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Como montar um

serviço de
impressão digital

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

José Roberto Tadros

Diretor Presidente

Carlos Carmo Andrade Melles

Diretor Técnico

Bruno Quick

Diretor de Administração e Finanças

Eduardo Diogo

Unidade de Gestão de Soluções

Diego Demetrio

Coordenação

Luciana Macedo de Almeida

Autor

LÃ?ZARO DONIZETI FERREIRA

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / / / / Investimento / / Custos / / / / Eventos / / / / / /
Sumário

1. .............................................................................................................................................................. 1

2. Mercado ................................................................................................................................................ 2

3. .............................................................................................................................................................. 3

4. .............................................................................................................................................................. 3

5. Estrutura ............................................................................................................................................... 5

6. Pessoal ................................................................................................................................................. 5

7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 6

8. .............................................................................................................................................................. 6

9. .............................................................................................................................................................. 12

10. ............................................................................................................................................................ 13

11. ............................................................................................................................................................ 14

12. Investimento ........................................................................................................................................ 14

13. ............................................................................................................................................................ 17

14. Custos ................................................................................................................................................. 18

15. ............................................................................................................................................................ 18

16. ............................................................................................................................................................ 19

17. ............................................................................................................................................................ 20

18. Eventos ............................................................................................................................................... 22

19. ............................................................................................................................................................ 22

20. ............................................................................................................................................................ 23

21. ............................................................................................................................................................ 23

22. ............................................................................................................................................................ 26

23. ............................................................................................................................................................ 27

24. ............................................................................................................................................................ 28

25. ............................................................................................................................................................ 28

26. ............................................................................................................................................................ 28
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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / / / / Investimento / / Custos / / / / Eventos / / / / / /
Sumário

27. ............................................................................................................................................................ 29
1.
Convites, panfletos, catálogos, cartazes.A imagem é gerada direto do computador para
a impressora de produção, em serviços mais customizados e de menor escala.

Impressão de convites, fotos, folders, panfletos, volantes, brindes, catálogos, banners,


apostilas, etiquetas, cartões de visita, etc.

Muitas são as opções para uma empresa que presta serviço de impressão digital.

Em produção gráfica, a impressão digital é um método de impressão no qual a imagem


é gerada a partir da entrada de dados digitais direto do computador para a impressora
de produção.

Segundo o Portal da Impressão Digital, pode-se considerar que a impressão digital é o


resultado do registro sobre o papel, ou outro suporte, das informações recebidas de
um computador na forma de dados digitais sem que haja necessidade de gravar
qualquer tipo de matriz, para transferência dessas informações.

A impressão digital começou a ser difundida, a partir da década de 1990, como


evolução da impressão gráfica tradicional. Mais exatamente em 1993, na feira
internacional IPEX – The Networking Resource Centre For The Global Print Industry,
ocorrida na Inglaterra.Nessa oportunidade, apresentaram-se os primeiros sistemas
digitais de impressão em policromia.

Na DRUPA de 1995, feira realizada na Alemanha, a impressão digital foi a grande


estrela da maior mostra de equipamentos gráficos do planeta. Já na edição de 2000 da
DRUPA, quando a feira comemorou seus 50 anos, que a impressão digital mostrou
que veio mesmo para ficar.

A digitalização do processo de pré-impressão criou a possibilidade única de produção


dentro da rede, integrando todas as fases da cadeia gráfica.

A automação do fluxo de trabalho foi expandida, objetivando a inclusão dos sistemas


de desenvolvimento digital, desde a fase da pré-impressão até a de acabamento.

Para implantar a tecnologia digital em uma empresa é preciso mais do que


investimento em tecnologia. É imprescindível promover uma ruptura e criar novos
conceitos de parceria, com fornecedores e clientes.

Segundo o Manual Prático de Produção Gráfica, mais do que imprimir a tecnologia de


impressão digital representa uma nova forma de criação e comunicação. A
possibilidade de poder fazer uma prova do material a ser impresso diretamente do
computador e realizar correções de imediato são benefícios que tem feito a impressão
digital ganhar novos adeptos.

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Mercado
Outras vantagens da impressão digital em relação à impressão gráfica tradicional
podem ser destacadas:

• Maior rapidez no processo de impressão;


• Maior qualidade do material produzido;
• Diminuição de custo para impressão em tiragens reduzidas;
• Potencial de customização de conteúdo;
• Possibilidade de aplicação em diferentes produtos;
• Utilização de diversos materiais além do papel, como por exemplo, o vinil adesivo;
• Secagem rápida da impressão;
• Possibilidade de utilização da Internet.

2. Mercado
O crescimento do ramo da impressão digital está diretamente relacionado ao advento
da tecnologia da informação. Até 20 anos atrás, a tecnologia utilizada não era muito
diferente da inventada por Gutenberg há 500 anos. Atualmente, novas tecnologias
surgem a cada ano com o advento de novos softwares e equipamentos mais potentes.

Esses avanços permitem oferecer serviços mais baratos, rápidos e com produtos de
maior qualidade.

Atualmente, segundo a ABIGRAF, mais de 17 mil empresas atuam no ramo gráfico no


Brasil, incluindo as gráficas convencionais que atuam no mercado editorial e empresas
que trabalham exclusivamente com impressão digital. As empresas que prestam
serviços de impressão digital são usualmente direcionadas para um serviço mais
customizado e de menor escala.

Segundo pesquisa realizada pela Anconsulting – Agência de Negócios, consultoria


especializada no setor gráfico, as empresas que possuem parques com impressoras
digitais crescerão cerca de 22% neste ano em relação a 2010.

No levantamento feito entre novembro e dezembro do ano passado, as empresas


apontaram também um crescimento médio de 11% de volume físico no segundo
semestre de 2010 em relação ao primeiro semestre do ano com equivalente melhoria
de lucratividade.

“Observamos no segmento de impressão digital um ritmo de trabalho e de crescimento


acima da média setorial da indústria gráfica, mostrando dinamismo e o aproveitamento
de novas oportunidades comerciais”, pondera Hamilton Costa diretor da consultoria.
“Nesse ritmo, o segmento deverá atingir 10% do total do mercado gráfico até 2012”,
complementa o consultor.

Na pesquisa realizada participaram empresas de diversos portes e regiões do país,

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Mercado / /
com algumas delas prevendo que dobrarão seu faturamento na área no ano de 2012.

O mercado digital era tradicionalmente composto por pequenas e médias empresas e


hoje em dia percebe-se que o mercado convencional, de grandes empresas,
corporações, inclusive multinacionais, está trazendo e acoplando a solução digital no
seu negócio.

Segundo o Portal da Impressão Digital, estima-se em 246 gráficas exclusivamente


digitais em atividade no país, dentro dos parâmetros do IEMI – Instituto de Estudos e
Marketing Industrial. Isso equivale a 1,4% do total das gráficas brasileiras. Elas geram
cerca de R$ 2,5 bilhões em vendas, sendo 23% desse valor obtido com os serviços de
impressão digital.

3.
A localização ideal do negócio depende da estratégia de venda adotada pelo
empresário e pelo público-alvo escolhido, que podem ser profissionais liberais,
agências de propaganda, escolas, faculdades, restaurantes, lanchonetes, construção
civil, designers, escritores, mercearias, supermercados, partidos políticos, pequenas e
médias empresas em geral.

Se a opção for por um bureau de serviços para atendimentos a pequenas empresas e


pessoas físicas a empresa deve estar instalada em um local de fácil acesso, como
shoppings, galerias ou ruas movimentadas, com bastante circulação de pedestres e/ou
carros, com opção de fácil estacionamento para o cliente.

Por outro lado, se a opção for por vendas realizadas preferencialmente pela internet ou
atendimento a grandes empresas diretamente, além dos cuidados anteriores, o local
deve ser escolhido em razão da proximidade com os clientes em potencial.

