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ANAIS

IV Reunião Nordestina do Solo


Uso sustentável do Solo e Segurança
Alimentar no Nordeste Brasileiro

Patrocínio DIAMANTE: Patrocínio OURO:

Patrocínio PRATA: Patrocínio BRONZE:

Apoio:

Promoção: Realização:

INSTITUTO
FEDERAL
Piauí
• ANAIS •
ISBN 978-85-5722-144-4

4º edição

Teresina/PI 2018
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

AN532 Anais da IV Reunião Nordestina de Ciência do Solo: Uso sustentável do


solo e segurança alimentar no nordeste brasileiro. Anais...Teresina(PI)
NRNE/SBCS, Embrapa Meio-Norte, UFPI, UESPI, IFPI, 2019

Disponível em <www.even3.com.br/anais/ivrncs>

ISBN: 978-85-5722-144-4

1. Ciências naturais 2. Agricultura e tecnologias relacionadas

NRNE/SBCS, Embrapa CDD - 370


Meio-Norte, UFPI, UESPI,
IFPI

Ficha catalográfica elaborada por Even3 – Sistema de Gestão de Eventos


CORPO EDITORAL

COMISSÃO CIENTÍFICA
JULIAN JUNIO DE JESUS LACERDA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
ADEMIR SÉRGIO FERREIRA DE ARAÚJO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
ADRIANA MIRANDA DE SANTANA ARAUCO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PIAUÍ)
ARTENISA CERQUEIRA RODRIGUES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
BRUNA DE FREITAS IWATA (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
CÁCIO LUIZ BOECHAT (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
CARLOS PEDRO DE MENEZES COSTA (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
DIOGO DE SOUZA FERRAZ (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
FERNANDO DA SILVA ARAÚJO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
FRANCINEUMA PONCIANO DE ARRUDA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
FRANCISCO DE BRITO MELO (EMBRAPA MEIO-NORTE)
FRANCISCO REINALDO RODRIGUES LEAL (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO
PIAUÍ)
FRANCISCO RONALDO ALVES DE OLIVEIRA (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
FRANKLIN EDUARDO MELO SANTIAGO (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
GIAN CARLO CARVALHO (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
GUSTAVO SOUZA VALLADARES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
HENRIQUE ANTUNES DE SOUZA (EMBRAPA MEIO-NORTE
JAQUELINE DALLA ROSA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
JOÃO CARLOS MEDEIROS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
LAERTE BEZERRA DE AMORIM (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
LUIS ALFREDO PINHEIRO LEAL NUNES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
MANOEL RIBEIRO HOLANDA NETO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
MARA LUCIA JACINTO OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
MÁRCIO CLETO SOARES DE MOURA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
PAULO HENRIQUE DALTO (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
RAFAEL FELIPPE RATKE (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
RENÊ PEDRO DE AQUINO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
RITA DE CÁSSIA ALVES DE FREITAS (EMBRAPA MEIO-NORTE)
RONNY SOBREIRA BARBOSA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
ROSA MARIA CARDOSO MOTA DE ALCANTARA (EMBRAPA MEIO-NORTE)
SAMMY SIDNEY ROCHA MATIAS (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
VALDINAR BEZERRA DO SANTOS (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
YURI JACQUES AGRA BEZERRA DA SILVA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)

COMISSÃO ORGANIZADORA
HENRIQUE ANTUNES DE SOUZA (EMBRAPA MEIO-NORTE)
JOÃO CARLOS MEDEIROS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
FRANCINEUMA PONCIANO DE ARRUDA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
RAFAEL FELIPPE RATKE (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
RONNY SOBREIRA BARBOSA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
ROSA MARIA CARDOSO MOTA DE ALCANTARA (EMBRAPA MEIO-NORTE)
ADEMIR SÉRGIO FERREIRA DE ARAÚJO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
ADRIANA MIRANDA DE SANTANA ARAUCO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PIAUÍ)
ARTENISA CERQUEIRA RODRIGUES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
BRUNA DE FREITAS IWATA (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
CÁCIO LUIZ BOECHAT (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
CARLOS PEDRO DE MENEZES COSTA (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
DIOGO DE SOUZA FERRAZ (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
FERNANDO DA SILVA ARAÚJO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
FRANCISCO DE BRITO MELO (EMBRAPA MEIO-NORTE)
FRANCISCO REINALDO RODRIGUES LEAL (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO
PIAUÍ)
FRANCISCO RONALDO ALVES DE OLIVEIRA (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
FRANKLIN EDUARDO MELO SANTIAGO (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
GIAN CARLO CARVALHO (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
GUSTAVO SOUZA VALLADARES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
JAQUELINE DALLA ROSA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
JULIAN JUNIO DE JESUS LACERDA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
LAERTE BEZERRA DE AMORIM (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
LUIS ALFREDO PINHEIRO LEAL NUNES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
MANOEL RIBEIRO HOLANDA NETO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
MARA LUCIA JACINTO OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
MÁRCIO CLETO SOARES DE MOURA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)
PAULO HENRIQUE DALTO (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
RENÊ PEDRO DE AQUINO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
RITA DE CÁSSIA ALVES DE FREITAS (EMBRAPA MEIO-NORTE)
SAMMY SIDNEY ROCHA MATIAS (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
VALDINAR BEZERRA DO SANTOS (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ)
YURI JACQUES AGRA BEZERRA DA SILVA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)

COMITÊ DE DIVULGAÇÃO:
PATRÍCIA MARTINS ROCHA (EMBRAPA MEIO-NORTE)
ANA LUCIA BARROS (EMBRAPA MEIO-NORTE)
EUGENIA RIBEIRO (EMBRAPA MEIO-NORTE)
FERNANDO SINIMBU (EMBRAPA MEIO-NORTE)
LUCIANA FERNANDES (EMBRAPA MEIO-NORTE)
MAGDA CRUCIOL (EMBRAPA MEIO-NORTE)

COMITÊ DE SUPORTE E LOGÍSTICA:


ELSON FONTENELLE (EMBRAPA MEIO-NORTE)
HIVALDO BARBOSA DA SILVA (EMBRAPA MEIO-NORTE)
MARTHA EMILIA ANDRADE (EMBRAPA MEIO-NORTE)
QUANTIFICAÇÃO DO CARBONO ESTOCADO NO SOLO DO PARQUE
NACIONAL DAS NASCENTES DO RIO PARNAÍBA.

Marcos Aurélio Lemos Bonfim1, Bruna de Freitas Iwata2, Marcília Martins da Silva3,Antonia
Francisca Lima4, Stefany Thaine Rocha Porto5; Israel Lobato Rocha6
(1)Gestor ambiental – IFPI Campus Corrente; Iwata@ifpi.edu.br; (2,3,4,6) Docentes IFPI Campus Corrente; (5)
– Graduando do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental – IFPI Campus Corrente

Introdução - O carbono (C) é reconhecido como um forte indicador ambiental e aproveitado


para induzir sobre a saúde de ecossistemas, de acordo com a quantia de carbono ciclada é
admissível inferir sobre nutrientes disponíveis para o mantimento de vida vegetal e animal do
ecossistema. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi quantificar o carbono do solo
estocado no Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba (PNNRP). Material e Métodos
- O PNNRP está localizado nos platôs da chapada das Mangabeiras/Serra da Tabatinga. No
entanto, para o desenvolvimento do mesmo foram realizadas coletas de solos em diferentes
parcelas, as mesmas foram determinadas dentro das duas fitofisionomias selecionadas para
estudo: bosque e Cerrado Sensu Stricto. foram delimitadas 10 parcelas de 20 x 50 m contínuas
em cada uma das fitofisionomias, totalizando 30 parcelas (3,0 ha). Em cada subparcela (10 x
10) delimitada para análise da vegetação foram coletadas amostras de solo na camada: 0-20
cm de profundidade. Considerando as duas fitofisionomias, foram coletadas 40 amostras
deformadas de solo. Onde, as mesmas foram encaminhadas para analise no laboratório de
solos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) campus Corrente. O carbono orgânico total
(COT) foi determinado por oxidação a quente com dicromato de potássio e titulação com
sulfato ferroso amoniacal. Resultados e Discussão – Em relação aos estoques de C, o estudo
verificou que na área de bosque apresentou uma taxa de estoque de carbono de 21,15 mg/ha,
um valor superior a área de Cerrado Sensu Stricto que apresentou uma taxa de estoque de
carbono de 10,36 mg/ha, essa variação é devido a área de bosque apresenta-se próximo ao rio
e possuir uma área com espécies mais densas, com árvores de grande porte, assim
apresentando um teor de matéria orgânica maior. Na área de Cerrado sensu stricto o efeito de
borda é nítido, pois possui menor quantidade de C, este efeito de borda é uma alteração na
estrutura das espécies da vegetação na parte marginal de um fragmento. O efeito de borda é
mais intenso na área de cerrado sensu stricto por possuir fragmentos pequenos e isolados. Já
na área de bosque, diferente da área de sensu stricto, os núcleos ficam mais fechados e
conserva mais carbono. Quanto à profundidade das coletas de amostra de solo no PNNRP,
observou-se que os teores de carbono na camada 0-20 cm de profundidade, na fitogeografia
de Bosque apresentou um número superior de teor de C, comparado com a fitogeografia
Cerrado Sensu Stricto. Conclusões - Constatou-se que na área da unidade de conservação do
Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba mostra um maior estoque de carbono em seu
solo, devido a sua área ser protegida por lei e ser bastante conservada e preservada.
Palavras-chave: Unidades de Conservação; Estoque de carbono; Conservação ambiental
Agradecimentos: Instituto Federal do Piauí – Campus Corrente, Grupo EDAFCOS
ANALISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUIDA EM CAIXAS DE
POLIETILENO PARA ABASTECIMENTO DO MUNICÍPIO DE PRINCESA ISABEL-
PB

Lucas Jónatan Rodrigues da Silva¹, Paulo Cesar Alves do Ó1, Ane Cristine Fortes da Silva2, Adriana
Oliveira de Araújo3

1
Graduando do curso superior em Tecnologia em Gestão Ambiental- IFPB e-
mail:lucasrodriguesejc@gmail.com, e-mail: pcalvesdoo@gmail.com ; 2Professora Me. do curso
Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, Campus Princesa Isabel – Instituto Federal da Paraíba.
e-mail: ane.silva@ifpb.edu.br; 3Professora Dra. do curso Superior de Tecnologia em Gestão
Ambiental, Campus Princesa Isabel – Instituto Federal da Paraíba. e-mail:
adrianasaneamento050@gmail.com

Introdução Á água é um recurso natural essencial, seja como componente de seres


vivos, como meio de vida das espécies vegetais e animais, como elemento representativo de
valores socioculturais e como fator de produção e bens de consumo e produtos agrícolas.
Varias cidades do Nordeste estão em situação de emergência por causa da seca, devido seus
principais reservatórios está quase sem água ou totalmente vazio. Nesse contexto, objetivou-se
nessa pesquisa, avaliar a qualidade da água para abastecimento do município de Princesa
Isabel-PB, segundo os parâmetros físico-químicos : turbidez, temperatura, pH e alcalinidade.
Material e Métodos - Foram realizadas análises físico/química da água, sendo coletadas em
pontos específicos, escolhidos de forma aleatória, considerando uma amostragem de 50% de
das caixas. As análises foram realizadas no Laboratório de Química do Instituto Federal da
Paraíba, Campus Princesa Isabel-PB. Resultados e Discussão - Os parâmetros: Alcalinidade,
pH, Temperatura e Turbidez apresentaram os respectivos valores médios (199,6 mg de
CaCO3/L, 8,34, 26,9 °C 1,66 NTU elucidando assim que todos os parâmetros encontra-se
conforme os padrões estabelecidos pela Portaria nº 2.914/11 do Ministério da Saúde.
Conclusões A partir do que foi apresentado, conclui-se que é de suma importância a analise
dos parâmetros físico-químicos da água, para que se garanta uma melhor qualidade de vida a
população. Água distribuída nas caixas de polietileno apresentou normalidade quanto aos
parâmetros físico-químicos analisados, portanto estão conforme os padrões exigidos pela
portaria nº 2.914/11 do Ministério da Saúde.

Palavras-chave: Recursos hídricos; Escassez hídrica; Abastecimento hídrico; Turbidez;


Alcalinidade.
Agradecimentos: Este trabalho foi realizado com o apoio do programa institucional de bolsas
e iniciação cientifica e tecnológica- PIBICT

Agradecimentos: IFPB, CNPq


ANÁLISE DO CULTIVO DO MILHO EM ÁREA DE MACIÇO RESIDUAL,
URUBURETAMA, CEARÁ

José Nelson do Nascimento Neto¹, José Falcão Sobrinho², Cleire Lima da Costa Falcão³
( )
¹ Mestrando em Geografia, UVA, Sobral, CE; josenelsonnascimento@gmail.com (2) Professor da Universidade
Estadual Vale do Acaraú, UVA, Sobral, CE; falcao.sobral@gmail.com Professora da Universidade Estadual do
Ceará, UECE, Fortaleza, CE; cleirefalcao@gmail.com

Introdução – O uso do solo agrícola no semiárido se dá em ambientes que ofereçam


condições necessárias a determinados tipos de cultivos específicos, de modo particular, o
maciço de Uruburetama apresenta as condições de solo, vegetação e clima favoráveis. Para
Costa Falcão (2002, p.1) a área dos maciços residuais úmidos do Nordeste tem se colocados
tradicionalmente como setores de agricultura das mais significativas, para Ab’saber (1999)
esses ambientes são tidos como áreas de brejos em meio ao semiárido. Assim, objetivou-se
discutir o cultivo do milho no município de Uruburetama em ambiente de maciço residual
úmido, no semiárido cearense. Material e Métodos – Revisão de literatura específica,
Ab’saber (1999), Costa Falcão (2002), IBGE (2004 a 2014) e IPECE (2012), associando a
consulta de dados estatísticos disponível no IBGE, tais dados foram sistematizados na
formula da média aritmética (M.A=X¹+X²+X³...+Xn/n) e posteriormente discutidos e refletido
sobre a pesquisa, além de coadunar com o reconhecimento da área de estudo. Resultados e
Discussão – Localizado no norte do Estado do Ceará, o maciço de Uruburetama apresentas as
seguintes características, embasamento cristalino, solos do tipo Argissolos Vermelho Amarelo
e de Aluviões, Bruno Não-Cálcico, Vegetação de Caatinga Densa e Aberta (IPECE, 2012)
associadas a pontos dispersos em áreas de topos das vertentes de mata úmida (Flores
Atlântica). Tais condições propiciam no município de Uruburetama, o cultivo do milho em
áreas de vertentes, vales e pediplanação, de forma que as características naturais respondem a
contexto agrícola em nível local, além de ser incrementados com uso de inseticidas hora por
em tentativas de exterminar a presença de ¨pragas¨ como as formigas. Os dados de análise
compõem a série temporal de (2004 a 2014), onde sobre os mesmos foram aferidos a média,
constatou-se 935,36 toneladas, de 485 mil reais, 2425 hectares de área sobre plantio e colheita
e 460,36 kg/hec de rendimento médio do produto. O milho é um dos principais produtos que
ao longo do tempo influenciou o processo de ocupação, no maciço de Uruburetama o cultivo
seu deu em áreas diversas tendo como quesito apenas a disponibilidade para o plantio, de tal
modo que não considerou os padrões de manejo, portanto o cultivo em áreas de declives
acentuados e de afloramento rochoso é parte inerente da paisagem local, este tipo específico
de cultivo acabou gerando uma configuração de subsistência nas famílias. Conclusões –
Apontamentos finais, ficam por parte da configuração do milho no aspecto de subsistência, a
relevância do relevo e as suas características ambientais do maciço de Uruburetama em
relação as limitações do semiárido.
Palavras-chave: Maciço de Uruburetama, Milho e Solo Agrícola.
Agradecimentos: FUNCAP - CE
ANÁLISE MULTITEMPORAL DA EXPANSÃO DE ÁREAS AGRÍCOLAS NO
MUNICÍPIO DE BOM JESUS – PI, UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS

Márcio Fabrício Leitão Oliveira de Sousa1, Alan Pereira da Silva Falcão Mendes1, Débora de
Abreu Santos1, Felipe Rodrigues Pereira Sousa1
(1)
Graduando do curso de Tecnologia em Geoprocessamento, Instituto Federal do Piauí, Teresina, PI;
marcioleitao09@gmail.com.

Introdução - A atividade agrícola em larga escala antes era vista com maior intensidade na
região Centro-Sul do Brasil, mas a partir da década de 70 teve início sua expansão para a
região Nordeste, em especial as áreas onde se encontram o bioma Cerrado. Devido a essa
expansão é de grande importância compreender a dinâmica desse fenômeno, podendo citar as
geotecnologias como um meio eficaz pois possibilita a análise e monitoramento
multitemporal da utilização do território e tudo que está presente em sua superfície. O
trabalho tem como objetivo analisar a dinâmica espacial da expansão agrícola do município
de Bom jesus – PI entre os anos 1989 e 2017. Material e Métodos – A área de estudo
compreende os limites do município de Bom Jesus – PI, que possui coordenadas 09° 04’28” S
e 44° 21’31” W e altitude de 277 m, população estimada em 24.711 habitantes para o ano de
2017. No trabalho foram utilizadas as imagens do sensor TM acopladas ao satélite Landsat 5
para o ano de 1989 e imagens do satélite CBERS 4, sensor MUX para o ano de 2017. O
processamento e classificação das imagens foram realizadas no software livre SPRING 5.3
através da metodologia de Santos et al. (2016) no qual foi executada a classificação
supervisionada pixel a pixel, através do método de Máxima Verossimilhança. As elaborações
dos mapas foram feitas no software QGIS 2.8.3 - Wien. Resultados e Discussão - Por meio
da série temporal foi possível observar que no ano de 1989 a vegetação ocupava uma área
equivalente a 95,24% (527753, 65 ha) enquanto a área agrícola ocupa a área equivalente a
0,25% (1406,50 ha) e área urbana equivalente a 0,07% (367,93 ha). No ano de 2017 as áreas
de vegetação, agrícola e urbana ocupam respectivamente 75,07% (415983,82 ha), 23,44%
(129837,18) e 0,24% (1328,87). Diante dos resultados obtidos constata-se que houve a
redução da vegetação nativa em 21,18%, expansão da agricultura em 9231,23% e crescimento
da mancha urbana em 361,17%. Conclusões - A análise entre 1989 à 2017 demonstra o
crescimento das áreas de plantações agrícolas com diminuição das áreas de vegetação nativa.
Desta forma, as geotecnologias, especialmente por meio da classificação supervisionadas
mostraram ser ferramentas adequada para o mapeamento e monitoramento da expansão
agrícola no município de Bom Jesus.

Palavras-chave: uso e ocupação do solo, landsat 5, cbers 4


CAPACIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE PLANTAS DE COBERTURA EM
SISTEMAS INTEGRADOS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA NO CERRADO
NORDESTINO

Otávio César de Oliveira Silva1, João Carlos Medeiros2, Jaqueline Dalla Rosa, Angélica
Gomes da Rocha1, Adalto Chaves de Sousa Sobrinho1.

(1)
Graduando(a) em Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI;
otaviomfml@gmail.com (2) Professor da Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI;

Introdução - Nos ultimos anos o Sistema Santa Fé vem se destacando nos sistemas
integrados de produção agropecuária. Este sistema fundamenta-se no cultivo consorciado de
de grãos com forrageiras tropicais, principalmente, as do gênero Brachiaria e Panicum, tanto
em sistema convencional como nos sistemas de semeadura direta. Tendo em vista o exposto,
objetivou-se com este trabalho avaliar a capacidade de implantação da espécie de forrageira
(percentual de cobertura), em sistemas integrados de produção agropecuária no Cerrado
nordestino. Materiais e Métodos - O estudo foi desenvolvido no Cerrado piauiense,
município de Bom Jesus - PI, coordenadas 9º16’26’’S e 44º44’52’’W, de altitude média de
623 m. Os capins testados foram: capim Massai (Panicum maximum cv. Massai) (T1), capim
Tamani (Panicum maximum cv, BRS Tamani) (T2), capim Zuri, (Panicum maximum cv. BRS
Zuri) (T3), capim Tanzânia, (Panicum Maximum cv. Tanzania) (T4), Braquiarão, (Brachiaria
Brizantha cv. Marandu ) (T5), capim Ruzizienes, (Brachiaria Ruziziensis cv. Ruzizinsis) (T6).
O percentual de cobertura do solo com as plantas vivas (capin verde), foi determinado com o
uso de imagens áereas processadas. Para obtenção das imagens foi utilizado um Drone
Multirotor, Phantom 4, que captura fotos com resolução de 20 MP (megapixel). As imagens
foram obtidas a uma altitude de 90 m. Para análise das imagens utilizou-se o software SisCob
1.0, onde retirou-se as bordaduras e realizou-se a classificação quanto ao percentual de
cobertura do solo com plantas vivas. As imagens foram classificadas em uma rede neural com
duas cores pré-definidas: a cor amarela representa a palhada do milho e a cor verde a
forrageira viva. Resultados e Discussão - O tratamento T6 apresentou uma média de
desenvolvimento de 6% na área, a parcelas submetidas aos tratamentos T1, T2 e T3,
ocuparam, respectivamente, 39%, 57%, 47% de suas concernentes áreas. As unidades
experimentais com os tratamentos T4 e T5 demonstaram os melhores resultados , ambas com
65% de area ocupada. Conclusão - As espécies Brachiaria Brizantha cv. Marandu e
Panicum Maximum cv. Tanzania foram as espécies que melhor se adaptaram, pois são plantas
que apresentam alta rusticidade. O uso de imagens áereas se mostrou eficiente para se avaliar
o desenvolvimento das forrageiras em sistemas integrados de produção agropecuária.

Palavras-chave: plantio direto, Cerrado, vant, sistema Santa Fé

Agradecimentos: CNPq (projeto 442506/2010-7)


CARACTERIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE METAIS TRAÇOS EM BOSQUE DE
MANGUEZAIS DA BACIA DO RIO SUBAÉ

Marcela Rebouças Bomfim1, Jorge Antônio Gonzaga Santos1, Joseane Nascimento da


Conceição2, Oldair Vinhas Costa1, Xosé Luis Otero Perez3, Valdinei da Silva Capelão4.
(1)
Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA; (2)Mestranda do Programa de
Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA;
joseanenascimento13@gmail.com; (3)Professor da Universidade de Santiago de Compostela, Campus
Universitário Sul, Santiago de Compostela, Espanha; (4) Graduando em Agronomia da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA.

Introdução - A proximidade de alguns bosques de mangue com áreas urbanas e industriais,


tem indicado, maior acúmulo de resíduos e metais traços, que ao longo do tempo, podem se
tornar tóxicos, representando um grave problema ambiental. A capacidade de bioacumulação
de metais em manguezais, pode modificar o funcionamento do ecossistema, atingindo a saúde
humana. Este estudo avaliou o teor de metais traços em solos de manguezais com
predominância das espécies Rhizophora. mangle (Rm), Laguncularia racemosa (Lr) e
Avicennia shaueriana (As) na Bacia do Rio Subaé. Material e Métodos – Foram amostrados
solos em seis áreas: duas áreas com presença da Rhizophora. mangle (Rm), Laguncularia
racemosa (Lr) e Avicennia shaueriana (As). Estas duas áreas para cada espécie foram
distintas: uma potencialmente contaminada e outra não, avaliadas nas profundidades de 0-
0,30 e 0,30-050 m. Após beneficiamento, as amostras de solos foram analisadas para: textura,
pH, Eh, COT e a concentração de metais totais (Fe, Mn, Al, Pb, Cd, Cu, Ni e Zn). Com base
nos teores de metais foi calculado o Índice de Geoacumulação (IG). Resultados e Discussão
– O pH nas áreas estudadas variaram conforme a espécie, de moderadamente ácidos a
moderadamente básicos, sendo os maiores valores obtidos na profundidade 0-30 cm no
bosque contaminado, e 30-50 cm no bosque não contaminado. Os valores de Eh variando
entre 263 a 306 mV indicaram solos subóxicos. Todos os bosques, independente do
ambiente, apresentaram contaminação por Cd, o que de acordo com a legislação americana,
encontram-se contaminados, demonstrando não ser o Pb o metal predominante. Os resultados
dos metais totais e do Índice de Geoacumulação demonstraram que a contaminação mais
significativa foi para o Cd, Pb, Cr e Ni, nos bosques contaminados Avicennia shaueriana (As)
e Rhizophora. mangle (Rm) e que o bosque Laguncularia racemosa (Lr) contaminado
apresentou concentrações de metais mais baixos e semelhantes aos bosques não
contaminados. Conclusões – Todos os bosques apresentam contaminação por Cd, enquanto o
Pb foi considerado um elemento não dominante. Não houve diferença na concentração de
metais dos bosques em profundidade.

Palavras-chave: contaminação, solos hidromórficos, poluição ambiental.


Agradecimentos: CAPES, CNPq, SEMA-BA, FAPESB
CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DE SOLO RIZOSFÉRICO E NÃO RIZOSFÉRICO
CONTAMINADO POR METAIS

Camila Silva de santana 1, Jorge Antonio Gonzaga Santos2,Marcela Rebouças Bomfim2,Maria


da Conceição Almeida3, Josenilton Nunes do Santos Silva(1),Ronaldo Silva dos Santos(1).
(1)
Discente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas,
BA;camila_santana0101@live.com;(2)Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia(3)Pós-Doc em
Agronomia: ciências do solo e contaminação de solos, UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução: O solo é um corpo tridimensional trifásico, composto por frações de água, ar, e
material sólido (minerais e material orgânico). Esse corpo natural é a base para a manutenção
da vida na terra. É importante pensar que este recurso natural vem sofrendo graves problemas,
principalmente por contaminação, proveniente de atividades antrópicas. Dessa forma a cidade
de Santo Amaro-Ba passa a servir de exemplo, como a cidade mais contaminada por Pb no
mundo, apresentando outros metais poluentes, gerando um problema ambiental e social. Este
estudo visou realizar a caracterização química de amostras de solo da cidade de Santo
Amaro, resultante do plantio de espécies de leguminosas e oleaginosa em casa de vegetação
durante 25 dias, comparando os resultados do solo antes do plantio, e após o plantio
analisando o solo rizosférico e não rizosférico. Dessa forma do solo coletado oriundo do
experimento, foram no total de 40 amostras, sendo 20 amostras classificadas como solo
rizosférico e 20 como não rizosférico. Todas as amostras de solo foram coletadas dos vasos
plásticos de volume de 1,5Kg, armazenados em sacos plásticos em casa de vegetação,
destorroados, uma semana após perderem a umidade e passados em peneira de 2mm, e então
macerados em almoforiz de Ágata, e assim realizadas as análises químicas. A metodologia
utilizada foi com base no Manual de Métodos de Análises de Solos . Determinou-se os
macronutrientes como Ca, Mg, P, K e Na, Al, H+Al, C orgânico, soma de bases (S)
capacidade de troca de cátions (CTC) e saturação de bases (V) além da realização do método
3050B. Os resultados refere-se a comparação dos solos rizosférico e não rizosférico dos
vegetais plantados. O solo rizosférico proveniente do plantio de Feijão de porco (Ca)
20,075cmolc/dm3; Girassol (P) 3,95ppm; Crotalária (K) 6,3cmolc/dm3; Mucuna Preta(Na)
6,2 cmolc/dm3,Crotalária(H+Al) cmolc/dm3.Quanto aos solos que foram classificados como
não rizosférico, mas que foram oriundos do plantio apresentaram o valores em destaque para
Mucuna Preta(Ca) 19,35cmolc/dm3; Mucuna preta(P) 3,93ppm; Crotalária(K) 4,95cmolc/dm3;
Feijão de porco e Crotalária(Na) 5,2 cmolc/dm3; Crotalária(H+Al) 5,8cmolc/dm3 (S)
8,7cmolc/dm3; (CTC)18,9cmolc/dm3; (V)97,5%. Portanto a partir dos resultados verificou-se
que não houve variações bruscas entre as análises químicas do solos rizosférico e não
rizosférico, apresentando então valores próximos, um indicativo de translocação de nutrientes
para a proximidade das raízes.

