Groove Brasileiro

Márcio Ricelli

Vol.2
 Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar
alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa
suficiência vem de Deus. (2Co 3:5)

O ritmo, elemento regulador de uma econômica utilização

de energia. O ritmo não só torna o trabalho mais fácil, como
também desperta uma sensação agradável ao nosso ser.

Jesus Cristo é o Senhor!

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E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da
vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita
vontade de Deus. (Rm 12:2)
Aula 16

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MÃOS ALTERNADAS NO HI-HAT

1- QUANDO A MÃO DIREITA SAI PARA TOCAR A CAIXA A MÃO ESQUERDA NÃO
TOCA O CHIMBAL.
2- A MÃO DIREITA TOCA A PRIMEIRA E A TERCEIRA SEMICOLCHEIA E A MÃO
ESQUERDA A SEGUNDA E A QUARTA SEMICOLCHEIA.
3- A MÃO ESQUERDA TEVE TOCAR MAIS SUAVE NO CHIMBAL DO QUE A MÃO
DIREITA.
4- PARA CANHOTOS INVERTA O PROCESSO AONDE FOR DIREITA LEIA ESQUERDA,
AONDE FOR ESQUERDA LEIA DIREITA.

BOM ESTUDO!

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Deslocamento de mãos

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Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.(Rm 10:13)

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Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria
no Espírito Santo.(Rm 14:17)

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Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor,
serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. (1 Co 13:1)

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Aula 24

Instrumento de percussão é um instrumento musical cujo som é obtido através da

percussão (impacto), raspagem ou agitação, com ou sem o auxílio de baquetas. Das
formas de classificação de instrumentos musicais, esta é a menos precisa e a que possui
a maior variedade de instrumentos, a maior parte dos quais
possuem altura indeterminada (ou seja, não podem ser precisamente afinados). Esses
são utilizados primordialmente com função rítmica, como é o caso da maior parte
dos tambores, o triângulo e os pratos. Os instrumentos de percussão de altura, como
os xilofones podem ser utilizados com função melódica e harmônica.

Embora haja uma variedade de instrumentos produzidos especificamente com essa

finalidade, qualquer batuque feito com objetos comuns pode ser considerado como
percussão. É possível assim fazer a percussão em uma música utilizando tampas de
panela, potes de alimento, mesas, cadeiras, caixas, talheres, pratos, copos e mesmo
objetos mais complexos como máquinas de escrever.

Os instrumentos de percussão são os mais antigos que existem. Em muitos

sítios arqueológicos foram encontradas representações de pessoas dançando em torno de
um tambor. Muitos objetos musicais também foram encontrados como toras de
árvore fossilizadas, possivelmente usadas como tambores primitivos, e diversas versões
de litofones, rochas de diversos tamanhos que eram dispostas sobre um tronco ou
buraco no chão, usadas para produzir música melódica por percussão.

A maior parte dos instrumentos de percussão possui som de curta sustentação e param
de vibrar muito rapidamente após o estímulo inicial cessar, mas essa não é sua
característica fundamental, uma vez que existem instrumentos de percussão que emitem
sons de longa duração, como os gongos e sinos.

Dentre Harmonia, Melodia e Ritmo, é esse último o que mais está atrelado aos
instrumentos de percussão, sendo que muitas vezes os instrumentos rítmicos em uma
música multi-instrumental são os de percussão. O percussionista é fundamental na

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maior parte dos conjuntos musicais populares para manter o tempo da música constante,
dando aos demais músicos uma base rítmica sobre a qual tocar. A percussão também é
fundamental para definir o caráter ou personalidade da música, através de efeitos
sonoros e intervenções esporádicas de instrumentos como chocalhos, carrilhões,
chicotes, entre outros. Na maior parte dos casos, os percussionistas também são
responsáveis por tocar apitos, buzinas e outros instrumentos de sopro de altura
indefinida.

Muitas sociedades possuem músicas inteiramente executadas por instrumentos de

percussão, particularmente tambores, que estão entre os instrumentos mais antigos do
mundo. Muitos percussionistas ficaram famosos na execução de seus instrumentos e
alguns deles adquiriram renome suficiente para serem líderes de seus próprios
conjuntos.