O tamanho do imóvel, os custos com aluguel, segurança e facilidade de acesso devem


ser considerados de maneira importante.

Além disso, a infraestrutura do local deve ser adequada para o recebimento e


movimentação das matérias-primas utilizadas e de expedição de produtos acabados.

4.
O empreendedor de uma empresa de impressão digital deverá cumprir algumas
exigências iniciais e somente poderá se estabelecer depois de cumpridas, quais sejam:

Registro da empresa nos seguintes órgãos:

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Mercado / /
• Junta Comercial;
• Secretaria da Receita Federal (CNPJ);
• Secretaria Estadual de Fazenda;
• Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;
• Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficará obrigada a recolher
por ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuição
Sindical Patronal);
• Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade
Social – INSS/FGTS”;
• Corpo de Bombeiros Militar.
Visita à prefeitura da cidade em que pretende montar a sua empresa de impressão
digital para fazer a consulta de local e emissão das certidões de Uso do Solo e Número
Oficial. Algumas prefeituras disponibilizam esse serviço via internet, o que agiliza
sobremaneira esse tipo de consulta.

Passo seguinte para a formalização da empresa:

• Após a liberação do contrato social devidamente registrado na Junta Comercial de


seu Estado, do CNPJ e da inscrição estadual, também, deve-se providenciar o registro
da empresa na Prefeitura Municipal para requerer o Alvará Municipal de
Funcionamento.
• Antes de iniciar a produção o empreendedor deverá obter o alvará de licença
sanitária. Para obter essa licença o estabelecimento deve estar adequado às
exigências do Código Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas).
• O empreendedor deverá atentar que em âmbito federal a fiscalização cabe a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA -, já em âmbito estadual e
municipal fica a cargo da Secretaria Estadual de Saúde e Secretaria Municipal de
Saúde, respectivamente.
Legislações e acordos relacionados à atividade:

• Portaria n.º 142/2001 do Ministério do Trabalho: a presente portaria tem como


objeto estabelecer as normas de emissão de certificados de aptidão profissional,
adiante designados por CAP, e as condições de homologação dos cursos de formação
profissional relativos aos perfis de: Técnico (a) de desenho gráfico, Operador (a) de
pré-impressão, Operador (a) de impressão e Operador (a) gráfico (a) de acabamentos.
• Decreto n.º 6.257: dá nova redação aos artigos 4º e 5º do Decreto n.º 6.042, de 12
de fevereiro de 2007, que altera o Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo
Decreto Nº 3.048, de 6 de maio de 1999, disciplina a aplicação, acompanhamento e
avaliação do Fator Acidentário de Prevenção - FAP e do Anexo Técnico
Epidemiológico.
• Convenção Coletiva de Trabalho do segmento consulte em: http://www.abigraf.

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal
org.br/.

5. Estrutura
A estrutura para iniciar o negócio irá depender do porte da empresa e dos tipos de
serviços ofertados ao mercado. Para um empreendimento de pequeno porte um
espaço de 100m² é suficiente para o atendimento, produção e almoxarifado.

A estrutura física pode dividir-se em:

• Balcão / recepção para atendimento direto aos clientes;


• Caixa para recebimento dos valores;
• Almoxarifado / estoque;
• Sala dos equipamentos para impressão;
• Sala do proprietário para atividades administrativo-financeira;
• Área para recebimento de matéria-prima e expedição de produtos acabados;
• Banheiro e pequena copa.

6. Pessoal
Para iniciar a operação da empresa de impressão digital serão necessários, além do
próprio empreendedor, como gestor do negócio, no mínimo, quatro seis funcionários:

• Uma pessoa para atendimento de balcão;


• Uma pessoa para caixa;
• Uma pessoa para atuar como assistente para recebimento de matéria-prima e
entrega de produtos acabados;
• Duas pessoas para operação das máquinas;
• Uma pessoa para auxiliar de serviços gerais.
O quadro de pessoal evolui de acordo com a quantidade de produtos/serviços
oferecidos e com a demanda.

Neste nicho de mercado, onde o serviço é o ponto principal, o atendimento ao cliente


se torna a peça fundamental na montagem do negócio e o diferencia da
concorrência.Deve-se buscar a excelência no atendimento, atentando para os
seguintes tópicos:

• Atendimento telefônico dinâmico e cordial;


• Presteza nas entregas;
• Respeito ao compromisso de horários prometidos;

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos /
uniformizados.
O treinamento técnico para operar os equipamentos e para utilizar programas para
criação de artes gráficas deve ser frequente devido a constante mudança nas
tecnologias, tanto de hardware quanto de software. Além do conhecimento técnico
para utilização dos equipamentos, serão necessários investimentos em cursos na área
de atendimento ao cliente, planejamento e negociação.

Já a administração do empreendimento (finanças, compras, pessoal), o


acompanhamento periódico de controle de qualidade e, principalmente, as atividades
comerciais (contatos e visitas aos potenciais clientes, divulgação da empresa,
fidelização), normalmente são atribuições do empreendedor.

7. Equipamentos
A definição dos equipamentos necessários para iniciar uma empresa de impressão
digital dependerá do tamanho do negócio e dos serviços oferecidos.

Apresenta-se abaixo uma ideia de equipamentos que a empresa irá precisar no início
de seu empreendimento:1.Microcomputadores;2.Equipamentos de impressão digital de
grande porte;3.Scanner;4.Softwares específicos da área gráfica para criação,
visualização e preparação das artes gráficas antes da
impressão;5.Dobradeiras;6.Guilhotinas;7.Fax;8.

Telefones;9.Mesas;10.Cadeiras;11.Armários.

A máquina de impressão de grande porte são os principais equipamentos da empresa.


Sua escolha deve estar relacionada aos serviços que serão prestados pela empresa e
a eficiência exigida na operação.

Existe no mercado diversos fabricantes e modelos, contudo, antes da aquisição, deve-


se avaliar:1.O tipo de material que será impresso: papel (vários tipos), vinil, PVC,
adesivos, etiquetas, dentre outros itens;2.O produto final: brochuras, encadernações,
livros, etc;3.Os tamanhos (A4, A3, etc) e pesos (gramatura, etc);4.A qualidade da
impressão em preto e branco e, principalmente, em cores, sendo obrigatória a
impressão em policromia;5.Rapidez na produção: volume diário de impressão
(velocidade do equipamento);6.Assistência técnica: facilidade para concerto do
equipamento, aquisição de peças e garantia.

8.
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos /
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro
dos estoques é um indicador do número de vezes em que o capital investido em
estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido em base anual e
tem a característica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior
for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em menores lotes, maior
será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de
estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação
do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as
vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o indicador de
nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega, isto é, aquele
segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou serviço,
imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de venda que
podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque ou não se
poder executar o serviço com prontidão.Portanto, o estoque dos produtos deve ser
mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de capital de giro. O estoque
mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número de dias entre o pedido de
compra e a entrega dos produtos na sede da empresa.Condição fundamental para o
sucesso de uma empresa de impressão digital é a utilização de matéria prima de
qualidade.

Dentre os principais itens utilizados por uma empresa de impressão digital, podemos
citar:a)Papéis com diferentes características e gramaturas, por exemplo: papel jornal,
offset, sulfite, acetinado, vergé, kraft, cartão duplex e triplex, couché, entre
outros;b)Materiais diversos para suporte da impressão: vinil adesivo, lonas, tecido,
PVC, metal, tecido, plástico, entre outros;c)Tonners, tintas e químicos
auxiliares;d)Materiais para acabamento: espirais, cola, grampos, fio para costura,
filmes plásticos, etc.

Normalmente a matéria prima mais utilizada é o papel, sendo o componente principal


no sistema de impressão.

Atualmente, existe uma infinidade de papéis disponíveis no mercado gráfico. Podendo


ser diferenciados por uma série de características específicas que também serão
determinantes no uso que terão.

