Apoio:
Promoção: Realização:
INSTITUTO
FEDERAL
Piauí
• ANAIS •
ISBN 978-85-5722-144-4
4º edição
Teresina/PI 2018
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Disponível em <www.even3.com.br/anais/ivrncs>
ISBN: 978-85-5722-144-4
COMISSÃO CIENTÍFICA
JULIAN JUNIO DE JESUS LACERDA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
ADEMIR SÉRGIO FERREIRA DE ARAÚJO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
ADRIANA MIRANDA DE SANTANA ARAUCO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PIAUÍ)
ARTENISA CERQUEIRA RODRIGUES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
BRUNA DE FREITAS IWATA (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
CÁCIO LUIZ BOECHAT (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
CARLOS PEDRO DE MENEZES COSTA (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
DIOGO DE SOUZA FERRAZ (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
FERNANDO DA SILVA ARAÚJO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
FRANCINEUMA PONCIANO DE ARRUDA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
FRANCISCO DE BRITO MELO (EMBRAPA MEIO-NORTE)
FRANCISCO REINALDO RODRIGUES LEAL (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO
PIAUÍ)
FRANCISCO RONALDO ALVES DE OLIVEIRA (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
FRANKLIN EDUARDO MELO SANTIAGO (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
GIAN CARLO CARVALHO (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
GUSTAVO SOUZA VALLADARES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
HENRIQUE ANTUNES DE SOUZA (EMBRAPA MEIO-NORTE
JAQUELINE DALLA ROSA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
JOÃO CARLOS MEDEIROS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
LAERTE BEZERRA DE AMORIM (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
LUIS ALFREDO PINHEIRO LEAL NUNES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
MANOEL RIBEIRO HOLANDA NETO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
MARA LUCIA JACINTO OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
MÁRCIO CLETO SOARES DE MOURA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
PAULO HENRIQUE DALTO (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
RAFAEL FELIPPE RATKE (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
RENÊ PEDRO DE AQUINO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
RITA DE CÁSSIA ALVES DE FREITAS (EMBRAPA MEIO-NORTE)
RONNY SOBREIRA BARBOSA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
ROSA MARIA CARDOSO MOTA DE ALCANTARA (EMBRAPA MEIO-NORTE)
SAMMY SIDNEY ROCHA MATIAS (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
VALDINAR BEZERRA DO SANTOS (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
YURI JACQUES AGRA BEZERRA DA SILVA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
COMISSÃO ORGANIZADORA
HENRIQUE ANTUNES DE SOUZA (EMBRAPA MEIO-NORTE)
JOÃO CARLOS MEDEIROS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
FRANCINEUMA PONCIANO DE ARRUDA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
RAFAEL FELIPPE RATKE (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
RONNY SOBREIRA BARBOSA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
ROSA MARIA CARDOSO MOTA DE ALCANTARA (EMBRAPA MEIO-NORTE)
ADEMIR SÉRGIO FERREIRA DE ARAÚJO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
ADRIANA MIRANDA DE SANTANA ARAUCO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PIAUÍ)
ARTENISA CERQUEIRA RODRIGUES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
BRUNA DE FREITAS IWATA (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
CÁCIO LUIZ BOECHAT (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
CARLOS PEDRO DE MENEZES COSTA (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
DIOGO DE SOUZA FERRAZ (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
FERNANDO DA SILVA ARAÚJO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
FRANCISCO DE BRITO MELO (EMBRAPA MEIO-NORTE)
FRANCISCO REINALDO RODRIGUES LEAL (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO
PIAUÍ)
FRANCISCO RONALDO ALVES DE OLIVEIRA (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
FRANKLIN EDUARDO MELO SANTIAGO (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
GIAN CARLO CARVALHO (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
GUSTAVO SOUZA VALLADARES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
JAQUELINE DALLA ROSA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
JULIAN JUNIO DE JESUS LACERDA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
LAERTE BEZERRA DE AMORIM (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
LUIS ALFREDO PINHEIRO LEAL NUNES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
MANOEL RIBEIRO HOLANDA NETO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
MARA LUCIA JACINTO OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
MÁRCIO CLETO SOARES DE MOURA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
PAULO HENRIQUE DALTO (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
RENÊ PEDRO DE AQUINO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
RITA DE CÁSSIA ALVES DE FREITAS (EMBRAPA MEIO-NORTE)
SAMMY SIDNEY ROCHA MATIAS (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
VALDINAR BEZERRA DO SANTOS (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
YURI JACQUES AGRA BEZERRA DA SILVA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
COMITÊ DE DIVULGAÇÃO:
PATRÍCIA MARTINS ROCHA (EMBRAPA MEIO-NORTE)
ANA LUCIA BARROS (EMBRAPA MEIO-NORTE)
EUGENIA RIBEIRO (EMBRAPA MEIO-NORTE)
FERNANDO SINIMBU (EMBRAPA MEIO-NORTE)
LUCIANA FERNANDES (EMBRAPA MEIO-NORTE)
MAGDA CRUCIOL (EMBRAPA MEIO-NORTE)
Marcos Aurélio Lemos Bonfim1, Bruna de Freitas Iwata2, Marcília Martins da Silva3,Antonia
Francisca Lima4, Stefany Thaine Rocha Porto5; Israel Lobato Rocha6
(1)Gestor ambiental – IFPI Campus Corrente; Iwata@ifpi.edu.br; (2,3,4,6) Docentes IFPI Campus Corrente; (5)
– Graduando do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental – IFPI Campus Corrente
Lucas Jónatan Rodrigues da Silva¹, Paulo Cesar Alves do Ó1, Ane Cristine Fortes da Silva2, Adriana
Oliveira de Araújo3
1
Graduando do curso superior em Tecnologia em Gestão Ambiental- IFPB e-
mail:lucasrodriguesejc@gmail.com, e-mail: pcalvesdoo@gmail.com ; 2Professora Me. do curso
Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, Campus Princesa Isabel – Instituto Federal da Paraíba.
e-mail: ane.silva@ifpb.edu.br; 3Professora Dra. do curso Superior de Tecnologia em Gestão
Ambiental, Campus Princesa Isabel – Instituto Federal da Paraíba. e-mail:
adrianasaneamento050@gmail.com
José Nelson do Nascimento Neto¹, José Falcão Sobrinho², Cleire Lima da Costa Falcão³
( )
¹ Mestrando em Geografia, UVA, Sobral, CE; josenelsonnascimento@gmail.com (2) Professor da Universidade
Estadual Vale do Acaraú, UVA, Sobral, CE; falcao.sobral@gmail.com Professora da Universidade Estadual do
Ceará, UECE, Fortaleza, CE; cleirefalcao@gmail.com
Márcio Fabrício Leitão Oliveira de Sousa1, Alan Pereira da Silva Falcão Mendes1, Débora de
Abreu Santos1, Felipe Rodrigues Pereira Sousa1
(1)
Graduando do curso de Tecnologia em Geoprocessamento, Instituto Federal do Piauí, Teresina, PI;
marcioleitao09@gmail.com.
Introdução - A atividade agrícola em larga escala antes era vista com maior intensidade na
região Centro-Sul do Brasil, mas a partir da década de 70 teve início sua expansão para a
região Nordeste, em especial as áreas onde se encontram o bioma Cerrado. Devido a essa
expansão é de grande importância compreender a dinâmica desse fenômeno, podendo citar as
geotecnologias como um meio eficaz pois possibilita a análise e monitoramento
multitemporal da utilização do território e tudo que está presente em sua superfície. O
trabalho tem como objetivo analisar a dinâmica espacial da expansão agrícola do município
de Bom jesus – PI entre os anos 1989 e 2017. Material e Métodos – A área de estudo
compreende os limites do município de Bom Jesus – PI, que possui coordenadas 09° 04’28” S
e 44° 21’31” W e altitude de 277 m, população estimada em 24.711 habitantes para o ano de
2017. No trabalho foram utilizadas as imagens do sensor TM acopladas ao satélite Landsat 5
para o ano de 1989 e imagens do satélite CBERS 4, sensor MUX para o ano de 2017. O
processamento e classificação das imagens foram realizadas no software livre SPRING 5.3
através da metodologia de Santos et al. (2016) no qual foi executada a classificação
supervisionada pixel a pixel, através do método de Máxima Verossimilhança. As elaborações
dos mapas foram feitas no software QGIS 2.8.3 - Wien. Resultados e Discussão - Por meio
da série temporal foi possível observar que no ano de 1989 a vegetação ocupava uma área
equivalente a 95,24% (527753, 65 ha) enquanto a área agrícola ocupa a área equivalente a
0,25% (1406,50 ha) e área urbana equivalente a 0,07% (367,93 ha). No ano de 2017 as áreas
de vegetação, agrícola e urbana ocupam respectivamente 75,07% (415983,82 ha), 23,44%
(129837,18) e 0,24% (1328,87). Diante dos resultados obtidos constata-se que houve a
redução da vegetação nativa em 21,18%, expansão da agricultura em 9231,23% e crescimento
da mancha urbana em 361,17%. Conclusões - A análise entre 1989 à 2017 demonstra o
crescimento das áreas de plantações agrícolas com diminuição das áreas de vegetação nativa.
Desta forma, as geotecnologias, especialmente por meio da classificação supervisionadas
mostraram ser ferramentas adequada para o mapeamento e monitoramento da expansão
agrícola no município de Bom Jesus.
Otávio César de Oliveira Silva1, João Carlos Medeiros2, Jaqueline Dalla Rosa, Angélica
Gomes da Rocha1, Adalto Chaves de Sousa Sobrinho1.
(1)
Graduando(a) em Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI;
otaviomfml@gmail.com (2) Professor da Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI;
Introdução - Nos ultimos anos o Sistema Santa Fé vem se destacando nos sistemas
integrados de produção agropecuária. Este sistema fundamenta-se no cultivo consorciado de
de grãos com forrageiras tropicais, principalmente, as do gênero Brachiaria e Panicum, tanto
em sistema convencional como nos sistemas de semeadura direta. Tendo em vista o exposto,
objetivou-se com este trabalho avaliar a capacidade de implantação da espécie de forrageira
(percentual de cobertura), em sistemas integrados de produção agropecuária no Cerrado
nordestino. Materiais e Métodos - O estudo foi desenvolvido no Cerrado piauiense,
município de Bom Jesus - PI, coordenadas 9º16’26’’S e 44º44’52’’W, de altitude média de
623 m. Os capins testados foram: capim Massai (Panicum maximum cv. Massai) (T1), capim
Tamani (Panicum maximum cv, BRS Tamani) (T2), capim Zuri, (Panicum maximum cv. BRS
Zuri) (T3), capim Tanzânia, (Panicum Maximum cv. Tanzania) (T4), Braquiarão, (Brachiaria
Brizantha cv. Marandu ) (T5), capim Ruzizienes, (Brachiaria Ruziziensis cv. Ruzizinsis) (T6).
O percentual de cobertura do solo com as plantas vivas (capin verde), foi determinado com o
uso de imagens áereas processadas. Para obtenção das imagens foi utilizado um Drone
Multirotor, Phantom 4, que captura fotos com resolução de 20 MP (megapixel). As imagens
foram obtidas a uma altitude de 90 m. Para análise das imagens utilizou-se o software SisCob
1.0, onde retirou-se as bordaduras e realizou-se a classificação quanto ao percentual de
cobertura do solo com plantas vivas. As imagens foram classificadas em uma rede neural com
duas cores pré-definidas: a cor amarela representa a palhada do milho e a cor verde a
forrageira viva. Resultados e Discussão - O tratamento T6 apresentou uma média de
desenvolvimento de 6% na área, a parcelas submetidas aos tratamentos T1, T2 e T3,
ocuparam, respectivamente, 39%, 57%, 47% de suas concernentes áreas. As unidades
experimentais com os tratamentos T4 e T5 demonstaram os melhores resultados , ambas com
65% de area ocupada. Conclusão - As espécies Brachiaria Brizantha cv. Marandu e
Panicum Maximum cv. Tanzania foram as espécies que melhor se adaptaram, pois são plantas
que apresentam alta rusticidade. O uso de imagens áereas se mostrou eficiente para se avaliar
o desenvolvimento das forrageiras em sistemas integrados de produção agropecuária.
Introdução: O solo é um corpo tridimensional trifásico, composto por frações de água, ar, e
material sólido (minerais e material orgânico). Esse corpo natural é a base para a manutenção
da vida na terra. É importante pensar que este recurso natural vem sofrendo graves problemas,
principalmente por contaminação, proveniente de atividades antrópicas. Dessa forma a cidade
de Santo Amaro-Ba passa a servir de exemplo, como a cidade mais contaminada por Pb no
mundo, apresentando outros metais poluentes, gerando um problema ambiental e social. Este
estudo visou realizar a caracterização química de amostras de solo da cidade de Santo
Amaro, resultante do plantio de espécies de leguminosas e oleaginosa em casa de vegetação
durante 25 dias, comparando os resultados do solo antes do plantio, e após o plantio
analisando o solo rizosférico e não rizosférico. Dessa forma do solo coletado oriundo do
experimento, foram no total de 40 amostras, sendo 20 amostras classificadas como solo
rizosférico e 20 como não rizosférico. Todas as amostras de solo foram coletadas dos vasos
plásticos de volume de 1,5Kg, armazenados em sacos plásticos em casa de vegetação,
destorroados, uma semana após perderem a umidade e passados em peneira de 2mm, e então
macerados em almoforiz de Ágata, e assim realizadas as análises químicas. A metodologia
utilizada foi com base no Manual de Métodos de Análises de Solos . Determinou-se os
macronutrientes como Ca, Mg, P, K e Na, Al, H+Al, C orgânico, soma de bases (S)
capacidade de troca de cátions (CTC) e saturação de bases (V) além da realização do método
3050B. Os resultados refere-se a comparação dos solos rizosférico e não rizosférico dos
vegetais plantados. O solo rizosférico proveniente do plantio de Feijão de porco (Ca)
20,075cmolc/dm3; Girassol (P) 3,95ppm; Crotalária (K) 6,3cmolc/dm3; Mucuna Preta(Na)
6,2 cmolc/dm3,Crotalária(H+Al) cmolc/dm3.Quanto aos solos que foram classificados como
não rizosférico, mas que foram oriundos do plantio apresentaram o valores em destaque para
Mucuna Preta(Ca) 19,35cmolc/dm3; Mucuna preta(P) 3,93ppm; Crotalária(K) 4,95cmolc/dm3;
Feijão de porco e Crotalária(Na) 5,2 cmolc/dm3; Crotalária(H+Al) 5,8cmolc/dm3 (S)
8,7cmolc/dm3; (CTC)18,9cmolc/dm3; (V)97,5%. Portanto a partir dos resultados verificou-se
que não houve variações bruscas entre as análises químicas do solos rizosférico e não
rizosférico, apresentando então valores próximos, um indicativo de translocação de nutrientes
para a proximidade das raízes.
Palavras-chave:SantoAmaro,vertissolo,contaminação
Agradecimentos:CNPq,Fapesb
CHEMICAL CHARACTERIZATION OF RASPHOSPHERIC AND NON-
CURIOSOUS SOIL CONTAMINATED BY METALS
Introduction: The soil is a three-phase three-phase body composed of fractions of water, air,
and solid material (minerals and organic material). This natural body is the basis for the
maintenance of life on earth. It is important to think that this nonrenewable natural resource is
suffering serious problems, mainly due to contamination through its inappropriate use from
anthropic activities. In this way, the city of Santo Amaro-Ba becomes an example, as the city
most contaminated by Pb in the world, also presenting other polluting metals, thus generating
an environmental and social problem. This study aimed to characterize soil samples from the
city of Santo Amaro, resulting from the planting of leguminous and oleaginous species in a
greenhouse for 25 days, comparing the results of the soil before planting, and after planting
by analyzing the soil Rhizospheric and non rhizospheric. From this form of the soil collected
from the experiment, there were a total of 40 samples, 20 of which were classified as
rhizospheric and 20 as non-rhizospheric. All soil samples were collected from plastic pots of
1.5 kg volume, stored in plastic bags in a greenhouse, depleted one week after they had lost
their moisture and passed through a 2 mm sieve, and then macerated in Agatá cushion, and So
the chemical analyzes were carried out. The methodology used was based on the Manual of
Soil Analysis Methods. The macronutrients such as Ca, Mg, P, K and Na, Al, H + Al, organic
C, sum of bases (S) cation exchange capacity (CTC) and base saturation (V) besides the
performance of the 3050B method. The results refer to the comparison of the rhizospheric and
non-rhizospheric soils of planted vegetables. The rhizospheric soil from the planting of Pork
Beans (Ca) 20,075cmolc /dm3; Sunflower (P) 3.95ppm; Crotalaria (K) 6.3cmol/dm3; Mucuna
Black (Na) 6.2 cmol/dm3, Crotalaria (H + Al) 4.35cmol/dm3. As for the soils that were
classified as non-rhizospheric, but that were originated from the plantation presented the
values in highlight for Mucuna Preta (Ca) 19,35cmolc / dm3; Black Mucuna (P)3.93ppm;
Crotalaria (K) 4.95cmolc /dm3; Pork Beans and Crotalaria (Na) 5.2 cmolc / dm3; Crotalaria (H
+ Al) 5.8cmol/dm3 (S) 8.7cmolc /dm3; (CTC) 18.9cmolc /dm3; (V) 97.5%. Therefore from the
results it was verified that there were no abrupt variations between the chemical analyzes of
the rhizospheric and non-rhizospheric soils, presenting near values, an indicative of nutrient
translocation for the proximity of the roots.
Keywords:Santo Amaro,vertisol,contamination
Thanks:CNPq, Fapesb
.
COMPOSITION OF BACTERIAL COMMUNITIES IN SOIL IN THE SEMI-ARID IN
PERNAMBUCO - BRAZIL
Maria do Carmo Catanho Pereira de Lyra1, Rodrigo Gouveia Taketani2, Ana Dolores Santiago
de Freitas3, Álvaro Eugênio de França4, Adália Cavalcanti do Espirito Santo5, Maria Luiza
Ribeiro Bastos da Silva6, Ademir Sérgio Ferreira de Araújo7, Poliana Fernanda Giachetto8
(1)
Pesquisadora do Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA , Recife, PE; mccatanho@gmail.com;
(2)
EMBRAPA Meio Ambiente, Jaguariúna, SP; rgtaketani@gmail.com; (3) Universidade Federal Rural de
Pernambuco, Recife, PE; ana.freitas@pq.cnpq.br; (4) Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA, Recife, PE;
alvaro.fraca@ipa.br; (5) Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA, Recife, PE; adalia.mergulhao@ipa.br, (6)
Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA, Recife, PE; luizabastos6@yahoo.com.br; (7) Professor da
Universidade Federal do Piaui, Teresina, PI; ademir.araujo@pq.cnpq.br; (8) EMBRAPA Informática
Agropecuária, Campinas, SP; poliana.giachetto@embrapa.br
Wallison de Sousa Carvalho(1); Lorranni Kelly Silva Siqueira(1); Alane de Lima Machado(2);
Francisco Ronaldo Alves de Oliveira(3); Flávio Luiz Simões Crespo(3)
(1)
Graduando/a do curso de Tecnologia em Agroecologia, Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI;
wallisoncarvalho25@gmail.com; (2)Discente do curso de Especialização em Agroecologia, Instituto Federal do
Piauí, Cocal, PI; (3)Professor do Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI.
Josefa Jussara Rêgo Silva1, Roberto Monteiro Ferreira Filho2, Belísia Lúcia Moreira Toscano
Diniz3, Manoel Alexandre Diniz Neto3, Adriana Soares Santos Melo4, Géssica Caetano de
Almeida1
(1)
Graduanda em Licenciatura em Ciências Agrárias, UFPB, CCHSA; (2)Mestrando do Programa de Pós-
Graduação em Ciência do Solo, UFPB, Areia, PB; (3)Professor da Universidade Federal da Paraíba, UFPB,
Bananeiras-PB; (4)Graduada em Licenciatura em Ciências Agrárias, UFPB, CCHSA.
Introdução - O solo é recurso natural fundamental para vida de vários seres vivos, que
apresenta diversos processos desde sua formação, cujos podem ser explicados com
experiências simples e contextualizadas, inserindo os educandos no centro do processo
educativo, facilitando assim, a prática de ensino-aprendizagem. O objetivo deste trabalho foi
transmitir aos estudantes de uma Escola Pública do Ensino Fundamental um conhecimento
introdutório de conscientização sobre o meio em que se vivem, tendo como tema principal de
estudo o solo. Material e Métodos - O trabalho foi desenvolvido por meio do Projeto:
Caravana do Sistema Ar-Água-Solo-Planta pelas Escolas Públicas do Polo da Borborema com
Auxílio da Experimentoteca. Esse material foi cedido ao Programa de Licenciatura
(PROLICEN) da UFPB, Campus III/Bananeiras, pela Universidade de São Paulo (USP). As
aulas foram realizadas no ano de 2015 na Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio
da Costa Souto, no município de Solânea-PB, em turmas de 4° e 5° ano com um total de 25
estudantes. Foram realizadas as aulas teóricas expositivas e práticas com o auxílio da
experimentoteca, com o objetivo de promover aos sujeitos envolvidos na construção do
conhecimento, experiências simples e dinâmicas relacionadas ao solo. Após as aulas práticas,
eram aplicados questionários com sete questões objetivas sobre o tema estudado. Os temas
das aulas foram: decomposição das rochas para formação do solo, decomposição de materiais
no solo, permeabilidade do solo e preparação do solo agrícola. Resultados e Discussão –
Após a aplicação dos questionários foi constatado uma porcentagem de acertos significativa,
no qual o tema decomposição de materiais no solo foi o que apresentou maior número de
acertos, com um total de 97%, já para tema decomposição das rochas para formação do solo
foram obtidos 87% e os assuntos permeabilidade do solo e preparação do solo agrícola
apresentaram 82% de acertos. Conclusões - A metodologia proposta conseguiu promover a
prática de ensino-aprendizagem, podendo ser constatada pelos acertos das questões acima de
80%. O projeto proporcionou aos sujeitos envolvidos na construção do conhecimento a
oportunidade de ação para construir o aprendizado sobre temas relacionados ao meio
ambiente com ênfase no solo, como um recurso natural, importante para a vida de diversos
seres vivos inclusive os seres humanos.
Leônidas Canuto dos Santos1; Bárbara Genilze Figueiredo Lima Santos2; Josivalter Araújo de
Farias3; Juliara dos Santos Silva4; Caciana Cavalcanti Costa5; Kilson Pinheiro Lopes6
(1)
Estudante da Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB; canuto.100@hotmail.com; (2)
(2)
Estudante, UFCG, Pombal, PB; (3)Estudante, UFCG, Pombal, PB; (4)Estudante de Mestrado em
Horticultura Tropical, UFCG, Pombal, PB; (5)Professora da Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias,
UFCG, Pombal, PB; (6)Professor da Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias, UFCG, Pombal, PB.
Leônidas Canuto dos Santos1; Bárbara Genilze Figueiredo Lima Santos2; Josivalter Araújo de
Farias3; Juliara dos Santos Silva4; Caciana Cavalcanti Costa5; Kilson Pinheiro Lopes6
(1)
Estudante da Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB; canuto.100@hotmail.com; (2)
(2)
Estudante, UFCG, Pombal, PB; (3)Estudante, UFCG, Pombal, PB; (4)Estudante de Mestrado em
Horticultura Tropical, UFCG, Pombal, PB; (5)Professora da Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias,
UFCG, Pombal, PB; (6)Professor da Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias, UFCG, Pombal, PB.
Jose Roberto de SÁ¹, Genilson Cesar ALVES², José Rodrigo Rodrigues de OLIVEIRA², Luiz
Carlos Oliveira de SOUSA², Luiz Fernando da Silva CÉSAR², Luana Brena Gama dos
SANTOS²
(1)
Professor Adjunto, Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, CE.;
sajrobert@yahoo.com.br; (2) Graduando, Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual Vale do Acaraú,
Sobral, CE.
Jose Roberto de SÁ¹, Genilson Cesar ALVES², José Rodrigo Rodrigues de OLIVEIRA², Luiz
Carlos Oliveira de SOUSA², Luiz Fernando da Silva CÉSAR², Luana Brena Gama dos
SANTOS²
(1)
Professor Adjunto, Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, CE.;
sajrobert@yahoo.com.br; (2) Graduando, Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual Vale do Acaraú,
Sobral, CE.
Renan Augusto Bedra1 , Manoel Messias de Novais Junior2, Jonatas Gomes Penha3, Gisele
Chagas Moreira4, Fábio de Souza Dias5
(1)
Estudante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA ;renanbedra@hotmail.com
(2)
Estudante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA ; (3)Estudante da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA (4) Mestranda em ciências agrárias da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA (5) Professor da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA;
Palavras-chave: fitorremediação,translocação,bioacumulação
Agradecimentos:CNPq,Fapesb
DEVELOPMENT OF LEGUMES AND OLEAGINOSA IN SOILS CONTAMINATED
BY LEAD PROCESSING
Valdinei da Silva Capelão4, Marcela Rebouças Bomfim1, Claudinéia de Souza Souza3, Maria
da Conceição de Almeida2, Joseane Nascimento da Conceição3 e Jorge Antonio Gonzaga
Santos1
(1)
Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA;
reboucas.marcela@gmail.com; (2)Pós doutoranda em Solos e Qualidade de Ecossistema, Cruz das Almas, BA;
(3)
Mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas,
BA;cssouzaufrb@gmail.com (4)Graduando em Agronomia, UFRB, Cruz das Almas, BA.
Introdução: O chumbo (Pb) tem sido utilizado pelo homem há milhares de anos e ainda é
amplamente requerido em diversas atividades, que resultam em níveis elevados no solo, na
água e no ar causando danos à saúde conforme relatado em estudos toxicológicos. Este estudo
tem o objetivo de avaliar a biodisponibilidade de chumbo em panelas de barro produzidas no
município de Maragogipinho, BA. Metodologia: Foram adquiridos quatro tipos de panelas de
barro: Panela Vermelha Vitrificada (PVV), Panela Vermelha Sem Vitrificar (PVSV), Panela
Amarela Vitrificada (PAV) e Panela Preta Sem Vitrificar (PPSV), em três repetições. Foram
realizadas duas extrações: 1) Água Ultrapura (18 MΩ cm); 2) Limão Thaiti - solução 1:100
de limão thaiti + água (pH 2,5), além da extração para metais pesados nas argilas das panelas
após moídas. Resultados e discussões: Exceto a PPSV, as demais panelas apresentaram
valores acima dos preconizados pela Portaria nº 685 de 27 de agosto de 1998 da ANVISA
(2,0 mg kg-1) para Pb em peixes e seus derivados, supondo que o Pb medido esteja disponível
no alimento preparado. As PVSV apresentaram teores de Pb cerca de 14 vezes superior aos
níveis permitidos pela ANVISA, entretanto abaixo do background do CONAMA para solos; e
as panelas pretas não apresentaram teores de Pb pelo método avaliado. Conclusões: as
panelas vitrificadas são as que apresentam maior biodisponibilidade de chumbo.
Mara Célia Pereira da Silva Fontenele1, Fernanda da Silva Marques1, Francisco Wesley
Marques Brandão1, Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque2
(1)
Graduando(a) em Geografia pela Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Teresina, PI;
marafonte@hotmail.com; (2)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Teresina, PI.
Cinthia Maria Cordeiro Atanázio Cruz Silva1, Ronny Sobreira Barbosa2, Clístenes Williams
Araújo do Nascimento3, Yuri Jacques Agra Bezerra2, Ygor Jacques Agra Bezerra da Silva4,
Rayanna Jacques Agra Bezerra da Silva5
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
cinthia_ufpi@yahoo.com.br; (2)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professor da
Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE; (4)Bolsista de Pós-Doutorado da Universidade
Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE; (5)Graduanda da Universidade Federal Rural de Pernambuco,
UFRPE, Recife, PE.
Introdução – O crescimento dos setores agrícola e industrial tem aumentado a demanda dos
elementos terras raras (ETRs) para a produção de dispositivos tecnológicos e de fertilizantes,
portanto, o acúmulo desses elementos no solo pode se tornar uma preocupação ambiental.
Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi determinar o teor natural de ETRs em solos do Rio
Grande Norte (RN). Material e Métodos – A área de estudo está localizada no estado do RN,
situada na região Nordeste do Brasil, cuja área total é de 52.796,79 km². Os locais de
amostragens foram selecionados com base no mapa exploratório de reconhecimento de solos
do Estado. A fim de representar as diferentes classes de solo e materiais de origem, foi
utilizado um total de 104 amostras compostas de solo, sendo cada amostra formada a partir de
cinco amostras simples. A digestão das amostras foi realizada de acordo com a metodologia
proposta pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA 3051A). As
concentrações de ETRs foram determinadas por Espectroscopia de emissão óptica com
plasma acoplado indutivamente. O ferro e silício foram determinados por espectrometria de
fluorescência de raios X. Resultados e Discussão – A concentração média de ETRs em solos
do RN seguiu a ordem (mg kg-1): Ce (40,4) > La (18,9) > Nd (15,8) > Pr (7,3) > Sm (3,0) >
Gd (2,6) > Dy (1,0) > Er (0,7) > Yb (0,6) > Eu (0,5) = Tb (0,5) > Ho (0,3) > Lu (0,2). O
material de origem foi o principal fator que governou a geoquímica dos ETRs em solos do
RN. Os teores mais elevados de ETRs foram observados em solos originados por rochas
ígneas e metamórficas. Já as rochas sedimentares, com exceção da região formada por
calcários, formaram solos com as menores concentrações de ETRs do estado. Os teores de Fe
e Si tiveram elevada influência na geoquímica de ETRs em solos. Quanto mais ferro e menos
silício no solo, maiores foram os teores de ETRs, sendo estes claramente controlados pelo tipo
de material de origem. Entre os minerais da fração argila, a elevada correlação entre o Fe2O3 e
os ETRs sugere que os óxidos de ferro tem grande importância na distribuição dos ETRs nos
solos do RN. Conclusões – Esses resultados representam o estudo mais detalhado de
geoquímica superficial de ETRs em solos brasileiros e servirão de base para estabelecer os
valores de referência de qualidade, auxiliando no monitoramento da qualidade do solo.
Palavras-chave: teores naturais; lantanídeos; qualidade do solo.
Agradecimentos: CNPq, CPCE e Laboratório de Química Ambiental de Solos da UFRPE.
ESTOQUE E DECOMPOSIÇÃO DE SERAPILHEIRA EM ECÓTONO CAATINGA-
CERRADO EM OEIRAS, PI
Laerte Bezerra de Amorim1, Francisca Adriana Ferreira de Andrade2, José Maria Gomes
Neves1, Maick Antônio da Silva Vieira3, Humbérila da Costa e Silva Melo4
(1)
Professor do Instituto Federal do Piauí, IFPI – Campus Oeiras; laerte@ifpi.edu.br; (2)Pós-graduanda lato sensu
em Fitotecnia, IFPI – Campus Oeiras. (3)Aluno do curso técnico em Fruticultura, IFPI - Campus Oeiras; Técnica
de Laboratório, IFPI - Campus Oeiras.
Manoel Messias de Novais Junior1, Renan Augusto Bedra2 ,Jonatas Gomes Penha3, Gisele
Chagas Moreira4, Fábio de Souza Dias5
(1)
Estudante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA ;manoelnovais1@gmail.com
(2)
Estudante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA ; (3)Estudante da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, (4) Mestranda em ciências agrárias da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA (5) Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz
das almas, BA;
Introdução - Diante da ameaça de escassez da água potável no planeta terra, a busca por
sistemas de tratamento e remoção de contaminantes da água vem se tornando cada vez mais
intensa. Porém muitos desses sistemas de tratamento tem custos elevados. O cromo (VI) é
considerado perigoso para a saúde pública devido à propriedades mutagênicas e
carcinogênicas. Recentemente vem sendo empregado como uma maneira viável e de baixo
custo sistemas que utilizam biossorventes naturais na remoção de espécies químicas presentes
em matrizes aquosas sem recorrer a reagentes ou processos mais sofisticados, alcançando
níveis satisfatórios de potabilidade. Neste trabalho é proposto o uso de carvão da fibra de
Bambu (bambusa vulgaris). como adsorvente natural para a remoção de Cromo VI em corpos
hídricos. Material e Métodos – Para a obtenção do biossorvente, o Bambu foi seco em estufa
a 60°C durante 24h, em seguida, triturado, peneirado em peneira de 500 µm e calcinado em
mufla durante 15 minutos a 269 °C . Após a obtenção do carvão, o mesmo foi lavado com HCl a 0,1
Mol/L seguida de lavagens sucessivas com água destilada, até se obter pH neutro. Utilizando a
metodologia univariada, foram estudadas as melhores condições de tempo, massa e pH para a
adsorção de cromo (VI), com o carvão produzido. Resultados e Discussão – O estudo do tempo
de contato da solução de cromo (VI) com o carvão adsorvente foi realizado de 05 a 30
minutos, com incrementos sucessivos de 5 minutos. Os teores de cromo (VI) na solução após
a realização da adsorção não apresentou grandes diferenças. Arbitrou-se então o tempo de 15
minutos para os ensaios. O estudo da massa foi realizado variando-se a massa em 0,2 gramas,
numa escala de 0,2 a 1,6 gramas. Observou-se uma tendência à diminuição do teor de cromo
(VI) no adsorvente na medida em que se se aumentou a massa de carvão, até que se atinja o
equilíbrio de adsorção. A maior remoção de cromo (VI) foi observada ao se utilizar a massa
de 0,2 gramas de carvão de bambu. O estudo de pH foi realizado variando o pH de 1 a 7. Para
as condições experimentais utilizadas os maiores teores de cromo (VI) adsorvidos na
biomassa foram observados na faixa de pH entre 1,0 a 2,0. Conclusões – As melhores
condições de remoção, definidos durante a otimização do sistema foram as seguintes: 15
minutos de agitação da solução com o biossorvente, 0,2 gramas de adsorvente e pH 2,0.
Palavras-chave: Adsorção, biossorventes, química ambiental
Agradecimentos: FAPESB, UFRB
EXPERIÊNCIA DE AULA PRÁTICA DE CAMPO E DE LABORATÓRIO NA
DISCIPLINA DE PEDOLOGIA PARA A GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA DA UFPI
(1) Graduanda de Geografia da UFPI, Teresina- PI. E-mail: valme.sousa@yahoo.com.br (2) Professor da
Universidade Federal do Piauí, Bolsista Produtividade em Pesquisa UFPI, Teresina, PI.
Lorranni Kelly Silva Siqueira1, Wallison de Sousa Carvalho1, Francisco Ronaldo Alves de
Oliveira2
(1)
Graduanda/o do curso de Tecnologia em Agroecologia, Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI
lorranikelly89@gmail.com; (2)Professor do Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI.
Introdução – As atividades humanas são dependentes das condições do solo, seja na:
alimentação, construção, mineração entre outras, assim desempenha um papel importante na
manutenção da vida, devido a tal importância, a utilização do solo deve ser responsável, pois
seu uso pode trazer grandes impactos nos ecossistemas como recurso natural. Assim, o
objetivo deste estudo foi identificar a percepção sobre solos e uso por moradores de uma
comunidade na cidade de Belterra-PA. Material e Métodos – Foram selecionadas 20 famílias
na comunidade de Tauari na Flona do tapajós, sendo que de cada família foi retirado um
representante para responder um questionário com perguntas abertas e fechadas, sendo 6
perguntas: 1 – Você sabe que é solo? , 2- você possui área de cultivo? , 3- você faz algum tipo
de manejo antes do plantio? , 4- Você conhece o tipo de solo da sua área? , 5- Utiliza algum
adubo químico? , 6- Qual a importância do solo na sua vida? . Resultados e Discussão – Com
relação à pergunta 1: 65% sabem o que é solo e 35% não, pros 65% solo é a terra que serve
para plantar; no que concerne à pergunta 2, 100% dos entrevistados possuem área de cultivo,
denominada de roçado, e a mandioca predomina em 100% dos roçados; no que diz respeito ao
manejo: 100% fazem queimadas, e quando perguntados o porquê de só usarem a queimada na
roça, a resposta em sua totalidade foi idêntica, pois era o que sabiam e além de ser simples foi
o tipo de manejo passado por seus pais; sobre o conhecimento de qual tipo de solo da área de
cultivo, 60% não sabiam qual era o tipo de solo, mas 40% responderam que sim, desses 40%,
20% falaram que era de textura arenosa, e 80% não tinham entendimento de textura de solo,
mas conheciam o solo, pois trabalhavam com ele desde criança; com relação a utilização de
adubos químicos, 90% não tinham conhecimentos sobre os adubos, e somente 10% sabiam da
existência , mas não utilizavam; quando indagados sobre a importância do solo em sua vida,
100% dos entrevistados citaram que tem importância familiar, devido a alimentação e
economia extraída do mesmo. Conclusões – Os resultados obtidos demonstraram que os
moradores não recebem nenhum tipo de assistência técnica ou palestras sobre manejo de solos
e sobre a importância do mesmo, sendo que a percepção de solos dos entrevistados se dá
através dos conhecimentos adquiridos e passados de geração pra geração e que há
preocupação com a conservação do mesmo, pois é de onde se retira o sustento familiar.
Palavras-chave: uso do solo, povos tradicionais, manejo
Júlia Lacerda NASCIMENTO(1); Stéfany Thainy Rocha PORTO(1); Amanda Kelly Oliveira
de JESUS(1); Bruna de Freitas IWATA(2); Yara Natielly Soares NASCIMENTO (1); Israel
Lobato ROCHA(2)
(1)
Estudante do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Instituto Federal do Piauí/IFPI, Corrente, PI,
lacerdajuulia0@gmail.com; (2)Professores do Instituto Federal do Piauí/IFPI, Corrente, PI
Introdução–O Brasil ocupa um lugar de destaque referente a produção agrícola por conta da
sua enorme extensão territorial e seus diferentes tipos de biomas. Porém o modelo agrícola
adotado pelo país ainda utiliza massivamente de agroquímicos nessa produção como forma de
controlar a produção, o que compromete a segurança da saúde e do meio. Uma forma de
aplicação desse agroquímico é feita pela modalidade da aero pulverização, que consiste na
aplicação do produto pelo ar com vistas a uma maior área de cobertura e eficiência. Material
e Métodos – Para a realização do estudo foi realizada uma entrevista direta com um
profissional da área que realiza o processo em Luís Eduardo Magalhães, onde foram feitas
perguntas a respeito do processo, o tamanho da área que é atendida por meio dessa
modalidade, investigado o agroquímico utilizado, o tipo de plantio, altura do voo e o tempo de
aplicação que é realizada a pulverização. Resultados e Discussão –Pelos dados fornecidos
verificou-se uma cobertura da área de 3500 hectares, cujo o principal produto aplicado trata-
se de um importante herbicida Zapp, sob o cultivo de soja, milhão e feijão. Ressalta-se que
pela aplicação do produto foi percebido uma preocupação com a possível proximidade com
áreas residenciais, componentes do meio ambiente que podem ser prejudicados com esse uso
do agroquímico, visto que pode ocorrer um desvio do produto aplicado. Em decorrência da
variação de velocidade do vento e da altura de voo e também pela presença da temperatura
atmosférica que influencia a dispersão desse produto, podendo alcançar um desses pontos de
maior vulnerabilidade ambiental da área. Outro ponto potencial de risco ambiental e de
contaminação trata-se da questão levantada foi a da proteção do próprio manejador dessa
modalidade por conta da proximidade que ele se encontra do produto, assim como as
fragilidades dos equipamentos de proteção individual (EPI). Conclusões – O estudo verificou
alto potencial de risco de contaminação ambiental pela não existência de um plano ou de
zoneamento ambiental de risco na região.
Jarlyanne Nargylla Costa Souza1, Mádilo Lages Vieira Passos2, Jarlyson Brunno Costa
Souza2, Felipe Araújo Oliveira da Silva3, Mariléia Barros Furtado4, Maryzélia Furtado de
Farias4
(1)
Agrônoma pela Universidade Federal do Maranhão, UFMA, São Luís, MA;
lyannecsouza46@gmail.com; (2)Graduando em Engenharia Agrícola pela Universidade
Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA; (3)Graduando em Zootecnia pela
Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA; (4)Professora da Universidade
Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA.
Jarlyanne Nargylla Costa Souza1, Mádilo Lages Vieira Passos2, Jarlyson Brunno Costa
Souza2, Felipe Araújo Oliveira da Silva3, Khalil de Meneses Rodrigues4, Maryzélia Furtado
de Farias5
(1)
Agrônoma pela Universidade Federal do Maranhão, UFMA, São Luís, MA;
lyannecsouza46@gmail.com; (2)Graduando em Engenharia Agrícola pela Universidade
Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA; (3)Graduando em Zootecnia pela
Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA; (4)Professor da Universidade
Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA; (5)Professora da Universidade Federal do
Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA.
Introdução - A alface é uma cultura com expressiva demanda por água, tornando a prática de
irrigação necessária. Nesse sentido, para suprir as necessidades hídricas da cultura com maior
eficácia, é de particular interesse a determinação da lâmina de irrigação que maximize a
produtividade. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação na
produtividade da alface, cv. Gran Rapids-TBR. Material e Métodos - O experimento foi
conduzido nos meses de março a maio de 2017, em casa de vegetação na área experimental do
Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão-UFMA, no
município de Chapadinha-MA, localizado nas coordenadas geográficas: 03º44’ S e 43º18’ W
e altitude média de 107 metros. O solo selecionado foi um Latossolo Amarelo distrófico, com
textura média. O delineamento experimental empregado no estudo foi o inteiramente
casualizado. Foram analisadas cinco lâminas de irrigação: 6 mm, 12 mm, 16,5 mm, 19,5 mm
e 31,8 mm, correspondentes as tensões no solo de 6, 10, 15 30 e 50 kPa, respectivamente.
