Declaro que sou autora¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
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tharcyedf@hotmail.com
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Guedes (1996), Maciel (2010) e Marques (2011), entre outros. Os descritores utilizados
foram: desporto, esporte de rendimento e, treinamento esportivo para crianças e jovens.
2 METODOLOGIA
qualidade de vida, junto a outros fatores como moradia, saneamento básico, emprego,
liberdade etc. (CRAMER, 1998).
Marques et al. (2011) identificaram a partir de pesquisas que o treinamento de
força produz resultados positivos em atletas por duas semanas, enquanto a falta de
treinamento pode afetar negativamente a força muscular em jovens dentro de quatro
semanas. No caso de Colantonio et al. (1999), existem efeitos significativos e positivos
do uso de atividade física com crianças e adolescentes, indicando que vários estudos
corroboram tais efeitos. Exercícios extenuantes que causam maior exaustão, no
entanto, ao invés de ter os efeitos positivos esperados, levam à fadiga, desânimo e
abandono das atividades e piora a amplitude física e mental dos indivíduos.
Oliveira; Gallagher (1997) identificaram a contribuição do exercício físico,
principalmente programas de treinamento de força, para adultos e adolescentes, desde
que o desenvolvimento dos programas não seja padronizado, mas específico para cada
grupo, pois o que é bom para os adultos pode não ser bom para os jovens, mesmo se
houver alguma redução na carga ou no tempo.
Paschoal et al. (2012) verificaram que o exercício aeróbico de curto prazo não
aumentou significativamente a interferência no sistema nervoso parassimpático,
concentrando-se no coração de adolescentes sedentários, analisando o período de
recuperação após o exercício. Menêses et al. (2013) acreditam na importância de
realizar avaliações de força para que possíveis déficits de força muscular possam ser
corrigidos.
Para os autores, a verificação da sobrecarga de exercícios permite determinar se
os programas afetam ou não o desenvolvimento dos indivíduos. Soares et al. (2011),
com foco na prática do futebol, deram continuidade à formação sobre o perfil dos jovens
que praticam esse esporte profissionalmente ou têm que fazê-lo profissionalmente, com
foco no mercado de futebol.
Godinho; Figueiredo; Vaz (2013) acredita que a intensidade do exercício durante
as partidas de futebol é intensa, tendo em vista que os atletas percorrem longas
distâncias durante os jogos e, portanto, pressionam significativamente os praticantes,
no entanto, os autores se preocupam com tais práticas entre os adultos. Darido; Flour
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(1995) avaliou os efeitos do exercício em tenra idade, constatando que ele afeta um
indivíduo após atingir a idade adulta, especialmente quando nada.
Os autores perceberam que o treinamento precoce não tem efeitos negativos,
desde que não haja sobrecarga no exercício das crianças; caso contrário, além da
fadiga e do abandono do esporte, sente-se um impacto negativo no desenvolvimento
físico desses jovens. Matthiesen et al. (2008) tentaram verificar como os exercícios
atléticos funcionam em crianças e adolescentes de 10 a 16 anos, mas com ênfase no
comprometimento e satisfação com o exercício, sem verificar o impacto físico dessa
atividade no desenvolvimento.
Vieira et al. (2009) destacaram o desenvolvimento motor das crianças quando se
envolvem em determinadas atividades físicas, pois esse público valoriza mais
atividades que requerem menos movimento, como televisão e jogos eletrônicos,
observando que atividades físicas como natação podem acelerar o desenvolvimento
motor e mental participantes.
Maciel (2010) enfatiza o impacto negativo da falta de atividade física em crianças
e adolescentes, porque a falta de exercício é uma realidade entre esses públicos. Silva
et al. (2010) afirmam que uma redução no nível de atividade física é um fato recente,
um fator fortemente negativo para habilidades motoras e desenvolvimento físico. Colidir;
Arruda; Oliveira (2012), por sua vez, sugere, que o programa de exercícios exerce um
efeito positivo na flexibilidade e motivação das crianças.
