ao rosto, em posição seme-
lhante à dos trompetes convencionais, o que
ajuda no momento da execução”, diz.
Mas não foi só isso o que chamou a atenção
do músico no novo trompete. A afinação, que pode ser
feita tanto na campana quanto na pompa, também foi
elogiada por Daniel. “Com isso, ficou possível abaixar a
afinação até mesmo no momento da clarinada, com um
simples toque, se for preciso”, revela.
Beatriz Weingrill
Para obter um aproveitamento melhor do instrumento,
a Dica do Mestre de Daniel é que o músico faça sempre um
aquecimento no instrumento, para se acostumar com a nova
inclinação, já que é mais comprido que o convencional.
“No mais, é igual aos outros trompetes e, certamente, não
oferecerá problemas para o músico”, completa Daniel, com
o conhecimento de quem integra várias bandas de sucesso
e dá aulas no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos
de Campos, em Tatuí (SP)
Contato com o Mestre: danielsd@sti.com.br
Daniel dá sua dica para tocar o
trompete triunfal
A partir desta edição, a Revista Weril irá apresentar detalhes do processo de Joe Lammond, atual presidente da NAMM – International Music
confecção do instrumento dentro da fábrica da Weril. Para começar, Products Association, maior associação mundial de fabricantes
mostramos o setor de Operação de Repuxo da Campana, uma das etapas da de instrumentos musicais, esteve na fábrica da Weril, no mês de
produção da campana dos instrumentos de bocal e de alguns de palheta, agosto, acompanhado do ex-presidente Larry Linkin. A visita fez
como o saxofone. Na foto, Sebastião Tiburcio dos Santos, funcionário da parte da programação estabelecida para apresentar o dirigente
Weril há 28 anos, opera o torno, um trabalho que exige muita atenção e de da NAMM ao mercado brasileiro.
2 a 3 anos de experiência.
Beatriz Weingrill
Em nome da cultura
Dedicação ao trabalho
É de fazer inveja o currículo da Fanfarra Municipal de estarmos sempre com novidades, procuramos comprar
Tremembé, a Famutre, como é carinhosamente conhecida. novas partituras, pesquisar em sites da internet, e até pedir
Desde sua fundação, em 1988, a fanfarra do interior paulista ajuda para músicos que vão para o Exterior. Mas,
já amealhou dezenas de títulos pelo país, sendo, inclusive, normalmente, precisamos fazer nossos próprios arranjos
eleita pentacampeã estadual e tricampeã nacional em 1992. para estilos de fanfarra”, diz o coordenador assistente da
O segredo para tanta competência é a intensa dedicação ao Famutre, Fabrício Tursi de Oliveira.
trabalho, fruto de muitos ensaios e do bom desenvolvimento Há cerca de um ano, a fanfarra não tem participado de
de talentos (os integrantes são ex-alunos de um projeto da concursos, dedicando-se apenas aos ensaios e apresentações.
prefeitura para ensino de música a jovens a partir dos 11 Isso se justifica pelo fato de grande parte dos músicos ter
anos). sido substituída por novos talentos. “Não é possível formar
Também contribui para o aperfeiçoamento da Famutre músicos, qualquer que seja o instrumento, em um ano. Às
as influências deixadas pelos vários maestros que já vezes, é preciso dar uma pausa nas competições para
passaram por ela, bem como seu repertório, composto por continuar a caminhada de sucesso no futuro”, conclui
música popular brasileira, erudita e marchas marciais. “Para Fabrício.
