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VALIDADE CONCORRENTE

É o grau com que um novo método se correlaciona com outro já existente


e que foi tido como valido.

A obtenção dos escores do teste e do critério é simultânea. Ou seja, a


coleta de informações sobre o teste a ser validado e a coleta de
informação do critério serão correlacionada. Sendo assim se identifica a
validade concorrente, trata-se da qualidade com que a escala pode
descrever um critério presente.

VALIDADE PREDITIVA

Trata da qualidade com que uma escala pode predizer um critério e


desempenhos futuros de um individuo.

Ex: teste de depressão poderá ser validado se os escores altos no teste


forem confirmados por diagnósticos clínicos a posteriori.

VALIDADE RELACIONADA A CONSTRUCTO

É uma forma no qual um teste mede o construto teórico ou traço para o


qual ele foi indicado para medir. A validade é teórica, ou seja, é a relação
entre o teste e algum construto teórico de interesse.

A adversidade para estabelecer a validade de constructo é que, neste caso


o critério, no e exatamente mensurável, é uma variável não observável. A
correlação teste-critério não pode ser calculada.

Segundo Anastasi (1988), a validade relacionada ao constructo requer a


acumulação gradual de informação a partir de várias fontes.

A validade relacionada a constructo pode ser classificada em três tipos:


validade convergente, validade discriminante e validade fatorial.
VALIDADE CONVERGENTE

A validade convergente pode ser definida como a relação significativa


entre duas ou mais medidas de um mesmo construto ou de construtos
teoricamente relacionados, utilizando-se diferentes métodos ou
instrumentos de avaliação.

Uma medida de validade convergente, portanto, seria dimensão em que


diferentes avaliadores fazem uma avaliação similar de um mesmo
indivíduo.

VALIDADE DISCRIMANTE

Verifica se a medida em questão não está relacionada indevidamente com


indicadores de construto distintos, ou seja, com as variáveis das quais o
teste deveria diferir.

VALIDADE FATORIAL

Desenvolvida para identificar traços psicológicos comuns em uma bateria


de testes. O principal objetivo da análise fatorial é reduzir o número de
dimensões necessárias para se descrever dados derivados de um grande
número de medidas.

Os itens precisam ser unidimensionais: representam um único conceito e


que são correlacionados uns com os outros.

Análise Fatorial: determinação do número de fatores (construtos latentes


aquilo que o teste avalia) e os pesos (cargas fatoriais) de cada variável ou
item sobre o fator. Os itens também devem apresentar alta correlação
com o total da escala.

Então podemos dizer que vários tipos de validade coexistem num teste e
se interligam para formar o todo, sendo que este ou aquele tipo de
validade predomina.

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