Palavras-chave:SantoAmaro,vertissolo,contaminação
Agradecimentos:CNPq,Fapesb
CHEMICAL CHARACTERIZATION OF RASPHOSPHERIC AND NON-
CURIOSOUS SOIL CONTAMINATED BY METALS

Camila Silva de santana 1, Jorge Antonio Gonzaga Santos2,Marcela Rebouças Bomfim2,Maria


da Conceição Almeida3, Josenilton Nunes do Santos Silva(1),Ronaldo Silva dos Santos(1).
(1)
Discente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas,
BA;camila_santana0101@live.com;(2)Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia(3)Pós-Doc em
Agronomia: ciências do solo e contaminação de solos, UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introduction: The soil is a three-phase three-phase body composed of fractions of water, air,
and solid material (minerals and organic material). This natural body is the basis for the
maintenance of life on earth. It is important to think that this nonrenewable natural resource is
suffering serious problems, mainly due to contamination through its inappropriate use from
anthropic activities. In this way, the city of Santo Amaro-Ba becomes an example, as the city
most contaminated by Pb in the world, also presenting other polluting metals, thus generating
an environmental and social problem. This study aimed to characterize soil samples from the
city of Santo Amaro, resulting from the planting of leguminous and oleaginous species in a
greenhouse for 25 days, comparing the results of the soil before planting, and after planting
by analyzing the soil Rhizospheric and non rhizospheric. From this form of the soil collected
from the experiment, there were a total of 40 samples, 20 of which were classified as
rhizospheric and 20 as non-rhizospheric. All soil samples were collected from plastic pots of
1.5 kg volume, stored in plastic bags in a greenhouse, depleted one week after they had lost
their moisture and passed through a 2 mm sieve, and then macerated in Agatá cushion, and So
the chemical analyzes were carried out. The methodology used was based on the Manual of
Soil Analysis Methods. The macronutrients such as Ca, Mg, P, K and Na, Al, H + Al, organic
C, sum of bases (S) cation exchange capacity (CTC) and base saturation (V) besides the
performance of the 3050B method. The results refer to the comparison of the rhizospheric and
non-rhizospheric soils of planted vegetables. The rhizospheric soil from the planting of Pork
Beans (Ca) 20,075cmolc /dm3; Sunflower (P) 3.95ppm; Crotalaria (K) 6.3cmol/dm3; Mucuna
Black (Na) 6.2 cmol/dm3, Crotalaria (H + Al) 4.35cmol/dm3. As for the soils that were
classified as non-rhizospheric, but that were originated from the plantation presented the
values in highlight for Mucuna Preta (Ca) 19,35cmolc / dm3; Black Mucuna (P)3.93ppm;
Crotalaria (K) 4.95cmolc /dm3; Pork Beans and Crotalaria (Na) 5.2 cmolc / dm3; Crotalaria (H
+ Al) 5.8cmol/dm3 (S) 8.7cmolc /dm3; (CTC) 18.9cmolc /dm3; (V) 97.5%. Therefore from the
results it was verified that there were no abrupt variations between the chemical analyzes of
the rhizospheric and non-rhizospheric soils, presenting near values, an indicative of nutrient
translocation for the proximity of the roots.
Keywords:Santo Amaro,vertisol,contamination
Thanks:CNPq, Fapesb
.
COMPOSITION OF BACTERIAL COMMUNITIES IN SOIL IN THE SEMI-ARID IN
PERNAMBUCO - BRAZIL

Maria do Carmo Catanho Pereira de Lyra1, Rodrigo Gouveia Taketani2, Ana Dolores Santiago
de Freitas3, Álvaro Eugênio de França4, Adália Cavalcanti do Espirito Santo5, Maria Luiza
Ribeiro Bastos da Silva6, Ademir Sérgio Ferreira de Araújo7, Poliana Fernanda Giachetto8
(1)
Pesquisadora do Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA , Recife, PE; mccatanho@gmail.com;
(2)
EMBRAPA Meio Ambiente, Jaguariúna, SP; rgtaketani@gmail.com; (3) Universidade Federal Rural de
Pernambuco, Recife, PE; ana.freitas@pq.cnpq.br; (4) Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA, Recife, PE;
alvaro.fraca@ipa.br; (5) Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA, Recife, PE; adalia.mergulhao@ipa.br, (6)
Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA, Recife, PE; luizabastos6@yahoo.com.br; (7) Professor da
Universidade Federal do Piaui, Teresina, PI; ademir.araujo@pq.cnpq.br; (8) EMBRAPA Informática
Agropecuária, Campinas, SP; poliana.giachetto@embrapa.br

Introduction- A major challenge in metagenomics studies is to understand the diversity of


microbial communities in environments such as the mesoregions the northeastern semi-arid
region in interaction with the culture of Prickly-Pear Cactus. The Caatinga biome covers 12%
of the Brazilian territory and presents an adverse climate for soil and plant biodiversity, such
as high temperatures and long dry seasons. These characteristics found in the Caatinga
associated with the improper land use could lead to desertification. Naturally, this biome is
composed by xerophytic, woody and deciduous physiognomies and these species associated
with the climate conditions, hot and dry, can provide singular microbial communities which
are driven by specific physiological and reproductive behaviors. It is unclear the knowledge
about the bacterial community associated with an introduced plant species, such as Prickly-
Pear Cactus. this study aimed to assess the bacterial communities associated with palm
forages in three different regions of Caatinga from Northeast, Brazil. Materials and Methods
- The samples soils were collected the three different Germoplasm Active Bank (BAGs) are
experimental stations belonging to the Agronomic Institute of Pernambuco and are distributed
throughout the state of Pernambuco : Agreste, located in the coordinates: 8°14'18"S and
35°55'20"W; Transition, at 8°25’08”S and 37°03'00"W; Sertão, 7° 59’00”S and 38°19’16”W.
Was given the transition name because it is a zone between the beginning of the Sertão (an
area well characterized as arid and the end of the Agreste, which is a less arid region.) As the
definition says: the Agreste, and the area between the Mata and Sertão, in the northeastern
region of Brazil, is a semi-arid region, the predominant caatinga biome, and in some regions
there are small moist areas and swamps where agricultural areas are developed. Soil DNA
was extracted from 0.5 g (total humid weight) of soil using HiPura Soil DNA Purification Kit
™ (HIMEDIA), according to the manufacturer´s instructions. Roche GS- FLX amplicon
sequencing Bacterial diversity were characterised by high-throughput sequencing (454 GS
FLX amplicon sequencing) using the primer pair of 27F/519R that targeted the variable
region V1-V3 of 16S rRNA bacterial gene. GS FLX data processing was performed using
Roche GS FLX software (v 2.9) in two stages, image processing and signal processing. Image
processing involves normalization of raw images and generation of raw signals. In the signal
processing stage, correction, filtering, and raw signal trimming were done prior to base calling
with corresponding quality score of reads. The sequences were processed using the
Quantitative Insights Into Microbial Ecology toolkit (QIIME). The sequences were grouped
into OTUs with 97% similarity using UCLUST (Edgar 2010). A representative sequence of
each OTU was aligned again in GreenGenes core set using PyNAST Caporaso et al. 2010),
with sequences classified in the database GreenGenes via UCLUST. Results and Discussion
- Therefore, a total of 9,838, 8,388, and 14,849 OTUs were found in the Agreste, Transition,
and Sertao zones, respectively. The analysis of sequences showed a total of 19 different phyla
with different abundance according to different sites. Thus, Proteobacteria (57%) was the
most abundant phylum in Agreste zone, followed Actinobacteria (16%), and Acidobacteria
(10%). In both Transition and Sertão zones, the most abundant phyla were Actinobacteria
(40%, 38%, respectively), and Acidobacteria (9%, 12%, respectively). The most abundant
classes were Proteobacteria, α and γ-Proteobacteria found in the Agreste zone (37% and 13%,
respectively); while that in the Transition and Sertão zones, the most abundant classes were
Thermoleophilia (13 and 18%, respectively), and Actinobacteria (24 and 15%, respectively).
Our results also showed the family Gaiellales as abundant in the Sertao zone; while that
Rhizobiales and Rhodospirillales exhibited an increased incidence in the Transition and
Agreste zones. Our study shows an important survey of bacterial structure from Caatinga soils
comprising more than 30,000 OTUs distributed in 19 phyla and different sites. The soils
showed a stable bacterial community sharing three of the most important and abundant phyla
(Proteobacteria, Acidobacteria, Actinobacteria) that are also found in others Brazilian biomes,
such as Cerrado However, the abundance of these phyla varied according to different sites,
where Agreste presented high abundance of Proteobacteria, while the Transition and Sertão
showed high abundance of Actinobacteria. Therefore, there is a different bacterial community
according to different sites suggesting some factors that drive this behaviour. Proteobacteria
are the most abundant phylum found in dry environment. Actinobacteria usually present high
abundance in arid soil where their presence increase with aridity condition, such as found in
the Sertao zone. Therefore, these results show clearly that different sites have distinct
bacterial communities which are driven by soil moisture, temperature and soil conditions. The
bacterial communities showed an increased dominance in Sertao but with a lower diversity
than Agreste and Transition zone. Conclusion - Our study provides the first in depth
assessment of soil bacterial composition and community structure associated associated with
an important plant species used in this region. We have shown distinct soil bacterial
community established in different Caatinga zones which were driven by climatic and soil
conditions.

Key Words: Caatinga Biome; Metagenomics; Microbial communities; Diversity.


Acknowledgment: CAPES/PNPD/FINEP/EMBRAPA
CONHECIMENTO DE AGRICULTORES SOBRE A QUALIDADE DO SOLO EM
ASSENTAMENTO RURAL EM COCAL - PI

Wallison de Sousa Carvalho(1); Lorranni Kelly Silva Siqueira(1); Alane de Lima Machado(2);
Francisco Ronaldo Alves de Oliveira(3); Flávio Luiz Simões Crespo(3)
(1)
Graduando/a do curso de Tecnologia em Agroecologia, Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI;
wallisoncarvalho25@gmail.com; (2)Discente do curso de Especialização em Agroecologia, Instituto Federal do
Piauí, Cocal, PI; (3)Professor do Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI.

Introdução - A integração entre os saberes acadêmicos e os saberes dos agricultores


adquiridos ao longo das gerações a respeito do recurso Solo pode ser uma ferramenta de
grande importância para a construção do conhecimento visando o aprimoramento das
avaliações de Qualidade do Solo, que constitui um fator importante para o desenvolvimento
de uma agricultura sustentável. O objetivo do trabalho foi investigar o conhecimento
tradicional dos agricultores sobre a qualidade do solo no Assentamento Biridimbinha em
Cocal (PI) como forma de fomentar o diálogo de saberes sobre o uso racional do recurso solo.
Material e Métodos - O estudo foi realizado no Assentamento Biridimbinha, Cocal (PI),
localizado a 15 km da sede do município. O levantamento da percepção dos agricultores foi
feito por meio de entrevista semiestruturada, aplicando-se um questionário composto por
dezesseis questões relacionadas a qualidade do solo. Entrevistou-se dez agricultores,
perfazendo um total de 71,4 % dos que residem no assentamento. Resultados e Discussão -
Foi possível verificar que os agricultores emitem opinião sobre a qualidade do solo a partir de
observações e conceitos adquiridos com a experiência no trabalho em suas terras. Nesse
sentido, para eles, um solo bom é aquele que “dá muito legume”, que “reproduz o que planta”.
Relativo aos critérios considerados por eles para classificar um solo como bom, o mais citado
foi o estado da vegetação, “Se o mato for fechado, alto, o solo é bom”. Segundo os
agricultores, espécies como mufumbo, Guabiraba e marmeleiro indicam que o solo é bom.
Em relação a solos ruins, para eles são “Terra clara, fraca, que não tem resto de planta”, “que
não tem mato”. As espécies indicadoras de solos ruins mais citadas foram salsa, grão-de-bode,
besouro e vassourinha. Quando foi perguntado sobre a preocupação com a qualidade de sua
terra (solo), a maioria respondeu que se preocupa, porém, 100% dos entrevistados adotam a
prática da queimada no preparo do solo para o plantio. Segundo eles, “se não queimar, não
produz nada”. Conclusões - Os critérios utilizados pelos agricultores sobre qualidade do solo
possuem respaldo científico, sobretudo quando é dito que solo bom é aquele que tem mata
fechada e que solo ruim é aquele branco, sem mato. Existe a necessidade de uma intervenção
da academia no sentido de possibilitar a construção do conhecimento relativo ao manejo do
solo visando sua conservação.

Palavras-chave: etnopedologia, conhecimento tradicional, manejo do solo


CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO SOBRE O SOLO EM ESCOLA PÚBLICA DO
MUNICÍPIO DE SOLÂNEA- PB

Josefa Jussara Rêgo Silva1, Roberto Monteiro Ferreira Filho2, Belísia Lúcia Moreira Toscano
Diniz3, Manoel Alexandre Diniz Neto3, Adriana Soares Santos Melo4, Géssica Caetano de
Almeida1
(1)
Graduanda em Licenciatura em Ciências Agrárias, UFPB, CCHSA; (2)Mestrando do Programa de Pós-
Graduação em Ciência do Solo, UFPB, Areia, PB; (3)Professor da Universidade Federal da Paraíba, UFPB,
Bananeiras-PB; (4)Graduada em Licenciatura em Ciências Agrárias, UFPB, CCHSA.

Introdução - O solo é recurso natural fundamental para vida de vários seres vivos, que
apresenta diversos processos desde sua formação, cujos podem ser explicados com
experiências simples e contextualizadas, inserindo os educandos no centro do processo
educativo, facilitando assim, a prática de ensino-aprendizagem. O objetivo deste trabalho foi
transmitir aos estudantes de uma Escola Pública do Ensino Fundamental um conhecimento
introdutório de conscientização sobre o meio em que se vivem, tendo como tema principal de
estudo o solo. Material e Métodos - O trabalho foi desenvolvido por meio do Projeto:
Caravana do Sistema Ar-Água-Solo-Planta pelas Escolas Públicas do Polo da Borborema com
Auxílio da Experimentoteca. Esse material foi cedido ao Programa de Licenciatura
(PROLICEN) da UFPB, Campus III/Bananeiras, pela Universidade de São Paulo (USP). As
aulas foram realizadas no ano de 2015 na Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio
da Costa Souto, no município de Solânea-PB, em turmas de 4° e 5° ano com um total de 25
estudantes. Foram realizadas as aulas teóricas expositivas e práticas com o auxílio da
experimentoteca, com o objetivo de promover aos sujeitos envolvidos na construção do
conhecimento, experiências simples e dinâmicas relacionadas ao solo. Após as aulas práticas,
eram aplicados questionários com sete questões objetivas sobre o tema estudado. Os temas
das aulas foram: decomposição das rochas para formação do solo, decomposição de materiais
no solo, permeabilidade do solo e preparação do solo agrícola. Resultados e Discussão –
Após a aplicação dos questionários foi constatado uma porcentagem de acertos significativa,
no qual o tema decomposição de materiais no solo foi o que apresentou maior número de
acertos, com um total de 97%, já para tema decomposição das rochas para formação do solo
foram obtidos 87% e os assuntos permeabilidade do solo e preparação do solo agrícola
apresentaram 82% de acertos. Conclusões - A metodologia proposta conseguiu promover a
prática de ensino-aprendizagem, podendo ser constatada pelos acertos das questões acima de
80%. O projeto proporcionou aos sujeitos envolvidos na construção do conhecimento a
oportunidade de ação para construir o aprendizado sobre temas relacionados ao meio
ambiente com ênfase no solo, como um recurso natural, importante para a vida de diversos
seres vivos inclusive os seres humanos.

Palavras-chave: recursos naturais, solo, ensino-aprendizagem


Agradecimentos: PROLICEN, CAPES, UFPB e EMEF Antônio da Costa Souto
CONTROLE DOS FATORES AMBIENTAIS E DO SOLO NA CULTURA DO
PIMENTÃO EM AMBIENTE PROTEGIDO

Leônidas Canuto dos Santos1; Bárbara Genilze Figueiredo Lima Santos2; Josivalter Araújo de
Farias3; Juliara dos Santos Silva4; Caciana Cavalcanti Costa5; Kilson Pinheiro Lopes6
(1)
Estudante da Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB; canuto.100@hotmail.com; (2)
(2)
Estudante, UFCG, Pombal, PB; (3)Estudante, UFCG, Pombal, PB; (4)Estudante de Mestrado em
Horticultura Tropical, UFCG, Pombal, PB; (5)Professora da Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias,
UFCG, Pombal, PB; (6)Professor da Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias, UFCG, Pombal, PB.

Introdução – O ambiente protegido possibilita o controle de elementos meteorológicos, em


paralelo, a cobertura do solo com materiais de origem vegetal contribui para diminuir a
temperatura e umidade do mesmo. O pimentão uma cultura que tolera temperaturas do
ambiente entre 17 e 32 °C, não tolera altas temperaturas do solo, o que aumenta índice de
mortalidade das plantas aos primeiros dias de transplantio. Material e Métodos - O
experimento foi conduzido na fazenda experimental do Centro de Ciências e Tecnologia
Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, município de São Domingos –
PB, entre os dias 20 de fevereiro e 17 de abril, em casa de vegetação de 20 x 10 m, onde
apresenta as seguintes coordenadas geográficas: latitude 6°50’4” S, longitude 37°53’9”. O
delineamento experimental foi em blocos Casualizados com 4 repetições, cada repetição
constituída de 25 plantas, totalizando 100 plantas por tratamento. Para o tratamento 1 não
houve cobertura para o solo, no tratamento 2 foi utilizado a palha de carnaúba, Copernicia
prunifera, para o tratamento 3 foi utilizado como cobertura vegetação de capinas e no
tratamento 4 usou-se mulching. A temperatura do solo foi verificada todos os dias a 0,1 m de
profundidade na linha de produção, onde para isso foi utilizado um termômetro específico
para medir a temperatura do solo em °C. Resultados e Discussão – As coberturas vegetais
usadas no tratamento 2 e 3 apresentaram menores taxas de mortalidade das plantas de
pimentão, observando que a temperatura do solo para o tratamento 2 esteve entre 20,7 °C e 37
°C este tratamento apresentou a menor taxa em percentual de mortalidade de plantas 37%,
seguido do tratamento 3 com 41%, onde a temperatura do solo esteve entre 27,2 °C e 37 °C,
como esperado o solo sem cobertura e o solo com cobertura sintética, apresentaram as
maiores taxas de mortalidade de plantas, observou-se que no tratamento a mortalidade de
plantas foi de 43%, sua temperatura esteve entre 28,2 °C e 39, 5°C e no tratamento 4 houve
48% de mortalidade das plantas, sua temperatura esteve entre 27,4 °C e 40 °C. Conclusões –
A adoção do uso da cobertura do solo com resíduos vegetais influenciou não somente sobre as
características físicas e químicas do solo, possibilitou uma maior produção em uma região de
temperaturas elevadas como o semiárido, teve papel importante na regulação da temperatura
do solo e aumento da umidade, possibilitando uma menor taxa de mortalidade das plantas.

Palavras-chave: temperatura do solo, cobertura, Capsicum annuum.


CONTROL OF ENVIRONMENTAL AND SOIL FACTORS IN THE CULTURE OF
CHILI PEPPERS IN PROTECTED ENVIRONMENT

Leônidas Canuto dos Santos1; Bárbara Genilze Figueiredo Lima Santos2; Josivalter Araújo de
Farias3; Juliara dos Santos Silva4; Caciana Cavalcanti Costa5; Kilson Pinheiro Lopes6
(1)
Estudante da Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB; canuto.100@hotmail.com; (2)
(2)
Estudante, UFCG, Pombal, PB; (3)Estudante, UFCG, Pombal, PB; (4)Estudante de Mestrado em
Horticultura Tropical, UFCG, Pombal, PB; (5)Professora da Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias,
UFCG, Pombal, PB; (6)Professor da Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias, UFCG, Pombal, PB.

Introduction - The protected environment allows the control of meteorological elements, in


parallel, the cover of the soil with materials of vegetal origin contributes to decrease the
temperature and humidity of the same. The pepper is a crop that tolerates ambient
temperatures between 17 and 32 ° C, does not tolerate high soil temperatures, which increases
the mortality rate of the plants in the first days of transplanting. Material and Methods - The
experiment was conducted at the experimental farm of the Center for Agro-Food Science and
Technology of the Federal University of Campina Grande, São Domingos municipality - PB,
between February 20 and April 17, in a greenhouse of 20 x 10 m, where it has the following
geographical coordinates: latitude 6 ° 50'4 "S, longitude 37 ° 53'9". The experimental design
was in randomized blocks with 4 replicates, each repetition consisting of 25 plants, totaling
100 plants per treatment. For the treatment 1 there was no cover for the soil, in the treatment 2
was used the carnauba straw, Copernicia prunifera, for the treatment 3 was used as cover
vegetation of weeds and in the treatment 4 mulching was used. The soil temperature was
verified every day at 0.1 m depth on the production line, where a specific thermometer was
used to measure the soil temperature in ° C. Results and discussion - Plant coverages used in
treatment 2 and 3 presented lower mortality rates of pepper plants, observing that the soil
temperature for treatment 2 was between 20.7 ° C and 37 ° C, this treatment had the lowest
rate in percentage of plant mortality 37%, followed by treatment 3 with 41%, where the soil
temperature was between 27.2 ° C and 37 ° C, as expected the uncovered soil and the soil
with synthetic cover, presented the highest plant mortality rates, it was observed that in the
treatment the mortality of plants was 43%, its temperature was between 28.2 ° C and 39.5 ° C
and in treatment 4 there was 48% of plant mortality, its temperature was between 27.4 ° C and
40 ° C. Conclusions - The use of soil cover with vegetal residues influenced not only the
physical and chemical characteristics of the soil, allowed a higher production in a region of
high temperatures like the semiarid, had an important role in the regulation of soil
temperature and increase of moisture, allowing a lower mortality rate of the plants.

Key words: soil temperature, roof, Capsicum annuum.


DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DE DOIS
SOLOS NA MESSOREGIÃO NORTE DO ESTADO DO CEARÁ

Jose Roberto de SÁ¹, Genilson Cesar ALVES², José Rodrigo Rodrigues de OLIVEIRA², Luiz
Carlos Oliveira de SOUSA², Luiz Fernando da Silva CÉSAR², Luana Brena Gama dos
SANTOS²
(1)
Professor Adjunto, Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, CE.;
sajrobert@yahoo.com.br; (2) Graduando, Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual Vale do Acaraú,
Sobral, CE.

Introdução – A compreensão da morfologia do solo serve de instrumento de educação


ambiental para fornecer aos produtores parâmetros para adoção de manejo adequado dos
solos, oportunizando a conscientização das suas práticas agrícolas visando a preservação dos
recursos naturais. Objetivo - Objetivou-se descrever as principais características morfológicas
dos perfis dos solos em estudo de campo: espessura dos horizontes, cor, estrutura e textura.
Material e Métodos - As atividades foram desenvolvidas no período de 14 de julho a 06 de
setembro de 2017, na fazenda experimental - FAEX da Universidade Estadual Vale do
Acaraú - UVA, Sobral/Ceará com uma distância de 11 Km do campus da Betânia. Para
examinar os solos, abriu-se duas trincheiras conforme as técnicas descritas na literatura. A
profundidade da trincheira depende da formação da classe de solo. No caso dos solos
examinados, a profundidade foi de 85 cm para o Planossolo e 2 m para o Neossolo Flúvico. O
comprimento e largura da trincheira são constantes para todos os tipos de solos, com
dimensão de 1,5 m e 1,2 m respectivamente. A profundidade pode atingir, no máximo, 2 m.
Os materiais utilizados foram: enxadão, pá quadrada, picareta ou chibanca, faca, martelo,
trena e pisseta com água. Resultados e Discussão – No Planossolo, os horizontes superficiais
(A + E) encontram-se em profundidade de até 15 cm, cor clara, baixo teor de matéria
orgânica, textura arenosa e estrutura em bloco angular. A partir dos 20 a 36 cm observou-se
um horizonte B subsupercial plânico muito duro a extremamente duro com cor mosqueada e
cinza, sobre um horizonte C. O B plânico é uma espécie de horizonte B textural cimentado e
de profundidade efetiva que compromete o cultivo de várias plantas forrageiras com sistema
radicular superior a 20 cm. Em maior profundidade a partir de 36 até 85 cm o solo apresentou
cor acinzentada mais escura, devido a deficiência de drenagem e baixa permeabilidade do
solo. No Neossolo Flúvico em todo perfil observou-se um horizonte A/C com pouquíssimas
raízes, textura muito argilosa, cor escura a brunada com ligeira presença de goethita.
Conclusões – Os solos apresentam limitações resultante do acúmulo excessivo de água na
superfície no período chuvoso devido a imperfeita drenagem natural implicando no cultivo
das plantas, no manejo da irrigação, corretivos e fertilizantes limitando o desenvolvimento das
plantas anuais sensíveis ao excesso de água e também a pecuária extensiva.

Palavras-chave: características morfológicas, perfil, trincheira.


Agradecimentos: À coordenação do Curso de Zootecnia e ao CCAB/UVA
DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DE DOIS
SOLOS NA MESSOREGIÃO NORTE DO ESTADO DO CEARÁ

Jose Roberto de SÁ¹, Genilson Cesar ALVES², José Rodrigo Rodrigues de OLIVEIRA², Luiz
Carlos Oliveira de SOUSA², Luiz Fernando da Silva CÉSAR², Luana Brena Gama dos
SANTOS²
(1)
Professor Adjunto, Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, CE.;
sajrobert@yahoo.com.br; (2) Graduando, Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual Vale do Acaraú,
Sobral, CE.

Introdução – A compreensão da morfologia do solo serve de instrumento de educação


ambiental para fornecer aos produtores parâmetros para adoção de manejo adequado dos
solos, oportunizando a conscientização das suas práticas agrícolas visando a preservação dos
recursos naturais. Objetivo - Objetivou-se descrever as principais características morfológicas
dos perfis dos solos em estudo de campo: espessura dos horizontes, cor, estrutura e textura.
Material e Métodos - As atividades foram desenvolvidas no período de 14 de julho a 06 de
setembro de 2017, na fazenda experimental - FAEX da Universidade Estadual Vale do
Acaraú - UVA, Sobral/Ceará com uma distância de 11 Km do campus da Betânia. Para
examinar os solos, abriu-se duas trincheiras conforme as técnicas descritas na literatura. A
profundidade da trincheira depende da formação da classe de solo. No caso dos solos
examinados, a profundidade foi de 85 cm para o Planossolo e 2 m para o Neossolo Flúvico. O
comprimento e largura da trincheira são constantes para todos os tipos de solos, com
dimensão de 1,5 m e 1,2 m respectivamente. A profundidade pode atingir, no máximo, 2 m.
Os materiais utilizados foram: enxadão, pá quadrada, picareta ou chibanca, faca, martelo,
trena e pisseta com água. Resultados e Discussão – No Planossolo, os horizontes superficiais
(A + E) encontram-se em profundidade de até 15 cm, cor clara, baixo teor de matéria
orgânica, textura arenosa e estrutura em bloco angular. A partir dos 20 a 36 cm observou-se
um horizonte B subsupercial plânico muito duro a extremamente duro com cor mosqueada e
cinza, sobre um horizonte C. O B plânico é uma espécie de horizonte B textural cimentado e
de profundidade efetiva que compromete o cultivo de várias plantas forrageiras com sistema
radicular superior a 20 cm. Em maior profundidade a partir de 36 até 85 cm o solo apresentou
cor acinzentada mais escura, devido a deficiência de drenagem e baixa permeabilidade do
solo. No Neossolo Flúvico em todo perfil observou-se um horizonte A/C com pouquíssimas
raízes, textura muito argilosa, cor escura a brunada com ligeira presença de goethita.
Conclusões – Os solos apresentam limitações resultante do acúmulo excessivo de água na
superfície no período chuvoso devido a imperfeita drenagem natural implicando no cultivo
das plantas, no manejo da irrigação, corretivos e fertilizantes limitando o desenvolvimento das
plantas anuais sensíveis ao excesso de água e também a pecuária extensiva.

Palavras-chave: características morfológicas, perfil, trincheira.


