A biossegurança e seus aspectos legais estão muito presentes em nosso
cotidiano, prova disso são os produtos provenientes da engenharia genéticas e
os alimentos transgênicos, bem como toda a polêmica em torno desses temas. A biossegurança envolve as relações de tecnologia com o risco para os seres humanos e o meio ambiente. Nesse sentido, o risco biológico será sempre decorrente de fatores diversos. Assim, seu controle depende da adoção e aplicação de ações em muitas áreas, priorizando sempre tanto o desenvolvimento como a divulgação de informações e procedimentos relativos às boas práticas de segurança, tanto para profissionais e pacientes, como também para o meio ambiente. A correta higienização das mãos, a esterilização das ferramentas de trabalho e o uso de máscaras e luvas são alguns exemplos de procedimentos que ajudam a proteger e a evitar contaminações, mas a biossegurança vai muito além disso. Também é preciso garantir a preservação do meio ambiente. Para isso, órgãos como a Anvisa estão atentos aos cuidados tomados pelas empresas que lidam com a manipulação de materiais biológicos e de organismos geneticamente modificados. Para que estas substâncias não prejudiquem o meio ambiente, contaminando rios e matas, é extremamente necessário que o seu descarte seja bem planejado. Resíduos tóxicos e químicos devem ser descartados de maneira consciente e segura. Nesse contexto, a biossegurança se relaciona com a gestão ambiental, área que atua no controle e no planejamento da segurança do meio ambiente.