Cada tratamento foi composto por cinco repetições, totalizando vinte e cinco unidades
experimentais. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste Tukey,
ambos ao nível de 5 % de significância. Resultados e Discussão – Constatou-se que, dentre
as lâminas avaliadas, a cv. Gran Rapids-TBR obteve o seu maior rendimento para a tensão de
50 kPa, a qual corresponde a lâmina de 31,8 mm, sendo a produtividade obtida de 135.832 kg
ha-1. A produtividade para as lâminas de 6 mm, 10 mm, 15 mm e 30 mm, foram 68.919 kg ha-
1
, 85.724 kg ha-1, 69.125 kg ha-1 e 61.806 kg ha-1, respectivamente. As lâminas de 6 mm (6
kPa) e 12 mm (10 kPa) consumiram maiores volumes de água, em relação ao tratamento com
a lâmina de 31,8 mm (50 kPa). Conclusão - As lâminas utilizadas foram suficientes para o
suprimento da demanda hídrica da cv. Gran Rapids-TBR, contudo, a lâmina de 31,8 mm
forneceu a maior produtividade.
Rosemery Alesandra Firmino dos Santos1, Smaiello Flores Conceição Borges dos Santos1,
Susana Churka Blum2, Edvaldo Renner da Costa Cardoso1Stallone da Costa Soares1
(1)
Graduanda do curso de Agronomia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira,
UNILAB, Redenção, CE; rosesantos1993@hotmail.com; (2)Professora do Curso de Agronomia, UNILAB,
Redenção, CE.
Introdução - A região costeira é bastante dinâmica, sendo de grande importância para vários
setores, envolvendo muitos aspectos, podendo ser econômicos, ecológicos e sociais, sendo
alvo de diversas políticas de governo e estudos acadêmicos, com vista a encontrar a melhor
forma de gerir estas áreas, dessa forma, analisar a relações solo-paisagem possibilita associar
atributos topográficos e padrões de solos, tornando-se úteis na predição de ocorrência dos
tipos de solos nas paisagens e auxiliando no estudo detalhado dos solos da região. Diante
disso, este estudo tem como objetivo principal identificar os tipos de solos predominantes em
cada unidade de paisagem do município de Cajueiro da Praia localizado no litoral do Piauí.
Material e Métodos- Os solos foram descritos com base em checagem de campo e
levantamento bibliográfico, empregando especialmente o Sistema Brasileiro de Classificação
de Solos (EMBRAPA, 1999), analisando-os de forma integrada com as unidades de paisagem
local, a partir disso, foram identificados os diferentes tipos de solos para cada geoambiente.
Resultados e Discussão – Na unidade geoambiental dos Tabuleiros, predomina
ARGISSOLO AMARELO distrófico típico ou plintossólico + PLITOSSOLO ARGILÚVICO
Eutrófico ou Distrófico típico, fase relevo plano e suave ondulado. Na Planície Flúvio-
Marinha do município encontra-se GLEISSOLO TIOMÓRFICO Órtico sódico, fase relevo
plano. Na Planície Lacustre ocorre a predominância de GLEISSOLO SÁLICO sódico típico,
fase relevo plano. Nos Terraços Marinhos, a ocorrência é de NEOSSOLO
QUARTZARÊNICO Órtico típico, fase relevo plano a ondulado + NEOSSOLO
QUARTZARÊNICO hidromórfico típico, fase relevo plano. Conclusões – Foi possível
perceber a importante correspondência que os solos apresentam com as unidades paisagísticas
existentes no município estudado, sendo dessa forma a geologia e o relevo os principais
fatores de diferenciação dos mesmos na paisagem.
Davi Belchior Chaves1, Ayrna Katrinne Silva do Nascimento2, Denise Barbosa Costa³
(1) (2)
Aluno Ciências Agrárias no IFMA campus Codó- MA; davidesigne123@gmail.com Aluno Ciências
Agrárias no IFMA campus Codó- MA
Aline da Silva Veloso(1); Clístenes Williams Araújo do Nascimento (2); William Ramos da
Silva(3) Ygor Jacques Agra Bezerra da Silva (4); Caroline Miranda Biondi (2);
(1)
Estudante de graduação; Universidade Federal Rural de Pernambuco; Recife, PE; alineveloso888@gmail.com;
(2)
Professor; Universidade Federal Rural de Pernambuco; Recife, PE; (3)Doutorando do Programa de Pós-
Graduação em Ciência do Solo; Universidade Federal Rural de Pernambuco; Recife, PE. (4)Pós-Doutorando
(FACEPE/CAPES); Universidade Federal Rural de Pernambuco; Recife, PE.
Nicholas Lucena Queiroz1, Djail Santos2, Tancredo Augusto Feitosa de Souza3, Renato
Francisco da Silva Souza4
(1)
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB;
nicholaslq@hotmail.com; (2)Professor da UFPB, Areia, PB; (3)Pesquisador PNPD/CAPES, Programa de Pós-
Graduação em Ciência do Solo, UFPB, Areia, PB; (4)Doutorando do PPGCS/UFPB, Areia, PB.
Jacqueline Sousa Paes Landim1, Yuri Jacques Agra Bezerra2, Clístenes Williams Araújo do
Nascimento3, Sammy Sidney Rocha Matias2, Ygor Jacques Agra Bezerra da Silva4 e Marcos
Paulo Rodrigues Teixeira5
(1)
Mestranda(o) do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus,
PI; agrolandim_jacqueline93@outlook.com (2)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
(3)
Professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE; (4)Bolsista de Pós-Doutorado
Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE (5)Graduando da Universidade Federal do Piauí,
UFPI, Bom Jesus, PI
Suilan Furtado Oliveira1, Everton Luis Poelking2, Paullo Augusto Silva Medauar3, Kaliane
Silva Conceição1, Alyne Araújo da Silva1.
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas-
Ba;Suylanfurtado@hotmail.com;(2)Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas-
Ba; (3)Estudante de Engenharia Florestal ,UFRB, Cruz das Almas-Ba;
Introdução - A Chapada Diamantina é conhecida pela sua beleza cênica exuberante, possui
vários atrativos turísticos, porém sofre anualmente com grandes eventos de incêndios. Os
efeitos destas recorrências de incêndios na paisagem são pouco conhecidos na região. O
objetivo deste trabalho foi analisar o uso de imagem de satélites, as cicatrizes de incêndios em
diferentes anos na área do Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD), e sobrepor ao
mapa de solos. Material e Métodos - A área do PNCD situa-se no centro do Estado da Bahia
e foi criado pelo Decreto Federal N°. 91.655, de 17 de setembro de 1985, com uma extensão de
152.141,87 ha. Os solos são em geral rasos, pedregosos e pobres, predominando os Neossolos
Litólicos e grandes afloramentos de rocha. Nos topos planos predominam os Latossolos. Para
delimitar as áreas onde ocorreram os incêndios na região do PNCD, foram utilizadas imagens
de satélites Landsat, CBERS e Sentinel 2 para mapeamento das áreas afetadas pelos incêndios,
com vetorização manual em tela a partir de interpretação visual nos anos de 2000 a 2016. As
imagens foram obtidas de forma gratuita no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE) e foi usado o software Arcgis 10.2® para fotointerpretação e delimitação das áreas
queimadas em cada uma das imagens selecionadas. As frequências de incêndios foram
sobrepostos ao mapa de solos fornecido pelo PNCD Resultados e Discussão – De acordo com
os dados do levantamento e mapeamento das áreas onde ocorreram os incêndios, apresentaram:
Neossolo Litólico e Argissolo ocorrendo em maiores eventos de frequência de incêndios, cinco
no total, seguido do Cambissolos e afloramentos rochosos, com quatro de frequência de
incêndio. A classe de solo que teve o menor registro de ocorrências sobre sua área foi o
Latossolo, ocorrendo dois eventos de incêndios. A maior área incendiada foi em Argissolo
tendo 43% da sua área queimada, depois o Neossolo Litólico tendo 30% da sua área queimada
e com afloramento rochoso de 29%, e o Cambissolo com 28%. A classe de solo que apresentou
a menor porção da sua área queimada foi o Latossolo com 3% de área incendiada. Conclusões
– Os Neossolos Litólicos e Argissolos são as classes que mais sofrem com a recorrência dos
incêndios, como também em área incendiada, fato preocupante, visto que no caso, em especial,
do Neossolo Litólico fica mais exposto visto que perde a proteção vegetal, como também perda
de solos por erosão seja ela pelo vento ou pela chuva.
Suilan Furtado Oliveira1, Everton Luis Poelking2, Paullo Augusto Silva Medauar3, Kaliane
Silva Conceição1, Alyne Araújo da Silva1.
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas-
Ba;Suylanfurtado@hotmail.com;(2)Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas-
Ba; (3)Estudante de Engenharia Florestal ,UFRB, Cruz das Almas-Ba;
Introdução - A Chapada Diamantina é conhecida pela sua beleza cênica exuberante, possui
vários atrativos turísticos, porém sofre anualmente com grandes eventos de incêndios. Os
efeitos destas recorrências de incêndios na paisagem são pouco conhecidos na região. O
objetivo deste trabalho foi analisar o uso e imagem de satélites, as cicatrizes de incêndios em
diferentes anos na área do Parque Nacional da Chapada Diamantina (PARNA), e sobrepor ao
mapa de solos. Material e Métodos - A área do PARNA, situa-se no centro do Estado da
Bahia e foi criado pelo Decreto Federal N°. 91.655, de 17 de setembro de 1985, com uma
extensão de 152.141,87 ha. Os solos são em geral rasos, pedregosos e pobres, predominando
os Neossolos Litólicos e grandes afloramentos de rocha, nos topos planos, com
predominância de Latossolos. Para delimitar as áreas onde ocorreram os incêndios na região
do PNCD, foram utilizadas imagens de satélites Landsat, CBERS e Sentinel 2 para
mapeamento das áreas afetadas pelos incêndios com vetorização manual em tela a partir de
interpretação visual nos anos de 2000 a 2016. As imagens foram obtidas de forma gratuita do
cadastro de imagens no site INPE. Foi usado o software Arcgis 10.2® para fotointerpretação
e delimitação das áreas queimadas em cada uma das imagens selecionadas. As frequências de
incêndios foram sobrepostos ao mapa de solos fornecido pelo PARNA. Resultados e
Discussão – No levantamento e mapeamento das áreas apresentaram: Neossolo Litólico e
Argissolo ocorrendo em maiores eventos de frequência de incêndios, cinco no total, seguido
do Cambissolo e afloramento rochoso, com quatro de frequência de incêndio e a classe de
solo que teve o menor registro de ocorrências sobre sua área foi o Latossolo, ocorrendo dois
eventos de incêndios. A maior área incendiada foi em Argissolo tendo 43,18% da sua área
queimada, depois o Neossolo Litólico tendo 29,82% da sua área queimada e com afloramento
rochoso de 29,38%, e o Cambissolo com 27,77%. A classe de solo que apresentou a menor
porção da sua área queimada foi o Latossolo com 2,70% de área incendiada. Conclusões – A
área em estudo mostra que o Neossolo Litólico e o Argissolo são as classes quem mais sofrem
com a recorrência dos incêndios, como também em área incendiada, fato preocupante, visto
que no caso, em especial, do solo Neossolo Litólico expõem ao intemperismo, perda de solos
por erosão seja ela pelo vento ou pela chuva.
Maria Eduarda Cabral da Silva1, Carlos Diego Andrade de Sousa2, Francineuma Ponciano de
Arruda3, Theuldes Oldenrique2, Andréa Leticia Lopes Brasil2, Luiz Fernando Carvalho Leite4
(1)
Graduanda em Engenharia Agronômica; Universidade Federal do Piauí, UFPI, Teresina, PI;
eduarda_cx@hotmail.com; (2)Estudante de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Agricultura
Tropical, UFPI, Teresina, PI; (3)Professora; Centro de Ciências Agrárias, Universidade Estadual do Piauí,
Teresina, PI; (4)Pesquisador; Embrapa Meio-Norte, Teresina, PI.
Introdução - O uso intensivo do recurso natural essencial para a vida e a produção dos
alimentos causa diversos problemas erosivos, inclusive a degradação do solo. Na busca por
técnicas que amenize os problemas causados pela agropecuária e que estimule a produção
causando menos impacto ao solo, são levantadas diversas alternativas de manejo.
Recentemente, estudos apontaram grande potencial de adubação vindo do tratamento do lodo
gerando o composto biossólido. Os biossólidos são resíduos orgânicos sólidos, semissólidos
ou líquidos resultantes do tratamento das águas residuais processadas, o uso desse resíduo
promove a melhoria dos parâmetros de qualidade do solo. Outro produto ainda em baixo nível
de uso utilizado mais que apresenta resultados consideráveis são os hidrogéis, eles são
definidos como redes poliméricas tridimensionais que podem reter uma quantidade
significativa de água, sem a dissolução. Com essa característica o hidrogel tem sido bastante
utilizado com o intuito de reduzir a irrigação e aumentar a retenção de água principalmente
em lugares que apresentam déficit hídrico. Diante disto, o objetivo do estudo foi avaliar o
decaimento da umidade de um LATOSSOLO VERMELHO AMARELO sob manejo de
biossólido e hidrogel. Material e métodos- O estudo considerou os tratamentos com
dosagens de hidrogel e biosólido (adubo a base de lodo esgoto tratado). As dosagens foram
0,05g de ambos resíduos para cada 50 g das amostras de solo adicionada 20 ml de água. As 24
amostras coletadas de 0-20 cm em cada área sendo elas mata nativa, área degradada e núcleo
de desertificação ambas da cidade de Gilbués estado do Piauí, foram expostas ao ar livre e
analisadas durante 7 dias consecutivos, a cada 24 horas foi quantificada a umidade pelo
método gravimétrico. Resultados e discussão- Nos solos do Núcleo de Desertificação o
percentual de umidade de cada amostra no decorrer dos dias mostrou que o hidrogel apresenta
regularidade assim como a mistura de hidrogel com biossólido, ao contrario do solo
testemunha (sem hidrogel e biossólido) que demonstrou uma queda de umidade ao longo do
estudo. Nos solos da área degradada observou-se uma maior regularidade de capacidade de
retenção de agua pelo solo, cujo hidrogel e o biossólido foram adicionados. Na área de mata
nativa pode-se observar uma ação mais regular de retenção de água pelo polímero hidrogel,
que se mostrou eficiente ao longo do experimento. Conclusões- Conclui-se que tanto nas
amostras com biossólido como as com hidrogel os parâmetros de umidade continuaram altos
e se mostraram eficientes e na área degradada, principal foco do estudo, constatou-se uma
maior eficiência no armazenamento de umidade por parte do hidrogel juntamente com o
biossólido. O solo chegou a apresentar umidade de 2,58% no 7º dia da pesquisa.
Palavras-chave: hidrogel, manejo do solo, biossólido.
Yara Natielly Soares Nascimento1, Bruna de Freitas Iwata2, Stéfany Thainy Rocha Porto ³,
Ana Caroline Cezar Ribeiro³; Mario Roberto Lemos Guerra Filho.
(1)
Graduanda do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental/IFPI; Corrente, PI;
yaranascimento55@outlook.com; (2) Professora Dra. IFPI; Corrente, PI; (3) Graduanda do Curso de Tecnologia
em Gestão Ambiental/IFPI; Corrente, PI; (4) Graduando do Curso de Agronomia/UESPI; Corrente, PI.
Introdução - Os sistemas agrícolas devem buscar manter a qualidade do solo, por esse ser um
elemento fundamental na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas, logo é essencial o uso e
manejo adequado. Em busca de avaliar o manejo em áreas de cultivo de sorgo no cerrado
piauiense o estudo avaliou atributos químicos e biológicos de um Latossolo Vermelho
Amarelo sob cultivo de sorgo. Material e Métodos - O estudo foi conduzido na Faz.
Mocambo Novo, à 51 km de Corrente-PI, onde é cultivado sorgo para abastecimento da
propriedade. Foram selecionadas parcelas representativas de um (01) hectare, sob duas áreas
distintas quanto ao manejo. Em cada parcela de área foram retirados 40 pontos em forma de
zig-zague, nas profundidades de 0-10 e 10-20 cm, com amostra composta. Foram realizadas
análises de carbono e matéria orgânica particulada e os atributos químicos do solo, analisados
no laboratório de Solos do IFPI-Corrente. Resultados e Discussão - Ao que se refere os
atributos químicos, verificou-se que o pH da área de manejo de sorgo 1 e 2, nas profundidades
de 10-20 apresentam um valor de pH menor que as áreas de manejo 1. Pois a profundidade de
10-20 possui maior quantidade de matéria orgânica, apresentando um maior pH. Na
profundidade de 0 -10 teve perda de matéria orgânica e os nutrientes durante o preparo do
solo, permanecendo elementos remanescentes, alumínio e hidrogênio. Quanto à umidade não
há uma diferenciação estatisticamente, pois as duas áreas possui as mesmas características
físicas e produzem o mesmo produto. Percebeu-se que a área de manejo 2, o carbono
apresentar maior valor, pois nessa área há uma maior quantidade matéria orgânica devido a
cobertura vegetal. Entretanto, essa área passou por um processo de aração no qual o solo foi
revestido perdendo o carbono constituinte na superfície do mesmo. O valor do MOP na área
de manejo 2 é maior na área de manejo 1, isso acontece devido a área de manejo 2 apresenta
cobertura vegetal, estas análises obtidas, a área 2 veio à apresenta uma maior quantidade de
matéria orgânica, pois apresenta uma maior concentração de cobertura vegetal espalhada pela
área, devido a isto, a mesma apresentou um valor considerável de carbono, pH e umidade
melhores do que a área de manejo 1. E na profundidade destacar-se que a camada de 10-20
das duas áreas, apresentou um alto valor em todos os parâmetros avaliados, devido os
processos de manejo com máquinas agrícolas em suas condições físicas. Contudo, pode-se se
observar do manejo de maior qualidade produzido na propriedade.
Palavras-chave: Sorgo, produção agrícola, qualidade do solo.
Agradecimentos: IFPI; Grupo de pesquisa EDAFCOS.
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS BIOMÉTRICOS DE ESPÉCIES FLORESTAIS
ADAPTADAS AO SEMIÁRIDO CULTIVADAS EM UM SOLO SALINO-SÓDICO
Joel José de Andrade1, Francisco Jardel Moreira de Oliveira1, Simone Andrea dos Santos
Nascimento1, Luiz Guilherme Medeiros Pessoa2
(1)
Discente da Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE – Unidade Acadêmica de Serra Talhada,
UAST, Serra Talhada, PE; joel.uast@gmail.com; (2) Professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco,
UFRPE – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, UAST, Serra Talhada, PE.
Introdução - Os elevados teores de sais solúveis e/ou sódio trocável são os principais fatores
que limitam o desenvolvimento de espécies agrícolas e florestais em solos afetados por sais
no semiárido. Pois, o aporte de sais no solo propicia o aumento do potêncial osmótico e o
incremento nos teores de sódio promove toxidez nos tecidos vegetais. O objetivo deste
trabalho consistiu em avaliar parâmetros biométricos de espécies florestais adaptadas ao
semiárido cultivadas em um solo salino-sódico. Material e Métodos - O trabalho foi
realizado em Serra Talhada-PE, localizado sob as coordenadas 7°59’52’’ S e 38°19’37’’W,
sobre um CAMBISSOLO FLÚVICO Sódico salino, com as espécies/tratamento: Tabebuia
aurea (caraibeira), Piptademia stipulacea (espinho preto), Pithecellobium diversifolium
(carcarazeiro) e a testemunha (solo sem vegetação) distribuídos em três blocos ao acaso com
12 parcelas experimentais, cujos espaçamentos foram de 6 x 6 m e 4 x 4 m nas parcelas úteis.
O espaçamento de plantio foi de 2 x 2m na parcela útil e 3 x 3m na bordadura, contabilizando
16 plantas por parcela. Ao atingir aproximadamente 30 cm de altura, as mudas foram
transplantadas para o campo, sendo irrigadas por até 15 dias. Após 156 dias do transplantio
foram realizadas em campo as avaliações dos parâmetros biométricos como: altura da planta
(cm), diâmetro de copa (cm) e diâmetro caule (mm). Resultados e Discussão - O espinho
preto e o carcarazeiro expressaram os maiores valores médios de altura com 72,25 e 47,58
cm, respectivamente. Em contrapartida, a caraibeira com 35,97 cm apresentou o menor valor
médio em altura. O maior diâmetro médio de copa foi observado no carcarazeiro com 38,69
cm. Já o espinho preto e a caraibeira apresentaram diâmetros médios de copa próximos, com
23,56 e 23,11 cm, respectivamente. A avaliação do diâmetro do caule demostrou que a
caraibeira e o carcarazeiro apresentaram valores médios similares, com 7,65 e 7,22 mm,
respectivamente, ao passo que o menor valor médio de diâmetro do caule foi observado no
espinho preto com 5,74 mm. Conclusões - Houve similaridades entre alguns parâmetros
avaliados nas espécies, de modo, que as espécies testadas parecem promissoras para revegetar
áreas degradadas por sais. Porém, um maior período de tempo é necessário para se obter
dados mais precisos.
Rosinete dos Santos XAVIER1, Oswaldo Palma Lopes SOBRINHO², Thaine Teixeira
SILVA3, Luciana dos Santos OLIVEIRA4, Lana Fernanda Borges da SILVA5, Álvaro Itauna
Schalcher PEREIRA6
(1)
Engenheira Agrônoma pelo IFMA-Campus Codó. Mestranda em Educação do Campo pela UFRB-Amargosa
(BA). E-mail: roseagro16@hotmail.com (2)Engenheiro Agrônomo pelo IFMA-Campus Codó. Mestrando em
Engenharia Agrícola pela UFRB-Cruz das Almas (BA). E-mail: oswaldo-palma@hotmail.com(3)Graduanda em
Engenharia Florestal pela UFRB-Cruz das Almas (BA). E-mail: silvathai28@gmail.com(4)Graduanda em
Engenharia Agronômica pelo IFMA-Campus Codó (MA). E-mail: lucianinha-812@hotmail.com (5)Graduanda
em Engenharia Agronômica pelo IFMA-Campus Codó (MA). E-mail: jorgeanaalvim@gmail.com (6)Professor
Doutor Orientador, IFMA-Campus Codó (MA). E-mail:alvaro.pereira@ifma.edu.br
Introdução - O Bioma Cerrado se tornou área referência como principal território de produção
de carne bovina e grãos no Nordeste brasileiro. Assim, a exploração deste é consequentemente
intensificada a partir dos avanços tecnológicos, práticas de manejo do solo e integração de seus
elementos naturais, em diferentes agroecossistemas afim de efetivar uma diversidade de
cultivares adaptados ás condições edafoclimáticas da região. No entanto, esta intensificação é
responsável por desencadear um cenário gradativo de degradação dos solos, que tem despertado o
interesse em se buscar tecnologias focadas em sistemas de produção sustentável, a fim de consolidar
o aumento de produtividade vegetal e animal, com a preservação do bioma. Desta forma, a
pesquisa objetivou correlacionar níveis de vulnerabilidade decorrentes de processos
degradativos do solo na Bacia do Rio Preto, Bahia. Material e Métodos - O estudo foi realizado
na Bacia do Rio Preto, na região situada no Oeste Baiano, onde foram determinados os níveis
de vulnerabilidade ambiental através de mapas temáticos de caracterização ambiental. Para
classificação e espacialização dos níveis de vulnerabilidade, o estudo baseou-se em apresentar
um intervalo de valores obtidos a partir de uma equação com dados do comportamento das
variáreis ambientais: geologia, vegetação, solo, relevo e clima, a fim de mensurar os
coeficientes obtidos com a escala de determinação dos níveis de vulnerabilidade. Resultados e
Discussão - A classificação dos fatores de erodiliblilidade do solo apontou que o atributo
vegetação se mostrou de maior relevância quanto ao grau de vulnerabilidade à degradação dos
solos da Bacia. De forma que a análise dos fatores de interferência sob os graus diferenciados
na vulnerabilidade, foi efetuada de maneira integrada e em correlações guiadas pelos princípios
da interdisciplinaridade e ecodinâmica, enfocando as relações mútuas entre a estrutura, a
dinâmica e os fluxos de matéria e energia dos geossistemas. Conclusão - O cálculo determinado
no método, assim como as cartas pedológicas da variável solo foram eficientes para
determinação do grau de vulnerabilidade à degradação dos solos da Bacia do Rio Preto,
mostrando-se como base na identificação das fragilidades das áreas exploradas, visto que
também se condiciona fator de risco para a segurança alimentar, à medida que a degradação se
expande e se instala no bioma e demais remanescentes naturais.
Stéfany Thainy Rocha Porto1, Bruna de Freitas Iwata2, Ana Caroline Cézar Ribeiro1, Yara
Nathielly Nascimento1 Lúcia Batista Nascimento1, Laécio Miranda Cunha (1).
(1) Estudante; Instituto Federal do Piauí/IFPI; Corrente, PI; stefanytrp@gmail.com; (2) Professora; Instituto
Federal do Piauí/IFPI; Corrente, PI.
O solo é um dos recursos naturais mais afetados pela ação do homem, decorrendo
principalmente de manejos inadequados e da disposição irregular de resíduos que conferem
riscos de contaminação e alteração das qualidades do mesmo. Assim, a disposição inadequada
de resíduos é um dos maiores problemas de intervenção sob a manutenção da qualidade do
solo. A contaminação por hidrocarbonetos (óleo lubrificante) é um fator comum devido ao
descarte incorreto e vazamentos, principalmente em oficinas mecânicas, e por esses serem
mais recalcitrantes, promovem um grande impacto ao meio ambiente em relação a outros
tipos de óleos. Nesse sentido, essa pesquisa tem por objetivo analisar o efeito da disposição de
hidrocarboneto, óleo diesel, após carbonização sob a infiltração de um Latossolo Vermelho
Amarelo no Cerrado Piauiense. Desta forma, para realização desta pesquisa foram realizados
coleta de solo no Instituto Federal do Piauí (IFPI), Campus Corrente, utilizado como teste
para avaliar os efeitos desse óleo. O solo coletado foram divididos em cinco tratamentos, no
qual os mesmos foram colocados em vasos de um litro com três repetições cada. Em cada
vaso contendo um quilo de solo que foram submetidos à dosagem de óleo combustíveis
queimados provenientes de motores de carros e motos. Os tratamentos estudados avaliaram as
dosagens de 0,125L; 0,250L; 0,500L e 1L, assim calculando o tempo de infiltração do óleo no
solo e posteriormente calculando a infiltração da água no mesmo. O estudo verificou que os
tratamentos com aplicação crescente do combustível apresentaram relação direta com a
diminuição da velocidade de infiltração do solo, no qual observou-se que nos tratamentos com
a dosagem de 0,125L, houve uma redução em quatro vezes ao comparado com o tratamento
testemunha, e o tratamento de 0,250L ocorreu uma redução de 16 vezes inferior ao solo
testemunha. Referente aos tratamentos de 0,250L e 0,500L destaca-se que a infiltração fora
nula, mesmo observados após 48 horas de disposição, nos mesmos não ocorreu evolução na
infiltração da água. Nesse sentido, o estudo verificou que a disposição irregular do resíduo
oferece riscos importantes na alteração da capacidade de infiltração dos solos, propiciando
aumento dos processos de escoamento superficial, contribuindo com processos erosivos,
principalmente nos solos típicos do cerrado piauiense, naturalmente vulneráveis a erosão.
João Rodrigues da Cunha1, Rita de Cássia Alves de Freitas2, Djalma Júnior de Almeida
Tavares Souza3, Henrique Antunes de Souza4; Renato Falconeres Volgado3, Luiz Fernando
Carvalho Leite4
(1)
Doutorando em Agronomia/Agricultura Tropical da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Teresina, PI,
joaorcsolos@hotmail.com ; (2)Professora do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão,
IFMA, Grajaú, MA; (3)Doutorando em Ciência do Solo da Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB, (4)
Pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Teresina, PI.
Eliabe Barros de Oliveira1, Yuri Jacques Agra Bezerra da Silva2, Clístenes Williams Araújo
do Nascimento3, Ygor Jacques Agra Bezerra da Silva4, Cácio Luiz Boechat2, Antonny
Francisco Sampaio de Sena1.
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
barros.eliabe@mail.com; (2)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professor da
Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE; (4) Bolsista de Pós-Doutorado Universidade
Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE.
Stéfany Thainy Rocha Porto1, Bruna de Freitas Iwata2, Ana Caroline Cézar1, Lúcia Batista
Nascimento1, João Gabriel Pereira dos Santos1, Laécio Miranda Cunha1
(1) (2)
Acadêmico do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental – IFPI, Corrente - PI; stefanytrp@gmail.com;
Professora Doutora do IFPI – Campus Corrente; iwata@ifpi.edu.com
Manoel Ribeiro Holanda Neto(1), Jéssica da Rocha Alencar Bezerra de Holanda(2), Maurício
de Souza Júnior(3), Mireia Ferreira Alves(3), Jenilton Gomes da Cunha(4), Ericka Paloma Viana
Maia(5).
Lúcia Batista Nascimento1, Bruna de Freitas Iwata2, Lindaci Batista do Nascimento1, Stéfany
Thainy Rocha Porto1, Júlia Lacerda Nascimento1, Ana Caroline César Ribeiro1
(1)
Discente do curso de Gestão Ambiental do Instituto Federal do Piauí – Campus Corrente, PI;
batistanascimentolucia@gmail.com; (2) Professor do Instituto Federal do Piauí – Campus Corrente, PI;
Marcos Paulo Rodrigues Teixeira1, Eliabe Barros de Oliveira2, Rayanna Jacques Agra Bezerra
da Silva3, Tatiana dos Santos Silva4, Bárbara de Albuquerque Pereira2 e Jacqueline Sousa
Paes Landim2
(1)
Graduando em Engenharia Florestal, UFPI, Bom Jesus, PI; marcosteixeira913@gmail.com; (2)Mestrando(a) do
Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Graduanda em
Engenharia Agronômica, UFRPE, Recife, PE; (4)Graduanda em Engenharia Agronômica, UFPI, Bom Jesus, PI.
João Rodrigues da Cunha1, Djalma Júnior Tavares2, Rita de Cássia Alves de Freitas3, Adriano
Viníciús Santana Gualberto4, Henrique Antunes de Souza5, Luiz Fernando Carvalho Leite5
(1)
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Agricultura Tropical da Universidade Federal do
Piauí, UFPI, Teresina, PI, joaorcsolos@hotmail.com ; (2) Doutorando em Ciência do Solo da Universidade
Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB; (3)Professora do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia
do Maranhão, IFMA, Grajaú, MA; (4)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Agricultura
Tropical da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Teresina, PI, (5)Pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Teresina,
PI, henrique.souza@embrapa.br; luiz.f.leite@embrapa.br .
Maria de Nazaré Gomes de Sousa1, Jaqueline Dalla Rosa2, João Carlos Medeiros3, Paula
Caroline Ferreira Rodrigues4, Angélica Gomes da Rocha5, João Lucas da Silva Pereira6
(1)
Graduanda em Engenharia Agronômica, UFPI, Bom Jesus, PI; mn.agro23@gmail.com; (2) Pós-doutoranda,
UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Professor UFPI, Bom Jesus, PI; (4); Mestranda do Programa de Pós-Graduação em
Ciência do Solo, UFRPE, Recife; Graduanda em Engenharia Agronômica, UFPI, Bom Jesus; Mestrando do PPG
Solos e Nutrição de Plantas, UFPI, Bom Jesus, PI.
Introdução - A erosão hídrica do solo é um dos principais problemas ambientais, que afeta a
utilização dos solos agrícolas e reduz a produtividade das culturas. É o processo pelo qual a
camada superficial ou partes do solo são removidas pelo impacto de gotas de chuvas ou pela
enxurrada sendo transportadas e depositadas em áreas adjacentes. A região do Cerrado
piauiense tem apresentado grande expansão agrícola nos últimos anos com alteração do uso
do solo e exploração das terras. Porém, apresenta carência de estudos sobre erosão hídrica.
Dessa foram, estudos que avaliem a erosão hídrica nos diferentes sistemas de manejo do solo
empregados na região são necessários. O objetivo deste trabalho foi avaliar as perdas de solo
e água por erosão hídrica em sistemas de preparo de solo sob chuva simulada, na região do
Cerrado piauiense. Material e Métodos - O experimento foi conduzido na área experimental
da Universidade Federal do Piauí (UFPI), no campus Professora Cinobelina Elvas (CPCE),
em Bom Jesus, PI, (09º04’53.04” S, 44º19’40.81” W). O solo foi classificado como Latossolo
Amarelo distrófico, com textura média. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado, com 3 tratamentos e 4 repetições, implantados em parcelas de 0,70 m2. Os
tratamentos constaram de sistemas de preparo do solo: preparo convencional (PC), plantio
direto (PD), e preparo reduzido (PR), realizados sob os restos culturais de milho. Sob cada
tratamento foi aplicada chuva simuladora utilizando um simulador de chuva portátil modelo
InfiAsper, com intensidade de 68 mm h-1, calibrada antes da aplicação da chuva. As
avaliações foram: perda de solo, escoamento superficial e lâmina de água infiltrada no solo.
Resultados e Discussão - Não houve diferença de escoamento superficial, entre os sistemas
de preparo do solo avaliados. No entanto, os maiores valores de escoamento ocorreram no PC
(165,15 m3 ha-1) em relação ao sistema de PD e PR (128,75 m ha e 116,50 m ha ,
3 -1 3 -1
respectivamente). A lâmina de água infiltrada no solo foi maior nos sistemas de preparo
conservacionistas comparado ao convencional, entretanto, sem diferença significativa entre
tratamentos. A maior perda de solo ocorreu no PC (0,58 t ha ) que diferiu significativamente
-1
dos outros sistemas de preparo, PD e PR, os quais apresentaram as menores perdas de solo,
0,02 e 0,061 t ha-1, respectivamente. Conclusões - O sistema de PC apresentou maior
escoamento supercifial, menor infiltração de água e maior perda de solo. Os maiores valores
de lâmina de água infiltrada e o menor escoamento e perda de solo ocorreram no PD e PR.
José Augusto Amorim Silva do Sacramento1, Adriele Rachor Taglieber2, João Carlos Moreira
Pompeu2, Edilândia Farias Dantas3, Milton Sousa Filho4, Mateus Figueiredo dos Santos4
(1)
Professor da Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, PA; jose.sacramento@ufopa.edu.br;
(2)
Engenheiros Florestais, UFOPA, Santarém, PA; (3)Engenheira Ambiental, Parelhas, RN; (4)Graduandos em
Engenharia Florestal, UFOPA, Santarém, PA.
Lucas Silva Falqueto1, Fábio Régis de Souza2, Anderson Cristian Bergamin2, Reginaldo
Almeida Andrade3, Luciana Sônia da Silva4.
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas,
BA, lucas.falqueto@gmail.com; (2) Professor da Universidade Federal de Rondônia, UNIR, Rolim de Moura,
RO; (3)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, UNIR, Rolim de Moura, RO. (4)
Graduanda de Agronomia, UNIR, Rolim de Moura, RO.
Jéssica Cristina Oliveira Frota¹, Gustavo Souza Valladares², Jorge Eduardo de Abreu Paula³,
Andrea Maciel Lima4; João Victor Alves Amorim5.
(1)
Mestra em Geografia pela UFPI, Teresina-PI; jessykcris@hotmail.com; (2) Professor Adjunto e bolsista de
produtividade da UFPI, Teresina - PI(3) Professor Adjunto da UESPI, Teresina – PI; (4) Graduanda do curso de
geografia – UFPI; (5) Pós-Graduando em geografia pelo PPGGEO (Programa de Pós- Graduação em Geografia)
da UFPI.
Introdução - A erosão dos solos, embora seja um dos fenômenos naturais mais estudados,
ainda é pouco compreendida. No entanto, um dos principais problemas ambientais que vem se
instalando nas zonas costeiras em todo o mundo é a erosão costeira, que inclui a erosão das
praias e demais ambientes naturais e antrópicos existentes na linha de costa. Diante desta
perspectiva o objetivo deste trabalho foi avaliar os riscos de erosão na Planície Costeira do
Estado do Piauí, utilizando técnicas de geoprocessamento. Material e Métodos - Para a
obtenção do mapa de risco de erosão, foram consideradas as relações e interações de fatores
do meio físico como: declividade, geologia e geomorfologia. Assim, com base em uma
integração (Modelagem e Geoprocessamento) dessas variáveis foi adotado um algoritmo
classificador, baseado em um método multicritério ordinal aditivo, conhecido como média
ponderada, onde pesos e notas foram estabelecidas para as classes de cada variável
selecionada. Resultados e Discussão – Para a planície costeira do estado do Piauí foram
identificadas seis classes de risco de erosão, estas variando em graus de: muito baixo (< 0,2);
baixo (0,2 – 0,4); moderado (0,4 – 0,45); alto (0,45 – 0,59) muito alto (0,59 – 1) e fora de
análise (>1). Com base no mapeamento realizado pode-se observar que a área classificada
com risco de erosão baixa é a classe de maior representatividade dentro da área de estudo.
Esta ocupa cerca de 31,07% o que corresponde a 290,23km² da área de estudo e está
relacionada principalmente às unidades geomorfológicas: planície flúvio-marinha, terraços
marinhos e planícies lacustres, representadas pela Lagoa do Portinho, Lagoa de Santana e
Lagoa de Sobradinho. Já a classe de risco de erosão muito alto representa 5,89% da área de
estudo o que corresponde a 51,70 km². Essa classe está relacionada principalmente às dunas
móveis presentes na planície costeira do estado, ao cordão arenoso e a praia. E apresenta um
grau de variação de erosão que vai de 0,59 a 1 demonstrando a enorme fragilidade desses
ambientes. Conclusões - A classificação quanto ao risco de erosão não indica
necessariamente uma reordenação no uso do solo, mas sim, uma orientação de áreas
prioritárias para ações de conscientização, fiscalização e assistência técnica. Desse modo, os
resultados da pesquisa poderão auxiliar pesquisadores e técnicos de órgãos públicos no
planejamento de uso do solo e adoção de práticas conservacionistas na zona costeira
piauiense.
Ana Carolina Rabêlo Nonato1, Ludmila Gomes Ferreira1, Kaliane Silva Conceição1, Neilon
Duarte da Silva2, Gisele Chagas Moreira3, Francisco Alisson da Silva Xavier4
(1)
Mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA, E-mail: eng.anacarol@gmail.com; (2) Doutorando do
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3) Mestranda do Programa
de Pós-Graduação em Ciência Agrárias, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4) Pesquisador, EMBRAPA/CNPMF,
Cruz das Almas, BA.
Adriana Oliveira Araújo1, Luiz Alberto Ribeiro Mendonça 2, Maria Gorethe de Sousa Lima2,
Antônio Italcy de Oliveira Júnior3 , Ane Cristine Fortes da Silva1
(1)
Professora do Instituto Federal da Paraíba, IFPB, Princesa Isabel, PB; adrianasaneamento050@gmail.com; (2)
Professor da Universidade Federal do Cariri, UFCA, Juazeiro do Norte, CE; (3)Mestrando do Programa de Pós-
Graduação Em Engenharia Civil, UFPE .
Guilherme Augusto Drehmer1, Fernando Silva Araujo2, Lucas Oliveira Freitas3, Letícia Maria
Barros de Araújo1, Cariny Silva Leão1, Josué Rodrigues Barroso1
(1)
Graduando em agronomia pela Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI. k-rynne_leao_@hotmail.com.
(2)
Professor da Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI; (3) Engenheiro Agrônomo pela Universidade
Estadual do Piauí, Parnaíba, PI.
Ana Carolina Rabêlo Nonato1, Ludmila Gomes Ferreira1, Neilon Duarte da Silva2, Nilson
Raimundo Barbosa Barreto Sobrinho3, Renata Ramos Passos4, Francisco Alisson da Silva
Xavier5
(1)
Mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA, E-mail: eng.anacarol@gmail.com, (2)Doutorando do
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, UFRB, Cruz das Almas, BA, (3)Pós graduando em MBA
em Gestão de Projetos, Faculdade Pitágoras, Feira de Santana, BA, (4)Graduanda em Agronomia pela UFRB,
Cruz das Almas, BA. (5)Pesquisador, EMBRAPA/CNPMF, Cruz das Almas, BA.
Wanderson Benerval de Lucena1, Maria José Sipriano da Silva2, Hugo Isaac da Silva3,
Mauricio da Silva Souza4, Igor Alberto Cabral da Rocha5, Gizelia Barbosa Ferreira6
(1)
Estudante de Agronomia e Bolsista em Iniciação Cientifica, IFPE, Vitória de Santo Antão, PE;
wandersonlucena7@gmail.com;(2,3,4,5)Estudantes de Agronomia, Bolsistas em Iniciação Cientifica, IFPE, Vitória
de Santo Antão, PE; (6)Professora/Pesquisadora do Departamento de Desenvolvimento Educacional, IFPE,
Vitória de Santo Antão, PE.
Introdução – O pousio é uma das técnicas para recuperação de áreas degradadas que se
baseia na resiliência do solo. Esta tática, quando integrada a outras técnicas como rotação de
culturas e plantio direto, auxilia na manutenção e melhoria dos atributos químicos, físicos e
biológicos. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do pousio de duas
diferentes áreas (transição agroecológica e convencional) nos atributos físicos, como
densidade do solo e partícula, porosidade total e o teor de matéria orgânica. Material e
Métodos - O experimento foi realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Pernambuco (IFPE), Campus Vitória de Santo Antão (CVSA), localizado no
município de Vitória de Santo Antão, na mesorregião zona da mata centro, com uma altitude
de 156 metros e coordenadas geográficas de 8° 5' 53" S, 35° 17' 28" W. Foram coletados
solos na camada de 0-20 cm de duas áreas de pousio. Na primeira área trabalha-se com
policultivos seguindo os princípios agroecológicos, mas ainda em período de transição, já a
segunda área refere-se ao cultivo convencional, onde já foi cultivado milho, sorgo e algodão.
