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Discente: Magnitnaia Coelho da Silva

Matricula: Fc20186226
Direito Noturno
Atividade
1) Sintetize em até 15 linhas o fato que ensejou a ação (demanda):

O requerente pretende que o Poder Judiciário declare o seu direito à


escrituração em seu nome do imóvel localizado na Quadra QD 99, lote 17,
Jardim Aureny III, na cidade de Palmas – TO. Aduz que o Estado se negou a
emitir o Título de Propriedade que lhe era de direito e que, desde meados de
2012, firmou contrato de cessão de direito, por meio de uma cadeia sucessória,
com o antigo possuidor do imóvel, a Sra. Sivanilde Teixeira de Souza Bento.
Por fim, requer que o imóvel seja titulado em seu nome, com fundamento na
Lei Estadual nº 836/1996, sob a égide da alienação mediante doação não
onerosa.

2) O que impediu o reconhecimento e regularização da propriedade em


favor do Sr. João Xavier, de forma administrativa pelo TerraPalmas
(atual Terratins)?

Indeferiu o pedido de reconhecimento de propriedade e emissão do registro


em favor do Autor, em razão da declaração da empresa CELTINS/ENERGISA
informar que o registro em nome do Autor iniciou-se em 10/04/2015, não se
enquadrando, portanto, ao disposto na Lei Estadual n.º 2.758/2013.

3) Identifique as teses de defesa constantes da contestação.

. Ausência do interesse de agir ou interesse processual.


. Ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e
regular do processo, ante a ausência de provas quanto aos fatos aduzidos na
exordial que demonstrassem a negativa do Estado em regularizar o imóvel em
nome do requerente.

4) O que foi alegado pelo autor na impugnação à contestação?

No ano de 2012, novamente foi indeferido o processo n.º 014293/2012 (Evento


n.º 1, doc. Anexo petição inicial 3, fls. 8). Conforme Despacho n.º 101/2013, o
Estado do Tocantins declara, na data de 10/05/2013 que a posse do imóvel
não foi confirmada, mandando arquivar o procedimento administrativo. (Evento
n.º 1, doc. Anexo petição inicial 2, fls. 9). No ano de 2017, em resposta a
Notificação Extrajudicial, novamente, o requerido indeferiu o pedido, conforme
documento anexado no evento n.º 1, anexo 7, fls. 5 e 6 Portanto, diante de
todo o exposto, não há que se falar em ausência de interesse de agir alegado
pelo requerente, de
Forma que impugna todos os documentos anexados pelo requerido, e requer o
indeferimento do presente pedido de indeferimento da petição inicial.
O requerente anexou a presente ação, documentos suficientes que comprovem
o indeferimento do requerido as diversas tentativas realizadas para
regularização do imóvel em seu nome. Portanto, diante de todo o exposto, não
há que se falar em ausência de pressupostos de constituição e de
desenvolvimento válido e regular do processo, de forma que impugna todos os
documentos anexados pelo requerido, e requer o indeferimento do presente
pedido de indeferimento do processo.

5) No caso houve audiência? Porquê?

No sentido de indeferir o presente processo sem julgamento, por ausência dos


pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do
processo, visto que o requerente não juntou as provas indispensáveis à
obtenção da pretensão, condenando-os aos ônus de sucumbência, sob pena
de se negar vigência aos artigos 320, 434 e 373-I do CPC.

6) Quais foram os fundamentos da sentença?

Restou preenchido os requisitos legais da Lei n.º 836/96 quanto à doação à


Sra. IRENY, restando demonstrado, ainda, que o Autor e o último da cadeia
possessória, devendo, portanto, ser emitido o título definitivo do imóvel
localizado na Quadra 99, Lote 17, Jardim Aureny III, Palmas/TO em seu nome.

7) Qual o procedimento após o trânsito em julgado da sentença?


Após o trânsito em julgado, baixem-se os autos no sistema eletrônico, com as
cautelas devidas.

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