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1 O sistema de Capela
http://bibliadocaminho.com/ocaminho/TKardequiano/TKP/Re60/Jul/
Re60JulA03.htm
Revista espírita — Ano III — Julho de 1860 (Édition Française)
Frenologia e fisiognomonia (Sumário)
http://bibliadocaminho.com/ocaminho/TKardequiano/TKP/Re62/Abr/
Re62AbrA01.htm
Revista espírita — Ano V — Abril de 1862 (Édition Française)
Frenologia espiritualista e espírita
Perfectibilidade da raça negra
http://bibliadocaminho.com/ocaminho/tkardequiano/tkp/Op/OpP1C
11.htm
Obras póstumas — 1ª Parte (Édition Française) Capítulo 11
TEORIA DA BELEZA
Será a beleza coisa convencional e relativa a cada tipo? O que, para
certos povos, constitui a beleza, não será, para outros, horrenda
fealdade? Os negros se consideram mais belos que os brancos e vice-
versa. Nesse conflito de gostos, haverá uma beleza absoluta? Em
que consiste ela? Somos, realmente, mais belos do que os
hotentotes e os cafres? Por quê?
“Mas, desde já, proclamemos em altas vozes, pois que a Ciência no-
lo permite, o fato capital e consolador do progresso lento, mas
seguro, do nosso tipo físico, rumo a esse ideal que os grandes
artistas entreviram, graças às inspirações que o céu lhes envia,
revelando-lhes seus segredos. O ideal não é produto ilusório da
imaginação, um sonho fugitivo destinado a dar, de tempos a
tempos, compensação às nossas misérias. É um fim assinado por
Deus aos nossos aperfeiçoamentos, fim infinito, porque só o infinito,
em todos os casos, pode satisfazer ao nosso espírito e oferecer-lhe
uma carreira digna dele.”
Destas judiciosas observações, resulta que a forma dos corpos se
modificou em sentido determinado e segundo uma lei, à medida que
o ser moral se desenvolveu; que a forma exterior está em relação
constante com o instinto e os apetites do ser moral; que, quanto
mais seus instintos se aproximam da animalidade, tanto mais a
forma igualmente dela se aproxima; enfim, que, à medida que os
instintos materiais se depuram e dão lugar a sentimentos morais,
o envoltório material, que já não se destina à satisfação de
necessidades grosseiras, toma formas cada vez menos pesadas,
mais delicadas, de harmonia com a elevação e a delicadeza das
ideias. A perfeição da forma é, assim, consequência da perfeição do
Espírito: donde se pode concluir que o ideal da forma há de ser a que
revestem os Espíritos em estado de pureza, a com que sonham os
poetas e os verdadeiros artistas, porque penetram, pelo
pensamento, nos mundos superiores.
O negro pode ser belo para o negro, como um gato é belo para um
gato; mas, não é belo em sentido absoluto, porque seus traços
grosseiros, seus lábios espessos acusam a materialidade dos
instintos; podem exprimir as paixões violentas, mas não podem
prestar-se a evidenciar os delicados matizes do sentimento, nem as
modulações de um espírito fino. n
https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/o-
espiritismo-precisa-se-afirmar-antirracista/
DIÁLOGOS DA FÉ
O espiritismo precisa se afirmar antirracista
http://bibliadocaminho.com/ocaminho/TXavieriano/Livros/Bcm/Bcm
05.htm
Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho — Humberto de Campos
5 Os escravos
.Humberto de Camp
http://bibliadocaminho.com/ocaminho/TXavieriano/Livros/Bcm/Bcm
07.htm
Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho — Humberto de Campos
7 Os negros do Brasil
.Humberto de Campos
(.Irmão X)
http://bibliadocaminho.com/ocaminho/TXavieriano/Livros/Bcm/Bcm
26.htm
Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho — Humberto de Campos
26 O movimento abolicionista
1 O Brasil prosseguia na sua marcha evolutiva sob a carinhosa
direção de D. Pedro II. †
(.Irmão X)
Vinha de luz — Emmanuel 130 Amai-vos
“Não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em
verdade.” — JOÃO (1 João, 3.18)
.Emmanuel
ASSISTÊNCIA SOCIAL
1 Meu amigo, muita paz!
2 A assistência social é a fraternidade em ação. 3 Sem ela,
indiscutivelmente, os nossos mais preciosos arrazoados
verbalísticos não passariam de belos mostruários sonoros.
