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DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
PROJETO DE PESQUISA
A CONSTRUÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO
PROTAGONISMO DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL NO
DEBATE DA ECONOMIA ANTIGA
Vitória da Conquista
Setembro de 2015
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PLANO DE APERFEIÇOAMENTO TÉCNICO CIENTÍFICO
PLANO DE TRABALHO
1. INTRODUÇÃO
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No centenário debate do oikos, Eduard Meyer (1955), estudioso alemão
do mundo antigo, crítico à teoria de que o oikos dominou todo o mundo antigo,
defendida por Karl Bücher e Karl Rodbertus, destacava a importância do
comércio e dos transportes na vida econômica da Antiguidade, tanto no mundo
Greco-romano quanto no Antigo Oriente Próximo. Ao afirmar a existência de
manufaturas e de dinheiro em grande escala, Meyer pressupunha que a
organização das atividades econômicas da Antiguidade seguia o modelo do
mercado.
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
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pressupostos naturais, que se constituem como resultado de um processo
histórico, mas a separação entre essas condições inorgânicas da existência
humana e essa existência ativa, uma separação que só está posta por
completo na relação entre capital e trabalho assalariado. Marx, portanto, está
preocupado aqui, antes de tudo, com o processo que supõe a dissolução do
indivíduo como proprietário, em relação à terra - condição natural de produção
-, como os seus instrumentos de trabalho e condições objetivas de produção,
das quais os próprios trabalhadores fazem parte diretamente (MARX, 2011, p.
648-660). Marx tende a acentuar em sua análise mais os pontos de contato
que as diferenças específicas entre as várias formações econômicas pré-
burguesas, entendidas primordialmente como distintas do capital.
Nas distintas formas de propriedade nas sociedades pré-capitalistas, a
finalidade do trabalho não é a criação de valor, mas a conservação do
proprietário singular e de sua família, bem como da comunidade como um todo.
Estas formas, advindas das sociedades tribais, são definidas por Marx como
asiática, eslava, antiga e germânica. Na forma oriental, a propriedade só existe
como propriedade comunitária, o membro individual enquanto tal é somente
possuidor, hereditário ou não, de uma parte particular como membro imediato
da comunidade. Existe só comunidade coletiva, e só posse privada, sendo
modificada historicamente de forma muito desigual, dependendo se o trabalho
é realizado isoladamente pelo possuidor privado ou determinado pela
comunidade ou pela unidade pairando acima da comunidade particular, que se
situa acima de todas essas pequenas comunidades, que aparece como o
proprietário supremo ou o único proprietário, sendo o déspota o proprietário
real e o pressuposto real da propriedade comunitária. Com isso, o produto
excedente pertence à coletividade, extraído por meio do tributo ou no trabalho
coletivo para a glorificação da unidade, em parte do déspota real, em parte do
ente imaginário do clã, do deus determinado legalmente em razão da
apropriação real pelo trabalho (MARX, 2011, p. 628 - 630).
Na segunda forma de propriedade, relacionada com as sociedades greco-
romanas, o solo é ocupado pela comunidade, é solo romano (Marx se voltou
prioritariamente para a sociedade romana); uma parte continua sendo da
comunidade, outra parte é repartida e cada parcela do solo é romana pelo fato
de ser a propriedade privada, o domínio de um cidadão, a cota que lhe
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pertence. Ser membro da comunidade continua sendo aqui pressuposto para a
apropriação de terras, mas, como membro da comunidade, o indivíduo singular
é proprietário privado. Como a comunidade (Estado) é aqui o pressuposto da
propriedade da terra – i.e., da relação do sujeito trabalhador com os
pressupostos naturais do trabalho como pertencentes a ele –, esse
pertencimento, no entanto, é mediado pelo seu ser como membro do Estado
(MARX, 2011, p. 635-636).
Tanto no Ocidente como no Oriente a propriedade da terra e a agricultura
constituem a base da ordem econômica, contudo a forma asiática se mantém
com mais tenacidade, resistindo mais as mudanças históricas em virtude da
unidade entre agricultura e manufatura e pela ausência de autonomia do
indivíduo em relação à comunidade. No Ocidente, onde já existe a separação
entre os membros da comunidade como proprietários privados de si mesmos
como comunidade urbana e proprietários de território urbano, já estão dadas as
condições pelas quais o indivíduo singular pode perder sua propriedade, i.e., a
relação dupla que o torna cidadão igual aos demais, membro da comunidade, e
que o torna proprietário. Na forma oriental, essa perda dificilmente é possível,
exceto por influências completamente externas, uma vez que o membro
singular da comunidade jamais entra em uma relação livre com ela, e pela qual
ele possa perder seu vínculo (objetivo, econômico com a comunidade). Ele é
enraizado. Por outro lado, isso depende também da associação entre
manufatura e agricultura, entre cidade (o povoado) e campo. Entre os antigos,
principalmente os romanos, a manufatura já aparece como corrupção (negócio
de libertos, clientes, estrangeiros) etc. Esse desenvolvimento do trabalho
produtivo, que necessariamente resulta do intercâmbio com estrangeiros,
escravos, do desejo de trocar o produto excedente etc., dissolve o modo de
produção sobre o qual a comunidade se baseia (MARX, 2011, p. 655 - 656).
