Você está na página 1de 14

Índice

1.Introdução.............................................................................................................................................2

1.1.Objectivo Geral.................................................................................................................................2

1.2.Objectivos Específicos.......................................................................................................................2

Capitulo II Referencial teórico................................................................................................................3

2. Conceitos relacionados com a Contabilidade na Administração Pública.............................................3

2.1. Contabilidade Pública.......................................................................................................................3

2.2. Receita Pública.................................................................................................................................5

2.2.1. Receita orçamentária.....................................................................................................................5

2.3. Receitas correntes e receitas de capital.............................................................................................5

2.3.1. Receita Corrente............................................................................................................................5

2.3.2. Receitas de Capital........................................................................................................................6

2.4. Despesas...........................................................................................................................................6

2.4.1. Despesas Orçamentais...................................................................................................................6

2.4.1. Classificação Económica...............................................................................................................7

2.4.2. Despesas de capital........................................................................................................................7

2.4.3. Despesas por pagar........................................................................................................................7

2.4.4. Classificação de Despesas por pagar..............................................................................................8

2.5. Prestação de contas...........................................................................................................................8

2.5. Tipos de prestação de contas............................................................................................................9

2.5.1. Fases de realização da despesa.......................................................................................................9

3. Conclusão..........................................................................................................................................11

4. Referências bibliográfica...................................................................................................................12
1. Introdução
A informação prestada pelos gestores e contabilistas públicos sobre a contabilização e controlo
das despesas públicas é preponderante para o país, partindo da ideia de que os recursos são
escassos e a administração pública tem como objectivo principal a prestação de serviços sociais
ao público.

Segundo ANDRADE ﴾2002:27), a contabilidade pública é uma ciência que regista, controla e
estuda os actos e factos administrativos e económicos operados no património público duma
entidade, possibilitando a geração de informações, variações e resultados sobre a composição
deste, auferidos por sua administração e pelos usuários.

O controlo das despesas públicas desperta particular atenção, garantindo motivação aos gestores
contabilistas públicos na concretização das metas traçadas duma forma eficaz, eficiente e
económica.

1.1. Objectivo Geral


 Compreender o plano de Contabilidade Publica em Moçambique regras e
Funcionamento

1.2. Objectivos Específicos

 Conceitualizar (receitas, receitas correntes, receitas de capital, despesas, despesas


correntes, despesas de capital, dotação orçamental, etc.);
 Descrever a presentação das contas e regras de registo da execução orçamental;
Capitulo II Referencial teórico
2. Conceitos relacionados com a Contabilidade na Administração Pública

Existem vários conceitos e abordagens de diversos autores relacionados com a gestão da coisa
pública, dentre os quais destacam-se:

Administração Pública é todo o aparelho do Estado, pré ordenado à realização de seus serviços,
visando a satisfação das necessidades colectivas. ﴾KOHAMA, 2001:31).

Património Público constitui o conjunto de bens, valores, créditos e obrigações de conteúdo


económico em moeda que o Estado possui e utiliza na consecução dos seus objectivos.
(BEZERRA FILHO, 2005:127).

Património público por analogia compreende o conjunto de bens, direitos e obrigações


avaliáveis em moeda corrente, das entidades que compõem a administração pública. (KOHAMA,
2001:213-214).

Dos dois últimos conceitos acima citados, pode chegar-se a conclusão que o património público
é um conjunto de valores sob responsabilidade das entidades públicas, com o objectivo de
satisfazer as necessidades públicas.

Bens públicos são o conjunto de meios pelos quais o estado desenvolve suas actividades de
prestação de serviços à comunidade. (BEZERRA FILHO, 2005:127-128).

2.1. Contabilidade Pública


Contabilidade Pública constitui uma das subdivisões da contabilidade, aplicada a diferentes tipos
de actividades e de entidades. Seu campo de actuação é, assim, o das pessoas jurídicas de direito
público, bem como o de algumas das suas entidades vinculadas, estas pelo menos quando
utilizam recurso a conta do orçamento público. ﴾PISCITELLI et al, 2002:21).

Para não se limitar apenas aos dois conceitos sobre a contabilidade acima citados, no entender de
ANGÉLICO (1994:107), a Contabilidade pública é a disciplina que aplica, na administração
pública, as técnicas de registos e apuramentos contabilísticos em harmonia com as normas gerais
do direito financeiro.
Com os conceitos acima citados pode afirmar-se que a Contabilidade pública é a parte da
contabilidade que controla e regista o património duma entidade pública.