O conceito da percussão é bastante antigo, a classificação oficial para este instrumento

encaixa na categoria dos MEMBRAFONES, ou um instrumento que cria som através de
uma pancada deferida por um objeto normalmente de ponta redonda sobre uma
membrana esticada no corpo da mesma.
Usar aqui o termo bateria não é o ideal visto que na antiguidade a mesma não existia
com o formato que hoje tem.
Um bombo, timbalão ou tarola consiste num corpo, normalmente de madeira, uma
membrana esticada sobre os dois lados do corpo, umas chaves que consoante o aperto
soltam ou apertam a membrana contra o corpo e dai provocar diferentes tonalidades.
Os primeiros registros que existem de algo parecido com esta descrição remontam a
6000 a.C. Umas escavações feitas na Antiga Mesopotâmia trouxeram à luz do dia
pequenos tambores cilíndricos datados de 3000 a.C. Muitas pinturas rupestres
encontradas em grutas no Perú mostram bombos e tambores usados nas mais variadas
atividades sociais da época. Este instrumento nem sempre foi usado exclusivamente
para fazer música, mas também como forma de comunicação.

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A Origem da bateria

No final do século XVIII os bombos eram usados em New Orleans nas “marching
bands”, eram de diferentes tamanhos e afinados em diferentes tonalidades. Chegou-se à
brilhante conclusão que um homem poderia tocar mais do que um instrumento e então
adicionaram-se os timbalões e os pratos, que foram inventados na China.
Em 1919 o baterista William F. Ludwig construiu o primeiro pedal de bombo, essa foi a
primeira grande invenção neste instrumento.
Por volta dos anos 30 o Kit de bateria Standart como o conhecemos hoje começava a
tomar forma, consistia num bombo com pedal, tarola, timbalões, prato de choque e uns
enormes pratos suspensos, já nessa altura a Zildjian era a primeira marca registrada no
mundo dos instrumentos musicais. Conta-se também uma versão que diz que apareceu a
primeira vez num dia em que faltaram dois músicos (o que tocava caixa/tarola e o que
tocava pratos) e que o “bombista” de serviço se ofereceu para tocar tudo ao mesmo
tempo… a lenda continua viva.
Seguiu-se a evolução natural, com o aparecimento dos primeiros mestres da bateria
como Jo Jones e o grande Gene Kupra, eles foram pedindo mais e melhor, apareceram
os timbalões maiores e um de chão, os suportes para os pratos que até então estavam
ligados ao bombo e pedais mais rápidos.

Por volta dos anos 40 com o aparecimento do estilo Bebop com nomes como Dizzy
Gillespie e Charlie Parker, o estilo em si era mais rápido e exigia um conceito rítmico
mais melódico e independente. As baterias começaram a ser menores, mas os pratos
eram maiores.
Nos anos cinquenta surgem duas inovações, o baterista Louie Bellson adiciona ao seu
kit normal um segundo bombo, o que permitia novas formas e tocar e acima de tudo um
ritmo mais acelerado.

Mas a mais importante foi o que dois amigos, Chick Evans e Remo Belli,
descobriram! Juntos desenvolveram um tipo de plástico que substituía as peles naturais

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que até ai eram usadas, libertando os bateristas de um fardo terrível que eram as
mudanças de temperatura que provocavam desafinações Quase constantes.
Por esta altura começaram a ganhar bastante reconhecimento como músicos e também
surgiu uma moda que durou anos que eram as Drum Battles!Nos finais dos anos 60
apareceram os bateristas de Rock que voltavam a querer Kit’s de bateria maiores e mais
potentes, bateristas como John Boham e Keith Moon mudavam a afinação das baterias
para um registro mais grave e usavam também bombos e timbalões grandes.

Nos anos oitenta passou-se por uma fase de exagero e as baterias eram hiper grandes,
usavam-se todas as medidas de timbalões e pratos. Nos anos 80, alguns fabricantes, tais
como Simmons, Yamaha, Roland entre outros, criaram baterias eletrônicas que, além de
sons pré-gravados, podiam também funcionar como samplers, gravando sons que
depois são executados sempre que o instrumento é percutido.

Desde então tem havido algumas modificações nos kit’s de bateria, mas a essência
nunca mais foi alterada.

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 Com um maior número de estrangeiros, eram trazidas informações novidades
das avançadas cidades europeias e norte americanas. Nessa época os cinemas já tinham
se alastrado com grande rapidez pelas grandes cidades do mundo, e a produção de
filmes era cada vez maior, mas o cinema ainda era mudo, e todas as salas de cinema
tinham uma pequena orquestra, assim os primeiros bateristas Brasileiros provavelmente
surgiram dentro dos cinemas, com função de criar efeitos sonoros das cenas, e a bateria
era uma junção de tarol em cima de uma cadeira, bumbo sem pedal e um prato
pendurado.