Vejamos algumas: a)Gramatura: é o peso, em gramas, de uma folha de um metro


quadrado de papel. Muitas vezes é confundida com a espessura, que é a distância
entre as duas faces do papel.

Existem gramaturas adequadas para cada aplicação. Por exemplo, o papel de um livro
deve ter uma gramatura baixa o suficiente para não dar muito volume quando as folhas
estiverem juntas, mas alta o suficiente para resistir ao manuseio e não apresentar
transparências.

Os papéis são identificados pela sua gramatura, variando normalmente de 50 a 350


gramas definindo o peso e volume final do impresso. A gramatura é fator
preponderante na composição de custos do impresso, tanto na impressão, quanto na
distribuição, principalmente quando via correio.

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b)Rigidez: é a resistência que a folha oferece ao ser flexionada a partir de um estado
de inércia. Quanto maior a resistência, maior a rigidez do papel. Papéis de baixa
rigidez podem quebrar-se ao serem curvados;c)Porosidade: vem de poros, significa
que o papel possui uma superfície porosa e passível de ser atravessada.

A porosidade do papel é medida pela passagem de ar que o atravessa. Se os poros do


papel forem muito abertos, o resultado da impressão será diferente de um papel que
possui poros bem fechados.

d)Acabamento: conjunto de características ligadas à aparência e à textura do papel,


como a aspereza, o brilho, a maciez. O papel pode sofrer um tipo de revestimento que
alterará essas características. Os revestidos são conhecidos como “coated” e os não
revestidos, “uncoated”.

e)Resistência: o papel pode ter resistências variáveis a diversas forças ou ações, como
tração, rasgo ou dobras.

f)Opacidade: capacidade do papel de barrar a passagem da luz;

g)Brilho: capacidade da superfície do papel de refletir a luz de forma especular, em vez


de difundi-la em todas as direções. O brilho é uma propriedade ótica, que valoriza as
imagens, mas dificulta a leitura de textos.

h)Alvura: capacidade do papel de parecer mais branco, determinada pela reflexão da


luz. Assim como os papéis muito brilhantes, seu uso não é indicado para livros ou
outros produtos em que é necessária a fixação da vista por mais tempo.

i)Lisura: relacionada à irregularidade da superfície do papel, é maior quanto mais plana


for essa superfície.

j)PH superficial: propriedade de acidez ou alcalinidade de um papel é fundamental em


determinados processos eletrostáticos de impressão.

k)Absorção da tinta: capacidade do papel de ser “atravessado” pela tinta. Os papéis


para impressão devem permitir uma absorção da tinta adequada.

l)Imprimibilidade: aptidão do papel para receber impressão, de modo que se gaste o


mínimo de tinta para se obter um ponto com boa nitidez.

Abaixo alguns tipos de papéis e suas aplicações:

OFFSET: papel com bastante cola, superfície uniforme livre de felpas e penugem e
preparado para resistir o melhor possível a ação da umidade, o que é de extrema
importância em todos os papéis para a impressão pelo sistema offset e litográfico em
geral. Sua aplicação é na impressão para miolo, livros infantis, infanto-juvenis,
médicos, revistas em geral, folhetos e todo serviço de policromia.

OFFSET TELADO: suas características são textura e gofrado. Sua aplicação é em

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calendários, displays, convites, cartões de festas e peças publicitárias.

POLEN RÚSTIC: papel com um toque rústico e artesanal. OFFSET/Policromia. É


usado em papel para miolo, guarda livros e livros de arte.

POLEN BOLD: papel com opacidade e espessura elevada. OFFSET/Policromia. É


usado em livros quando necessário papeis mais espessos, sem aumento do peso do
livro.

POLEN SOFT: Papel com tonalidade natural, ideal para uma leitura mais prolongada e
agradável. Suas aplicações são em livros instrumentais, ensaios e obras gerais.

ALTA PRINT: papel offset "top" de categoria, com alta lisura, brancura e opacidade.
Produzindo através do processo "soft calender on-machine", oferece a melhor
qualidade de impressão e definições de imagens.

PÓLEN BOLD: é um offset de tonalidade diferenciada, excelente opacidade e maior


espessura. Sua tonalidade reflete menos a luz, permitindo uma leitura mais agradável.

COUCHÊ: papel com uma ou ambas as faces recobertas por uma fina camada de
substâncias minerais, que lhe dão aspecto cerrado e brilhante, e muito próprio para a
impressão de imagens a meio-tom, e em especial de retículas finas.

Para a impressão de textos o papel gessado é muito lúdico e por isto incômodo à vista.
Defeito que se tem procurado contornar com a criação das tonalidades mate. O termo
francês "couchê" (camada) é usadíssimo entre nós.

É necessário distinguir couchê de duas faces de alguns papéis simplesmente bem


acetinados, que com eles se confundem; molhando-se e friccionando-se uma
extremidade do papel, se for couchê, a camada de branco desfaz-se.

COUCHÊ L1: papel com revestimento couchê brilhante em um lado. Policromia. Suas
aplicações são sobre capas, folhetos e encartes.

COUCHÊ L2: papel com revestimento Couchê Brilhante nos dois lados. Policromia.
Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos e encartes.

COUCHÊ MONOLÚCIDO: papel com revestimento couchê brilhante em um lado. Mas


liso no verso para evitar impermeabilidade no contato com a água ou umidade. Suas
aplicações são em embalagens, papel fantasia, rótulos, out-doors, base para
laminação e impressos em geral.

COUCHÊ MATTE: papel com revestimento couchê fosco nos dois lados. Suas
aplicações são em impressão de livros em geral, catálogos e livros de arte.

COUCHÊ TEXTURA: papel com revestimento couchê brilhante nos dois lados,
gofrado, panamá e skin (casca de ovo). Suas aplicações são em livros, revistas,
catálogos, encartes, sobrecapas e folhetos.

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COUCHÊ TEXTURA SKIN: papel com revestimento couché texturado nas duas faces
imitando casca de ovo.

COUCHÊ TEXTURA PANAMÁ: papel com revestimento couché texturado nas duas
faces imitando trama de uma tela de linho.

COUCHÊ COTE: papel branco revestido com camada couchê de alto brilho "Cast
Coated", sendo o verso branco fosco.

DUPLEX COTE: cartolina branca revestida com camada couchê de alto brilho "cast
coated", sendo verso branco fosco.

COLOR COTE: papel revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coated" em
cores pastéis e intensas: azul, verde, rosa, amarelo, chamoi vermelho, preto, prata e
ouro, verso branco fosco.

PEARL COTE: cartolina perolada.

DOBLECOTE: papel branco, revestido com camada couchê de alto brilho "Cast
Coated" em ambas as faces.

GOFRACOTE: papel branco revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coat"
gofrado nos moldes: linho fino e casca de ovo, sendo o verso branco fosco.

LAMICOTE: cartão laminado com poliéster metalizado nas cores: prata, ouro e outras,
sendo o verso branco fosco.

METALCOTE: papel "Cast Cote" metalizado a vácuo nas cores: prata e ouro, sendo o
verso branco fosco.

FILM COATING: papel revestido e calandrado na máquina de papel, com excelente


reprodução de cores e brilho, alta definição de imagens e superior qualidade de
impressão. Esse papel é intermediário entre o papel offset e o couché.

TOP PRINT: suas características são alvura, sedosidade, lisura, opacidade superior,
fidelidade na reprodução de cromos, fotos e ilustrações, maior produtividade na
impressão, menor carga de tinta utilizada para obter-se a mesma densidade de cor.
Sua aplicação é em tabloides, malas diretas, jornais de imprensas, house organs,
impressos promocionais, livros didáticos, revistas técnicas, folhetos e manuais.

OPALINE: apresenta excelente rigidez (carteado), alvura, lisura, espessura uniforme.


Sua aplicação é em cartões de visita, convites e diplomas.