Finanças Públicas: designam a actividade económica dum ente público tendente a afectar bens à
satisfação de necessidades que lhe estão confiadas. (FRANCO, 2001:3).

O Orçamento é uma prévia autorização do poder legislativo para que se realizem receitas e
despesas dum ente público, obedecendo a um determinado período de tempo. Por meio do
orçamento podemos verificar a real situação económica do Estado, evidenciando os seus gastos
com a saúde, educação, saneamento, obras públicas, etc. (FORTES, 2002:70)

Orçamento Público é um documento directivo do Estado onde se define a política da receita e


despesa a prosseguir, num determinado período. (FRANCO, 2002:51).

Assim pode concluir-se que o Orçamento público define a previsão das receitas e a fixação das
despesas públicas.

Receita Corrente

São os ingressos de recursos financeiros oriundos das actividades operacionais, visando a


consecução dos objectivos constantes dos programas e acções do governo.

São denominadas receitas correntes porque são derivadas do poder de tributar ou da venda de
produtos e serviços, que contribuem para a finalidade fundamental do órgão ou entidade pública.

A seguir, alguns exemplos de receitas correntes:

 Receita Tributária

 Receita de Contribuições

 Receita Patrimonial

 Receita Agro-pecuária

 Receita Industrial

 Receita de Serviços
 Transferência Corrente

 Outras receitas correntes.

2.2. Receita Pública

Hoje voltamos a falar de Administração Financeira e Orçamentária (AFO), agora sobre um tema
central em vários editais: Receita Pública.

Vamos entender o que é a Receita Pública, e quais conceitos estão directamente relacionados a
ela. Leia com atenção para não perder qualquer detalhe.

Lembre-se que, num concurso público, cada questão pode valer a sua aprovação (ou reprovação)
no cargo dos seus sonhos.

2.2.1. Receita orçamentária


É a receita que decorre da Lei orçamentária. Diz a Lei 4.320/64: serão classificadas como receita
orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de
operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.

2.3. Receitas correntes e receitas de capital


Receitas correntes e receitas de capital Receitas correntes e receitas de capital

2.3.1. Receita Corrente


São os ingressos de recursos financeiros oriundos das actividades operacionais, visando a
consecução dos objectivos constantes dos programas e acções do governo.

São denominadas receitas correntes porque são derivadas do poder de tributar ou da venda de
produtos e serviços, que contribuem para a finalidade fundamental do órgão ou entidade pública.

A seguir, alguns exemplos de receitas correntes:

Receita Tributária

Receita de Contribuições
Receita Patrimonial

Receita Agro-pecuária

Receita Industrial

Receita de Serviços

Transferência Corrente

Outras receitas correntes

2.3.2. Receitas de Capital


São os ingressos de recursos financeiros oriundos de actividades geralmente não operacionais.

São denominados receita de capital porque são derivados da obtenção de recursos mediante a
constituição de dívidas, amortização de empréstimos e financiamentos e/ou alienação de
componentes do activo permanente.

A seguir, alguns exemplos de receitas de Capital:

 Operações de Crédito

 Alienação de Bens

 Amortização de Empréstimos

 Transferências de Capital.

 Classificação das despesas públicas

2.4. Despesas
Em geral as despesas públicas dividem-se em dois grandes grupos que são: Despesas

Orçamentais e Despesas Extra-Orçamentais.


2.4.1. Despesas Orçamentais

Para KOHAMA ﴾2001:109), a despesa orçamental é aquela cuja realização depende da


autorização legislativa. Não se pode realizar sem crédito orçamental correspondente; em outras
palavras é aquela que integra o orçamento, despesa discriminada e fixada no orçamento público.

Para reforçar a definição acima, cita-se FORTES (2002:146), que afirma que a despesa
orçamental corresponde à todos os factos representativos de saída de recursos, excepto as
devoluções de terceiros ﴾cauções, depósitos judiciais para recursos, etc.) e das operações de
crédito por antecipação da receita orçamental e os pagamentos de passivos financeiros anteriores
﴾restos a pagar).

Segundo o nº 1 b) do artigo 23 da Lei nº 09/2002 de 12 de Fevereiro a despesa orçamental é


classificada de acordo com os critérios orgânico, territorial, económico e funcional.

2.4.1. Classificação Económica


Para João Angélico (1994:63), despesa orçamental é classificada em categorias económicas
estruturadas em dois grupos: despesas de correntes e despesas de capital.