Foram determinados os atributos físicos seguindo as instruções do Manual de Métodos de
Análise de Solo. Resultados e Discussão - Os valores percentuais de matéria orgânica foram
maiores na área de transição (1,78%) em relação a área convencional (1,50%), destacando o
maior acúmulo de carbono orgânico ao manejo realizado durante a transição agroecológica. A
Porosidade Total-PT (49,86%) e a Densidade de Partícula-DP (2,56 g cm-3) foram maiores na
área em transição, diferentemente da Densidade do Solo - DS, que obteve valores maiores na
área convencional. A redução da PT (36,05%) e o aumento da DS (1,56 g cm-3) no sistema
convencional podem ser explicados devido à utilização de implementos agrícolas no preparo
do solo e do trafego de animais, acentuando ainda mais o problema da compactação. Os solos
foram classificados como de textura média. Conclusões – O pousio além de proteger o solo
tem efeitos positivos na incorporação de matéria orgânica e estabilidade dos agregados do
solo desde que o manejo aplicado apresente o menor grau de revolvimento possível. Nesse
caso a área em transição apresentou os maiores teores de matéria orgânica em decorrência do
baixo revolvimento do solo, do uso da biomassa vegetal (cobertura viva e morta) e estercos de
animais.
Palavras-chave: plantas espontâneas, plantio direto, transição agroecológica
Agradecimentos: CNPq, IFPE.
MODELAGEM GEOESTATÍSTICA DA UMIDADE DE UM LATOSSOLO
AMARELO EM PLANTIO DIRETO NO CERRADO MARANHENSE
Guilherme Augusto Drehmer4, Fernando Silva Araujo1, Cyro Henrique Lima dos Santos2,
Lucas Oliveira Freitas3, Letícia Maria Barros de Araújo4, Dianny Karla Sousa dos Anjos4
(1)
Professor da Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI; agronando16@hotmail.com; (2)Pós Graduando em
Agroecologia pelo Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI; (3) ENG Agrônomo pela Universidade Estadual do Piauí,
Parnaíba, PI; (4) Graduando em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI.
Manoel Ribeiro Holanda Neto(1), Jéssica da Rocha Alencar Bezerra de Holanda(2), Veronica
de Oliveira Costa(3), Leidiane Louzeiro da Cunha(3), Dafane Kauani da Silva Moreira(3), Kaio
César de Araújo Passos(3).
Michaelly Heidy Moraes Matos1, Tiago Henrique da Cunha Silva1, Lucrecia Pacheco Batista1,
Keyliane Oliveira Lima1, Melissa Oda Souza2, Francineuma Ponciano de Arruda2
(1) (2)
Aluna de Graduação em Agronomia, UESPI, Teresina, PI. heidymatos-28@hotmail.com; Professora da
Universidade Estadual do Piauí, Teresina, PI.
Adalto Chaves de Sousa Sobrinho1, Angélica Gomes de Rocha1, Raphael Vinicius de Souza
Martins1, Rafael Felippe Ratke2, Raimundo Bezerra de Araújo Neto 3
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica, UFPI, Bom Jesus, PI; adaltosobrinho26@hotmail.com;
(2)
Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Pesquisador EMBRAPA Meio-Norte
Luís Adriano Vaz de Almeida1, Stéfanny Barros Portela2, Amanda Sales Alves1, Gesley de
Sousa Ferreira1, Emanoel Gomes de Moura3
(1)
Estudante de graduação; UEMA, São Luís, MA; luisadriano10@hotmail.com; (2)Estudante de doutorado;
UEMA, São Luís, MA; (3)Professor; Universidade Estadual do Maranhão/UEMA; São Luís, MA;
Introdução - Práticas agrícolas como o corte e a queima, que resulta no rápido esgotamento
dos nutrientes do solo, são comuns na região do trópico úmido. O manejo dos solos e das
práticas agrícolas devem proporcionar condições favoráveis para as plantas conseguirem se
desenvolver, absorver nutrientes e utilizá-los de forma eficiente. O emprego da biomassa de
leguminosa fornece a cobertura do solo, a reciclagem de nutrientes e, consequentemente, o
aumento da produtividade. A aplicação do gesso proporciona um melhor desenvolvimento das
raízes pelo incremento de cálcio em profundidade, maior estabilidade dos agregados e
beneficia o crescimento das culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da
combinação do gesso com leguminosa arbórea na produtividade do milho em solos coesos na
região do trópico úmido. Material e Métodos - O experimento foi conduzido na
Universidade Estadual do Maranhão, no interior da Ilha de São Luís – MA, situado na região
do meio-norte brasileiro. O clima da região apresenta duas estações bem definidas: a estação
das chuvas, e uma estação seca que apresenta déficit hídrico. O solo da área foi classificado
como Argissolo Vermelho-amarelo Distrófico arênico coeso. O delineamento utilizado foi de
blocos ao acaso, com sete tratamentos e quatro repetições: Controle - nenhum resíduo sem
aplicação de gesso; Ureia (U) - 100 kg ha-1 de N; Leguminosas (L) -12 Mg ha-1 de resíduo de
matéria seca de leguminosas (Gliricídea + Acácia); Gesso (4 t ha-1); Gesso + Ureia (G+U);
Gesso + Leguminosas (G+L); Gesso + Leguminosas + Ureia (G+L+U). A adubação consistiu
na aplicação de 80 kg ha-1 de P2O5, 120 kg ha-1 de K2O e 5 kg ha-1 de Zn. A cultivar utilizada
no experimento foi o híbrido 2B65HX. Foi determinado o rendimento final dos grãos.
Resultados e Discussão - Na análise da produtividade total os tratamentos com leguminosa +
gesso obtiveram maior produtividade que o controle e o tratamento gesso. O fornecimento de
Nitrogênio na forma de Ureia mesmo parcelado, não conseguiu atender a demanda do milho
por nitrogênio após o pendoamento. Visto que, o nitrogênio é um dos elementos que
compõem a clorofila e com isso participa de forma direta na produção de fotossimilados os
quais serão usados na fase de enchimento de grãos. O efeito positivo da combinação do gesso
com a biomassa de leguminosa na disponibilidade e absorção de nitrogênio proporcionou um
suprimento de Nitrogênio constante e paulatino para a cultura durante todo seu ciclo, assim
possibilitou um maior rendimento grãos na cultura do milho. Conclusão - A adição
continuada de leguminosa com o efeito residual do gesso aumentou a produtividade da cultura
do milho em solos propensos à coesão na região do trópico úmido.
Palavras-chave: produtividade, trópico úmido, nitrogênio
Agradecimentos: CNPq
PROJETO SOLO NA ESCOLA (USP): HISTÓRICO E MULTIPLICAÇÃO DA
EDUCAÇÃO EM SOLOS
Otávio César de Oliveira Silva1, João Carlos Medeiros2, Jaqueline Dalla Rosa3, Gustavo Saraiva
da Silva1.
Introdução - O plantio direto é o sistema de produção agrícola mais adotado na região dos
Cerrados, esse sistema prioriza o não revolvimento e a cobertura do solo. A cobertura do solo
é um fator de grande importância para a proteção do solo, atua de maneira significativa na
melhoria dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo. Com vista ao exposto objetivou-
se com esse trabalho, quantificar a massa seca da cobertura do solo com o uso de um veículo
aéreo não tripulado (VANT). Material e Métodos - As coordenadas do local do experimento
são 9º16’26’’S e 44º44’52’’W, altitude média de 623 metros, situada na região do município
de Bom Jesus - PI. Os tratamentos constaram em: sem cobertura (SE), pouca cobertura (PC)
com 2,12 t/ha, cobertura intermediaria (CI) contendo 2,87 t/ha e muita cobertura (MC) com
5,94 t/ha. As parcelas de 25 m2, foram distribuídas num delineamento inteiramente casualizado
com 4 repetições. Dentro de cada parcela coletou-se a palhada pertencente a um metro
quadrado, que foram secas em estufa a 105 ºC. Para obtenção das imagens aéreas foi utilizado
um Drone Multirotor, Phantom 4, que captura imagens com resolução de 20 megapixel (MP).
As imagens foram obtidas a uma altitude de 10 metros e em seguida direcionadas ao software
SisCob 1.0 para retirada das bordaduras, classificação e quantificação da cobertura. Para a
classificação das imagens criou-se uma rede neural com duas cores pré-definidas: onde o
vermelho representou o solo exposto e o verde a cobertura do solo (material seco). Resultados
e Discussão - As parcelas com PC e CI, apresentaram uma cobertura de 79% e 80%,
respectivamente, resultados semelhantes devido a distribuição da cobertura do solo. A parcela
MC apresentou 91% e a SE apresentou 15% de cobertura. Foi aferido nas parcelas PC, CI, MC,
respectivamente 2129,3 kg/ha, 2875,5 Kg/ha e 5946,2 Kg/ha de massa seca por metro quadrado.
Apesar do tratamento SE demonstrar uma porcentagem de cobertura do solo, a quantidade de
massa seca não foi significante em um metro quadrado. Quando se relaciona a porcentagem de
cobertura do solo, com a quantidade de massa seca presente em um metro quadrado é possível
estabelecer um método mais eficiente de quantificação da massa seca. Um dos benefícios no
uso de Drones na agricultura para avaliação da cobertura do solo, é a grande superfície que
pode ser avaliada em um curto espaço de tempo e a velocidade na obtenção dos resultados.
Conclusões - O uso de Drones para obtenção de imagens aéreas é viável para avaliação da
quantidade de massa seca sobre o solo.
Lucas de Sousa Oliveira1, Mirian Cristina Gomes Costa2, Gustavo Henrique da Silva
Albuquerque1, Marcos Giovane Pedroza de Abreu3, Luan Alves Lima3
(1)
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFC, Fortaleza, CE;
lucasdesousa@alu.ufc.br; (2)Professora da Universidade Federal do Ceará, UFC, Fortaleza, CE. (3)Mestrando do
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFC, Fortaleza, CE.
Introdução – Para recuperar solos degradados, uma prática promissora é a adição de resíduos
orgânicos que trazem benefícios aos atributos físicos, químicos e biológicos do solo. Logo, é
importante que seja conhecida a composição química desses resíduos orgânicos. Este estudo
parte da hipótese de que resíduos orgânicos produzidos na região semiárida apresentam teores
de nutrientes que lhes conferem potencial como adubos orgânicos. Objetivou-se caracterizar
os compostos orgânicos e avaliar seu potencial como adubo orgânico segundo a Instrução
Normativa DAS/MAPA 25/2009. Material e Métodos – Foram utilizados quatro resíduos
orgânicos e um composto orgânico associado a atividades agroindustriais relevantes no
semiárido cearense: resíduo da carcinicultura, bagana de carnaúba, resíduo da agroindústria
aviária, composto orgânico produzido com resíduo de pequenos ruminantes e resíduo da
agroindústria processadora de goiabas. Cada um dos resíduos orgânicos utilizados no estudo
foi homogeneizado no momento da coleta para obter uma amostra composta uniforme. Os
resíduos foram secos em estufa de circulação de ar a 65ºC por 48 horas. Após a secagem,
foram realizados procedimentos analíticos conforme o Manual de Métodos Analíticos Oficiais
para Fertilizantes e Corretivos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA). Resultados e Discussão – Os materiais analisados apresentaram variações nos
teores de nutrientes, o que é explicado pelas diferentes origens dos resíduos orgânicos. A
análise química dos resíduos orgânicos expôs a capacidade dos mesmos em contribuir com a
nutrição de plantas e recuperação da fertilidade de solos degradados. De acordo com a
Normativa DAS/MAPA 25/2009 os resíduos apresentam teores de nutrientes que permitem
que os mesmos sejam usados como adubos orgânicos, além de não apresentarem teores de
metais que possam trazer preocupação de contaminação do ambiente. A exceção foi o resíduo
da carcinicultura, pelo elevado teor de sódio em sua constituição ficou acima da quantidade
permitida pela Instrução Normativa DAS/MAPA 25/2009, que estabelece que para ser usado
como adubo orgânico o material deverá conter até 5% do elemento. Conclusões – A partir da
caracterização química dos resíduos orgânicos aceita-se a hipótese de que a bagana de
carnaúba, o resíduo da agroindústria aviária, o composto orgânico produzido com resíduos de
pequenos ruminantes e o resíduo da agroindústria processadora de goiabas apresentam teores
de macronutrientes que lhe conferem potencial de uso como adubos orgânicos. No entanto, o
resíduo da carcinicultura, devido ao elevado teor de sódio não atende aos limites estabelecidos
pela legislação, impossibilitando seu uso como adubo orgânico.
Palavras-chave: adubação orgânica, química do solo, práticas edáficas
Agradecimentos: CNPq, CAPES (Pró-Integração nº 55/2013)
SÉRIE HISTÓRICA DA DESERTIFICAÇÃO E DA COBERTURA FLORESTAL EM
GILBUÉS, PIAUÍ
Tatiana dos Santos Silva1, Bruno dos Santos Almeida2, Gerson dos Santos Lisboa3, Luciano
Cavalcante de Jesus França4
(1)
Graduanda do curso de Engenharia Agronômica, UFPI, Bom Jesus, PI; tatianasantossilva@live.com; (2)
Graduando do curso de Engenharia Florestal, UFT, Gurupi, TO; (3)Professor da Universidade Federal do Sul da
Bahia, Itabuna, BA; (4)Mestrando em Ciência Florestal, UFVJM, Diamantina, MG.
Kyvia Corrêa Nolêto1, Maria de Fátima Marques Pires2, João Carlos Medeiros3, Jaqueline
Dalla Rosa4, Henrique Antunes de Souza5
(1)
Estudante curso de Agronomia, UFPI, Bom Jesus, PI; Kyvia.noleto@gmail.com; (2) Mestranda do PPG em
Fitotecnia, UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Professor da UFPI, Bom Jesus, PI; (4) Pós-doutoranda, UFPI, Bom Jesus, PI;
(5)
Pesquisador da Embrapa Meio Norte, Teresina, PI.
Bárbara de Albuquerque Pereira1, Yuri Jacques Agra Bezerra da Silva2, Clístenes Williams
Araújo do Nascimento3, Ygor Jacques Agra Bezerra da Silva4, Cácio Luiz Boechat2, Ana
Clécia Campos Brito1
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
barbaraalbukerke@hotmail.com; (2)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)
Professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE; (4) Bolsista de Pós Doutorado
Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE.
Francisco Jardel Moreira de Oliveira1, Joel José de Andrade1, Simone Andrea dos Santos
Nascimento1, Luiz Guilherme Medeiros Pessoa2, Maria Betânia Galvão dos Santos Freire3
(1)
Graduando em Agronomia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Serra
Talhada, UFRPE-UAST, Serra Talhada, PE; jardelmoreirapoeta@gmail.com; (2)Professor da Universidade
Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Serra Talhada, UFRPE/UAST, Serra Talhada, PE;
(3)
Professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco-Sede, Recife, PE.
Francineuma Ponciano de Arruda1, Melissa Oda Souza1, Jairo Ribeiro Barbosa2, Tiago
Henrique da Cunha Silva3, Lucrécia Pacheco Batista2, Michaelly Heidy Moraes Matos2
(1)
Professora da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, PI; (2)Aluno(a) de Graduação em Agronomia, UESPI,
Teresina, PI. neuma-arruda@hotmail.com ; (3)Graduado em Agronomia, UESPI, Teresina, PI.
Introduction - Todos os Santos Bay (TSB) area is known for one of the most important cases
of lead contamination in the world, with tragic consequences regarding human health and
social affairs. This situation took place after a Pb smelter plant located in the municipality of
Santo Amaro da Purificação, Bahia state, Brazil, being abandoned leaving behind tones of a
slag rich in Pb, Cd and Zn. As a result, high Pb and Cd concentrations have been found in
humans living in nearby towns, especially children, marine organisms, soils and sediments.
This work was carried out to assess the concentration and sources of Pb based on Pb isotopes
and enrichment factor of soil profiles surrounding TSB in order to understand the expansion
of contamination and to help the establishment of Pb regulatory standards for the region.
Materials and methods- Forty-four samples were collected from soil genetic horizons of six
pedons that represent the range of dominant soil properties and geologic materials in the
region. Concentrations of Pb and the isotopes 204Pb, 206Pb, 207Pb, and 208Pb were determined
on an inductively coupled plasma (quadrupole) mass spectrometry. The soil enrichment factor
was calculated using Al and Fe as conservative index elements. Results and discussion-
Average Pb concentration (15.87 mg kg-1) in uppermost horizons (from all six pedons) is
slightly higher than soil background concentrations commonly reported in Brazil. Samples
feature a wide range of Pb isotope ratios, ranging from 36.71 to 47.38 for 208Pb/204Pb, 15.00 to
15.65 for 207Pb/204Pb, 16.86 to 20.59 for 206Pb/204Pb, and 1.10 to 1.31 for 206Pb/207Pb. The
206
Pb/207Pb ratio is lower than the mean value (1.19) reported in soils of northeastern Brazil
(range 1.08–1.39). Enrichment factors (EFs) were calculated in order to assess the enrichment
or depletion of Pb in a given soil horizon. The resulting distribution patterns are clearly
different. For instance, EF Al shows higher values in profiles 2, 3 and 4, while EF Fe exhibits
higher values in profiles 1, 5 and 6. Therefore, depending on what reference element is
adopted the apparent enrichment can vary. Conclusions - Lead concentrations in the soil
profiles were not influenced by the abandoned lead-smelter plant located in the municipality
of Santo Amaro da Purificação, BA. The distinct Pb isotopic compositions among the soils
were clearly related to both atmospheric deposition and geological parent material. Both Pb
isotopic composition and enrichment factor were useful tools to distinguishing natural and
anthropogenic influence on the Pb soil concentrations. Regarding the use of reference
elements in EF normalization, only Fe demonstrated a good agreement with Pb isotopic
ratios.
(1)
Estudante de Graduação em Agronomia da Universidade Federal do Maranhão, UFMA,
Chapadinha, MA; vannessa.sousa@hotmail.com; (2)Professor da UFMA; (3)Gestor da Reserva
Extrativista Chapada Limpa, ICMBio, PI; (4)Estudante de Graduação em Zootecnia, UFMA,
Chapadinha, MA.
Introduction - The use of fire as an agricultural instrument generates several impacts to the
environment, among them the loss of an important part of biodiversity. Several factors lead to
environmental degradation, among which are deforestation and fires. The use of this practice
by farmers aims to clean and prepare the soil before planting. Most of this activity is done
indiscriminately and without adequate supervision, causing damage to the soil, such as the
elimination of essential plant nutrients. However, burning is a quick and cost-effective way of
clearing farmland for rural families. This is a very common practice in the north and northeast
regions of Brazil. Material and Methods - This study was carried out in the municipality of
Chapadinha / MA, in the Chapada Limpa extractive reserve and in the Barro Vermelho
quilombola community. Data were obtained through interviews and participant observation,
conducted in the field and in community activities. Interviews, using a semi-structured
questionnaire, were conducted in 2016 with 36 families from the reserve, equivalent to 27%
and nine families from the Barro Vermelho community, which corresponds to 41%. The
families interviewed were selected by the local associations. Results and Discussion -
Farmers from both localities use the fire to clean the area to plant annual patches, where
cassava, rice, corn and beans are grown. The strokes are individualized or grouped. Before
they burn, deforestation is done around the area and people with nearby plantations are
warned. Although these measures are in place, the fire sometimes gets out of control, invades
preservation areas, burns native vegetation such as bacuri, kills wildlife, and destroys resting
areas. In the Barro Vermelho some residences were burned by a fire originated outside the
community. Conclusion - Farmers need to adopt adequate production systems to maintain the
productive capacity of the soil, meet the food needs of families and do not endanger the lives
of people.
Thaine Teixeira SILVA1, Oswaldo Palma Lopes SOBRINHO2, Rosinete dos Santos
XAVIER3, Everton Luís POELKING4, Álvaro Itaúna Schalcher PEREIRA5
(1)
Graduanda em Engenharia Florestal pela UFRB, Cruz das Almas, BA; silvathai28@gmail.com; (2)Mestrando
em Engenharia Agrícola pela UFRB, Cruz das Almas, BA; oswaldo-palma@hotmail.com; (3) Mestrando em
Educação do Campo pela UFRB, Cruz das Almas, BA; roseagro16@hotmail.com; (4)Professor Doutor
Orientador, UFRB, Cruz das Almas, BA; everton@ufrb.edu.br; (5)Professor Doutor, IFMA, Campus Codó, MA;
alvaro.pereira@ifma.edu.br
Isnara Regina Assunção Medeiros1, Luiz Fernando Carvalho Leite2, Bruno de Oliveira Dias3,
Sammy Sidney Rocha Matias4, Henrique Antunes de Souza2 e Rita de Cássia Freitas5
(1)
Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciência do Solo, Universidade Federal do Paraíba, UFPB,
Areia, PB; regina_ys@hotmail.com; (2)Pesquisador da Embrapa Meio Norte, Teresina, PI; (3)Professor da
Universidade Federal do Paraíba, Areia, PB; (4)Professor da Universidade Estadual do Piauí, Corrente, PI; (5)Pós
Doutoranda da Embrapa Meio Norte, Teresina, PI.
Emerson Lima Nascimento Junior1, Sérgio Ricardo Ribeiro Nogueira1, Romário Porto de
Oliveira1, João de Deus Ferreira e Silva1, Juvenal Pereira da Silva Junior 2, Ronny Sobreira
Barbosa3.
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
junior-emerson2010@bol.com.br; (2) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição
de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;(3) Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.
Introdução – No Sul do Piauí predominam os solos leves, dentre eles estão os Neossolos
litólicos, solos poucos desenvolvidos que estão em contato com a rocha mãe. Apesar de
visualmente parecidos, existem diferenças morfológicas entre esses solos, o que pode ser
explicado pela mineralogia. O objetivo desse trabalho foi caracterizar morfologicamente dois
Neossolos litólicos desenvolvidos de rochas sedimentares em duas microrregiões no Sul do
Piauí. Material e Métodos – O perfil 1 (NL1) está localizado em Curimatá-PI, com
coordenadas 9º51'32,24''S e 44º28'17,03''W e altitude 381 m e o perfil 2 (NL2) em Eliseu
Martins-PI, com coordenadas 8º08'48,52"S e 43º32'11,53 "W e altitude de 363m. Os perfis,
segundo Koppen, estão sob clima Aw com precipitação média de 1200 mm por ano e
temperatura média anual de 26 ºc. O material de origem tanto de NL1, como o de NL2, é o
arenito. A vegetação predominante nos perfis estudados é de caatinga, ambos possuem relevo
forte ondulado. A caracterização dos perfis foi feita a partir da abertura de trincheiras, na qual
foram realizadas as descrições morfológicas segundo Santos et al. (2005). Resultados e
Discussão – Os Neossolos estudados foram caracterizados como Litólicos, ambos com
horizontes A e CR, com contato lítico e com transição clara/ondulada. As análises
morfológicas foram feitas apenas no horizonte A. Na análise de cor, o NL1 apresentou cor de
matiz 7,5 YR 6/6 e o NL2 apresentou cor de matiz 7,5 YR 4/4 segundo sistema munsell de
cores. Quanto à análise textural, ambos apresentaram textura média. Quanto a estrutura, o
NL1 se caracterizou por possuir blocos subangulares de tamanho médio, com grau moderado,
enquanto que o NL2 é constituído de blocos subangulares de tamanho médio, apresentando
grau forte. Sobre o aspecto da porosidade o NL1 possui, no geral, poros comuns de tamanho
pequeno, já o NL2 apresentou poucos poros de tamanho médio. O NL1 possuiu consistência
ligeiramente dura quando seco, firme quando úmido e ligeiramente plástica/pegajosa quando
molhado, já o NL2 apresentou consistência muito dura quando seco, firme quando úmido e
ligeiramente plástico/pegajosa quando molhado. Conclusões – os Neossolos litólicos
analisados, embora originados de mesmo material de origem e desenvolvido sob climas
parecidos, apresentaram algumas diferenças morfológicas, provavelmente isso se deve ao fato
de que foram expostos a diferentes processos de intemperismo no qual resultou em distintas
mineraglogias.
Palavras-chave: Arenito, Pedogênese, caracterização.
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI.
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO DA DIFERENÇA NORMALIZADA NO
MAPEAMENTO DIGITAL DE SOLOS DO DELTA DO PARNAÍBA (PI)1
João Victor Alves Amorim2; Gustavo Souza Valladares3; Andrea Maciel Lima4; Mirya Grazielle Torres
Portela5; Léya Jessyka Rodrigues Silva Cabral2; Jéssica Cristina Oliveira Frota 6
1
Projeto Financiado pelo CNPq 443176/2014-0, 2 Mestrando(a) em Geografia – PPGGEO UFPI, Teresina, PI; 3
Professor da Coordenação do Curso de Geografia. Bolsista Produtividade UFPI, Teresina, PI; 4 Graduanda em
Geografia UFPI, Teresina, PI; 5 Doutoranda em Agronomia – PPGA UFPI, Teresina, PI; 6 Mestre em Geografia –
UFPI, Teresina, PI
Agradecimentos: CNPq
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DE UM PLINTOSSOLO DO MUNICÍPIO
DE CODÓ-MA
José Bonifácio Martins Filho1, Rafael Alves das Neves1, Isabela Cristina Gomes Pires2
(1)
Graduando da Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA; boni.martins@outlook.com; (2)Mestrado
em Pós-graduação em Ciências pela Centro de Energia Nuclear na Agricultura - Universidade de São Paulo,
CENA – USP.
Maiara Dresselin COELHO1; José Luciano Rebouças NERY JÚNIOR1; Hélio Guedes de
CARVALHO JUNIOR2; Avete Vieira LIMA1; Oldair del’Arco Vinhas COSTA3; Luciano da
Silva Souza3.
(1)
Graduando em Engenharia Agronômica; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Cruz das
Almas; maiara@agronoma.eng.br; (2)Mestrando(a) em Solos e Qualidade de Ecossistemas; Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia (UFRB); Cruz das Almas; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Cruz
das Almas; (3)Professor(a); UFRB; Cruz das Almas, BA.
Emerson Lima Nascimento Junior1, Tássito de Souza Barros1, Romário Porto de Oliveira1,
João de Deus Ferreira e Silva1, Juvenal Pereira da Silva Junior 2, Ronny Sobreira Barbosa3.
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
junior-emerson2010@bol.com.br; (2) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição
de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;(3) Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.
Lunara Gleika da Silva Rêgo(1), Carolina Malala Martins Souza(2), Álisson Gomes da Silva(1),
Francisca Elisângela Maniçoba(3), Matheus Rodrigues de Oliveira(3), Priscilla Ribeiro de
Oliveira(3),
(1)
Mestrando(a) do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água, UFERSA, Mossoró, RN
lunaragleika@hotmail.com; (2)Professora da UFERSA, Mossoró, RN. (3)Graduando(a) em Agronomia, UFERSA,
Mossoró, RN.
Ronaldo Silva dos Santos1, Maria da Conceição de Almeida2, Josenilton Nunes dos Santos
Silva3, Camila Silva de Santana4, Jorge Antonio Gonzaga Santos5, Oldair Del’Arco Vinhas
Costa6
(1)
Discente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA; ronaldy-
ssantos007@hotmail.com; (2) Pós Doutora na área de Agronomia: Ciência do Solo, UFRB, Cruz das Almas, BA;
(3, 4)
Discente da UFRB, Cruz das Almas, BA; (5, 6)Docente da UFRB/CCAAB, Cruz das Almas, BA.
Ronaldo Silva dos Santos1, Maria da Conceição de Almeida2, Josenilton Nunes dos Santos
Silva3, Camila Silva de Santana4, Jorge Antonio Gonzaga Santos5, Oldair Del’Arco Vinhas
Costa6
(1)
Discente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA; ronaldy-
ssantos007@hotmail.com; (2) Pós-Doutora na área de Agronomia: Ciência do Solo, UFRB, Cruz das Almas,
BA; (3, 4)Discente da UFRB, Cruz das Almas, BA; (5, 6)Docente da UFRB/CCAAB, Cruz das Almas, BA.
Abstract - For years, an industry of beneficiation of lead (Pb) was operating, in the
municipality of Santa Amaro in the Recôncavo of Bahia. Its activities from 1960 to 1993,
resulted in the contamination of the River Subaé, the soil, the biota and the population of the
municipality. However, in a region known to be the world's largest contamination, the
objective was to classify the soils of the region and to determine the metal content in these
profiles of soil. But for this summary, only the morphology, characterization physical and
chemical of two soil profiles will be treated. For this, the profiles were opened, geo-
referenced, and samples were collected in the horizons. The samples were dried air, smashed
and sieved, with particles <2 mm (TFSA) stored for further analysis. The granulometry and
the clay dispersed in water were determined to calculate the degree of flocculation. The
chemical analyzes were pHH2O, pHKCl, Ca, Mg, Al, Na, K, H+Al and available P. In addition
to calculating the sum of bases (S), Cation Exchange Capacity (CTC), Basal Saturation
Percentage (% V), Saturation Percent Sodium (% PST). The study profiles are of distinct
classes, one with horizons sequence A, AB, B / A, Bt and the other with horizons Agnz,
ACgnz, Cgnz. In general, the two profiles are not stony, not rocky and profile 1 has an
apparent sign of laminar erosion and profile 2 has no apparent sign of erosion. As for
drainage, the profile is matched to moderately to very well drained and profile 2 is very
poorly drained. According to the morphological, physical and chemical attributes obtained in
this work, the soils were classified up to the fourth categorical level (subgroup) according to
the System Brazilian Soil Classification (SiBCS) as: Argisol Red Yellow typical Distrophic
(profile 1) and Gleissolo Salic Sodic vertissolic (profile 2).
CARACTERIZAÇÃO FISICA DE SOLOS DEGRADADOS NO NÚCLEO DE
PESQUISA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS (NUPERADE) EM
GILBUÉS - PI
Agenor Francisco da Rocha Junior1, Daniel Aleff Dantas Martins2, Gustavo Souza Valladares³
(1)
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Agricultura Tropical, UFPI, Teresina, PI;
agenorrochabsbpi@hotmail.com. (2) Graduando do curso de Engenharia Agronômica: UFPI, Teresina, PI.
Professor da Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI
Romário Porto de Oliveira1, João de Deus Ferreira e Silva1, Juvenal Pereira da Silva Junior2,
Ronny Sobreira Barbosa3, Marcos Alves Feitoza1, Sérgio Ricardo Ribeiro Nogueira 1
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
rportoo55@hotmail.com; (2)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de
plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.
Introdução - O território piauiense possui uma grande variedade de classes de solos ainda
pouco explorada. Visto a carência de dados sobre esses solos, este trabalho teve como
objetivo a caracterização morfológica de dois Argissolos em duas microrregiões do sul
piauiense. Material e Métodos – O perfil 1 (P1) está localizado na microrregião do Alto
Parnaíba Piauiense, no município de Uruçuí, com coordenadas 7°26'9.40"S e 44°35'8.93"W e
altitude de 227 m e o Perfil 2 (P2) na microrregião das Chapadas do Extremo Sul Piauiense,
no município de Júlio Borges, com coordenadas 10°28'23.69"S e 44°9'55.87"W e altitude de
455 m. Para a caracterização dos perfis foram abertas trincheiras de 2 m de profundidade,
onde foram realizadas as descrições morfológicas segundo Santos et al. (2005). Resultados e
Discussão – O P1apresentou os horizontes A1, A2, Bt1 e Bt2 com transições clara/plana entre
os horizontes superficiais e gradual/ondulada nos horizontes subsuperficiais, já o P2
apresentou horizontes A1, A2, Bt e CR com transições clara, abrupta/plana e
gradual/ondulada respectivamente entre os horizontes. O P1 apresentou cores com matizes de
5YR a 10YR, já o P2 obteve variações de matizes de 2,5YR a 7,5YR. O P1 apresentou textura
arenosa nos horizontes superficiais e argilosa a média nos subsuperficiais, o P2 apresentou
textura média nos horizontes superficiais e argilosa no horizonte Bt. Quanto à estrutura, o P1
apresentou estrutura granular nos horizontes superficiais e de blocos subangulares nos
horizontes Bt1 e Bt2 de tamanho médio e grau fraca a moderada, enquanto que o P2
apresentou estrutura em blocos subangulares de tamanho grande a muito grande e grau forte
em todos os horizontes. Já a consistência, no P1 foi ligeiramente dura nos horizontes A1e A2
e muito dura nos horizontes Bt1 e Bt2 no solo seco, friável a extremamente firme no solo
úmido e ligeiramente plástico e pegajoso nos horizontes superficiais e pegajosa nos horizontes
Bt1 e Bt2 no solo molhado. Enquanto que o P2 apresentou consistência muito dura nos
horizontes superficiais e extremamente dura no horizonte subsuperficial Bt quando seco,
consistência firme nos horizontes superficiais e extremamente firme no horizonte Bt quando
úmido, ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso nos horizontes superficiais a plástico e
pegajoso no horizonte Bt quando molhado. Conclusões – As características morfológicas dos
perfis estudados apresentam diferenças entre si, tal fato pode ser explicado pela variação
mineralógica condicionada pelos fatores de formação desses solos.
Palavras-chave: gênese do solo, classes de solo, horizonte Bt
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI
CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE DOIS PERFIS DE LATOSSOLOS
DESENVOLVIDOS DE MESMO MATERIAL DE ORIGEM NO SUL DO PIAUÍ
Érico Vinicius Macêdo de Souza1, João de Deus Ferreira e Silva1, Raphael Vinicius de Souza
Martins1, Gilvando Nunes Rodrigues1, Juvenal Pereira da Silva Junior2, Ronny Sobreira
Barbosa3
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
ericovinicius419@gmail.com; (2)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de
plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.
João de Deus Ferreira e Silva1, Romário Porto de Oliveira1, Diego Ferreira de Souza 2,
Juvenal Pereira da Silva Junior 2, Ronny Sobreira Barbosa3.
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
joaodeus.caf@gmail.com; (2) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de
plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;(3)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.
Juvenal Pereira da Silva Junior1, Ronny Sobreira Barbosa2, Diego Ferreira de Souza1, João de
Deus Ferreira e Silva3, Romário Porto de Oliveira3
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
juvenal_junior@hotmail.com; (2)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Graduando
do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.
Romário Porto de Oliveira1, João de Deus Ferreira e Silva1, Tássito de Souza Barros1, Juvenal
Pereira da Silva Junior2, Diego Ferreira de Souza2, Ronny Sobreira Barbosa3
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
rportoo55@hotmail.com; (2)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de
plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.
João de Deus Ferreira e Silva1, Romário Porto de Oliveira1, Diego Ferreira de Souza 2,Juvenal
Pereira da Silva Junior 2, Ronny Sobreira Barbosa3.
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
joaodeus.caf@gmail.com; (2) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de
plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;(3)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.
Juvenal Pereira da Silva Junior1, Ronny Sobreira Barbosa2, Diego Ferreira de Souza1, João de
Deus Ferreira e Silva3, Romário Porto de Oliveira3
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
juvenal_junior@hotmail.com; (2)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Graduando
do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.
Introdução – Neossolos Lítolicos são solos constituídos por horizonte A repousando sobre a
rocha, com perfil pouco evoluído, bastante raso e às vezes apresentando contato lítico.
Apesar desses aspectos comuns, os diferentes fatores pedogenéticos favorecem diversas
feições nesses solos. Com o intuito de caracterizar a mineralogia em solos do Cerrado
piauiense, alguns estudos estão sendo desenvolvidos no sul do estado, e para isso é necessário
uma prévia caracterização morfológica. Por isso, o objetivo desse estudo é a caracterização
morfológica de dois Neossolos Litólicos desenvolvidos de arenito, sob clima tropical no sul
do Piauí. Material e Métodos – O Neossolo Litólico 1 (NL1) foi descrito em Santa
Filomena-Pi com coordenas 9º12'00,80'' S e 45º38'35,92'' L e altitude de 386 m com
precipitação média de 1200 mm por ano e 26 ºc de temperatura média anual. Já o Neossolo
Litólico 2 (NL2) está situado no município de Currais-Pi com as coordenadas 8º53'44,37'' S e
44º31'31,98'' L e altitude de 350 m, com média de chuva de 986 mm por ano e temperatura
média de 26,4 ºc anual. Ambos estão situados em encosta de relevo ondulado, com erosão
aparente e, são mal drenados e estão sob vegetação cerrado, fase subacadufifólia. O material
de origem dos solos estudados é o arenito. Para análise morfológica dos perfis foram abertas
trincheiras, seguindo metodologia descrita por Santos et al.(2005). Resultados e Discussão
Ambos os perfis apresentaram contato lítico onde o horizonte A com espessura de 0,10 m é
seguido de horizonte CR, com transições abrupta e ondulada para NL1 e abrupta e
descontínua para NL2. A cor foi igual para os dois perfis, com matiz 7,5 YR. A textura feita
em campo mostrou que os dois horizontes A são arenosos. O NL1 apresentou estrutura fraca
com blocos subangulares de tamanho médio. Já o NL2 apresentou estrutura granular, fraca, de
tamanho pequeno. Quanto à porosidade, ambos apresentaram muitos poros de tamanho
pequeno. A consistência do solo seco e úmido foi ligeiramente dura e friável,
respectivamente, para ambos os perfis. Já a consistência do solo molhado foi não pegajosa e
não plástica para o NL1 e ligeiramente pegajosa e ligeiramente plástica para o NL2. Os dois
perfis apresentaram nódulos e concreções comuns de tamanho pequeno, com ligeira
rochosidade e pedregosidade. Ambos apresentam raízes comuns de diâmetro médio.
Conclusões – Os Neossolos Litólicos descritos, no geral, apresentaram características
morfológicas semelhantes pois ambos não sofreram intensa ação do intemperismo,
considerando também que se desenvolvem em condições semelhantes de material de origem,
clima, relevo e organismos.
Palavras-chave: Solos jovens, intemperismo, gênese do solo.
COLETA DE SOLO E DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DO PERFIL NO MUNICÍPÍO
DE CHAPADINHA-MA
José Bonifácio Martins Filho1, Rafael Alves das Neves1, Isabela Cristina Gomes Pires2
(1)
Graduando da Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA; boni.martins@outlook.com; (2)Mestrado
em Pós-graduação em Ciências pela Centro de Energia Nuclear na Agricultura - Universidade de São Paulo,
CENA – USP.
Introdução - A descrição morfológica dos solos é uma atividade crucial e relevante para a
agricultura, essa descrição aliada as análises químicas e físicas de um solo viabilizam a
realização de interpretações para a classificação das terras baseado em sua aptidão para o
desenvolvimento de várias culturas. O objetivo deste estudo foi realizar uma descrição das
características morfológicas (cor, textura, estrutura, consistência, plasticidade e pegajosidade)
de um solo coletado em área com vegetação nativa no município de Chapadinha-MA.
Material e Métodos - O perfil de solo estudado encontra-se numa área pertencente ao
campus de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA) da Universidade Federal do Maranhão
(UFMA), a classificação climática do município segundo Thornthwaite, é do tipo C2s2A’a’,
ou seja, subúmido, megatérmico com grande deficiência hídrica no verão, com temperatura
média anual de 27,9 °C. A coleta e descrição morfológica do solo seguiu os critérios e as
recomendações especificadas no “Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo”. Uma
trincheira foi aberta no local de maneira manual com profundidade de 1,2 m, perfazendo uma
parede vertical lisa para facilitar a visualização do perfil, delimitando-se 4 seções a serem
analisadas. Resultados e Discussão - A primeira seção mediu de 0-10 cm, com cor do solo
seco definido como cinzento-escuro e cor do solo úmido preto, a segunda seção do solo mediu
de 10-22 cm, com cor do solo seco definido cinzento-escuro e cor do solo molhado bruno-
oliváceo. A terceira seção do solo mediu de 22-31 cm, com cor do solo seco definido como
bruno-amarelado-claro e cor do solo úmido preto bruno. A quarta seção do solo mediu de 31-
50+ cm, com cor do solo seco bruno-muito-claro-acinzentado e cor do solo úmido amarelo-
brunado. No geral, as seções analisadas apresentaram características morfológicas
semelhantes. A textura, plasticidade e pegajosidade são iguais nas 4 seções, enquanto que a
cor, estrutura e consistência de cada seção diferiram entre as demais. Conclusões - Este
estudo permitiu conhecer a aparência do solo em seu meio ambiente natural, e como as
características morfológicas se apresentam ao longo do perfil, tais características são
importantes para a classificação de um solo.
Leônidas Canuto dos Santos1, Valéria Ribeiro Gomes1, Pablo Henrique Gomes dos Santos1,
Tanmires Emanuelly Wolmer Soares1, Bárbara Dagmar Tavares Dantas1, Jussara Silva
Dantas1.
(1)
Estudante de agronomia, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB; canuto.100@hotmail.com; (1)
Estudante de agronomia, UFCG, Pombal, PB; (1)Estudante de agronomia, UFCG, Pombal, PB; (1); Estudante de
agronomia, UFCG, Pombal, PB; tamy-emanuelly@hotmail.com(1); Estudante de agronomia, Universidade
Federal de Campina Grande, Pombal, PB; (1)Professora da Unidade Acadêmica de Ciências e Tecnologia
Ambiental (UACTA – UFCG), Pombal, PB.
