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CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
C437c
Chatfield, Tom
Como viver na era digital / Tom Chatfield; tradução de
Bruno Fiuza. - Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
(The school of life)
Tradução de: How to thrive in the digital age
176p. ISBN 978-85-390-0394-5
1. Tecnologia da informação - Aspectos sociais. 2. Redes
de computadores - Aspectos sociais. 3. Internet - Aspectos
sociais. 4. Redes sociais on-line. I. Título. II. Série.
Introdução 9
1. Do passado ao presente 17
2. Os momentos conectados e os momentos desconectados 33
3. Assumir o controle 49
4. Reenquadrando a tecnologia 67
5. Compartilhamento, expertise e o fim da autoridade 81
6. Sobre como se tornar menos que humano 101
7. Diversão e prazer 119
8. A nova forma de se fazer política 137
Conclusão 153
Este livro examina o que pode significar para todos nós não
apenas existir, mas prosperar em uma era digital; “viver intensa-
mente”, como disse Thoreau, e aproveitar ao máximo as crescentes
possibilidades de nosso tempo.
Explorar essas possibilidades é como explorar uma nova cidade ou
um novo continente. Adentramos um espaço onde a natureza humana
permanece a mesma, mas as estruturas que lhe dão forma nos são
estranhas. O mundo digital atual não é apenas uma ideia ou um
conjunto de ferramentas, da mesma forma que um dispositivo digital
moderno não é apenas algo ativado para nos entreter e nos agradar. Ao
contrário – para um número cada vez maior de pessoas, é uma passa-
gem para o lugar onde lazer e trabalho estão interligados: uma arena
em que conciliamos de forma contínua amizades, notícias, negócios,
compras, pesquisas, política, jogos, finanças e muitas outras atividades.
No que diz respeito à questão de como prosperar, meu objetivo
é traçar duas histórias interligadas: primeiro, como nós, no papel
de indivíduos, podemos prosperar no mundo digital; segundo,
como a sociedade pode nos ajudar tanto a explorar nosso potencial
neste mundo quanto a nos relacionar com as pessoas da forma mais
humana possível.
Essas duas histórias têm origem no mesmo ponto, com a história
dos aparelhos digitais. E isso me põe a explorar uma das questões
centrais do presente momento da tecnologia: o que significa poder
dizer “não” ou “sim” às ferramentas à nossa disposição, e como pode-
mos aproveitar tudo isso da melhor forma, tanto usando a tecnologia
quanto deliberadamente reservando momentos para não usá-la.
Também irei tratar dos desafios que praticamente todos nós – cien-
tes ou não disso – enfrentamos dia após dia: questões de identidade,
Introdução 15
2.
3.
4.