Sucesso no
Brasil e no
Exterior
Talento, muita dedicação e persistência. É graças a estas
três qualidades que a Banda Sinfônica Juvenil da Acarte –
Academia Adventista de Arte, tem conseguido difundir sua
música nestes sete anos de existência. Sua mais recente
conquista em promover o aperfeiçoamento dos integrantes
é a viagem aos Estados Unidos – para apresentações
(incluindo uma no complexo Disney) e intercâmbio com
Divulgação
Contato
Banda Sinfônica Juvenil: fcampos@iar.unicamp.br
Famutre: (12) 272-3444, com Fabrício
Templo Soul: (11) 6996-2585
INTERCÂMBIO Intercâmbio
Querem trocar partituras
Mario Willis Barboza (músicas evangélicas)
Rua Chapadão, 56, Bairro Lagoa Seca, Apodi (RN)
Ivo Inácio da Silva (para bombardino)
Rua D, 467, Jardim Ponte Alta, Volta Redonda (RJ)
CEP 27270-150
CEP 59700-000 Adão Queiroz (para clarineta e flauta transversal)
Daniella Martins Teles de Carvalho (para sax alto) Av. Tenente Amaro F. da Silveira, 665 – Bl. 28 apto. 33, Pq Novo Mundo,
Rua do Guarani, 145, Centro, Miguel Calmon (BA) São Paulo (SP) – CEP 02077-000
CEP 44720-000 Jonatas E. Sacramento (trompete)
Jonas Francisco Pereira (clássico, MPB, jazz e R. Joaquim Teodoro, 152, Areão, Andrelândia (MG)
evangélicas para trompete) CEP 37300-000
Rua Itegurita, 993, Flórida Paulista (SP) – CEP 17830-000
Ivo Inácio da Silva (para bombardino) Querem trocar correspondências
Rua D, 467, Jardim Ponte Alta, Volta Redonda (RJ) Daniel Almeida Coelho (com trompetistas
CEP 27270-150 profissionais)
Cleginaldo Egydio (clássico e chorinho para sax alto) Rua Ulisses Guimarães, 83, Cohab IV, Rio Grande (RS)
Rua Manoel do Santos, 8, Barueri (SP) – CEP 06462-000 CEP 96214-330
Leandro Degasperi Martins (sax tenor, alto e clarineta) Júlio H.R.C. Sanvido (com saxofonistas e clarinetistas)
Rua Benedito do Vale s/nº, Medicelândia (PA) – CEP 68145-000 Rua Arnaldo Bentamaro, 135, CDHU, Mogi Mirim (SP)
Rômulo Couto Alves (clássica para sax) CEP13800-000
Rua Praça Assis Távora, 342, Centro, Jaguaribe (CE) Ivo Inácio da Silva (com bombardinistas)
CEP 63475-000 Rua D, 467, Jardim Ponte Alta, Volta Redonda (RJ)
Júlio H.R.C. Sanvido (para sax e clarineta) CEP 27270-150
Rua Arnaldo Bentamaro,135, CDHU, Mogi Mirim (SP) Jonas Francisco Pereira (com trompetistas)
CEP 13800-000 R. Itegurita, 993, Flórida Paulista (SP) – CEP 17830-000
Daniel Almeida Coelho (clássicas e MPB para trompete) Daniella Martins Teles de Carvalho (com músicos que
Rua Ulisses Guimarães, 83, Cohab IV, Rio Grande (RS) toquem sax alto)
CEP 96214-330 Rua do Guarani, 145, Centro, Miguel Calmon (BA)
Vitalino Vicente Segala (sax alto, brasileira moderna) CEP 44720-000
e-mail: drsegala@comnet.com.br Mario Willis Barboza (com saxofonistas)
Luciana Miranda (coral infantil, clarineta) Rua Chapadão, 56, Bairro Lagoa Seca, Apodi (RN)
R. Ferreira César, 211, Laje do Muriaé (RJ) – CEP 28350-000 CEP 59700-000
Ricardo Duarte (jazz, trompete para iniciantes) Luciana Miranda
R. Benjamin Constant, 193, Ascurra (SC) – CEP 89138-000 R. Ferreira César, 211, Laje do Muriaé (RJ) – CEP 28350-000
Jonatas E. Sacramento (evangélicas para trompete) Jonatas E. Sacramento (com trompetistas profissionais)
R. Joaquim Teodoro, 152, Areão, Andrelândia (MG) R. Joaquim Teodoro, 152, Areão, Andrelândia (MG)
CEP 37300-000 CEP 37300-000
Adão Queiroz (clássicas e evangélicas para clarineta e Evandro S. Archanjo (com flautistas, clarinetistas e
flauta transversal) leitores da revista)
Av. Tenente Amaro F. da Silveira, 665 – Bl. 28 apto. 33, Pq. Novo R. Bicame, 1088, Diamantina (MG) – CEP 39100-000.