Introdução – O estudo do solo como material didático é bastante escasso nas series inicias do
ensino médio, a pouca falta de informação e conhecimento leva alunos e professores a terem
uma visão básica do solo, não se atentando e observando o solo como um corpo vivo e que
carece de muitos cuidados. Objetivou-se com o presente trabalho confeccionar um perfil do
solo da região semiárida para que servisse de material didático aos alunos do ensino médio,
destacando seus horizontes desde aos superficiais até o material de origem, podendo assim,
despertar em alunos e professores a importância do solo, os fatores que causam sua formação
e as mudanças morfológicas perceptíveis ao observar o perfil. Material e Métodos – Os
horizontes para montagem do perfil do solo foi coletado a partir de um solo classificado como
luvissolo crômico, onde foi aberta uma trincheira de 2,70 m até chegar ao material de origem,
o mesmo fica localizado no município de São Domingos – PB, que apresenta as seguintes
coordenadas geográficas latitude 6°50’4” S e longitude 37°53’9” O. Os horizontes foram
medidos com o auxílio de uma fita métrica e logo em seguida coletados separadamente e
enumerados, feito isso, foram levados para o laboratório de analise de solos da UFCG para
serem classificados segundo suas características morfológicas e físicas. Para a montagem do
perfil foi feito um vidro de 0,4 m de altura e 0,1 de largura, com espessura de cada horizonte
do solo foi feito uma regra de três para quê pudessem ser sidos colocados no vidro e condizer
à realidade do perfil original. Resultados e Discussão – Observou-se a presença do horizonte
B textural (Bt), que é um horizonte mineral diagnóstico subsuperficial, com incremente de
argila. Notou-se também, a nítida variação de cor, do vermelho para o amarelo, por isso o
nome luvissolo crômico. Apresentou mudança textural abrupta, com nítida diferenciação entre
os horizontes A e Bt, devido ao contraste da cor e textura. Caráter eutrófico. Esse tipo de solo
ocorre em regiões de clima seco, com déficit hídrico e está restrita a região Nordeste do
Brasil, principalmente na zona semiárida. Conclusão – Conclui-se que, o estudo do solo é
importante nas series iniciais do ensino médio. Disciplinas como biologia, geografia e física,
podem fazer essa abordagem. A falta de material e informação dificulta a aprendizagem,
porém com a confecção de perfis de solo e todas as analises feitas através dele, traz uma gama
de conhecimentos para alunos e professores.
Leônidas Canuto dos Santos1, Valéria Ribeiro Gomes1, Pablo Henrique Gomes dos Santos1,
Tanmires Emanuelly Wolmer Soares1, Bárbara Dagmar Tavares Dantas1, Jussara Silva
Dantas1.
(1)
Estudante de agronomia, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB; canuto.100@hotmail.com; (1)
Estudante de agronomia, UFCG, Pombal, PB; (1)Estudante de agronomia, UFCG, Pombal, PB; (1); Estudante de
agronomia, UFCG, Pombal, PB; tamy-emanuelly@hotmail.com(1); Estudante de agronomia, Universidade
Federal de Campina Grande, Pombal, PB; (1)Professora da Unidade Acadêmica de Ciências e Tecnologia
Ambiental (UACTA – UFCG), Pombal, PB.
Introduction – The study of the soil as didactic material is fairly scarce in the series initiates
of high school, the little lack of information and knowledge leads students and teachers to
have a basic view of the soil, not attentive and observing the soil as a living body and that
lacks many care. It aimed at the present work to produce a soil profile of the semi-arid region
to serve as didactic material to high school students, highlighting their horizons from the
superficial to the material of origin, and thus awakening in pupils and teachers to Importance
of the soil, the factors that cause its formation and the morphological changes perceivable
when observing the profile. Material and Methods – The horizons for assembling the soil
profile was collected from a soil classified as Luvissolo chromic, where a trench of 2.70 M
was opened until reaching the source material, the same is located in the municipality of São
Domingos – PB, which presents the following coordinates Geographical latitude 6 ° 50 ′ 4 "S
and longitude 37 ° 53 ' 9" O. The horizons were measured with the aid of a metric tape and
then collected separately and enumerated, done that, were Takeo to the laboratory of soil
analysis of the UFCG to be classified according to their Morphological and physical
characteristics. For mounting the profile was made a glass of 0.4 m tall and 0.1 wide, with
each horizon's thickness of the ground was made a rule of three so that they could be placed in
the glass and conjoin the reality of the original profile. Results and discussion – The
presence of the horizon B textures (Bt) was observed, which is a subsuperficial diagnostic
mineral horizon, with an incream of clay. It was also noted, the sharp color variation, from red
to yellow, so the name Luvissolo chromic. It presented abrupt texture change, with sharp
differentiation between A and Bt horizons, due to the contrast of color and texture. eutrophic
character. This type of soil occurs in regions of dry climate, with water deficit and is restricted
to the Northeast region of Brazil, mainly in the semi-arid zone. Conclusion – It's concluded
that the study of soil is important in the initial series of high school. Disciplines such as
biology, geography and physics can take this approach. The lack of material and information
hinders learning, but with the manufacture of soil profiles and all analyses made through it,
brings a range of knowledge to students and teachers.
Daniel Aleff Dantas Martins1, Agenor Francisco Rocha Junior2, Gustavo Souza Valladares3,
Claudia Maria Sabóia de Aquino³.
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica: UFPI, Teresina, PI; danielaleff@hotmail.com;
(2)
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Agricultura Tropical, UFPI, Teresina, PI.
(3)
Professor (a) da Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI.
Érico Vinícius Macêdo de Souza1, Emerson Lima Nascimento Junior1, Romário Porto de
Oliveira¹, João de Deus Ferreira e Silva1, Juvenal Pereira da Silva Junior2, Ronny Sobreira
Barbosa3
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
ericovinicius419@gmail.com; (2)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de
plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.
Introdução – Os solos do sul do Piauí são de grande importância para o Brasil, pois
apresentam grande potencial agrícola. Na região, há predominância de solos leves, dentre
eles, estão os Latossolos, que são os de maior ocorrência. O objetivo desse estudo é
caracterizar morfologicamente dois Latossolos, submetidos a condições parecidas de clima e
vegetação. Material e Métodos - Os solos estudados estão localizados no sul do Piauí, o
perfil 1 (P1) no município de Bom Jesus-PI, com coordenadas 8°58'31.89"S e 44°15'57.47"W
e altitude de 370 m e o perfil 2 (P2) no município de Parnaguá-PI, com coordenadas
10°10'20.13"S e 44°45'25.88"W e altitude de 397 m. Segundo Köppen as duas regiões
apresentam clima tropical, do tipo aw. Ambas regiões apresentam relevo plano com vegetação
típica de cerrado nativo, fase subcaducifólio. Para a caracterização dos perfis foram abertas
trincheiras com 2 m de profundidade na qual foram realizadas as descrições morfológicas
segundo Santos et al. (2005). Resultados e Discussão – Os dois Latossolos estudados
possuem sequências de horizontes A, AB, BA, Bw1 e Bw2, no entanto, as transições no P1
foram planas e graduais, enquanto que no P2 foram claras e onduladas. O P1 possui matiz
10YR, enquanto que o P2 apresentou cores com matizes variando de 7,5YR a 10YR,
caracterizando ambos como Latossolos Amarelo, isso sugere a presença expressiva do
mineral goethita na fração argila. Os dois perfis apresentaram textura média nos horizontes
superficiais e argilosa nos demais. Quanto a estrutura, o P1 apresentou estrutura granular nos
horizontes A, AB e BA e em blocos angulares nos demais, no geral de tamanho médio e de
grau forte e moderada. O P2 apresentou estrutura em blocos subangulares de tamanho médio
e grau moderado em todos horizontes. O P1 apresentou consistência dura e ligeiramente dura
no solo seco, firme e friável no solo úmido e ligeiramente plástico e pegajoso solo molhado,
enquanto que o P2 apresentou consistência ligeiramente dura no solo seco, muito friável no
solo úmido, e ligeiramente plástico e pegajoso no solo molhado. Conclusões - Os perfis
descritos apresentaram características morfológicas diferentes, principalmente em relação a
textura, estrutura e consistência, consequência da mineralogia.
Palavras-chave: gênese do solo, cerrado, classes de solo
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DO ESTOQUE DE CARBONO E
NITROGÊNIO NO SEMIÁRIDO PIAUIENSE
Isnara Regina Assunção Medeiros1, Leovânio Rodrigues Barbosa1, Luiz Fernando Carvalho
Leite2, Bruno de Oliveira Dias3, Sammy Sidney Rocha Matias4 e Henrique Antunes de Souza2
(1)
Doutorando do Programa de Pós-graduação em Ciência do Solo, Universidade Federal do Paraíba, UFPB,
Areia, PB; regina_ys@hotmail.com; (2)Pesquisador da Embrapa Meio Norte, Teresina, PI; (3)Professor da
Universidade Federal do Paraíba, Areia, PB; (4)Professor da Universidade Estadual do Piauí, Corrente, PI.
Ailson de Lima MARQUES¹, Marco Aurélio Barbosa ALVES1, Raphael Moreira BEIRIGO3
(1)
Mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo da Universidade Federal da
Paraíba, Centro de Ciências Agrárias (UFPB/CCA), Areia, PB; marcoaurelio.monitor@gmail.com
(2)
Professor da Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Solos
e Engenharia Rural (UFPB/CCA/DSER), Areia, PB.
Jander Adelaide Souza1, Maria Raiane de Mesquita Gomes 1, Francisco Railson da Silva
Costa1, Camila da silva Carneiro1, Mikhael do Nascimento Mesquita1, Ernane Cortez Lima 2
(1)
Estudante do Curso de Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú, UVA, Sobral, CE;
janderadelaide14@gmail.com; (2) Professor do Curso de Geografia da Universidade Estadual Vale do
Acaraú, UVA, Sobral, CE; ernanecortez@hotmail.com
Introdução - A presente pesquisa foi realizada na localidade de São Pedro na zona rural do
município de Cariré–CE, procurou-se fazer um levantamento das características físicas num
perfil de solo encontrado às margens da CE-83. O estudo foi exercido a partir de recorte de
estrada, mais precisamente na unidade geomorfológica mais expressiva em termos de
extensão no semiárido do estado do Ceará, trata-se da depressão sertaneja, que tem como
características marcantes: altas temperaturas, solos rasos, vegetação de caatinga, baixos
índices pluviométricos. Material e Métodos - A metodologia utilizada consistiu na realização
de leituras, visita de campo para exame do perfil; no qual alguns materiais foram utilizados
para descrição e coleta de amostras, como: fita métrica, sacos para embalagem de amostras,
pá de jardineiro, martelo pedológico, mapa de localização, além da coleta de pontos por meio
GPS. Para o desenvolvimento da pesquisa contou-se com o auxílio do Laboratório de
Pedologia e Processos Erosivos de Estudos Geográficos-LAPPEGEO, junto ao Laboratório de
Geoprocessamento–LABGEOP, da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA. Resultados
e Discussão - Os resultados alcançados foram por meio da aplicação da técnica de
geoprocessamento, prática de campo, acompanhados pelas discussões e análises relativas dos
mapas, os quais comprovaram que o solo encontrado na área em estudo, é o luvissolo crômico
com o perfil de solo caracterizado da seguinte forma: as cores do Horizonte O: vermelho
escuro, com ramificações; a textura do Horizonte O: Friável, associado à macroporos que vai
causar perdas de nutrientes por lixiviação e desagregação. O Horizonte A: apresenta-se com
uma cor avermelhada; a estrutura do perfil apresenta: Blocos angulares, sub-angulares;
laminar e prismática, quanto sua textura apresenta-se sub-aderente, Argiloso e Arenoso. Outro
aspecto deste tipo de solo refere-se à presença de minerais primários facilmente
intemperizáveis, o luvissolo crômico se faz presente em regiões de acentuadas restrições
hídricas, restringindo-se ao Nordeste Semiárido do Brasil, onde esses tipos de solo
distribuem-se geralmente em áreas de relevo suave ondulado, solos rasos, ou seja, raramente
ultrapassam 1 metro de profundidade e apresentam usualmente mudança textural abrupta.
Conclusões - Portanto a pesquisa conclui que o luvissolo crômico por seu material originário
aparenta rocha granítica (intemperizada com fácil desagregação), é tipo de solo com
limitações devido sua estruturação, o mesmo sendo inadequado para o uso agrícola.
Introdução – O Mapeamento Digital de Solos (MDS) é uma ferramenta tecnológica que tem
fornecido suporte aos Pedólogos no levantamento de solos. A disciplina é resultante da
Pedometria, a qual se baseia na reunião de dados de campo e sensores que por meios
estatísticos permite aos usuários gerar mapas preditivos das propriedades do solo. Portanto, a
hipótese levantada seria: “é possível fazer o levantamento das propriedades textural e
granulométrica dos solos se valendo somente dos dados gratuitos disponíveis em banco de
dados públicos? ” Material e Métodos – A área (1,380.2 km2) de estudo foi o município de
Piracicaba, SP. As imagens de satélite e SRTM foram obtidos do The United States
Geological Survey (USGS). As tradagens (0-20 cm) com respectivas análises granulométricas
são do programa RADAMBRASIL e totalizam 10 pontos. Destes, 50% foram utilizados na
calibração do modelo de regressão linear múltiplo e 50% na validação. As covariáveis geradas
do SRTM e da álgebra das bandas das imagens de satélite totalizaram oito (curvatura,
comprimento de rampa, MDE, aspecto, índice topográfico de umidade, bacia hidrográfica,
índice de vegetação e índice granulométrico). Os pontos usados no modelo contemplaram
quase todas as classes texturais do solo. Utilizou-se os softwares R (estatística e modelagem)
e QGIS (análise de terreno a partir do SRTM e processamento mapas digitais finais).
Resultados e Discussão – A modelagem utilizando somente as seis das oitos covariáveis
resultaram em RMSE 178.82 g.kg-1, 38.91 g.kg-1 e 218.47 g.kg-1, e R2 de 0.1394, 0.5747 e
0.2717 respectivamente para as frações argila, silte e areia. Quando adicionada a covariável
de índice vegetativo os resultados não diferiram para as frações silte e areia, porém o R2
(0.0521) e RMSE (197.72 g.kg-1) da fração argila decaíram em qualidade preditiva.
Entretanto, o desempenho do modelo com a aplicação, somente, da covariável de índice
granulométrico foi superior aos anteriores (R2=0.30 e RMSE=164 g.kg-1) na fração argila. A
influência do índice granulométrico mostrou melhores resultados decorrente da natureza das
propriedades mensuradas. Ademais, a qualidade da espacialização dos dados depende
diretamente do espaço amostral dos pontos, sua distribuição e metodologia de coleta.
Conclusões – Atualmente é possível fazer o levantamento de determinadas características e
propriedades do solo valendo-se somente de dados públicos, porém a qualidade e escala do
mapeamento bem como a predição desses atributos são prejudicadas drasticamente devido à
escassez de pontos representativos na área.
Palavras-chave: pedometria, modelagem, mapeamento.
Agradecimentos: Processos nº 2016/26124-6 e nº 2014/22262-0, Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). GeoCis (http://esalqgeocis.wixsite.com/geocis).
MAPEAMENTO DOS SOLOS NA PLANÍCIE DO DELTA DO PARNAÍBA-PI.
Léya Jéssyka Rodrigues Silva Cabral1, Gustavo Souza Valladares2, Andréa Maciel Lima³,
Jéssica Cristina Oliveira Frota4, João Victor Alves Amorim5, Carlos Roberto Pinheiro Júnior6,
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia, UFPI, Teresina, PI, leyarodrigues@hotmail.com; (2)
Professor da Universidade Federal do Piauí, Bolsista Produtividade UFPI, Teresina, PI; (3) Graduanda em
Licenciatura em Geografia, UFPI, Teresina, PI; (4) Mestre em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em
Geografia, UFPI, Teresina, PI. (5) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia, UFPI, Teresina, PI;
(6)
Engenheiro Agrônomo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ.
Introdução – A diversidade natural dos solos reflete na paisagem a sua própria evolução,
sendo estes resultados das interações entre os fatores de formação: material de origem, relevo,
clima, organismos e tempo. Tais fatores, adjuntos aos processos pedogenéticos na evolução
dos solos, definirão suas propriedades físicas, químicas e mineralógicas. A caracterização e
mapeamento dos solos servem como subsídio para levantamentos do uso da terra, atividades
agrícolas e planejamentos sobre áreas de proteção ambientais. O trabalho objetiva-se em
caracterizar e mapear os solos até o segundo nível categórico da planície do delta do Parnaíba-
PI. Material e Métodos - Para a identificação e caracterização dos perfis de solos, foram
realizados atividades de campo, a fim de descrever e coletar os solos mais representativos na
área de estudo. Foram descritos e coletados doze perfis de solo por meio de trincheiras e
tradagens, com extensões profundamente suficientes para avaliação das características
morfológicas. As amostras foram encaminhadas para o Laboratório de Gênese e Classificação
dos Solos da UFRRJ, para realização de análises químicas e físicas. Os critérios e
procedimentos metodológicos seguiram a padronização do Manual de descrição e coleta de
solo no campo (SANTOS et al, 2005) e o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos
(EMBRAPA, 2013). Resultados e Discussão- Através dos resultados analisados
classificaram-se os solos até o segundo nível categórico de acordo com os padrões do Sistema
Brasileiro de Classificação dos solos. Os solos caracterizados na área de estudo foram:
NEOSSOLO FLÚVICO; NEOSSOLO QUARTZARÊNICO; PLANOSSOLO NÁTRICO;
GLEISSOLO HÁPLICO; PLINTOSSOLO ARGILÚVICO; GLEISSOLO TIOMÓRFICO;
ESPODOSSOLO HUMILÚVICO; VERTISSOLO HÁPLICO. Através da caracterização dos
solos foram descritas as unidades de mapeamento, bem como a elaboração de um mapa
através de técnicas de geoprocessamento. Conclusões – O mapeamento demonstrou o quão
úteis podem ser a classificação de solos atualmente, principalmente para o estado, devido a
gama de informações que podem ser inferidas, direta ou indiretamente. O presente trabalho
demonstra que técnicas de mapeamento de solos podem auxiliar no planejamento ambiental e
econômico da planície do delta do Parnaíba.
Fernando Silva Araujo1, Lucas Oliveira Freitas2, Guilherme Augusto Drehmer3, Evaldo Lima
Páscoa³, Letícia Maria Barros de Araújo3, Dianny Karla Sousa dos Anjos3
(1)
Professor da Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI; agronando16@hotmail.com; (2) ENG Agrônomo
pela Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI; (3) Graduando em agronomia Agrônomo pela Universidade
Estadual do Piauí, Parnaíba, PI.
Karolina Esther da Silva(1), Flávio Adriano Marques(2), José Coelho de Araújo Filho(3).
(1)
Graduanda da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE; karolinasilva.ks88@gmail.com;
(2)
Pesquisador da Embrapa Solos, Recife, PE; flavio.marques@embrapa.br; (3) Pesquisador da Embrapa Solos,
Recife, PE; jose.coelho@embrapa.br.
Tony Jarbas Ferreira CUNHA1, Mateus Rosas Ribeiro FILHO2, Iedo Bezerra de SÁ3,
Mayame BRITO4, Giuliano Elia PEREIRA5, Tatiana Ayako TAURA6
(1)
Pesquisador da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE, tony.cunha@embrapa.br; (2) Professor da
UFRPE, Recife, PE (3)Pesquisador da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE; (4)Doutoranda do
Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UFRPE, Recife, PE; (5)Pesquisador da Embrapa
Semiárido, Petrolina, PE; (6)Analista da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE.
Jayne Nere Mendes1, Ana Beatriz de Souza Cordeiro1, Márcio Magno Morgado Guimarães1,
Iury Alves da Silva1, Marcos Vinicius Ribeiro Borges1, Liliane Pereira Campos2
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; jaynenere@gmail.com;
(2)
Professora da UESPI, Corrente, PI.
Introdução – Solos destituídos de horizontes superficiais mesmo com alta saturação de bases,
tem impossibilitado a produção agrícola do município de Gilbués-PI. Assim, há a necessidade
de se testar fontes orgânicas alternativas para elevar o nível de matéria orgânica e nutrientes
do solo e poder viabilizar cultivos de culturas. Os objetivos deste trabalho foi avaliar o uso de
esterco de coelho adicionado em diferentes níveis a um LATOSSOLO eutrófico degradado e
verificar o seu efeito no desenvolvimento de mudas de melancia no Piauí. Material e
Métodos - O experimento foi conduzido em Corrente-PI, na área experimental da
Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizada a 10°26' de latitude sul e 45º09' de
longitude oeste, à uma altitude de 438 m. O clima do município de acordo com KÖPPEN é o
tropical chuvoso (Aw’), com temperatura média anual de 25 º C e precipitação média anual de
1035 mm. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco
tratamentos: nível de esterco de coelho curtido com 16,6 g Kg-1 de nitrogênio: 0, 5, 10, 15 e
20% com cinco repetições cada, submetidos a um LATOSSOLO AMARELO coletado em
Gilbués-PI na profundidade de 0,20 m, com 33% de argila e saturação por bases de 98%,
totalizando 25 parcelas. Cada parcela foi composta de um saco plástico de polietileno (9 x 16
cm) com volume de 144 mL, sendo que foram utilizados 80g de solo e 20g de areia como
material drenante e os tratamentos. Foram cultivadas três sementes de melancia (Crimson
Sweet) por recipiente em 19/07/17, sendo feita duas regas diárias em todas as parcelas
mantidas em sombrite com 50% de sombreamento. Aos 20 dias após a semeadura foi feito o
desbaste e aos 28 dias avaliou-se o número de folhas (NF), o comprimento de raiz (CR), o
comprimento da parte aérea (CPA), o diâmetro do caule (DC) e o comprimento da planta
(CP). Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o
programa estatístico Assistat. Resultados e Discussão – Para as variáveis avaliadas observou-
se efeito significativo positivo até a adição de 20% de esterco de coelho, com exceção para o
CP. Esse padrão de resposta as variáveis avaliadas tem sido reportado na literatura como
sendo devido à elevação do nível de matéria orgânica ao solo pelo esterco de coelho, a qual
pode ter favorecido o aumento da reserva de nitrogênio, elemento essencial ao
desenvolvimento da parte estrutural da cultura da melancia. Conclusões – A elevação do
nível de matéria orgânica do solo degradado de Gilbués-PI pelo esterco de coelho viabilizou o
desenvolvimento de mudas de melancia. A adição de até 20% de esterco de coelho ao solo
degradado de Gilbués-PI, não influenciou o comprimento das mudas de melancia.
Isabella Ferreira Sousa1, Alexandra Viera Dourado1, Isabela Rísia Pereira Batista1, Bruno
Anderson Araújo Barros1, Liliane Pereira Campos2
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
bellaagro04@gmail.com; (2) Professora da UESPI, Corrente, PI.
Bruno Anderson Araújo Barros1, Alexandra Vieira Dourado1, Mireia Ferreira Alves1, Isabella
Ferreira Sousa1, Fabriciano da Cunha Corado Neto2, Liliane Pereira Campos3
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
brunoagrono@gmail.com; (2) Secretário de agricultura, Gilbués, PI ; (3) Professora da UESPI, Corrente, PI.
Alexandra Vieira Dourado1, Bruno Anderson Araújo Barros1, Isabella Ferreira Sousa1, Isabela
Rísia Pereira Batista1, Kaio Cesar de Araújo Passos1, Liliane Pereira Campos2
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
alexandradourado34@gmail.com; (2)Professora da UESPI, Corrente, PI.
João Marcus Fernandes Pereira1, Júlio César Azevedo Nóbrega2, Ossival Lolato Ribeiro2,
Junior Lopes de Araújo1, Henrique Lopes do Santos Neto1, Ariel Santana Vilela1.
(1)
Graduando em Engenharia Agronômica na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das
Almas, BA, joaomarcus.ufrb@hotmail.com; (2)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.
João Marcus Fernandes Pereira1, Júlio César Azevedo Nóbrega2, Ossival Lolato Ribeiro2,
Junior Lopes de Araújo1, Henrique Lopes dos Santos Neto1, Ariel Santana Vilela1.
(1)
Graduando em Engenharia Agronômica na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das
Almas, BA, joaomarcus.ufrb@hotmail.com; (2)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.
Francielle Medeiros Costa1, Gilvanda Leão dos Anjos2, Flávio Soares dos Santos, Girlene
Santos de Souza5, Anacleto Ranulfo dos Santos5
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; fran-eng@hotmail.com; (2)Graduada em Agronomia , UFRB,
Cruz das Almas, BA; (3)Discente de Agronomia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (5)Professor da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA.
Inária Vogado Borges1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Rafael Felippe Ratke3, Tarcisa Fé da
Silva1, Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1, Maysa Danielly de Sousa Ferreira1.
(1)
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; inariavogado@gmail.com; (2)Professor da
Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI. (3)Professor; Universidade Federal do Piauí; UFPI/CPCE;
Bom Jesus, PI;
Francisco Wemerson Sousa Silva1, Maria Dorotéia Marçal da Silva2, Antônia Santos
Rodrigues3, Francisco Almir de Oliveira4, Francisco Lima Junior5
(1)
Graduando em Agronomia IFMA, Codó, MA; f.wemerson.agro@gmail.com; (2)Professora do Instituto Federal
de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão, IFMA, Codó, MA; (3)Graduanda em Agronomia IFMA, Codó,
MA; (4)Graduando em Agronomia IFMA, Codó, MA; (5)Graduando em Agronomia IFMA, Codó, MA
Ítalo Lustosa Gonçalves1, Isabella Ferreira Sousa1, Bruno Anderson Araújo Barros1,
Alexandra Viera Dourado1, Isabela Rísia Pereira Batista1, Liliane Pereira Campos2
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
italolustosa.7@gmail.com; (2 ) Professora da UESPI, Corrente, PI.
Introdução – No processo fisiológico das plantas, o nitrogênio (N) tem maior efeito sobre as
taxas de crescimento, sendo considerado o mais importante em termos de controle de boa
nutrição para a cultura. A adição de fontes de N pode otimizar cultivos hortícolas em solos
cuja matéria orgânica, fonte de N no solo, foi removida por processos erosivos. O objetivo
deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de matéria vegetal de pimenta cultivada em solo
degradado de Gilbués-PI sob a adição de uréia. Material e Métodos - O experimento foi
conduzido em Corrente-PI, na área experimental da Universidade Estadual do Piauí (UESPI),
localizada a 10°26' de latitude sul e 45º09' de longitude oeste, à uma altitude de 438 m. O
clima do município de acordo com KÖPPEN é o tropical chuvoso (Aw’), com temperatura
média anual de 25 º C e precipitação média anual de 1035 mm. O delineamento experimental
utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) com três tratamentos: nível de uréia (g L-1): 0,
15, 30 g com cinco repetições cada, submetidos a um Latossolo coletado em 0,20 m em
Gilbués-PI com 33% de argila e saturação por bases de 98%, totalizando 15 parcelas. Cada
parcela foi composta de um saco plástico de polietileno (9 x 16), sendo que foram utilizados
100g de solo, 20g de areia e 30g de esterco bovino como material drenante. Foram cultivadas
três sementes de pimenta Tupã Bode Vermelha (Capsicum chinense) por recipiente, sendo
feita duas regas diárias em todas as parcelas. Aos 23 dias após a semeadura foi feito o
desbaste e a aplicação dos tratamentos e aos 35 dias avaliou-se Massa Fresca Total (MFT) e
Massa Seca Total (MST). Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de
probabilidade, utilizando o programa estatístico Assistat. Resultados e Discussão – Para as
variáveis avaliadas foi observada resposta quadrática negativa a partir do incremento do nível
de 15 g L-1 de uréia ao Latossolo distrófico. Tal fato tem sido atribuído ao estresse nutricional
provocado por aumento da dose de N, que pode ter afetado o processo metabólico, reduzindo
o crescimento e prejudicando a qualidade das mudas pimenta. Conclusão – A adição de 15 g
de uréia influencia negativamente o aumento da massa vegetal na produção de mudas de
pimenta em Latossolo degradado do Piauí.
Jean Soares Honorato1, Alexandra Vieira Dourado1, Isabella Ferreira Sousa1, Bruno Anderson
Araújo Barros1, Fabriciano da Cunha Corado Neto2, Liliane Pereira Campos3
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
jeanhonorato340@gmail.com; (2) Secretário de agricultura, Gilbués, PI ; (3) Professora da UESPI, Corrente, PI.
Introdução – O nitrogênio (N) é o elemento mais abundante da Terra, e no solo ele pode ser
perdido de várias formas, dentre elas, a volatilização, a lavagem (ou erosão), a lixiviação
e/ou extraído pelas culturas. Assim, a adição de fontes alternativas de N como uréia pode vir
a aperfeiçoar cultivos de hortícolas em solos cuja matéria orgânica, principal fonte de N do
solo, foi perdida por erosão. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de
matéria vegetal de tomate cultivado em solo degradado de Gilbués-PI sob a adição de uréia.
Material e Métodos - O experimento foi conduzido em Corrente-PI, na área experimental
da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizada a 10°26' de latitude sul e 45º09' de
longitude oeste, à uma altitude de 438 m. O clima do município de acordo com KÖPPEN é
o tropical chuvoso (Aw’), com temperatura média anual de 25 º C e precipitação média anual
de 1035 mm. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC)
com quatro tratamentos: níveis de uréia (g L-1): 0, 15, 30, e 45 g, com cinco repetições cada,
submetidos a um Latossolo coletado em Gilbués-PI na camada de 0,20 m, com 33% de argila
e saturação por bases de 98%, totalizando 20 parcelas. Cada parcela foi composta de um saco
plástico de polietileno (9 por 16 cm), sendo que foram utilizados 100 g de solo, 20 g de
esterco bovino e 30g de areia como material drenante. Foram cultivadas três sementes de
tomate (Santa Cruz Kada) por recipiente, sendo feita duas regas diárias em todas as parcelas
mantidas em sombrite com 50% de sombreamento. Aos 20 dias após a semeadura foi feito o
desbaste, e a aplicação dos tratamentos, e aos 37 dias avaliou-se Matéria Fresca Total (MFT)
e Matéria Seca Total (MST). Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de
probabilidade, utilizando o programa estatístico Assistat. Resultados e Discussão – Para as
variáveis avaliadas foi observada resposta quadrática negativa a partir do incremento do
nível de 15 g L-1 de uréia ao Latossolo eutrófico. Tal fato tem sido atribuído a uma série de
processos fisiológicos como a fotossíntese, na qual o nitrogênio participa, contribuindo para
a produção e síntese de carboidratos, além de promoverem a divisão e expansão celular,
resultando em acréscimo da biomassa vegetal. No entanto altas doses de N podem torna-lo
tóxico as plantas, reduzindo o crescimento e prejudicando a qualidade das mudas de tomate.
Conclusões – A adição de 15 g L-1 de uréia proporcionou um aumento significativo tanto na
MFT como na MST. Com o aumento dos níveis de uréia houve um decréscimo para ambas
as variáveis.
André Isao Sato1, Anna Fridha Santos Ott1, Iago Nery Melo2, Jaqueline Silva Santos2, Elton
da Silva Leite3
(1)
Graduando em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA,
andresato0312@gmail.com; (2)Mestrando do Programa de Pós-Graduação Solos e Qualidade de Ecossistemas,
UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.
Ana Dolores Santiago de Freitas1, Aleksandro Ferreira da Silva2, Andressa Silva Oliveira3,
Pablo Acácio dos Santos Souza3, Vinicius Santos Gomes da Silva2, Carolina Etienne de
Rosália e Silva Santos1.
(1)
Pesquisadora da Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife-PE,
anadoloressantiagodefreitas@gmail.com; (2) Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia:
Ciências do Solo, UFRPE, Recife, PE. (3) Graduandos do curso de Biologia, UFRPE, Recife, PE.
Denise Batista De Morais(3); Keilane Menes Da Silva(2); Rafael Felippe Ratke(1); Rejane
Meyson Vieira De Sousa(3); Dayara Lins Porto(3)
(1)
Professor; Universidade Federal Piauí/UFPI; Bom Jesus, PI; (2) Mestre em Solos e Nutrição
de Plantas pela Universidade Federal Piauí/UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Mestranda em Solos e
Nutrição de Plantas/UFPI, Bom Jesus, PI. (dbm14@hotmail.com)
Denise Batista De Morais(3); Keilane Menes Da Silva(2); Rafael Felippe Ratke(1); Dayara Lins
Porto(3); Rejane Meyson Vieira De Sousa(3)
(1)
Professor; Universidade Federal Piauí/UFPI; Bom Jesus, PI; (2) Mestre em Solos e Nutrição
de Plantas pela Universidade Federal Piauí/UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Mestranda em Solos e
Nutrição de Plantas/UFPI, Bom Jesus, PI. (dbm14@hotmail.com)
Joane Oliveira Gomes1, Elisângela Gonçalves Pereira2, Jaqueline Silva Santos2, Ésio de
Castro Paes2, Greice Helen da Cunha Moreira Lima1, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz
das Almas, BA; joanegms@gmail.com; (2)Mestranda (o) do Programa de Pós-Graduação em
Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA, (3)Professor da UFRB, Cruz
das Almas, BA.
Francielle Medeiros Costa1, Gilvanda Leão dos Anjos2, Janderson do Carmo Lima, Uasley
Caldas de Oliveira4, Girlene Santos de Souza5, Anacleto Ranulfo dos Santos5
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; fran-eng@hotmail.com; (2)Graduada em Agronomia , UFRB,
Cruz das Almas, BA; (3)Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos da Universidade
Federal de Feira de Santana, UEFS, Feira de Santana, BA; (3)Discente de Agronomia, UFRB, Cruz das Almas,
BA; (5)Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA.
Geise Bruna da Mata Camilo1, Gilvanda Leão dos Anjos2, Francielle Medeiros Costa1, Flávio
Soares dos Santos3, Girlene Santos de Souza4, Anacleto Ranulfo dos Santos5
(1
) Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas,
BA. gbcodorna@gmail.com (2) Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias, UFRB, Cruz
das Almas, BA; (3) Discente de Agronomia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4) Professora Associada 2 do Centro de
Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (5) Professor titular do Centro de
Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, UFRB, Cruz das Almas, BA.
Introdução – Dentre as hortaliças folhosas, a rúcula (Eruca sativa) vem conquistando espaço
no mercado como uma das mais consumidas, tanto pela mudança de hábito dos consumidores
em busca de produtos naturais quanto pelo baixo custo de produção. Para que a cultura
alcance seu máximo crescimento, os fatores de produção que a favorecem devem ser
largamente pesquisados, dentre eles o suprimento nutricional. A utilização de fontes orgânicas
na produção de hortaliças se destaca por atuar positivamente na produtividade das culturas e
como alternativa para minimizar o uso intenso de fontes minerais. O objetivo deste trabalho
foi avaliar as características foliares de duas cultivares de rúcula em função de diferentes
doses de adubo orgânico. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de
vegetação na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas-BA. As mudas
foram produzidas em composto comercial Vivatto e posteriormente transplantadas para vasos
com 1,5 dm³ de capacidade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em
esquema fatorial 2x4, sendo 2 cultivares de rúcula (Cultivada e Folha Larga) e 4 doses de
adubo orgânico (0, 10, 20, 30 t ha-1) obtidas através de uma mistura de esterco caprino e
bovino da Cofertil Indústria e Comércio de Fertilizantes LTDA, com 5 repetições. Aos 45
dias foram avaliadas as variáveis: área foliar (AF) relacionando a área do disco (conhecida) à
matéria seca total das folhas e à matéria seca dos discos, a área foliar específica (AFE), a
razão da área foliar (RAF), e a razão do peso foliar (RPF). Resultados e Discussão – Não
houve diferença significativa para a variável RPF, já para a AFE, houve efeito significativo da
interação. Para a variável AFE, as maiores médias foram obtidas na dose 30 t ha-1, contudo
não diferiu das demais. Quando se avaliou as cultivares dentro das doses, observou-se que 10
e 20 t ha-1 , as cultivares se diferenciaram, sendo que a cultivar Cultivada obteve as maiores
médias. Para as variáveis AF e RAF, houve efeito isolado das cultivares, sendo novamente a
Cultivada a melhor cultivar. A área foliar possui uma estreita relação com as taxas
fotossintéticas e consequentemente é um indicativo de produtividade, uma vez que a parte
comercial é a folha. Conclusão – Diferentes doses de adubo orgânico influenciam nas
características foliares variando de acordo com as cultivares.
Introdução – O manjericão (Ocimum basilicum) é uma planta com diversos usos, como,
medicinal, condimentar e aromática, que possui fácil adaptação, podendo por sua vez ser
cultivada em quase todo território brasileiro, sobretudo por pequenos produtores. A produção
vegetal pode ser limitada por diversos fatores, entre eles a presença de alumínio no solo tem
sido alvo de estudos, principalmente em regiões tropicais, visto que os solos dessas regiões
são predominantemente ácidos e possuem elevado teor de alumínio trocável. O objetivo do
trabalho foi avaliar os efeitos de doses de alumínio no crescimento de plantas de manjericão
em ambiente controlado. Material e Métodos - O experimento foi conduzido na
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas-BA. As mudas foram
produzidas em areia lavada e posteriormente transplantadas para vasos com 3 dm³ de volume,
contendo areia lavada e vermiculita na proporção 3:1, respectivamente. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado com 5 doses de alumínio (0; 13,5; 27; 54 e 108 mg
Al3+ L-1) e 5 repetições. Aos 50 dias foram avaliadas as seguintes variáveis: número de folhas,
altura da planta, diâmetro do caule e volume de raiz. Os dados obtidos foram submetidos à
análise de variância empregando o programa estatístico “R”. Resultados e Discussão –
Houve diferença significativa (p<0,05) para todas as variáveis estudadas. Em função de doses
de alumínio, o modelo de regressão linear decrescente foi o que melhor se adequou às
variáveis analisadas, que juntamente com os coeficientes de determinação (R2) altos,
demonstram a qualidade do ajuste do modelo. A partir da primeira dose (13,5 mg L-1),
verificou-se um decréscimo no crescimento das plantas de manjerição. Conclusão – A
cultura do manjericão tem seu crescimento reduzido na presença de alumínio tóxico (Al3+)
quando cultivada com solução nutritiva a partir da dose 13,5 mg L-1 de Al3+ .
Tarcisa Fé da Silva1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1,
Maysa Danielly de Souza Ferreira1, Inária Vogado Borges1, Mateus Rodrigues Barbosa1
1
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; tarcisafe@hotmail.com
2
Professor da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
Introdução – O mercado fruticultor vem crescendo nos últimos anos, sendo necessidade o
aprimoramento da produtividade de forma econômica, sendo a escolha da muda um dos
principais entraves para qualidade do fruto. Objetivo - Avaliar o efeito de doses do
bioestimulante no crescimento e desenvolvimento das mudas de maracujá. Material e
Métodos - O experimento foi conduzido na casa de vegetação com sombrite (redução de 50%
da radiação solar total) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), município de Corrente-
PI. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Estadual do Piauí (UESPI),
município de Corrente-PI. Os tratamentos forma obtidos por meio da aplicação de diferentes doses do
bioestimulante Solofull®, os quais foram, tratamento 1 = testemunha (sem o produto), tratamento 2 =
5,0 ml L-1, tratamento 3 = 10,0 ml L-1, tratamento 4 = 15,0 ml L-1 e tratamento 5 = 20,0 ml L-1, cada
dose de bioestimulante foi diluído em 200 ml de água (destilada). Os parâmetros avaliados no
trabalho foram: número de folhas (NF), área foliar total (AFT), unidade foliar (UF). As
análises foram realizadas pelo programa computacional ASSISTAT versão 7.7 Beta,
aplicando-se o teste F a p<0,05 de significância, para diagnóstico de efeito significativo. As
médias das variáveis referentes aos fatores avaliados e a interação entre eles, quando
significativos, foram ajustados a modelos de regressão. Resultados e Discussão – Em relação
a variável número de folhas, verificou-se um crescimento da variável do T1 até T5, não sendo
possível estabelecer o ponto de equilíbrio ou de máxima. Para a variável Área Foliar Total, o
T4 proporcionou maior valor de superfície foliar com 19,70 cm2 se apresentando superior aos
demais. Na relação área foliar total/unidade de folhas (AFT/UF) o T4 proporcionou a maior
média correspondendo a 3,43 cm. Assim como em todas as plantas, o índice da relação
AFT/UF das plantas do maracujazeiro, proporcionada pela dose de 3 ml foi superior as
demais, promovendo uma maior dinâmica e funcionamento dos estômatos e
consequentemente uma maior eficiência fotossintética. As variáveis AFT e UF, quando
associada a NF, são de fundamental importância para identificar o momento certo para as
mudas serem levadas ao campo. Sendo a variável NF dentre as três estudadas a mais indicada
para definir o ponto ideal requerido e concretas para o plantio da muda no campo, pois,
estando com as folhas completamente expandidas, estão aptas a irem para o campo.
Conclusão – As doses de bioestimulante interferem no crescimento das mudas de maracujá
amarelo de forma crescente.
Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Rafael Felippe Ratke3,
Inária Vogado Borges1, Tarcisa Fé da Silva1, Maysa Danielly de Sousa Ferreira1.
(1)
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; jhuliabrendaferreira@hotmail.com;
(2)
Professor da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI. (3)Professor; Universidade Federal do Piauí;
UFPI/CPCE; Bom Jesus, PI;
Inária Vogado Borges1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Maysa Danielly de Sousa Ferreira1,
Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1, Rafael Felippe Ratke3, Alan de Sousa1
(1)
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; inariavogado@gmail.com; (2)Professor da
Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; (3)Professor; Universidade Federal do Piauí; UFPI/CPCE;
Bom Jesus, PI.