É importante ressaltar aqui que Marx conhecia bem a história da
Antiguidade clássica (greco-romana), mas, tinha pouco conhecimento do Egito
e do antigo Oriente Próximo. Marx não tratou dessa região nesse período.
Mesmo referências casuais a ela são escassas, embora isso não signifique que
eles desconsiderassem seus problemas históricos. Suas menções às
formações asiáticas estão mais voltadas para a Índia, com material que
adquiriu com os economistas clássicos que leu ou releu no começo da década
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de 1850 (Princípios, de J. S. Mill; Adam Smith; Palestra introdutória, de Richard
Jones, em 1851). A forma “asiática” apresenta-se como um dos modos de
realização da “propriedade comunitária”, uma primeira diferenciação histórica.
Para Marx, a existência de uma forma relativamente elaborada de Estado, o
despotismo oriental, que detém a propriedade do solo, não parece contradizer
o fato de que na base deste tipo de sociedade encontra-se a propriedade tribal
coletiva. Ele parecia discernir na Índia os vestígios, os documentos ainda vivos
daquilo que julgava ser o primeiro tipo de comunidade humana, tornado mais
complexo por processos históricos particulares (SOFRI, 1977, p. 39-40).
Marx parte do exame da essência da sociedade capitalista para extrair
alguns conceitos metodológicos fundamentais: correspondência entre forças
produtivas e relações de produção no modo de produção; relação entre o
trabalhador e condições de seu trabalho; a distinção entre relações de
propriedade e apropriação; distinção entre valor de uso e valor de troca. Seu
método, portanto, é partir do concreto (o capital) para formular suas abstrações
(os conceitos metodológicos gerais), em seguida, retornar ao concreto, às
formações pré-capitalistas, buscando nelas os modos de existência das
categorias que o capital lhe forneceu (SOFRI, 1977, p. 38).
Portanto, de acordo com Marx, no mundo antigo não era possível se
encontrar uma economia unificada em torno do capital, pois o mundo pré-
capitalista se caracterizava por desenvolvimentos limitados e locais, múltiplos,
paralelos e extremamente diversos. Apesar do capital realizar momentos de
unificação, como nas economias dos povos comerciais, estes apareciam como
entidades separadas do resto das comunidades, já que viviam nos poros,
interstícios do mundo antigo. A economia agrária dos povos clássicos e a
mercantil dos povos comerciais, fenícios e cartagineses, apareciam
justapostas, separadas e não como partes de uma mesma economia integrada.
Mesmo limitados, o processo de circulação de bens e o surgimento do valor de
troca podem modificar a produção, com uma ação desagregadora, mas na
antiguidade Clássica, isto ocorre sem que cheguem a provocar a derrubada
das relações econômicas predominantes. Nas sociedades greco-romanas, mas
não nas asiáticas, o processo de troca, apesar de separado da produção, tem
efeitos parciais sobre a própria produção, cedendo lugar a conjunção parcial
entre valor de troca e valor de uso, pois este aparece no início e no fim do
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processo: o dinheiro é um mediador da troca de produtos. Assim, o capital
comercial aparece como um mediador entre extremos que ele não domina e
entre pressupostos que não cria (CARDOSO, 2011, p. 33-36).
Mesmo com a separação do trabalho artesanal e comercial da agricultura,
a Antiguidade Clássica, mesmo que de forma embrionária, era mais dinâmica
que o mundo asiático, mais próximo da “comunidade primitiva”, mais “estático”,
contudo, o capital e as mercadorias nunca conseguiram integrar a economia do
mundo greco-romano. Daí o caráter limitado do poder de dissolução das trocas
sobre a economia das comunidades antigas, que, em última instância,
dependiam da estrutura interna dessas comunidades (CARDOSO, 2011, p. 37).
A influência de Marx sobre a historiografia alemã voltada para a economia
antiga e sobre alguns autores paradigmáticos do debate da economia antiga no
século XX é mais clara entre os primitivistas, e, posteriormente, entre os
substantivistas, que ressaltam as diferenças de natureza econômica entre o
mundo antigo e o moderno, presentes em toda a análise de Marx, que localiza
o capitalismo no bojo de transformações históricas originária do mundo
moderno.