Agradecimentos: À coordenação do Curso de Zootecnia e ao CCAB/UVA
DESENVOLVIMENTO DE FILTROS A BASE DE CASCA DE MANDIOCA PARA A
REMOÇÃO DE CROMO (VI)

Renan Augusto Bedra1 , Manoel Messias de Novais Junior2, Jonatas Gomes Penha3, Gisele
Chagas Moreira4, Fábio de Souza Dias5
(1)
Estudante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA ;renanbedra@hotmail.com
(2)
Estudante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA ; (3)Estudante da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA (4) Mestranda em ciências agrárias da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA (5) Professor da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA;

Introdução - Tendo em vista a importância da água para as atividades básicas, industriais e


processos naturais como um todo, a sua condição de qualidade precisa estar de acordo com
padrões adequadas de uso. Para tanto, alguns os processos de tratamento estão sendo
estudados para melhorar a remoção de metais pesados (um dos contaminantes em potencial
dos corpos hídricos). Um deles é o de adsorção de metais utilizando adsorventes naturais.
Assim, o presente trabalho preconiza estudar o índice de remoção de CROMO (VI) através da
casca da mandioca como bioadsortente, por meio de análise espectrofotométrica. Objetivando
o desenvolvimento de um filtro que irá auxiliar no tratamento de águas para uso coletivo.
Material e Métodos – Inicialmente foi feito o preparo da amostra. A casca foi posta para secar por
tempo necessário, processada/triturada e peneirada. Em seguida, amostra foi submetida a um
processo de lavagem com ácido clorídrico a 1% e água deionizada. Posteriormente, a amostra foi
posta para secar em uma estufa com uma temperatura em torno de 60° durante 24h. Depois do
preparo da amostra iniciou-se os experimentos com o adsorvente para verificar o índice de remoção
de CROMO (VI). Para tanto, alguns parâmetros foram analisados: massa, tempo e pH. Resultados e
Discussão – O estudo do tempo de contato da solução de cromo (VI) com o carvão
adsorvente foi realizado com incrementos sucessivos de 5 minutos. os teores de cromo (VI)
na solução após a realização da adsorção não apresentou grandes diferenças. Dessa maneira, o
tempo escolhido arbitrariamente como tempo de referência foi de 10 minutos. O estudo da
massa foi realizado variando-se a massa em 0,2 gramas. Foi elaborado um gráfico com os
resultados do estudo do efeito da variação da massa com relação ao metal. A melhor condição
experimental para remoção do CROMO (VI) foi obtida com uma massa de 0,2g. No estudo
do pH, verificou-se que o melhor valor encontrado para a adsorção do metal de análise é
numa faixa bastante ácida, em torno do pH 2.
Conclusões – O estudo realizado apresentou bons resultados em relação ao índice de remoção
do metal de análise, CROMO (VI), utilizando a casca da mandioca como adsorvente natural.
As melhores condições de remoção, definidos durante a otimização do sistema foram as
seguintes: 10 minutos de agitação da solução com o biossorvente, 0,2 gramas de adsorvente e
pH 2,0.
Palavras-chave: Filtros, poluentes, ambiental
Agradecimentos: CNPQ, UFRB
DESENVOLVIMENTO DE LEGUMINOSAS E OLEAGINOSA EM SOLOS
CONTAMINADOS POR PROCESSAMENTO DE CHUMBO

Camila Silva de Santana1, Jorge Antonio Gonzaga Santos2,Marcela Rebouças Bomfim2,Maria


da Conceição Almeida3, Josenilton Nunes do Santos Silva(1),Ronaldo Silva dos Santos(1).
(1)
Discente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas,
BA;camila_santana0101@live.com;(2)Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia(3)Pós-Doc em
Agronomia: ciências do solo e contaminação de solos, UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução – Fitorremediação é o uso de plantas associadas a microorganismos para


remover, degradar ou reter contaminantes do solo, lodo, sedimentos, água de superfície ou
subterranânea. Estudo em casa de vegetação avaliou o crescimento e desenvolvimento de
vegetais da família das leguminosas Canavalia ensiformis (L.) DC. (Feijão de porco),
Mucuna aterrina vc (Mucuna preta), Mucuna pruriens cv (Mucuna cinza), Crotalaria juncea
cv.(Crotalária) e da oleaginosa Helianthus annuus (Girasssol) cultivadas em Vertissolo
contaminado da cidade de Santo Amaro-Ba. Após os 25 dias em casa de vegetação as
espécies foram fracionadas em raízes e parte aérea pesadas para obtenção da massa frescas,
lavadas em água, sabão neutro, solução de HCl. Colocou em papel toalha para perder o
excesso de água e após esse processo, ficou em estufa por 72 h a 65°C. A efeito desse resumo
utilizou os valores da massa fresca, massa seca e teores de clorofila a e b. Para medir os níveis
de clorofila a e b utilizou o clorofiLOG do tipo Falker. Os resultados médios da massa úmida
das espécies foram: Feijão de porco (Fp) 44,30g; Mucuna cinza (Mc) 44,20g ; Mucuna preta
(Mp) 34,46g; Girassol (G) 5,90g e Crotalária (C) 1,67g. Mostrando que o Fp foi a cultura de
maior desenvolvimento, com maior quantidade de fitomassa. O sistema radicular, das
espécies, chamam atenção; porque as mucunas tem grande quantidade de massa radicular,
quando comparada as demais espécies. Fp 3,82g; Mc 22,96g; Mp 21,84g; G 1,33g e C 0,77g.
Após análises, esse desenvolvimento radicular, pode trazer informações de grande discussão
quanto a translocação e transporte de metais. Os valores médios do teor de clorofila para cada
espécie vegetal foi de Fp clorofila a=43,25 e b=24,99; Mc clorofila a=33,38 e b=12,88; Mp
clorofila a=34,93 e b=14,11;G clorofila a=26,80 e b=9,13 e a C clorofila a=23,99 e b=8,7.
Levando-se em consideração os resultados quantitativos o feijão de porco foi a espécie que
melhor se desenvolveu no solo contaminado, tanto em fitomassa como nos teores de clorofila,
estudos mostram que esta leguminosa possui um grande potencial fitoextrator de metais
fixando-os em seu sistema radicular, podendo levar os mesmos até a parte aérea, não sendo
visíveis sintomas de toxicidade, quanto ao Girassol e a Crotalária em seus tecidos havia a
presença de manchas escuras, as folhas ficaram amareladas mostrando uma deficiência de
clorofila,e possível toxidez.

Palavras-chave: fitorremediação,translocação,bioacumulação
Agradecimentos:CNPq,Fapesb
DEVELOPMENT OF LEGUMES AND OLEAGINOSA IN SOILS CONTAMINATED
BY LEAD PROCESSING

Camila Silva de Santana1, Jorge Antonio Gonzaga Santos2,Marcela Rebouças Bomfim2,Maria


da Conceição Almeida3, Josenilton Nunes do Santos Silva(1),Ronaldo Silva dos Santos(1).
(1)
Discente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas,
BA;camila_santana0101@live.com;(2)Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia(3)Pós-Doc em
Agronomia: ciências do solo e contaminação de solos, UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introduction - Phytoremediation is the use of plants associated with microorganisms to


remove, degrade or retain contaminants from soil, sludge, sediments, surface or underground
water. Study in a greenhouse evaluated the growth and development of vegetables of the
legume family Canavalia ensiformis (L.) DC. (Pork Beans), Mucuna aterrina vc (Black
Mucuna), Mucuna pruriens cv (Mucuna gray), Crotalaria juncea cv. (crotalaria) and
Helianthus annuus (sunflower) cultivated in vertissol contaminated from the city of Santo
Amaro-Ba for 25 days. After the period under greenhouse the species were collected,
separated in roots and aerial part, washed in water, neutral soap, 0,01mol L1-1HCl solution. It
was placed on paper towel to lose excess water and after that process, weighed to obtain the
fresh mass and to obtain the dry mass, it was kept in a greenhouse for 72h at 65 ° C. The
effect of this summary was to use fresh mass, dry mass and content of chlorophyll a and b, to
discuss the development of the highest averages. To measure the levels of chlorophyll a and b
used the chloroflOG of the Falker type that makes the proper analysis and interpretation of the
values. The results average of the wet mass of the species were: Canavalia ensiformis(Ce)
44.30 g; Mucuna pruriens(Mp) 44.20g; Mucuna aterrina(Ma) 34.46g; Helianthus
annuus(Ha) 5.90g and Crotalaria juncea(Cj) 1.67g. Showing that the Fp was the culture of
greater development, with greater amount of phytomass. The root system, of the species, calls
attention; Because the mucosa has a great amount of root mass, when compared to the other
species. Ce 3.82g; Mp 22.96g; Ma 21.84g; He 1.33 g and Cj 0.77 g. After analysis of the
metals contents, this root development can bring great discussion information about the
translocation and transport of metals. The mean values of chlorophyll content for each plant
species were Fp chlorophyll a = 43.25 and b = 24.99; Mc chlorophyll a = 33.38 and b = 12.88;
Mp chlorophyll a = 34.93 and b = 14.11; G chlorophyll a = 26.80 and b = 9.13 and
chlorophyll a = 23.99 and b = 8.7. Taking into account the quantitative results, the bean was
the species that best developed in contaminated soil, both in phytomass and chlorophyll
content, studies show that this legume has a great phytoextractor potential of metals the roots
of sunflower and sunflower seeds were yellowish, showing a deficiency of chlorophyll, and
the presence of dark spots on the leaves, and possible toxicity.
Keywords: phytoremediation, translocation, bioaccumulation
Thanks:CNPq,Fapesb
DETERMINAÇÃO DOS TEORES DOS METAIS Cd, Cr, Cu, Pb, Ni E Zn EM SOLOS
URBANOS E AGRÍCOLAS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE

Alexsandra Lins da Silva1, Clístenes Williams Araújo do Nascimento2


(1)
Graduanda da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE; alequelins@gmail.com; (2)Pesquisador
do Departamento de Agronomia – Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE; E-mail:
cwanascimento@hotmail.com

Introdução - Os metais pesados têm se tornado um motivo de grande preocupação em todo o


mundo por serem os cofatores de inúmeros efeitos adversos à saúde humana, associados à
perda de biodiversidade e sustentabilidade dos diversos ecossistemas naturais. Os teores de
metais nos solos são dependentes do processo natural ou de fontes antrópicas. No cenário
agrícola, o enriquecimento do solo por Cd, Cu, Pb e Zn deve-se a aplicação de fertilizantes,
inseticidas, lodo de esgoto e águas residuais domésticas e industriais. Contudo, estudos têm
demonstrado que emissões atmosféricas também podem ser fontes de Cd e Pb em solos
agrícolas adjacentes a indústrias e grandes centros urbanos. Assim os objetivos do trabalho
foram inferir sobre a origem dos metais nos solos e determinar os teores dos metais Cd, Cr,
Cu, Pb, Ni e Zn na RMR. Material e Métodos - Foram coletadas 258 amostras onde foram
secas a temperatura ambiente e passadas em de 2 mm. O pH do solo foi medido na suspensão
1:2,5 solo: água v/v, o teor de matéria orgânica do solo (MOS) foi determinado pelo método
de Walkley-Black, a capacidade de troca de cátions (CTC) foi determinada pelo método
USLL Staff, e determinação do Na por fotometria de chama. Na extração dos metais dos
solos utilizou-se o método 3051A (USEPA, 1998), um método de digestão ácida (HNO3 +
HCl) em um forno de micro-ondas). As concentrações dos metais foram determinadas por
espectrometria de emissão ótica em plasma indutivamente acoplado (ICP-OES). Resultados e
Discussão - Os teores médios dos VRQs, de Cd, Cu, Pb e Zn mostram acúmulo nos solos,
enquanto Cr e Ni tiveram teores médios inferiores aos seus respectivos VRQs; isto indica que
o intemperismo do material de origem dos solos é a fonte principal de ambos os elementos. A
maioria das amostras apresentaram pH ácido. Os teores de MOS das áreas foram de 3,2; 1,7;
2,2 e 2,0 %, enquanto que a CTC dos solos foi agrupada principalmente na classe baixa, típica
de solos tropicais. Os teores de metais obtidos foram inferiores ao VRQ, exceto para Cd, cujo
valor foi três vezes mais elevado. Cr e Ni foram os metais que apresentaram menores
percentuais de amostras acima do VRQ. Conclusões - Há contaminação por metais pesados
nos solos da RMR, no cenário urbano se destacaram o Cd, Cu, Pb e Zn já no cenário agrícola
foi o Cd. O VI encontrado nessas duas situações estão acima do permitido de acordo com a
Resolução 420/2009 do CONAMA podendo causar riscos à saúde. Esses valores são
justificados pela emissão veicular nos centros urbanos e o uso intensivo de fertilizantes na
agricultura explicando a contaminação por metais nos solos da RMR.

Palavras-chave: metais pesados, contaminação, elemento traço


Agradecimentos: UFRPE, FACEPE
DISPONIBILIDADE DE CHUMBO EM PANELAS DE BARRO

Valdinei da Silva Capelão4, Marcela Rebouças Bomfim1, Claudinéia de Souza Souza3, Maria
da Conceição de Almeida2, Joseane Nascimento da Conceição3 e Jorge Antonio Gonzaga
Santos1
(1)
Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA;
reboucas.marcela@gmail.com; (2)Pós doutoranda em Solos e Qualidade de Ecossistema, Cruz das Almas, BA;
(3)
Mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas,
BA;cssouzaufrb@gmail.com (4)Graduando em Agronomia, UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução: O chumbo (Pb) tem sido utilizado pelo homem há milhares de anos e ainda é
amplamente requerido em diversas atividades, que resultam em níveis elevados no solo, na
água e no ar causando danos à saúde conforme relatado em estudos toxicológicos. Este estudo
tem o objetivo de avaliar a biodisponibilidade de chumbo em panelas de barro produzidas no
município de Maragogipinho, BA. Metodologia: Foram adquiridos quatro tipos de panelas de
barro: Panela Vermelha Vitrificada (PVV), Panela Vermelha Sem Vitrificar (PVSV), Panela
Amarela Vitrificada (PAV) e Panela Preta Sem Vitrificar (PPSV), em três repetições. Foram
realizadas duas extrações: 1) Água Ultrapura (18 MΩ cm); 2) Limão Thaiti - solução 1:100
de limão thaiti + água (pH 2,5), além da extração para metais pesados nas argilas das panelas
após moídas. Resultados e discussões: Exceto a PPSV, as demais panelas apresentaram
valores acima dos preconizados pela Portaria nº 685 de 27 de agosto de 1998 da ANVISA
(2,0 mg kg-1) para Pb em peixes e seus derivados, supondo que o Pb medido esteja disponível
no alimento preparado. As PVSV apresentaram teores de Pb cerca de 14 vezes superior aos
níveis permitidos pela ANVISA, entretanto abaixo do background do CONAMA para solos; e
as panelas pretas não apresentaram teores de Pb pelo método avaliado. Conclusões: as
panelas vitrificadas são as que apresentam maior biodisponibilidade de chumbo.

Palavras-chave: chumbo, biodisponibilidade, panelas vetrificadas


Agradecimentos: CAPES, CNPq
DISTRIBUIÇÃO E DISPONIBILIDADE DE CHUMBO EM GLEISSOLOS NA
BACIA DO RIO SUBAÉ – BA - BRASIL

Joseane Nascimento da Conceição1, Jorge Antônio Gonzaga Santos2, Marcela Rebouças


Bomfim2, Maria de Conceição Almeida3; Josenilton Nunes dos Santos Silva4
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas,
BA; joseanenascimento13@gmail.com; (2) Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das
Almas, BA; (3) Pós Doutora na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA; (4)
Graduando em Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA.

Introdução – Solos de manguezais funcionam como verdadeiros filtros de contaminantes,


permitindo o acumulo de substâncias tóxicas. Este acumulo se em função do caráter lodoso,
riqueza de matéria orgânica e pobreza em oxigênio. Metais como chumbo (Pb) por exemplo,
podem ser introduzidos nas zonas costeiras por vias naturais ou antrópicas, acumulando-se
nos sedimentos, podendo ser transferido até a cadeia trófica. Este estudo objetivou investigar
a concentração total, distribuição e disponibilidade de chumbo em três perfis de Gleissolos de
Manguezais na Bacia do Subaé. Material e Métodos – Foram avaliados 3 perfis (P1, P2 e P3)
de Gleissolos Tiomórficos órtico sódico potencialmente tóxico muito mal drenado,
localizados na Bacia do Rio Subaé, abrangendo os municípios de Santo Amaro-Ba e São
Francisco do Conde-Ba. Em campo foram determinados pH e potencial redox (Eh), e em
laboratório, a granulometria, teor ambientalmente disponível de Pb, extração seqüencial e
carbono orgânico total (COT), onde foi mantido as características in loco do solo (úmido).
Resultados e Discussão – O pH dos solos variou entre moderadamente ácido a neutro (6,3 a
7,2) e o Eh 265 mV a 315 mV, caracterizando ambientes subóxidos (100 - 350 mV). Houve
predomínio de frações finas nos Gleissolos, com variação desde franco argilosa a muito
argilosa, e tendência ao aumento em profundidade para os teores de COT, que variaram entre
12,53 % (P1) e 35,24 % (P3). As concentrações de Pb variaram entre 8,24 mg kg-1 (P3) e
43,81 mg kg-1 (P1), sendo o último um valor que indica possíveis efeitos a comunidade
biológica, estando 1,5 vezes acima do valor permitido pela Legislação Canadense (que rege
valores para ambientes costeiros). Entretanto pela Legislação Brasileira (não rege valores para
ambientes costeiros), os solos estudados apresentam concentrações inferiores as estabelecidas.
A extração sequencial detectou que a maior parte do Pb encontra-se em estágio de
solubilidade intermediária, susceptível a apresentar impactos nos organismos, enquanto o Pb
residual ou inerte foi encontrado em maior concentração em profundidade, evidenciando a
baixa mobilidade. Conclusões – Os perfis apresentaram concentração de Pb na ordem
P1>P2>P3, com concentrações inferiores as estabelecidas pela Legislação Brasileira e
superiores a Canadense. O Pb não apresentou disponibilidade na fração solúvel.

Palavras-chave: metal pesado, extração sequencial, manguezais.


Agradecimentos: CNPq, SEMA – BA, FAPESB, CAPES.
EDUCAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO: A IMPORTÂNCIA DO
RECONHECIMENTO SOCIAL NO PLANTAR SUSTENTÁVEL

Mara Célia Pereira da Silva Fontenele1, Fernanda da Silva Marques1, Francisco Wesley
Marques Brandão1, Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque2
(1)
Graduando(a) em Geografia pela Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Teresina, PI;
marafonte@hotmail.com; (2)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Teresina, PI.

Introdução - Ao considerar que o solo é um componente fundamental no ecossistema


terrestre, torna-se de fundamental importância compreender suas funções de forma integrada e
ao mesmo tempo compreensível entre os diversos públicos. A educação em ciência do solo
nos níveis fundamental e médio ainda se encontra incipiente e, muitas vezes, desestimulante
para os alunos, tendo em vista a forma como o conteúdo é apresentado no livro didático.
Nessa perspectiva, o objetivo do trabalho em epígrafe foi abordar o ensino de solos no
ambiente escolar com alunos do nível fundamental, visando trabalhar a questão da
conscientização sustentável do seu uso e de sua importância para a vida de todos os seres
vivos. Material e Métodos - A pesquisa encontra-se pautada em revisão bibliográfica, tendo
como eixo principal o tema da educação em ciência do solo. De acordo com Biondi e
Falkowski (2009, p. 203) “a educação em solos é um instrumento valioso para promover a
conscientização ambiental, ampliando a percepção, cuja importância é normalmente
desconsiderada e pouco valorizada”. Em virtude da pertinência do tema na
contemporaneidade, optou-se em trabalhar esta questão na Unidade Escolar Severiano Sousa,
localizada no município de Teresina, estado do Piauí, tendo como público-alvo os alunos do
6º e 7º ano do ensino fundamental. Para a realização da atividade, utilizaram-se garrafas pet e
caixas de leite, sedimentos, húmus, casca de hortaliças, minhocas e sementes. Resultados e
Discussão - A culminância da atividade voltada ao ensino de solos no ambiente escolar foi
bem produtiva, tendo em vista que os alunos participaram ativamente das discussões a
respeito do manejo sustentável dos solos para a sociedade, destacando sua importância para a
vida humana, animal e vegetal. Os produtos gerados pelos alunos na intervenção realizada
foram contemplados nos plantios realizados nas caixas de leite e hortas suspensas em garrafas
pet, em que foi dada ênfase ao manejo de solo, considerando suas funções e importância
dentro do contexto da sustentabilidade. Conclusões - Conclui-se que o ensino de solos no
ambiente escolar não pode prender-se somente aos livros didáticos, requerendo um
aprofundamento que sirva como estímulo para que os discentes queiram participar ativamente
da aula e que se sintam protagonistas no processo de sustentabilidade dos solos frente aos
diversos usos.

Palavras-chave: sustentabilidade, sociedade, solo


Agradecimentos: UESPI, UFPI
ELEMENTOS TERRAS RARAS EM SOLOS COM DIFERENTES CONTEXTOS
GEOLÓGICOS E CLIMÁTICOS

Cinthia Maria Cordeiro Atanázio Cruz Silva1, Ronny Sobreira Barbosa2, Clístenes Williams
Araújo do Nascimento3, Yuri Jacques Agra Bezerra2, Ygor Jacques Agra Bezerra da Silva4,
Rayanna Jacques Agra Bezerra da Silva5
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
cinthia_ufpi@yahoo.com.br; (2)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professor da
Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE; (4)Bolsista de Pós-Doutorado da Universidade
Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE; (5)Graduanda da Universidade Federal Rural de Pernambuco,
UFRPE, Recife, PE.

Introdução – O crescimento dos setores agrícola e industrial tem aumentado a demanda dos
elementos terras raras (ETRs) para a produção de dispositivos tecnológicos e de fertilizantes,
portanto, o acúmulo desses elementos no solo pode se tornar uma preocupação ambiental.
Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi determinar o teor natural de ETRs em solos do Rio
Grande Norte (RN). Material e Métodos – A área de estudo está localizada no estado do RN,
situada na região Nordeste do Brasil, cuja área total é de 52.796,79 km². Os locais de
amostragens foram selecionados com base no mapa exploratório de reconhecimento de solos
do Estado. A fim de representar as diferentes classes de solo e materiais de origem, foi
utilizado um total de 104 amostras compostas de solo, sendo cada amostra formada a partir de
cinco amostras simples. A digestão das amostras foi realizada de acordo com a metodologia
proposta pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA 3051A). As
concentrações de ETRs foram determinadas por Espectroscopia de emissão óptica com
plasma acoplado indutivamente. O ferro e silício foram determinados por espectrometria de
fluorescência de raios X. Resultados e Discussão – A concentração média de ETRs em solos
do RN seguiu a ordem (mg kg-1): Ce (40,4) > La (18,9) > Nd (15,8) > Pr (7,3) > Sm (3,0) >
Gd (2,6) > Dy (1,0) > Er (0,7) > Yb (0,6) > Eu (0,5) = Tb (0,5) > Ho (0,3) > Lu (0,2). O
material de origem foi o principal fator que governou a geoquímica dos ETRs em solos do
RN. Os teores mais elevados de ETRs foram observados em solos originados por rochas
ígneas e metamórficas. Já as rochas sedimentares, com exceção da região formada por
calcários, formaram solos com as menores concentrações de ETRs do estado. Os teores de Fe
e Si tiveram elevada influência na geoquímica de ETRs em solos. Quanto mais ferro e menos
silício no solo, maiores foram os teores de ETRs, sendo estes claramente controlados pelo tipo
de material de origem. Entre os minerais da fração argila, a elevada correlação entre o Fe2O3 e
os ETRs sugere que os óxidos de ferro tem grande importância na distribuição dos ETRs nos
solos do RN. Conclusões – Esses resultados representam o estudo mais detalhado de
geoquímica superficial de ETRs em solos brasileiros e servirão de base para estabelecer os
valores de referência de qualidade, auxiliando no monitoramento da qualidade do solo.
Palavras-chave: teores naturais; lantanídeos; qualidade do solo.
Agradecimentos: CNPq, CPCE e Laboratório de Química Ambiental de Solos da UFRPE.
ESTOQUE E DECOMPOSIÇÃO DE SERAPILHEIRA EM ECÓTONO CAATINGA-
CERRADO EM OEIRAS, PI

Laerte Bezerra de Amorim1, Francisca Adriana Ferreira de Andrade2, José Maria Gomes
Neves1, Maick Antônio da Silva Vieira3, Humbérila da Costa e Silva Melo4

(1)
Professor do Instituto Federal do Piauí, IFPI – Campus Oeiras; laerte@ifpi.edu.br; (2)Pós-graduanda lato sensu
em Fitotecnia, IFPI – Campus Oeiras. (3)Aluno do curso técnico em Fruticultura, IFPI - Campus Oeiras; Técnica
de Laboratório, IFPI - Campus Oeiras.

Introdução - A dinâmica de serapilheira por fatores bióticos e abióticos no solo possibilitam


inferências e estratégias para o manejo sustentável de ecossistemas florestais, entretanto, em
zonas transicionais como caatinga-cerrado essas informações são escassas. Durante um ano
objetivou estudar a dinâmica de serapilheira em uma zona de transição caatinga-cerrado no
município de Oeiras, PI visando estimar o estoque e a decomposição da serapilheira sobre o
solo. Material e Métodos – O ponto inicial do estudo foi na coordenada 07º03’41” S e
42º12’23” W, 260 m de altitude, sob Latossolo Amarelo e vegetação ecotonal caatinga-
cerrado. Situado na Fazenda Lagoa do Tabuleiro distante 20 km da cidade de Oeiras, PI. A
amostragem do estoque de serapilheira ocorreu mensalmente de nov/2015 a out/2016 e foi
norteada por um transecto de 250 m de comprimento encravado em uma área de transição de
biomas caatinga e cerrado com espécies arbórea e arbustivas. No transecto foram marcados 10
pontos com distância de 25 m um do outro, linearmente, em cada ponto utilizado como
referência foram coletados 3 (três) amostras de serapilheira por mês e essas foram delimitadas
com ‘gabarito’ 25 x 25cm. A serapilheira coletada foi separada em duas frações: ‘Lenhoso’ e
‘Não-lenhoso’. A estimativa taxa de decomposição (k) foi calculada entre a quantidade de
serapilheira produzida anualmente e a média anual de serapilheira acumulada (depositada)
sobre o solo. O tempo médio de renovação (1/k) e tempos de decomposição de 50% (t 0,5) e
95% (t0,05) também foram calculados. Os dados de deposição foram oriundos de um estudo
paralelo. Resultados e Discussão – A média anual de serapilheira total acumulada foi de
6069 kg/ha/ano. O estoque de serapilheira mensal variou de 1795 (março/2016) a 3631 kg/ha
(novembro/2015) na fração ‘Lenhoso’ e na ‘Não-lenhoso’ de 1677 (abril/2016) a 4652 kg/ha
(junho/2016). A estimativa de decomposição de serapilheira nesse ecossistema de transição
foi relativamente lenta com k=0,69. O tempo médio de renovação (1/k) foi 1,45 anos e o de
decomposição de 50% (t 0,5) e de 95% (t0,05) da massa de serapilheira foi estimado em 1,01
e 4,40 anos, respectivamente. A decomposição e mineralização da serapilhiera é crucial para
manutenção de ecossositemas com solos de baixissima fertilidade como o estudado.
Conclusões – A escassez de estudos nesse tipo de solo e de vegetação ecotonal não permitiu
fazer grandes inferencias sobre os estoques e decomposição natural da serapilheira.

Palavras-chave: Semiárido. Floresta Tropical Sazonalmente Seca. Piauí.


Agradecimentos: IFPI, Fazenda Lagoa do Tabuleiro.
ESTUDO DA ADSORÇÃO DE CROMO VI EM CARVÃO PRODUZIDO A PARTIR
DA FIBRA DE BAMBU (BAMBUSA VULGARIS)

Manoel Messias de Novais Junior1, Renan Augusto Bedra2 ,Jonatas Gomes Penha3, Gisele
Chagas Moreira4, Fábio de Souza Dias5
(1)
Estudante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA ;manoelnovais1@gmail.com
(2)
Estudante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA ; (3)Estudante da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, (4) Mestranda em ciências agrárias da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, Cruz das almas, BA (5) Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz
das almas, BA;

Introdução - Diante da ameaça de escassez da água potável no planeta terra, a busca por
sistemas de tratamento e remoção de contaminantes da água vem se tornando cada vez mais
intensa. Porém muitos desses sistemas de tratamento tem custos elevados. O cromo (VI) é
considerado perigoso para a saúde pública devido à propriedades mutagênicas e
carcinogênicas. Recentemente vem sendo empregado como uma maneira viável e de baixo
custo sistemas que utilizam biossorventes naturais na remoção de espécies químicas presentes
em matrizes aquosas sem recorrer a reagentes ou processos mais sofisticados, alcançando
níveis satisfatórios de potabilidade. Neste trabalho é proposto o uso de carvão da fibra de
Bambu (bambusa vulgaris). como adsorvente natural para a remoção de Cromo VI em corpos
hídricos. Material e Métodos – Para a obtenção do biossorvente, o Bambu foi seco em estufa
a 60°C durante 24h, em seguida, triturado, peneirado em peneira de 500 µm e calcinado em
mufla durante 15 minutos a 269 °C . Após a obtenção do carvão, o mesmo foi lavado com HCl a 0,1
Mol/L seguida de lavagens sucessivas com água destilada, até se obter pH neutro. Utilizando a
metodologia univariada, foram estudadas as melhores condições de tempo, massa e pH para a
adsorção de cromo (VI), com o carvão produzido. Resultados e Discussão – O estudo do tempo
de contato da solução de cromo (VI) com o carvão adsorvente foi realizado de 05 a 30
minutos, com incrementos sucessivos de 5 minutos. Os teores de cromo (VI) na solução após
a realização da adsorção não apresentou grandes diferenças. Arbitrou-se então o tempo de 15
minutos para os ensaios. O estudo da massa foi realizado variando-se a massa em 0,2 gramas,
numa escala de 0,2 a 1,6 gramas. Observou-se uma tendência à diminuição do teor de cromo
(VI) no adsorvente na medida em que se se aumentou a massa de carvão, até que se atinja o
equilíbrio de adsorção. A maior remoção de cromo (VI) foi observada ao se utilizar a massa
de 0,2 gramas de carvão de bambu. O estudo de pH foi realizado variando o pH de 1 a 7. Para
as condições experimentais utilizadas os maiores teores de cromo (VI) adsorvidos na
biomassa foram observados na faixa de pH entre 1,0 a 2,0. Conclusões – As melhores
condições de remoção, definidos durante a otimização do sistema foram as seguintes: 15
minutos de agitação da solução com o biossorvente, 0,2 gramas de adsorvente e pH 2,0.
Palavras-chave: Adsorção, biossorventes, química ambiental
Agradecimentos: FAPESB, UFRB
EXPERIÊNCIA DE AULA PRÁTICA DE CAMPO E DE LABORATÓRIO NA
DISCIPLINA DE PEDOLOGIA PARA A GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA DA UFPI

Maria Valme de Souza¹; Gustavo Souza Valladares²

(1) Graduanda de Geografia da UFPI, Teresina- PI. E-mail: valme.sousa@yahoo.com.br (2) Professor da
Universidade Federal do Piauí, Bolsista Produtividade em Pesquisa UFPI, Teresina, PI.

