O requerente moveu ação declaratória de propriedade para que o Poder Judiciário declare seu direito à escrituração de um imóvel em Palmas-TO. Alega ter firmado contrato de cessão de direito com a antiga possuidora em 2012, mas teve o pedido de reconhecimento de propriedade indeferido administrativamente. O requerido alegou ausência de interesse processual e de provas, mas o requerente impugnou e anexou documentos comprovando tentativas de regularização. A sentença julgou procedente o
O requerente moveu ação declaratória de propriedade para que o Poder Judiciário declare seu direito à escrituração de um imóvel em Palmas-TO. Alega ter firmado contrato de cessão de direito com a antiga possuidora em 2012, mas teve o pedido de reconhecimento de propriedade indeferido administrativamente. O requerido alegou ausência de interesse processual e de provas, mas o requerente impugnou e anexou documentos comprovando tentativas de regularização. A sentença julgou procedente o
O requerente moveu ação declaratória de propriedade para que o Poder Judiciário declare seu direito à escrituração de um imóvel em Palmas-TO. Alega ter firmado contrato de cessão de direito com a antiga possuidora em 2012, mas teve o pedido de reconhecimento de propriedade indeferido administrativamente. O requerido alegou ausência de interesse processual e de provas, mas o requerente impugnou e anexou documentos comprovando tentativas de regularização. A sentença julgou procedente o
Matricula: Fc20186226 Direito Noturno Atividade 1) Sintetize em até 15 linhas o fato que ensejou a ação (demanda):
O requerente pretende que o Poder Judiciário declare o seu direito à
escrituração em seu nome do imóvel localizado na Quadra QD 99, lote 17, Jardim Aureny III, na cidade de Palmas – TO. Aduz que o Estado se negou a emitir o Título de Propriedade que lhe era de direito e que, desde meados de 2012, firmou contrato de cessão de direito, por meio de uma cadeia sucessória, com o antigo possuidor do imóvel, a Sra. Sivanilde Teixeira de Souza Bento. Por fim, requer que o imóvel seja titulado em seu nome, com fundamento na Lei Estadual nº 836/1996, sob a égide da alienação mediante doação não onerosa.
2) O que impediu o reconhecimento e regularização da propriedade em
favor do Sr. João Xavier, de forma administrativa pelo TerraPalmas (atual Terratins)?
Indeferiu o pedido de reconhecimento de propriedade e emissão do registro
em favor do Autor, em razão da declaração da empresa CELTINS/ENERGISA informar que o registro em nome do Autor iniciou-se em 10/04/2015, não se enquadrando, portanto, ao disposto na Lei Estadual n.º 2.758/2013.
3) Identifique as teses de defesa constantes da contestação.
. Ausência do interesse de agir ou interesse processual.
. Ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, ante a ausência de provas quanto aos fatos aduzidos na exordial que demonstrassem a negativa do Estado em regularizar o imóvel em nome do requerente.
4) O que foi alegado pelo autor na impugnação à contestação?
No ano de 2012, novamente foi indeferido o processo n.º 014293/2012 (Evento
n.º 1, doc. Anexo petição inicial 3, fls. 8). Conforme Despacho n.º 101/2013, o Estado do Tocantins declara, na data de 10/05/2013 que a posse do imóvel não foi confirmada, mandando arquivar o procedimento administrativo. (Evento n.º 1, doc. Anexo petição inicial 2, fls. 9). No ano de 2017, em resposta a Notificação Extrajudicial, novamente, o requerido indeferiu o pedido, conforme documento anexado no evento n.º 1, anexo 7, fls. 5 e 6 Portanto, diante de todo o exposto, não há que se falar em ausência de interesse de agir alegado pelo requerente, de Forma que impugna todos os documentos anexados pelo requerido, e requer o indeferimento do presente pedido de indeferimento da petição inicial. O requerente anexou a presente ação, documentos suficientes que comprovem o indeferimento do requerido as diversas tentativas realizadas para regularização do imóvel em seu nome. Portanto, diante de todo o exposto, não há que se falar em ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, de forma que impugna todos os documentos anexados pelo requerido, e requer o indeferimento do presente pedido de indeferimento do processo.
5) No caso houve audiência? Porquê?
No sentido de indeferir o presente processo sem julgamento, por ausência dos
pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, visto que o requerente não juntou as provas indispensáveis à obtenção da pretensão, condenando-os aos ônus de sucumbência, sob pena de se negar vigência aos artigos 320, 434 e 373-I do CPC.
6) Quais foram os fundamentos da sentença?
Restou preenchido os requisitos legais da Lei n.º 836/96 quanto à doação à
Sra. IRENY, restando demonstrado, ainda, que o Autor e o último da cadeia possessória, devendo, portanto, ser emitido o título definitivo do imóvel localizado na Quadra 99, Lote 17, Jardim Aureny III, Palmas/TO em seu nome.
7) Qual o procedimento após o trânsito em julgado da sentença?
Após o trânsito em julgado, baixem-se os autos no sistema eletrônico, com as cautelas devidas.