VERGÊ: suas características são marca d’água, aparência artesanal, formação de


folhas homogêneas, resistência das cores à luz, controle colorimétrico e é adequado
para impressão: offset, tipografia, relevo e etc. Suas aplicações são para papel de
carta, envelopes, catálogos, capas, trabalhos publicitários, cartões de visita,

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formulários contínuos, mala-direta, para miolo e guarda de livros.

COLOR PLUS: apresenta colorido na massa, boa lisura para impressão, sem dupla
face, resistência das cores à luz, estabilidade dimensional, controle colorimétrico e
continuidade das cores. Suas aplicações são em trabalhos publicitários, papel para
carta, envelopes, convites, catálogos, blocos, capas, folhetos, cartões de visita, mala-
direta, formulários contínuos.

SUPER BOND: originalmente, era um papel feito todo com pasta, usado pelos norte-
americanos na impressão de títulos da dívida pública (bonds); a denominação se
estendeu depois aos papéis de carta com bastante cola, relativamente leves e
constituídos de pasta de trapos, pasta química de melhor qualidade, ou mistura de
ambos. Suas aplicações são em formulários contínuos, cadernos, blocos, envelopes,
talonários e serviços gerais de escritório.

FLOR POST: tem um de seus lados brilhante, que dá uma opção a mais para obter-se
uma melhor qualidade de impressão. Suas aplicações são em vias de notas fiscais,
pedidos, cópias de carta e documentos.

CARTOLINA: cartolina é um intermediário entre papel e o papelão. É fabricado


diretamente na máquina, ou obtida pela colagem e prensagem de várias outras folhas.
Conforme a grossura, diz-se cartolina ou papelão. Na prática diz-se cartão, se a folha
pesar 180 gramas ou mais por metro quadrado; menos que isso, é papel.

A distinção entre cartolina e papelão costuma-se fazer pela grossura; é papelão


quando supera o meio milímetro. Os papelões são compostos de diversos tipos de
pastas, segundo a sua finalidade e utilização. É de pasta mecânica, pasta de palha,
pasta mecânica com química, para obter mais resistência; para o papelão gris a pasta
é usada com papéis e restos de trapos, manilha e outros. Suas aplicações são em
pastas, fichas, cartões e é de uso escolar.

CARTÃO GRAFIX: cartão de massa única, ideais para policromia. É indicado para
capas e permite plastificação.

CAPA TEXTO: papel com aparência artesanal. É indicado para miolo e guarda de
livros.

CARTÃO DUPLEX: cartão com duas camadas de celulose branca, miolo de celulose
pré-branqueada e cobertura couchê em um dos lados. Suas aplicações são em capa
de livros em geral, embalagens para produtos alimentícios, cosméticos, impressos
publicitários, produtos que exijam envase automáticos e pastas.

CARTÃO TRIPLEX: cartão com três camadas, duas com celulose pré-branqueada e a
terceira de celulose branca com cobertura couchê. Suas aplicações são em capa de
livros em geral, cartuchos em geral (para produtos farmacêuticos, alimentícios,
higiênicos), embalagens de disco, embalagens para eletroeletrônicos, embalagens
para brinquedos, vestuários, displays em micro ondulado.

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PAPEL JORNAL: produto á base de pasta mecânica de alto rendimento, com
opacidade e alvura adequada. É fabricado em rolos para prensas rotativas, ou em
folhas lisas para a impressão comum em prensas planas. A superfície pode, ainda,
variar de ásperas, alisada e acetinada. Suas aplicações são em tiragens de jornais,
folhetos, livros, revistas, material promocional, blocos e talões em geral.

PAPEL KRAFT: papel muito resistente, em feral de cor pardo-escuro, e feito com
pastas de madeira tratada pelo sulfato de sódio (Kraft = força). É usado para embrulho,
sacos e sacolas.

MICRO ONDULADO: cartão especial que, em lugar de constituir folha plana, forma
pequenos canais salientes e reentrantes. É usado na embalagem de mercadorias
quebradiças, ou trabalhos diferenciados.

PAPÉIS RECICLADOS/IMPORTADOS: esses papéis são reciclados, constituindo de


50% papéis aparas (sobra de papel), sem impressão.

O restante varia de 20 - 50% de papéis impressos reciclados pós-consumido, variando


de acordo com o efeito que se deseja obter. Além de alguns mais específicos que são
reciclados em 100%, outros se utilizam de anilinas em processo exclusivo de
fabricação.

Todos os papéis oferecem uma variedade muito grande de cores e textura,


proporcionando ao usuário um resultado diferenciado dos papéis frequentemente
utilizado. É ideal para impressões finas em livros de arte, hot stamping, relevo seco,
obras de arte, efeitos de porcelana, impressão em jato de tinta e impressão a laser.

PAPEL CANSON: papel colorido utilizado em colagens, recorte e decorações.

9.
O processo produtivo da impressão digital pode ser traduzido em etapas bem
definidas:

• Pedido – O cliente efetua a solicitação do material impresso (serviço) diretamente


no balcão ou via telefone. São analisadas suas exigências em relação ao serviço que
tem pretensão que seja executado, recolhe-se às informações necessárias para a
criação ou elaboração do determinado impresso.
• Criação e Desenvolvimento da arte - O início do processo produtivo acontece na
área de criação ou elaboração da arte, a partir daí, é montado no computador através
de um programa a solicitação do cliente conforme suas expectativas. O software é
operado pelo design gráfico ou arte finalista, termo que tem variação por regiões.
A arte é desenvolvida, em seguida gerada em arquivo digital. Esse arquivo, é chamado
de layout, e é passado para a área de correção ou para o cliente como forma de

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validação do serviço a ser realizado.

• Correção - Esse departamento tem por tarefa fazer a análise primeiramente do


layout em busca de possíveis erros de origens ortográficas, medidas e falhas. Sendo
encontrados alguns desses erros são devidamente destacados e volta para a criação e
elaboração da arte para que possam ser corrigidos. Depois desse processo e
confirmado sua aprovação é enviado para a área de impressão.
• Impressão - Esse é o departamento responsável pela impressão do material, é
considerado como a parte principal do processo produtivo. O impressor é quem
controla a qualidade do impresso.
• Corte e Acabamento - Depois do material impresso, ele segue para o processo
final que é o acabamento, tem a sua variação dependendo do que é produzido. Esse
acabamento pode-se dar por um simples corte do papel, vinco que serve para facilitar
a dobra, picote para facilitar o destaque e numeração caso o cliente tenha a
necessidade de controle, perfurações ou encadernação. Depois disso o material está
pronto para ser embalado.
• Embalagem – Nessa parte do processo o material é todo embalado para facilitar a
entrega do mesmo. Dependendo da quantidade e da solicitação do cliente o material
pode ser dividido em dois ou mais pacotes.
• Entrega – E finalmente a entrega do material que pode ser feita em local
determinado ou o próprio cliente pode retirá-la na empresa.

10.
O maquinário empregado na prestação de serviços de uma empresa de impressão
digital já tem um relativo grau de automação incluso, o que requer a operação por
profissionais com certo grau de conhecimento de tecnologia, visando desempenhar
bem suas funções e retirar o máximo de cada máquina ou equipamento.

Outro item importante refere-se aos programas específicos da área gráfica para
criação, visualização e preparação das artes gráficas antes da impressão. O
empreendedor precisa adquirir e utilizar esses programas para poder iniciar o processo
de impressão digital. Neste caso, os programas mais utilizados pelas empresas e
profissionais neste setor são pagos.

Assim o nível de automação de uma empresa de serviço de impressão digital é de


nível médio alto, pois implica em interação entre os diversos departamentos da
empresa, o que culmina no controle e faturamento dos produtos acabados.