Saraiva; Rodrigues (2011) enfatizam que o desenvolvimento motor é o resultado
da interação de diversos fatores, como aptidão física, coordenação da aptidão, perfil
morfológico e envolvimento na atividade física. Coledam; Santos (2011) constataram
que o aquecimento com exercícios dinâmicos é benéfico para meninos e meninas
devido à sua agilidade. Ribeiro; Araújo (2004) analisam a formação acadêmica de
profissionais na expansão do Esporte Adaptado, citando a necessidade de formação
acadêmica adequada para melhor desenvolver as atividades.
Guedes; Silvério Netto (2013) perceberam que adolescentes de 12 a 18 anos
buscam exercício físico para melhorar sua competência técnica e fitness. A análise dos
artigos selecionados permitiu verificar a posição dos autores sobre o tema selecionado.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para chegar a uma conclusão a partir dessa pesquisa, recorri ao objetivo geral:
pesquisar a produção de conhecimento sobre os riscos e benefícios do esporte para
crianças e jovens. Para esse fim, procedi a uma revisão sistemática que me permitiu
entender melhor a disponibilidade de material sobre esse tópico. Encontrei 42 artigos
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que de alguma forma tocaram no assunto, porém escolhi 29 que mais se adequavam
ao meu propósito.
Após a leitura atenta dos artigos selecionados, construí os fundamentos teóricos
apresentando os principais achados de cada artigo e, assim, pode-se concluir que um
programa de treinamento intensivo para crianças e adolescentes que participam de
uma modalidade em um tempo muito curto aumenta o risco de lesões agudas e
excessivas por falta de condição física, bem como pode fazer com que saia
rapidamente.
Por outro lado, os autores apontam quase que unanimemente que a atividade
física moderada tem demonstrado efeito benéfico na saúde, desenvolvimento físico e
motor de praticantes, crianças e adolescentes, desde que o profissional que a conduz
conheça os participantes e desenvolva programas que satisfaçam suas peculiaridades.
Preocupações com exercícios de força foram identificadas, pois podem enfraquecer o
crescimento ósseo; no entanto, estudos mostraram que há risco de lesão, mas está
associado ao levantamento de peso máximo seguido por técnicas de levantamento
inadequadas.
Assim, os benefícios do treinamento de força para a saúde óssea superam os
riscos. Menos de 20% dos artigos encontrados foram utilizados para a construção deste
trabalho, deixando claro que as pesquisas nesta área são abundantes e que novos
trabalhos podem ser construídos sobre um tema a partir de um novo material ainda não
citado neste estudo. Além disso, deve-se notar que muitos materiais em línguas
estrangeiras ainda não foram avaliados, o que aumenta ainda mais a capacidade de
pesquisa nessa área.
ABSTRACT
This article aims to investigate the risks and benefits of sports training. The general objective, therefore, is
to research the production of knowledge about the risks and benefits of sports training for children and
young people, since it is known that sports training consists of preparing the body to achieve the
maximum performance possible. The methodology applied in this article is a bibliographic review,
consulting books and articles published in the last 20 years and available on several platforms, including
Google Scholar. It is expected that this study contributes to the need to understand the production of
knowledge in the field of physical education regarding sports training, with children and young people. It is
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concluded that sports training with children and young people is of great use for their physical and motor
development, as long as it is planned according to the characteristics of each participant.
KEYWORDS: Performance sport. Sport. Sports training for children and youth.
REFERÊNCIAS
GUEDES, D. P. Atividade física, aptidão física e saúde. In: Carvalho T, Guedes DP,
Silva JG (orgs.). Orientações Básicas sobre Atividade Física e Saúde para
Profissionais das Áreas de Educação e Saúde. Brasília: Ministério da Saúde e
Ministério da Educação e do Desporto, 1996.
PATE et al.. Tracking of physical activity in young children. Revista Medicine &
Science in Sports & Exercise. 1996.
VIEIRA, L.F. Crianças e desempenho motor: um estudo associativo. Motriz, Rio Claro,
v.15 n.4 p.804-809, out./dez. 2009.