Isabela Rísia Pereira Batista1, Marcos Vinicius Ribeiro Borges1, Wanderson Alves da Silva1,
Alexandra Vieira Dourado1, Isabella Ferreira Sousa1, Liliane Pereira Campos 2
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
bellynharisia@outlook.com; (2)Professora da UESPI, Corrente, PI.
Isaías Conceição de Jesus1, Ésio de Castro Paes2, Vinícius de Jesus Nunes3, Iara Oliveira
Fernandes², Elisângela da Silva Gonçalves², Júlio César Azevedo Nóbrega4
(1)
Graduando em Agronomia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA;
isaiasagro2014.2@gmail.com; (2)Mestrando (a) do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas da UFRB, Cruz das Almas, BA; (3) Mestre em Solos e Qualidade de Ecossistemas pela UFRB,
Cruz das Almas, BA; (4)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.
Introdução – A alface (Lactuva sativa L.) é uma das hortaliças mais utilizada na agricultura
urbana devido a seu ciclo curto e qualidade nutricional. Nessa cultura, compostos orgânicos
são muitos utilizados no preparo do substrato de cultivo por fornecer nutrientes e ter boa
qualidade física e biológica, além de ser uma aquisição de baixo custo. O objetivo desse
trabalho foi avaliar o efeito do reuso de substrato preparado com composto orgânico, após um
ciclo de cultivo de alface, sobre a produção e qualidade da alface cultivada em segundo
cultivo. Material e Métodos – O experimento foi conduzido em ambiente protegido, na área
experimental da UFRB, localizada no município de Cruz das Almas-BA. O clima da região é
tropical quente e úmido AW e AM, apresentando temperatura média de 23,0 °C com
pluviosidade média anual de 1136 mm. O solo utilizado foi coletado na UFRB, na
profundidade de 0,0 a 0,20 m em um LATOSSOLO AMARELO distrocoeso. O composto
utilizado também foi produzido na UFRB, o qual utilizou resíduos orgânicos. Após 45 dias de
semeadura as plantas foram coletadas e avaliadas quanto a altura da planta (ALP), massa
fresca da parte aérea (MFPA), massa fresca da folha (MFF), clorofila A (CLA), clorofila B
(CLB) e volume de raiz (VLR). Resultados e Discussão – As plantas de alface apresentaram
ALP máxima quando se utilizou 100% da dose do composto. Já a MFPA, MFF, CLA e VRL
apresentaram valores mais elevados quando se utilizou 80% e a CLB 40% da dose do
composto. Neste sentido, os resultados mostram que o uso de composto orgânico em substrato
para cultivo de cultivo alface permite, a depender da dose, a produção de um segundo cultivo,
sem necessidade de aplicação de uma segunda dose de composto orgânico. Conclusões – O
uso de substrato preparado com composto orgânico, após um ciclo de cultivo de alface,
contribui para um maior crescimento e produtividade da cultura da alface em segundo cultivo,
quando se usa a dose 80% no substrato.
Francisco Ronaldo Alves de Oliveira(1); Mirian Cristina Gomes Costa(2); Henrique Antunes de
Souza(3); Marco Antônio Rosa de Carvalho(4); Anacláudia Alves Primo(5); Maria Diana Melo(6)
(1)
Professor do Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI; ronaldo.oliveira@ifpi.edu.br; (2)Professora da Universidade
Federal do Ceará, Fortaleza, CE; (3)Pesquisador da Embrapa Meio Norte, Teresina, PI; (4)Professor do Instituto
Federal do Ceará, Sobral, CE; (5)Doutoranda em Zootecnia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE;
Mestranda em Zootecnia, Embrapa/Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, CE.
Introdução - A adubação verde com resíduos de leguminosas arbóreas é uma estratégia que
possibilita a produção de alimentos em solos que perderam sua capacidade produtiva em
decorrência da degradação. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de recuperação
de nutrientes (ER) pela cultura do milho cultivado em solo degradado e adubado com resíduos
de diferentes partes de leguminosas arbóreas. Material e Métodos - Utilizando-se solo do
núcleo de desertificação de Irauçuba (CE) foi instalado um experimento em vasos com
capacidade de 10 dm-3, em delineamento de blocos ao acaso com dez tratamentos e quatro
repetições. Os tratamentos avaliados foram: T1 - Sem resíduo de leguminosas, T2 - Folhas de
Mimosa caesalpiniifolia, T3 - Galhos de Mimosa caesalpiniifolia, T4 - Folhas + galhos de
Mimosa caesalpiniifolia, T5 - Folhas de Mimosa hostilis, T6 - Galhos de Mimosa hostilis, T7
- Folhas + galhos de Mimosa hostilis, T8 - Folhas de Gliricidia sepium, T9 - Galhos de
Gliricidia sepium e T10 - Folhas + galhos de Gliricidia sepium. Cada vaso foi preenchido
com 8,0 dm-3 de solo coletado em área visivelmente degradada no município de Sobral - CE.
Foi aplicado nos vasos, na forma de massa verde, o equivalente a 73,0 g de matéria seca,
posteriormente cultivando-se milho (Zea mays L.). Aos 65 dias após a aplicação dos resíduos
as plantas foram coletadas e analisadas quanto aos teores de N, P, K, Ca e Mg. Foi calculado
o acúmulo e posteriormente a ER, que é a quantidade de nutriente acumulado por unidade de
nutriente aplicado. Resultados e Discussão – A ER de N e P pela cultura do milho foi
influenciada pelos tratamentos. Para o N, galhos de M. caesalpinifolia proporcionaram maior
ER quando comparado a folhas de M. hostilis e folhas de G. sepium. Já para o P, folhas mais
galhos de M. caesalpinifolia e folhas de M. hostilis promoveram maior ER deste nutriente
apenas em ralação ao tratamento galhos de G. sepium. A taxa de recuperação média de cada
espécie de leguminosa empregada pode contribuir com o manejo da fertilização com estes
adubos verdes para a cultura do milho. Assim, citam-se os seguintes valores médios para cada
espécie (folhas, galhos e folhas + galhos), para N, P, K, respectivamente: M. caesalpiniifolia
(7,5, 9.1 e 10,6), M. hostilis (6,4, 8,3 e 14,5) e G. sepium (6,0, 5,9 e 9,2). Conclusões - Galhos
de M. caesalpinifolia mostram potencial para promover maior eficiência de recuperação de N,
enquanto que folhas mais galhos de M. caesalpinifolia e folhas de M. hostilis para
recuperação de P.
Joane Oliveira Gomes1, Elisângela Gonçalves Pereira2, Jaqueline Silva Santos2, Flávia de
Jesus Nunes2, Crislane Amorim2, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA;
joanegms@gmail.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas,
UFRB, Cruz das Almas, BA, (3)Professor da UFRB, UFRB, Cruz das Almas, BA
Adriana Conceição Santos1, Elisângela Gonçalves Pereira2, Jaqueline Silva Santos2, Iara
Oliveira Fernandes2, Joane Oliveira Gomes 1, Júlio Cesar Azevedo Nóbrega3
(1)
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA;
dryka.eng@gmail.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas,
UFRB, Cruz das Almas, BA, (3)Professor da UFRB, UFRB, Cruz das Almas, BA.
Flávia Melo Moreira1, Rafaela Simão Abrahão Nóbrega2, Ângela Santos de Jesus Cavalcante
dos Anjos3, Janildes de Jesus da Silva3, Caliane da Silva Braulio3, Ronaldo Pedreira dos
Santos4
Márcio Magno Morgado Guimarães1, Ana Beatriz de Souza Cordeiro1, Liliane Pereira
Campos2, Adolfo Valente Marcelo3
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
marciommorgado@gmail.com; (2)Professora da UESPI, Corrente, PI; (3) Professor do Centro Universitário de Rio
Preto, São José do Rio Preto, SP.
André Isao Sato1, Iago Nery Melo2, Jaqueline Silva Santos2, Joseane Nascimento da
Conceição2, Geisislaine do Carmo Reis Araújo3, Anna Fridha Santos Ott1
(1)
Graduando em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA,
andresato0312@gmail.com; (2)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Mestranda do Programa de Pós-Graduação Engenharia Florestal,
UFLA, Lavras, MG.
Introdução - A Azadirachta indica, popularmente conhecido como nim indiano é uma das
espécies florestais exóticas cultivadas no Brasil que tem alcançando uma posição de destaque
na indústria de bioinseticidas, devido suas características químicas como óleo fixo de suas
sementes e seus triterpenos limonóides, como salanina e azadiractina. Variados fatores
exercem influência no desenvolvimento de mudas, entre eles a nutrição mineral, a qual
interfere diretamente na qualidade da produção e na vitalidade do plantio. Entre os nutrientes
essenciais, o nitrogênio destaca-se como o mais exigido na planta, responsável por
importantes processos fisiológicos como a fotossíntese e o seu crescimento, fazendo-se
necessário estudos para o entendimento de crescimento das mudas e do uso de doses de
nitrogênio adequadas. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência de doses de
nitrogênio nos teores de clorofila em mudas de A. indica. Material e Métodos – O presente
estudo foi conduzido em casa de vegetação, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia,
com coordenadas geográficas de 12º 40' 12" latitude sul e 39º 06’ 07’’ longitude oeste de
Greenwich. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, sendo cinco
concentrações de nitrogênio alcançadas através de adaptações na solução nutritiva. Os
tratamentos utilizados foram: T1: 0 mg L-1 de N; T2: 105 mg L-1 de N; T3: 210 mg L-1 de N,
T4: 315 mg L-1 de N e T5: 420 mg L-1 de N, com cinco repetições. Aos 45 dias foram
mensurados a clorofila A e clorofila B das folhas, com auxílio do clorofilomêtro da marca
Falker modelo- CFL1030. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão com
auxílio do programa estatístico computacional “R”. Resultados e Discussão – Houve efeito
significativo (p<0,05) dos tratamentos para as variáveis estudadas. O modelo quadrático foi o
que melhor se ajustou para clorofila B (y= 8,557429+0,06435374x-7,7*10-5 x²) e clorofila
total (y = 109,2914+0,32104x-0,00037408x²), tendo maiores valores na dosagem de 405 mg
L-1 de N. Para a clorofila A, observou-se o comportamento linear (y= 28,8724+0,02359429x),
sendo expresso uma relação direta entre o teor de clorofila com o aumento das dosagens.
Conclusões – As diferentes dosagens de nitrogênio afetam o teor de clorofila das mudas de A.
indica. A dose de 405 mg L-1 de N proporcionou os maiores valores de clorofila com 196 a
200 (μg.cm2) de clorofila total em mudas de A. indica.
Palavras-chave: nim, nutrição, macronutriente.
LATOSSOLO DISTRÓFICO SOB NÍVEIS DE ESTERCO DE AVIÁRIO NA
OTIMIZAÇÃO DA QUALIDADE DA MUDA DE MARACUJÁ AZEDO
Janildes de Jesus da Silva1, Rhavena Rocha Pereira1, Caliane da Silva Braulio1, Ângela Santos
de Jesus Cavalcante dos Anjos2, Flávia Melo Moreira3, Rafaela Simão Abrahão Nóbrega4
(1)
Mestranda em Solos e Qualidade de Ecossistemas, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz
das Almas, BA, janildesdejesus@hotmail.com;(2) Graduada em Tecnologia em Agroecologia, Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Mestre em Solos e Qualidade de Ecossistemas,
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA,(4) Professora da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; rafaela.nobrega@gmail.com
Introdução - Estratégias para redução das emissões de CO2 para atmosfera assim como o
sequestro de carbono, já foram amplamente divulgados na literatura e na sociedade. Dentre as
alternativas para o sequestro de CO2 nos sistemas produtivos, o cultivo de espécies florestais,
tanto em ambientes urbanos, quanto em zonas rurais, podem contribuir de forma significativa.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da interação entre tipos e proporções de
compostos orgânicos para a composição de substrato regional mais adequado para a
nodulação e o cultivo de Clitoria fairchildiana. Material e Métodos - O experimento foi
instalado em casa de vegetação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB),
Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB), no município de Cruz das
Almas – BA. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado em
arranjo fatorial 2 x 5, sendo constituídos de dois tipos de compostos orgânicos [COP (de poda
de árvore) e CLU (de lixo urbano)] e cinco proporções de solo: composto orgânico (100:0;
80:20; 60:40; 40:60; 20:80; v:v), com 5 repetições, totalizando 50 unidades experimentais. O
solo utilizado para compor os substratos foi um LATOSSOLO AMARELO Distrófico
coletado no campus Cruz das Almas, UFRB, com profundidade de 0 – 20 cm. Aos 90 dias
após a semeadura, as variáveis analisadas foram altura (H), diâmetro do caule (DC), número
de folhas (NF) e comprimento da raiz (CR). As mudas foram segmentadas em raízes e parte
aérea, secas em estufa de circulação de ar forçado a 65°C até atingir peso constante, e
mensuradas a massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca de raízes (MSR), massa seca
total (MST) e suas relações altura sobre massa seca da parte aérea (H/MSPA) e massa seca da
parte aérea sobre massa seca da raiz (MSPA/MSR) e o Índice de Qualidade de Dickson
(IQD). Resultados e Discussão - Substratos constituídos por proporções de composto
orgânico de podas de árvores acrescidos de esterco bovino e caprino ou de composto de lixo
urbano adicionados ao LATOSSOLO não promoveram efeito no crescimento inicial de
Clitoria fairchildiana. A adição de composto de lixo urbano e composto orgânico de poda de
árvore acrescido de esterco bovino e caprino para compor os substratos de cultivo formulados
a partir de solo reduzem a nodulação natural das mudas de Clitoria fairchildiana. Conclusão
- O substrato indicado para o crescimento inicial de mudas de Clitoria fairchildiana pode ser
constituído apenas por LATOSSOLO AMARELO.
Iury Alves da Silva1, Alexandra Vieira Dourado1, Mireia Ferreira Alves1, Bruno Anderson
Araújo Barros1, Fabriciano da Cunha Corado Neto2, Liliane Pereira Campos3
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; iuryads97@gmail.com;
(2)
Secretário de agricultura, Gilbués, PI ; (3) Professora da UESPI, Corrente, PI.
Aniele Neres Bispo1, Ésio de Castro Paes2, Vinícius de Jesus Nunes3, Iara Oliveira
Fernandes², Elisângela da Silva Gonçalves², Isaías Conceição de Jesus4, Manoel Teixeira de
Castro Neto5
(1)
Graduada em Agroecologia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA
anielelua@gmail.com; (2)Mestrando (a) do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas
da UFRB, Cruz das Almas, BA. (3)Mestre em Solos e Qualidade de Ecossistemas pela UFRB, Cruz das Almas,
BA; (4)Graduando em Agronomia pela UFRB, Cruz das Almas, BA; (5)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.
.
Introdução - A alface (Lactuva sativa L.) é uma das hortaliças mais consumida no Brasil,
devido a crescente procura por alimentos saudáveis e por ser fonte de nutrientes para a dieta
humana. Além disso, destaca-se o baixo custo de produção, fato que também contribui para o
aumento da área de plantio da cultura. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da adição
de composto orgânico no substrato sobre a produção e qualidade da alface cultivar Mônica.
Material e Métodos - O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado,
com 05 repetições. Os tratamentos foram obtidos a partir de 06 proporções de composto
orgânico, com solo, totalizando 30 parcelas experimentais, sendo cada parcela representada
por 01 planta. O experimento foi conduzido em ambiente protegido, na área experimental da
UFRB, localizada no município de Cruz das Almas-BA. O solo utilizado foi um
LATOSSOLO AMARELO distrocoeso coletado na profundidade de 0,0 a 20 cm. O composto
utilizado também foi produzido na UFRB, o qual utilizou resíduos orgânicos, provenientes de
espécies arbóreas nativas e restos de gramíneas. Com 45 dias após a semeadura as plantas
foram coletadas e avaliadas quanto ao número de folhas (NF), volume de raiz (VR), massa
fresca da folha (MFF), massa seca da folha (MSF), massa seca total (MST) e altura da planta
(AP). Resultados e Discussão – Para a MFF, a cultivar apresentou uma maior produção na
proporção de 64/36 composto/solo. Para a AP, a dose de 64/36 composto/solo proporcionou
39,9% a mais que a dose 0,0. Para o NF, maior resultado foi obtido com a aplicação do
composto na dose de 66/34 composto/solo promovendo incremento de 53,8% a mais que o
tratamento 0. Para o VR a dose de 72/28 composto/solo favoreceu o melhor desenvolvimento
das mesmas. A dose de 62/38 composto/solo proporcionou melhor resultado para MSF,
obtendo um acréscimo de 87,31%, em relação a dose 0. Já para a MST a dose 52/48
composto/solo do favoreceu um melhor resultado, promovendo aumento de 75,73% em
relação a testemunha, sem composto. Conclusões - A adição do composto orgânico
contribuiu para o maior crescimento e produtividade da cultura da alface, e doses de 60 a 70%
do substrato proporciona as plantas de com maior desenvolvimento da parte aérea.
Iago Nery Melo1, Francielle Medeiros Costa1, Flaviana Lopes Ladeira1, Catiúrsia Nascimento
Dias2, Iara Oliveira Fernandes1, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Mestrando(a) do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; iagonerymelo@gmail.com; (2)Graduanda em Engenharia
Florestal, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.
Gilvanda Leão dos Anjos1, Francielle Medeiros Costa2, Patrícia Messias Ferreira³,
Diego Chaves Fagundes³, Lionela Pimentel Guimarães³, Girlene Santos de Souza4
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias, UFRB, Cruz das Almas, BA.
gilvandas218s2@hotmail.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Discentes do curso de Agronomia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4)
Professora Associada 2 do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, UFRB, Cruz das Almas, BA.
Introdução – O pimentão (Capsicum annuum L.) devido a sua boa aceitação pelos
consumidores, é utilizado de diferentes maneiras na alimentação humana, atribuindo-lhe
grande importância no mercado brasileiro de hortaliças. A produção de mudas de qualidade é
uma das principais etapas do sistema produtivo do pimentão, sendo o substrato o componente
importante na cadeia produtiva de mudas e deve proporcionar propriedades físicas, químicas e
biológicas adequadas para o bom crescimento do sistema radicular e da parte aérea. O
objetivo do trabalho foi avaliar diferentes proporções de substrato na produção de mudas de
pimentão. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação
localizada na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas-BA. A
semeadura foi realizada diretamente em sacos de polietileno 12 x 20 cm. Utilizou-se o
delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. As proporções de substratos
utilizadas foram: A= 100% substrato comercial Vivatto; B= 75% Vivatto + 25% Solo; C=
50% Vivatto + 50% Solo; D= 25% Vivatto + 75% Solo e E= 100% Solo. Aos 30 dias após
semeadura foram avaliadas as seguintes variáveis: altura, diâmetro do caule, número de
folhas, área foliar, volume de raiz, matéria seca da folha, caule e raiz, índice de clorofila, área
foliar total (AFT), razão de área foliar (RAF), razão de peso foliar (RPF), área foliar
específica (AFE) e o índice de qualidade de Dickson (IQD). Os dados foram submetidos à
análise de variância empregando o programa estatístico “R”. Resultados e Discussão –
Houve efeito significativo das proporções do substrato apenas para as variáveis: número de
folhas, volume de raiz, massa seca da parte aérea, área foliar e área foliar específica ao nível
de 5% de significância. O substrato C proporcionou os maiores valores de número de folhas,
área foliar e massa seca da parte aérea, sendo que o mesmo não se diferenciou dos substratos
A, B e D. Para o volume de raiz o substrato A proporcionou o a maior média, contudo não se
diferenciou dos substratos B e C. A área foliar específica foi maior quando as mudas foram
cultivadas no substrato E. O aumento da área foliar específica indica diminuição na espessura
da folha e um aumento na área fotossintetizante e na evapotranspiração. Conclusão – As
melhores características para uma muda sadia e de boa qualidade para estabelecimento no
campo foram obtidas com o substrato C= 50% Vivatto + 50% Solo, portanto, recomendada
para a produção de mudas de pimentão em sacos de polietileno.
Maysa Danielly de Souza Ferreira1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Inária Vogado Borges1,
Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1, Tarcisa Fé da Silva1, Mateus Rodrigues Barbosa1
(1)
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
maysadanielly13@gmail.com; (2)Professor da Universidade Estadual do Piauí, UESPI,
Corrente, PI;
Introdução – O maracujazeiro amarelo apresenta ciclo de produção mais curto que algumas
frutíferas, e devido a isso oferece um maior retorno econômico, bem como a oportunidade de
uma receita distribuída o ano todo. Nesse sentido, existe varias práticas de produção de
mudas, sendo uma delas a utilização de produtos que contém substâncias estimulantes,
ajudando a absorção de nutrientes e auxiliando assim o desenvolvimento das plantas. Desse
modo, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de bioestimulante na qualidade de mudas de
maracujazeiro amarelo. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em um telado
com sombrite (redução de 50% da radiação solar total) da Universidade Estadual do Piauí
(UESPI), município de Corrente-PI. O delineamento utilizado foi o inteiramente causualizado
(DIC) com 4 tratamentos e 4 repetições. As sementes foram plantadas em sacos pláticos de 10
x 20 cm, três em cada, depois foi realizado o desbaste deixando a mais vigorosa. O substrato
utilizado foi um mistura de 50% de areia e 50% de um solo (Latosolo) retirado a uma
profundidade de 0,20 m. Cada tratamento recebeu diferentes formas de aplicações do
bioestimulante, no tratamento 1 = testemunha (sem bioestimulante), tratamento 2 = via
semente, tratamento 3 = via solo, tratamento 4 = via foliar, em cada tratamento foi diluído 4
ml do produto em 200 ml de água (destilada). O experimento foi conduzido por 90 dias, no
período de março a abril de 2017. As variáveis analisadas foram: relação altura da planta e
diâmetro do caule (H/DC) e relação massa seca da parte aérea e massa seca da raiz
(MSPA/MSR). As análises foram realizadas pelo programa computacional ASSISTAT versão
7.7 beta PT (2009). Aplicando-se o teste F a p<0,01 e tukey a p<0,05 de significância, para
diagnóstico de efeito significativo. Resultados e Discussão – Para a relação altura/diâmetro
(H/DC) e MSPA/MSR, observa-se que não houve diferença significativa entre as formas
aplicações. Apesar da não significância dos resultados, quantitativamente o tratamento 2 foi o
que obteve o melhor resultado. Em condições ambientais não satisfatórios as sementes usam
as reservas nutricionais o que permite o estabelecimento inicial. Isso pode explicar o resultado
do tratamento 2. A manutenção relativamente adequada do valor de MSR/MSPA pode está
relacionada a forma como o substrato foi preparado ou composição química e física do
mesmo. Conclusão – As diferentes formas de aplicação do bioestimulante não surtiram efeito
nas relações altura da planta e diâmetro do caule e massa seca da parte aérea e raiz em mudas
de maracujá.
Gilvanda Leão dos Anjos1, Francielle Medeiros Costa2, Flávio Soares dos Santos3, Patrícia
Messias Ferreira³, Girlene Santos de Souza4, Anacleto Ranulfo dos Santos5
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias, UFRB, Cruz das Almas, BA.
gilvandas218s2@hotmail.com (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Discentes do curso de Agronomia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4)
Professora Associada 2 do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, UFRB, Cruz das Almas, BA;
(5)
Professor titular d Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, UFRB, Cruz das Almas, BA.
Introdução – Atualmente a preocupação com a qualidade dos alimentos tem gerado uma
demanda por produtos orgânicos, levando a diminuição do uso de adubos minerais e elevando
o emprego dos estercos, que são um dos mais importantes adubos orgânicos, devido sua
composição, disponibilidade relativa e benefícios da aplicação. A rúcula (Eruca sativa L.)
pertencente à família Brassicaceae apresentam folhas bastante apreciadas na forma de salada.
As cultivares mais produzidas no Brasil são a Cultivada e Folha Larga. Devido a sua
importância na alimentação, estudos avaliando seu desempenho são necessários. O objetivo
foi avaliar o rendimento de massa seca de duas cultivares de rúcula cultivada com adubação
orgânica. Material e Métodos - O experimento foi conduzido na Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA. Foram usados vasos com capacidade de 1,5 dm³
contendo solo. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial
2x4, sendo 2 cultivares de rúcula (Cultivada e Folha Larga) e 4 doses de adubação orgânica
(0, 10, 20, 30 t ha-1) originado de uma mistura de esterco caprino e bovino da Cofertil
Indústria e Comércio de Fertilizantes LTDA, com 5 repetições. Aos 45 dias as plantas foram
colhidas e separadas em folhas, caule e raízes e colocado em estufa com circulação forçada de
ar a 65 ± 2º C, até massa constante. Ao final foi determinada a massa seca da parte aérea, raiz,
total e relação massa da raiz seca e massa da parte aérea seca. Os dados obtidos foram
submetidos à análise de variância empregando o programa estatístico “R”. Resultados e
Discussão – Houve efeito significativo da interação para a massa da raiz seca (MRS) e
relação massa da raiz seca e massa da parte aérea seca (MRS /MPAS), já as demais variáveis
não houve efeito significativo dos tratamentos. Quando cultivadas com a dose 20 t ha-1, a
cultivar Cultivada apresentou maior MRS. Já para MRS /MPAS, as cultivares dentro da dose
30 t ha-1 a cultivar Cultivada novamente obteve maior valor. Os resultados de MRS /MPAS
das cultivares se ajustaram melhor a um modelo de regressão quadrática. As doses estimadas
25,28 t ha-1(Cultivada) e 16,70 t ha-1 (Folha Larga) proporcionaram os maiores valores de
MRS /MPAS. Conclusões – A cultivar Cultivada teve melhor desempenho com relação à
produção de massa seca. As doses que proporcionou máxima MRS /MPAS para as cultivares
de rúcula Cultivada e Folha Larga foram 25,28 e 16,70 t ha-1, respectivamente.
Dayara Lins Porto1, Edson de Oliveira Santos1, Jonas Wilson Parente Vieira2, Elisa Havena
Carvalho Pires Rocha2, Adriana Miranda de Santana Arauco3
(1)
Mestrandos do Programa de Pós-graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus,
PI;dayaralins@hotmail.com; (2)Graduandos, UFPI, Bom Jesus, PI; Professora; UFPI, Bom Jesus, PI.
Ângela Santos de Jesus Cavalcante dos Anjos1, Janildes de Jesus da Silva2, Caliane da Silva
Braulio2, Rhavena Rocha Pereira2, Flávia Melo Moreira3, Rafaela Simão Abrahão Nóbrega4
(1)
Graduada em Tecnologia em Agroecologia, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das
Almas, BA; angelasjca@hotmail.com; (2)Mestranda em Solos e Qualidade de Ecossistemas, Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Mestre em Solos e Qualidade de Ecossistemas,
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4)Professora da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA
Flávia Melo Moreira1, Rafaela Simão Abrahão Nóbrega2, Ângela Santos de Jesus Cavalcante
dos Anjos3, Janildes de Jesus da Silva3, Caliane da Silva Braulio3, Ronaldo Pedreira dos
Santos4
(1)
Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Agronomia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia,
UESB, Vitória da Conquista/BA, fmmoreira_ef@yahoo.com.br; (2)Professora da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas/BA; (3)Graduadas em Tecnologia em Agroecologia, UFRB;
(4)
Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Catu/BA.
Iago Nery Melo1, Francielle Medeiros Costa1, Flaviana Lopes Ladeira1, Catiúrsia Nascimento
Dias2, Ésio de Castro Paes1, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Mestrando(a) do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; iagonerymelo@gmail.com; (2)Graduanda em Engenharia
Florestal, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA .
Dayara Lins Porto1, Edson de Oliveira Santos1, Jonas Wilson Parente Vieira2, Elisa Havena
Carvalho Pires Rocha2, Adriana Miranda de Santana Arauco3
(1)
Mestranda do Programa de Pós-graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
dayaralins@hotmail.com; (2)Graduandos, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professora; UFPI, Bom Jesus, PI.
Ana Beatriz de Souza Cordeiro1, Jayne Nere Mendes1, Márcio Magno Morgado Guimarães1,
Jean Soares Honorato1, Henrique Sérgio Rocha de Melo1, Liliane Pereira Campos2
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
anabeatrizcs35n@gmail.com; (2)Professora da UESPI, Corrente, PI.
Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Rafael Felippe Ratke3,
Inária Vogado Borges1, Mateus Rodrigues Barbosa1, Maysa Danielly de Sousa Ferreira1.
(1)
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; jhuliabrendaferreira@hotmail.com;
(2)
Professor da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI. (3 )Professor; Universidade Federal do Piauí;
UFPI/CPCE; Bom Jesus, PI;
Anna Fridha Santos Ott1, Iago Nery Melo2, Elton da Silva Leite3, Jaqueline Silva Santos2,
Catiúrsia Nascimento Dias1, André Isao Sato1
(1)
Graduando(a) em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das
Almas, BA; annafridha@hotmail.com; (2) Mestrando(a) do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.
Junior Lopes de Araujo1, Júlio César de Azevedo Nóbrega2, Ossival Lolato Ribeiro2, João
Marcus Fernandes Pereira1, Henrique Lopes Santos Neto1, Ariel Santana Vilela1
(1)
Graduandos em Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das
Almas, BA, Juniors.lopes@hotmail.com; (2)Professor da UFRB, Cruz das Almas, Bahia.
Henrique Lopes do Santos Neto1, Júlio César Azevedo Nóbrega2, Ossival Lolato Ribeiro2,
Junior Lopes de Araújo1, João Marcus Fernandes Pereira1, Ariel Santana Vilela1
(1)
Graduando em Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das
Almas, BA, henriqueagroufrb@gmail.com; (2)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.
Luciano Façanha Marques1, Anailson de Sousa Alves2, Luana Ribeiro de Andrade3, Alex
Pinto de Matos4, Alex Serafim da Silva5, Evandro Franklin de Mesquita6
(1)
Professor da Universidade Estadual do Maranhão, CESBA/UEMA, Balsas, MA; (2) Bolsista de Fixação de
Doutor da Universidade Estadual do Maranhão, UEMA, Balsas, MA; anailson_agro@hotmail.com; ((3) Graduada
em Ciências Agrárias, Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, Catolé do Rocha, PB; 4) Graduado em
Agronomia, Universidade Estadual do Maranhão UEMA, Balsas-, MA; (5) Aluno do Curso de Ciências Agrárias,
Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, Catolé do Rocha, PB (6) Professor do Curso de Ciências Agrárias,
Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, Catolé do Rocha, PB.
Tarcisa Fé da Silva1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1,
Rafael Felippe Ratke3, Inária Vogado Borges1, Alan de Sousa1.
1
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; tarcisafe@hotmail.com
2
Professor da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
3
Professor; Universidade Federal do Piauí; UFPI/CPCE; Bom Jesus, PI.
Maysa Danielly de Souza Ferreira1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Alan de Sousa1, Inária
Vogado Borges1, Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1, Mateus Rodrigues Barbosa1
(1)
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
maysadanielly13@gmail.com; (2)Professor da Universidade Estadual do Piauí, UESPI,
Corrente, PI.
Aline dos Anjos Souza1, Benedito Rios de Oliveira2, Celicleide Quaresma Lobo1, Anacleto
Ranulfo dos Santos3, Uasley Caldas de Oliveira4
(1)
Mestranda em Solos Qualidade e Ecossistema pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB,
Cruz das Almas, BA; Email: eng.alinesouza@gmail.com; (2) Mestrando Eng. Agrícola (PGEA) Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas – BA; (3) Professor titular pela Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas- BA.
Introdução - O maxixe (Cucumis anguria L.) pertence à família das cucurbitáceas, e pode ser
encontrado nas regiões tropicais como subtropicais do Brasil. Possui como característica
adaptabilidade a condições adversas, como rusticidade e reduzida necessidade hídrica, sendo
seu fruto apreciado em várias regiões principalmente no norte, nordeste e centro-oeste do
Brasil. Apesar de possuir grande potencial econômico, estudos relacionados a nutrição,
qualidade e novas formas de apresentação na alimentação se fazem necessários. Desta forma
o objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos fisiológicos no crescimento inicial de plantas
de maxixe submetidas à omissão dos macronutrientes nitrogênio, fósforo e potássio..
Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Centro de
Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
no período de Abril a Junho de 2017 no município de Cruz das Almas-BA. As mudas foram
obtidas através de propagação assexuada, após atingirem 15 cm, foram transplantadas para
vasos de 2 dm3, contendo areia e vermiculita na proporção 2:1. O delineamento experimental
utilizado foi o inteiramente casualisado com cinco tratamentos T1 – Solução completa, T2 –
Água destilada, T3 – Omissão de nitrogênio, T4 – Omissão de fósforo, T5 – Omissão de
potássio, com seis repetições. Aos 35 dias as variáveis de crescimento avaliadas foram: altura
da planta, diâmetro do caule e, número de folhas. Os resultados obtidos foram submetidos à
análise de variância utilizando-se programa estatístico em função do nível de significância foi
aplicado o teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Resultados e Discussão – Os valores
encontrados para altura da planta demonstram que o tratamento com solução completa se
destacou dos demais, a omissão de nitrogênio foi o que mais afetou a planta ocasionando uma
redução de 20,3% na altura, seguido pela omissão de fósforo e potássio que afetaram em
16,4% e 7,8% respectivamente. Não houve diferença significativa para o diâmetro do caule.
Para número de folhas, os valores do tratamento completo, foram superiores, a omissão do
nitrogênio, fósforo e potássio, comparando o completo com o demais houve uma redução
entre 30%, 17,5%, de 5% respectivamente. Conclusões - A omissão de macronutrientes
prejudicou o crescimento inicial de plantas de maxixe, dentre eles o nitrogênio se destaca por
apresentar maiores decréscimos para o crescimento da planta.
Marcos Vinicius Ribeiro Borges1, Isabela Rísia Pereira Batista1, Ítalo Lustosa Gonçalves1,
Alexandra Vieira Dourado1, Isabella Ferreira Sousa1, Liliane Pereira Campos 2
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
marqmarcos@outlook.com.br; (2)Professora da UESPI, Corrente, PI.
Alismário Leite da SIlva1, Cassio Gyovanne de Aquino Amorim1, Uasley Caldas de Oliveira2
Adriana Rodrigues Passos3, Marilza Neves do Nascimento3, Ronaldo Simão de Oliveira3
(1)
Graduando em Agronomia da Universidade Estadual de Feira de Santana, UEFS, Feira de Santana, BA;
alismarioagronomo@hotmail.com; (2) Graduando em Agronomia Universidade Federal do Recôncavo Baiano,
UFRB, Cruz das Almas, BA; (3) Orientador (a) / Professor (a) da Universidade Estadual de Feira de Santana,
UEFS, Feira de Santana, BA.
Lucas Silva Falqueto1, Italo Franco de Almeida2, Uedestone Gomes Nunes3, Roneíse de Jesus
Lima1, Maria Iza de arruda Sarmento1, Elvino Ferreira4.
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas,
BA, lucas.falqueto@gmail.com; (2)Agrônomo formado pela Universidade Federal de Rondônia, UNIR, Rolim de
Moura, RO; (3)Graduando de Agronomia pela UNIR, Rolim de Moura, RO; (4)Professor da Universidade Federal
de Rondônia, UNIR, Rolim de Moura, RO.
Introdução- A busca por novas fontes de fósforo (P), para suprir a grande demanda de
fertilizantes, vem evoluindo diariamente. Desta forma a utilização de resíduos orgânicos,
como a farinha de osso calcinada (FOC) que possui altos níveis de P em sua composição, tem
sido alvo de diversas pesquisas, principalmente para torná-lo um fertilizante com solubilidade
compatível as exigências forrageiras. Outro ponto importante é a forma de aplicação do P no
solo, pois é um nutriente que facilmente torna-se indisponível para as plantas devido sua
afinidade com argilas e óxidos-hidróxidos de ferro e alumínio. Com isso, objetivou-se avaliar,
os efeitos da farinha de ossos calcinada (100 kg ha-1 de P2O5) acidificada (1% HCl PA v/v) ou
não, utilizando duas formas de aplicação (tradicional e na forma de pastilhas) na
produtividade, massa fresca e seca do capim tifton (Cynodon dactylon cv 85). Material e
Métodos - O experimento foi conduzido no período de dezembro de 2016 a início de
fevereiro de 2017 em uma propriedade rural do município de Rolim de Moura, linha 200, km
6,5, lado Sul, sendo o posicionamento geográfico do município: 11º47’5.53’’S e
61º37’44.65”O, com 220 metros de altitude. Para o desenvolvimento deste estudo foram
utilizados como unidades experimentais baldes plásticos de 10 litros (7444 cm3), preenchidos
com 9,6 kg de solo peneirado a 1 mm. Os dados foram analisados por meio do delineamento
inteiramente casualisado (DIC), com oito tratamentos e quatro repetições. Sendo os
tratamentos: SFT (Uréia + Cloreto de Potássio + Superfosfato Triplo); FOC (Uréia + Cloreto
de Potássio + Farinha de Ossos Calcinado sem tratamento com ácido); HCl (Uréia + Cloreto
de Potássio + Farinha de Ossos Calcinado tratado com Ácido Clorídrico a 1%); ARp (Uréia +
Cloreto de Potássio + Areia lavada, na forma de pastilha); FOCp (Uréia + Cloreto de Potássio
+ Farinha de Ossos Calcinado + Areia, na forma de pastilha); SFTp (Uréia + Cloreto de
Potássio + Superfosfato Triplo na forma de pastilha); HClp (Uréia + Cloreto de Potássio +
Farinha de Ossos Calcinada, tratada com ácido Clorídrico a 1%, na forma de pastilha); Test.
(Testemunha sem adubação). Resultados e Discussão- As plantas de Tifton 85 apresentaram
resposta aos diferentes tratamentos, foi observado que durante todo o período do experimento
as maiores medias de MFPA (Matéria Fresca da Parte Aérea) e MSPA (Matéria Seca da Parte
Aérea) ocorreu com os tratamentos de SFT, SFTp e HClp. Estes tratamentos produziram
550% de MFPA e 500% de MSPA, superior a testemunha. Conclusões - O SFT apresentou os
melhor ganhos dentro das tecnologias aplicadas.
Palavras-chave: Fósforo. Aproveitamento de resíduos. Sustentabilidade.
CÁLCIO E FÓSFORO REMANESCENTE NO SOLO, EM FUNÇÃO DE DOSES DE
SULFURGRAN NA CULTURA DO MILHO EM LATOSSOLOS NO CERRADO
Felipe Augusto da Silva Costa1, Ricardo dos Santos Lopes2, Liliane Oliveira Lopes2, Márcio
Cleto Soares de Moura3, Marcos Paulo Teixeira4
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Solos e Nutrição de Plantas, UFPI, Bom Jesus,
PI; fcostaagro@hotmail.com; (2) Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Solos e Nutrição de
Plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (4) Graduando
em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
Patrícia Messias Ferreira1; Flávio dos Santos Soares1; Francielle Medeiros Costa2; Gilvanda
Leão dos Anjos3; Girlene Santos de Souza4; Anacleto Ranulfo dos Santos5
(1)
Discente em Engenharia Agronômica, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas,
Bahia, agro.patriciamessias@gmail.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias,
UFRB, Cruz das Almas, BA; (4)Professora Associada 2 do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
da UFRB, Cruz das Almas, BA; (5)Professor titular do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da
UFRB, Cruz das Almas, BA.
Keilane Menes da Silva2; Denise Batista de Morais 3; Rafael Felippe Ratke1; Lucas dos Santos
Silva4
(1)
Professor; Universidade Federal Piauí/UFPI; Bom Jesus, PI; (2) Mestre em Solos e Nutrição de Plantas pela
UFPI, Bom Jesus, PI(keilane1992@hotmail.com); (3) Mestranda em Solos e Nutrição de Plantas/UFPI, Bom
Jesus, PI; (4) Graduado em agronomia pela UFPI, Bom Jesus, PI
Cassio Gyovanne de Aquino Amorim1, Alismário Leite da Silva², Uasley Caldas de Oliveira³,
Adriana Rodrigues Passos4, Marilza Neves do Nascimento4, Ronaldo Simão de Oliveira4
(1)
Graduando em Agronomia da Universidade Estadual de Feira de Santana, UEFS, Feira de Santana, BA;
cassiogyovanneagro@hotmail.com; (2) Graduando em Agronomia da Universidade Estadual de Feira de Santana,
UEFS, Feira de Santana, BA; alismarioagronomo@hotmail.com; (3) Graduando em Agronomia Universidade
Federal do Recôncavo Baiano, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4) Orientador (a) / Professor (a) da Universidade
Estadual de Feira de Santana, UEFS, Feira de Santana, BA.
Jacimara Santos de Oliveira1, Elisângela Gonçalves Pereira2, Jaqueline Silva Santos2, Ésio de
Castro Paes2, Luise de Oliveira Sena1, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz
das Almas, BA; jaacimarasoliveira@hotmail.com(2)Mestranda (o) do Programa de Pós-
Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA, (3)Professor
da UFRB, Cruz das Almas, BA.