Segundo o nº 2 do artigo 23 da Lei nº 09/2002, de 12 de Fevereiro, a classificação económica,


tanto da receita como da despesa, compreende as duas categorias seguintes: despesas correntes e

2.4.2. Despesas de capital.

No entender de KOHAMA (2001:111), a despesa orçamental é classificada de duas categorias


económicas, que são as bases: despesas correntes e despesas de capital. Onde verifica-se que as
despesas correntes são os gastos de natureza operacional, realizados pela administração pública,
para a manutenção e funcionamento dos seus órgãos; e as despesas de capital são os gastos
realizados pela administração pública, cujo propósito é o de criar novos bens de capital ou
mesmo de adquirir bens de capital já em uso, como é o caso dos investimentos , que constituirão,
em última análise, incorporações ao património público de forma efectiva ou através de mutação
patrimonial.

Consoante a Lei nº 15/97 de 10 de Julho (a Lei do enquadramento do Orçamento do Estado e da


Conta Geral do Estado) fixa, entre outros, os princípios gerais de organização, elaboração,
aprovação, execução e alterações do orçamento do estado. De acordo com o estipulado nesta lei,
o governo aprovou o Decreto-lei nº 25/97, que versa sobre os classificadores orçamentais, os
quais fazem parte os classificadores das despesas públicas.

2.4.3. Despesas por pagar

Despesas por pagar são as despesas empenhadas, pendentes de pagamento na data de


encerramento do exercício financeiro, inscritas contabilisticamente obrigações a pagar no
exercício subsequente. (PISCITELLI, 2002:161). Ainda de acordo com o artigo 31 da Lei nº
09/2002 de 12 de Fevereiro, relativamente ao período do exercício económico em curso, devem
ser consideradas as seguintes regras:

a) Constituem despesas por pagar as despesas liquidadas e não pagas até 31 de Dezembro;

b) As despesas por pagar devem ser anuladas, caso não sejam pagas decorrido 1 (um) ano.

2.4.4. Classificação de Despesas por pagar


De acordo com KOHAMA (2001:172-173), as despesas por pagar classificam-se em:

Despesa por pagar processados: são aquelas cujo empenho foi entregue ao credor, que por sua
vez forneceu o material, prestou o serviço ou ainda executou a obra, e despesa foi considerada
liquidada por ter sido cumprido o terceiro estágio correspondente à liquidação, estando na fase
de pagamento. Verifica-se que a despesa processou-se até a liquidação e em termos orçamentais
foi considerada despesa realizada, faltando apenas o processamento do pagamento; Despesas por
pagar não processados: são aquelas cujo empenho foi legalmente emitido, mas depende, ainda da
fase de liquidação, isto é, o empenho foi emitido, porém, o objecto adquirido ainda não foi
entregue e depende de algum factor para a sua regular liquidação; do ponto de vista do sistema
orçamental de sua escrituração contabilística, não está devidamente processada.

2.5. Prestação de contas

A prestação de contas é o procedimento pelo qual o responsável pela guarda ou movimentação


de bens ou valores toma a iniciativa de comprovar, perante outros, os actos praticados como
gestor dos mesmos, em virtude de normas ou regulamentos, contractos, convênios ou ajustes. No
caso da gestão da coisa pública, a prestação de contas é feita a uma entidade superior ou ao
tribunal administrativo ou órgão equivalente; é um elemento fundamental, para o exercício de
controlo externo. (BEZERRA FILHO, 2005:103).

Sem se limitar a única citação, realçar que no entender de KOHAMA (2001:199), a prestação de
contas no regime de adiantamento o processo de tomada de contas relativo a cada adiantamento
de dinheiro feito a servidor público deve ser constituído de comprovantes originais de despesa,
cuja autorização deve constar expressamente dos processos. Os processos de prestação de contas
devem ser montados, individualmente, numerados nos órgãos de origem, obedecida a sequência
numérica, e conterão, além dos comprovativos originais das despesas e exame analítico, uma via
de nota de empenho e balancete acompanhado duma relação de gastos, quando o número de
documentos não couber no próprio balancete, por ser um modelo impresso.

2.5. Tipos de prestação de contas

Para FORTES (2002:206), existem 2 (dois) tipos de prestação de contas que, nomeadamente:

Prestação de contas anual: que é aquela levantada no final de cada exercício financeiro, com o
objectivo de entregar aos tribunais administrativos as contas anuais dos ordenadores ou
responsáveis pela guarda de valores ou bens públicos da administração indirecta;

Prestação de contas extraordinária: que é aquela levantada quando ocorrer extinção, fusão,
incorporação, transformação ou dissolução de entidades de administração indirecta.