Mundo, São Paulo (SP) – CEP 02077-000 Cleginaldo Egydio (com músicos profissionais)
R. Manoel dos Santos, 08, Barueri (SP) – CEP 06462-000
Querem receber doações de
métodos, exercícios e técnicas Oferecem
Cláudio Ferreira da Silva (para tuba) Arranjos – “Poema Sinfônico” para coros e bandas
R. Dr Elias Gomes, 25, Campina do Barreto, Recife (PE) sinfônicas e outros pra qualquer estilo.
CEP 52121-220. Vilmar Sampaio - R. Santos Barreto, 24, Monte Castelo, Resende
Ângelo Marcos (método de improvisos) (RJ) – CEP 27534-970. Fone: (24) 5554-3355 r.4588
R. Joaquim Pedroso, 921, Jd. Universitário, Rancharia (SP) Obra para pequenas bandas com instrumentação
CEP 19600-000 Piccolo-Flauta; I, II e III Clarinetas Bb; Clarineta Baixa Bb; Saxofone
Júlio H.R.C. Sanvido (para sax e clarineta) Alto Eb; Saxofone Tenor Bb; Sax Barítono Eb; I, II e III Trompetes Bb;
Rua Arnaldo Bentamaro,135, CDHU, Mogi Mirim (SP) I, II e III Trompas F; I,II e III Baixo Trombones; Eufônio; Tuba; Caixa;
CEP13800-000 Bombo; Pratos. Alexandre Oliveira – e-mail alexmasc@terra.com.br
Lançamentos Vídeo
Uma viagem pelos sons do
planeta
Livros Produzido pela Pacific Street Films e
“O Artista da Corte – Os antecedentes Educational Film Center –
dos artistas modernos” Distribuição Editora Sete
Martin Warnke – Editora Edusp Preço médio por módulo: R$46,70 (cada
Tradução de Maria Clara Cescato módulo inclui, pelo menos, uma fita de vídeo, manual e CD). Esse preço
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história e quer entrar na intimidade da vida de reis, cultura musical do planeta. Composta por 12 fitas de vídeo, 13 manuais
duques, princesas e importantes músicos e artistas e 3 CDs, traz análises de especialistas, estudiosos e músicos, que falam
do período entre os séculos XIII e XVIII. Foi no a respeito das características e diferenças de vários gêneros musicais,
início da Idade Média que alguns artesões e artistas de melhor formação como por exemplo o Gospel e o Jazz, e ainda a riqueza dos ritmos
incorporaram-se às cortes, procurando formas de aprimorar suas técnicas africanos, árabes ou indianos. A série mostra como as diferentes culturas
e habilidades. Lentamente, criaram fama social e tornaram-se autores de se expressam através da música, além de apresentar os instrumentos
destaque, definindo, assim, características da atividade artística que podem típicos de cada região. Excelente para estudantes de música ou músicos
ser observadas até os tempos modernos. profissionais à procura de novos sons ou estímulos para sua criatividade.
“A Orquestra Sinfônica – Sua História e seus Pedidos: 0800 90 77 90 ou através do site: www.setenet.com.br
Instrumentos”
Luiz Sampaio – Editora Sextante CD
223 páginas – R$ 89,00 Acid Samba
Com texto fluido e agradável, o livro traz informações básicas e Rainbow Records - (11) 5543-8908
didáticas sobre os instrumentos musicais, notas sobre grandes maestros O trombonista Bocato está lançando um novo CD em outubro, o
e ainda traça uma história resumida da orquestra sinfônica. Também “Acid Samba”. Neste trabalho, repleto de composições inéditas, sons
ensina curiosidades, como que o termo orquestra vem do grego “orchstra” eletrônicos e batidas jazzísticas, o instrumentista busca inserir a música
– como era denominado o espaço semicircular à frente do palco onde brasileira no universo dos ritmos americanos e europeus. A experiência
cantava e dançava o coro nas representações teatrais. Um guia de grande resulta em um grandioso mix de sons que cumpre seu objetivo: introduzir
utilidade para estudantes de música, professores e estudiosos. nossos ritmos regionais ao cenário cultural internacional.
Beatriz Weingrill
agora ao Brasil, o Sibelius. Com eles, além de fazer a notação
musical, é possível transportar os arranjos para todas as
tonalidades e instrumentos da orquestra. Dessa forma, basta
compor para um instrumento (por exemplo, o piano), que
o programa realiza a transcrição para todos os outros, seja
uma orquestra, um dueto ou cifras para violão. E se houver
um teclado conectado ao computador, o músico pode tocar
os arranjos que eles serão gravados automaticamente.
Outra vantagem proporcionada pelos programas é a
diminuição dos erros de grafia. “Como o compositor con-
segue ouvir o que está sendo composto, fica mais difícil
acontecer erros. Além disso, se o compasso não estiver
correto, o programa avisa”, conta o maestro Antônio Carlos
Neves Campos, do Conservatório de Tatuí, que está
trazendo para o Brasil o Sibelius.
