Você está na página 1de 2

BIOESTATÍSTICA APLICADA À ANÁLISE DE

142 | CAPÍTULO 8 - BIOESTATÍSTICA APLICADA À ANÁLISE DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS


ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
MEDIDAS DESCRITIVAS EM
DADOS QUANTITATIVOS
Tendência central Dispersão

CLASSIFICAÇÃO DE VARIÁVEIS
Média: é a soma Mediana: é o Moda: é o valor
dos valores ponto médio que ocorre com
dividida pelo de todos os maior frequência
Conforme função Conforme natureza número de indivíduos ordenados
no teste estatístico matemática observações
Variância: é a média Desvio-padrão:
das distâncias das é a raiz quadrada
Variável independente, Variável dependente, observações em da variância
ou fator em estudo: é ou desfecho: é a Quantitativas ou numéricas: Qualitativas ou categorias: relação à média,
o que causa o efeito consequência do podem ser descritas em podem ser descritas em ao quadrado
fator em estudo média e desvio-padrão percentagem e se dividem
e se dividem em contínuas em nominais (não há
(aceitam números fracionários) ordem entre as categorias) Interpretação de valores
ou discretas (não aceitam ou ordinais (existe uma
relativos quando o
MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO EM números fracionários) ordem entre as categorias)
desfecho é ruim
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
1: sem < 1: fator de > 1: fator de
associação proteção risco
Estudos Estudos de coorte Estudos de
transversais e ensaios clínicos casos-e-controles

Razão de prevalência: Odds ratio: é a chance de


é a prevalência do Risco relativo: é Risco atribuível Risco atribuível Redução do risco Número Necessário para observar casos
desfecho nos expostos a incidência (ou redução absoluta na população: é relativo: é 1 menos Tratar (NNT): é 1 dividido expostos dividida
dividido pela prevalência (risco) do desfecho do risco em estudos o risco atribuível o risco relativo pela redução pela chance de observar
do desfecho nos nos expostos experimentais): é a multiplicado pela absoluta do risco. controles expostos.
não expostos dividida pela incidência (risco) prevalência Indica quantos A interpretação é semelhante
incidência (risco) do desfecho nos pacientes devem ser ao risco relativo quando
do desfecho expostos menos a tratados para evitar é um desfecho raro, e
nos não expostos incidência (risco) do 1 desfecho a mais que também pode ser usada
desfecho nos não expostos o grupo controle em estudos de incidência
TESTES DE HIPÓTESES

Hipótese de Hipótese alternativa: é Erro tipo 1: é Erro tipo 2: é quando Nível de significância: Valor P: é a Intervalo de confiança:
nulidade: é a hipótese na qual há quando se se aceita a hipótese é o ponto de corte probabilidade é uma medida de
a hipótese na associação entre refuta a hipótese de de nulidade quando por meio do qual de se encontrar um precisão da medida
qual não há as variáveis nulidade quando ela é ela é falsa no se admite um resultado tão extremo analisada.
associação entre entre os grupos. É aceita verdadeira no mundo real erro tipo 1 ou maior do que o O IC95% que
as variáveis quando há a rejeição da mundo real resultado observado caso não cruza
entre os grupos. hipótese de nulidade a hipótese nula seja o valor de
É a hipótese verdadeira. É considerado 1 é equivalente a
testada pelos estatisticamente um valor P < 0,05
testes estatísticos PRINCIPAIS TESTES ESTATÍSTICOS significativo quando é
menor que o nível
de significância

Comparações de médias

Teste t: comparação ANOVA: comparação Qui-quadrado: Teste de Fischer: Correlação de Pearson Regressões: é uma
de médias de 2 grupos de médias de comparação de comparação de ou Spearman: função matemática
3 ou mais grupos proporções em 2 ou proporções em 2 ou associação que associa um
mais grupos mais grupos quando há entre 2 desfecho a um fator
algum valor esperado variáveis contínuas em estudo (regressão
menor que 5 simples) ou mais de um
fator em estudo (regressão
múltipla)

ERROS SISTEMÁTICOS

Viés de seleção: Viés de aferição: Viés de confusão:


erro no processo de erro no processo de erro na avaliação da
seleção da amostra mensuração dos dados associação entre
exposição e desfecho
Viés do trabalhador Melhor método Melhor maneira para controlar:
saudável ou viés de para controlar: mascaramento dos avaliadores;
padronização dos instrumentos Melhor maneira para Melhor maneira para
Berkson são exemplos randomização controlar após a
controlar antes
(quando possível) realização do estudo:
de iniciar o estudo:
randomização análise estatística com
regressão múltipla
SAÚDE COLETIVA | 143

Você também pode gostar