2.5.1. Fases de realização da despesa


A Execução da despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que conforme previsto
na Lei nº 4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento.

O empenho representa o primeiro estágio da despesa orçamentária. É registado no momento da


contratação do serviço, aquisição do material ou bem, obra e amortização da dívida.

Segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para
o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na
reserva de dotação orçamentária para um fim específico. Os empenhos podem ser classificados
em:
Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado,
cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar
previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia eléctrica, aquisição de
combustíveis e lubrificantes e outros; e

Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a
parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

O Empenho poderá ser reforçado quando o valor empenhado for insuficiente para atender à
despesa a ser realizada, e caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o
empenho deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o objecto do contrato
não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorrectamente.

Documento contável envolvido nessa fase: NE (Nota de Empenho).

É o segundo estágio da despesa orçamentária. A liquidação da despesa é, normalmente,


processada pelas Unidades Executoras ao receberem o objecto do empenho (o material, serviço,
bem ou obra).

Conforme previsto no art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do


direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do
respectivo crédito e tem como objectivos: apurar a origem e o objecto do que se deve pagar; a
importância exacta a pagar; e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

A liquidação das despesas com fornecimento ou com serviços prestados terão por base: o
contrato, ajuste ou acordo respectivo; a nota de empenho; e os comprovantes da entrega de
material ou da prestação efectiva do serviço.

Principais documentos contáveis envolvidos nessa fase: NS (Nota de Sistema) e NL (Nota de


Lançamento).

O pagamento da despesa refere-se ao terceiro estágio e será processada pela Unidade Gestora
Executora no momento da emissão do documento Ordem Bancária (OB) e documentos relativos
a retenções de tributos, quando for o caso.
O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor e só pode ser efetuado após a regular
liquidação da despesa.

A Lei nº 4.320/1964, em seu art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho
exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga.

Principais documentos contáveis envolvidos nessa fase: OB (Ordem Bancária), DF (Documento


de Arrecadação de Receitas Federais - Darf), DR (Documento de Arrecadação Financeira - Dar),
GR (Guia de Recolhimento da União) e NL (Nota de Lançamento) em casos específicos.

3. Conclusão
Este trabalho fundamenta-se na pesquisa e análise bibliográfica e documental, que assentou-se
basicamente em artigos relacionados com a contabilização e controlo da despesa pública, e no
que diz respeito a pesquisa documental recorreu-se á algumas leis e regulamentos, mas com
particular atenção a contabilidade publica em Mocambique.
4. Referências bibliográfica
ANDRADE, Nilton de Aquino.Contabilidade pública na gestão municipal.1ª edição. São
Paulo:Editora Atlas S.A, 2002.

ANGÉLICO, João. Contabilidade Pública.8ª edição.São Paulo: Atlas, 1994.

BEZERRA FILHO.Contabilidade Pública: Teoria, Técnica de elaboração de balanços e 300


questões. 1ª Edição.Rio de Janeiro.Eslevier.2005.

COSTA, Carlos B.; ALVES, Gabriel C.Contabilidade Financeira.4ª edição.Lisboa.Editora Rei


dos livros.2001.

FRANCO, António L.Sousa.Manual de finanças públicas.Ministério do Plano e Finanças,


Governo de Moçambique.2002.

GIL, António Carlos.Métodos e Técnicas de Pesquisas Sociais. 4ª Edição.São Paulo. Editora


Atlas S.A.2007

KOHAMA, Heilio. Contabilidade pública: Teoria e Prática.8ª edição. São Paulo: Atlas, 2001.

MOÇAMBIQUE. Constituição da República de Moçambique.Maputo.2004.


MOÇAMBIQUE. Decreto-Presidêncial n° 15/2000, de 29 de Setembro.Maputo.2000.

MOÇAMBIQUE. Decreto n° 23/2004, de 20 de Agosto.Maputo.2004.

MOÇAMBIQUE. Decreto n° 54/2005, de 13 de Dezembro.Maputo.2005.

MOÇAMBIQUE. Lei n° 05/1992, de 06 de Maio. Maputo.1992.

MOÇAMBIQUE. Lei n° 09/2002, de 12 de Fevereiro. Maputo.2002.

MOÇAMBIQUE. Lei n° 13/1997, de 10 de Julho. Maputo.1997.

MOÇAMBIQUE. Lei n° 15/1997, de 10 de Julho. Maputo.1997.

MOÇAMBIQUE. Lei n° 25/2009, de 28 de Setembro. Maputo. 2009

Você também pode gostar