Introdução – O ensino de professores atinge uma maior significância quando se realiza a


prática. Por isso, a prática de campo é essencial para o alcance dos conhecimentos e na
formação do profissional. No ensino de Geografia, a prática evidencia uma enorme
contribuição facilitando o entendimento de seus estudos a partir da compreensão da realidade
que vive e convive, confirmando o potencial didático dessa modalidade. As atividades
desenvolvidas para além de sala de aula e laboratório enriquecem e contribuem com o maior
envolvimento dos alunos. O presente trabalho consiste no relato de uma atividade de campo e
de laboratório desenvolvida na disciplina de Pedologia no curso de Geografia da UFPI com a
finalidade de investigar as características morfológicas e físicas do solo. Material e Métodos
– Os perfis de solos estudados ficam em um raio de 50 km de Teresina-PI, ao longo da BR-
316 e da PI que segue para Curralinhos. O trabalho foi conduzido em diferentes etapas:
primeiro foram descritos perfis de solos, para sua interpretação morfológica, segundo normas
da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Em uma segunda etapa foram coletadas amostras
indeformadas (método do anel volumétrico) e deformadas. Após a coleta em campo, levou-se
às amostras dos três solos para análise em laboratório. Foram utilizados os seguintes
materiais: Estufa, Dessecador, Cadinho, Proveta, Peneira, Balança, Bomba de vácuo. Onde foi
possível demostrar a análise granulométrica por tamisação, teor de água no solo, densidade do
solo, densidade das partículas e porosidade total. Resultados e Discussão – Quanto à
morfologia dos solos foi possível demonstrar solos com horizontes A fraco em um
PLANOSSOLO HÁPLICO e em um PLINTOSSOLO ARGILÚVICO, A moderado em um
LATOSSOLO AMARELO e A chernozêmico em um CHERNOSSOLO ARGILÚVICO.
Nesses mesmos solos foi possível verificar aspectos dos atributos cor, textura, estrutura,
consistência, transição entre horizontes, cerosidade, plintitas e petroplintitas. Nas amostras
encaminhadas ao laboratório, foi possível separar a terra fina da fração grosseira e analisar a
umidade do solo em solos arenosos e argilosos, a densidade do solo, das partículas e
porosidade total. Conclusões – As aulas práticas proporcionaram um maior envolvimento dos
discentes com a disciplina e favoreceram o aprendizado, assim como despertaram maior
interesse.

Palavras-chave: ensino, aula prática, solo.


Agradecimentos: UFPI
FITOEXTRAÇÃO DE NITROGÊNIO DE ÁGUAS EUTROFIZADAS UTILIZANDO
MILHO (Zea mays L.) E CROTOLÁRIA (Crotalaria juncea L.)
Victor Ferreira Brandão1, Devison Souza Peixoto2, Judyson de Matos Oliveira3, Laecio
Fernandes Souza Sampaio4, Edjane Oliveira de Lucena5, Marco Aurélio Barbosa Alves6
(1)
Doutorando do Programa de Pós-graduação em Ciência do Solo da Universidade Federal da Paraíba, Areia,
PB; brandaovf@gmail.com; (2)Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFLA, Lavras,
MG; (3)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Solos e Nutrição de Plantas, UFV/DPS, Viçosa, MG;
(4)
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia, USP/Esalq, Piracicaba, SP; (5)Doutoranda do
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFPB, Areia, PB; (6)Mestrando do Programa de Pós-
Graduação em Ciência do Solo, UFPB, Areia, PB;

Introdução - A eutrofização consiste de um processo de enriquecimento de nutrientes em um


corpo de água, o que provoca um acúmulo de matéria orgânica em decomposição. Esse
processo pode ser remediado com a utilização de plantas com potencial de fitoextrair
nitrogênio (N) dos sistemas eutrofizados. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de
remoção de N de água eutrofizada utilizando o milho (Zea mays L.) e crotalária (Crotalaria
juncea L.). Material e Métodos - O estudo foi conduzido em casa de vegetação na
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, em blocos ao acaso com esquema fatorial 2 x
3, sendo avaliadas duas espécies (milho e crotalária) em três densidades de plantio (1, 2 e 3
plantas/vaso), com três repetições por tratamento. Cinco sementes, de cada tratamento, foram
germinadas em vasos com 0,6 kg areia lavada (em água, ácido clorídrico e, por fim, água
destilada para remoção do ácido), sempre mantendo a umidade da areia com base na sua
capacidade de retenção. Após a germinação, as plantas foram transplantadas para vasos com
capacidade de 2,5 L de água contendo 2,4 L de água eutrofizada, com concentração inicial de
nitrato e nitrito de 59,7 mg L-1. Os teores de nitrito e de nitrato das amostras foram
monitorados em intervalos de 24 h durante 72 h (três leituras para análises, além da inicial).
Resultados e Discussão - Diminuiu significativamente a quantidade de nitrato e nitrito em
todos os tratamentos e intervalos nos períodos avaliados. Dentre as espécies avaliadas, o
milho foi a espécie que extraiu a maior quantidade de nitrato e nitrito da solução eutrofizada,
apresentando uma concentração média final de apenas 14,76 mg L-1, removendo cerca de 75%
da solução. A crotalária apresentou uma remoção média final de nitrito e nitrato de
aproximadamente 65%, sendo inferior a encontrada pelo milho. Para as duas espécies, a
densidade de três plantas/vaso foi a que obteve maiores teores de nitrato e nitrito removidos
(76% para o milho com três plantas/vaso e 68% para a crotalária com três plantas/vaso). O
teor do nitrogênio total final pra todos os tratamentos foi considerado normal e adequado para
que a água, antes eutrofizada, possa ser reutilizada, atingindo um outro objetivo, que seria o
seu uso sustentável. Conclusões - O milho e a crotalária possuem potenciais como
fitoextratores de N em águas eutrofizadas, tendo o milho o maior potencial de remoção de
nitrito e nitrato; a maior densidade de plantas/vaso (3 plantas/vaso) apresentou maiores
valores de extração de N.
Palavras-chave: nitrato, nitrito e fitorremediação.
Agradecimentos: CAPES, CNPq, UFRB
FLUXOS DE FÓSFORO E POTÁSSIO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE CAJU
NA REGIÃO SEMIÁRIDA

Julius Blum1, Ricardo Pereira2


(1)
Professor da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará; jblum@ufc.br; (2)Mestre pelo Programa Pós-
graduação em Ciência do Solo, da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará.

Introdução - A cajucultura é uma alternativa viável como prática agrícola na região


semiárida do Brasil, pois gera renda mesmo em condições de déficit hídrico. Em condições
semiáridas, de modo geral pouca atenção é dada à reposição de nutrientes extraídos pelas
culturas agrícolas, principalmente por limitações de recursos e incertezas a respeito do clima.
Desse modo é importante entender a dinâmica do sistema de produção agrícola para que se
identifiquem soluções para melhorar a reposição e ciclagem de nutrientes a partir de recursos
baratos ou desperdiçados dentro da propriedade. Material e Métodos - Foram avaliadas 22
propriedades rurais no município de Aracoiaba, CE, onde se cultiva caju associado a culturas
de milho, feijão e mandioca em áreas de cultivo de aproximadamente 0,5 ha. A criação animal
é realizada com propósito de consumo e força de trabalho. Todos os fluxos de materiais
dentro das propriedades rurais foram identificados e quantificados. A conversão dos fluxos de
materiais para os fluxos de P e K foi realizada pela multiplicação da massa do fluxo de cada
material pela respectiva concentração desses nutrientes. Resultados e Discussão -Foram
verificados balanços negativos de P e K em 18 e 72% das áreas de cultivo respectivamente.
Os maiores balanços negativos estão associados à retirada de raízes de mandioca e de palha de
milho para os animais, cujos dejetos poderiam ser utilizados para a adubação das culturas. No
entanto, a circulação interna de nutrientes se restringe ao consumo de produtos agrícolas pelos
animais e produtos da agricultura e pecuária pelas famílias, não existindo fluxos internos com
propósito de reposição dos nutrientes extraídos das áreas de cultivo. Os balanços positivos de
K não superaram 11 kg e em apenas uma propriedade o balanço de P superou 100 kg. Em
média, 34 % do P e 31% do K contido nos produtos da agricultura e pecuária são consumidos
na pela família, 26% do P e 21% do K são consumidos pelos animais na própria propriedade e
40% do P e 48% do K são exportados para fora da propriedade. O uso de cama de frango
corresponde por 95% e 91% dos aportes de P e K nas áreas de cultivo. Apenas 15% do K
contido nos produtos da agricultura são repostos, no entanto, 200% do P exportado pelos
produtos agrícolas é reposto por meio da adubação. Apenas 8% do P e K exportados das áreas
agrícolas são relacionados à produção de caju e poda das plantas de caju. Conclusões - A
cultura do caju em si apresentou baixo potencial de exaustão de nutrientes do solo, no entanto
as culturas de milho e mandioca associadas ao cultivo de caju podem resultar em balanços
negativos de K. A ciclagem de nutrientes planejada é inexistente, no entanto poderia existir a
partir do reaproveitamento dos dejetos animais na agricultura.

Palavras-chave: Balanço de nutrientes, análise de fluxos de nutrientes, ciclagem de nutrientes


Agradecimentos: CAPES, CNPq, INCRA
FLUXOS E TEORES DE NUTRIENTES EM AGROECOSSISTEMAS DE
PRODUTORES RURAIS DESCAPITALIZADOS

Isabela Maria de Lima Cunha1, Julius blum2 Guillermo Gamarra Rojas2


(1)
Mestre pelo Programa Pós-graduação em Ciência do Solo, da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza,
Ceará; (2) Professor da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará; jblum@ufc.br.

Introdução - O desenvolvimento tecnológico no setor agrícola, no intuito de aumentar a


produção de alimentos, promoveu o aumento da desigualdade social no setor rural, devido ao
elevado custo financeiro dessas tecnologias e consequente baixa acessibilidade das mesmas
por agricultores familiares descapitalizados. É provável que essa pobreza tenha grandes
reflexos na sustentabilidade local das comunidades e famílias, bem como na conservação dos
solos e recursos naturais, sendo necessário entender as relações entre os fatos ecológicos,
técnicos e sociais que explicam a realidade. Nesse sentido, o presente trabalho tem como
objetivo principal analisar a relação da condição socioeconômica do agricultor com os fluxos
e teores de nutrientes nos sistemas e subsistemas de produção. Material e Métodos O estudo
foi conduzido em Pentecoste - CE. A seleção dos produtores, quanto ao nível sócio
econômico e a quantificação das variáveis socioeconômicas foi baseado em dados primários
de uma dissertação de mestrado realizada no município de Pentecoste, e amostragem aleatória
por meio de entrevistas semiestruturadas. A determinação dos fluxos de materiais foi
realizada pelo levantamento das entradas e das saídas de produtos ou resíduos nos sistemas de
produção. Os fluxos de nutrientes foram determinados a partir dos fluxos de materiais nos
sistemas de produção e o teor de minerais em cada material, obtido a partir de revisão
bibliográfica. A avaliação dos teores de nutrientes no solo foi feita através da coleta de
amostras e posterior análise laboratorial de macronutrientes (fósforo, potássio, cálcio e
magnésio). O mapeamento dos fluxos de nutrientes foi concretizado através do programa
computacional STAN®, sendo estabelecidas correlações simples e múltiplas entre variáveis
sociais, técnicas, econômicas, fluxos e estoques de nutrientes no solo para identificar as
relações entre elas. Resultados e Discussão – Foram observadas correlações entre os fluxos
de entrada e saída de nutrientes dos sistemas agrícolas e maioria dos fluxos de entrada e saída
de nutrientes apresentaram correlações positivas significativas com a renda agrícola.
Evidenciando que a renda é gerada pelos fluxos de saída de nutrientes, e com uma maior
renda, os produtores destinam mais recursos para a reposição de nutrientes do sistema
agrícola ou alimentação animal. Foram verificadas também correlações entre os fluxos de
entrada de nutrientes nas áreas de cultivo com a concentração ode P e K no solo. Conclusões
- Produtores descapitalizados não investem na manutenção da fertilidade do solo, no entanto,
não foram encontradas correlações diretas das variáveis socioeconômicas com os teores de
macronutrientes do solo.

Palavras-chave: Balanço de nutrientes, análise de fluxos de nutrientes, ciclagem de nutrientes


Agradecimentos: CAPES
FORMAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO SOLO: PRÁTICAS DO USO SUSTENTÁVEL
COM OS ALUNOS DO 6º ANO
Carlos Jardel Araújo SOARES¹; Raimundo Gerson de Sousa SILVA²; Raquilane dos Santos
MIRANDA²; Dayane Maria de Almeida SOUSA³
(1)
Professor EBTT Mestre em Geografia do IFMA/Campus Araioses-MA; (2) Graduado
Licenciatura em Geografia Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Teresina, PI; email:
gersongeo.2@gmail.com; (3) Graduanda em Administração Universidade Estadual do Piauí,
UESPI, Teresina, PI
Introdução: O presente trabalho é uma síntese da atividade desenvolvida com os alunos do 6º
ano sobre a importância do solo na manutenção da vida na Terra. Nessa perspectiva, a
atividade consistiu em conscientizar os alunos da Unidade Escolar Doutor Fontes Ibiapina,
localizada no bairro Renascença I, zona sudeste de Teresina-PI, sobre o uso sustentável do
solo como subsídio para as futuras gerações. Nesse contexto, é necessário trabalhar atividades
que conduzam os mesmos a fazerem uma reflexão sobre o uso responsável do solo. Os
objetivos deste trabalho consistiram em: mostrar aos alunos do 6º ano o processo de formação
e conservação do solo e o uso sustentável, bem como, oferecer um panorama desse recurso
natural. Material e métodos: Trabalhou-se com os alunos a questão teórica por meio de
recursos multimídia elaborados de forma didática para a compreensão da turma juntamente
com a execução de atividades práticas por meio de oficinas, através de um minilaboratório
montado com amostra de recorte de um perfil de solo com dimensões de 50 cm x 50 cm x 10
cm; constituindo-se de três tipos de terrenos demonstrados em garrafas pets as quais foram
customizadas e rotuladas de A, B e C. Sendo as mesmas depositadas no solo, onde a primeira
não continha vegetação sobre o material intemperizado, a segunda com uma vegetação pouco
densa e na última, uma vegetação mais tensa. Isso com o objetivo de realizar uma simulação
que demonstre como a falta da vegetação pode ocasionar a perca de solo pelo processo de
erosão; contendo pequenas amostras de rocha cristalina que foram distribuídas para cada
aluno, mostrando o material de origem do solo e, por fim, a entrega de mudas de plantas que
foram fornecidas pela Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU – Sudeste), para a
execução da atividade prática que consistiu no plantio das mudas pelos alunos nos arredores
da escola onde ocorre processo de erosão, uma vez que a vegetação ajuda na contenção da
perca do solo através de suas raízes. Sendo o trabalho de cunho qualitativo, realizado sobre a
luz do materialismo histórico, pois, a conscientização é um processo contínuo. Resultados e
discussões: o resultado foi satisfatório, pois, houve uma interação entre os alunos e os
participantes da oficina que aguçou a criticidade na sala de aula, uma vez que os mesmos não
tinham ideia do processo de formação do solo e as ações que o homem deve fazer para evitar
a degradação desse recurso natural necessário à vida. Conclusões: o presente trabalho
possibilitou aos alunos do 6º ano conhecer um pouco mais sobre o processo de formação e
conservação do solo e como utilizá-lo de maneira sustentável de modo a conservá-lo para as
futuras gerações.
Palavras-chave: Solo. Conservação. Uso sustentável.
HORTA ORGÂNICA COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO EM SOLOS NO IFPI
CAMPUS COCAL

Thalia Santos de Araujo(1); Francisco Ronaldo Alves de Oliveira(2); Wallison de Sousa


Carvalho(3); Lorranni Kelly Silva Siqueira(3)
(1)
Discente do curso Técnico em Agricultura, Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI; thalyasantos330@gmail.com;
(2)
Professor do Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI; (3)Graduando/a do curso de Tecnologia em Agroecologia,
Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI.

Introdução - O solo é um componente do meio ambiente indispensável para a vida na Terra,


no entanto, muitos desconhecem e não valorizam sua importância. A Educação em Solos, que
é indissociável da Educação Ambiental, busca conscientizar as pessoas sobre a importância do
solo em suas vidas, bem como da necessidade de conservá-lo para que o mesmo possa ser
utilizado pelas gerações atuais e futuras. O objetivo deste trabalho é apresentar a experiência
da utilização de uma horta orgânica como instrumento de educação ambiental em solos no IFPI
campus Cocal. Material e Métodos - A ação está vinculada às disciplinas de Solos I e II do
curso Técnicos em Agricultura do Instituto Federal do Piauí, campus Cocal. A horta é
conduzida pelos próprios alunos/as com auxílio do professor das disciplinas citadas. O sistema
de produção é baseado no policultivo de hortaliças como cebolinha, coentro, alface, beterraba,
cenoura, pimentão, tomate, pepino, berinjela, quiabo, além de fruteiras como bananeira, acerola
e mamoeiro. Todo o manejo de condução da horta adota as práticas de conservação do solo.
Nesse sentido, são montadas pilhas de compostagem aproveitando resíduos orgânicos
existentes nas proximidades do campus como bagana de carnaúba (Copernicia prunifera),
vegetação oriunda de roço, esterco bovino etc. O composto produzido é utilizado na adubação
dos canteiros buscando a melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.
Mudas de leguminosas arbóreas como leucena (Leucaena leucocephala) e gliricídia (Gliricidia
sepium) são plantadas com o objetivo de produzir biomassa rica em nitrogênio. A rotação de
culturas e cobertura morta sobre e entre os canteiros também são práticas adotadas. Resultados
e Discussão - Observou-se que a associação da teoria com a prática desperta os alunos sobre a
importância do recurso solo, sendo possível discutir temas relacionados á física, química e
biologia do solo, preservação da flora e da fauna, gestão de resíduos orgânicos produzidos na
propriedade rural, ciclagem de nutrientes, além da possibilidade de produzir alimentos
utilizando práticas de manejo do solo. Outro resultado importante é o fato da horta servir para
visitação de alunos de outras escolas do município, onde têm-se observado que os mesmos
ficam admirados com a capacidade que o solo possui para produzir outras culturas agrícolas
além das que eles conhecem (feijão, milho e mandioca). Conclusões - A horta orgânica
constitui-se num importante instrumento para o ensino de solos, pois, desperta os alunos quanto
a importância do mesmo e possibilita a vivência prática de assuntos abordados em sala de aula.

Palavras-chave: manejo do solo, conservação do solo, educação ambiental


LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLOGIO EM FRAGMENTO DE FLORESTA
ESTACIONAL SEMIDECIDUAL NO RECONCAVO DA BAHIA.

Kaliane Silva Conceição1, Everton Luis Poelking2, Suilan Furtado Oliveira1


(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solo e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas,
BA; kalianesilva@yahoo.com.br; (2)Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Solo e Qualidade
de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução - Situado na região fitoecológica da Mata Atlântica, o município de Cruz das


Almas encontra-se bastante fragmentado no que diz respeito às áreas de florestas. Em relação
à sua característica vegetacional o município encontra na fitofisionomia da Floresta Estacional
Semidecidual, com solo diversificado para Latossolo amarelo e Argissolo. O conhecimento da
composição florística e da estrutura fitossociológica permite a obtenção de informações
importantes para o planejamento paisagístico e a recuperação dos ecossistemas. O objetivo
deste trabalho foi avaliar a estrutura arbórea desses remanescentes e a distribuição das
espécies nessa fisionomia. Material e Métodos - Para o levantamento fitossociológico foram
utilizadas parcelas retangulares de área fixa (10 m x 20 m), sendo demarcadas 15 parcelas
pelo método aleatório simples, totalizando uma área de amostragem de 0,3 ha. Foram
coletadas amostras botânicas dos indivíduos mensurados com podão e inserido uma etiqueta
de alumínio contendo suas respectivas numerações. As amostras botânicas prensadas para
posterior secagem e identificação através do método de comparação. Resultados e Discussão
- Foram inventariados no total 166 indivíduos de 13 famílias, com um número de 19 espécies
identificadas. Do total de indivíduos amostrados, 9 não foram identificados ao nível de
espécies, havendo apenas a identificação por família, e 6 indivíduos não foram possíveis de
identificar. As famílias com maior número de espécies foram: (5) Fabaceae, (3) Myrtaceae,
(3) Rubiaceae. Juntas, estas três famílias, contribuíram com 42,7% do total de espécies
amostradas, sendo que as demais famílias apresentaram apenas uma ou duas espécies. Outro
dado importante a ser mencionado neste estudo foi à origem das espécies em relação ao
domínio fitogeográfico da Mata Atlântica, onde 61% das espécies são nativas, 22% são
exóticas e 17% não foram possíveis à identificação. Entre o hábito, observou-se: 30,43% de
árvores, 17,39% de árvore ou arbusto, 13,04% de Arbusto, Árvore, Erva,
Liana/volúvel/trepadeira, Subarbusto, 8,70% de Arbusto, Árvore, Subarbusto, 4,35% de
arbusto, 4,35% de lenhosa, arbustiva ou arbórea, 4,35% de Arbusto, Árvore, Erva, Subarbusto
e 17,39% não identificadas. Conclusões - O fragmento em estudo apresentou uma
composição florística típica de Floresta Estacional Semidicidual em estágio inicial de
regeneração, uma vez que, estar sendo continuamente fragmentada, como resultado de fortes
pressões antrópicas, tais com: exploração madeireira, presença de animais domésticos como
cavalo, boi e cachorro, criatório de abelhas.

Palavras-chave: Mata, diversidade, conservação.


Agradecimentos: CNPq, EMBRAPA, UFRB, CAPES
NECROMASSA DE LEGUMINOSAS ALTERAM OS ATRIBUTOS MICROBIANOS
INDICADORES DA QUALIDADE DO SOLO

Cíntia Bezerra Rocha1, Sarah Priscilla do Nascimento Amorim2, Daniela Fernandes1,


Lizandra de Sousa Luz Duarte3, Cácio Luiz Boechat4, Adriana Miranda Santana Arauco 4
(1)
Estudante da Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI, cinthiarocha95@gmail.com; (2)Msc em Solos e
Nutrição de Plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Solos e
Nutrição de Plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (4)Professor(a) adjunto da Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus,
PI.

Introdução. Os efeitos das espécies de cobertura sobre a biomassa microbiana do solo


apresentam diferenças entre si e, apesar de possuírem grande importância, pouco se sabe
sobre a interferência destas sobre a atividade da biomassa microbiana do solo, principalmente
em solos de cerrado. Assim objetivou-se avaliar o efeito da necromassa vegetal de plantas de
cobertura sobre os atributos microbianos de solo oriundo da região do cerrado piauiense.
Material e Métodos - As coordenadas geográficas do local do estudo são 07º51’01’’ S e
45º12’49’’ O, localizada no município de Baixa Grande do Ribeiro -PI. O solo foi coletado na
profundidade de 0 – 20 cm e classificado como Latossolo Amarelo Eutrófico. Os tratamentos
foram distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC) com
quarto tratamentos, compostos por tipos de palhada de plantas de cobertura incorporadas ao
solo: CS – Crotalária spectabilis (Crotataria spectabilis), CO – Crotalária ochroleuca
(Crotalária ochroleuca), GA – Feijão Guadu anão IAPAR 43 - Aratã (Cajanus cajan) e GFL
– Feijão Guadu Fava-Larga (Cajanus cajan) na dose equivalente a 10 Mg ha-1, mais uma
testemunha (solo sem incorporação de palhada), com três repetições. Aos 84 dias após a
incorporação das palhadas foram avaliadas as variáveis resposta, carbono microbiano (Cmic),
respiração basal (C-CO2) e quociente metabólico (qCO2) do solo. Resultados e Discussão –
O maior valor obtido para carbono microbiano observado neste trabalho foi para CO (534,54
Mg 100 g-1). Os menores resultados de Cmic foram encontrados na testemunha (160 Mg 100
g-1). Os valores de C-CO2 para CS, CO, GFL e GA foram respectivamente: 101, 37; 95,46;
101,37 e 64,20 Mg 100 g-1, sendo que os tratamentos CS, CO e GFL não apresentaram
diferença entre si, sendo superiores ao tratamento com apenas solo. Foram observados
menores valores de qCO2 na testemunha (0,1135 Mg 100 g-1 ) e na CO (0,1795 Mg 100 g-1).
Conclusões - Ao se utilizar a necromassa vegetal de Crotalária ochroleuca foi observado um
maior valor de carbono da biomassa microbiana e menor atividade microbiana, avaliada por
meio do quociente metabólico, resultando em menor perda de carbono do solo. Isto indica que
a necromassa da Crotalária ochroleuca, se destacou entre as palhadas utilizadas, sendo a mais
indicada para melhoria dos atributos microbianos do solo.

Palavra-chave: Biomassa microbiana do solo.


Agradecimentos: Fazenda Cantagalo, UFPI, CAPES, CNPq.
O USO DO SOLO AGRÍCOLA NO SEMIÁRIDO CEARENSE: DISTRITO DE
JAIBARAS, SOBRAL-CE
Maria Raiane de Mesquita Gomes1, Pedro Henrique Eleoterio de Assis2, José Falcão
Sobrinho3.
(1)
Estudante do Curso de Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú, UVA, Sobral, CE;
raiane.gomes665@gmail.com (2) Estudante do Curso de Geografia da Universidade Estadual Vale do
Acaraú, UVA, Sobral, CE; pedrosaodomingo345@gmail.com. (3) Professor do Curso de Geografia da
Universidade Estadual Vale do Acaraú, UVA, Sobral, CE; falcao.sobral@gmail.com.

Introdução - A área de estudo está inserida no Estado do Ceará, na superfície sertaneja, em


uma altitude de 477 m, situando-se entre as coordenadas geográficas: Latitude (S) 3º 47’ 50.
68” e Longitude (WGr) 40º 31’ 41.66”. Encontra-se em quase sua totalidade no polígono das
secas, na qual predomina-se o ambiente semiárido, com precipitações médias anuais em torno
de 500 a 600mm. O objetivo da pesquisa é verificar e comparar os cenários das paisagens em
áreas distintas. A primeira de manejo sustentável do solo, em áreas de produção agrícola, com
práticas voltadas para a agricultura familiar e, a segunda, sendo uma área de degradação
ambiental com elevados índices de queimadas, desmatamento, voltadas para produção de
subsistência humana. Material e Métodos - A metodologia utilizada consistiu na realização
de leituras, posteriormente entrevistas com os agricultores, por meio aplicação de
questionários socioeconômicos para levantamento de dados e mapeamento das práticas
agrícolas adotadas. Foram coletados pontos no GPS das duas áreas que se localizam na
comunidade de São Domingos, uma degradada e outra usada em cultivos agrícolas.
Resultados e Discussão – De acordo com os resultados oriundos das entrevistas feitas acerca
do manejo sustentável com práticas protecionista do solo, constatamos que área com
princípios ecológicos, possui um acompanhamento técnico do uso e manejo do solo, enquanto
que área voltadas para sistema tradicionais, verificou-se o tempo de uso em anos anteriores, e
em práticas de pousio. Evidenciou-se uma maior produtividade na área ecológica, onde
acontece o projeto “Cabra Nossa de Cada Dia”. Dentre as áreas, uma vem sendo explorada
por sistemas tradicionais da agricultura familiar, e na outra, uma área ecológica, com
produção variada mediante o cultivo de hortaliças e frutíferas, com a realização da
compostagem, e a existência de um mandala com a criação de animais de pequeno porte, em
um constante processo de sustentabilidade agroecológico.
Conclusões - Diante do exposto concluímos que as áreas, uma usada para cultivo de
subsistência e a outra com princípios ecológicos, beneficia não somente a comunidade de São
Domingos, como também as regiões circunvizinhas, com produtos oriundos do projeto
“Cabra Nossa de Cada Dia”, entretanto, a segunda área de manejo ecológico produz o ano
inteiro.