Introdução – Dentre os diversos fatores que podem influenciar no crescimento das plantas,
há os substratos, pois são responsáveis pelo enraizamento, retenção de água, nutrição e
qualidade das mudas. Assim, os substratos devem apresentar características físicas e químicas
adequadas para o rápido desenvolvimento das plantas. Neste contexto o objetivo deste estudo
foi avaliar o efeito de doses de composto orgânico no crescimento e teor de clorofila de Inga
edulis Mart. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no
período de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016, na Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia (UFRB), município de Cruz das Almas- BA, o qual está localizado geograficamente a
12°40’19”S e 39°06’22”W. O experimento seguiu o delineamento inteiramente casualizado,
com cinco doses de composto orgânico (0; 20; 40; 60; 80) e seis repetições. O solo utilizado
como substrato foi o Latossolo Amarelo distrocoeso coletado em área de pastagem natural, do
Campus da UFRB, na camada de 0,20-0,40 m de profundidade. O composto orgânico foi
produzido na UFRB, formado de podas de árvores, esterco bovino e caprino, numa relação
3:1: 1. Aproximadamente 90 dias após a semeadura, as mudas foram coletadas e avaliadas
quanto ao diâmetro do caule (DC), comprimento de raiz (CR), matéria seca da parte aérea
(MSPA), matéria seca total (MST) e clorofila (a, b, total). Resultados e Discussão – Com
relação às variáveis (DC, MSPA e MST) relacionadas ao crescimento inicial de Ingá – cipó,
observou-se que os substratos com 25% e 50% de composto orgânico obtiveram as maiores
médias, sendo significativamente superiores as demais doses, que por sua vez, não
diferenciaram estatisticamente entre si, evidenciando a importância do composto orgânico, no
desenvolvimento dessas variáveis. Para o CR as mudas conduzidas no substrato com 50% de
composto orgânico apresentou melhores resultados, sendo superior ao tratamento formado
apenas por solo, porém não diferindo das demais doses de composto testadas. Os teores de
clorofila, por sua vez, se comportaram de forma contrária, tendo em vista que a adubação com
composto orgânico influenciou de forma negativa, sendo o tratamento sem composto orgânico
superior aos demais que faziam uso em diferentes doses. Conclusões – As doses de 25% e
50% de composto orgânico foram as mais adequadas para o preparo do substrato visando o
crescimento das mudas. O uso de composto orgânico em diferentes doses afeta negativamente
os teores de clorofila das mudas de Inga edulis.
Palavras-chave: Inga edulis, substrato orgânico, variáveis morfológicas.
Agradecimentos: CAPES; PPGSQE/UFRB.
CRESCIMENTO INCIAL DE MELOEIRO SOB SUBSTÂNCIAS HÚMICAS
Hosana Aguiar Freitas de Andrade1, Samuel Ferreira Pontes1, Analya Roberta Fernandes
Oliveira1, Nítalo André Farias Machado2, Ramon Yuri Ferreira Pereira1, Raissa Rachel
Salustriano da Silva – Matos3
(1)
Graduando em Agronomia da Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA;
hosana_f.andrade@hotmail.com;(2) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMA,
Chapadinha, MA; (3)Professora da Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA.
Henrique Lopes do Santos Neto1, Júlio César Azevedo Nóbrega2, Ossival Lolato Ribeiro2,
Junior Lopes de Araújo1, João Marcus Fernandes Pereira1, Ariel Santana Vilela1
(1)
Graduando em Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das
Almas, BA, henriqueagroufrb@gmail.com; (2)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.
Aline dos Anjos Souza1, Benedito Rios de Oliveira2, Celicleide Quaresma Lobo1, Girlene
Santos de Souza3; Anacleto Ranulfo dos Santos4
(1)
Mestranda em Solos Qualidade e Ecossistema pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB,
Cruz das Almas, BA; Email: eng.alinesouza@gmail.com; (2) Mestrando Eng. Agrícola (PGEA) Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas – BA; (3) Professor Associada pela Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas- BA;(4) Professor titular pela Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas- BA
Laísa Maria Martins Azevedo1, Catiúrsia Dias2, Ítalo Lima Nunes2, Aldair Rocha Araujo2,
Elton da Silva Leite3, Júlio César Azevedo Nóbrega3,
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Solos e Nutrição de Plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
la.isamartins@hotmail.com; (2)Graduanda em Engenharia Florestal na Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia, Cruz das Almas, BA; (3)Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA.
Introdução - A Moringa oleifera Lam. (moringa) foi difundida por todo o mundo pelo seu
amplo aproveitamento em diversos setores, desde a alimentação humana e animal, até a
produção de biocombustível. Visando a produção em larga escala, é necessário produzir
mudas de boa qualidade, que minimizem os custos e o tempo de produção das mudas e que
estão diretamente relacionados ao tipo de recipiente. Os recipientes do tipo tubete promovem
boa estrutura radicular, favorecendo o estabelecimento de povoamento após o plantio. Com
intuito de melhorar a produção de mudas, se faz necessária a escolha do tubete ideal. Desta
forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência de diferentes volumes de
tubete na produção de mudas de Moringa oleifera. Material e Métodos - O experimento foi
conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. O
delineamento adotado foi inteiramente casualizado com 18 repetições. Os tratamentos foram
constituídos por três volumes de tubete: T1: 55 cm3, T2: 180 cm3, T3: 280 cm3. O substrato
utilizado nos tubetes para a produção das mudas foi o composto orgânico com relação 3:1:1
(podas de árvores, esterco bovino e esterco caprino) oriundo de uma compostagem na própria
universidade. As avaliações foram feitas a cada 7 dias através da mensuração dos seguintes
parâmetros: altura da planta (cm), número de folhas e diâmetro do colo (mm). Com os dados
obtidos foram calculados as relação altura pela massa seca da parte aérea (AP/MSPA), e a
relação massa seca da parte aérea pela massa seca de raiz (MSPA/MSR). Utilizou-se o
programa computacional SISVAR para as análises estatísticas, efetuando-se o teste de Tukey
para os diferentes volumes de tubetes utilizados. Resultados e Discussão - Para a relação
AP/MSPA não houve diferença estatística entre os tubetes, apresentando valores: T1: 11,85,
T2: 25,65, T3: 40,57. Para a relação MSPA/MSR os tratamentos T1, T2 diferiram
estatisticamente entre si, observando valores: T1: 0,21, T2: 0,08 e T3: 0,19. Observa-se que as
mudas produzidas em tubetes de volumes maiores restringem menos o desenvolvimento
radicular, melhorando o desenvolvimento da muda. Conclusões - O tratamento T1 (280 cm3)
proporcionou os maiores valores para todas as variáveis.
Kaio César de Araújo Passos(1) , Manoel Ribeiro Holanda Neto(1), Maurício de Souza
Júnior(1), Mireia Ferreira Alves(1), Tamires Sousa da Silva(1), Jenilton Gomes da Cunha(12)
(1) (2)
Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; agrokaio@gmail.com; Universidade Federal do Vale
do São Francisco-UNIVASF, Petrolina – PE, Brasil.
Introdução- A não utilização de métodos corretivos no solo pode ser uma justificativa para
as baixas produtividades encontradas no país. Apenas aplicações de calcário não parecem
suficientes para promover grande melhoria química do ambiente radicular no subsolo, pela
movimentação de bases trocáveis. Utiliza-se o gesso agrícola a fim de aumentar o
suprimento de Ca e reduzir a toxicidade de Al no subsolo, resultando em melhor ambiente ao
crescimento de raízes em profundidade. O trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da
aplicação de Gesso e Calcário, sobre os teores foliares de cálcio e magnésio na cultura da
Soja. Material e Métodos - O projeto foi desenvolvido em áreas de produtores de grãos no
cerrado piauiense, na fazenda Canto Grande, localizada no município de São Gonçalo – PI
encontra-se á 700– 730 m de altitude, O solo é classificado como Latossolo Amarelo
distrófico, textura média. Foram estudados vinte tratamentos. O tratamento 1 (0 t de Gesso:0
t de Calcário), 2 (0G:2C), 3 (0G:4C), 4 (0G:8C), 5 (0G:10C), 6 (1G:0C), 7 (1G:2C), 8
(1G:4C), 9 (1G:8C), 10 (1G:10C), 11 (2G:0C), 12 (2G:2C) 13 (2G:4C) 14 ( 2G: 8C), 15
(2G:10C), 16 (4G:0C), 17 (4G:2C), 18 (4G:4C), 19 (4G:8C) e 20 (4G:10C). As parcelas
foram de 15 m x 45 m, o delineamento experimental foi em blocos ao acaso e em faixas onde
cada tratamento teve quatro repetições. O calcário foi incorporado e o gesso aplicado
superficialmente, onde foi aplicado 3 meses antes do plantio da soja. Resultados e
Discussão – Os maiores teores de Ca foi encontrado na dosagem de (4G:10C) onde obteve
13,20 g/kg. E o menor teor de Ca foi na dosagem (0G:0C) apresentando 5,50 g/kg. Já o Mg
teve maiores teores no tratamento 2 e 4, ambas com 7,20 g/kg. E teve menor teor na
dosagem (4G:0C ) tendo como resultado 3,0 g/kg, isso porque o gesso sendo fonte de cálcio,
o mesmo pode contribuir para a dessorção de Mg para a solução do solo, e nos maiores
teores a calagem minimizou as perdas de magnésio no solo fazendo com que isto se refletisse
na nutrição da cultura da soja. Os incrementos promovidos pelo calcário e pelo gesso
possivelmente se devem a melhoria do ambiente radicular proporcionada pela calagem e
gessagem no cultivo. Conclusão – Houve interação entre as doses de gesso e de calcário que
melhorou a nutrição da soja. Todos os nutrientes avaliados na folha da soja encontraram-se
dentro dos teores considerados como suficientes. A dose (4G:10C) foi a mais satisfatória.
Ester de Sousa Santos1; Rosilene de Morais da Silva2; Erick Almeida Andrade1; Dáfane
Kauani da Silva Moreira3; Guilherme Matos Pinheiro1; Luan dos Santos Silva2.
(1)
Discente da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; esterr.sousa@yahoo.com.br; (2)Mestrando do
Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Fitotecnia, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Discente da Universidade
Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI.
Liliane Pereira Campos1, Tamires Soares da Silva2, Barbemile de Araújo de Oliveira2, Denise
Batista de Morais3, Thales de Moura Lopes3, Sammy Sidney Rocha Matias1.
(1)
Professor (a) da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; lclilianecampos@gmail.com; (2)
Estudante (s) de Agronomia da UESPI, Corrente, PI; (3) Estudante (s) de Mestrado; Universidade Federal do
Piauí/ UFPI, Bom Jesus, PI.
Celicleide Quaresma Lobo1, Aline dos Anjos Souza1, Benedito Rios2 Girlene Santos do
Souza3, Uasley Caldas de Oliveira1 Mariana Nogueira Bezerra4.
1
Mestranda em Solos Qualidade e Ecossistemas (SQE) Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Cruz das
Almas – BA; Email: cleidequaresma@hotmail.com; Mestrando Eng. Agrícola (PPGEA) Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia Cruz das Almas – BA; 3Professora Associada da Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia Cruz das Almas – BA, Graduanda em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia.
Introdução - O maxixe (Cucumis anguria L.) pertence à família das cucurbitáceas. No Brasil,
a maior área de produção de maxixe ocorre nas áreas de forte influência da cultura africana,
ou seja, Regiões Norte, Nordeste e Sudeste. O maxixe é fonte de sais minerais, principalmente
zinco, e tem poucas calorias. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos
fisiológicos no crescimento inicial de plantas de maxixe submetidas à omissão dos
macronutrientes nitrogênio, fósforo e potássio. Material e Métodos - O experimento foi
conduzido em casa de vegetação do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia no período de abril a junho de 2017 no
município de Cruz das Almas-BA. As mudas foram obtidas através de propagação assexuada
e após atingirem 15 cm, foram transplantadas para vasos de 2 dm3, contendo areia e
vermiculita na proporção 2:1. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualisado com cinco tratamentos T1 – Solução completa, T2 – Água destilada, T3 –
Omissão de nitrogênio, T4 – Omissão de fósforo, T5 – Omissão de potássio, com seis
repetições. Aos 35 dias após o transplantio, foram avaliadas as seguintes variáveis de
fitomassa: massa seca total, razão de área foliar e razão de peso foliar. Os resultados obtidos
foram submetidos à análise de variância utilizando-se programa estatístico em função do nível
de significância foi aplicado o teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Resultados e
Discussão – Avaliando-se massa seca total, a razão de área foliar, e a razão de peso foliar,
verificou-se que o maior acúmulo de fitomassa foi encontrado nas plantas cultivadas sob
solução completa, evidenciando desta forma a essencialidade dos nutrientes e como a sua falta
influencia de forma marcante o crescimento vegetal. Para a razão de peso foliar não houve
diferença estatística. Já na análise de razão de área foliar observou-se maior valor para fósforo
em relação às demais nutrientes. Conclusões – O crescimento inicial das plantas de maxixe é
severamente prejudicado com a omissão de macronutrientes, principalmente o nitrogênio. O
tratamento com solução completa destaca-se dos demais, demostrando a essencialidade dos
nutrientes.
Alismário Leite da Silva1, Cassio Gyovanne de Aquino Amorim1, Uasley Caldas de Oliveira2,
Marilza Neves do Nascimento3, Adriana Rodrigues Passos3, Ronaldo Simão de Oliveira3
(1)
Graduando em Agronomia da Universidade Estadual de Feira de Santana, UEFS, Feira de Santana, BA;
alismarioagronomo@hotmail.com; (2) Graduando em Agronomia Universidade Federal do Recôncavo Baiano,
UFRB, Cruz das Almas, BA; (3) Orientador (a) / Professor (a) da Universidade Estadual de Feira de Santana,
UEFS, Feira de Santana, BA.
Elisângela Gonçalves Pereira1, Luise de Oliveira Sena2, Jaqueline Silva Santos1, Adriana
Conceição Santos 2, Geise Bruna da Mata Camilo1, Júlio Cesar Azevedo Nóbrega3
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA,
eligoncalvespereira@hotmail.com; (2) Graduanda em Agronomia da UFRB, Cruz das Almas,
BA; (3) Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.
Felipe Augusto da Silva Costa1, Ricardo dos Santos Lopes2, Liliane Oliveira Lopes2, Márcio
Cleto Soares de Moura3, Marcos Paulo Teixeira4
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Solos e Nutrição de Plantas, UFPI, Bom Jesus,
PI; fcostaagro@hotmail.com; (2) Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Solos e Nutrição de
Plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (4) Graduando
em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
Rayanna Jacques Agra Bezerra da Silva (1); Clístenes Williams Araújo do Nascimento (2);
Ygor Jacques Agra Bezerra da Silva (3); Caroline Miranda Biondi (2); Franklone Lima da
Silva(1)
(1)
Estudante de graduração; Universidade Federal Rural de Pernambuco/UFPE; Recife, PE;
rayannaufrpe@gmail.com; (2) Professor; Universidade Federal Rural de Pernambuco/UFPE; Recife, PE; (3) Pós-
Doutorando (FACEPE/CAPES); Universidade Federal Rural de Pernambuco/UFPE; Recife, PE;
Introdução - Uma das ferramentas mais eficazes para estudar questões ambientais e agrícolas
é a aplicação de técnicas estatísticas multivariadas. A aplicação integrada de técnicas
estatísticas multivariadas pode auxiliar no manejo da fertilidade dos solos. Contudo, o uso
dessa ferramenta raramente tem sido usado para discriminar a fertilidade natural de solos
desenvolvidos de diferentes materiais de origem. Esse estudo objetivou avaliar a eficiência do
uso de técnicas estatísticas multivariadas para discriminar solos originados de distintas rochas
do Agreste Pernambucano. Material e Métodos - As amostras de solo (0-20 cm) foram
selecionadas com base no mapa geológico de Pernambuco, no intuito de representar a
diversidade de materiais de origem da região. O clima, de acordo com a classificação de
Koppen é semiárido. Foram determinados os teores de K+, Na+, Ca2+, Mg2+, Al3+ trocáveis e P
disponível. De posse dos resultados obtidos do complexo sortivo, foram calculados os valores
de soma de bases, capacidade de troca de cátions efetiva e total, saturação por bases e
saturação por alumínio. Os teores disponíveis dos micronutrientes (B, Cu, Fe, Mn e Zn) foram
extraídos com Mehlich-3 e determinados por espectrometria de emissão óptica. Para
classificar as amostras de solo em grupos com características semelhantes de fertilidade do
solo, foi realizada análise de agrupamento. Análise discriminante foi utilizada para verificar a
representatividade dos grupos formados. Resultados e Discussão - O uso da análise de
agrupamento baseada na fertilidade de solos desenvolvidos de diferentes materiais de origem
formou seis grupos (A, B, C, D, E, F). O grupo A compreende os solos mais ricos em
magnésio, originados de rochas ultramáficas. O grupo B representa os solos mais ricos em
fósforo, formados por micaxistos. O grupo C contempla os solos mais férteis da região,
derivados de anortositos e mármores. O grupo D também compreende solos com boa aptidão
agrícola, desenvolvidos de biotita gnaisse, biotita xisto e granito tipo I. O grupo E é composto
por solos de baixa fertilidade natural, originados de arenitos, granitos tipo S e gnaisse. O
grupo F apresentou fertilidade moderada, derivados de shoshonitos e granito tipo I. A análise
discriminante confirmou a representatividade dos grupos formados. Os grupos A, B, C, D e E
não apresentaram erros de classificação. O grupo F apresentou 33% de erro. Conclusões - A
aplicação da análise de agrupamento e discriminante foram ferramentas eficazes para
discriminar a fertilidade de solos desenvolvidos de diferentes materiais de origem.
Palavras-chave: fertilidade natural, Agreste, rocha
GERMINAÇÃO DE BERINJELA SOB DOSES DE SUBSTÂNCIA HÚMICA
Analya Roberta Fernandes Oliveira1, Hosana Aguiar Freitas de Andrade1, Samuel Ferreira
Pontes1, Fernando de Carvalho Mendes1, Juniel Linhares Chagas1, Raissa Rachel Salustriano
da Silva-Matos2
(1)
Graduanda da Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA;
(2)
analyaroberta_fernandes@hotmail.com; Professora da Univeridade Federal do Maranhão, UFMA,
Chapadinha, MA.
Introdução - A berinjela (Solanum melongena L.) é uma olerícola pertencente à família das
Solanáceas de destacada importância no Brasil e no mundo. Substâncias húmicas
proporcionam aumento no número de mitoses e raízes laterais de plântulas, partindo dessa
premissa acredita-se que tal substância pode acelerar o processo de germinação das sementes.
Diante do exposto, a presente pesquisa teve por objetivo avaliar o efeito da substância húmica
na germinação e no índice de velocidade de emergência de sementes de berinjela. Material e
Métodos - O experimento foi realizado na Universidade Federal do Maranhão, no município
de Chapadinha-MA (03º44’30” S e 43º21’37” O). Foi adotado um delineamento inteiramente
casualizado, com cinco tratamentos que consistiram em doses crescentes de substâncias
húmicas (SH): T1: 0 g.L-1; T2: 5 g.L-1; T3: 10 g.L-1; T4: 15 g.L-1; e T5: 25 g.L-1, com oito
repetições, com 8 plantas por parcela, totalizando 320 unidades experimentais. Foi aplicado 1
mL do tratamento por célula (bandeja de 128 células). A substância utilizada é constituída de
K2O solúvel em Água: 17,0%, Carbono Orgânico: 31,0%, CTC: 800,0 mmolc/dm3, Umidade
máxima: 13,0%. O substrato utilizado foi constituído por areia lavada, solo e esterco bovino
(1:1:1). Foi realizada a contagem do número de plântulas emergidas todos os dias, a partir do
início da emergência (plântula que apresentava as folhas cotiledonares abertas) até a
estabilização. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), sendo
submetidos comparação de médias pelo Teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade.
Empregou-se o software Assistat® versão 7.7 pt para a realização das análises. Resultados e
Discussão - Houve diferença estatística (P< 0,01) entre os tratamentos ao se utilizar diferentes
proporções de substâncias húmicas (SH) na germinação de sementes de berinjela, com
destaque para o tratamento com 15 g.L-1 de SH que apresentou maior percentual. O que
implica dizer que está substância se torna viável para a variável emergência, uma vez que seu
uso promove um incremento nos valores médios dos tratamentos. Para a variável índice de
velocidade de emergência (IVE) não apresentou diferença estatística entre os tratamentos,
mas ambas as variáveis os melhores resultados são a concentração representada pelo
tratamento T4. Conclusões - As diferentes concentrações de substâncias húmicas influência
na emergência de sementes de berinjela, sendo a dose ideal correspondente a 15 g.L-1.
Celicleide Quaresma Lobo1, Benedito Rios de Oliveira2, Aline dos Anjos Souza1, Anacleto
Ranulfo dos Santos3, Uasley Caldas de Oliveira1, Janderson do Carmo Lima4.
1
Mestranda em Solos Qualidade e Ecossistemas (SQE) Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Cruz das
Almas – BA; Email: cleidequaresma@hotmail.com; Mestrando Eng. Agrícola (PPGEA) Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia Cruz das Almas – BA; 3Professor da disciplina: Nutrição Mineral de Plantas
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Cruz das Almas – BA, Doutorando em Recursos Genéticos
Vegetais Universidade Estadual de Feira de Santana.
Introdução - O caxi (Legenaria siceraria) é considerada uma hortaliça não tradicional, pois
não é consumida regularmente. É uma cucurbitácea nativa da África, cujas sementes,
protegidas dentro do fruto, foram disseminadas pelo mundo por meio das correntes oceânicas.
Ainda é pouca estudada e possui grande variabilidade dentre as cucurbitáceas. O objetivo do
trabalho foi avaliar a relação de clorofila em plantas de caxi cultivada sobre diferentes doses
de nitrogênio. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação do
Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo
da Bahia no período de abril a junho de 2017, no município de Cruz das Almas – BA. O
delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualisado, com cinco tratamentos e
seis repetições, os cinco tratamentos corresponderam às seguintes doses de nitrogênio: 0, 70,
140, 210 e 420 mg L-1 de N. As mudas foram obtidas por propagação assexuada e
transplantadas para os vasos definitivos com capacidade de 3,0 dm3 contendo areia lavada e
vermiculita na proporção 2:1, contendo uma planta por vaso. Aos 35 dias após o transplantio,
foram avaliadas as seguintes variáveis: clorofila a e b. Os resultados obtidos foram
submetidos à análise de variância utilizando-se programa estatístico e as medias comparadas
pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Resultados e Discussão - Os índices de clorofila
apresentaram um comportamento quadrático onde observou-se um incremento de 45%. O
ponto de máxima de clorofila a foi obtido na dose de 210 mg L-1 de N, acima deste observou-
se um pequeno decréscimo. Na clorofila b ocorreu um comportamento linear e notou-se que
com o aumento das doses obteve-se um incremento no teor da clorofila em 58%. O nitrogênio
é um macronutriente bastante requisitado pelos vegetais, participando de processos cruciais na
sobrevivência do vegetal como a fotossíntese, além de compor a estrutura da molécula de
clorofila, a deficiência ou o excesso irá interferir no crescimento e desenvolvimento do
vegetal diminuindo drasticamente sua produção. Conclusões - A relação de clorofila é
influenciada pelas doses de nitrogênio, e a dose 210 mg L-1 apresenta o melhor índice em
relação as demais.
Iara Oliveira FERNANDES1, Ésio de Castro PAES1, Geise Bruna da Mata CAMILO1,
Elisângela Gonçalves PEREIRA1, Iago Nery MELO¹, Júlio César Azevedo NÓBREGA2
(1)
Mestrando(a) em Solos e Qualidade de Ecossistemas; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB;
Cruz das Almas; iara158@gmail.com; (2)Professor; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB; Cruz
das Almas, BA
Hosana Aguiar Freitas de Andrade1, Analya Roberta Fernandes Oliveira1, Samuel Ferreira
Pontes1, Nítalo André Farias Machado2, Taciella Ferreira Pontes1, Raissa Rachel Salustriano
da Silva-Matos3
(1)
Graduando em Agronomia da Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA;
hosana_f.andrade@hotmail.com;(2) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMA,
Chapadinha, MA; (3)Professora da Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA.
Introdução - Atualmente, diversas substâncias vêm sendo adicionadas aos substratos para
obter características adequadas, dentre os materiais, destaca-se as substâncias húmicas, que
podem proporcionam melhor qualidade de mudas. Tendo em vista a necessidade de verificar a
composição que permita a obtenção de plantas mais vigorosas, o presente trabalho teve como
objetivo avaliar a biomassa de mudas de meloeiro ‘Amarelo’ sob substâncias húmicas.
Material e Métodos - O experimento foi conduzido em estufa (70% de luminosidade), no
Centro de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA) da Universidade Federal do Maranhão
(UFMA), localizado no município de Chapadinha-MA. Foi adotado delineamento
inteiramente casualizado com cinco doses de substâncias húmicas (SH): 0 (testemunha), 5,
10, 15 e 20 g L-1, dispostas em cinco repetições. As bandejas foram preenchidas com solo,
esterco bovino e areia (1:1:1), seguindo a aplicação de 1 mL dos respectivos tratamentos via
substrato pré-semeadura. A substância húmica utilizada foi o Humitec WG®, composto por
17% K2O, 31% carbono orgânico, 68% extrato húmico total, 52% ácidos húmicos e 16%
ácidos fúlvicos. Aos 20 dias após a semeadura avaliou-se: massa fresca da parte aérea
(MFPA); massa fresca do sistema radicular (MFSR); massa seca da parte aérea (MSPA); e
massa seca do sistema radicular (MSSR). Os dados foram submetidos à análise de variância e
as médias comparadas pelo teste de Duncan ao nível de 5% de probabilidade, através do
software Infostat®. Resultados e Discussão - As variáveis apresentaram diferença
significativa (p > 0,05) entre os tratamentos. Sendo que as mesmas se comportaram de forma
similar, atribuindo maior incremento nas doses de 5 e 10 g L-1. A maior resposta obtida da
MFPA (0,62 e 0,55 g) e MSPA (0,05 e 0,05 g) pode estar associada a quantidade de K2O
disponibilizado através da aplicação da SH, cujo aumento provocou desequilíbrio em relação
a outros nutrientes. Assim como também, o incremento da MFSR (0,64 e 0,60 g) e MSSR
(0,03 e 0,04 g), foi ocasionado pelas condições favoráveis ao desenvolvimento da raiz em
função da SH utilizada e desta forma, permitiu maior absorção de água e nutrientes adequadas
para o crescimento do meloeiro. Conclusão - As doses de 5 e 10 g L-1 de substâncias húmicas
são recomendadas na produção de mudas de meloeiro ‘Amarelo’, uma vez que
proporcionaram biomassa adequada da parte aérea e sistema radicular.
Ésio de Castro Paes1, Renata de Lima2, Rejane de Carvalho Nascimento1, Iara Oliveira
Fernandes1, Rafaela Simão Abrahão Nóbrega3, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Mestrando (a) do programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas da Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA; esiocastro@hotmail.com; (2)Doutoranda do Programa de
Pós-Graduação em Ciências Agrárias da UFRB, Cruz das Almas, BA. (3)Professor (a) da UFRB, Cruz das
Almas, BA.
Adriano de Oliveira Silva1, Gustavo Cassiano da Silva2 Júlio César Azevedo Nóbrega3, Julian
Junio de Jesus Lacerda4, Tiago Soares Gomes5
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas,
UFPI, Bom Jesus,PI;adrianobj@hotmail.com.br; (2) Doutorando do Programa de Pós-
Graduação em Agronomia: solo e água, UFG, Goiânia-GO (3) Professor da Universidade
Federal do Piauí Recôncavo da Bahia, UFRB; (4) Professor da Universidade Federal do Piauí,
UFPI, Bom Jesus, PI;(5) Graduando da Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI
Adriano de Oliveira Silva1, Gustavo Cassiano da Silva2, Júlio César Azevedo Nóbrega3,
Vanessa Martins4, Everaldo Moreira da Silva5
1
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas,
UFPI, Bom Jesus, PI;adrianobj@hotmail.com.br; 2Doutorando do Programa de Pós-
Graduação em Agronomia: solo e água, UFG, Goiânia-GO; 3Professor da Universidade
Federal do Piauí Recôncavo da Bahia, UFRB; 4Professor da Universidade Federal do Piauí,
UFPI, Bom Jesus, PI.
Introdução - O maracujazeiro (Passiflora edulis f. flavicarpa) é uma cultura que possui uma
alta demanda de nitrogênio (N), sendo o nutriente mais consumido até o período de
frutificação. Entre as funções do N na planta, citam-se a participação em vários compostos
considerados indispensáveis para o crescimento e desenvolvimento das plantas, destacando-se
as proteínas e as clorofilas. Objetivo - O objetivo deste trabalho foi avaliar as correlações
entre N-total, N-NO3- e N-NH4+ no perfil de um Latossolo Amarelo e parâmetros
agronômicos, em função da adubação nitrogenada com sulfato de amônio e ureia, via
fertirrigação. Material e Métodos - O experimento foi desenvolvido no período de
junho/2013 a agosto/2014 no município de Cristino Castro 09º03’49,7”S, 44º21’51,3”W
(altitude de 240 m). O solo foi classificado como Latossolo Amarelo distrófico. O
delineamento utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e 4 repetições. Os
tratamentos foram constituídos por cinco doses de N (100, 200, 300, 400 e 500 kg ha-1)
fornecidas via fertirrigação com sulfato de amônio e ureia. Para cada parcela foi subdividida
em 3 profundidades (0-0,20; 0,20-0,40 e 0,40-0,60 m. Foram realizadas os seguintes
parâmetros agronômicos nas plantas: teores de clorofila, através de leituras em folhas
intermediárias e sadias, nitrogênio foliar coletadas 2 folhas por planta, sendo a 3ª ou 4ª folha
dos ramos medianos, número de frutos, peso de frutos e produtividade. Resultados e
Discussão - Para a fonte ureia foi verificada correlação entre os teores de N-NH4+ nas
profundidades de 0-0,20 e 0,20-0,40 m, com a produtividade e número de frutos, ou seja, nas
camadas superficiais, essas correlações podem ser explicadas pelo fato de a lixiviação na
forma de N-NH4+ ser reduzida com o aumento da profundidade. Para a fonte de sulfato de
amônio, o N-NO3- das profundidades de 0,40-0,60 m se correlacionou com o N-foliar pois,
nessa forma, tende a se concentrar nas maiores profundidades. Conclusões - Os teores NH4+,
NO3- e N-total nas profundidades de 0-0,20 e 0,20-0,40 e 0,40-0,60 m do solo se
correlacionam com atributos agronômicos, tais como N-foliar, clorofila, número de frutos, e
produtividade.
Cassio Gyovanne de Aquino Amorim1, Alismário Leite da Silva², Uasley Caldas de Oliveira³,
Adriana Rodrigues Passos4, Marilza Neves do Nascimento4, Ronaldo Simão de Oliveira4
(1)
Graduando em Agronomia da Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, BA;
cassiogyovanneagro@hotmail.com; (2)Graduando em Agronomia da Universidade Estadual de Feira de Santana,
Feira de Santana, BA; (3)Graduando em Agronomia Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das
Almas, BA; (4)Professor(a) da Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, BA.
Introdução: O feijão-caupi [Vigna unguiculata (L.) Walp], também conhecido como feijão
macassar, é um produto agrícola de fundamental importância social e econômica para o
Nordeste do Brasil, constituindo-se como uma das principais fontes proteicas na alimentação
da população rural. Apresenta ciclo curto e se adequa bem a solos com baixa fertilidade, tendo
boa adaptação a estresse hídrico e a condições de altas temperaturas. Os argissolos são solos
com profundidade bastante elevada, bem estruturados e com boa drenagem, o que evita a
lixiviação de nutrientes por apresentar uma boa infiltração de água. Neste trabalho, objetivou-
se estudar parâmetros de crescimento em genótipos de feijão-caupi cultivados em
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO no Município de Feira de Santana, Bahia. Material
e Métodos: O experimento foi conduzido na Unidade Experimental Horto Florestal da
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Feira de Santana-BA, (12°16’00’’S,
38°58’00’’O, 257 m de altitude). O delineamento experimental foi em blocos casualizados,
sendo avaliados os genótipos MNC04-768F-25, MNC04-768F-27, MNC04-768F-31,
MNC04-768F-46, MNC04-768F-123, MNC04-768F-49, MNC04-768F-158 e BRS Xique-
Xique do tipo prostrado, em um ciclo de produção, no ano de 2015. Após o enchimento das
vargens, avaliou-se a altura das plantas (ALT) utilizando régua graduada e o diâmetro do
caule (DCA) com paquímetro digital. Resultados e Discussão: A análise de variância
demonstrou ampla variação em relação ao comportamento das linhagens de feijão caupi,
apresentando diferenças significativas entre os tratamentos (p<0,01). Foi possível estabelecer
a formação de agrupamentos, utilizando o teste de Scott-Knott, para os dois caracteres
avaliados. Para a característica ALT observou-se variação de 1,61 a 1,67 cm para o
agrupamento de melhor valor (MNC04-768F-25 e MNC04-769F-31), respectivamente
englobando dois genótipos. Para DCA houve formação de dois grupos, com variação de 10,28
a 11,36 mm para o agrupamento de maior valor (MNC04-769F-31 e MNC04-792F-123),
respectivamente. Para garantir a produtividade ao final do ciclo, o caupi pode responder aos
diferentes estímulos do meio ambiente, alterando suas características de crescimento ao longo
do seu ciclo. Conclusões: As linhagens apresentam variabilidade para os parâmetros
avaliados, demonstrando que as condições de solo e o clima da região podem influenciar no
crescimento das plantas. Destaca-se a linhagem MNC04-768F-25, em função da
superioridade das médias, sendo recomendada para região de solo avaliado.
Palavras-chaves: Vigna unguiculata L. Walp, solo, genótipos.
PRODUÇÃO DE FITOMASSA AÉREA E RADICULAR DE UROCHLOA
MOSAMBICENSIS SOB EFEITO DE ADUBAÇÃO POTÁSSICA
Ariel Santana Vilela1, Júlio César Azevedo Nóbrega², Ossival Lolato Ribeiro², Henrique
Lopes dos Santos Neto1, João Marcus Fernandes Pereira1, Junior Lopes de Araújo1.
(1)
Graduandos em Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das
Almas, BA, ariel_santana05@hotmail.com; (2)Professor da UFRB, Cruz das Almas, Bahia.
Jaqueline Silva Santos1, Elisângela Gonçalves Pereira1, Flávia de Jesus Nunes1, Crislane
Amorim1, Ésio Castro Paes1, Júlio César Azevedo Nóbrega2
(1)
Mestranda (o) do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas,
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (2)Professor da
UFRB, Cruz das Almas, BA.
Introdução – A espécie E. contortisiliquum, conhecida popularmente como orelha-de-
macaco, é planta de origem brasileira. Esta espécie é recomendada para reflorestamento de
áreas degradadas, principalmente, pelo seu rápido crescimento inicial. Devido à grande
procura de espécies arbóreas nativas para utilização em programas de reflorestamento, fazem-
se necessários estudos que forneçam informações acerca da produção de mudas dessas
espécies, a partir da utilização de substratos alternativos. O presente trabalho teve como
objetivo avaliar a influência do uso de doses de esterco bovino e solo sobre a produção de
fitomassa e teores de clorofila em mudas de orelha-de-macaco. Material e Métodos - O
experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia (UFRB), Campus de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB), no
município de Cruz das Almas – BA (coordenadas: latitude 12º 40’ 39” S e longitude 39º 06’
26” W), no período de novembro de 2015 a fevereiro de 2016. Os tratamentos foram
dispostos em delineamento inteiramente casualizados, com cinco doses de esterco bovino,
combinados a amostras de Latossolo Amarelo distrocoeso ( 0:100; 20:80; 40:60; 60:40: 80:20
V.V) com cinco repetições. O solo utilizado para compor os substratos foi coletado no
Campus da UFRB a 0,40 m de profundidade. O esterco bovino foi proveniente da fazenda
experimental da UFRB. Ao final da condução do experimento determinaram-se a matéria seca
de parte aérea (MSPA), matéria seca de raízes (MSR) e os teores de clorofila a, b e total.
Resultados e Discussão – Os maiores ganhos em MSPA ocorreram com o substrato que
continha 20% de esterco bovino, com média de 8,08 g planta-1. Para variável MSR a produção
máxima estimada 6,82 g planta-1 ocorreu na dose estimada de 75% de esterco bovino e 25%
de solo. Este efeito pode ser atribuído à melhoria da fertilidade do substrato, que promoveu o
fornecimento de nutrientes e matéria orgânica, estimulando o crescimento radicular das
plantas. Para os teores de clorofila a, b e total verificou-se que os maiores valores ocorreram
em mudas cultivadas com 50% de esterco bovino. Conclusões - O uso de esterco bovino
associado ao solo proporcionou maior produção de fitomassa e teor de clorofila a, b e total,
evidenciando ser adequado para a formação de mudas de orelha-de-macaco.
Laísa Maria Martins Azevedo1, Catiúrsia Dias2, Ésio de Castro Paes3, Elton da Silva Leite4,
Júlio César Azevedo Nóbrega4, Rafaela Simão Abrahão Nóbrega4
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Solos e Nutrição de Plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
la.isamartins@hotmail.com; (2)Graduanda em Engenharia Florestal na Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia, Cruz das Almas, BA; (3)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4)Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz
das Almas, BA.
Patriciani Estela Cipriano1, Matias Siuéia Junior2, Ray Rodrigues de Souza3, Deivisson
Ferreira da Silva¹, Valdemar Faquin4, Maria Ligia de Souza Silva4
(1)
Doutoranda do programa de Pós-graduação em Ciência do Solo, UFLA, Lavras, MG;
patricianiestela@gmail.com; (2) Mestre em Ciência do Solo, UFLA, Lavras, MG; (3) Mestre em Botânica, UFLA,
Lavras, MG; (4) Professor da Universidade Federal de Lavras , UFLA, MG.
Introdução - Devido a sua função antioxidante, a ingestão de selênio (Se), por homens e
mulheres, quando em quantidade adequada tem efeitos benéficos. Porém, quando em altas
concentrações, o Se pode ser tóxico para plantas e humanos. Sendo assim, objetivou-se
avaliar a produção de rabanetes (Raphanus sativus) sob diferentes doses e fontes de Se.
Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Departamento
de Ciência do Solo, da Universidade Federal de Lavras, MG, em vasos com 3 dm3 de solo,
preenchidos com amostras da camada de 0–20 cm de um Latossolo Vermelho distroférrico, de
textura argilosa. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com esquema fatorial
4 x 2, quatro doses (0, 0,6; 1,2 e 1,8 mg dm-³) e duas fontes (selenato e selenito de sódio) e
três repetições. O Se foi aplicado via solo juntamente com a adubação de plantio. Foi avaliado
a produção. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo
teste de Scott-Knott (p<0,05). Resultados e Discussão - A produção de rabanetes foi afetada
significativamente pela interação entre as doses e as formas de Se. Para selenato, o aumento
das doses, proporcionou aumento na produção, enquanto que para selenito houve diminuição
na produção. A maior produção ocorreu com a aplicação de 1,8 mg dm-3 de selenato, o qual
proporcionou um incremento de 17%. Esse comportamento diferenciado que ocorreu em
função das formas de Se aplicados se deve ao selenito ser adsorvido ao solo, o pode torná-lo
indisponível para as plantas. O mesmo não acontece com o selenato, pois é móvel no solo
ficando prontamente disponível para as plantas. Conclusões - O Se aplicado na forma de
selenato proporciona maior produção em plantas de rabanete.
Patriciani Estela Cipriano1, Ray Rodrigues de Souza², Matias Siuéia Junior³, Deivisson
Ferreira da Silva², Valdemar Faquin4, Maria Ligia de Souza Silva4
(1)
Doutoranda do programa de Pós-graduação em Ciência do Solo, UFLA, Lavras, MG;
patricianiestela@gmail.com; (2) Mestre em Botânica, UFLA, Lavras, MG; (3) Mestre em Ciência do Solo, UFLA,
Lavras, MG; (4) Professor da Universidade Federal de Lavras, UFLA, MG.
Valdir Morais Silva Júnior1, Wilame Brito da Silva2, Iara Morgana Conceição Santos2,
Manoel Euba Neto3
(1)
Graduado em Química Licenciatura pela Universidade Estadual do Maranhão, Caxias, MA; (2)Graduandos de
Química Licenciatura na Universidade Estadual do Maranhão, Caxias, MA; iaramorg1.8@gmail.com (3)
Professor Doutor do Departamento de Química e Biologia do Centro de Estudos Superiores de Caxias, da
Universidade Estadual do Maranhão (CESC/UEMA), responsável pelo Laboratório de Análise de Solo, Água e
Planta – LASAP.
Introdução - O girassol (Heliantus annuus L.) pertence à família das Asteráceas, possui fácil
adaptação em diversos ambientes, produzindo grãos e forragem. O nitrogênio (N)
desempenha importante função no metabolismo e na nutrição da cultura do girassol. Este
trabalho tem como objetivo avaliar o efeito de diferentes níveis de ureia na produtividade do
girassol cultivado em Argissolo Acinzentado da região do cerrado no município de Caxias,
Maranhão. Material e Métodos - Utilizou-se solo de uma área agrícola da zona rural
localizada a 20 km de Caxias e a 390 km de São Luís, capital do estado do Maranhão, sob as
coordenadas geográficas: 04º 55’ 910” de Latitude Oeste e 43º 16’ 132’’ de Longitude Sul. O
solo utilizado no experimento foi classificado como Argissolo Acinzentado, com textura
arenosa. O experimento com a cultura de girassol realizou-se em ambiente protegido, do tipo
telado de náilon, em área pertencente ao Centro de Estudos Superiores de Caxias da
Universidade Estadual do Maranhão, na cidade de Caxias. No período de setembro a
dezembro de 2016. Os atributos químicos e físicos do solo relativos à camada de 0-20 cm de
profundidade foram determinados conforme metodologia Embrapa. As características
químicas do solo exigiram à realização de calagem com carbonato de cálcio, CaCO3, na dose
de 368,4 kg ha-1, aplicando-se 13,08 g de CaCO3 vaso-1. Foram utilizados 30 vasos de 10 dm-3
e sementes de girassol do cultivar multissol. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado, com a fonte de adubação ureia em 06 tratamentos (0; 25; 50; 75; 100 e 125 kg
ha-1) e cinco repetições. Com uma planta por parcela. Foi feito adubação fosfatada na
fundação: superfosfato simples na dose de 80 kg ha-1 de P2O5, aplicando-se 3,61 g vaso-1.