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Economia e sociedade, no qual Weber escreve um capítulo intitulado
dominação não legítima (a tipologia das cidades), escrito entre 1911-1914.
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Em algumas conferências, proferidas em 1909, ele teceu críticas à burocracia
prussiana de forma muito parecida às críticas feitas em The agrarian
sociology of ancient civilizations às sociedades do Antigo Oriente Próximo e
mesmo à Roma imperial. A Grã-Bretanha, os Estados Unidos e a França
forneciam, naquele momento, os pontos comparativos positivos. Apesar de
criticar o ideal burocrático de vida, Weber preferia a burocratização da
sociedade capitalista moderna à paz e segurança da burocracia total prometida
pelo socialismo. É à burocracia prussiana e ao socialismo que Weber se volta
na época de The agrarian sociology of ancient civilizations, e não às
sociedades capitalistas modernas, consideradas por ele mais “arejadas”
(NAFISSI, 2005, p. 122).
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Polanyi, nos quais este aprofundava muitas das questões teóricas de Trade
and market, e teceu uma série de reflexões sobre a Grécia antiga. Este livro foi
intitulado The livelihood of man, e sem dúvida, é o trabalho que está mais
próximo do objetivo de nossa pesquisa.
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quanto Polanyi viam um incremento das transações econômicas no Ocidente.
Enquanto Weber via tais transações marcadas pela ausência de racionalidade
econômica voltada para o lucro, principalmente pela ausência de um mercado
livre, não estamental, Polanyi não acentuava a questão da racionalidade
econômica para diferenciar o mundo antigo do moderno, mas, sim o
predomínio de certos tipos de integração e a presença do caráter transacional
no Ocidente e disposiocional no Oriente. Uma conseqüência dessa perspectiva
foi a presença de um mercado de alimentos na Grécia antiga, a ágora, e a
ausência de mercados no Antigo Oriente Próximo.
3. JUSTIFICATIVA
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iniciado na Alemanha no final do século XIX e início do XX, protagonizado por
historiadores e economistas alemães. A posição de Weber nesse debate
encontra-se no liame entre a Escola Histórica de Teoria Econômica e a Ciência
Econômica Austríaca. Em relação à esfera do objeto de estudo da Ciência
Econômica, sua posição está mais próxima à de Schmoller, porém aproxima-se
mais da de Menger quanto ao uso da racionalidade como método da pesquisa
econômica e quanto à idéia que as instituições são o resultado involuntário de
ações individuais.
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acreditam que a ação humana e o processo histórico são determinados pela
mão oculta da estrutura ou por forças do capitalismo. Neste sentido, a
sociedade (ou a cultura) é uma realidade objetiva com dinâmica própria,
separada da ação humana (CASANOVA, 1991, p. 64-67).
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daqueles do Egito e do Oriente Próximo. Na Grécia e em Roma, a cidadania
igualitária masculina era muito importante, a maioria das pessoas praticava a
agricultura de subsistência em terra particularmente de outrem, e por mais ou
menos 150 anos, a economia foi amplamente atomizada e estática. No Egito e
no Oriente Próximo, por outro lado, templos e palácios controlavam a terra, o
trabalho e o crédito até as conquistas da Macedônia e permaneceu importante
por longo tempo depois disso.
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confusões conceituais e a ignorância empírica que atualmente complicam a
análise econômica comparativa.
Alguns têm procurado mostrar que há boas razões para acreditar que as
idéias gregas e babilônicas de cidadania não eram tão diferentes como Finley
acreditava. Outros são até mais radicais ao afirmar que instituições e ideias
caras à cultura ocidental foram em muitos casos criadas no Oriente. Esta
perspectiva está fortemente amparada em estudos antropológicos e é
defendida por Jack Goody.
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Em 2006, traduzido para o português em 2008, Jack Goody, um dos
mais renomados cientistas sociais da Inglaterra, publicou o livro intitulado O
roubo da História. Como os europeus se apropriaram das idéias e invenções
do Oriente. O trabalho abrange um longo período da História: da antiguidade
até os tempos modernos. Goody procura mostrar que a dominação da história
pelo Ocidente é produto de construções teóricas de pensadores como Marx,
Weber, Norbert Elias, Braudel e Moses Finley que ocultaram e ou se
apropriaram das conquistas do Oriente em favor da singularidade e criatividade
de civilizações que deixaram um legado à cultura ocidental. Assim a
contribuição do Oriente não é levada em consideração, e o passado é
conceituado e apresentado por esses pensadores sob a escala provincial da
Europa, freqüentemente da Europa ocidental, e imposto ao resto do mundo.