Palavras-chave: Jaibaras, Manejo e Solo.


Agradecimentos: FUNCAP, PBPU e LAPPEGEO-UVA.
PERCEPÇÃO DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO EM RELAÇÃO À IMPORTÂNCIA
E CONSERVAÇÃO DO SOLO

Lorranni Kelly Silva Siqueira1, Wallison de Sousa Carvalho1, Francisco Ronaldo Alves de
Oliveira2
(1)
Graduanda/o do curso de Tecnologia em Agroecologia, Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI
lorranikelly89@gmail.com; (2)Professor do Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI.

Introdução - O Solo é um recurso natural fundamental para os ecossistemas, no entanto,


ainda é pouco valorizado e o uso inadequado pelo ser humano o tem tornado cada vez mais
susceptível a degradação. Uma das formas de conscientização sobre a importância e uso
adequado do recurso Solo pode se dar pela educação em Solos nas escolas. Nessa perspectiva,
este trabalho teve como objetivo verificar o conhecimento de alunos do ensino médio de uma
escola pública em Cocal, Piauí, podendo os resultados serem utilizados para elaboração de
estratégias que venham a fortalecer a abordagem sobre Solos nas escolas. Material e
Métodos - A pesquisa foi realizada no município de Cocal-PI, envolvendo alunos do ensino
médio da Escola Deputado Pinheiro Machado, no qual foi aplicado um questionário contendo
18 perguntas que incluía questões de sim ou não e de múltipla escolha. O questionário foi
aplicado em três turmas, tendo participado da pesquisa 29, 33 e 29 alunos das turmas de 1º, 2°
e 3° ano, respectivamente. Os dados foram tabulados em planilha dos Microsoft Excel e
elaborados tabelas e gráficos que possibilitaram melhor análise dos resultados. Resultados e
Discussão - Entre as três turmas, os alunos do 1º ano são os que mais relatam já ter estudado
sobre Solos na escola (69 %), seguido por 3º e 2º ano com 58,6 e 54,5 %, respectivamente.
Esta é uma informação que deve ser considerada, pois retrata que para mais de 30 % dos
alunos pesquisados, não houve abordagem sobre Solos na escola, ou, pode ter havido de
forma tão superficial que não chamou a atenção dos mesmos. Quando se perguntou se o Solo
é importante, a resposta “sim” foi quase unanimidade entre as três turmas. Este é um fato
relevante, pois o reconhecimento da importância do Solo pelos jovens é o primeiro passo para
a conscientização do uso racional do mesmo. Relativo à conservação do solo, mais de 72 %
dos alunos entendem que a prática da queimada não é boa para o solo, porém, ainda são
poucos os que conhecem alternativas ao uso do fogo, como por exemplo, o enleiramento do
mato, conhecido por 3,4 %, 18,2 % e 17,2 % dos alunos das turmas de 1º, 2º e 3º ano,
respectivamente, e sistemas agroflorestais, conhecido por 17,2 %, 21,2 % e 0,0 % dos alunos
das turmas de 1º, 2º e 3º ano, respectivamente. Dentre as práticas de conservação mais
conhecidas pelos alunos destacam-se a compostagem e a adubação verde, sendo que a
cobertura morta é a menos conhecida. Conclusões - Os alunos possuem um conhecimento
básico sobre o Solo, mesmo assim, acredita-se que essa abordagem precisa ser fortalecida na
escola, sobretudo no que diz respeito ao uso de práticas de conservação.

Palavra-chave: Educação em Solos, Conscientização, Meio Ambiente


Io
PERCEPÇÃO SOBRE SOLOS E UTILIZAÇÃO POR MORADORES DE UMA
Aqui
COMUNIDADE EM BELTERRA-PARÁ

Marcelo laranjeira PIMENTEL(1);


(1)
Graduando do curso de Agronomia; Universidade Federal do Oeste do Pará/UFOPA;
Santarém, PA; marcelopimentel53@hotmail.com

Introdução – As atividades humanas são dependentes das condições do solo, seja na:
alimentação, construção, mineração entre outras, assim desempenha um papel importante na
manutenção da vida, devido a tal importância, a utilização do solo deve ser responsável, pois
seu uso pode trazer grandes impactos nos ecossistemas como recurso natural. Assim, o
objetivo deste estudo foi identificar a percepção sobre solos e uso por moradores de uma
comunidade na cidade de Belterra-PA. Material e Métodos – Foram selecionadas 20 famílias
na comunidade de Tauari na Flona do tapajós, sendo que de cada família foi retirado um
representante para responder um questionário com perguntas abertas e fechadas, sendo 6
perguntas: 1 – Você sabe que é solo? , 2- você possui área de cultivo? , 3- você faz algum tipo
de manejo antes do plantio? , 4- Você conhece o tipo de solo da sua área? , 5- Utiliza algum
adubo químico? , 6- Qual a importância do solo na sua vida? . Resultados e Discussão – Com
relação à pergunta 1: 65% sabem o que é solo e 35% não, pros 65% solo é a terra que serve
para plantar; no que concerne à pergunta 2, 100% dos entrevistados possuem área de cultivo,
denominada de roçado, e a mandioca predomina em 100% dos roçados; no que diz respeito ao
manejo: 100% fazem queimadas, e quando perguntados o porquê de só usarem a queimada na
roça, a resposta em sua totalidade foi idêntica, pois era o que sabiam e além de ser simples foi
o tipo de manejo passado por seus pais; sobre o conhecimento de qual tipo de solo da área de
cultivo, 60% não sabiam qual era o tipo de solo, mas 40% responderam que sim, desses 40%,
20% falaram que era de textura arenosa, e 80% não tinham entendimento de textura de solo,
mas conheciam o solo, pois trabalhavam com ele desde criança; com relação a utilização de
adubos químicos, 90% não tinham conhecimentos sobre os adubos, e somente 10% sabiam da
existência , mas não utilizavam; quando indagados sobre a importância do solo em sua vida,
100% dos entrevistados citaram que tem importância familiar, devido a alimentação e
economia extraída do mesmo. Conclusões – Os resultados obtidos demonstraram que os
moradores não recebem nenhum tipo de assistência técnica ou palestras sobre manejo de solos
e sobre a importância do mesmo, sendo que a percepção de solos dos entrevistados se dá
através dos conhecimentos adquiridos e passados de geração pra geração e que há
preocupação com a conservação do mesmo, pois é de onde se retira o sustento familiar.
Palavras-chave: uso do solo, povos tradicionais, manejo

Promoção: Realização: Apoio Institucional:


POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA PELO PROCESSO DE
AEROPULVERIZAÇÃO NO CERRADO BAIANO

Júlia Lacerda NASCIMENTO(1); Stéfany Thainy Rocha PORTO(1); Amanda Kelly Oliveira
de JESUS(1); Bruna de Freitas IWATA(2); Yara Natielly Soares NASCIMENTO (1); Israel
Lobato ROCHA(2)
(1)
Estudante do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, Instituto Federal do Piauí/IFPI, Corrente, PI,
lacerdajuulia0@gmail.com; (2)Professores do Instituto Federal do Piauí/IFPI, Corrente, PI

Introdução–O Brasil ocupa um lugar de destaque referente a produção agrícola por conta da
sua enorme extensão territorial e seus diferentes tipos de biomas. Porém o modelo agrícola
adotado pelo país ainda utiliza massivamente de agroquímicos nessa produção como forma de
controlar a produção, o que compromete a segurança da saúde e do meio. Uma forma de
aplicação desse agroquímico é feita pela modalidade da aero pulverização, que consiste na
aplicação do produto pelo ar com vistas a uma maior área de cobertura e eficiência. Material
e Métodos – Para a realização do estudo foi realizada uma entrevista direta com um
profissional da área que realiza o processo em Luís Eduardo Magalhães, onde foram feitas
perguntas a respeito do processo, o tamanho da área que é atendida por meio dessa
modalidade, investigado o agroquímico utilizado, o tipo de plantio, altura do voo e o tempo de
aplicação que é realizada a pulverização. Resultados e Discussão –Pelos dados fornecidos
verificou-se uma cobertura da área de 3500 hectares, cujo o principal produto aplicado trata-
se de um importante herbicida Zapp, sob o cultivo de soja, milhão e feijão. Ressalta-se que
pela aplicação do produto foi percebido uma preocupação com a possível proximidade com
áreas residenciais, componentes do meio ambiente que podem ser prejudicados com esse uso
do agroquímico, visto que pode ocorrer um desvio do produto aplicado. Em decorrência da
variação de velocidade do vento e da altura de voo e também pela presença da temperatura
atmosférica que influencia a dispersão desse produto, podendo alcançar um desses pontos de
maior vulnerabilidade ambiental da área. Outro ponto potencial de risco ambiental e de
contaminação trata-se da questão levantada foi a da proteção do próprio manejador dessa
modalidade por conta da proximidade que ele se encontra do produto, assim como as
fragilidades dos equipamentos de proteção individual (EPI). Conclusões – O estudo verificou
alto potencial de risco de contaminação ambiental pela não existência de um plano ou de
zoneamento ambiental de risco na região.

Palavras-chave: Zoneamento Ambiental, Plano de voo, Risco a saúde do trabalho.


PRODUÇÃO DE ADUBO ORGÂNICO ATRAVÉS DA VERMICOMPOSTAGEM
PARA UTILIZAÇÃO EM HORTAS ESCOLARES
Carlos Pedro Menezes Costa1, Júlio Ferreira de Souza Filho2, Evanda de Sousa Araujo3,
Claudimar dos Santos Nascimento4, Francisco Eudes da Costa Dias4, 5Franciely Barbosa da
Silva
(1)
Professor do Instituto Federal do Piauí, Oeiras, PI; carlos.pedromenezes@ifpi.edu.br; (2)Técnico em
Agropecuária, IFPI, Oeiras, PI. (3)Aluna do Curso Técnico em Fruticultura, IFPI, Oeiras, PI. (4)Alunos do Curso
Técnico Integrado em Agricultura, IFPI, Oeiras, PI, (5)Aluna do Curso Técnico em agropecuária, IFPI, Oeiras.

Introdução- Define-se compostagem como o processo de estabilização da matéria orgânica,


pode ser realizada em composteiras, construídas em leiras no próprio solo ou de alvenaria,
onde os próprios microrganismos encontrados nos resíduos orgânicos convertem este material
em adubo orgânico. Já a vermicompostagem é um processo biológico do qual ocorre à
conversão de resíduos orgânicos em um material rico em nutrientes sendo misturado ao solo,
destruindo microrganismos patógenos e permitindo, desta forma, a sua reutilização em hortas
domésticas e escolares, bem como no fechamento de aterros sanitários. Objetivou-se com esse
trabalho avaliar a eficiência da vermicompostagem na produção de húmus através de resíduos
orgânicos produzidos no restaurante do IFPI-Oeiras. Material e Métodos- As coordenadas
geográficas do local do estudo são 6°59'58.2"S 42°06'04.0"W e altitude de 170 m, situado no
município de Oeiras-PI. Foram construídos dois canteiros que tem dois metros quadrados,
foram depositadas as sobras do restaurante do campus e um litro de minhoca por canteiro.
Iniciamos com apenas um litro de minhoca por canteiro, com o apoio do IFCE campus Crato-
CE que doou as matrizes para o início do nosso projeto. Resultados e Discussão- Após
quatro meses a população de minhocas aumentou de um para oito litros, fruto da alimentação
e umidade adequada no composto. Os alunos integrados ao projeto tiveram no primeiro
momento da pesquisa a missão de percorrer e coletar no campus o lixo orgânico, falar nas
salas a importância da coleta seletiva, separação do lixo, desenvolvimento do projeto e
finalidade para a comunidade, a agricultura familiar, demostrando a técnica da
vermicompostagem, e seu resultado a produção de Húmus como adubo orgânico, tornando
assim um destino ambientalmente correto de resíduos orgânicos, permitindo o seu
reaproveitamento e a consequente preservação dos ecossistemas evitando a proliferação de
pragas e doenças. A produção dos húmus, o principal produto do projeto, a partir de resíduos
gerados no restaurante do campus superou as expectativas como também a procriação dos
animais. Conclusões- A utilização do Húmus na horta escolar e em pesquisas como uma
fração da matéria orgânica foi benéfica ao solo e aos vegetais por sua vez aumentando a
qualidade dos mesmos e sua produção. Ressaltando também que o projeto do IFPI Campus
Oeiras se destacou com um espaço privilegiado para a promoção de debates sobre práticas
agroecológicas, conscientização ambiental e sustentabilidade. Portanto, a pesquisa pode ser
utilizada como alicerce para discutir questões ambientais na ótica da educação.
Palavras-chave: húmus, compostagem, animais anelídeos
Agradecimentos: IFPI, PROEX
PRODUTIVIDADE DA ALFACE BRAVA SOB DIFERENTES LÂMINAS DE
IRRIGAÇÃO EM AMBIENTE PROTEGIDO

Jarlyanne Nargylla Costa Souza1, Mádilo Lages Vieira Passos2, Jarlyson Brunno Costa
Souza2, Felipe Araújo Oliveira da Silva3, Mariléia Barros Furtado4, Maryzélia Furtado de
Farias4
(1)
Agrônoma pela Universidade Federal do Maranhão, UFMA, São Luís, MA;
lyannecsouza46@gmail.com; (2)Graduando em Engenharia Agrícola pela Universidade
Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA; (3)Graduando em Zootecnia pela
Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA; (4)Professora da Universidade
Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA.

Introdução - Em decorrência do aumento contínuo no consumo da alface do grupo tipo


crespa, é de fundamental importância o uso de técnicas que otimizem a produtividade, uma
técnica adequada é a irrigação. Objetivou-se, com o estudo, avaliar o efeito de diferentes
lâminas de irrigação na produtividade da alface cv. Brava. Material e Métodos - O
experimento foi conduzido nos meses de março a maio de 2017, em casa de vegetação na área
experimental do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do
Maranhão-UFMA, no município de Chapadinha-MA, localizado nas coordenadas
geográficas: 03º44’ S e 43º18’ W e altitude média de 107 metros. O solo utilizado foi o
Latossolo Amarelo distrófico, com textura média. O delineamento experimental utilizado foi
o inteiramente casualizado, sendo avaliadas cinco lâminas de irrigação: 6 mm, 12 mm, 16,5
mm, 19,5 mm e 31,8 mm, correspondente as tensões de água no solo de 6, 10, 15 30 e 50 kPa,
respectivamente. Cada tratamento foi constituído por cinco repetições, totalizando vinte e
cinco parcelas. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey,
ao nível de 5 % de probabilidade. Resultados e Discussão - A partir da análise dos resultados
verificou-se que a cv. Brava apresentou a maior produtividade (69.436 Kg ha-1) com a tensão
de 50 kPa, correspondente a lâmina de irrigação de 31,8 mm. Os tratamentos com as tensões
de 6 e 12 kPa consumiram a maior quantidade de água, em torno de 18 mm planta-1 a mais
que o tratamento com a de 50 kPa. As lâminas totais aplicadas ao final do experimento foram:
336 mm (6 kPa), 336 mm (10 kPa), 165 mm (15 kPa), 195 mm (30 kPa), 318 mm (50 kPa).
Conclusão - A lâmina de irrigação correspondente a tensão de 50 kPa foi a que proporcionou
a maior produtividade.

Palavras-chave: Lactuca sativa, tensão de água no solo, manejo de água.


PRODUTIVIDADE DA ALFACE GRAN RAPIDS SOB DIFERENTES LÂMINAS DE
IRRIGAÇÃO EM AMBIENTE PROTEGIDO

Jarlyanne Nargylla Costa Souza1, Mádilo Lages Vieira Passos2, Jarlyson Brunno Costa
Souza2, Felipe Araújo Oliveira da Silva3, Khalil de Meneses Rodrigues4, Maryzélia Furtado
de Farias5
(1)
Agrônoma pela Universidade Federal do Maranhão, UFMA, São Luís, MA;
lyannecsouza46@gmail.com; (2)Graduando em Engenharia Agrícola pela Universidade
Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA; (3)Graduando em Zootecnia pela
Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA; (4)Professor da Universidade
Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA; (5)Professora da Universidade Federal do
Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA.

Introdução - A alface é uma cultura com expressiva demanda por água, tornando a prática de
irrigação necessária. Nesse sentido, para suprir as necessidades hídricas da cultura com maior
eficácia, é de particular interesse a determinação da lâmina de irrigação que maximize a
produtividade. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação na
produtividade da alface, cv. Gran Rapids-TBR. Material e Métodos - O experimento foi
conduzido nos meses de março a maio de 2017, em casa de vegetação na área experimental do
Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão-UFMA, no
município de Chapadinha-MA, localizado nas coordenadas geográficas: 03º44’ S e 43º18’ W
e altitude média de 107 metros. O solo selecionado foi um Latossolo Amarelo distrófico, com
textura média. O delineamento experimental empregado no estudo foi o inteiramente
casualizado. Foram analisadas cinco lâminas de irrigação: 6 mm, 12 mm, 16,5 mm, 19,5 mm
e 31,8 mm, correspondentes as tensões no solo de 6, 10, 15 30 e 50 kPa, respectivamente.
Cada tratamento foi composto por cinco repetições, totalizando vinte e cinco unidades
experimentais. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste Tukey,
ambos ao nível de 5 % de significância. Resultados e Discussão – Constatou-se que, dentre
as lâminas avaliadas, a cv. Gran Rapids-TBR obteve o seu maior rendimento para a tensão de
50 kPa, a qual corresponde a lâmina de 31,8 mm, sendo a produtividade obtida de 135.832 kg
ha-1. A produtividade para as lâminas de 6 mm, 10 mm, 15 mm e 30 mm, foram 68.919 kg ha-
1
, 85.724 kg ha-1, 69.125 kg ha-1 e 61.806 kg ha-1, respectivamente. As lâminas de 6 mm (6
kPa) e 12 mm (10 kPa) consumiram maiores volumes de água, em relação ao tratamento com
a lâmina de 31,8 mm (50 kPa). Conclusão - As lâminas utilizadas foram suficientes para o
suprimento da demanda hídrica da cv. Gran Rapids-TBR, contudo, a lâmina de 31,8 mm
forneceu a maior produtividade.

Palavras-chave: Lactuca sativa, tensão de água no solo, manejo da água.


PROJETO “EDUCAÇÃO EM SOLOS NO MACIÇO DE BATURITÉ” E
EXPERIÊNCIA EM ESCOLA DA REDE PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL
NO MUNICÍPIO DE REDENÇÃO, CE.

Rosemery Alesandra Firmino dos Santos1, Smaiello Flores Conceição Borges dos Santos1,
Susana Churka Blum2, Edvaldo Renner da Costa Cardoso1Stallone da Costa Soares1
(1)
Graduanda do curso de Agronomia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira,
UNILAB, Redenção, CE; rosesantos1993@hotmail.com; (2)Professora do Curso de Agronomia, UNILAB,
Redenção, CE.

Introdução - O solo é um componente do ecossistema exercendo importantes funções, mas


que nem sempre tem sua importância reconhecida. Uma forma de promover a divulgação do
conhecimento sobre solo é a partir da atuação nas escolas de ensino fundamental e médio,
onde é possível intervir e formar cidadãos mais conscientes sobre a necessidade da
conservação dos solos. O objetivo desse trabalho foi avaliar a percepção de estudantes sobre o
tema solos antes e após a aplicação de atividade didática para a turma do 4ºano do ensino
fundamental da escola Dr. Edmilson Barros de Oliveira em Redenção, CE.
Material e Métodos - Este trabalho foi realizado no mês de julho de 2017, na escola da rede
pública Dr. Edmilson Barros de Oliveira, localizada no municipio de Redenção, Ceará, com
22 alunos do 4º ano do ensino fundamental. Foi realizada explanação oral sobre o tema por
meio de imagens, onde foram abordados os tópicos: funções do solo, formação do solo,
caraterísticas do solo (como cor e porosidade) além da degradação do solo. Como
complemento foram realizados também experimentos de formação do solo, erosão do solo e
infiltração da água no solo, com a participação ativa dos estudantes. Como proposta
avaliativa, aplicou-se um questionário de 6 questões antes e após a atividade.
Resultados e Discussão - Através do questionário aplicado antes da atividade verificou-se
que os alunos não tinham muito conhecimento sobre o tema. A maioria relacionou o solo a
terra, que ele serve para plantar, que tem a cor marrom e que ele é o habitat para seres vivos
como minhoca e formiga. A maioria dos alunos responderam que ainda não tinham estudado
sobre o solo na escola. Após a atividade, verificou-se que a maioria dos alunos entendeu que o
solo se forma a partir da rocha. Alguns mencionaram outras funções sobre o solo como a
construção de casas, filtrar a água, obtenção de materiais de construção, para além da
agricultura.Quanto às cores do solo os alunos citaram outras para além do marrom. Nesse
segundo questionário, foi acrescentada uma questão que não estava no primeiro relacionada
com a degradação do solo. Verificou-se que os alunos entenderam que algumas ações como
desmatamento, queimadas, erosão causam a degradação do solo e que na maioria das vezes
são aceleradas pelo próprio homem, necessitando assim de mudança de atitudes.
Conclusões – A ação realizada contribuiu para divulgação do conhecimento sobre solos.
Palavras-chave: educação em solos, meio ambiente, conservação do solo
Agradecimentos: Pró-Reitoria de Extensão, PROEX/UNILAB
RELAÇÃO SOLO/PAISAGEM EM REGIÕES LITORÂNEAS: UM ESTUDO DE
CASO DO MUNICÍPIO DE CAJUEIRO DA PRAIA, PI.

Wellynne Carla de Sousa Barbosa1, Gustavo Souza Valladares2.


(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia, UFPI, Teresina,PI; wellynnekarla@hotmail.com;
(2)
Professor Dr. da Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI; Valladares@ufpi.edu.br

Introdução - A região costeira é bastante dinâmica, sendo de grande importância para vários
setores, envolvendo muitos aspectos, podendo ser econômicos, ecológicos e sociais, sendo
alvo de diversas políticas de governo e estudos acadêmicos, com vista a encontrar a melhor
forma de gerir estas áreas, dessa forma, analisar a relações solo-paisagem possibilita associar
atributos topográficos e padrões de solos, tornando-se úteis na predição de ocorrência dos
tipos de solos nas paisagens e auxiliando no estudo detalhado dos solos da região. Diante
disso, este estudo tem como objetivo principal identificar os tipos de solos predominantes em
cada unidade de paisagem do município de Cajueiro da Praia localizado no litoral do Piauí.
Material e Métodos- Os solos foram descritos com base em checagem de campo e
levantamento bibliográfico, empregando especialmente o Sistema Brasileiro de Classificação
de Solos (EMBRAPA, 1999), analisando-os de forma integrada com as unidades de paisagem
local, a partir disso, foram identificados os diferentes tipos de solos para cada geoambiente.
Resultados e Discussão – Na unidade geoambiental dos Tabuleiros, predomina
ARGISSOLO AMARELO distrófico típico ou plintossólico + PLITOSSOLO ARGILÚVICO
Eutrófico ou Distrófico típico, fase relevo plano e suave ondulado. Na Planície Flúvio-
Marinha do município encontra-se GLEISSOLO TIOMÓRFICO Órtico sódico, fase relevo
plano. Na Planície Lacustre ocorre a predominância de GLEISSOLO SÁLICO sódico típico,
fase relevo plano. Nos Terraços Marinhos, a ocorrência é de NEOSSOLO
QUARTZARÊNICO Órtico típico, fase relevo plano a ondulado + NEOSSOLO
QUARTZARÊNICO hidromórfico típico, fase relevo plano. Conclusões – Foi possível
perceber a importante correspondência que os solos apresentam com as unidades paisagísticas
existentes no município estudado, sendo dessa forma a geologia e o relevo os principais
fatores de diferenciação dos mesmos na paisagem.

Palavras-chave: solo, paisagem, litoral


Agradecimentos: CNPq
RESPOSTA MORFOLOGICA EM CULTIVARES DE COENTRO SOBRE
DIFERENTES NIVEIS DE SOMBREAMENTO

Davi Belchior Chaves1, Ayrna Katrinne Silva do Nascimento2, Denise Barbosa Costa³
(1) (2)
Aluno Ciências Agrárias no IFMA campus Codó- MA; davidesigne123@gmail.com Aluno Ciências
Agrárias no IFMA campus Codó- MA

Introdução - Compreender a adaptação de espécies a ambientes que apresentam restrições


quanto à incidência direta de radiação solar é de fundamental importância, a luz é um
importante fator que interfere em processos de ativação enzimática, abertura e fechamento
estomático, na atividade fotossintética, entre outros. Diante do exposto objetivou-se avaliar a
influência da radiação solar sobre a produção vegetativa das cultivares de coentro cultivadas
em diferentes níveis de sombreamento. Material e Métodos - O presente trabalho foi
realizado na casa de vegetação do instituto federal do Maranhão campus-Codó com
coordenadas geográficas 4°26’51” S e 43°52’57” W e altitude de 48 metros. Utilizando as
variedade de coentro (Coriandrum sativum L.), verdão e português. O cultivo foi realizado em
vasos de polietileno de 10 L, composto com substrato de solo argiloso e areia na proporção
1:1. Os tratamentos consistiram nos seguintes níveis de sombreamento (NS): 0 (pleno sol), 30,
50 e 70% de retenção de luz solar, sendo obtidos a partir de telas sombrites de cor preta
colocadas uma casa de madeira. Após 30 dias depois da germinação, foram realizadas as
coletas de dados correspondentes à altura da planta (AP), diâmetro do caule (DC), massa
fresca (MFPA) e seca (MSPA) da parte aérea, teor de clorofila (TC) a e b e trocas gasosas
(TG). A determinação dos TC a e b foi utilizou-se um medidor portátil clorofiLOG, modelo
CFL 1030 (Falker), Resultados e Discussão – Os percentuais obtidos com 0, 30 e 50% de NS
referentes as variáveis, AP, MFPA, DC, não se diferenciaram muito segundo o teste tukey 5%
obtendo valores significativos para as duas cultivares. As medias obtidas foram, AP(cm)
32.0a, MFPA(mg) 7.35a, DC(mm) 0.3a, mas a 70% de NS as variáveis AP e MFPA se
diferiram entre as cultivares e os outros tratamentos, segundo o teste tukey 5% obtiveram
valores inferiores aos demais tratamentos. AP(cm) 26,34 b. MFPA(mg) 4,78 b para as duas
cultivares, os TC a e b pequenas diferenças, foram observadas entre os TC a para os
diferentes de NS no coentro verdão, demonstrando que os mecanismos de proteção e TC são
dependentes do genótipo. Nesse caso, os NS de 50% proporcionaram maiores TC comparados
às condições de 0%. No entanto, para a variedade português foi observado que a taxa de
fotossíntese foi superior durante a maior parte do ciclo para as plantas submetidas a 30% de
NS, sendo esses valores significativamente maiores que as plantas submetidas aos níveis de
50 e 70% de restrição de luz. Conclusões – O sombreamento favorece o crescimento
vegetativo das variedades de coentro, sendo o nível de restrição de radiação solar de 50% e
70% ideais para respectivamente as variedades verdão e português.

Palavras-chave: coentro, sombreamento, clorofila


TEORES DE METAIS PESADOS EM LODO DO TRATAMENTO DE RESÍDUOS
INDUSTRIAIS PARA FINS AGRONÔMICOS E AMBIENTAIS

Aline da Silva Veloso(1); Clístenes Williams Araújo do Nascimento (2); William Ramos da
Silva(3) Ygor Jacques Agra Bezerra da Silva (4); Caroline Miranda Biondi (2);
(1)
Estudante de graduação; Universidade Federal Rural de Pernambuco; Recife, PE; alineveloso888@gmail.com;
(2)
Professor; Universidade Federal Rural de Pernambuco; Recife, PE; (3)Doutorando do Programa de Pós-
Graduação em Ciência do Solo; Universidade Federal Rural de Pernambuco; Recife, PE. (4)Pós-Doutorando
(FACEPE/CAPES); Universidade Federal Rural de Pernambuco; Recife, PE.