Desta forma todos os processos de uma empresa de serviço de impressão digital


devem ser amplamente automatizados, visando obter ganho de escala e rigoroso
controle operacional e de custos produtivos. Isto porque desde o orçamento, que é
feito para apresentar a proposta para o cliente, até a conclusão do produto contratado,
existe uma inter-relação de todos os processos.

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Sendo assim deverá ocorrer um grau de investimento em automação numa empresa
de serviço de impressão digital com o intuito de simplificar os processos e seus
controles. Fato que está presente em todas as etapas comerciais e operacionais desse
tipo de empresa, por isso mesmo o empreendedor deverá buscar no mercado um
software que auxilie nessa automação.

O ideal é que a empresa de serviço de impressão digital conte com um software


integrado e amigável para auxiliar na gestão, do processo comercial, produtivo,
administrativo, financeiro, comercial e operacional.

Ressalta-se que a empresa é parte integrante da vida do empresário, portanto,


conhecer todos os seus atos e fatos será de fundamental importância, já que uma
empresa bem gerida estará bem encaminhada rumo ao sucesso empresarial.

11.
O principal canal de distribuição de uma empresa se serviço de impressão digital será
a oferta de seus produtos e serviços aos possíveis consumidores, de forma direta, seja
via televendas ou presencial via representantes comerciais.

Mas o maior canal de distribuição é o em que o cliente busca sua empresa para
contratar um determinado serviço.

12. Investimento
O investimento para montar uma empresa de impressão digital de médio porte deverá
girar em torno do que segue abaixo:

1.Equipamentos para área de produção de uma empresa de impressão digital:a.Plotter


de Recorte Mimaki - R$ 4.200,00. Esse equipamento é utilizado para corte de vinil com
área útil de corte de até 1.300mm e alimentação de material de até 1.550mm.
Disponível em: http://www.suprimarketing.com.br/cg_sr_ii.html

b.KM-4800w Multifuncional Monocromática - R$ 70.345,00. Multifuncional para


grandes formatos, copiadora e impressora com digitalização em rede padrão, scan
color opcional. Dois Rolos de papel 500` padrão. Altamente produtiva em qualquer
ambiente, melhora o tempo de resposta e o fluxo de documentos para usuários
comerciais de documentos de grandes formatos. Disponível em:
http://loja.ultrapel.com.br/ecommerce_site/produto_20617_4438_Multifuncional-
Grande-Formato-P&B-Toner-Kyocera-KM-4800W.

c.TARGA PRO – R$ 71.000,00. Atende a demanda do empreendedor que procura por

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uma solução veloz e versátil para impressão de médios e grandes formatos, garantida
com as cabeças de impressão mundialmente reconhecidas Konica Minolta. É a peça-
chave para realizar impressão dos mais diversos trabalhos de comunicação visual
como outdoors, frontlights, backlights, cartazes, banners, painéis, envelopamento de
veículos e outros. Disponível em:
http://www.ampladigital.com.br/IMPRESSORAS/targapro

d.HT 1800 – R$ 92.000,00. Trata-se de uma transferidora térmica que realiza o


processo por meio da sublimação de imagens impressas em papel transfer para
tecidos à base de poliéster. Com sistema de aquecimento a óleo, garante a
combinação exata de pressão e calor e sua distribuição uniforme em toda a superfície
do tecido, obtendo resultados finais de alta confiabilidade e qualidade. Versátil, traz
benefícios de um equipamento industrial robusto, estável e com alta produtividade, ao
mesmo tempo em que é compacta e de extrema facilidade na operação e manutenção.
Disponível em: http://www.ampladigital.com.br/IMPRESSORAS/ht1800.

e.Targa Elite – R$ 91.500,00. Equipamento voltado para atender à maioria das


necessidades do mercado digital de pequenos, médios e grandes formatos, é uma boa
opção de compra em sua classe. É indicada para inúmeras aplicações internas e
externas como painéis, banners, cartazes, outdoors, envelopamento de veículos e
muitas outras.

f.Plotter de Recorte Cutterfly Elite C120 - R$ 16.000,00. É um equipamento de recorte


de vinil que permite a criação de materiais adesivos com grande precisão e
qualidade.Desenvolvida pensando na agilidade do processo produtivo. Por não ser
integrada às impressoras, a cutterfly permite realizar os recortes separadamente
enquanto outros equipamentos continuam com o trabalho de impressão. Isto significa
flexibilidade e produtividade. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/60850551/Valores;
http://www.ampladigital.com.br/IMPRESSORAS/cutterfly

g.Scanner SmartOffice PS 406U- R$ 2.707,00. Scanner de alimentador automático


para 100 folhas, A4 e Ofício, documentos longos até 1,27m, colorido, duplex, 600dpi,
40ppm/80ipm, ciclo diário de 5.000 documentos, USB 2.0, digitaliza cartão de visitas e
cartões plásticos, sensor de dupla alimentação por ultrassom. Além disso, o
alimentador automático de documentos (ADF) é suficientemente robusto para aceitar
até três cartões rígidos continuamente ou um cartão em relevo de até 1,2mm de
espessura. Disponível em:
http://www.macrosolution.com.br/viewprod.php?prod=218h.Dobradeira Paralela PS-
655 – R$ 15.000,00. Este equipamento é a opção ideal para quem deseja um aparelho
compacto e de alta produtividade.

A dobradeira, de acordo com o modelo, permite efetuar de duas a seis dobras em


papel A4 e realiza uma produção de 8.000 documentos por hora.A dobradeira paralela
é específica para documentos que requerem dobras alinhadas horizontalmente.
Disponível em: http://www.mecanografica.com.br/dobradeira/dobradeira-
paralela/dobradeira-ps655-friccao.html

i.GUILHOTINA SEMI-AUTOMÁTICA – R$ 85.000,00. Marca MGM fabricação nacional,

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(bimanual), prensa por volante, esquadro rápido de corrente com leitura de medida em
lupa na mesa, luz de mesa, luz de fio de corte, motor trifásico de 05 HP, equipada com
faca extra e 02 anos de garantia. Disponível em: http://www.ramirezmaquinas.com.br/

j.Guilhotina Semi Industrial Standart 300 Folhas - R$ 1.390,00. Aparelho totalmente


manual, desde o alinhamento até o corte. Disponível em:
http://www.ramirezmaquinas.com.br/

Softwares específicos da área gráfica para criação, visualização e preparação das


artes gráficas antes da impressão:

1.FineReader 10 Professional Edition – ABBYY – R$ 389,00. Converte documentos


digitalizados, arquivos PDF, arquivos de diversos outros formatos e fotografias digitais
com alto nível de reconhecimento e retenção de formatos originais. Este produto é
fornecido exclusivamente através de licenciamento eletrônico. A Macrosolution envia
através do e-mail informado pelo cliente, o Certificado de Licenciamento onde constam
os links para download do software e Chave Eletrônica para registro do produto,
ambas as operações realizadas pelo cliente no ato da instalação. Disponível em:
http://www.macrosolution.com.br/viewprod.php?prod=103

2.InCopy CS5.5 – R$ 2.300,00. É uma solução profissional para criação e edição


permitindo assim um fluxo de trabalho de eficiente. Permite a escritores, editores e
designers trabalhar de forma simultânea em um único documento sem sobrescrever as
contribuições dos demais. Ideal para organizações de médio e grande porte.
Disponível em:
http://success.adobe.com/pt/br/sem/products/indesign.html?sdid=FGUJC&skwcid=TC
%7C22638%7CCS5%20InDesign%7C%7CS%7Cb%7C10670954262

Equipamentos e bens para a área administrativo-financeira

a)Microcomputadores – 4 = R$ 12.000,00; b)Fax – R$ 450,00; c)Telefones – 4 = R$


300,00; d)Mesas – 4 = R$ 1.000,00; e)Cadeiras – 12 = R$ 2.100,00; f)Armário – 4 = R$
3.600,00; g)Balcão de atendimento – 1 = R$ 1.800,00.