No estúdio
Outro recurso tecnológico cada vez mais utilizado por
músicos são os programas seqüenciadores, para produção
Maestro Neves: de CDs. Estes softwares funcionam como um estúdio,
adepto do disponibilizando vários canais de gravação para os diversos
Sibelius Há alguns anos, quando o computador entrou nas casas instrumentos. São programas como o Cakewalk e o Pro
e escritórios em caráter definitivo, muitos profetizaram: em Tools. Este último, muito sofisticado e caro, exige um
breve ele estará substituindo o homem. Passada mais de computador potente (20 gigas) e vários acessórios para
uma década de convivência diária com os micros, hoje é “rodar”. “Só é indicado para quem quer montar seu próprio
possível dizer que ele veio mesmo foi para nos ajudar. “Hoje, estúdio”, diz Sílvio, que ainda ressalta: o programa é muito
com o auxílio de alguns programas, é possível escrever utilizado para produções baratas, feitas por uma única
músicas na tela do computador, alterando quantas vezes pessoa. Do aprendizado à composição e à gravação, a
for necessário e, se o equipamento dispor de placa de som, tecnologia pode ajudar a melhoria da produção musical.
ouvir os arranjos em tempo real”, conta o saxofonista Sílvio Basta uma pesquisa detalhada, ter bom senso, e usufruir o
Depieri. que a informática tem a oferecer de melhor.
EMPRESÁRIO
você também pode ter um
Beatriz Weingrill
“Considero muito importante a presença do “O maior benefício em se ter um empresário é “Não tenho
empresário em meu trabalho, pois facilitou ficar liberado para cuidar somente da música. empresário porque
bastante minha vida, especialmente porque Também não acho que ‘fica bem’ o artista ainda não sinto essa
não gosto, e nem tenho tempo, de cuidar da tratar pessoalmente com o contratante. É necessidade, mas
parte burocrática de negociar e vender meus como dizer ‘olha, eu sou o melhor’ na hora de acredito que ele
shows. Além disso, o papel do empresário é fechar o negócio” possa ser muito
fundamental caso ocorra algum problema ou Bocato, trombonista importante na
imprevistos com shows e negócios” carreira de um artista,
Bangla, saxofonista desde que sua
fidelidade seja servir
ao músico e não
ao dinheiro”
Angelino Bozzini,
“Em uma banda com número de integrantes tão grande quanto o Mantiqueira (13 no total), é trompista
primordial que haja uma pessoa que cuide dos negócios do grupo. No Brasil, pelos recursos
disponíveis pela maioria das bandas, é muito comum que uma única pessoa acumule a
responsabilidade de assessor de imprensa, produtor e empresário”
Proveta, saxofonista
Reconhecimento
INTERNACIONAL
Revista Weril: Em relação à técnica, quais são as
James Gourlay, chefe de Sopros e Percussão na Royal Northern College of Music, é
principais características da tuba frente aos outros
um dos mais importantes tubistas ingleses da atualidade. Começou a estudar ainda muito
instrumentos de metal?
jovem, na banda da escola, e, segundo conta, não foi ele quem escolheu a tuba, mas foi
James Gourlay: A técnica de respiração é a mais
“escolhido” pelo seu diretor, que lhe entregou o instrumento e disse: “Toque!”.
importante para quem toca tuba. Isso acontece porque, no
Logo pegou interesse pela tuba, dedicando-se ao estudo e procurando se aperfeiçoar
grupo dos metais, a tuba é o maior instrumento, e o tubista
com importantes mestres, como William Ross, Bruce Fraser e John Jenkins. De seu
tem que tocar na região grave o tempo inteiro.
currículo fazem parte orquestras e conjuntos diversos: City of Birmingham Symphony
Orchestra, BBC Symphony Orchestra, Orchester der Oper Zürich, English Brass Ensemble
RW: Que tipos de exercícios devem ser incluídos na rotina
e Philip Jones Brass Ensemble.
diária do tubista para que ele possa se manter sempre em
Como solista, Gourlay ganhou reconhecimento internacional, interpretando Vaughan
boa forma?
Williams Tuba Concerto, acompanhado da BBC Symphony Orchestra. Em visita às
JG: Todos os dias, o tubista tem que praticar escalas, para
instalações da Weril, falou um pouco sobre o aprendizado do instrumento.
manter uma boa afinação. Também deve estudar notas
longas na região grave, em forte e fortíssimo, e também em
piano e pianíssimo.