4 É necessário teorizar com o exemplo se desejamos argumentar
com eficiência e segurança, no campo de nossas realizações.
5 Se é verdade que as obras sem ideal são primorosas esculturas da
arte humana, sem o calor da vida, a fé sem obras, segundo já nos
asseverava a palavra apostólica, há quase dois mil anos, ( † ) não
passa de um cadáver bem adornado.
6 A escola, a maternidade, a creche, 7 o hospital, o refúgio de
esperança aos viajantes da amargura, o albergue, o posto de
socorro, 8 a visitação fraterna aos doentes e aos necessitados, a
palestra amiga e confortadora, 9 a casa de desobsessão, 10 o auxílio
de emergência aos companheiros de angústia, o amparo aos irmãos
presidiários, 11 a cooperação metódica nos centros especializados
de tratamento, quais sejam os sanatórios, os hospitais e os
leprozários, 12 a contribuição desinteressada, enfim, a dor de todos
matizes e de todas as procedências, desafiam a nossa capacidade
de imaginar, organizar e fazer, afim de que possamos momentalizar
a nossa Doutrina de Amor e Luz no mundo vivo dos corações.13
Trabalhemos, auxiliando-nos uns aos outros. Somos associados de
uma só empresa de redenção, usando o sentimento, o raciocínio, as
mãos, a palavra, a tribuna, a imprensa e o livro para o mesmo
glorioso desiderato. 14 Conscientes, pois, de nossas
responsabilidades, marchemos para diante, sob a inspiração do
Cristo, Nosso Senhor e Mestre, entrelaçando braços e corações na
mesma vibração de otimismo e esperança, serviço e sublimação.
15 Hoje é o nosso dia. Agora é o momento.
16 A luta é a nossa oportunidade.
17 Ajudar é a honra que nos compete.
18 Sigamos assim, destemerosos e firmes na certeza de que o
Senhor permanece conosco e, indubitavelmente, alcançaremos
amanhã a alegria e a paz do mundo melhor. .Emmanuel
Taça de luz — Autores diversos
48 -Oração da fraternidade
1 Senhor!
Somos uma só família de corações a se rearticularem no espaço e
no tempo, aprendendo a servir-te.
2 Ensina-nos a ser mais irmãos uns dos outros.
3 Ajuda-nos para que seja cada um de nós a complementação do
companheiro, naquilo em que o nosso companheiro esteja em
carência.
4 Se um tropeça, dá que lhe sirvamos de apoio, se outro descansa,
ampara-nos a fim de que lhe tomemos o lugar na tarefa sem
reclamação e sem queixa.
5 Ilumina-nos o entendimento para que nos convertamos em visão
para aqueles que ainda não conseguem enxergar o caminho claro
que nos traçaste; o ouvido atento para quantos se incapacitarem
no trabalho, entorpecidos na indiferença; a tranquilidade para os
que venham a cair na discórdia e a compreensão de todos os que
ainda não logram divisar a luz da verdade!
6 Senhor, guarda-nos em teu infinito amor para que nos devotemos
fielmente uns aos outros e ainda que a névoa do passado nos
entenebreça os caminhos do presente, favorecendo-nos a separação
ou o desajuste, dá que o clarão de tua bênção nos refaça as energias
e nos restabeleça o senso de rumo para que nós todos, unidos e
felizes, sejamos invariavelmente uma família só, procurando
escorar-nos, no apoio recíproco, de modo a que, um dia, estejamos
integrados em teu serviço na alegria imortal para sempre.