Introdução – A utilização de lodos do tratamento de resíduos industriais biodegradáveis para


aplicação em solos é uma prática de destinação final de resíduos que incorpora aspectos
ambientais, agronômicos e econômicos, dado seu potencial de reciclar materiais que, de outra
maneira, se acumulariam nos pátios das estações de tratamento. Contudo, lodos gerados nas
próprias indústrias, ou em empresas especializadas no tratamento de resíduos, representam
uma fonte potencial não apenas de nutrientes para as plantas, mas também de elementos
potencialmente tóxicos (por exemplo, metais pesados), que podem oferecer riscos à saúde
pública e ao ambiente quando aplicados sem critérios técnico-científicos Nesse sentido, esse
trabalho objetiva determinar a composição química total do lodo de esgoto quanto à presença
de metais pesados (arsênio, bário, cádmio, chumbo, cobre, cromo, mercúrio, molibdênio,
níquel, selênio e zinco), visando seu monitoramento e adequação às exigências da resolução
Conama 375/2006. Material e Métodos – O lodo foi coletado dos leitos de secagem da
estação de tratamento de efluentes biodegradáveis da empresa AFC soluções ambientais,
localizada no Cabo de Santo Agostinho, Zona da Mata Sul de Pernambuco. As digestões dos
lodos foram feitas utilizando o método 3051A da Agência de Proteção Ambiental dos Estados
Unidos, consistindo em transferir um grama das amostras pulverizadas para tubos de teflon,
onde foram adicionados 9 mL de HNO3 e 3 mL de HCl. A determinação dos teores de metais
pesados no lodo foi realizada por espectrometria de emissão óptica (ICP-OES). Resultados e
Discussão - Em geral, foram observados baixos teores de metais pesados nos lodos do
tratamento de resíduos industriais da Zona da Mata Sul de Pernambuco, crescendo na seguinte
ordem (mg kg-1): As e Se (não detectados) > Cd (0,3) > Hg (1,103) > Co (4,52) > Mo (7,45) >
Pb (28,85) > Ni (42,5) > Cr (53,68) > Ba (218) > Cu (106,3) > Mn (316,5) > Zn (2670,17) >
Fe (60833,3). Esses resultados evidenciam os baixos riscos do uso do lodo na agricultura,
principalmente para o cultivo da cana-de-açúcar e milho, principais culturas plantadas na
região. Conclusões – Os baixos teores de metais pesados nos lodos do tratamento de resíduos
industriais sugere que a uso do lodo na agricultura é factível, devido à apresentarem baixos
riscos de contaminação ambiental, além de incorporar aspectos agronômicos e econômicos.
Contudo, estudos sobre a avaliação dos impactos agronômicos e ambientais da utilização do
lodo na agricultura do estado de Pernambuco devem ser realizados.

Palavras-chave: lodo de esgoto, elementos potencialmente tóxicos, contaminação do solo.


UTILIZAÇÃO DO MODELO CROPGRO-DSSAT NA SIMULAÇÃO DA
PRODUÇÃO DE FEIJÃO DE SEQUEIRO NA REGIÃO DE AREIA, PB

Nicholas Lucena Queiroz1, Djail Santos2, Tancredo Augusto Feitosa de Souza3, Renato
Francisco da Silva Souza4
(1)
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB;
nicholaslq@hotmail.com; (2)Professor da UFPB, Areia, PB; (3)Pesquisador PNPD/CAPES, Programa de Pós-
Graduação em Ciência do Solo, UFPB, Areia, PB; (4)Doutorando do PPGCS/UFPB, Areia, PB.

Introdução - Dentre as leguminosas cultivadas no mundo, as espécies do gênero Phaseolus


se destacam por sua importância econômica em termos de área cultivada e por fazer parte da
dieta de povos de diferentes regiões. A modelagem de desenvolvimento de plantas tem um
papel de grande importância no fornecimento de subsídios aos novos cenários climáticos que
se configuram, pois possibilita uma melhor interpretação das relações solo-planta-atmosfera e
sua utilização em uma agricultura mais racional e sustentável. A utilização de modelos de
simulação, recurso importante na pesquisa sobre os caracteres produtivos das culturas, tem se
intensificado nos últimos anos. O uso de modelos de crescimento de plantas em condições
diferentes do local onde o mesmo foi desenvolvido requer adaptações considerando as
diferenças de solo, clima e características genéticas das culturas bem como dos sistemas de
manejo adotados. O objetivo deste trabalho foi simular o desenvolvimento de genótipos de
Phaseolus vulgaris utilizando o modelo DSSAT/CROPGRO-Drybean, para as condições de
clima e solo do município de Areia, PB. Material e Métodos - As informações climáticas de
uma série histórica de 30 anos foram obtidas na Estação Meteorológica do INMET, localizada
em Areia, PB. Em seguida, foi realizada a inserção das informações do solo, classificado
como Argissolo Amarelo distrófico arênico. A simulação foi realizada considerando como
época de semeadura o início do período chuvoso, tomando como referência o primeiro dia do
mês de março de 2016. Foram utilizados no modelo de simulação, os genótipos de feijão
G4017 (Carioca) e o G3807 (Brasil 2). As variáveis simuladas foram: produtividade e
profundidade da raiz. Resultados e Discussão - As simulações indicaram a ocorrência de
máxima produtividade aos 73 dias após a semeadura (DAS) para o genótipo G4017 (Carioca),
com 352 kg ha-1, e aos 67 DAS para o genótipo G3807 (Brasil 2), com 284 kg ha-1. A
profundidade máxima da raiz para o genótipo G4017 (Carioca) ocorreu aos 85 dias, com 1,17
m. O genótipo G3807 (Brasil 2), por sua vez, apresentou a máxima profundidade da raiz aos
75 dias, com 1,09 m. Conclusões - A interpretação dos dados permite a comparação de
variáveis simuladas do gênero Phaseolus, genótipos G4017 (Carioca) e G3807 (Brasil 2),
permitindo um melhor entendimento sobre o comportamento do gênero para um melhor
planejamento e futura calibração do modelo para outras espécies de feijão nas condições de
clima e solo do município de Areia-PB.

Palavras-chave: modelagem, feijão, DSSAT


Agradecimentos: CAPES, UFPB
VARIABILIDADE ESPACIAL DE LANTÂNIO E CÉRIO EM SOLOS DA BACIA
HIDROGRAFICA DO RIO GURGUÉIA

Jacqueline Sousa Paes Landim1, Yuri Jacques Agra Bezerra2, Clístenes Williams Araújo do
Nascimento3, Sammy Sidney Rocha Matias2, Ygor Jacques Agra Bezerra da Silva4 e Marcos
Paulo Rodrigues Teixeira5
(1)
Mestranda(o) do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus,
PI; agrolandim_jacqueline93@outlook.com (2)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
(3)
Professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE; (4)Bolsista de Pós-Doutorado
Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE (5)Graduando da Universidade Federal do Piauí,
UFPI, Bom Jesus, PI

Introdução - Os elementos terras raras (ETRs) possuem importância tanto no âmbito


industrial quanto na agricultura. A distribuição de ETRs em solos depende, sobretudo, da
composição química e mineralógica do material de origem. O Cério é o 25º elemento mais
abundante na crosta terrestre, com concentrações semelhantes ao cobre e zinco. Nesse
contexto, a utilização da geoestatística surge como uma ferramenta viável na detecção da
variabilidade espacial desses elementos no solo. O objetivo deste trabalho foi elaborar os
mapas de distribuição espacial de Cério e Lantânio nos solos da bacia hidrográfica do rio
Gurguéia. Material e Métodos - A bacia hidrográfica do rio Gurguéia está localizada na
região sul do Piauí e tem aproximadamente 48.830 km2 de área de drenagem. Os Latossolos
Amarelos são os solos predominantes na região. Foram coletadas 55 amostras compostas (5
simples por amostra) na profundidade de 0 a 20 cm. Os ETRs foram determinados de acordo
com a metodologia preconizada pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos
(USEPA 3051A). Os elementos foram determinados por Espectroscopia de emissão óptica
(ICP-OES). A técnica de validação cruzada foi utilizada para avaliar a qualidade da estimação
e ajuste dos semivariogramas. Resultados e Discussão – Tanto o Cério quanto o Lantânio
apresentaram distribuição normal. A análise do semivariograma indicou que ambos
apresentaram moderada e forte grau de dependência espacial. O modelo que melhor se ajustou
aos dados de Lantânio e Cério foi o modelo exponencial. O melhor ajuste de coeficiente de
regressão e validação cruzada foi para o Lantânio. Conclusões – A dependência espacial do
Lantânio e Cério confirmou as propriedades conservativa desses elementos, destacando o
potencial destes para diversos estudos no âmbito ambiental.

Palavras-chave: ETRs, Geoestatística, Solos do Cerrado


Agradecimentos: CAPES, CNPq, CPCE e Laboratório de Química Ambiental de Solos da
UFRPE.
FREQUÊNCIA DE INCÊNDIOS VEGETACIONAL NO PARQUE NACIONAL DA
CHAPADA DIAMANTINA, BA-BRASIL EM FUNÇÃO DAS CLASSES DE SOLO

Suilan Furtado Oliveira1, Everton Luis Poelking2, Paullo Augusto Silva Medauar3, Kaliane
Silva Conceição1, Alyne Araújo da Silva1.
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas-
Ba;Suylanfurtado@hotmail.com;(2)Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas-
Ba; (3)Estudante de Engenharia Florestal ,UFRB, Cruz das Almas-Ba;

Introdução - A Chapada Diamantina é conhecida pela sua beleza cênica exuberante, possui
vários atrativos turísticos, porém sofre anualmente com grandes eventos de incêndios. Os
efeitos destas recorrências de incêndios na paisagem são pouco conhecidos na região. O
objetivo deste trabalho foi analisar o uso de imagem de satélites, as cicatrizes de incêndios em
diferentes anos na área do Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD), e sobrepor ao
mapa de solos. Material e Métodos - A área do PNCD situa-se no centro do Estado da Bahia
e foi criado pelo Decreto Federal N°. 91.655, de 17 de setembro de 1985, com uma extensão de
152.141,87 ha. Os solos são em geral rasos, pedregosos e pobres, predominando os Neossolos
Litólicos e grandes afloramentos de rocha. Nos topos planos predominam os Latossolos. Para
delimitar as áreas onde ocorreram os incêndios na região do PNCD, foram utilizadas imagens
de satélites Landsat, CBERS e Sentinel 2 para mapeamento das áreas afetadas pelos incêndios,
com vetorização manual em tela a partir de interpretação visual nos anos de 2000 a 2016. As
imagens foram obtidas de forma gratuita no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE) e foi usado o software Arcgis 10.2® para fotointerpretação e delimitação das áreas
queimadas em cada uma das imagens selecionadas. As frequências de incêndios foram
sobrepostos ao mapa de solos fornecido pelo PNCD Resultados e Discussão – De acordo com
os dados do levantamento e mapeamento das áreas onde ocorreram os incêndios, apresentaram:
Neossolo Litólico e Argissolo ocorrendo em maiores eventos de frequência de incêndios, cinco
no total, seguido do Cambissolos e afloramentos rochosos, com quatro de frequência de
incêndio. A classe de solo que teve o menor registro de ocorrências sobre sua área foi o
Latossolo, ocorrendo dois eventos de incêndios. A maior área incendiada foi em Argissolo
tendo 43% da sua área queimada, depois o Neossolo Litólico tendo 30% da sua área queimada
e com afloramento rochoso de 29%, e o Cambissolo com 28%. A classe de solo que apresentou
a menor porção da sua área queimada foi o Latossolo com 3% de área incendiada. Conclusões
– Os Neossolos Litólicos e Argissolos são as classes que mais sofrem com a recorrência dos
incêndios, como também em área incendiada, fato preocupante, visto que no caso, em especial,
do Neossolo Litólico fica mais exposto visto que perde a proteção vegetal, como também perda
de solos por erosão seja ela pelo vento ou pela chuva.

Palavras-chave: PNCD, sensoriamento remoto, incêndio.


Agradecimentos: UFRB, CAPES, PNCD, SQE
FREQUÊNCIA DE INCÊNDIOS VEGETACIONAL NO PARQUE NACIONAL DA
CHAPADA DIAMANTINA, BA-BRASIL EM FUNÇÃO DAS CLASSES DE SOLOS.

Suilan Furtado Oliveira1, Everton Luis Poelking2, Paullo Augusto Silva Medauar3, Kaliane
Silva Conceição1, Alyne Araújo da Silva1.
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas-
Ba;Suylanfurtado@hotmail.com;(2)Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas-
Ba; (3)Estudante de Engenharia Florestal ,UFRB, Cruz das Almas-Ba;

Introdução - A Chapada Diamantina é conhecida pela sua beleza cênica exuberante, possui
vários atrativos turísticos, porém sofre anualmente com grandes eventos de incêndios. Os
efeitos destas recorrências de incêndios na paisagem são pouco conhecidos na região. O
objetivo deste trabalho foi analisar o uso e imagem de satélites, as cicatrizes de incêndios em
diferentes anos na área do Parque Nacional da Chapada Diamantina (PARNA), e sobrepor ao
mapa de solos. Material e Métodos - A área do PARNA, situa-se no centro do Estado da
Bahia e foi criado pelo Decreto Federal N°. 91.655, de 17 de setembro de 1985, com uma
extensão de 152.141,87 ha. Os solos são em geral rasos, pedregosos e pobres, predominando
os Neossolos Litólicos e grandes afloramentos de rocha, nos topos planos, com
predominância de Latossolos. Para delimitar as áreas onde ocorreram os incêndios na região
do PNCD, foram utilizadas imagens de satélites Landsat, CBERS e Sentinel 2 para
mapeamento das áreas afetadas pelos incêndios com vetorização manual em tela a partir de
interpretação visual nos anos de 2000 a 2016. As imagens foram obtidas de forma gratuita do
cadastro de imagens no site INPE. Foi usado o software Arcgis 10.2® para fotointerpretação
e delimitação das áreas queimadas em cada uma das imagens selecionadas. As frequências de
incêndios foram sobrepostos ao mapa de solos fornecido pelo PARNA. Resultados e
Discussão – No levantamento e mapeamento das áreas apresentaram: Neossolo Litólico e
Argissolo ocorrendo em maiores eventos de frequência de incêndios, cinco no total, seguido
do Cambissolo e afloramento rochoso, com quatro de frequência de incêndio e a classe de
solo que teve o menor registro de ocorrências sobre sua área foi o Latossolo, ocorrendo dois
eventos de incêndios. A maior área incendiada foi em Argissolo tendo 43,18% da sua área
queimada, depois o Neossolo Litólico tendo 29,82% da sua área queimada e com afloramento
rochoso de 29,38%, e o Cambissolo com 27,77%. A classe de solo que apresentou a menor
porção da sua área queimada foi o Latossolo com 2,70% de área incendiada. Conclusões – A
área em estudo mostra que o Neossolo Litólico e o Argissolo são as classes quem mais sofrem
com a recorrência dos incêndios, como também em área incendiada, fato preocupante, visto
que no caso, em especial, do solo Neossolo Litólico expõem ao intemperismo, perda de solos
por erosão seja ela pelo vento ou pela chuva.

Palavras-chave: PNCD, sensoriamento remoto, incêndio.


Agradecimentos: UFRB, CAPES, PNCD, SQE
ACÚMULO DE SERRAPILHEIRA SOB DIFERENTES SISTEMAS DE USO NO
CERRADO PIAUIENSE

Maria Eduarda Cabral da Silva1, Carlos Diego Andrade de Sousa2, Francineuma Ponciano de
Arruda3, Theuldes Oldenrique2, Andréa Leticia Lopes Brasil2, Luiz Fernando Carvalho Leite4
(1)
Graduanda em Engenharia Agronômica; Universidade Federal do Piauí, UFPI, Teresina, PI;
eduarda_cx@hotmail.com; (2)Estudante de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Agricultura
Tropical, UFPI, Teresina, PI; (3)Professora; Centro de Ciências Agrárias, Universidade Estadual do Piauí,
Teresina, PI; (4)Pesquisador; Embrapa Meio-Norte, Teresina, PI.

Introdução - Além de promover incremento na matéria orgânica e nutrientes, a deposição de


serrapilheira contribui para o aumento da fertilidade do solo e influencia positivamente a
dinâmica dos ecossistemas. O presente estudo objetivou estimar o acúmulo de serrapilheira
em um Argissolo submetido a diferentes sistemas de uso no Cerrado Piauiense. Material e
Métodos - Para o estudo, selecionaram-se quatro áreas de Cerrado, da microrregião do médio
Parnaíba Piauiense, que foram submetidas aos seguintes sistemas de uso: sistema silvipastoril
(Eucalipto e pastagem), silvicultura (eucalipto), pastagem (Panicum maximum cv. Tanzânia) e
floresta nativa. Foram realizadas duas coletas em cada área estudada, sendo a primeira no
final do período chuvoso e a segunda no período seco, utilizando quadrados de 0,0625 m² que
foram lançados para a obtenção de cinco amostras compostas de serapilheira. Para obtenção
da massa seca, após a coleta, a serrapilheira foi seca em estufa de aeração forçada a 65 °C até
peso constante. Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias
comparadas pelo teste de Tukey (p < 0,05). Resultados e Discussão - No período chuvoso,
houve maior deposição de serrapilheira na área submetida ao sistema silvipastoril (24,9 Mg
ha-1) seguido pela silvicultura (19,2 Mg ha-1) e estes resultados indicam que houve forte
contribuição da estrutura vegetacional na produção de serrapilheira. A floresta nativa
apresentou menor acúmulo de serrapilheira (13,1 Mg ha-1) e isto provavelmente se deu em
razão do menor tamanho e origem dos fragmentos. No período seco, as áreas submetidas à
silvicultura (28,6 Mg ha-1) e ao sistema silvipastoril (27,0 Mg ha-1) apresentaram maior
acúmulo de serrapilheira enquanto que a área de pastagem nativa (14,1 Mg ha-1) apresentou o
menor acúmulo. É provável que este resultado tenha sido reflexo da menor produção vegetal
no período seco e também devido à presença de animais em pastejo. Exceto para a área sob
pastagem, observou-se menor deposição de serrapilheira do período seco em relação ao
período chuvoso. Houve menor variação espacial na serrapilheira acumulada na área de
silvicultura e maior heterogeneidade na serrapilheira acumulada nas áreas submetidas ao
sistema silvipastoril, pastagem e floresta nativa nos dois períodos avaliados. Conclusões - Os
resultados evidenciam a diferença na deposição da serrapilheira entre os sistemas utilizados e
ressaltam o sistema silvipastoril como um importante sistema agroflorestal mantenedor da
cobertura do solo e, possivelmente, com maior ciclagem de nutrientes.

Palavras-chave: sistema silvipastoril, aporte vegetal, qualidade do solo


Agradecimentos: CAPES, CNPq, Embrapa
ANÁLISE DO DECAIMENTO DA UMIDADE DO SOLO SOB MANEJO DE
BIOSSÓLIDO E HIDROGEL EM LATOSOLO VERMELHO AMARELO
Francisco Ruan Leite Lima de Sousa¹; Bruna de Freitas Iwata²; Amanda Kelly Oliveira de
Jesus³;
(1)Graduando em Gestão Ambiental; Instituto Federal de ciência e tecnologia do Piauí /IFPI; Corrente, PI; ruan.leite@live.com; (2)Profa.Dra do Curso de Gestão Ambiental;
Instituto Federal de ciência e tecnologia do Piauí /IFPI; Corrente, PI; iwata@ifpi.edu.br; (3) Graduando em Gestão Ambiental; Instituto Federal de ciência e tecnologia do
Piauí /IFPI; Corrente, PI; kellyamanda97@hotmail.com;

Introdução - O uso intensivo do recurso natural essencial para a vida e a produção dos
alimentos causa diversos problemas erosivos, inclusive a degradação do solo. Na busca por
técnicas que amenize os problemas causados pela agropecuária e que estimule a produção
causando menos impacto ao solo, são levantadas diversas alternativas de manejo.
Recentemente, estudos apontaram grande potencial de adubação vindo do tratamento do lodo
gerando o composto biossólido. Os biossólidos são resíduos orgânicos sólidos, semissólidos
ou líquidos resultantes do tratamento das águas residuais processadas, o uso desse resíduo
promove a melhoria dos parâmetros de qualidade do solo. Outro produto ainda em baixo nível
de uso utilizado mais que apresenta resultados consideráveis são os hidrogéis, eles são
definidos como redes poliméricas tridimensionais que podem reter uma quantidade
significativa de água, sem a dissolução. Com essa característica o hidrogel tem sido bastante
utilizado com o intuito de reduzir a irrigação e aumentar a retenção de água principalmente
em lugares que apresentam déficit hídrico. Diante disto, o objetivo do estudo foi avaliar o
decaimento da umidade de um LATOSSOLO VERMELHO AMARELO sob manejo de
biossólido e hidrogel. Material e métodos- O estudo considerou os tratamentos com
dosagens de hidrogel e biosólido (adubo a base de lodo esgoto tratado). As dosagens foram
0,05g de ambos resíduos para cada 50 g das amostras de solo adicionada 20 ml de água. As 24
amostras coletadas de 0-20 cm em cada área sendo elas mata nativa, área degradada e núcleo
de desertificação ambas da cidade de Gilbués estado do Piauí, foram expostas ao ar livre e
analisadas durante 7 dias consecutivos, a cada 24 horas foi quantificada a umidade pelo
método gravimétrico. Resultados e discussão- Nos solos do Núcleo de Desertificação o
percentual de umidade de cada amostra no decorrer dos dias mostrou que o hidrogel apresenta
regularidade assim como a mistura de hidrogel com biossólido, ao contrario do solo
testemunha (sem hidrogel e biossólido) que demonstrou uma queda de umidade ao longo do
estudo. Nos solos da área degradada observou-se uma maior regularidade de capacidade de
retenção de agua pelo solo, cujo hidrogel e o biossólido foram adicionados. Na área de mata
nativa pode-se observar uma ação mais regular de retenção de água pelo polímero hidrogel,
que se mostrou eficiente ao longo do experimento. Conclusões- Conclui-se que tanto nas
amostras com biossólido como as com hidrogel os parâmetros de umidade continuaram altos
e se mostraram eficientes e na área degradada, principal foco do estudo, constatou-se uma
maior eficiência no armazenamento de umidade por parte do hidrogel juntamente com o
biossólido. O solo chegou a apresentar umidade de 2,58% no 7º dia da pesquisa.
Palavras-chave: hidrogel, manejo do solo, biossólido.

Agradecimentos: CNPq, IFPI, Grupo de Pesquisa Edafcos do Nordeste


ARGILA DISPERSA EM ÁGUA E GRAU DE FLOCULAÇÃO EM CLASSES DE
SOLOS

Francisco Wellington Andrade Silva(1), Francisca Elisângela Maniçoba(1), Jeane Cruz


Portela(2), Joseane Dunga da Costa(3), Sandy Thomaz dos Santos(4), Carolina Malala Martins
Souza(2)
(1)
Graduando(a) em Agronomia, UFERSA Mossoró, RN; fwellingtonas@gmail.com; (2)Professora da
Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN; (3)Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em
Manejo de solo e água, UFERSA, Mossoró, RN; (4)Engenheiro Agrônomo, UFERSA.

Introdução - A argila dispersa em água (ADA) permite avaliar floculação/dispersão que


influência a agregação e consequentemente, o espaço poroso, sendo adotada como índices de
compactação e erodibilidade do solo. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi
avaliar ADA e o grau de floculação (GF) e associar com as classes de solos. Material e
Métodos - Foram abertos três perfis de solos no Assentamento Terra da Esperança, em
Governador Dix-Sept Rosado, RN, sendo que estes foram classificados em estudo anterior,
obtendo a classificação em: Latossolo (P1), Chernossolo (P2) e Neossolo flúvico (P3). A
granulometria foi realizada pelo método da pipeta, utilizando hexametafosfato de sódio e água
destilada em 20 g da TFSA, com agitação mecânica lenta em agitador (Wagner 50 rpm) por
16 horas. A argila dispersa em água, em condições naturais, para determinação do grau de
floculação, pela relação: GF= (Argila dispersa-ADA/Argila dispersa)x 100. Resultados e
Discussão - O P1 apresentou valores inferiores de argila com dispersante, como também,
menor % de ADA no horizonte superficial, justificado pela fração areia (888 g kg-1), com
classificação textural arenosa. E em subsuperficie o inverso, com aumento da argila com
dispersante e em água (ADA) nos horizonte AB e Bw, em função do aumento da fração
argila, (Franco argila arenosa e argila arenosa), vale ressaltar, que em comparação as outras
classes de solos em estudo os valores inferiores no P1 deve-se ao intemperismo químico
intenso. O maior GF ocorreu no P2, de forma homogênea nos horizontes, com aumento da
fração silte (574 a 642 g kg-1) (Franco siltosa), indicativo de solos jovens, pouco
intemperados, com má drenagem e susceptível ao processo erosivo. No P3 os valores
encontrados de argila com dispersante foram superiores (550 e 560 g kg-1), com classificação
argilosa, quando comparada às demais classes (Latossolo e Chernossolo), com maiores
valores de ADA, estes associados à influência do lençol freático (enchentes fluviais dos
tempos pretéritos e atuais) e a textura argilosa. Conclusões - O P1, no horizonte A,
apresentou menor % de ADA e maior % da fração areia total e nos horizontes subsuperficias
aumento da argila.O P2 apresentou maiores valores de GF, e da fração silte indicando solos
jovens e o P3 apresentou maior percentagem de argila e ADA, quando comparada às classes
P1 e P2.

Palavras-chave: agregação, argila dispersa, qualidade física.


Agradecimentos: UFERSA e CAPES.
ATRIBUTOS DE QUALIDADE DE UM LATOSSOLO VERMELHO AMARELO SOB
CULTIVO DE SORGO NO CERRADO PIAUIENSE

Yara Natielly Soares Nascimento1, Bruna de Freitas Iwata2, Stéfany Thainy Rocha Porto ³,
Ana Caroline Cezar Ribeiro³; Mario Roberto Lemos Guerra Filho.
(1)
Graduanda do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental/IFPI; Corrente, PI;
yaranascimento55@outlook.com; (2) Professora Dra. IFPI; Corrente, PI; (3) Graduanda do Curso de Tecnologia
em Gestão Ambiental/IFPI; Corrente, PI; (4) Graduando do Curso de Agronomia/UESPI; Corrente, PI.

Introdução - Os sistemas agrícolas devem buscar manter a qualidade do solo, por esse ser um
elemento fundamental na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas, logo é essencial o uso e
manejo adequado. Em busca de avaliar o manejo em áreas de cultivo de sorgo no cerrado
piauiense o estudo avaliou atributos químicos e biológicos de um Latossolo Vermelho
Amarelo sob cultivo de sorgo. Material e Métodos - O estudo foi conduzido na Faz.
Mocambo Novo, à 51 km de Corrente-PI, onde é cultivado sorgo para abastecimento da
propriedade. Foram selecionadas parcelas representativas de um (01) hectare, sob duas áreas
distintas quanto ao manejo. Em cada parcela de área foram retirados 40 pontos em forma de
zig-zague, nas profundidades de 0-10 e 10-20 cm, com amostra composta. Foram realizadas
análises de carbono e matéria orgânica particulada e os atributos químicos do solo, analisados
no laboratório de Solos do IFPI-Corrente. Resultados e Discussão - Ao que se refere os
atributos químicos, verificou-se que o pH da área de manejo de sorgo 1 e 2, nas profundidades
de 10-20 apresentam um valor de pH menor que as áreas de manejo 1. Pois a profundidade de
10-20 possui maior quantidade de matéria orgânica, apresentando um maior pH. Na
profundidade de 0 -10 teve perda de matéria orgânica e os nutrientes durante o preparo do
solo, permanecendo elementos remanescentes, alumínio e hidrogênio. Quanto à umidade não
há uma diferenciação estatisticamente, pois as duas áreas possui as mesmas características
físicas e produzem o mesmo produto. Percebeu-se que a área de manejo 2, o carbono
apresentar maior valor, pois nessa área há uma maior quantidade matéria orgânica devido a
cobertura vegetal. Entretanto, essa área passou por um processo de aração no qual o solo foi
revestido perdendo o carbono constituinte na superfície do mesmo. O valor do MOP na área
de manejo 2 é maior na área de manejo 1, isso acontece devido a área de manejo 2 apresenta
cobertura vegetal, estas análises obtidas, a área 2 veio à apresenta uma maior quantidade de
matéria orgânica, pois apresenta uma maior concentração de cobertura vegetal espalhada pela
área, devido a isto, a mesma apresentou um valor considerável de carbono, pH e umidade
melhores do que a área de manejo 1. E na profundidade destacar-se que a camada de 10-20
das duas áreas, apresentou um alto valor em todos os parâmetros avaliados, devido os
processos de manejo com máquinas agrícolas em suas condições físicas. Contudo, pode-se se
observar do manejo de maior qualidade produzido na propriedade.
Palavras-chave: Sorgo, produção agrícola, qualidade do solo.
Agradecimentos: IFPI; Grupo de pesquisa EDAFCOS.
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS BIOMÉTRICOS DE ESPÉCIES FLORESTAIS
ADAPTADAS AO SEMIÁRIDO CULTIVADAS EM UM SOLO SALINO-SÓDICO

Joel José de Andrade1, Francisco Jardel Moreira de Oliveira1, Simone Andrea dos Santos
Nascimento1, Luiz Guilherme Medeiros Pessoa2
(1)
Discente da Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE – Unidade Acadêmica de Serra Talhada,
UAST, Serra Talhada, PE; joel.uast@gmail.com; (2) Professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco,
UFRPE – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, UAST, Serra Talhada, PE.