Adubação potássica na fundação: Cloreto de Potássio, KCl, na dose de 60 kg ha-1, aplicando-
se 2,13 g vaso-1. Resultados e Discussão - Em relação ao diâmetro de capítulo, massa de
sementes por planta, produtividade, massa seca do capítulo, massa seca das folhas e massa
seca do caule as doses de ureia apresentaram significância estatística. Em relação a massa de
cem sementes, número de sementes por planta e massa seca da raiz, estas não apresentaram
significância estatística pelo uso da ureia no fornecimento de nitrogênio Conclusões - Em
aspecto geral, verificou-se que o efeito dos diferentes níveis de ureia na produtividade do
girassol cultivado em argissolo acinzentado foi significativo para a maioria das variáveis
analisadas.
Palavras-chave: Helianthus annuus L., nutrição mineral, adubação nitrogenada.
Agradecimentos: CESC/UEMA, LASAP.
PRODUTIVIDADE DE SOJA, EM FUNÇÃO DE DOSES FOLIARES DE SILÍCIO
Raiane de Sousa Andrade¹, Jhonatan Alex Deifeld², Deoclécio Jardim Amorim³, Edmilson
Igor Bernardo Almeida4, Isabela Cristina Gomes Pires5, Gregori da Encarnação Ferrão6
(1)
Graduanda da Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA;
(2)
enaiarandrade@hotmail.com; Graduando da Universidade Federal do Maranhão,
Chapadinha, MA; (3)Mestrando em Agronomia na Universidade Estadual Paulista, Botucatu,
SP; (4)Professor da Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA; (5)Professora da
Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA; (6)Professor da Universidade Federal
do Maranhão, Chapadinha, MA.
Flávio dos Santos Soares1; Francielle Medeiros Costa2; Gilvanda Leão dos Anjos3; Girlene
Santos de Souza4; Anacleto Ranulfo dos Santos5
(1)
Discente em Engenharia Agronômica, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas,
Bahia, flaviosoaressoares@outlook.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias,
UFRB, Cruz das Almas, BA; (4)Professora Associada 2 do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
da UFRB, Cruz das Almas, BA; (5)Professor titular do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da
UFRB, Cruz das Almas, BA.
Patrícia Messias Ferreira1; Francielle Medeiros Costa2; Gilvanda Leão dos Anjos3; Gisele
Chagas Moreira4; Girlene Santos de Souza5; Anacleto Ranulfo dos Santos6
(1)
Discente em Engenharia Agronômica, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das
Almas, Bahia, agro.patriciamessias@gmail.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e
Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Graduada em Engenharia Agronômica; (4)Mestranda
do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias, UFRB, Cruz das Almas, BA; (5) Professora Associada 2
do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da UFRB, Cruz das Almas, BA; (6) Professor titular do
Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da UFRB, Cruz das Almas, BA.
João Batista Belarmino Rodrigues2, Alexandre Paiva da Silva1, Alessandra Alves Rodrigues3,
Ewerton Gonçalves de Abrantes2, Mateus Guimarães da Silva2, Clint Wayne Araújo da Silva4
(1)
Professor da Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB; (2)Doutorando do
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo (PPGCS), UFPB, Areia, PB,
jb_agro@hotmail.com; (3)Bolsista PNPD/Capes do PPGCS/UFPB, Areia, PB; (4)Eng.
Agrônomo, Centro de Ciências Agrárias (CCA), UFPB, Areia, PB.
João Batista Belarmino Rodrigues2, Alexandre Paiva da Silva1, Alessandra Alves Rodrigues3,
Ewerton Gonçalves de Abrantes2, Mateus Guimarães da Silva2, Clint Wayne Araújo da Silva4
(1)
Professor da Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB; (2)Doutorando do Programa de Pós-
Graduação em Ciência do Solo (PPGCS), UFPB, Areia, PB, jb_agro@hotmail.com; (3) Bolsista PNPD/Capes do
PPGCS/UFPB, Areia, PB; (4) Eng. Agrônomo, Centro de Ciências Agrárias (CCA), UFPB, Areia, PB.
Introdução - A avaliação do estado nutricional das plantas, por meio da análise foliar,
pressupõe a existência de valores de referência, a exemplo do nível crítico (NC), para
assegurar diagnósticos acurados e manejo preciso dos nutrientes limitantes. Este trabalho teve
por objetivo estabelecer os níveis críticos foliares de N, P, K, S para o abacaxizeiro ‘Pérola’,
cultivado em condições de sequeiro, na região de Tabuleiros Costeiros Paraibanos. Material e
Métodos - O experimento foi conduzido em Argissolo Vermelho Amarelo (pH = 4,8; matéria
orgânica = 18,3 g kg-1; P = 25,6 mg dm-3; K = 52,4 mg dm-3; Argila = 163 g kg-1) do
município de Itapororoca, estado da Paraíba. O delineamento experimental foi o de blocos
casualizados com 26 tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram arranjados numa
Matriz Experimental Plan Puebla III modificada e resultaram da combinação de cinco doses
de N (50, 300, 500, 700 e 950 kg ha-1 – ureia e MAP), cinco doses de K (50, 300, 500, 700 e
950 kg ha-1 K2O – sulfato de K), cinco doses de P (20, 120, 200, 280 e 380 kg ha-1 P2O5 -
MAP) e cinco doses de S (20, 120, 200, 280 e 380 kg ha-1 – sulfato de K). Antes do plantio
das mudas (60 dias) aplicou-se 1,0 t ha-1 de calcário dolomítico (PRNT de 62 %;
profundidade de 0,20 m; área total). Utilizaram-se mudas do tipo ‘filhote’, plantadas em
fileiras duplas no espaçamento de 0,80 × 0,40 × 0,40 m. Na época de indução floral (345 dias
após o plantio) foram determinados os valores de massa da matéria fresca (MMF) e os teores
de N, P, K e S na folha ‘D’. Os níveis críticos foram estabelecidos relacionando-se (1) massa
da matéria fresca da folha ‘D’ e doses de N, P, K e S aplicadas; e (2) doses de N, P, K e S
aplicadas e teores foliares dos respectivos nutrientes na folha ‘D’. Resultados e Discussão –
As doses de nutrientes que maximizaram os valores de MMF da folha ‘D’ foram de 461,0;
232,0; 546,0 e 378,0 kg ha-1 de N, P, K e S, respectivamente. Com as respectivas doses foram
estimados valores máximos de MMF da folha ‘D’ de 75,6; 75,4; 73,6 e 76,5 g. Foram
observados incrementos percentuais nos teores de N, P, K e S, entre a menor e a maior dose
destes nutrientes, de: 15,0; 10,0; 18,0 e 9,0 %, respectivamente. Os níveis críticos foliares de
N, P, K e S estimados foram de 17,3; 0,94; 34,9 e 1,53 g kg-1, respectivamente. Conclusões –
Os níveis críticos foliares de N, P, K e S encontrados neste trabalho representam valores de
referência mais adequados do que as tabelas para avaliar o estado nutricional do abacaxizeiro
‘Pérola’ nessas condições edafoclimáticas.
Analya Roberta Fernandes Oliveira1, Samuel Ferreira Pontes1, Hosana Aguiar Freitas de
Andrade1, Taciella Fernandes Silva1, Myllenna da Silva Santana1, Raissa Rachel Salustriano
da Silva-Matos2
(1)
Graduanda da Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA;
(2)
analyaroberta_fernandes@hotmail.com; Professora da Universidade Federal do Maranhão, UFMA,
Chapadinha, MA.
Introdução - A couve manteiga (Brassica oleracea var. Acephala), é uma das hortaliças mais
conhecidas no centro-sul brasileiro, sendo fonte de ferro, cálcio, fibras, vitaminas,
antioxidantes e compostos fenólicos que protegem o corpo e os alimentos do estresse
oxidativo. Os efeitos de substâncias húmicas em plantas são variáveis, dependendo
principalmente da fonte de obtenção, da concentração adotada e da espécie vegetal usada
como bioindicadora. Diante do exposto, a presente pesquisa teve por objetivo avaliar o efeito
da substância húmica na germinação e no índice de velocidade de emergência de sementes de
couve manteiga. Material e Métodos - O experimento foi realizado em casa de vegetação da
área experimental da Universidade Federal do Maranhão, no município de Chapadinha-MA
(03º44’30” S e 43º21’37” O). Foi adotado um delineamento inteiramente casualizado, com
cinco tratamentos que consistiram em doses crescentes de substâncias húmicas (SH): 0 g L-1;
5 g L-1; 10 g L-1; 15 g L-1; e 25 g L-1, com oito repetições e oito plantas por parcela,
totalizando 320 unidades experimentais. Foi aplicado 1 mL do tratamento por célula (bandeja
de 128 células). A substância utilizada foi constituída de K2O solúvel em água (17,0%);
Carbono Orgânico (31,0%); CTC (800,0 mmolc/dm3); e Umidade máxima (13,0%). O
substrato utilizado foi constituído por areia lavada, solo e esterco bovino (1:1:1). Foi realizada
a contagem do número de plântulas emergidas todos os dias, a partir do início da emergência
(plântula que apresentava as folhas cotiledonares abertas) até a estabilização. Os dados foram
submetidos à análise de variância (ANOVA), sendo submetidos comparação de médias pelo
Teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Empregou-se o software Assistat® versão 7.7 pt
para a realização das análises. Resultados e Discussão - Houve diferença estatística
significativa entre os tratamentos, com as doses de substâncias húmicas na germinação e no
índice de velocidade de emergência de sementes de couve manteiga, sendo que o tratamento
onde foi utilizado 15 g L-1 de substância húmica apresentou melhor média comparado à
testemunha. Conclusões - As diferentes concentrações de substâncias húmicas influenciam na
emergência e no índice de velocidade de emergência de sementes de couve manteiga, o que
implica dizer que está substância promove ganhos significativos nas variáveis estudadas,
sendo a dose ideal de 15 g L-1 para produção de mudas de couve manteiga.
Elisângela Gonçalves Pereira1, Adriana Conceição Santos2, Jaqueline Silva Santos1, Flávia de
Jesus Nunes1, Crislane Amorim 1, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB,
Cruz das Almas, BA; eligoncalvespereira@hotmail.com; (2)Graduanda em Agronomia da
UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.
Ésio de Castro Paes1, Iara Oliveira Fernandes1, Geise Bruna da Mata Camilo1, Elisângela
Gonçalves Pereira1, Francielle Medeiros Costa1, Júlio César Azevedo Nóbrega2
(1)
Mestrando (a) em Solos e Qualidade de Ecossistemas; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB;
Cruz das Almas, BA; esiocastro@hotmail.com; (2)Professor; Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia/UFRB; Cruz das Almas, BA
Flávio dos Santos Soares1; Francielle Medeiros Costa2; Gilvanda Leão dos Anjos3; Diego
Chaves Fagundes1; Girlene Santos de Souza4; Anacleto Ranulfo dos Santos5
(1)
Discente em Engenharia Agronômica, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas,
Bahia, flaviosoaressoares@outlook.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias,
UFRB, Cruz das Almas, BA; (4)Professora Associada 2 do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
da UFRB, Cruz das Almas, BA; (5)Professor titular do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da
UFRB, Cruz das Almas, BA.
Ivanderlete Marques de Souza1, Maria Diana Melo1, Anacláudia Alves Primo2, Vinicius de
Melo Benites3, Henrique Antunes de Souza4
(1)
Mestranda PPG Zootecnia/UVA, Sobral-CE; ivanderlete@gmail.com; (2)Doutoranda PPG Ecologia e Recursos
Naturais/ UFC, Fortaleza-CE; (3)Pesquisador da Embrapa Solos, Rio Verde-GO; (4)Pesquisador da Embrapa
Meio-Norte, Teresina-PI.
Ivanderlete Marques de Souza1, Maria Diana Melo1, Francisco Eden Paiva Fernandes2, Rafael
Gonçalves Tonucci2, Roberto Cláudio Fernandes Franco Pompeu2, Henrique Antunes de
Souza3
(1) (2)
Mestranda PPG Zootecnia/UVA, Sobral-CE; ivanderlete@gmail.com; Pesquisador da Embrapa Caprinos e
Ovinos, Sobral-CE; (3)Pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Teresina-PI.
Fabiano Oliveira de Paula Oliveira1, Raul Castro Carriello Rosa2, Tullio Raphael Pereira de
Pádua³
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB,
BA; fabiano.oliveira15@hotmail.com; (2)Pesquisador da Embrapa Agrobiologia, Seropédica
RJ; (3)Pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas, BA
Jaique Cardoso do Nascimento Silva1, Yrla Patricia da Silva Moura2, Manoel Euba Neto3
(1)
Graduado em Química Licenciatura pela Universidade Estadual do Maranhão, Caxias, MA; (2)Estudante de
graduação do curso de Química Licenciatura, yrlapatricia@gmail.com;; (3) Professor da Universidade Estadual do
Maranhão, Caxias, MA.
Introdução - O alumínio deriva-se do termo latim ‘alúmen, quando presente nos solos é
prejudicial para as plantas, pois a sua forma trocável (Al+3) tóxica, constitui um dos principais
responsáveis pela baixa produtividade das culturas. A toxidez por alumínio ocorre
principalmente em regiões de cerrado, onde os teores são elevados e os níveis de cálcio e
magnésio, essenciais para as plantas são baixos. O objetivo deste trabalho foi comparar a
distribuição do teor de alumínio em solo de áreas de pousio e cultivada na região de cerrado
do município de Caxias. Material e Métodos - O solo foi classificado como Argissolo
Acinzentado, com textura arenosa. As amostras de solos foram coletadas nas camadas
superficiais de 0-5; 5-10; 10-20; 20-30 e 30-40 cm de profundidade do povoado
Itapecuruzinho, Caxias – MA. Foram determinados os atributos químicos e físicos do solo
relativos à camada superficial 0-20 cm de profundidade de cada área separadamente. A
extração do Al+3 foi realizada com solução extratora KCl 1 mol L-1 e a determinação do Al+3
foi realizada através do método titulométrico com NaOH 0,025 mol L-1. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado no esquema de parcelas subdivididas, envolvendo
duas áreas (parcela principal) e cinco profundidades (subparcela), com três repetições, em que
as médias dos resultados foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade,
através do programa estatístico SISVAR. Resultados e Discussão - O teor de alumínio
trocável na área sob pousio encontrado na camada de 0-20 cm (considerada para fins de
totalidade) foi maior do que o teor encontrado na área cultivada, com 0,303 cmolc dm-3 e 0,1
cmolc.dm-3, respectivamente. Ambas as áreas apresentaram diferenças significativas
estatisticamente em relação ao Al3+, pH, m (saturação por alumínio) e CTC efetiva dentro das
áreas avaliadas. Essas mesmas fontes de variação não apresentaram diferenças significativas
dentro das profundidades e interação (área x profundidade) avaliadas, respectivamente. Para
as análises das médias pelo teste de Tukey, a variável Al3+ foi significativa com valores de
0,14 e 0,02 para as áreas avaliadas ao longo do perfil do solo. Para as profundidades, as
variáveis mantiveram-se praticamente iguais estatisticamente. Conclusões - Os solos das
áreas de pousio e cultivada são de baixa fertilidade física e química. O alumínio trocável
(Al3+) é variável dentro das áreas avaliadas ao longo do perfil do solo.
Yrla Patricia da Silva Moura1, Iara Morgana Conceição Santos1, Manoel Euba Neto2.
(1)
Bolsistas FAPEMA/ CNPq e graduandas do curso de Química Licenciatura, UEMA, Caxias, MA;
yrlapatricia@gmail.com (2) Professor da Universidade Estadual do Maranhão, Caxias, MA.
Introdução – O gergelim é uma oleaginosa que se desenvolve bem em clima tropical, solos
profundos e franco-argilosos. É uma planta considerada esgotante do solo, pois exige altos
teores de NPK na solução do solo, e o nutriente nitrogênio se destaca devido sua relevância na
qualidade do óleo produzido bem como no crescimento vegetativo do cultivar. O objetivo
deste trabalho foi avaliar os efeitos de fontes e níveis de nitrogênio na produtividade de
gergelim cultivado em Argissolo Amarelo de região do cerrado. Material e Métodos – O
experimento foi conduzido no Centro de Estudos Superiores de Caxias da Universidade
Estadual do Maranhão, CESC-UEMA. Foram coletadas amostras de solo nas camadas de 0-
20 cm na Área de Proteção Ambiental do Inhamum (APA-INHAMUM). Realizou-se a
análise físico química do solo e após interpretação dos resultados, foi realizada a calagem do
solo com calcário dolomítico. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em
esquema fatorial 2x5 (fontes x doses). As doses utilizadas foram: 0, 25, 50, 75 e 100 kg ha-1.
A adubação foi realizada com ureia e sulfato de amônio (fontes nitrogenadas) e uma
complementar (potássica e fosfatada). Os desbates foram feitos aos 7 e 14 Dias após
Emergência (DAE). As leituras foram realizadas em intervalos quinzenais, avaliando-se
altura, diâmetro de caule e área foliar. As médias foram submetidas à análise de variância pelo
teste F e de regressão polinomial para as doses e fontes. Resultados e Discussão – Somente
as variáveis área foliar, taxa de crescimento absoluto caulinar (TCAC) e taxa de crescimento
relativo da fitomassa fresca epígea (TCRFFE) mostraram efeito significativo, ao nível de 1%,
para a dose (D) utilizada. Para TCAC, a dose que se destacou foi a com 25 kg ha-1 de adubo
do fertilizante ureia. Para a variável taxa de crescimento relativo caulinar (TCRC), as plantas
cresceram de uma forma geral em torno de 5%. Para taxa de crescimento absoluto da
espessura caulinar (TCAD), taxa de crescimento relativo da espessura caulinar (TCRD), o
crescimento foi de 34,5 e 18,4% para as fontes ureia e sulfato, respectivamente. A taxa de
crescimento absoluto da fitomassa fresca epígea (TCAFFE) e a taxa de crescimento relativo
da fitomassa fresca epígea (TCRFFE) comportaram-se de forma semelhantes, no entanto, para
a fonte sulfato de amônio o tratamento com 75 kg ha-1 foi o que mais se destacou.
Conclusões – Os níveis de nitrogênio influenciaram a TCAC, AF e TCRFFE. As demais
variáveis não tiveram nenhuma influência da dose, interação entre fontes ureia e sulfato de
amîo ou fonte de nitrogênio.
Carla Rafaela Pereira da Silva1, Djail Santos2, Flávio Pereira de Oliveira2, Tancredo Augusto
Feitosa de Souza3, Alceu Pedrotti4, Walter Esfrain Pereira2
(1)
Mestre em Ciência do Solo, Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB; rafaela_2502@hotmail.com;
(2)
Professor da UFPB, Areia, PB; (3)Pesquisador PNPD/CAPES, Programa de Pós-Graduação em Ciência do
Solo, UFPB, Areia, PB; (4)Professor da UFS, Campus de São Cristóvão, SE.
Introdução - A redução da qualidade física e química do solo pelo manejo inadequado pode
acelerar a sua degradação com reflexos negativos na produtividade dos agroecossistemas. O
objetivo deste trabalho foi realizar o diagnóstico socioeconômico do cultivo da bananeira
(Musa spp. L.) e avaliar a sua influência sobre alguns atributos físicos e químicos do solo em
cinco comunidades rurais dos municípios de Areia e Pilões, PB. Material e Métodos - Para
tanto, foram realizadas: (i) aplicação de questionário semiestruturado a 20 produtores para o
diagnóstico socioeconômico do cultivo da bananeira, avaliado pela análise descritiva; (ii)
amostragem de solo em 2 camadas (0-20 e 20-40 cm) e 3 posições de relevo (topo, meia-
encosta e baixada) em áreas sob cultivo de banana, para análises de química e fertilidade, e
física do solo. Adicionalmente, foram coletadas amostras de solo em 5 áreas contíguas sob
vegetação nativa sob domínio de Mata Atlântica. Os dados foram submetidos à análise de
variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Resultados e Discussão -
Todas as áreas avaliadas se enquadram no sistema de produção de base familiar onde o
cultivo da bananeira é a principal fonte de renda das propriedades. Observou-se através da
análise do questionário semiestruturado que alguns fatores estão relacionados com a baixa
produtividade de banana tais como: nível tecnológico empregado; manejo inadequado ou
inexistente de plantas invasoras, pragas e doenças; e manejo inadequado do solo,
principalmente em áreas mais declivosas. Observou-se aumento da densidade do solo e dos
teores de argila em função das camadas e posições do relevo. Não foram observadas
diferenças significativas na camada de 0-20 cm para o teor de areia, nem para os valores de
macro e microporosidade do solo, e de água disponível. Com relação à posição do relevo,
observou-se aumento do teor de areia, porosidade total e água disponível, e redução da argila
nas áreas de baixada. Nas áreas sob cultivo de bananeira observou-se aumento da CTCef,
CTCpH7 e da soma de bases, apesar dos baixos teores de K+, Ca+2 e Na+ e da baixa V%. Houve
tendência de aumento do pH e redução de H++Al3+, Al3+ e m% do topo para a baixada nas
áreas sob mata; na camada superficial do solo houve aumento de pH, Ca e C orgânico.
Conclusões – O cultivo de banana favorece a retenção de água no solo, sem limitações na
camada superficial. Os atributos químicos não são influenciados pelo cultivo de banana. No
entanto, encontram-se em níveis baixos para o crescimento adequado das plantas.
Maria Diana Melo1, Anacláudia Alves Primo2, Ivanderlete Marques de Souza1, Rafael
Gonçalves Tonucci3, Ana Clara Rodrigues Cavalcante3, Henrique Antunes de Souza4
(1)
Mestranda PPG Zootecnia/UVA, Sobral-CE; mariadianamello@gmail.com; (2)Doutoranda PPG Ecologia e
Recursos Naturais/UFC, Fortaleza-CE; (3)Pesquisador Embrapa Caprinos e Ovinos, Sobra-CE; (4)Pesquisador
Embrapa Meio-Norte, Teresina-PI.
Ane Caroline Melo Ferreira1, Rafael Gonçalves Tonucci2, Ana Clara Rodrigues Cavalcante2,
Adriano Rorigues Lima3, Roberto Cláudio Fernandes Franco Pompeu2, Henrique Antunes de
Souza4
(1)
Discente em Agronomia da Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI; ane.12melo@hotmail.com; (2)
Pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos, Sobral, CE; (3) Analista da Embrapa Caprinos e Ovinos, Sobral, CE;
(4)
Pesquisador Embrapa Meio-Norte, Teresina, PI.
Cynthia Maria Gomes Silva1, Fernando Silva Araújo2, Andreza Rocha Alves¹, Antônio
Hosmylton Carvalho Ferreira², Cyro Henrique Lima Santos³, Lucas Alexandre Ribeiro
Carvalho³.
(1)
Estudante de Engenharia Agronômica da Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI;
cynthia19agro@gmail.com:
(2)
Professor da Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI; (3)Engenheiro Agrônomo pela Universidade
Estadual do Piauí.
Luise de Oliveira Sena1, Elisângela Gonçalves Pereira2, Jaqueline Silva Santos2, Jacimara
Santos de Oliveira1, Lana Santos Evangelista1, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA;
luise-sena@hotmail.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas,
UFRB, Cruz das Almas, BA, (3)Professor da UFRB, UFRB, Cruz das Almas, BA.
Saulo Rodrigues Marques1, Cyro Henrique Lima dos Santos2, Josué Rodrigues Barroso¹, Alex
Sousa Damasceno¹, Evaldo Lima Pascoa¹, João Marcos Sousa Almeida, Fernando Silva
Araújo3
(1)
Graduando em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI;
saulo_marks@hotmail.com; (2)Pós Graduando em Agroecologia pelo Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI;
(3)
Professor da Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI.
Introdução – O milho (Zea mays L.) é o principal cereal cultivado no Brasil, contribuindo
significativamente tanto para agricultura familiar, quanto para a agricultura convencional. A
adubação é uma prática conservacionista que melhora as propriedades físicas, químicas e
biológicas do solo. A aplicação de resíduos orgânicos oriundos de esterco bovino é uma
prática comum de fontes de nutrientes. No entanto, esse tipo de adubação é aplicado muitas
vezes de forma equivocada, podendo causar perdas de produtividade ou até mesmo danos
ambientais. Objetivou-se avaliar como diferentes fontes de adubação orgânica e um
organomineral influenciam na produção da cultura do milho. Material e Métodos – O
experimento foi conduzido na área do Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em
Agroecologia (NEA-CAJUI) da Universidade Estadual do Piauí, Campus Prof. Alexandre de
Oliveira, Parnaíba-PI, com coordenadas 2°54’ 17.6" de longitude Sul, 41°45'31.0" de latitude
oeste e 5 m de altitude. A área é caracterizada pela presença de um NEOSSOLO
QUARTZARËNICO. Foi aplicado 1 tonelada de calcário dolomítico (PRNT-90). A variedade
utilizada foi o híbrido milho AG-1051, irrigado por aspersão. O delineamento experimental
utilizado foi o em blocos ao acaso, com 5 tratamentos e 4 repetições, totalizando 20 unidades
experimentais. Os tratamentos foram assim organizados: T1 – composto orgânico; T2 –
composto orgânico + mol; T3 – esterco bovino; T4 – esterco bovino + mol; T5 – testemunha.
Cada parcela teve como área útil 3,5m² (2m x 1,5m). Para avaliar o efeito dos tratamentos,
foram analisadas as variáveis aos 60 dias após a semeadura (DAS), sendo: altura de planta,
comprimento de folha, diâmetro de colmo, (comprimento), diâmetro de colmo (largura), área
foliar da base, área foliar do meio, área foliar do ápice, peso de folhas, clorofila A da sexta
folha, clorofila da A da sétima folha, clorofila B da sexta folha e clorofila B da sétima folha,
Resultados e Discussão – Para a variável área foliar do ápice do milho houve diferença
significativa, sendo que o tratamento com esterco + mol obteve média superior em relação a
do tratamento com composto + mol. As outras variáveis não apresentaram diferencia entre os
tratamentos testados. Conclusão – As fontes de adubação adicionadas de mol influenciaram
significativamente (p < 0,05) somente a área foliar do ápice, diferentemente das demais
variáveis de crescimento avaliadas do milho verde cultivar AG 1051.
Introdução - O fósforo (P) é um dos macronutrientes essenciais para a vida das plantas. É o
nutriente que mais limita a produtividade principalmente nos solos do cerrado brasileiro,
devido aos seus baixos teores disponíveis em solução. É um dos dezesseis sais minerais
essenciais à nutrição das plantas e um dos três macronutrientes primários mais limitantes do
crescimento das plantas. O P pode apresentar variação em seu teor entre áreas e ao longo do
perfil do solo e também problemas tais como de fixação, limitando a sua disponibilidade para
as plantas. Devido à baixa disponibilidade de P em solos de cerrado, o presente trabalho teve
como objetivo avaliar sua distribuição vertical em duas áreas contíguas, área cultivada e área
sob pousio, em 5 cincos profundidades distintas. Material e Métodos – Ambos os solos
foram classificados como Argissolo Acinzentado (PAC), com textura arenosa, tanto o da área
sob pousio como o da área cultivada. As amostras do solo foram coletadas nas camadas
superficiais de 0-5; 5-10; 10-20; 20-30 e 30-40 e, de 0-20 cm de profundidade, no povoado
Itapecuruzinho, Caxias – MA. Sendo que a área sob pousio está nesta condição a cerca de 30
anos, sem ser submetida a quaisquer cultivos agrícolas e a área cultivada anualmente é
submetida a cultivos agrícolas. Para extração do P das amostras de solo foi utilizado o método
eletroanalítico Mehlich 1 (H2SO4 0,0125 mL + HCl 0,05 mL) e sendo determinado por
espectrofotometria. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado no esquema
de parcelas subdivididas, envolvendo duas áreas (parcela principal) e cinco profundidades
(subparcelas), com três repetições, em que as médias dos resultados foram comparadas a 5%
de probabilidade pelo teste F, através do programa estatístico SISVAR. Resultados e
Discussão - Na distribuição de P no perfil do solo verificou-se diferença estatística significativa pelo
teste F, sendo que os maiores teores foram encontrados na camada superficial de 0-5 cm de
profundidade, em ambas as áreas; já, em relação as áreas contíguas, camada de 0 a 20 cm de
profundidade, a maior concentração de P encontrado foi de 0,4 mg/dm3 para a área cultivada e
0,3 mg/dm3 para a área sob pousio. Isto pode ser justificado devido à elevação do teor de
matéria orgânica nas camadas superficiais para área sob pousio. Conclusões – Foi perceptivo
que os solos das áreas contíguas são de baixa fertilidade nutricional. A comparação entre as
áreas contíguas para o teor de fósforo demostrou que houve diferença estatística mínima,
ambas apresentando-se com baixos teores de P disponível ao longo do perfil do solo e entre as
áreas, mas produzindo variação entre as profundidades pelo teste F.
Fernando Julião de Medeiros Junior1, José Flávio Cardoso Zuza2, Manoel Alexandre Diniz
Neto3, Leandro Antônio de Bulhões4, Everton de Oliveira Teixeira5, Josinaldo da Silva
Henrique6
(1)
Doutorando em Ciência do solo da UFPB, Areia, PB; juliao.junior@hotmail.com; (2)Mestrando em Ciência do
solo da UFPB, Areia, PB; (3)Doutor em agronomia, UFPB, Areia, PB; (4)Licenciatura em ciências Agrárias,
UFPB, Bananeiras, PB; (5)Licenciatura em química, UEPB, Campina Grande, PB; (6)Bacharelado em
agroecologia, UFPB, Bananeiras, PB.
Introdução - O algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) é uma planta bastante explorada devido
a sua fibra de caráter têxtil, além de oferecer numerosas possibilidades de aproveitamento
para seus subprodutos, notadamente o óleo e a torta. O uso de biofertilizantes, como também
de coprólitos de minhoca na adubação das culturas, apresentam-se como alternativa viável na
produção agrícola em face dos seus benefícios aos atributos químicos, físicos e biológicos do
solo, seu baixo custo e por não agredir o meio ambiente. Nesse sentido, objetivou-se analisar
o crescimento e a biomassa do algodoeiro com uso de cinco tipos de biofertilizantes
associados a coprólitos de minhoca. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em
estufa controlada, pertencente ao setor de Agricultura do Centro de Ciências Humanas,
Sociais e Agrárias (CCHSA) da Universidade Federal da Paraíba, Campus III Bananeiras-PB
no período de abril a junho de 2016. O delineamento adotado foi em blocos ao acaso, com um
fatorial 5 x 3, correspondendo a cinco tipos de biofertilizantes (mamona, pó de rocha, resíduo
industrial de polpa de fruta (manga), esterco bovino e o novo supermagro) que foram
aplicados diretamente aos vasos, associados a utilização de 3 granulometrias de coprólitos de
minhocas nativas locais (> 2mm, = 2mm e < 2mm), com 4 repetições totalizando 60 unidades
de experimentação. No trabalho foram avaliados a altura de plântulas, diâmetro caulinar,
índice de clorofila a, b e totais, cujos dados foram coletados semanalmente. Resultados e
Discussão - O crescimento em altura e diâmetro foram incrementados quando se utilizou a
granulometria (< 2mm), o que contribuiu para um desenvolvimento superior das plântulas de
algodão. Os resultados ainda indicam, que os índices de clorofila a e total aumentam quando
se utiliza a granulometria > 2 mm, no entanto o biofertilizante supermagro proporcionou
maiores teores de clorofila total, enquanto o biofertilizante comum mostrou pouca relevância
em relação aos demais. Não houve diferença entre os biofertilizantes de mamona, resíduo de
polpa de fruta e pó de rocha nas variáveis analisadas. Conclusões – O uso de fertilizante
supermagro associado com coprólitos de minhoca com granulometria > 2 mm proporciona
maiores teores de clorofila total no algodoeiro. Já o uso de coprólitos com granulometria < 2
mm aumenta o crescimento das plântulas de algodão.
Introdução – O cultivo do cacaueiro (Theobroma cocoa L.) é uma importante fonte de renda
para o estado da Bahia e para o Brasil. A compreensão dos processos de manejo da fertilidade
do solo é necessária ao bom estado nutricional de cacauais. O presente trabalho buscou avaliar
os efeitos da correção da acidez do solo e da aplicação de fósforo (P) e manganês (Mn) no
crescimento de mudas de cacaueiro da variedade clonal PH 16, sendo aqui apresentados os
resultados obtidos para as variáveis relacionadas ao acúmulo de biomassa dos componentes
da parte aérea. Material e Métodos – O experimento foi constituído por um esquema
trifatorial com utilização da matriz fatorial de Box-Berard + 3, gerando um total de 21
tratamentos. Os fatores de estudo foram: a correção da acidez do solo determinada pelo
método de saturação por bases, variando de 35 a 95% (V%est); P aplicado no quarto superior
do volume de solos utilizados (P1/4), nas doses de 0 a 300 mg dm-3; e Mn nas doses de 0 a 80
mg dm-3. A parcela experimental foi constituída de duas mudas de cacaueiro da variedade
clonal PH 16 cultivadas em um vaso com 12 dm-3 de uma amostra de um Latossolo Amarelo.
As variáveis obtidas durante o experimento e apresentadas no presente trabalho foram: massa
seca da parte aérea (MSPA), massa seca foliar (MSF), área foliar (AF). Resultados e
Discussão – As variáveis relacionadas ao acúmulo de biomassa na parte aérea da planta,
MSF, MSPA e AF, mostraram respostas similares, apresentando comportamento raiz
quadráticos em resposta à correção da acidez do solo e P. Apesar do Mn não mostrar efeito
direto significativo, as interações P x Mn e V% x P x Mn foram significativas, sendo a
primeira negativa e a segunda positiva, para todas as três variáveis. A máxima produção para
as variáveis MSF, MSPA e AF estimadas com o uso da menor dose de Mn (4 mg dm-3), foram
obtidas na V%est igual a 68; 69 e 69,3 % em combinação com as doses de 145, 135 e 135 mg
dm-3 de P(1/4). Estes valores foram inferiores aos estimados utilizando a maior dose de Mn (76
mg dm-3), nesse caso a V%est para a máxima produção das três variáveis não foi obtida. Já
para o maior valor da V%est de 96,5% utilizada no experimento as dose de P(1/4) de 202, 187 e
185 mg dm-3 corresponderam a máxima produção das três variáveis respectivamente.
Conclusões – Nas amplitudes estudadas a correção da acidez do solo e a aplicação de P
provocaram incrementos decrescentes sobre as variáveis descritas. Os incrementos de Mn
modificaram a partição de biomassa da parte aérea somente em conjunto aos incrementos de
P, isoladamente, e quando acompanhado de incrementos nos outros dois fatores.
Antonio Carlos Paz de Oliveira1, Cyro Henrique Lima dos Santos2, Fernando Silva Araújo³,
Antônio Hosmylton Carvalho Ferreira³, Cynthia Maria Gomes Silva4, Idomar Fernandes
Milindro4
(1)
Acadêmico de Engenharia Agronômica, Universidade Estadual do Piauí-UESPI-Parnaíba-PI;
antoniocarlos_pz@hotmail.com; (2) Engenheiro Agrônomo; (3) Professor da UESPI- Parnaíba-PI;(4) Acadêmico(a)
de Engenharia Agronômica da UESPI- Parnaíba.
Antônia Marta Sousa de Mesquita1, Ivanderlete Marques de Souza1, Maria Diana Melo1,
Rafael Gonçalves Tonucci2, Roberto Cláudio Fernandes Franco Pompeu2, Henrique Antunes
de Souza3
(1)
Mestranda PPG Zootecnia/UVA, Sobral- CE; marta_mesquita0205@hotmail.com; (2)Pesquisador da Embrapa
Caprinos e Ovinos, Sobral-CE; (3)Pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Teresina-PI.
Amarildo da Cruz Cardoso Rodrigues1, Nayrlon de Sampaio Gomes1, Keuven dos Santos
Nascimento2, Julian Junio de Jesus Lacerda3, Vanessa Martins3, Ricardo Loiola Edvan3
(1)
Graduando em Zootecnia – CPCE/UFPI, Bom Jesus, PI; amarildo-cardoso08@hotmail.com; (2)Graduando em
Zootecnia, bolsista PIBITI/UFPI – CPCE/UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Professor da Universidade Federal do Piauí,
Bom Jesus, PI.
Introdução - Os solos brasileiros tem baixa disponibilidade de potássio, então se torna cada
vez mais necessário conhecer as melhores formas de aplicação desse nutriente no solo, em
especial para espécies forrageiras. Objetivou-se avaliar as características estruturais em
capim-Corrente (Urochloa mosambicensis) em relação as estratégias de aplicação de potássio.
Material e Métodos - O experimento foi conduzido em viveiro telado com 50% de
luminosidade, no Campus Professora Cinobelina Elvas da UFPI, no município de Bom Jesus,
Piauí, no período de maio de 2016 á outubro de 2017. As unidades experimentais foram vasos
com capacidade de 4 kg completados com 2900 g de solo classificado como Latossolo
Amarelo Distrófico Típico, com textura média. O solo foi coletado em profundidade de 0-20
cm em mata nativa do Cerrado, e submetido á analise química e física. Foi realizada a
correção e adubação de acordo com a recomendação para a cultura, sendo 90 kg ha-¹ de
fósforo, 30 kg ha-¹ de potássio, e 200 kg ha-¹ de nitrogênio. O delineamento foi em blocos ao
acaso, com quatro repetições, sendo os tratamentos os métodos de aplicação do potássio: 0 de
K, 100% de K no plantio, 50% no plantio e 50% na primeira aplicação do N, e K subdividido
com á aplicação do N. Foi realizado o desbaste 15 dias após á emergência das plantas,
deixando-se apenas três plantas por vaso de 30 sementes plantadas. As plantas foram irrigadas
diariamente até o solo atingir 80% da capacidade de campo. Foram realizados dois corte á 10
cm de altura do solo a cada 35 dias, sendo um de uniformização e um para avaliação. E com
exceção do corte de uniformização, no ato do corte foram selecionadas aleatoriamente três
perfilhos que foram submetidas às seguintes avaliações: Altura de planta (AP), número de
folhas por planta (NFP), número de perfilhos aéreos (NPA), relação Folha/Haste (F/H) e
relação Matéria Viva/Matéria Morta (MV/MM), para determinação da relação F/H e MV/MM
foi realizado a fragmentação do material dos perfilhos e posteriormente pesados em balança
de precisão. Os resultados foram submetidos a teste de Tukey á 5% de significância.
Resultados e Discussão - Houve efeito (P=0,01) somente para NFP, onde o método de
aplicação com K subdividido com a adubação de N apresentou NFP de 4,34 os demais
métodos de aplicação do K não diferiram entre si, apresentando média de 2,78. Esse fato
indica que para esse tratamento houve maior produção de material de melhor qualidade, pois
apresentou maior quantidade de folhas. Conclusões - O subparcelamento das doses de K
junto com a aplicação de N apresenta maior número de folhas por planta no capim-Corrente.
Palavras-chave: adubação, potássio, solo.
Agradecimentos: UFPI-CPCE, NUEFO.
DESEMPENHO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE MILHO EM FUNÇÃO DE
ADUBAÇÕES E ESPAÇAMENTOS ENTRE LINHAS
Anailson de Sousa Alves1, Suedêmio de Lima Silva2, Paulo Roberto de Sousa Silveira3, Tayd
Dayvison Custódio Peixoto3, Francisco Aécio de Lima Pereira4, Joaquim Odilon Pereira2
(1)
Bolsista de Fixação de Doutor da Universidade Estadual do Maranhão, UEMA, Balsas, MA;
anailson_agro@hotmail.com; (2)Professor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, UFERSA, Mossoró,
RN; (3)Mestre em Manejo de Solo e Água, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, UFERSA, Mossoró, RN .
(4)
Professor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, UFERSA, Caraúbas, RN.
Dáfane Kauani da Silva Moreira1, Rosilene de Morais da Silva2, Mireia Ferreira Alves1, Erick
Almeida Andrade3, Ester de Sousa Santos3, Adalto Chaves de Souza Sobrinho3.
(1)
Graduando(a) na Universidade Estadual do Piauí/UESPI; Corrente, PI; dafanemoreira23@gmail.com;
(2)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Fitotecnia; UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Discente da
Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.
Hendriw de Sousa Santos1, Almir Laerty de Sousa Gomes1, Erick Almeida Andrade1, Estér de
Sousa Santos1, Dáfane Kauani da Silva2, Rosilene Morais da Silva3.
(1)
Graduando da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; heendriiw.saantos@hotmail.com;
(2)
Graduando da Universidade Estadual de Corrente, UESPI, Corrente, PI; (3)Mestrando do Programa de Pós-
graduação em Agronomia: Fitotecnia, UFPI, Bom Jesus, PI.