Bezerra de Menezes
Nosso livro — Autores diversos — 1ª Parte
30 Oração fraternal
.Emmanuel
Jesus no lar — Neio Lúcio
46 A árvore preciosa
1 Salientando o Senhor que a construção do Reino Divino seria obra
de união fraternal entre todos os homens de boa vontade o velho
Zebedeu, que amava profundamente os apólogos do Cristo, pediu-
lhe alguma narrativa simbólica, através da qual a compreensão se
fizesse mais clara entre todos.
2 Jesus, benévolo como sempre, sorriu e contou:
— Viviam os homens em permanentes conflitos, acompanhados de
misérias, perturbação e sofrimento, quando o Pai compadecido lhes
enviou um mensageiro, portador de sublimes sementes da Árvore da
Felicidade e da Paz. 3 Desceu o anjo com o régio presente e,
congregando os homens para a entrega festiva, explicou-lhes que o
vegetal glorioso produziria flores de luz e frutos de ouro, no futuro,
apagando todas as dissensões, mas reclamava cuidados especiais
para fortalecer-se. 4 Em germinando, era imprescindível a
colaboração de todos, nos cuidados excepcionais do amor e da
vigilância.
5 As sementes requeriam terra conveniente, aperfeiçoado sistema
de irrigação, determinada classe de adubo, proteção incessante
contra insetos daninhos e providências diversas, nos tempos
laboriosos do início; 6 a planta, contudo, era tão preciosa em si
mesma que bastaria um exemplar vitorioso para que a paz e a
felicidade se derramassem, benditas, sobre a comunidade em geral.
7 Seus ramos abrigariam a todos, seu perfume envolveria a Terra
em branda harmonia e seus frutos, usados pelas criaturas,
garantiriam o bem-estar do mundo inteiro.
8 Finda a promessa e depois de confiadas ao povo as sementes
milagrosas, cada circunstante se retirou para o domicílio próprio,
sonhando possuir, egoisticamente, a árvore das flores de luz e dos
frutos de ouro. Cada qual pretendia a preciosidade para si, em
caráter de exclusividade. Para isso, cerraram-se, apaixonadamente,
nas terras que dominavam, experimentando a sementeira e
suspirando pela posse pessoal e absoluta de semelhante tesouro,
simplesmente por vaidade do coração.
9 A árvore, todavia, a fim de viver reclamava concurso fraterno
total e os atritos ruinosos continuaram.
10 As sementes, pela natureza divina que as caracterizava, não se
perderam; entretanto, se alguns cultivadores possuíam água, não
possuíam adubo e os que retinham o adubo não dispunham de água
farta. 11 Quem detinha recursos para defender-se contra os vermes,
não encontrava acesso à gleba conveniente e quem se havia
apoderado do melhor solo não contava com possibilidades de
vigilância. 12 E tanto os senhores provisórios da água e do adubo,
da terra e dos elementos defensivos, quanto os demais candidatos
à posse da riqueza celeste, passaram a lutar, em desequilíbrio pleno,
exterminando-se reciprocamente.
13 O Mestre fez longo intervalo na curiosa narrativa e acrescentou:
— Este é o símbolo da guerra improfícua dos homens em derredor
da felicidade.14 Os talentos do Pai foram concedidos aos filhos
distintamente, para que aprendam a desfrutar os dons eternos, com
entendimento e harmonia. Uns possuem a inteligência, outros a
reflexão; uns guardam o ouro da terra, outros o conhecimento
sublime; alguns retêm a autoridade, outros a experiência; todavia,
cada um procura vencer sozinho, não para disseminar o bem com
todos, através do heroísmo na virtude, mas para humilhar os que
seguem à retaguarda.
15 E fitando Zebedeu, de modo significativo, finalizou:
— Quando a verdadeira união se fizer espontânea, entre todos os
homens no caminho redentor do trabalho santificante do bem
natural, então o Reino do Céu resplandecerá na Terra, à maneira da
árvore divina das flores de luz e dos frutos de ouro.
O velho galileu sorriu, satisfeito, e nada mais perguntou.
Neio Lúcio
Cartas do Coração — Autores diversos — 1ª Parte
.Nina Arueira