Introdução - Os elevados teores de sais solúveis e/ou sódio trocável são os principais fatores
que limitam o desenvolvimento de espécies agrícolas e florestais em solos afetados por sais
no semiárido. Pois, o aporte de sais no solo propicia o aumento do potêncial osmótico e o
incremento nos teores de sódio promove toxidez nos tecidos vegetais. O objetivo deste
trabalho consistiu em avaliar parâmetros biométricos de espécies florestais adaptadas ao
semiárido cultivadas em um solo salino-sódico. Material e Métodos - O trabalho foi
realizado em Serra Talhada-PE, localizado sob as coordenadas 7°59’52’’ S e 38°19’37’’W,
sobre um CAMBISSOLO FLÚVICO Sódico salino, com as espécies/tratamento: Tabebuia
aurea (caraibeira), Piptademia stipulacea (espinho preto), Pithecellobium diversifolium
(carcarazeiro) e a testemunha (solo sem vegetação) distribuídos em três blocos ao acaso com
12 parcelas experimentais, cujos espaçamentos foram de 6 x 6 m e 4 x 4 m nas parcelas úteis.
O espaçamento de plantio foi de 2 x 2m na parcela útil e 3 x 3m na bordadura, contabilizando
16 plantas por parcela. Ao atingir aproximadamente 30 cm de altura, as mudas foram
transplantadas para o campo, sendo irrigadas por até 15 dias. Após 156 dias do transplantio
foram realizadas em campo as avaliações dos parâmetros biométricos como: altura da planta
(cm), diâmetro de copa (cm) e diâmetro caule (mm). Resultados e Discussão - O espinho
preto e o carcarazeiro expressaram os maiores valores médios de altura com 72,25 e 47,58
cm, respectivamente. Em contrapartida, a caraibeira com 35,97 cm apresentou o menor valor
médio em altura. O maior diâmetro médio de copa foi observado no carcarazeiro com 38,69
cm. Já o espinho preto e a caraibeira apresentaram diâmetros médios de copa próximos, com
23,56 e 23,11 cm, respectivamente. A avaliação do diâmetro do caule demostrou que a
caraibeira e o carcarazeiro apresentaram valores médios similares, com 7,65 e 7,22 mm,
respectivamente, ao passo que o menor valor médio de diâmetro do caule foi observado no
espinho preto com 5,74 mm. Conclusões - Houve similaridades entre alguns parâmetros
avaliados nas espécies, de modo, que as espécies testadas parecem promissoras para revegetar
áreas degradadas por sais. Porém, um maior período de tempo é necessário para se obter
dados mais precisos.

Palavras-chave: Salinidade, solo afetados por sais, manejo.


Agradecimentos: CNPq,UFRPE-UAST.
AVALIAÇÃO DE PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS DO SOLO UTILIZADAS
PELOS AGRICULTORES DO MUNICÍPIO DE CODÓ, MARANHÃO, BRASIL

Rosinete dos Santos XAVIER1, Oswaldo Palma Lopes SOBRINHO², Thaine Teixeira
SILVA3, Luciana dos Santos OLIVEIRA4, Lana Fernanda Borges da SILVA5, Álvaro Itauna
Schalcher PEREIRA6
(1)
Engenheira Agrônoma pelo IFMA-Campus Codó. Mestranda em Educação do Campo pela UFRB-Amargosa
(BA). E-mail: roseagro16@hotmail.com (2)Engenheiro Agrônomo pelo IFMA-Campus Codó. Mestrando em
Engenharia Agrícola pela UFRB-Cruz das Almas (BA). E-mail: oswaldo-palma@hotmail.com(3)Graduanda em
Engenharia Florestal pela UFRB-Cruz das Almas (BA). E-mail: silvathai28@gmail.com(4)Graduanda em
Engenharia Agronômica pelo IFMA-Campus Codó (MA). E-mail: lucianinha-812@hotmail.com (5)Graduanda
em Engenharia Agronômica pelo IFMA-Campus Codó (MA). E-mail: jorgeanaalvim@gmail.com (6)Professor
Doutor Orientador, IFMA-Campus Codó (MA). E-mail:alvaro.pereira@ifma.edu.br

Introdução – Atualmente milhões de pequenos produtores fazem uso da agricultura


convencional. Este modelo é caracterizado pelo uso de insumos químicos, principalmente os
agrotóxicos, adubos minerais solúveis, dentre outros. O presente artigo teve por objetivo
avaliar as principais práticas conservacionistas do solo utilizadas pelos agricultores do
município de Codó, MA. Material e Métodos – A pesquisa foi realizada com pequenos
agricultores do município de Codó, MA, situado no leste maranhense, com as coordenadas
geográficas de 4º 26’ 51’’ Sul, 43º 52’ 57’’ Oeste e com altitude de 40 m. O clima da região é
classificado como tropical com inverno seco, segundo a classificação de Köppen. Este
trabalho foi realizado a partir de revisão bibliográfica em sites como, scielo e google
acadêmico, periódicos, dissertações e visitas de campo. Resultados e Discussão – As práticas
conservacionistas do solo tais como, rotação de culturas, cobertura morta, plantio direto,
pastagem, consórcio de culturas, dentre outras, realizadas pelos agricultores evitam os
processos erosivos e promovem maiores rendimentos dos cultivos agrícolas, diminuem as
variações de temperatura do solo, aumenta a capacidade de infiltração e armazenamento da
água no solo, promove efeitos benéficos na porosidade e na biodiversidade do solo, reduz o
impacto das chuvas sobre o solo, impede o crescimento de plantas daninhas, melhora a
estrutura do solo, aumenta o teor matéria orgânica no solo, ajuda manter a qualidade do solo,
reduz os gastos com herbicidas, inseticidas e fertilizantes químicos, fornecendo elementos
nutritivos às plantas melhorando o seu sistema radicular. Conclusões – O manejo do solo
constitui de práticas agrícolas simples e indispensáveis para o bom desenvolvimento das
culturas e envolve um conjunto de técnicas que utilizadas de maneira racionalmente, permite
controlar de forma benéfica e viável as perdas dos solos através das erosões, a poluição dos
recursos hídricos através do uso de fertilizantes e adubos químicos e a poluição do meio
ambiente, proporcionando tranquilidade no campo para os pequenos agricultores.
Palavras-chave: agricultores, manejo do solo, práticas agrícolas.
Agradecimentos: Ao Grupo de Pesquisa em Alimentos, Química, Agronomia e Recursos
Hídricos (AQARH) do IFMA-Campus Codó.
AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE DEGRADAÇÃO DO SOLO NA BACIA DO RIO
PRETO, OESTE BAIANO
Nayara Caroline Moreira Leopoldo1, Bruna de Freitas Iwata2, Cristian Epifânio Toledo³, Tancio
Gutier Ailan Costa4, Juliana Vogado Coelho5, Gleide Ellen dos Santos Clementino6
(1)
Pós-graduanda em Estudos Geoambientais e Licenciamento do IFPI, Corrente-PI; carolinnay1@gmail.com;
(2)
Professora do Instituto Federal do Piauí- Corrente PI; (3)Professor da Universidade Estadual de Goiás, Palmeiras
de Goiás; GO; (4)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência do solo da UFC, Fortaleza, CE;
(5)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência do solo da UFPR, Curitiba, PR; (6)Pós-graduanda em
Estudos Geoambientais e Licenciamento do IFPI, Corrente-PI.

Introdução - O Bioma Cerrado se tornou área referência como principal território de produção
de carne bovina e grãos no Nordeste brasileiro. Assim, a exploração deste é consequentemente
intensificada a partir dos avanços tecnológicos, práticas de manejo do solo e integração de seus
elementos naturais, em diferentes agroecossistemas afim de efetivar uma diversidade de
cultivares adaptados ás condições edafoclimáticas da região. No entanto, esta intensificação é
responsável por desencadear um cenário gradativo de degradação dos solos, que tem despertado o
interesse em se buscar tecnologias focadas em sistemas de produção sustentável, a fim de consolidar
o aumento de produtividade vegetal e animal, com a preservação do bioma. Desta forma, a
pesquisa objetivou correlacionar níveis de vulnerabilidade decorrentes de processos
degradativos do solo na Bacia do Rio Preto, Bahia. Material e Métodos - O estudo foi realizado
na Bacia do Rio Preto, na região situada no Oeste Baiano, onde foram determinados os níveis
de vulnerabilidade ambiental através de mapas temáticos de caracterização ambiental. Para
classificação e espacialização dos níveis de vulnerabilidade, o estudo baseou-se em apresentar
um intervalo de valores obtidos a partir de uma equação com dados do comportamento das
variáreis ambientais: geologia, vegetação, solo, relevo e clima, a fim de mensurar os
coeficientes obtidos com a escala de determinação dos níveis de vulnerabilidade. Resultados e
Discussão - A classificação dos fatores de erodiliblilidade do solo apontou que o atributo
vegetação se mostrou de maior relevância quanto ao grau de vulnerabilidade à degradação dos
solos da Bacia. De forma que a análise dos fatores de interferência sob os graus diferenciados
na vulnerabilidade, foi efetuada de maneira integrada e em correlações guiadas pelos princípios
da interdisciplinaridade e ecodinâmica, enfocando as relações mútuas entre a estrutura, a
dinâmica e os fluxos de matéria e energia dos geossistemas. Conclusão - O cálculo determinado
no método, assim como as cartas pedológicas da variável solo foram eficientes para
determinação do grau de vulnerabilidade à degradação dos solos da Bacia do Rio Preto,
mostrando-se como base na identificação das fragilidades das áreas exploradas, visto que
também se condiciona fator de risco para a segurança alimentar, à medida que a degradação se
expande e se instala no bioma e demais remanescentes naturais.

Palavras-chave: Fatores edafoclimaticos, gestão territorial, método de referência.


AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE INFILTRAÇÃO EM PERFIL DE UM LATOSSOLO
VERMELHO AMARELO SOB DISPOSIÇÃO DE HIDROCARBONETO DE BAIXO
VOLATILIDADE NO CERRADO PIAUIENSE

Stéfany Thainy Rocha Porto1, Bruna de Freitas Iwata2, Ana Caroline Cézar Ribeiro1, Yara
Nathielly Nascimento1 Lúcia Batista Nascimento1, Laécio Miranda Cunha (1).

(1) Estudante; Instituto Federal do Piauí/IFPI; Corrente, PI; stefanytrp@gmail.com; (2) Professora; Instituto
Federal do Piauí/IFPI; Corrente, PI.

O solo é um dos recursos naturais mais afetados pela ação do homem, decorrendo
principalmente de manejos inadequados e da disposição irregular de resíduos que conferem
riscos de contaminação e alteração das qualidades do mesmo. Assim, a disposição inadequada
de resíduos é um dos maiores problemas de intervenção sob a manutenção da qualidade do
solo. A contaminação por hidrocarbonetos (óleo lubrificante) é um fator comum devido ao
descarte incorreto e vazamentos, principalmente em oficinas mecânicas, e por esses serem
mais recalcitrantes, promovem um grande impacto ao meio ambiente em relação a outros
tipos de óleos. Nesse sentido, essa pesquisa tem por objetivo analisar o efeito da disposição de
hidrocarboneto, óleo diesel, após carbonização sob a infiltração de um Latossolo Vermelho
Amarelo no Cerrado Piauiense. Desta forma, para realização desta pesquisa foram realizados
coleta de solo no Instituto Federal do Piauí (IFPI), Campus Corrente, utilizado como teste
para avaliar os efeitos desse óleo. O solo coletado foram divididos em cinco tratamentos, no
qual os mesmos foram colocados em vasos de um litro com três repetições cada. Em cada
vaso contendo um quilo de solo que foram submetidos à dosagem de óleo combustíveis
queimados provenientes de motores de carros e motos. Os tratamentos estudados avaliaram as
dosagens de 0,125L; 0,250L; 0,500L e 1L, assim calculando o tempo de infiltração do óleo no
solo e posteriormente calculando a infiltração da água no mesmo. O estudo verificou que os
tratamentos com aplicação crescente do combustível apresentaram relação direta com a
diminuição da velocidade de infiltração do solo, no qual observou-se que nos tratamentos com
a dosagem de 0,125L, houve uma redução em quatro vezes ao comparado com o tratamento
testemunha, e o tratamento de 0,250L ocorreu uma redução de 16 vezes inferior ao solo
testemunha. Referente aos tratamentos de 0,250L e 0,500L destaca-se que a infiltração fora
nula, mesmo observados após 48 horas de disposição, nos mesmos não ocorreu evolução na
infiltração da água. Nesse sentido, o estudo verificou que a disposição irregular do resíduo
oferece riscos importantes na alteração da capacidade de infiltração dos solos, propiciando
aumento dos processos de escoamento superficial, contribuindo com processos erosivos,
principalmente nos solos típicos do cerrado piauiense, naturalmente vulneráveis a erosão.

Palavras-chave: poluição ambiental; resíduos sólidos; contaminação do solo

Agradecimentos: Instituto Federal do Piauí - Campus Corrente, Grupo EDAFCOS


CARBONO DA BIOMASSA E RESPIRAÇÃO MICROBIANA NO SOLO SOB
SISTEMAS DE MANEJO CONSERVACIONISTAS

João Rodrigues da Cunha1, Rita de Cássia Alves de Freitas2, Djalma Júnior de Almeida
Tavares Souza3, Henrique Antunes de Souza4; Renato Falconeres Volgado3, Luiz Fernando
Carvalho Leite4
(1)
Doutorando em Agronomia/Agricultura Tropical da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Teresina, PI,
joaorcsolos@hotmail.com ; (2)Professora do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão,
IFMA, Grajaú, MA; (3)Doutorando em Ciência do Solo da Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB, (4)
Pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Teresina, PI.

Introdução - A conversão da vegetação nativa, para áreas agrícolas provoca alterações na


dinâmica da matéria orgânica do solo, impactando negativamente os atributos
microbiológicos, como o carbono da biomassa microbiana (Cmic) e respiração microbiana
(Rm). Os objetivos deste trabalho foram avaliar os efeitos de diferentes sistemas de manejo
sobre o Cmic e a Rm em um Latossolo Amarelo do Cerrado piauiense. Material e Métodos -
As coordenadas geográficas do local do estudo são 06°21’03” S, 42°28’79” W, com altitude
média de 374 m, situado no município de Regeneração-PI. O solo foi classificado como
Latossolo Amarelo distrófico textura argilosa. Foram coletadas amostras de solo na camada
de 0-10 cm, para determinação do Cmic e Rm, em áreas de plantio direto (PD), Pastagem,
Cultivo Exclusivo de Eucalipto (CEE) e Integração pecuária-floresta (IPF), além de uma área
de errado nativo (CN) como referência. O sistema de PD, implantado há dois anos com
cultivo de soja em rotação com milho. A Pastagem, foi implantada há seis anos, utilizando a
espécie Braquiária brizanta cv. Murundu, e submetida a pastejo rotativo com bovinos. O
cultivo do CEE foi realizado há oito anos, com espaçamento de 3 x 2 m, utilizando clones
MA-2000 e o sistema integrado é formado pelo consórcio de eucalipto com Braquiária,
implantado há quarto anos. Resultados e Discussão – A biomassa e a atividade microbiana
variaram em função das diferentes formas de uso do solo. Verificou-se que o CN e o CEE,
promoveram maior crescimento da população microbiana, refletido pelos maiores valores de
Cmic (301,6 e 326,9 μg g-1), distinguindo dos demais sistemas. Relacionando apenas os
sistemas com ação antrópica observa-se maiores valores no CEE e no IPF(282,5 μg g-1).
Quanto a Rm observa-se também que o CN (46,0 μg CO2 g-1 dia-1) juntamente com o PD
((48,0 μg CO2 g-1 dia-1) obtiveram os menores valores, o que significa menor liberação de C-
CO2 pela microbiota do solo, em relação aos sistemas de Pastagem (60,5 μg CO2 g-1 dia-1) e
ao IPF(60,1 μg CO2 g-1 dia-1), os quais apresentaram os maiores valores para esta variável.
Conclusões - O IPF e CEE são sistemas de manejo que podem ser considerados importantes
alternativas para manutenção da sustentabilidade do solo no Cerrado piauiense, pois
promovem incrementos no carbono orgânico e favorecem a biomassa microbiana do solo.
Palavras-chave: qualidade do solo, indicadores biológicos; IPF

Agradecimentos: CAPES, Fazenda Chapada Grande, Regeneração-PI.


CONCENTRAÇÕES NATURAIS DE ELEMENTOS TERRAS RARAS NA BACIA
HIDROGRÁFICA DO RIO GURGUÉIA, ESTADO DO PIAUÍ

Eliabe Barros de Oliveira1, Yuri Jacques Agra Bezerra da Silva2, Clístenes Williams Araújo
do Nascimento3, Ygor Jacques Agra Bezerra da Silva4, Cácio Luiz Boechat2, Antonny
Francisco Sampaio de Sena1.
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
barros.eliabe@mail.com; (2)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professor da
Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE; (4) Bolsista de Pós-Doutorado Universidade
Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE.

Introdução – Os elementos terras raras (ETRs) formam um grupo de 14 elementos químicos


da série dos lantanídios, além do ítrio e escândio. O aumento da utilização dos ETRs,
principalmente nos setores industriais e tecnológicos, tem causado o acúmulo desses
elementos no ambiente, prejudicando a qualidade dos solos. O objetivo desse trabalho foi
determinar os teores naturais de ETRs em solos da bacia hidrográfica do rio Gurguéia.
Material e Métodos – A bacia hidrográfica do rio Gurguéia, segunda maior do estado do
Piauí, apresenta uma área equivalente a 48.830 Km2, abrangendo uma totalidade de 33
municípios do estado. Os solos são derivados predominantemente de rochas sedimentares
(arenitos). Foram coletadas 55 amostras compostas de solo na profundidade de 0-20 cm, em
áreas com pouca ou nenhuma ação antrópica, considerando toda a diversidade pedológica e
geológica da região. Cada amostra foi obtida a partir de 5 amostras simples. A digestão das
amostras foi realizada de acordo com a metodologia proposta pela Agência de Proteção
Ambiental dos Estados Unidos (EPA 3051A). Os ETRs foram determinados por
espectrometria de emissão óptica. Resultados e Discussão - As concentrações médias de
ETRs em solos (mg kg-1) seguiram a seguinte ordem: Ce (14,01) > Nd (6,19) > La (5,52) >
Y(3,25) > Pr (2,51) > Sc (1,45) > Sm (1,45) > Gd (0,93) > Dy (0,63) > Er (0,42) > Yb (0,39)
> Tb (0,28) > Eu (0,26) > Lu (0,20) > Ho (0,13) > Tm (0,06). Os baixos teores de ETRs estão
relacionados ao predomínio de solos originados de arenitos que, geralmente, apresentam
baixas concentrações desses elementos. Os ETRs leves e pesados representam 79 e 21% do
total dos elementos terras raras, respectivamente, sendo a maior parte dos ETRs leves
constituído pelo Ce (47%). Em geral, os baixos teores de ETRs em solos, em consequência do
predomínio de textura arenosa, explicam o baixo fracionamento observado entre ETRs leves e
pesados, assim como as ausências de anomalias de Cério e Európio. Conclusões – As
concentrações naturais de ETRs em solos da bacia do Rio Gurguéia foram inferiores aos
observados em solos de outros estados brasileiros. Esses resultados servirão de referência para
o monitoramento da qualidade dos solos da região, devido principalmente à acelerada
expansão do cultivo da soja, com aplicação intensiva de fertilizantes fosfatados.
Palavras-chave: manejo de bacias hidrográficas, elementos traços, geoquímica de solos
Agradecimentos: CAPES, CNPq, CPCE e Grupo de Química Ambiental de Solos da UFRPE
CONTROLE BIOLÓGICO SOB HORTICULTURA EM ÁREA DE MANEJO
AGROECOLÓGICO NO CERRADO PIAUIENSE

Stéfany Thainy Rocha Porto1, Bruna de Freitas Iwata2, Ana Caroline Cézar1, Lúcia Batista
Nascimento1, João Gabriel Pereira dos Santos1, Laécio Miranda Cunha1
(1) (2)
Acadêmico do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental – IFPI, Corrente - PI; stefanytrp@gmail.com;
Professora Doutora do IFPI – Campus Corrente; iwata@ifpi.edu.com

Introdução - O controle de pragas e doenças biológico é fundamental para a produção de


alimentos sem poder residual de agroquímicos reduzindo significadamente os impactos
ambientais causados pela a agricultura, logo alternativas como o controle biológico podem ser
fundamentais na melhoria da qualidade da produção agrícola. Nesse sentido, essa pesquisa
teve por objetivo caracterizar o manejo agroecológico de pragas e doenças pelo uso de
controle biológico em área de horticultura no cerrado piauiense. Material e Métodos - O
trabalho foi desenvolvido na comunidade Calumbi, zona rural do município de Corrente –
Piauí, localizado a 10 km da zona urbana. Para realização desta pesquisa foi realizada revisão
bibliográfica, visita in loco, juntamente com aplicação de questionário informal e registros
fotográficos. Resultados e Discussões – O estudo verificou que existe uma preocupação
efetiva com a produção de alimentos com qualidade na área, onde se utiliza restritamente o
controle biológico como estratégia de controle de pragas e doenças. Os principais defensivos
biológicos utilizados na produção agrícola em horticultura na comunidade são: calda de Nim,
calda de fumo e calda de São Caetano, ressaltando que os mesmos são fortemente utilizados,
por não apresentarem toxidade ao ser humano na quantidade utilizada para fabricação do
defensivo, como também não interferir na qualidade da produção. Esses defensivos possuem a
funcionalidade de eliminar e afugentar pragas e podem ser fabricados pelo próprio agricultor.
A fabricação dos defensivos utilizados nessa área é realizada com o uso de partes das plantas,
principalmente folhas e/ou frutos, no qual as mesmas são trituradas juntamente com água até
que se formem um resíduo concentrado, logo depois se mistura óleo mineral (numa proporção
de 100 ml de óleo para 20 L de água) e 200g de sabão de coco. O sabão ou detergente é
utilizado para fixar o produto nas plantas. O produto é aplicado uma vez por semana no
período da tarde quando há pragas, pois se o mesmo for aplicado pela manhã pode haver um
processo de queima das folhas. Conclusões - Esses resultados evidenciam que a utilização de
defensivos biológicos ao controle de pragas em agricultura apresenta-se como eficiente para
os controles de pragas.

Palavras-chave: Produção orgânica, defensivos biológicos, controle de pragas

Agradecimentos: IFPI – Campus Corrente, Grupo EDAFCOS


DECOMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS SOBRE A SUPERFÍCIE DE SOLO

Lucas de Sousa Oliveira1, Mirian Cristina Gomes Costa2, Henrique Antunes de


Souza3,Gustavo Henrique Silva Albuquerque1, Luan Alves Lima1, Marcos Giovane Pedroza
de Abreu1
(1) (2)
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, Fortaleza, CE; lucasdesousa@alu.ufc.br; Professora da
Universidade Federal do Ceará, UFC, Fortaleza, CE. (3) Pesquisador Embrapa Meio-Norte.

Introdução – A decomposição de resíduos orgânicos adicionados na superfície do solo é


dinâmica e complexa, sendo influenciada por fatores. Assim, além de conhecer as
características do resíduo, também é importante conhecer o padrão temporal de decomposição
desses materiais, permitindo saber se sua decomposição será benéfica ou não para a
disponibilidade de nutrientes. No nordeste brasileiro são gerados resíduos como resíduos da
agroindústria aviária e resíduos orgânicos provenientes da produção e abate de pequenos
ruminantes, o objetivo deste trabalho foi avaliar a degradação desses resíduos sobre a
superfície do solo ao longo do tempo em condição irrigada. Material e Métodos – A área
experimental fica localizada no município de Pentecoste, CE, na região semiárida cearense e
está localizada a 3º51’18’’ S e 39º18’13 O. O solo foi classificado como Neossolo Flúvico
(solos aluviais). Para a avaliação da decomposição dos resíduos orgânicos foi utilizado a
metodologia da perda de massa em litterbags, em cada litterbag foi adicionada 20 g de cada
um dos resíduos orgânicos avaliados. Foram avaliadas seis épocas de coleta: 0; 15; 30; 45; 60;
75 e 90 dias após a instalação do experimento. A irrigação da área experimental foi por
aspersão de baixa pressão (pressão de serviço < 2,0 kgf cm2), foi realizada uma vez por
semana no turno da manhã com duas horas de serviço, com lâmina de irrigação de 20 mm h-1.
Ao final foram elaboradas curvas referentes à perda de massa seca (MS) com os dados
obtidos durante os 90 dias de condução do experimento. Resultados e Discussão – Foi
verificado padrão de decomposição diferenciado entre os resíduos orgânicos avaliados. O
percentual de decomposição dos resíduos orgânicos ate os 60 dias iniciais apresentou padrão
semelhante, já a partir dos 75 dias a degradação foi mais acentuada. A decomposição mais
acentuada após 75 dias se deve ao fato dos materiais apresentarem em sua composição
química elementos que favorecem a mineralização, com N, P e S e suas respectivas relações.
Outro fato relacionado ao aumento da decomposição foi o início do período chuvoso,
aumentando a qualidade e abundância da fauna do solo. Conclusões – A velocidade de
decomposição de resíduos orgânicos depende além das características do material, da
qualidade e abundancia da fauna do solo, granulometria do material e condições
edafoclimáticas de cada região.
Palavras-chave: litterbags, mineralização, adubação orgânica
Agradecimentos: CNPq, CAPES (Pro-Integração nº 55/2013)
DENSIDADE DE ESPOROS DE FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES EM
SOLOS DE MATAS CILIARES COM DIFERENTES NÍVEIS DE DEGRADAÇÃO

Manoel Ribeiro Holanda Neto(1), Jéssica da Rocha Alencar Bezerra de Holanda(2), Maurício
de Souza Júnior(3), Mireia Ferreira Alves(3), Jenilton Gomes da Cunha(4), Ericka Paloma Viana
Maia(5).

Professor da Universidade Estadual do Piauí – Corrente – PI; mrholandaneto@hotmail.com; (2)Professora da


(1)

Secretaria de Estado da Educação – SEDUC–PI, (3)Graduando do curso de Engenharia Agronômica


Universidade Estadual do Piauí, Corrente–PI; (4)Mestrando Universidade Federal do Vale do São Francisco,
Petrolina – PE; (5)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFC, Fortaleza, CE.