Observações:

1. Não foi apresentado o montante geral do investimento, devido a possibilidade do


empreendedor poder escolher entre um ou outro equipamento. Assim o valor do
investimento deverá ser calculado com base na opção do empreendedor.
2. Não estão considerados os gastos relativos à aquisição ou reforma do imóvel
escolhido para a instalação da empresa, pois ele poderá ser alugado.
3. Nos valores acima não está previsto a aquisição de matéria-prima inicial, pois
esse gasto irá depender da expectativa de venda da empresa de impressão digital.
4. Os preços acima são meramente referenciais, para fins de estimativa do
investimento necessário.
Para uma empresa de pequeno porte, levando em consideração a metragem mínima
de 100m2 e aquisição de equipamentos novos, estima-se o investimento inicial em R$

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90.000.00 (noventa mil reais).

13.
Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles:
prazos médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME)
e prazos médios concedidos a clientes (PMCC).

Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.

Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel,


impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao
prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro.

Para tanto, o lucro apurado da empresa deve ser ao menos parcialmente reservado
para complementar esta necessidade do caixa.Se ocorrer o contrário, ou seja, os
prazos recebidos dos fornecedores forem maiores que os prazos médios de
estocagem e os prazos concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de
capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro
disponível em caixa é necessário para honrar compromissos de pagamentos futuros
(fornecedores, impostos).

Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa


venha a ter problemas com seus pagamentos futuros. Um fluxo de caixa, com previsão
de saldos futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestão competente
da necessidade de capital de giro.

Só assim as variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser
geridas com precisão. Nesse segmento, normalmente a necessidade de capital de giro
irá variar na ordem de 35% a 80% do investimento total.

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14. Custos
São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão
incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como:
aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-
prima e insumos consumidos no processo de produção, depreciação de maquinário e
instalações.

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,


produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o
empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como
ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o
controle de todas as despesas internas.

Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio.Os


custos para abrir e manter uma empresa de serviço de impressão digital pode ser
estimado considerando os itens e valores referenciais indicados abaixo:

1. Salários, comissões (caso a remuneração de serviço de colaboradores seja feita


com base em desempenho) e encargos: R$ 4.700,00;
2. Tributos, impostos, contribuições e taxas: R$ 800,00;
3. Aluguel, taxa de condomínio, segurança: R$ 1.100,00;
4. Água, luz, telefone e acesso a internet: R$ 400,00;
5. Manutenção de software: R$ 200,00;
6. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários: R$ 300,00;
7. Recursos para manutenções corretivas e preventivas de maquinários,
equipamentos e instalações: R$ 500,00;
8. Valores para quitar possíveis financiamentos de equipamentos e mobiliários: R$
1.300,00;
9. Propaganda e publicidade da empresa: R$ 500,00.
10. Assessoria contábil: R$ 800,00;
11. Aquisição de mercadoria: variável, mas pode ser considerado: R$ 2.000,00;
12. Despesas com vendas: R$ 700,00.

15.
O atendimento virtual pode ser considerado uma boa oportunidade de diversificação no
ramo da impressão digital. Nos últimos anos, com o crescimento das vendas pela
internet, houve uma expansão do mercado concorrencial com a possibilidade de
utilização de serviços de impressão digital realizados até no exterior.

Outra possibilidade de diversificação do serviço é a impressão digital realizada em


diferentes mídias e formatos. E uma área que vem crescendo muito é a impressão

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digital de grandes formatos, também chamada de plotter. Uma plotter ou lutter é uma
impressora destinada a imprimir desenhos em grandes dimensões, com elevada
qualidade e rigor, como, por exemplo, plantas arquitetônicas, mapas cartográficos,
projetos de engenharia e grafismo.

Primeiramente destinada a impressão de desenhos vetoriais, atualmente muito


utilizada para impressão de imagens em grande formato com qualidade fotográfica,
chegando a 2.400 dpi de resolução.

Conhecidas como plotters de impressão, dão saída como as impressoras desktop


convencionais, utilizando programas específicos que aceitam arquivos convencionais
de imagem como TIF, JPG, DWG, EPS e outros. Essas impressoras podem usar
diversos suportes como papel comum, fotográfico, película, vegetal, auto-adesivos,
lonas e tecidos especiais.

Uma outra variação é a plotter de recorte, na qual uma lâmina recorta adesivos de
acordo com o que foi desenhado previamente no computador, através de um programa
vetorial. É indicada para recorte de vinil no mercado de sinalização, comunicação
visual, serigráfico, indústria têxtil, indústria de vidros e no de brindes promocionais.
Vários materiais podem ser utilizados tais como o vinil adesivo, vinil adesivo refletivo,
filmes rubi ou âmbar, flock térmico, sand blast entre outros.

A impressão para embalagens diversas também pode ser considerada como item de
diversificação da atividade, podendo desta forma, fazer testes de um produto antes do
seu lançamento no mercado para saber qual embalagem vai ter maior aderência ou
ainda personalizar embalagens com o nome e/ou o esporte preferido dos convidados
de um evento.

Trabalhar com pequenos volumes com qualidade fotográfica é o grande diferencial


para o mercado de embalagem que é extremamente interessante, com muitas
oportunidades de crescimento para a impressão digital, como por exemplo, o
segmento de farmácias de manipulação.

16.
Os trabalhos produzidos em uma empresa de serviço de impressão digital têm função
especifica de uso, quer seja, para comunicar a outros uma campanha, que será feita
via cartazes, folders, ter documentos operacionais personalizados, que buscam
“apresentar” a empresa de forma profissional, via cartões pessoais, formulários
personalizados, dentre outros. Por isso mesmo o empreendedor desse segmento
empresarial deverá investir numa boa divulgação de sua empresa.

Com base na premissa descrita no parágrafo acima, o empresário deverá fazer uso
dos meios de comunicação tradicionais, em especial via TV, rádio, folders, outdoor e
jornais. No entanto ressalta que esse tipo de mídia tem custo expressivo, por isso

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mesmo deverá ser focado a divulgação por meio de seus vendedores, seja via
televendas ou representante comercial. Isto porque o contato via telefone ou presencial
terá um efeito bastante expressivo perante o cliente final. O que se configurará em um
importante meio de apresentação e divulgação de sua empresa, mesmo que não seja
fechado nenhum negócio nos primeiros contatos.

Assim o empreendedor deverá recorrer a alguns meios de comunicação tradicionais,


como citado acima, mas não poderá esperar que esse seja o único canal de
divulgação de seu empreendimento. Então reforça novamente a necessidade de estar
sempre “apresentando-se” para os clientes, pois a divulgação “boca a boca” funciona
muito bem para esse tipo de empresa.

Atualmente um dos principais meios de divulgação para o segmento de serviço de


impressão digital, é a internet, já que esse meio de comunicação atinge diversos
público, que vai desde os que detêm maior poder aquisitivo até os que estão no polo
inverso, mas que necessitam de serviço de impressão digital, e buscam referências via
internet.

Ressalta-se inclusive que esse meio de comunicação – internet – apresenta um custo


relativamente baixo e com forte e crescente apelo popular, por isso mesmo deverá ser
fortemente “atacado”, pois o resultado tende a ser bastante satisfatório.