Porém, para o autor, muitas das instituições afirmadas como criações do
Ocidente são encontradas no Oriente (GOODY, 2008, p. 9-11). Este livro tem
despertado a atenção de muitos historiadores e é sem dúvida produto de
intensos questionamentos aos paradigmas que acentuam as diferenças entre
Ocidente e Oriente.
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Teoria, método, e dados são inseparáveis. Arqueólogos e historiadores
produziram grandes avanços na classificação e análise das fontes primárias,
mas não conseguiram construir modelos nem relacioná-los aos fatos empíricos
(MORRIS; MANNING, 2005, p. 2).
A produção historiográfica sobre a economia antiga tem passado por um
intenso processo de revigoramento. Livros como The Ancient Economy
(MANNING, MORRIS, 2005), The Ancient Economy (SCHEIDEL E VON
REDEN, 2002) e Rethinking the mediterranean (HARRIS, 2005) são
coletâneas que apresentam algumas pesquisas recentes sobre o tema e
continuam abordando o debate entre substantivistas e primitivistas. Artigos e
teses sobre a importância do embedded para as sociedades antigas também
estão ao alcance dos pesquisadores em periódicos da área de antiga, ou
mesmo em periódicos de antropologia. Muitos destes periódicos são facilmente
encontrados na biblioteca da Universidade da Universidade de Brasília, ou
digitalizados, disponíveis no JSTOR, acessível pela nossa própria
Universidade. Portanto, os materiais para o desenvolvimento da pesquisa são
de fácil acessibilidade.
4. OBJETIVO
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o debate da economia antiga tem existido lado a lado com a afirmação da
história como ciência, com o diálogo com outras áreas de conhecimento, em
particular a Antropologia, economia, arqueologia e ciências sociais, e com
formulação de temas que até hoje estão em pauta nos debates da economia e
das ciências sociais: a presença ou não de mercado no mundo antigo, as
origens do capitalismo e mais recentemente, as interconectividades em torno
do Mediterrâneo.
Por meio da análise das obras de Marx, Meyer, Weber, Polanyi e Finley,
tentar-se-á traçar os caminhos dessa longa trajetória de formulação e
consolidação paradigmática, e por meio das teses de Goody, I. Morris, J.
Mannig e W. Harris procurar-se-á desvendar as cortinas ideológicas e
cientificas de tal paradigma e apontar as novas possibilidades de construções
de novos modelos. Eis as hipóteses diretrizes da pesquisa a ser desenvolvida.
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de fontes primárias, textos produzidos no período antigo, como objeto prioritário
de nossos estudos. Neste sentido, o que habitualmente consideramos como
fontes secundárias, transformam-se em fontes primárias, particularmente os
trabalhos dos autores paradigmáticos da tradição de pensamento ora
investigada: Weber, Polanyi e Finley.
Para o desenvolvimento satisfatório da pesquisa serão cotejados artigos
em periódicos a serem coletados na Biblioteca Da UnB e por meio da internet,
além de livros atuais que discorram sobre o tema.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FINLEY, M. The study of the ancient economy. Further thoughts. Opus, III,
1984, p. 5-11.
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IGGERS, G. La ciencia historica en el siglo XX. Una visión panorámica y
crítica del debate internacional. Barcelona: Editorial Labor, 1995.
MARX, K. A ideologia alemã. Lisboa; São Paulo: Editorial Presença; Martins
Fontes, 1965.
______. Grundrisse. São Paulo: Boitempo, 2011.
______. Prefacio à contribuição à critica da economia politica. In: MARX, K;
ENGELS, F. Karl Marx e Friedrich Engels. Textos 3. São Paulo: Edições
Sociais, 1977. p. 300-303.
MATA, S. A fascinação weberiana. Belo Horizonte: Editora Fino Traço, 2013.
NAFISSI, M. Ancient Athens & Modern Ideology. Value, theory & evidence in
historical sciences. Max Weber, Karl Polanyi & Moses Finley. London: Institute
of classical studies, 2005.
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______. Economia e sociedade: Fundamentos da sociologia compreensiva.
Tradução Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa, 4ª edição, Brasília: UnB,
2004. 2v.
7. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
NO ÂMBITO DA PESQUISA
- Levantamento de dados acerca do debate da Economia antiga no Egito
Antigo na Biblioteca da UnB e no sistema de JSTOR;
- Tratamento dos dados levantados e discussão com o professor supervisor;
- Apresentação dos resultados parciais e finais da pesquisa em Congressos
científicos;
- preparar artigo a ser publicado em periódico especializado na da Área de
História antiga.
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4.1. Os desdobramentos do substantivismo polanyiano;
OUTRAS ATIVIDADES
- Eventualmente participar de bancas de mestrado e doutorado de trabalhos da
área de História Antiga;
Eis o cronograma de atividades:
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