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1. Overture—on taxonomy
a) In Moreira’s “Ronald de Carvalho em Orpheu …”
p. 109-112 GREAT SUMMARY ON MODERNO x MODERNISMO
“… o próprio termo ‘modernismo’, aplicado às vezes indistintamente ao movimento mais amplo e
à vanguarda do começo do século passado, é particularmente confuso—um verdadeiro convite a confusões
e mal-entendidos
…
…Talvez o primeiro uso definitivamente não pejorativo do termo tenha sido em espanhol,
nomeando o movimento de renovação estética liderado por Rubén Darío a partir da América Latina, uma
rejeição aos modelos espanhóis e uma adesão consciente a novas correntes poéticas originadas na França.
N é mera coincidência que esse movimento estético apareçå tb na década de 90 do século XIX e que a
influência francesa inclua o decadentismo, o parnasianismo e o simbolismo, entre outras correntes em voga
na época. O termo modernismo em ingles costuma referir-se precisamente a um periodo que vai desde as
últimas duas décadas do século XIX até o começo do século XX um nome algo pedante: High Modernism.
Essa leitura… descreve um AUGE dessa corrente literária nas duas primeiras décadas do século XX… com
um particular destaque para o pós-guerra
Penso nos Modernismos português e brasileiro das primeiras décadas do século XX como
vanguardas que são parte de um grande movimento cultural e mais especificamente estético que começa no
ultimo quarto do século XIX e dura pelo menos até metade do século XX, portanto em uma linha de
CONTINUIDADE … Quero enfatizar que a modernidade não tem necessariamente o sinal positivo e
emancipador que está pressuposto, por ex, no texto de Roland Corbisier que citei. A modernidade dos
modernistas em T.S. Eliot foi elitista e conservadora; em Marinetti foi iconoclasta e triunfalista; em Ezra
Pound foi fascista e normativa; em Brecht foi socialista e centrada na arte como forma de retórica
combativa; em Breton foi gesto libertário de uma fusão entre Freud e Marx; em Lorca foi cheia de
curiosidade pela cultura popular e republicana; em Borges foi liberal e cosmopolita
O modernismo, em seu sentido mais amplo, é marcado pela sensibilidade aguda do
observador/artista dos limites do ponto de vista unitário e neutro, duvidando da superioridade cultural e
social desse ponto de vista…”
p. 112 NEW EPISTEMOLOGY
“Rompendo com certas regras estabelecidas da representação literária e linguística, o modernismo tb
rompia com as regras estabelecidas de interpretação cultural, abrindo novos campos de investigação e
novos olhares que permitiam ver conflitos da modernidade em lugares onde até então reinava apenas a
alteridade arcaica…”
b) In Antonio Soares Amora’s História da Literatura Brasileira (séculos XVI-XX), Ática, 1961
p. 214 “Como em todos os movimentos culturais, e particularmente estéticos, neste, a ânsia de criação é
bem superior à capacidade de realização: os primeiros anos do decénio de 20 são mesmo caracterizados
pelo desequilíbrio entre o desejo de inovar e a capacidade de renovar”
WHITMAN PARALLELS: What Whitman and Modernism in Brazil share. How they touch each other;
a) In Dawson’s “WW and the Week of Modern Art”: a PARALLEL ENTHUSIASM and a STRONG
URGE towards change, literary emancipation.
** This is a very interesting article btw: she admits that Whitman was one of the Week’s acknowledged
forefather and many, maaaany parallels can be made btw Whitman’s initial claims (specially the ones
conceptualized in the 1855 Preface) and Brazilian modernists as a whole (their agendas, their philosophy,
their break throughs). Mário’s preface as playing the same role Whitman’s in one ex. interesting, also, is
her assessment of Ronald AND Felipe D’Oliveira’s poetry, their panamericanism).
p. 64 MARIO “It is pertinent to notice that Mário de Andrade with his Paulicéa Desvairada in 1922,
a book of poems with a preface—Prefácio Interessantíssimo—did to Brazilian poetry exactly what the first
edition of Leaves of Grass had done to American poetry in 1855. Both authors were engaged in a cause;
both attacked what they called devitalized traditions.
… If then modern American poetry dates from the first edition of Leaves of Grass, modern
Brazilian poetry starts with Paulicéa Desvairada”
p. 65 “The view of great poetry as serving to arouse and stir, rather than to soothe and comfort”
p. 68 “…Whitman as well as the Brazilian innovators created a poetry that arouses and stirs.”
p. 69 “This as we see is a poetry of noble individualism, of national expansion, a crusading poetry
pointing the way to a broader art.”