17.
O segmento de SERVIÇOS DE IMPRESSÃO DIGITAL, assim entendido pela
CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 8219-9/01 como a
atividade de exploração de serviços de impressão digital,digitalização para reprodução
de cópias e fotos,poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP
(Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde
que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e
sessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil
reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na
Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,


por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional
(http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);


• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);

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• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).
Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para
esse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder


benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o


empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado

• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do


empreendedor;
• R$ 5,00 a título de ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza.
II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes


percentuais:

• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;


• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.
Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis


Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

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18. Eventos
Entre os principais eventos da área pode-se destacar:

DIGITAL IMAGE & PRINT SOUTH AMERICA. Trata-se e um dos maiores eventos da
área de impressão digital. Esse evento já está consagrado como uma feira de negócios
para os setores de Grandes Formatos, Premedia, Impressão Digital e outros ramos
ligados à produção digital. Disponível em:
http://www.digitalimaging.com.br/digitalimaging/pt/exposicao.php

BRAZIL PROMOTION. É uma feira de marketing promocional. Disponível em:


http://www.brazilpromotion.com.br/

CONGRAF – Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica. Disponível em:


http://www.congraf.org.br/ DRUPA – Print Media Messe. Disponível em:
http://www.drupa.com/

EXPOPRINT LATIN AMERICA. É uma das principais feiras do segmento gráfico da


América Latina. Disponível em: http://www.expoprint.com.br/pt/index.php

FLEXO LATINO AMÉRICA. Feira Internacional de Flexografia. Disponível em:


http://www.semanainternacional.com.br/A-Feira/Flexo-Latino-America/

FIEPAG – Feira Internacional do Papel e Indústria Gráfica. Disponível em:


http://www.semanainternacional.com.br/A-Feira/Fiepag/

PHOTO IMAGE BRAZIL. Feira Internacional de Imagem. Disponível em:


http://www.photoimagebrazil.com.br/

19.
ABES - Associação Brasileira das Empresas de Software. Disponível em:
http://www.abes.org.br/ ABRAFORM - Associação Brasileira da Indústria de
Formulários, Documentos e Gerenciamento da Informação. http://www.abraform.org.br
ABIGRAF - Associação Brasileira de Indústria Gráfica. Disponível em:
http://www.abigraf.org.br/

ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos. Disponível


em: http://www.abimaq.org.br/

ABTG - Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica. Disponível em:


https://www.abtg.org.br/ ANAVE - Associação Nacional dos Profissionais de Venda em
Celulose, Papel e Derivados. Disponível em: http://www.anave.org.br/

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bracelpa.org.br/bra2/index.php

20.
As normas técnicas são documentos de uso voluntário, sendo importantes referências
para o mercado. As normas técnicas podem estabelecer quesitos de qualidade,
desempenho, de segurança. Não obstante, pode estabelecer procedimentos,
padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar, classificações ou terminologias e
glossários. Definir a maneira de medir ou determinar as características, como métodos
de ensaio. As Normas técnicas são publicadas pela ABNT (Associação Brasileira de
Normas técnicas).As normas técnicas relacionadas abaixo são aplicáveis ao negócio.

ABNT NBR ISO/IEC 24711:2011 Determinação do rendimento de cartuchos de tinta


para impressoras coloridas a jato de tinta para dispositivos multifuncionais que
contenham componentes de impressora

ABNT NBR ISO/IEC 19798:2011 Determinação do rendimento de cartuchos de toner


para impressoras coloridas e para dispositivos multifuncionais que contenham
componentes de impressora

ABNT NBR ISO/IEC 19752:2006 Tecnologia da informação - Método para determinar o


rendimento de cartuchos de toner para impressoras eletrofotográficas monocromáticas
e para dispositivos multifuncionais que contenham componentes de impressora

21.
ACABAMENTO: fase final da produção física de uma publicação, compreendendo,
usualmente, a dobragem das folhas impressas, alceamento dos cadernos.

ARQUIVO ABERTO: termo utilizado para arquivos de computador em formato nativo


do programa utilizado para criação do trabalho (CDR, PM6, .AI, .PSD, etc). Arquivo
salvo no próprio programa criado como, por exemplo, arquivos de
PageMaker/InDesigner, QuarkXpress, Illustrator ou CorelDRAW.

ARQUIVO FECHADO: termo utilizado para arquivos de computador em formato nativo


da impressora onde este será impresso (PS, PRN, PDF, etc.). Arquivo salvo para uma
impressora PostScript com todas as configurações de saída de filme, lineatura, etc.

BUREAU (Birô): escritório em francês. Empresa especializada emtarefas de editoração


eletrônica, incluindo partes ou todo processo de produção de artes, diagramação e pré
- impressão. Na área de mídia, a empresa dedicada exclusivamente à compra e venda
de espaços publicitários.

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CAD (computer-assisted design ou drafting): a tecnologia usada para desenhar com
precisão em aplicações para engenharia, arquitetura e indústria.

CMYK: abreviação para cyan, magenta, yellow e black (azul,magenta, amarelo e


preto). Cyan, magenta e yellow são cores primárias usadas na impressão que, juntas,
podem reproduzir uma gama extensiva de cores. O black é acrescentado a CMY para
reforçar detalhes e prover a impressão de tons neutros de preto e cinza. Black (preto) é
abreviado como “K” para evitar confusão como o “B” utilizado para blue (azul).

COPIADORA DIGITAL: uma copiadora digital usa um scanner para esquadrinhar e


então reproduzir cópias de documentos (em comparação, uma fotocopiadora analógica
usa lentes e luz refletida para copiar um documento). Uma copiadora digital colorida
conectada a um servidor de cor se torna uma impressora colorida de rede.

CTP (computer-to-plate): do computador direto para a chapa. Elimina a etapa do


fotolito no processo de pré-impressão.

DENSIDADE: medida do grau de escurecimento do filme, papel fotográfico ou tinta


impressa. Quantidade relativa de luz que atravessa uma área de um filme ou que é
refletida por uma área de uma imagem em suporte opaco.

DIAGRAMAÇÃO: atividade do diagramador. Divisão e ordenação do espaço de uma


página, cartaz ou outra peça gráfica etre imagens e textos. Ordem da publicação de
matérias e anúncios em uma revista ou jornal.

DIRECT TO PLATE ou COMPUTER TO PLATE (CTP): método de impressão que


dispensa fotolito. A imagem a ser reproduzida é aplicada diretamente sobre a chapa de
impressão.

DPI (Dots Per Inch): pontos por polegada. Unidade de medida de resolução. Quanto
maior for o número de dpi, ou resolução, mais fiel ou melhor será a qualidade da
impressão. Uma impressora laser normalmente trabalha com 300 dpi. Existem
algumas que vão acima dessa resolução. Um equipamento fotocompositor geralmente
trabalha com 1.270 dpi, mas pode chegar a números superiores a 3.000 dpi,
prestando-se a serviços de separação de cores, por exemplo.

DTP (desktop publishing): editoração eletrônica. Ferramentas digitais para a criação de


publicações impressas em computadores pessoais - em contraste à editoração
tradicional com equipamentos de fotomecânica, muito mais cara e complexa.

DUPLICADOR DIGITAL: uma máquina duplicadora que usa uma cabeça térmica para
criar um estêncil de dados digitais.

E-BOOK: termo em inglês que significa “eletronic book” ou livro eletrônico.

EDITORAÇÃO: preparação técnica de originais para publicação, envolvendo revisão


de forma e conteúdo.

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FLEXOGRAFIA: Método de impressão relevográfico rotativo que emprega clichê de
borracha ou fotopolímero com a imagem. Tintas líquidas (à base de solventes) de
secagem rápida, forma flexível em alto relevo e sistema de impressão direta.

FOTOLITO DIGITAL: fotolito próprio do sistema de editoração eletrônica, produzido


diretamente do arquivo digital que contém a arte final do trabalho a ser impresso.

GOFRADO: Impressão em relevo, aplicada em papeis (Guardanapos, papel higiênico,


etc.)

IMPRESSÃO DIGITAL: qualquer método de impressão no qual a imagem é impressa


diretamente no papel ou em outro substrato, diretamente de um arquivo digital.

IMPRESSÃO SOB DEMANDA (print on demand – pod): processo de impressão


eletrônico que entrega exatamente o que o cliente deseja, quando o cliente precisa e
no lugar onde for necessário.

INTERCALAÇÃO: colocação de folhas brancas de papel entre as folha que saem da


impressão, para evitar decalque, isto é, para prevenir que a tinta marque o verso da
folha anteriormente impressa.