Agradecimentos: UFPI
EFEITO DE INSUMOS ALTERNATIVOS SOBRE A PRODUTIVIDADE DE
VARIEDADES DE FEIJÃO-CAUPÍ (Vigna unguiculata (L.) Walp.) EM NEOSSOLO
REGOLÍTICO
Rodrigo Macedo dos Santos1, Ésio de Castro Paes2, Aniele Neres Bispo³, Iara Oliveira
Fernandes2, Elisângela da Silva Gonçalves², Júlio César Azevedo Nóbrega4
(1)
Graduando em Agronomia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA;
rodrigo_macedo93@hotmail.com; (2) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas da UFRB, (³)Graduada em Agroecologia pela UFRB; (4) Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.
Introdução - A alface (Lactuca Sativa L.) é uma das hortaliças folhosas mais presentes na
dieta da população brasileira. De sabor suave, trás consigo alto valor nutricional, rica em
fibras, vitaminas e sais minerais. O cultivo da alface na agricultura urbana vem se tornando
uma alternativa eficaz no que diz respeito à produção, uma vez que seu manejo é fácil e a
demanda de nutrientes pode ser substituída pelos adubos orgânicos. Porém como há
dificuldade de aquisição de substratos orgânicos nas áreas urbanas, o reuso de substrato de
cultivo poderá constituir uma alternativa para a produção da cultura. O objetivo deste trabalho
foi avaliar o efeito residual de um composto orgânico, após dois cultivos consecutivos de
alface sobre o desenvolvimento e produção da cultura em um terceiro cultivo. Material e
Métodos - O experimento foi conduzido em ambiente protegido, na UFRB, localizado no
município de Cruz das Almas-BA. O clima da região é tropical quente e úmido AW e AM,
apresentando temperatura média de 23,0°C, e pluviosidade média anual de 1136mm. O solo
foi coletado na UFRB, na profundidade de 0,0 a 0,20 m em um latossolo amarelo distrocoeso.
O composto utilizado também foi produzido na UFRB, o qual utilizou resíduos orgânicos. A
variedade de alface utilizada foi a Mônica do grupo crespa, cujas principais características são
a resistência ao vírus do alface, porte grande e folhas largas. Com 45 dias após a semeadura
foram coletadas e avaliadas quanto a massa fresca das folhas (MFF), massa fresca da parte
aérea (MPA), massa seca das folhas (MSF), altura (AT) e número de folhas (NF). Resultados
e Discussão - A medida que se aumentou a dose do composto, o valor de MFF e MPA
também aumentaram. Em 100% de composto a alface apresentou um aumento de 69,26g de
MFF e 79,69g de MPA, em relação a alface cultivada somente com solo. Para a AT e NF o
comportamento foi semelhante, ou seja, com o aumento da dose do composto, houve também
aumento no valor dessas variáveis. Já para a MSF a dose recomendada foi de 40,5% do
composto orgânico, tendo as doses acima desse valor prejudicado o desenvolvimento das
plantas. Conclusões – O uso de substrato preparado com composto orgânico, após dois ciclos
sucessivos de cultivos de alface, contribui para um terceiro cultivo da cultura, quando se
utiliza a dose de 100% do composto orgânico no substrato de cultivo.
Franklin Eduardo Melo Santiago1, Flávia Louzeiro de Aguiar Santiago1, Jodean Alves da
Silva1, Fabrício Ribeiro Andrade1, Maria Ligia de Souza Silva2, Valdemar Faquin2
(1)
Discente no Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFLA, Lavras, MG;
franklin.santiago@hotmail.com.br; (2) Docente no Departamento de Ciência do Solo, UFLA, Lavras, MG.
Palavras-chave: Eruca sativa Mill., selenato de sódio, adubação sulfatada, interação iônica.
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEMIG
FERTILIDADE DO SOLO CULTIVADO COM QUIABEIRO SOB RESTRIÇÃO
HÍDRICA, ADUBAÇÃO ORGANOMINERAL E PROTEÇÃO DO SOLO
Maria Diana Melo1, Ivanderlete Marques de Souza1, Anacláudia Alves Primo2, Vinicius de
Melo Benites3, Roberto Cláudio Fernandes Franco Pompeu4, Henrique Antunes de Souza5
(1)
Mestranda PPG Zootecnia/UVA, Sobral-CE – CE; diana.amello@hotmail.com; (2)Doutoranda PPG Ecologia e
Recursos Naturais/UFC, Fortaleza-CE; (3)Pesquisador da Embrapa Solos, Rio Verde-GO; (4)Pesquisador
Embrapa Caprinos e Ovinos, Sobra-CE, (5)Pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Teresina-PI.
Introdução - O sorgo forrageiro possui grande potencial produtivo, no entanto, essa produção
é irregular nas diversas regiões do Brasil em função da não utilização dos cultivares mais
adaptados às condições edafoclimáticas locais, bem como, da não correção de deficiências
nutricionais no solo, principalmente o fósforo. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o efeito da
adubação com fontes de fósforo de diferentes solubilidades na a cultura do sorgo. Material e
Métodos - O trabalho foi conduzido em casa de vegetação, em Sobral-CE, empregando-se-
um Luvissolo Háplico, solo representativo da agricultura de sequeiro em condições
semiáridas. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2x6,
com 3 repetições, sendo um dos fatores o genótipos do sorgo (variedade - BRS Ponta Negra e
hídrido experimental da Embrapa Milho e Sorgo) e o outro fator foram os fertilizantes a base
de fósforo, sendo dois orgânicos proveniente de resíduos da ovinocultura (esterco ovino - EO
e composto orgânico proveniente de resíduos da produção animal - CORPA), um
organomineral - FOM, dois minerais (monoamônio fosfato - MAP e superfosfato triplo - ST)
e uma testemunha sem adubação com fósforo. A adubação de plantio foi realizada
empregando-se 20, 40 e 30 kg ha-1 de N (uréia), P2O5 (tratamentos) e K2O (cloreto de
potássio), e 40 kg ha-1 de N (uréia) em cobertura, não houve aplicação de calário para
correção do pH. O experimento foi conduzido em vasos, sendo a parcela constituída de um
vaso com duas plantas. Transcorrido 65 dias após a germinação das plantas, foi realizada a
coleta de solo em cada vaso, bem como, a análise química do solo. De posse dos resultados
procedeu-se teste F e em função da significância teste de médias (Tukey, 5%). Resultados e
Discussão - Não houve diferença entre os genótipos avaliados, no entanto, para a fonte de
variação fertilizantes, as variáveis pH e acidez potencial apresentaram diferenças
significativas. O valor pH foi superior para o EO em relação aos demais tratamentos. A acidez
potencial, por sua vez, foi mais acentuada quando o adubo aplicado considerava a matriz
mineral, ou seja, ST, MAP e FOM, em relação aos demais, inclusive a testemunha. Houve
interação significativa entre genótipos e fontes para fósforo no solo, para a variedade de sorgo
não houve diferença entre as fontes e para o híbrido, os maiores valores no solo estiveram
associados aos fertilizantes solúveis. Conclusões – Os adubos fosfatados solúveis (FOM,
MAP e ST) incrementaram os valores de fósforo no solo cultivado com híbrido de sorgo.
Uasley Caldas de Oliveira1, Patrícia Messias Ferreira1, Janderson do Carmo Lima2, Anacleto
Ranulfo dos Santos3, Aline dos Anjos Souza4, Flávio Soares dos Santos1
(1)
Graduando do curso de Agronomia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; uasley@gmail.com;
(2)
Doutorando em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Estadual de Feira de Santana; (3)Professor
titular pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas- BA; (4)Mestranda em Solos
Qualidade e Ecossistema pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas.
Samuel Ferreira Pontes1, Analya Roberta Fernandes Oliveira1, Hosana Aguiar Freitas de
Andrade1, Taciella Fernandes Silva1, Paula Sara Teixeira de Oliveira1, Raissa Rachel
Salustriano da Silva Matos2
(1)
Graduando em Agronomia na Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA;
samuellpontes@outlook.com; (2)Professora da Universidade Federal do Maranhão,
Chapadinha, MA.
Introdução - Para produção de mudas com qualidade é fundamental a utilização de um
substrato de qualidade. Substâncias húmicas podem ser incorporadas em substratos podendo
influenciar na germinação de sementes. Devido à ausência de pesquisas sobre a influência de
substâncias húmicas durante a germinação de sementes de quiabo, o presente trabalho teve
como objetivo avaliar o efeito de diferentes concentrações de substancias húmicas sob a
germinação de sementes do quiabeiro. Material e Métodos - O experimento foi conduzido
em estufa com sombrite 70% de luminosidade no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais
(CCAA) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no município de Chapadinha - MA.
O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com oito repetições de cinco
tratamentos composto pelas seguintes doses de substancias húmicas: 0 (testemunha), 5, 10, 15
e 20 g L-1. As sementes de quiabo foram semeadas em bandejas de poliestireno com substrato
composto por solo, esterco bovino e areia lavada (1:1:1), antes da semeadura foram feitas as
aplicações de 1 mL de substâncias húmicas (Humitec WG®) por célula (bandeja 128 células),
composto por 17% K2O, 31% carbono orgânico, 68% de extrato húmico total, 52% ácidos
húmicos e 16% ácidos fúlvicos. Durante o período de germinação foram avaliadas as
seguintes variáveis: índice de velocidade de emergência (IVE) e percentagem de germinação
(G%). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste “F”, para diagnóstico de
efeito significativo, e os tratamentos comparados entre si pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade, através do programa computacional Assistat®.
Resultados e Discussão - Nas médias de todos os tratamentos em referencia as variáveis não
foram observadas diferença significativa entre si. No G% o tratamento 1 apresentou melhor
resultado, já no IVE o tratamento 2 a média foi um pouco mais elevada em relação aos demais
tratamentos. A percentagem de germinação foi mais favorável no tratamento 1 (testemunha).
A velocidade de emergência no tratamento 2 apresentou melhor resultado por conta das
substancias húmicas em concentrações ideais a ponto de influenciar na germinação através da
atuação em conjunto com fitormônio, promovendo a quebra da dormência das sementes.
Conclusões - De acordo com o experimento realizado foi possível verificar que concentrações
de substancias húmicas não influenciaram estatisticamente na germinação de sementes do
quiabeiro.
Palavras-chave: Abelmoschus esculentus L., cultivar Santa Cruz, germinação
Lydson R. Maciel FONSECA (1); Alinne da SILVA(2); Wilson Araújo da SILVA(2); Cristiane
Matos da SILVA(2); Jhonata S. SANTANA (1) .
(1)
Aluno; Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão; Imperatriz, MA;
lydson_ff_@hotmail.com; (2)Professor(a). Universidade Estadual da Região Tocantina do
Maranhão, Imperatriz, MA.
Introdução - O Maranhão possui o segundo maior rebanho bovino da região Nordeste, sendo
a Brachiaria spp. a principal espécie utilizada para a formação de pastagem. O manejo
inadequado e a ausência na reposição dos nutrientes têm contribuído para a degradação nas
áreas cultivadas com pastagens no MA. Um fator importante a ser considerado refere-se ao
fornecimento do nitrogênio através da fixação biológica de nitrogênio (FBN) pela associação
com bactérias do gênero Azospirillum. O objetivo desse estudo foi avaliar o teor de nitrogênio
foliar e produção de matéria seca da gramínea forrageira inoculada e não inoculada com A.
brasilense em função de doses de fertilizante nitrogenado. Material e Métodos - O
experimento foi conduzido no município de Cidelândia, MA. O solo da área experimental
apresenta textura arenosa e baixo teor de matéria orgânica. Foi realizada calagem e
fertilização com superfosfato simples e cloreto de potássio. O experimento foi conduzido em
delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições: quatro doses de nitrogênio (25, 50,
100 e 150 kg.ha-1) e um tratamento controle, sem N, e a presença e ausência de inoculação das
sementes com A. brasilense. As parcelas experimentais apresentam dimensão de 4 m2. A
planta teste utilizada foi Brachiaria brizantha cv. Marandú. Foram realizadas duas avaliações
para a determinação do N foliar e da massa seca de parte aérea (MSPA). Os resultados obtidos
foram submetidos ao teste F (p≤0,05) para comparar os tratamentos sem inoculação (SI) e
com inoculação (CI) para cada variável e análise de regressão para avaliar o efeito das doses
de N. Resultados e Discussão - Não foi observada diferença entre os tratamentos SI e CI no
primeiro e segundo corte da parte aérea para MSPA e teor de N no tecido foliar. Essa ausência
de resposta em função da inoculação das sementes com A. brasilense não pode ser conclusiva,
devido à ausência de chuvas durante a fase de germinação das sementes, que pode ter
influenciado de forma negativa no estabelecimento da simbiose. Para as MSPA e teor de N,
constatou-se que os resultados se ajustaram significativamente a regressão linear, tanto no
primeiro como no segundo corte, indicando que essa variável poderia ser mais elevada, caso
as doses excedessem as aplicadas no experimento. Conclusões - Os resultados obtidos
apontam a importância da adubação nitrogenada para obter maiores produções de forragem
pelo capim Marandú. A inoculação das gramíneas forrageiras com A. brasilense não
influenciou na produção MSPA e teor de N nas folhas. Entretanto, não foi possível concluir se
a ausência de resposta nesse estudo foi devido à baixa eficiência da simbiose entre gramíneas
forrageiras e bactérias A. brasilense ou devido aos problemas ambientais ocorridos.
Palavras-chave: Brachiaria spp, simbiose, FBN
Apoio financeiro: FAPEMA: Bolsa PIBIC e Projeto UNIVERSAL-00559/15
GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS INOCULADAS COM Azospirillum brasilense
Lydson Ribeiro Maciel Fonseca (1); Alinne da Silva(2); Wilson Araújo da Silva(2); Cristiane
Matos da Silva(2); Jhonata Santos Santana (1) .
(1)
Aluno; Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão; Imperatriz, MA; lydson_ff_@hotmail.com;
(2)
Professor(a). Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão, Imperatriz, MA .
Introdução - O Maranhão possui o segundo maior rebanho bovino da região Nordeste, sendo
a Brachiaria spp. a principal espécie utilizada para a formação de pastagem. O manejo
inadequado e a ausência na reposição dos nutrientes têm contribuído para a degradação nas
áreas cultivadas com pastagens. Um fator importante a ser considerado refere-se a fixação
biológica de nitrogênio (FBN) pela associação com bactérias do gênero Azospirillum. O
objetivo desse estudo foi avaliar o teor de N foliar e produção de matéria seca da gramínea
forrageira inoculada e não inoculada com A. brasilense em função de doses de fertilizante
nitrogenado. Material e Métodos - O experimento foi conduzido no município de Cidelândia,
MA. O solo da área experimental apresenta textura arenosa e baixo teor de matéria orgânica.
Foi realizada calagem e fertilização com superfosfato simples e cloreto de potássio. O
experimento foi conduzido em delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições:
quatro doses de nitrogênio (25, 50, 100 e 150 kg.ha-1) e um tratamento controle, sem N, e a
presença e ausência de inoculação das sementes com A. brasilense. As parcelas experimentais
apresentam dimensão de 4 m2. A planta teste utilizada foi Brachiaria brizantha cv. Marandú.
Foram realizadas duas avaliações para a determinação do N foliar e da massa seca de parte
aérea (MSPA). Os resultados obtidos foram submetidos ao teste F (p≤0,05) para comparar os
tratamentos sem inoculação (SI) e com inoculação (CI) para cada variável e análise de
regressão para avaliar o efeito das doses de N. Resultados e Discussão - Não foi observada
diferença entre os tratamentos SI e CI no primeiro e segundo corte da parte aérea para MSPA
e teor de N no tecido foliar. Essa ausência de resposta em função da inoculação das sementes
com A. brasilense não pode ser conclusiva, devido à ausência de chuvas durante a fase de
germinação das sementes, que pode ter influenciado de forma negativa no estabelecimento da
simbiose. Para as MSPA e teor de N, constatou-se que os resultados se ajustaram
significativamente a regressão linear, tanto no primeiro como no segundo corte, indicando que
essa variável poderia ser mais elevada, caso as doses excedessem as aplicadas no
experimento. Conclusões - A inoculação das gramíneas forrageiras com A. brasilense não
influenciou na produção MSPA e teor de N nas folhas. Entretanto, não foi possível concluir se
a ausência de resposta nesse estudo foi devido à baixa eficiência da simbiose entre gramíneas
forrageiras e bactérias A. brasilense ou devido aos problemas ambientais ocorridos .
Rayanny Rodrigues1, Helen Cristina de Arruda Rodrigues2, Rosemary Cordeiro Tôrres Brito2,
Henrique Antunes de Souza3, Sirlândia Meireles da Silva4.
(1)
Eng. Agrônoma UESPI, Teresina-PI; (2)Professora da UESPI, Teresina-PI; helenarruda11@gmail.com;
(3)
Pesquisador Embrapa Meio-Norte, Teresina-PI; (4)Discente de Agronomia da UESPI, Teresina-PI.
Caliane da Silva BRAULIO1, Ângela Santos de Jesus Cavalcante dos ANJOS2, Janildes de
Jesus da SILVA1, Rejane de Carvalho NASCIMENTO1, Flávia Moreira MELO3, Rafaela
Simão Abrahão NOBREGA4.
(1)
Mestrandas no Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas,
BA; caliane.braulio@gmail.com; janildesdejesus@hotmail.com; carvalho.rejane@hotmail.com; (2)Graduada em
Tecnologia em Agroecologia, UFRB, Cruz das Almas, BA; angelasjca@hotmail.com; (3)Doutoranda do
Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Fisiologia da Produção Vegetal e Nutrição de Plantas, UESB,
Vitória da Conquista, BA; fmmoreira_ef@yahoo.com.br; (4)Professora da Universidade Federal Do Recôncavo
da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; rafaela.nobrega@gmail.com.
Introdução - O uso de leguminosas arbóreas é uma alternativa muito utilizada nos projetos de
recuperação de áreas degradadas, reflorestamento e arborização urbana. Como alternativa
para a produção de mudas para esses fins, a utilização de composto orgânico e inoculação
com bactérias diazotróficas pode reduzir o tempo em viveiro e melhorar a qualidade das
mudas. Diante disso, objetivou-se avaliar o crescimento inicial de Bauhinia variegata L. em
função da inoculação e adubação com diferentes proporções de composto orgânico. Material
e Métodos - O experimento foi conduzido na casa de vegetação da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia (UFRB), sendo disposto em delineamento experimental inteiramente
casualizado em arranjo fatorial (2 x 5) + 1, com 9 repetições, constituídos da presença e
ausência de inoculante, cinco proporções de composto orgânico: solo (0:100, 20:40, 40:60,
60:40 e 80:20) (v:v), e um tratamento adicional com adubação química sem inoculante. Após
90 dias da semeadura, foram realizadas as seguintes avaliações: altura, diâmetro do colo,
número de folhas e comprimento radicular. Posteriormente, as plantas foram segmentadas em
parte aérea e radicular, secas e mensurou-se a massa seca das partes e suas relações. A partir
da parte aérea seca das mudas, realizaram-se a moagem, para determinação dos teores de
nitrogênio, carbono e relação C/N. Resultados e Discussão – Os tratamentos influenciaram
significamente no crescimento inicial das mudas de Bauhinia variegata L. Verificou-se que
houve interação entre as proporções de composto orgânico com inoculação e sem inoculação
para as variáveis em altura, relação entre altura e diâmetro do caule, massa seca da parte
aérea, raiz e total, e o teor de carbono das mudas. Foi observado que as proporções elevadas
de composto orgânico promoveram decréscimo na maioria das variáveis avaliadas.
Conclusão - As mudas de Bauhinia variegata L. cultivadas com composto orgânico
apresentaram melhor desenvolvimento em relação às cultivadas em solo com e sem adubação
química. As mudas cultivadas com substrato formulado com a proporção de 16:84 (composto
orgânico: solo + inoculação) apresentaram maior Índice de Qualidade de Dickson, sendo,
portanto, essa proporção recomendada para a produção de mudas de Bauhinia variegata L.
Uasley Caldas de Oliveira1, Janderson do Carmo Lima2, Girlene Santos de Souza3, Aline dos
Anjos Souza4, Mariana Bezerra Nogueira5
(1)
Graduando do curso de Agronomia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; uasley@gmail.com;
(2)
Doutorando em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Estadual de Feira de Santana; (3)Professor
Associada pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas- BA; (4)Mestranda em
Solos Qualidade e Ecossistema pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas,
(5)Graduanda do curso de Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Introdução O feijão (Phaseolus vulgaris L.), é uma leguminosa de grande importância pelo
fato de fornecer grande quantidade de carboidratos, proteínas, fibra alimentar, vitaminas e
minerais, apresentando grande importância socioeconômica para a população das regiões
Norte e Nordeste do Brasil. Aproximadamente 40% das terras cultivadas no mundo são
ácidas, e nesses ambientes existe a predominância de íons solúveis de alumínio na forma
Al(H2O)6+3, mais comumente referida como Al3+, inibindo o desenvolvimento das plantas e,
em particular, o crescimento das raízes. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do íon
alumínio no crescimento de plantas de feijão preto em solução nutritiva. Material e Métodos
- O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Centro de Ciências Agrárias,
Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia no período de
outubro a dezembro de 2016, no município de Cruz das Almas – BA. O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente casualisado, com quatro tratamentos: (0, 10, 20, 40
mg L-1 de AlCl3*6H2O), e quatro repetições, totalizando 16 unidades experimentais. A
semeadura foi feita em substrato contendo: areia lavada + vermiculita na proporção 2:1
respectivamente. Sete dias após a emergência foi realizado o transplante para os vasos
definitivos com capacidade de 5,7 dm3, dispondo duas plantas por vaso até o final do
experimento. Depois de três dias após o transplante, as plantas foram submetidas a solução
nutritiva em meio hidropônico utilizando-se a ½ força por cinco dias. O experimento foi
desenvolvido em casa de vegetação por 50 dias. Posteriormente foram avaliados os seguintes
parâmetros: altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas e área foliar. Os dados
foram submetidos à análise de variância e posteriormente a estudo de regressão. Resultados e
Discussão – As variáveis diâmetro do caule e área foliar não apresentaram diferença
estatística, entretanto os valores encontrados para altura e número de folha apresentaram
comportamento linear decrescente, onde foi encontrado um decréscimo de 33% e 43%
respectivamente, no tratamento com 40 mg L-1 quando comparado com a testemunha, essa
redução pode ser causada pelo fato do alumínio afetar primeiramente o sistema radicular
reduzindo em comprimento e espessura, sendo a parte áere afetada posteriormente.
Conclusão – A presença do íon alumínio em solução causa decréscimo no crescimento em
altura e número de folhas.
Palavras-chave: Nutrição mineral, solução nutritiva, Phaseolus vulgaris L.
Agradecimentos: UFRB, CCAAB, PPGSQE
MARCHA DE ABSORÇÃO DE MACRONUTRIENTES PELO ABACAXIZEIRO
‘PÉROLA’ EM SOLOS DE TABULEIROS COSTEIROS PARAIBANOS
Mateus Guimarães da Silva1, Clint Wayne Araújo da Silva2, Alexandre Paiva da Silva3,
Ewerton Gonçalves de Abrantes1; Alessandra Alves Rodrigues4; Ernandes Fernandes da
Silva1
(1)
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo (PPGCS), UFPB, Areia, PB; mateusgui14@gmail.com; (2)
Eng. Agrônomo, Centro de Ciências Agrárias (CCA), UFPB, Areia, PB; (3) Professor da Universidade Federal da
Paraíba, UFPB, Areia, PB; (4) Bolsista PNPD/Capes do PPGCS/UFPB, Areia, PB.
Introdução – Apesar de sua importância para o agronegócio estadual, ainda são escassas as
informações sobre as exigências nutricionais do abacaxizeiro nas condições edafoclimáticas
das regiões produtoras. Este trabalho teve como objetivo avaliar a marcha de absorção de
macronutrientes pelo abacaxizeiro ‘Pérola’ nas condições edafoclimáticas dos Tabuleiros
Costeiros paraibanos. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em Argissolo
Vermelho Amarelo (pH = 5,6; matéria orgânica = 15,2 g kg-1; P = 30,6 mg dm-3; K = 396 mg
dm-3; Ca 1,18 = cmolc dm-3; Mg = 0,73 cmolc dm-3; Al3+ = 10,7 cmolc dm-3; H+Al = 2,5 cmolc
dm-3; CTCe = 2,93 cmolc dm-3; SB = 2,93 cmolc dm-3; V (%) = 54,0; Argila = 163 g kg-1) do
município de Itapororoca, estado da Paraíba. O delineamento experimental foi em blocos
casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema de parcelas subdivididas, em três
repetições. Nas parcelas foram avaliadas as partes morfológicas (raízes; caule; folhas A, B, e
C; folhas D; folhas E e F, e nas subparcelas as épocas de coleta (120, 197, 257, 334, 364 dias
após o plantio - DAP). Utilizaram-se mudas do tipo ‘filhote’, plantadas em fileiras duplas no
espaçamento de 0,90 × 0,35 × 0,35 m, e adubadas com 370 kg ha-1 de N e K2O (ureia e KCl
aos 120 e 300 DAP) e 135 kg ha-1 de P2O5 (superfosfato simples no plantio das mudas).
Resultados e Discussão - O abacaxizeiro ‘Pérola’ apresenta absorção de N, P, K e S lento na
fase inicial do ciclo da cultura (120 a 197 DAP), o qual se intensifica no período entre 197 e
364 DAP, e alcançam valores máximos entre 334 e 364 DAP. A absorção de Ca e Mg
mantem-se constante durante o desenvolvimento da cultura (120 a 364 DAP). O acúmulo
máximo de N, P, K, Ca, Mg e S na planta inteira correspondeu a 5,5, 0,8, 9,9, 2,0, 1,2, 0,9 g
planta-1 aos 364 DAP respectivamente. Conclusões - A extração de N, P, K, Ca, Mg e S pelo
abacaxizeiro ‘Pérola’ obedeceu a seguinte ordem decrescente: K > N > Ca > Mg > S > P.
Amarildo da Cruz Cardoso Rodrigues¹, Nayrlon de Sampaio Gomes¹, Keuven dos Santos
Nascimento², Julian Junio de Jesus Lacerda³, Vanessa Martins³, Ricardo Loiola Edvan³
(1)
Graduando em Zootecnia – CPCE/UFPI, Bom Jesus, PI; amarildo-cardoso08@hotmail.com; (2)Graduando em
Zootecnia, bolsista PIBITI/UFPI – CPCE/UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professor da Universidade Federal do Piauí,
Bom Jesus, PI.
Celiomar Matos de Oliveira1, João Carlos Medeiros2, Jaqueline Dalla Rosa3, Elias Gomes de
Oliveira Filho4, Daiane Conceição de Sousa5
(1)
Graduando do Curso de Engenharia Agronômica da UFPI, Bom Jesus, PI. celiomar03mo@gmail.com (2)
Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Pós Doutoranda (PNPD/CAPES) do PPG em
Solos e Nutrição de Plantas (UFPI/CPCE), Bom Jesus, PI. (4) Mestrando do Programa Pós-Graduação em
Agronomia: Solos e Nutrição e de Plantas, UFPI, Bom Jesus, PI. (5) Mestre em solos e nutrição de plantas, UFPI,
Bom Jesus, PI.
Agradecimentos: UFPI.
NÚMERO DE RAMIFICAÇÕES NA CULTURA DA SOJA EM ESPOSTA A
ADUBAÇÃO FOSFATADA
Erick Almeida Andrade1; Rosilene de Morais da Silva2; Dáfane Kauani da Silva Moreira3;
Adonias Henrique Silva Sousa1 Assussena Carvalho Miranda2; Bruno Santos de Moura1.
(1)
Discente da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; erick-andrade10@hotmail.com; (2)Mestranda
do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Fitotecnia, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Discente da Universidade
Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI.
Antônia Marta Sousa de Mesquita1, Maria Diana Melo1, Ivanderlete Marques de Souza1, Ana
Cláudia Alves Primo2, Vinicius de Melo Benites3, Henrique Antunes de Souza4
(1)
Mestranda PPG Zootecnia/UVA, Sobral-CE; marta_mesquita0205@hotmail.com; (2)Doutoranda PPG Ecologia
e Recursos Naturais/ UFC, Fortaleza-CE; (3)Pesquisador Embrapa Solos, Rio Verde-GO; (4)Pesquisador Embrapa
Meio-Norte, Teresina-PI.
Ramon de Sousa Leite1* Marlete Moreira Mendes Ivanov2, Breno Moreira de Araújo1, Juliene
de Sousa Santos1, Nicholyh Matsho Oliveira do Vale1, Daiane de Moura Borges Maria1
(1) (2)
Graduandos em Engenharia Florestal, CPCE/UFPI, Bom Jesus, Piauí; *leite_ramon@outlook.com;
Professora da Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, Piauí.
Introdução - O estudo ecológico das plantas não pode acontecer dissociado do estudo do
ambiente no qual elas vivem. Os fatores abióticos que permitem a sobrevivência das plantas,
os quais incluem as características físicas e a fertilidade do solo, são responsáveis pela
distribuição das plantas ao longo dos habitats. Nesse contexto, buscou-se realizar a
caracterização de atributos físicos e químicos do solo de três distintas áreas com o predomínio
de vegetação de Caatinga com diferentes fisionomias. Material e Métodos – Foram
selecionadas três áreas de Caatinga: mata ciliar (MC), Caatinga arbustiva (CArb) e Caatinga
arbórea (CAr), na Fazenda Lagoa do Barro, município de Bom Jesus-PI. As amostras de solo
foram retiradas na profundidade 0,0-0,1 m, sendo que a cada quatro coletas era feita uma
amostra composta, compondo 12 amostras por área. A terra fina seca ao ar foi submetida à
análise dos atributos químicos (pH, COT, P, K , Ca , Mg , Al , Cu, Fe, Mn e Zn) e
+ 2+ 2+ 3+
foram encontrados na MC. Em geral, os piores resultados dos parâmetros químicos foram
registrados na CAr. Foram encontradas 26 espécies (arbustivas e arbóreas) na MC, 27 espécies na
CArb e 22 na CAr. Conclusões – A textura arenosa e os menores teores de nutrientes minerais,
aliado a um pH fortemente ácido, no solo da Caatinga arbórea limitam a riqueza em espécies
vegetais.
Yasmin Sampaio Muniz1, Admo Ramos Silva Junior2, Cândido Bastos Neto2, Monique
Gabriele Ferreira Reis2, Elaine Victoria Rego Fernandes2, Tharssila Marlene Brito Freire2
(1)
Engenheira Agrônoma graduada pela Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, MA;
yasmiin_ysm@hotmail.com; (2)Graduando em Agronomia pela Universidade Estadual do Maranhão, São Luís,
MA.
Introdução – O cultivo de plantas utilizando-se substratos alternativos tem sido cada vez
mais empregado em nosso país e é assunto recorrente na pesquisa que busca encontrar cada
vez mais materiais que reduzam os custos de produção, sem intervir na produtividade das
plantas. A casca de coco (Cocos nucifera L.) vem sendo utilizada na agricultura no cultivo de
plantas, pois se trata de um ótimo material orgânico para formulações de substratos devido as
suas propriedades de retenção de água, aeração do meio de cultivo além de estimular o
enraizamento e ser uma matéria prima abundante e de baixo custo. O objetivo desse trabalho
foi avaliar diferentes quantidades de pó de coco seco na produção de mudas de tomate.
Material e Métodos – O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na área
experimental da Universidade Estadual do Maranhão, nos meses de janeiro e fevereiro de
2017. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, com diferentes concentrações de pó de
coco (PC) e substrato comercial Plantmax (P) e cinco repetições. Os tratamentos foram
construídos de: 100% (PC) + 0% (P); 80% (PC) + 20% (P); 60% (PC) + 40% (P); 40% (PC) +
60% (P); 20% (PC) + 80% (P) e 100% (P). A semeadura foi realizada em copos descartáveis,
sendo colocadas três sementes por copo. Aos 7 dias após a semeadura (DAS) foi realizado o
desbaste deixando-se apenas a planta mais vigorosa. Foram aferidas as variáveis aos 30 DAS:
altura da planta, peso fresco da parte aérea e comprimento da raiz. Os dados foram
submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo Teste de Tukey (p<0,05).
Resultados e Discussão – Todas as varáveis analisadas foram influenciadas pela adição de pó
de coco no substrato. As maiores médias foram encontradas no tratamento com 40% (PC) +
60% (P) com 16,05cm de altura, 760,00 mg de peso fresco da parte aérea e 7,22 cm de
comprimento de raiz sendo estas significativas ao tratamento que se utilizou apenas o pó de
coco como substrato (0%), onde verificou-se neste, as piores médias com 10,12cm de altura,
480,00 mg de peso fresco da parte aérea e 4,56 cm de comprimento de raiz. Conclusões – A
utilização de pó de coco seco como substrato na produção de mudas de tomate torna-se viável
desde que seja utilizado na proporção 40% de pó de coco e 60% de substrato.
Paloma Cunha Saraiva1, Tainá Paula Laurindo Dos Santos1, Lourenço Tavares Medeiros1,
Ana Clecia Campos Brito2, Cácio Luiz Boechat3, Adriana Miranda de Santana Arauco3
1
Estudante da Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI; paloma-saraiva31@hotmail.com 2Mestre do
Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; 3Professor da
Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI.
Felipe Nunes de Lima (2), Rafael Felippe Ratke (1), Thales de Moura Lopes (2), Denise Batista
de Morais (3), Raimundo Bezerra de Araújo Neto (4), Marcos Lopes Teixeira Neto(5)
(1)
Professor Universidade Federal Piauí/UFPI, Bom Jesus, PI; (2)Graduando em Engenharia Agronômica,
Universidade Federal Piauí/UFPI, Bom Jesus, PI, phillipe4646@gmail.com; (3) Mestranda em Solos e Nutrição
de Plantas/UFPI, Bom Jesus, PI; (4) Pesquisador Embrapa Meio-Norte, Teresina, PI; (5)Analista Embrapa Meio-
Norte.
Allysson Vitor da Silva Macêdo1, Cyro Henrique Lima dos Santos2, Fernando Silva Araújo³,
Antônio Hosmylton Carvalho Ferreira³, Lílian Santos dos Reis¹, Lucas de Souza Cunha¹
(1)
Graduando em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual do Piauí; allyssonvsmacedo@gmail.com;
(2)
Engenheiro agrônomo; (3)Professor da Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI.
Luciano Façanha Marques1; Anailson de Sousa Alves2, Luana Ribeiro de Andrade3, Cláudio
Sales dos Santos3, Alex Pinto de Matos4, Caio da Silva Sousa5
(1)
Professor da Universidade Estadual do Maranhão, CESBA/UEMA, Balsas, MA; lucifm@hotmail.com (2)
Bolsista de Fixação de Doutor da Universidade Estadual do Maranhão, UEMA, Balsas, MA; (3) Graduada em
Ciências Agrárias, Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, Catolé do Rocha, PB. (4) Graduado em Agronomia,
Universidade Estadual do Maranhão UEMA, Balsas-, MA; (5) Aluno do Curso de Ciências Agrárias,
Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, Catolé do Rocha, PB
Hendriw de Sousa Santos1, Elana Maria Machado Evaristo1, Erick Almeida Andrade1, Estér
de Sousa Santos1, Dáfane Kauani da Silva Moreira2, Rosilene Morais da Silva3
(1)
Graduando da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; heendriiw.saantos@hotmail.com;
(2)
Graduanda da Universidade Estadual de Corrente, UESPI, Corrente, PI; (3)Mestrando do Programa de Pós-
graduação em Agronomia: Fitotecnia, UFPI, Bom Jesus, PI.
Introdução – Colocando o Brasil como o segundo maior produtor mundial de grãos, a soja
(Glycine max (L.) Merrill), apresenta um importante papel no mercado brasileiro.
Considerando-se que o fósforo (P) é um macronutriente limitante à produtividade das culturas
no cerrado, sua ausência gera redução no porte da planta e na altura de inserção das primeiras
vagens. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a altura de plantas e o diâmetro de caule de
soja em resposta a doses de fósforo. Material e Métodos - O experimento foi desenvolvido
em casa de vegetação na Universidade Federal do Piauí (UFPI), em vasos plásticos com
capacidade para 4 dm3. O solo LATOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO típico, utilizado nos
vasos é oriundo de amostras de cerrado coletadas na camada superficial (0-20 cm).
Posteriormente foi realizado a adubação fosfatada utilizando-se como tratamento três doses de
fósforo (superfosfato simples), que se constituíram em: a dose recomendada pela análise do
solo (4,66g), 25% (5,82g) e 50% (6,99g) acima da dose recomendada e a testemunha, sem
adubação. A cultivar utilizada foi a FTR 1186 IPRO, em vasos com 3 plantas, como unidade
experimental. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, no esquema fatorial 3x4
(três doses de fósforo + testemunha). As variáveis analisadas foram altura de plantas e
diâmetro do caule, a altura foi medida com régua graduada (cm), considerando-se desde a
base até o topo da parte apical da planta. O diâmetro de caule foi medido a 2,5 cm acima da
superfície do solo utilizando-se paquímetro digital graduado. Os resultados foram submetidos
à análise de variância, realizando-se a regressão polinomial testando-se os modelos lineares,
quadráticos e, sendo selecionados os modelos significativos e que proporcionaram o maior
valor de correlação com as médias, notando-se a significância do teste F. Também foi
realizada comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Resultados e
Discussão – A variável altura de plantas apresentou resposta significativa em relação às doses
de P, sendo que a dose 261,9 mg/dm3 de P2O5 correspondeu a altura média de plantas de 113
cm, obtendo o maior rendimento. Para o diâmetro de caule, o P também apresentou resultado
significativo com o aumento da dose, o maior rendimento se deu na dose de 314,55 mg/dm3
de P2O5, correspondendo ao diâmetro médio de 5,38 mm. A cultura da soja apresenta
resultados bem definidos quanto à utilização do P, responsável pela maioria das respostas
significativas no rendimento da cultura. Conclusões - As doses de fósforo apresentam
influência positiva sobre altura de plantas e diâmetro de caule para a cultura da soja.
Dáfane Kauani da Silva Moreira¹, Rosilene de Morais da Silva2, Rogério dos Santos Luz3,
Cibele Vilarindo de Souza3, Luciano da Silva Santos3, Fernanda Mascarenhas Lopes2
(1)
Estudante de agronomia na Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
dafanemoreira23@gmail.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de
plantas, UFPI, Bom Jesus, PI. (3)Discente da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI
Erick Almeida Andrade1; Rosilene de Morais da Silva2; Dáfane Kauani da Silva Moreira3;
Ester de Sousa Santos1; Ennus Emanoel de Sousa Araujo1; Gisleno Ramos Bastos1.
(1)
Discente da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; erick-andrade10@hotmail.com; (2)Mestranda
do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Fitotecnia, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Discente da Universidade
Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI.
Introdução - No Brasil a soja Glycine max (L.) Merrill é a cultura de maior importância
econômica, sendo cultivada em diversas regiões, compondo ampla diversidade de solos,
dentre eles os Latossolos, caracterizados como solos profundos, ácidos e pobres em
nutrientes, sendo o fósforo (P) um dos nutrientes, cuja deficiência ocasiona diminuição na
produtividade, influenciando em vários aspectos da planta, como a altura de inserção da
primeira vagem (IPV), importante componente para a colheita mecanizada. O objetivo do
trabalho foi avaliar o efeito do P na altura de inserção da primeira vagem. Material e
Métodos – Realizado em casa de vegetação, na Universidade Federal do Piauí (UFPI), em
vasos plásticos com capacidade para 4 dm3. O solo utilizado nos vasos foi oriundo de
amostras coletadas na camada superficial (0-20 cm) de solo de cerrado, classificado como
LATOSSOLO AMARELO Distrófico. Com a análise de solo foram definidas as diferentes
doses de fósforo (superfosfato simples). Sendo, utilizadas a dose recomendada pela análise do
solo (4,66g) e 25% (5,82g) e 50% (6,99g) acima da dose recomendada além da testemunha. A
cultivar utilizada foi a FTR 1186 IPRO, sendo que cada vaso continha 3 plantas, como
unidade experimental. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados,
com três doses de fósforo + testemunha como tratamento e quatro repetições em 48 vasos. A
variável altura de inserção da primeira vagem foi obtida pela medição da distância
compreendida entre a superfície do solo e o ponto de inserção da primeira vagem na haste
principal de 3 plantas em vaso por parcela. Resultados e Discussão – Notou-se que não
houve efeito significativo dos tratamentos para altura de inserção da primeira vagem, o
tratamento testemunha correspondeu a altura média de 24 cm, obtendo o maior rendimento.
Ainda que o P seja requerido durante todo o ciclo, mais de 50% do total absorvido pela
cultura é após o estágio R1, momento em que a IPV já foi definida. A altura necessária para a
colheita mecanizada é de 10 cm, deste modo está dentro dos padrões recomendados, visando
melhor eficiência durante este processo. Conclusões - As doses de fósforo não interferem na
altura de inserção da primeira vagem.
Anne Carolline Maia LINHARES1, Alexandre Paiva da SILVA2, Sonaria de Sousa SILVA1,
Josinaldo Lopes de ARAÚJO3; Alessandra Alves RODRIGUES4, Fernando Julião de
MEDEIROS JUNIOR1.
(1)
Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFPB, Areia-PB; anemaia-
16@hotmail.com; (2) Professor da Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia-PB; (3) Professor da
Universidade Federal de Campina Grande, UFCG, Pombal-PB; (4) Bolsista PNPD/Capes - PPGCS/UFPB.
Franklin Eduardo Melo Santiago1, Flávia Louzeiro de Aguiar Santiago1, Jodean Alves da
Silva1, Fabrício Ribeiro Andrade1, Maria Ligia de Souza Silva2, Valdemar Faquin2
(1)
Discentes do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFLA, Lavras, MG;
franklin.santiago@hotmail.com.br; (2) Docentes do Departamento de Ciência do Solo, UFLA, Lavras, MG.