Foi em 1922 que foi apresentada uma bateria americana, aqui no brasil. Em 1927
a orquestra pan-americana gravou com uma bateria pela “odeon”, na década de 30 o
grande número de orquestra aliadas a proliferação de estação de rádio fez com que a
música no país se fortalecesse, a década de 40 foi dominada pelas grandes orquestras, as
rádios tinham se tornado mais fortes e cada estação possuía um casting de músicos, os
canais de TV também tinham suas próprias orquestras e uma série de atrações musicais
ao vivo.

Nos anos seguintes ouve uma invasão das Big Bands Americanas, nos diversos
países da America latina. E os bateristas dessa época foram responsáveis pela chegada
de muitas informações novas, além das boates, casas noturnas com música ao vivo.

O final dos anos 80 foi um período de transformação para a bateria

principalmente para a didática com a liberação da importação, chegaram as vídeo-aula,
métodos e muita informação.

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Aula 25

ABERTURA DE CHIMBAL
(º) este sinal em cima da figura do chimbal indica que se deve tocar e abrir o chimbal.

(+) este indica aonde se deve fechar o chimbal e tocar.

padrões de chimbal:
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+ 0 +
01 02

0 + 0 +
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+ 0 + 0 0 + 0 +
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0 + 0 + 0 + + 0 + 0 + 0 + 0
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Padrões de caixa e bumbo:

Agora junte os padrões ( Ex: padrão 1(um) de chimbal com padrão 3(três) de caixa e bumbo são dezenas
de possibilidades. Bom estudo!

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Aula 26

SHUPS: É um recurso bastante usado no funk, dance, ritmos nordestinos e etc...

toque o chimbal, abrindo-o logo em seguida, sustente a vibração das bordas do prato de
chimbal durante a ligadura tocando normalmente as outras peças.

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 Aula 27

DANCE, DISCOTECH E BEAT

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01 02.
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ROCK - STEAD

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Aula 28

CHIMBAL EM UP STROKE E DOWN STROKE

utilize o movimento de pulso para cima (U) para tocar nota não
acentuada com a ponta da baqueta, pulso para baixo (D) para tocar nota
acentuada com o pescoço da baqueta, essa técnica vai fortalecer ainda mais
seu groove.
D U D U D U D U U D U D U D U D
01
02

D UDU D UDU D UDU D UDU U D UD Simile...

03 04 D UDU

Agora volte aos exercício com colcheia e semicolcheia já estudados e repita, agora
usando UP/DOWN no Hi-hat, e descubra várias possibilidades de aplicação.
Bom estudo!

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APLIQUE:
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Agora e a vez de você crias novas batidas e padrões, vamos lá mãos a obra!

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Aula 29

Ride e chimbal com o pé

Nesta aula vamos acrescentar mais uma peça aos nossos grooves que é o
ride o “prato de condução”,neste caso o nosso chimbal não vai ficar parado
ele também é tocado mas com o auxilio do pé.vamos então aos padrões:

Essa vai ser a batida base, substitua o chimbal pelo condução.

(60 – 120 bpm)

Padrões de chimbal com o pé:

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05 06

OBS: Leia e toque na caixa a 1ª e a 2ª serie do pozzoli, Primeiro com o padrão Nº 03 e

depois com o padrão Nº 04 de chimbal com o pé.

Só então refaça todas as outras batidas já aprendidas conduzindo no ride e

aplicando os diferentes padrões de chimbal com o pé. então mãos é pés à
obra!

 Lembre-se sempre de começar devagar usar o metrônomo e dar

sempre prioridade ao equilíbrio de cada nota aplicada.

Márcio Ricelli 29
Aula 30

O chimbal staccato com o pé

Essa é uma maneira interessante de se usar o chimbal.vamos criar

uma sonoridade diferente comparada com as levadas execultadas nas aulas
anteriores.

os exemplos abaixo deve ser praticado até se obter um som

consistente, porém sem o som do chimbal aberto, como o titulo diz e
staccato (seco), obtendo assim dois sons, ponta de baqueta e shock dos
pratos
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4ª séri31
Aula

Leitura ritmica

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Nâo fique só na leitura, descubra as várias frases, link’s e grooves distribuindo pelo o kit, mais
lembre de ir devagar um compasso por vez aplicando cada nota em seu devido lugar.

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Márcio Ricelli, baterista e percussionista.
Aulas, shows, workshops, gravações.

Contatos

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APOIO:

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