INTERPOLAÇÃO: mudança - ampliação ou redução - na dimensão de pixels de uma


imagem. Na ampliação, são criados pixels extras entre os originalmente existentes; na
redução, pixels são eliminados.

JPEG ou JPG (joint photographic experts group): formato de arquivo de imagens


comprimidas. Comissão formada pelas entidades ISO, ITU-T e IEC, que originou o
padrão universal de mídia digital com o mesmo nome.

LASER-FILME: substitui o fotolito. Sistema barato usado para textos. Não serve para
fotografias e trabalhos de qualidade. OCR (optical character recognition):
reconhecimento óptico de caracteres. Este sistema funciona atribuindo a uma dada
forma reconhecida uma correspondência a um caractere de texto.

PDF (Portable Document Format): o formato de descrição de documentos criado pela


Adobe Systems em 1992 para facilitar o compartilhamento, a publicação, distribuição e
a preservação de documentos digitais. O PDF preserva integralmente a aparência e
formatação original dos documentos, é uma padrão totalmente público, especificado
por norma ISO.

PIXEL (Picture Element): menor unidade de uma imagem digital. É o elemento básico
da imagem no arquivo/vídeo digital - bitmap. Constituído por uma pequena área de luz
e cor que contém toda a informação da imagem. Quando da amostragem, cada
elemento desta imagem é traduzido no seu equivalente numérico.

PLOTTER: equipamento de impressão conhecido anos atrás como traçador, pois sua
função principal era desenhar plantas de engenharia e arquitetura. Atualmente os

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plotters utilizam a tecnologia jato de tinta. Sua principal característica é a de permitir
impressões coloridas com alta qualidade em formatos grandes de papel, vinil, etc.

RESOLUÇÃO: número de pixels ou de pontos por área linear em uma imagem,


impressora, imagesetter ou scanner. Pode se referir também ao número de bits por
pixel. No caso de imagens (scanners), quanto maior a resolução, maior será o
tamanho do arquivo gerado, mas também, maior será a qualidade do trabalho final.

TIFF (tagged image file format): formato de arquivo digital usado pela maioria dos
programas de editoração e tratamento de imagem, inclusive fotografia. Trabalha com
imagens raster, bitmap mais a informação de cabeçalho, o header. Ele suporta
imagens true color (16,7 milhões de cores), e possui um esquema de compactação
que pode ou não ser ativado, dependendo da escolha do usuário.

22.
O empreendedor do segmento de serviço de impressão digital deverá ficar atento a
alguns pontos importantes para seu negócio, conforme segue:

• Orçamento: é um dos itens mais importantes em uma empresa de serviço de


impressão digital, pois será através desse importante instrumento que será definido o
custo de cada um dos itens produzidos em uma empresa desse segmento;
• Será por intermédio do orçamento que se definirá o quantitativo de papel a ser
utilizado, qual será o papel, qual a gramatura do papel, se o impresso será
monocromático, duas cores ou policromia, dentre outros importantes pontos que serão
validados no momento do orçamento;
• No orçamento é possível saber até que ponto poderá chegar na concessão de
descontos, pois dependo dos custos de um determinado produto, o nível de descontos
irá impactar o resultado esperado pela empresa, podendo incorrer em prejuízos
irreversíveis;
• Somente inicie a produção de uma obra, após um rígido planejamento, pois será
através dessa ferramenta de gestão que o empreendedor terá condições de prever o
resultado final do trabalho que será produzido, veja alguns pontos:oDefinir a matéria-
prima que será empregada na produção de uma determinada obra, conforme definido
no orçamento;oGarantir que o papel a ser empregado em uma obra já esteja em
estoque ou qual a data que o mesmo estará disponível, pois fazer um compromisso
com o cliente e não conseguir cumprir depõe negativamente contra a empresa;oTer
certeza que seu equipamento conseguirá produzir a obra que está sendo
contratada;oFazer o apontamento de custos individualmente por obra;oAvaliar e
calcular as perdas de matéria-
prima que resultará na execução da obra;oReproduzir com fidedignidade a arte
aprovada pelo cliente;oPreparar a máquina que irá produzir determinada obra.O
empreendedor deverá contratar profissionais altamente qualificados para todas as
áreas de sua empresa, em especial para a área de criação e arte, gravação de arte, e

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principalmente os operadores de máquina; já que são esses últimos que irão garantir
que todas as etapas anteriores serão concluídas com sucesso, evitando distorções de
cores, impressão com qualidade, eliminação de perdas de papel desnecessárias.

23.
O empreendedor que tender a ingressar no segmento de serviço de impressão digital,
deve ter algumas características básicas, tais como:1.Ter conhecimento específico
sobre papel e suas diversas variações, incluindo coloração, alteração de estrutura com
o emprego de tintas e algum tratamento químico, dentre outros. Esse conhecimento
pode ser adquirido tendo trabalhado em empresas gráficas ou com a participação em
cursos e eventos sobre o ramo gráfico e efeitos digitais;

2.Esse conhecimento sobre papel é imprescindível já que a base do produto final é


exclusivamente oriunda desse material;

3.Ter conhecimento sobre arte final, gravação de base de reprodução, preparação e


operação de máquinas empregadas na produção de impressão digital. Isto porque é
fundamental ter conhecimento operacional de todas as áreas, evitando estar sempre
dependendo de terceiros, inclusive diminuir a possibilidade de ter seus custos
aumentados por falhas de operadores de máquinas;

4.O produto final desse tipo de empreendimento será sempre o mesmo, ou seja,
impressos e formulários encomendados por um cliente, no entanto faz-se necessário
que o empreendedor esteja sempre atento às novas possibilidades de mercado,
incluindo desenvolvimento tecnológico do setor;

5.O empreendedor deverá ser capaz de preparar sua equipe de vendas, tanto interna
quanto externa para que possa vender aquilo que foi programada na empresa,
evitando assim transtornos por receber pedidos de vendas impossíveis de serem
executados em seu estabelecimento. Fato que em ocorrendo depõe fortemente contra
sua empresa;

6.Buscar melhorar o nível de seu negócio, participando de cursos específicos sobre


impressão digital, gráfica, papel e de gestão empresarial;

7.Ter habilidade no tratamento com pessoas tanto com seus colaboradores quanto
com clientes, fornecedores e outros proprietários de empresas do mesmo segmento,
enfim, com todos que de forma direta ou indireta tenham ligação com a empresa;

8.Ser empreendedor com visão de futuro, antecipando tendências, prospectando o


interesse do consumidor, além de estar sempre atento com as inovações de mercado.

As características indicadas são apenas direcionamentos, isto não quer dizer que um
empreendedor, que talvez não se sinta com tais características deva desistir de investir

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neste novo negócio. Contudo, esse empresário terá que se esforçar um pouco mais do
que aqueles que já contam com tais habilidades.

24.
BAER, Lorenzo. Produção Gráfica. São Paulo: SENAC, 1999.

BARBOSA, Conceição. Manual Prático de Produção Gráfica. Lisboa:Principia, 2004.

CARMARGO, Mário de. Gráfica – Arte e Indústria no Brasil: 180 Anos de História. São
Paulo: EDUSC, 2003.

FERLAUTO, Cláudio; JAHN, Heloísa. O Livro da Gráfica. São Paulo: Rosari, 2001.

SILVA, Antonio Paulo de Andrade e (Editor). Processamento eletrônico de imagens:


tecnologia e sistemas. São Paulo: CENADEM, 1993.

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home.php. Acesso em: 15 ago. 2011.

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2011.

ABIGRAF . Disponível em: http://www.abigraf.org.br. Acesso em: 09 ago.


2011.DIGITAL IMAGE&PRINT. Disponível em:
http://www.digitalimaging.com.br/digitalimaging/pt/. Acesso em: 08 ago. 2011.

25.

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