Introdução – As matas ciliares frequentemente sofrem o processo de degradação, decorrente


da ação antrópica, resultante de práticas agrícolas e agropecuárias. Os fungos micorrízicos
arbusculares (FMAs) são severamente afetados por alterações degenerativas impostas sobre
os ecossistemas tais como: mudanças no tipo de vegetação ou eliminação, reduzindo a
qualidade do solo. O presente trabalho objetivou avaliar a densidade de esporos de FMAs em
solos de matas ciliares com diferentes níveis de degradação. Material e Métodos – A
pesquisa foi realizada em junho de 2016 nas margens do rio Corrente, município de Corrente-
PI, coordenadas: 10º 26’ 10.6’’ S e 45º 10’ 58,5’’ W, altitude de 498m. As áreas de estudos
são: área mata ciliar preservada (MCP) área mata ciliar em princípio de degradação (MPD),
área de margens degradadas (DEG), e área margens cultivadas com hortaliças (HORT). Os
solos são classificados como Neossolos Quartzarênico, e Argissolo Amarelo, textura franco
arenosa. Em cada área foram escolhidos quatro pontos amostrais, extraindo-se duas amostras
de solo, nas profundidades de 0-10 e 10-20 cm. Utilizou-se o programa Statistica 8. Os dados
de densidade de esporos foram submetidos à análise de variância bifatorial (ANOVA) com
comparação de médias. Resultados e Discussão – Para os valores de densidade de esporos,
não foi observado diferença significativa entre os tratamentos e estratos profundidades do
solo. Os maiores valores de densidade de esporos foram observados nos tratamentos MCP e
MPD na profundidade de 10-20 cm, quando comparados aos tratamentos DEG e HORT,
respectivamente, o que pode ser atribuído a maior densidade e diversidade de espécies
vegetais predominantes nos dois primeiros tratamentos estudados, e que indica estar havendo
uma maior atividade dos FMAs no ambiente rizosférico, pois esta profundidade contém maior
número de raízes finas ativas, logo, as plantas presentes no MCP, são consideradas clímax,
característico de vegetação ciliar. Conclusões – O presente estudo funciona como uma
referência de que FMAs são bioindicadores de qualidade ambiental em solos às margens de
rios frente a diferentes processos de alterações ambientais, como nas áreas de margens do rio
Corrente.

Palavras-chave: margens, rio, conservação.


Agradecimentos: GEOSOLOS, UESPI.
EDUCAÇÃO EM SOLOS SOB A ÓTICA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO EM
ESCOLAS ESTADUAIS DE CORRENTE-PI

Lúcia Batista Nascimento1, Bruna de Freitas Iwata2, Lindaci Batista do Nascimento1, Stéfany
Thainy Rocha Porto1, Júlia Lacerda Nascimento1, Ana Caroline César Ribeiro1
(1)
Discente do curso de Gestão Ambiental do Instituto Federal do Piauí – Campus Corrente, PI;
batistanascimentolucia@gmail.com; (2) Professor do Instituto Federal do Piauí – Campus Corrente, PI;

Introdução - O solo é um recurso natural de relevância para o desempenho das atividades


humanas, principalmente aquelas voltadas para agricultura, como também para a
regulamentação e para o equilíbrio ambiental, sendo assim, muito exposto e afetado. Dessa
maneira, conceitua-se solo como uma camada não consolidada, constituída por partes sólidas,
líquidas e gasosas, formado por materiais orgânicos e minerais, contendo matéria viva. Para a
preservação deste, é importante destacar a relevância da educação em solos, a qual contribui
instruindo sobre a preservação e o manejo adequado deste. Objetivando identificar o
conhecimento de duas turmas do ensino médio das escolas Joaquim Antônio Lustosa e Dr.
Dionísio Rodrigues Nogueira acerca da temática solos. Material e Métodos – Os métodos
utilizados para realização desta pesquisa fez-se necessário a escolha das escolas e das turmas
das escolas Joaquim Antônio Lustosa e Dr. Dionísio Rodrigues Nogueira e um esclarecimento
para os alunos sobre a importância da pesquisa. Entrevistou-se uma amostra de 38 alunos na
primeira escola e 45 alunos foram entrevistados na segunda escola, ambas localizadas no
município de Corrente-PI, à 864 km da capital (Teresina), à latitude de 10° 26’36” sul e à
longitude de 45° 09’44” oeste, estando a uma altitude de 438 metros. Aplicou-se um rol de
questões à respeito da temática solos e os resultados obtidos foram apresentados em percentual
por meio de gráficos para facilitar a discussão. Resultados e Discussão - Analisando os dados
coletados nas escolas Joaquim Antônio Lustosa e Dr. Dionísio Rodrigues Nogueira quando
questionou-se aos alunos sobre o conceito de solos, a origem e onde o solo pode ser encontrado,
a importância do solo, a compreensão acerca da “vida no solo”, constatou-se então, que os
alunos da primeira escola demonstraram um maior conhecimento sobre as questões em
destaque. No entanto, a segunda escola obteve êxito sobre as questões relacionadas à
degradação do recurso, com base em suas respostas. Assim, o tema solos é abordado com maior
ênfase na disciplina Biologia na primeira escola, em contrapartida, na segunda escola aborda-
se o tema com destaque na disciplina Geografia, ressaltando se em algum momento já ouviram
falar sobre a temática. Destaca-se ainda, o ponto de vista dos alunos dessas unidades escolares
acerca da interferência antrópica no solo, mostrando divergência no conhecimento dos
entrevistados, onde alguns conhecem sobre a degradação do mesmo, no entanto, desconhecem
como este se degrada ou vice-versa. Conclusões - O estudo verificou que os alunos
entrevistados possuem uma leve noção sobre o tema discutido, tendo em vista que,
normalmente, o assunto sobre solos não é tratado no ensino fundamental e médio de maneira
aprofundada, isso possivelmente pode decorrer da capacitação dos professores ou da escolha
do material didático utilizado pela escola.
Palavras-chave: solo, educação, conhecimento.
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI
ELEMENTOS TRAÇOS EM SEDIMENTOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
GURGUÉIA, PIAUÍ

Marcos Paulo Rodrigues Teixeira1, Eliabe Barros de Oliveira2, Rayanna Jacques Agra Bezerra
da Silva3, Tatiana dos Santos Silva4, Bárbara de Albuquerque Pereira2 e Jacqueline Sousa
Paes Landim2
(1)
Graduando em Engenharia Florestal, UFPI, Bom Jesus, PI; marcosteixeira913@gmail.com; (2)Mestrando(a) do
Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Graduanda em
Engenharia Agronômica, UFRPE, Recife, PE; (4)Graduanda em Engenharia Agronômica, UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução - O sedimento é definido como um conjunto de fragmentos minerais e orgânicos


encontrados em suspensão ou no leito do rio, sendo de suma importância para o ecossistema
aquático. A concentração de elementos traços em sedimentos varia de acordo com a
composição química e mineralógica do material de origem, além da contribuição de fontes
antrópicas. O objetivo deste trabalho foi determinar a concentração de elementos terras raras
(ETRs - La, Ce, Pr, Nd, Sm, Eu, Gd, Yb, Lu, Dy, Er, Ho, Tb e Tm) e metais pesados em
sedimentos da bacia hidrográfica do rio Gurguéia, Piauí. Material e métodos - A área da
bacia é de aproximadamente 48.830 km² (6°48’ e 10°52’ de latitude e 43°16’ e 45°32’ de
longitude). A bacia abrange, total ou parcialmente, 33 municípios. O Rio Gurguéia tem sua
nascente localizada no município de São Gonçalo do Gurguéia e sua foz no município de
Jerumenha, onde deságua no Rio Parnaíba. Os solos da bacia são predominantemente
Latossolos Amarelos, Neossolos Quartzarênicos, Neossolos Litólicos e Neossolos Flúvicos. A
coleta do sedimento de fundo foi realizada no município de Bom Jesus. Os ETRs e metais
pesados foram determinados por meio de digestão ácida (USEPA 3051A). As leituras foram
realizadas por espectrometria de emissão ótica (ICP-OES). Resultados e Discussão - A
concentração média de ETRs em sedimentos foi a seguinte (mg kg-1): Lu (0,3), Tm (0.35), Yb
(0.55), Ho (0.25), Tb (0.47), Dy (1.15), Sm (3.25), Er (0.75), Gd (2.95), Eu (0.57), Pr (4.32),
La (9.42), Nd (13.75) e Ce (26.75). O valor encontrado para o elemento La (9,425 mg kg-1)
está bem acima do esperado para média da maioria dos rios do mundo. Pode-se afirmar que as
concentrações de metais pesados no sedimento do rio Gurguéia foram baixas em comparação
com aquelas encontradas nos sedimentos de outros rios do Brasil. Conclusões - As
concentrações de metais pesados e ETRs estão relacionadas, sobretudo, com o material de
origem predominantemente sedimentar da região, uma vez que os processos pedogenéticos
atuam como principal agente para a distribuição desses elementos no sistema.

Palavras-chave: qualidade ambiental, terras raras, recursos hídricos


Agradecimentos: UFPI, CPCE
EMISSÃO DE ÓXIDO NITROSO DO SOLO SOB SISTEMA DE INTEGRAÇÃO
PECUÁRIA-FLORESTA E CULTIVO DE EUCALIPTO

João Rodrigues da Cunha1, Djalma Júnior Tavares2, Rita de Cássia Alves de Freitas3, Adriano
Viníciús Santana Gualberto4, Henrique Antunes de Souza5, Luiz Fernando Carvalho Leite5
(1)
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Agricultura Tropical da Universidade Federal do
Piauí, UFPI, Teresina, PI, joaorcsolos@hotmail.com ; (2) Doutorando em Ciência do Solo da Universidade
Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB; (3)Professora do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia
do Maranhão, IFMA, Grajaú, MA; (4)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Agricultura
Tropical da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Teresina, PI, (5)Pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Teresina,
PI, henrique.souza@embrapa.br; luiz.f.leite@embrapa.br .

Introdução - As últimas décadas têm sido acompanhadas de discussões relacionadas às


mudanças climáticas globais, decorrentes principalmente do aumento da concentração de
gases de efeito estufa na atmosfera. Entre estes gases, maior relevância deve ser dada ao óxido
nitroso (N2O), pois, este apresenta um poder de aquecimento bem maior que CO2 e CH4. Os
objetivos deste trabalho foram avaliar as emissões de N2O em sistemas de cultivo de eucalipto
(CEE) e sistema de integração pecuária-floresta (IPF). Material e Métodos - As coordenadas
geográficas do local do estudo são 06°21’03” S, 42°28’79” W com altitude de 374 m, situado
no município de Regeneração-PI. O solo foi classificado como Latossolo Amarelo Distrófico,
com textura argilosa. As coletas de N2O foram realizadas por meio de câmaras estáticas, no
período que compreendeu aos meses de janeiro a março de 2016, de acordo com alguma
intervenção na área. Foram determinados os fluxos diários e as emissões acumuladas de N2O.
Resultados e Discussão - Os fluxos médios de N2O encontrados nos sistemas CEE e IPF
foram baixos durante todo período de avaliação, sendo constatados valores negativos de
emissão ( 0,49 kg de N-N2O ha-1 dia-1) no mês de fevereiro, no sistema CEE. No CEE o maior
pico de emissão foi observado em janeiro (1,15 kg de N-N2O ha-1 dia-1), enquanto no IPF, o
maior pico foi observado em março no final avaliação (1,32 kg de N-N2O ha-1 dia-1). Estas
variações nos dois sistemas em estudo se devem principalmente aos eventos de precipitação
pluviométrica ocorridos no período de avaliação. De maneira geral, as emissões ocorridas no
IPF foram maiores em relação aos observados no CEE, pode ser atribuído aos efeitos da
compactação do solo, provocada pela presença de animais durante o pastejo, como também,
pela liberação de dejetos como fezes e urina por esses animais que pastejaram na área no final
da avaliação. Com relação às emissões acumuladas de N2O ao longo do período de avaliação,
os valores são baixos nos dois sistemas, porém no IPF as emissões foram maiores.
Conclusões – As emissões de N2O nos dois sistemas avaliados estão associadas
principalmente a eventos pluviométricos. O sistema IPF é menos eficiente em relação ao
cultivo de eucalipto na mitigação de gases do efeito estufa como N2O.

Palavras-chave: sistemas integrados de produção; GEE’s; Cerrado


Agradecimentos: Fazenda Chapada Grande, Projeto Fluxus/Embrpa
EROSÃO HÍDRICA EM SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO NO CERRADO DO
PIAUÍ

Maria de Nazaré Gomes de Sousa1, Jaqueline Dalla Rosa2, João Carlos Medeiros3, Paula
Caroline Ferreira Rodrigues4, Angélica Gomes da Rocha5, João Lucas da Silva Pereira6
(1)
Graduanda em Engenharia Agronômica, UFPI, Bom Jesus, PI; mn.agro23@gmail.com; (2) Pós-doutoranda,
UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Professor UFPI, Bom Jesus, PI; (4); Mestranda do Programa de Pós-Graduação em
Ciência do Solo, UFRPE, Recife; Graduanda em Engenharia Agronômica, UFPI, Bom Jesus; Mestrando do PPG
Solos e Nutrição de Plantas, UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução - A erosão hídrica do solo é um dos principais problemas ambientais, que afeta a
utilização dos solos agrícolas e reduz a produtividade das culturas. É o processo pelo qual a
camada superficial ou partes do solo são removidas pelo impacto de gotas de chuvas ou pela
enxurrada sendo transportadas e depositadas em áreas adjacentes. A região do Cerrado
piauiense tem apresentado grande expansão agrícola nos últimos anos com alteração do uso
do solo e exploração das terras. Porém, apresenta carência de estudos sobre erosão hídrica.
Dessa foram, estudos que avaliem a erosão hídrica nos diferentes sistemas de manejo do solo
empregados na região são necessários. O objetivo deste trabalho foi avaliar as perdas de solo
e água por erosão hídrica em sistemas de preparo de solo sob chuva simulada, na região do
Cerrado piauiense. Material e Métodos - O experimento foi conduzido na área experimental
da Universidade Federal do Piauí (UFPI), no campus Professora Cinobelina Elvas (CPCE),
em Bom Jesus, PI, (09º04’53.04” S, 44º19’40.81” W). O solo foi classificado como Latossolo
Amarelo distrófico, com textura média. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado, com 3 tratamentos e 4 repetições, implantados em parcelas de 0,70 m2. Os
tratamentos constaram de sistemas de preparo do solo: preparo convencional (PC), plantio
direto (PD), e preparo reduzido (PR), realizados sob os restos culturais de milho. Sob cada
tratamento foi aplicada chuva simuladora utilizando um simulador de chuva portátil modelo
InfiAsper, com intensidade de 68 mm h-1, calibrada antes da aplicação da chuva. As
avaliações foram: perda de solo, escoamento superficial e lâmina de água infiltrada no solo.
Resultados e Discussão - Não houve diferença de escoamento superficial, entre os sistemas
de preparo do solo avaliados. No entanto, os maiores valores de escoamento ocorreram no PC
(165,15 m3 ha-1) em relação ao sistema de PD e PR (128,75 m ha e 116,50 m ha ,
3 -1 3 -1

respectivamente). A lâmina de água infiltrada no solo foi maior nos sistemas de preparo
conservacionistas comparado ao convencional, entretanto, sem diferença significativa entre
tratamentos. A maior perda de solo ocorreu no PC (0,58 t ha ) que diferiu significativamente
-1

dos outros sistemas de preparo, PD e PR, os quais apresentaram as menores perdas de solo,
0,02 e 0,061 t ha-1, respectivamente. Conclusões - O sistema de PC apresentou maior
escoamento supercifial, menor infiltração de água e maior perda de solo. Os maiores valores
de lâmina de água infiltrada e o menor escoamento e perda de solo ocorreram no PD e PR.

Palavras-chave: perda de solo, sistemas de preparo, escoamento.


ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA DE CHUMBO EM VERTISSOLO COM DIFERENTES
FONTES DE FÓSFORO E RELAÇÃO MOLAR

Emylly Figueredo Leal1, Joseane Nascimento da Conceição2, Jorge Antonio Gonzaga


Santos3,Marcela Rebouças Bomfim3,Adriana Alves Batista de Souza 4, Ronaldo Silva dos
Santos5.
(1)
Mestra do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA;
(2)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas,
BA; joseanenascimento13@gmail.com; (3)Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das
Almas, BA (4) Doutoranda do Programa de Pós-Graduação de Ciência do solo, UFRPE, Recife,PE (5) Graduando
em Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA.

Introdução – A estabilização química de chumbo através de fosfatos é uma técnica


promissora na imobilização deste metal e a forma de avaliar a estabilidade dos produtos
formados no solo pela imobilização química é a determinação da quantidade de metais
pesados que continuem insolúveis quando o meio é acidificado. Uma análise utilizada para
determinar a mobilidade e avaliar o potencial tóxico dos metais é o Toxicity Characteristic
Leaching Procedure (TCLP), proposto pela USEPA (1994), utilizado para definir o grau de
perigo que um material em particular oferece à saúde. Este estudo avaliou a relação molar
P:Pb adequada para estabilização do metal resultante na maior imobilização em um vertissolo.
Material e Métodos – Foram coletadas amostras de Vertissolo (0-20 cm), em uma área
contaminada com rejeito do processamento de chumbo na fabrica onde funcionava a
COBRAC, no Município de Santo Amaro, Bahia. Vasos contendo 0,3 kg de solo, previamente
incubados com água, foram tratados com 2 fontes de fosfato: fosfato monoamônico
(MAP) e rocha fosfatada (RF), para a imobilização do Pb na razão molar P:Pb de
2:1,4:1,8:1,16:1, além da amostra controle. A estabilidade do Pb foi avaliada aos 60 dias de
incubação dos tratamentos, com três repetições. Os dados obtidos foram submetidos para
Análise de variância utilizando o programa estatístico SAS (2009). Resultados e Discussão -
Independente da fonte e relação molar utilizada nesse estudo não foi suficiente para que os
teores de Pb – TCLP estivessem abaixo dos valores requeridos pela legislação para Pb (5 mg
L-1). As quantidade de Pb extraído no tratamento RF, foi maior do que no tratamento com o
fosfato sintético (MAP) ou na mistura RF + MAP, em todas as relações molares. Uma das
razões da baixa eficiência da imobilização de Pb pela RF pode ter sido os elevados valores de
pH do Vertissolo os quais não favorecem a dissolução da RF. Conclusões – Para as
condições realizadas no teste de mobilidade do metal (TCLP), ou seja, em um sistema
sem variação de volume dos solos, a concentração de chumbo, excedeu significativamente
ao limite regulador estabelecido pela EPA, sendo classificados como perigosos à saúde.

Palavras-chave: estabilização química, rocha fosfatada, metal pesado


Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPESB
ESTOQUES DE CARBONO DO SOLO EM ÁREAS DE
REFLORESTAMENTO NA AMAZÔNIA ORIENTAL

José Augusto Amorim Silva do Sacramento1, Adriele Rachor Taglieber2, João Carlos Moreira
Pompeu2, Edilândia Farias Dantas3, Milton Sousa Filho4, Mateus Figueiredo dos Santos4
(1)
Professor da Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, PA; jose.sacramento@ufopa.edu.br;
(2)
Engenheiros Florestais, UFOPA, Santarém, PA; (3)Engenheira Ambiental, Parelhas, RN; (4)Graduandos em
Engenharia Florestal, UFOPA, Santarém, PA.

Introdução - A supressão indiscriminada da vegetação florestal, assim como o uso e manejo


inadequado dos recursos naturais têm provocado dentre outros problemas, a degradação do
solo, podendo causar impactos negativos nos teores e estoques de carbono orgânico total do
solo. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar o estoque de carbono no solo em
diferentes profundidades em áreas de reflorestamento com diferentes anos de recuperação do
solo no Oeste do Pará. Material e Métodos - O trabalho foi realizado no município de
Santarém e o solo foi classificado como Latossolo Amarelo Distrófico típico. As amostras de
solo, deformadas e indeformadas foram coletadas nas diferentes áreas (área de
reflorestamento com oito anos (AR8), área de reflorestamento com sete anos (AR7), área de
reflorestamento com seis anos (AR6), área de pastagem degradada (APD) e fragmento de
floresta nativa (FFN), nas profundidas 0,00 – 0,05 m; 0,05 – 0,10 m e 0,10– 0,20 m, com 8
repetições por área, totalizando 120 amostras deformadas e 120 amostras indeformadas. Os
parâmetros analisados foram o carbono orgânico total e a densidade do solo, ambos utilizados
para determinação dos estoques de carbono orgânico total do solo. Resultados e Discussão -
O fragmento de floresta nativa (FFN) foi o que mais estocou carbono, com 66,25 Mg C ha-1,
seguida por área de reflorestamento com oito anos (AR8) com 55,07 Mg C ha-1, no entanto, a
área que menos estocou carbono orgânico foi a área de reflorestamento com seis anos (AR6)
(47,22 Mg C ha-1). A área de pastagem degradada (APD) perdeu cerca de 26% do seu estoque
de carbono orgânico se levarmos em consideração o conteúdo do ECOT do FFN, que condiz
com a vegetação original da área antes da introdução da agropecuária. Os estoques de carbono
em superfície (0,00-0,05 m) do solo representam por volta de 30% do estoque de carbono
total dos 20 cm amostrados em todas as áreas. Em todas as áreas observou-se que houve um
decréscimo do estoque de carbono da camada de 0,00-0,05 m a 0,05-0,10 m. No que se refere
a soma dos valores de ECOT na camada amostrada (0,00-0,20 m), não houve diferença
significativa entre as áreas. Conclusões - Em relação ao fragmento de mata nativa a maior
perda de carbono ocorreu na camada de 0,00-0,05 m a 0,05-0,10 m em todas as áreas
reflorestadas e a área reflorestada que mais estocou carbono foi AR8.

Palavras-chave: supressão indiscriminada, floresta nativa, carbono orgânico


ESTOQUES DE CARBONO EM NEOSSOLO REGOLÍTICO SOB SISTEMAS
AGROFLORESTAIS E AGRICULTURA CONVENCIONAL NO AGRESTE
PARAIBANO
Maria Catiana de Vasconcelos1, Mateus Costa Batista2, Mayara Germana dos Santos3, João
Ítalo de Sousa4, Rodolfo José da Silva Felix4, Bruno de Oliveira Dias5
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
katiana.vasconcelos22@mail.com; (2) Mestrando, UFCG, Campina Grande, PB; (3) Mestranda; UESP,
Jaboticabal, SP. (4) Graduandos, UFPB, Areia, PB; (5) Professor; UFPB, Areia, PB

Introdução - Mudanças no uso do solo têm provocado redução da vegetação nativa no


semiárido nordestino, tendo como consequência a redução da matéria orgânica a qual
promove reduções nos teores e estoque de carbono do solo. Uma forma para minimizar esses
impactos, os sistemas agroflorestais são considerados como alternativa de manejo sustentável.
Dessa forma, esse trabalho propôs avaliar o teor e estoque de carbono total sob sistemas
agroflorestais e agricultura convencional no Agreste da Paraíba. Material e Métodos - A
pesquisa foi desenvolvida em Neossolo Regolítico. As coletas foram realizadas em três áreas
com duas formas de manejo: área com agricultura convencional, com incorporação de uma
média de 8 t ha-1 de esterco bovino anualmente (AC); área com sistema agroflorestal com
espécies nativas manejadas durante 15 anos (SAF-15) e com 1 ano de manejo de sistema
agroflorestal (SAF- 1). Em cada área foram delimitados 3 quadrantes de aproximadamente 25
m2, sendo coletadas 5 amostras simples em cada quadrante nas profundidades de 0-10, 10-20,
20-40 e 40-60 cm. Nas amostras foram avaliados os parâmetros químicos, após a
determinação dos teores de carbono total (COT) foram calculados os estoques de carbono. Os
dados foram submetidos à análise de variância por meio do teste de médias Tukey a 5% de
probabilidade no programa estatístico SISVAR. Resultados e Discussão - Em todas as áreas
estudadas o COT decresceu com o aumento das profundidades, os maiores teores de COT
foram encontrados nas profundidades de 0-10 e 10-20 cm nas áreas de AC, devido ao sistema
radicular das culturas. Quando comparando o COT nas diferentes formas de uso, a área com
SAF-15 não diferenciou da área com SAF-1, mas ambos se diferenciaram da área com AC,
exceto na profundidade de 10-20 cm. Os maiores valores de COT nas áreas com SAF-1 e
SAF-15 é resultado do maior aporte de material orgânico presente no solo. Para a área de AC
mesmo sendo adubada com esterco bovino, o substrato não é direcionado apenas para a
melhoria da qualidade solo, como também fonte de nutrientes para culturas. Os maiores
estoques de C foram encontrados nas profundidades de 0-10 e 10-20 cm para sistema sob AC,
as áreas com SAF-15 e SAF-1 não apresentaram diferença significativa entre si. Conclusões -
As áreas com SAF-15 e SAF-1 apresentaram maiores estoques de C em todas as
profundidades em relação a áreas AC, mas não se diferenciaram entre si. Os sistemas
agroflorestais melhoram a qualidade do solo e podem ser considerados com estratégia
conservacionista para região semiárida da Paraíba.
Palavras-chave: carbono orgânico, impactos, manejo
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI
FORMAS DE APLICAÇÃO DE CALCÁRIO EM SISTEMAS DE MANEJO EM SOLO
DA AMAZÔNIA SUL OCIDENTAL

Lucas Silva Falqueto1, Fábio Régis de Souza2, Anderson Cristian Bergamin2, Reginaldo
Almeida Andrade3, Luciana Sônia da Silva4.
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas,
BA, lucas.falqueto@gmail.com; (2) Professor da Universidade Federal de Rondônia, UNIR, Rolim de Moura,
RO; (3)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, UNIR, Rolim de Moura, RO. (4)
Graduanda de Agronomia, UNIR, Rolim de Moura, RO.

Introdução - No Brasil as principais causas de degradação de pastagem são o excesso de


lotação e a falta de reposição dos nutrientes. Dentre as estratégias de recuperação de áreas de
pastagem degradadas, destaca-se a Integração Lavoura-Pecuária (ILP) que caracteriza-se
como a consorciação ou sucessão das atividades agrícolas e pecuárias dentro da propriedade
rural de forma harmônica, constituindo um mesmo sistema, de tal maneira que há benefícios
para ambas, onde o solo será explorado economicamente todo o ano, ou boa parte dele,
proporcionando aumento na oferta de grãos, de fibras, de carne e de leite. Sabe-se que o
calcário quando incorporado ao solo reage de forma diferente. Desta maneira, adotou-se cinco
manejos para avaliar o efeito do Calcário no solo. Ainda são escassos os estudos com formas
de aplicação de calcário na fase de implantação do sistema de integração lavoura pecuária em
Rondônia. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da forma de
aplicação do calcário na implantação do sistema integração lavoura-pecuária em área de
pastagem degradada em Rondônia. Material e Métodos - O experimento foi conduzido na
Fazenda Alto Alegre, situada no município de Pimenta Bueno-RO, na RO 010, km 30 em área
de pastagem degradada. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados em arranjo de
parcelas. As parcelas consistiram nos manejos do solo: Calcário incorporado com gradagem
(CIG), Calcário incorporado com subsolagem (CIS), Calcário aplicado em superfície (CS),
preparo somente com gradagem (G), preparo com subsolagem e gradagem (SG). Os manejos
foram implantados no segundo decendio de fevereiro de 2015. O solo foi coletado em uma
profundidade de 0,0–0,20 m, no início de maio de 2016. Foram avaliadas a saturação por
Bases, pH, Ca e Mg. Resultados e Discussão – Nos manejos que não receberam a calagem, o
pH do solo permaneceu semelhante ao obtido antes da implantação do experimento, mas
quando aplicou-se o calcário, quer seja incorporado ou em superfície, promoveu a elevação do
pH, demonstrando efeito após 15 meses de sua aplicação, entretanto o mesmo permaneceu
ácido. Isso demonstra que mesmo utilizando um calcário filler e aplicado há 15 meses, não foi
obtido o resultado esperado que era a elevação do pH para próximo de 5,5. Conclusões – A
elevação do pH do solo com aplicação de calcário independe da forma de aplicação.
Palavras-chave: recuperação de pastagem, sistema integração lavoura-pecuária, pH do solo.
Agradecimentos: Fundação Agrisus.
FRAÇÕES HÚMICAS DA MATERIA ORGÂNICA DE NEOSSOLO REGOLÍTICO
SOB SISTEMAS AGROFLORESTAIS E AGRICULTURA CONVENCIONAL NO
AGRESTE PARAIBANO
Maria Catiana de Vasconcelos1, Mateus Costa Batista2, Mayara Germana dos Santos3, João
Ítalo de Sousa4, Rodolfo José da Silva Felix4, Bruno de Oliveira Dias5
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
katiana.vasconcelos22@mail.com; (2)Mestrando, UFCG, Campina Grande, PB; (3) Mestranda; UESP, Jaboticabal,
SP. (4) Graduandos, UFPB, Areia, PB; (5) Professor; UFPB, Areia, PB

Introdução - A matéria orgânica do solo (MOS) é considerada um dos principais indicadores


da qualidade ambiental em agroecossitemas. As frações húmicas da MOS sofrem alterações
com as mudanças do uso da terra, interferindo na dinâmica dos nutrientes no sistema solo-
planta e na manutenção da fertilidade do solo, para a melhoria na qualidade dos solos os
sistemas agroflorestais vêm sendo adotados. O objetivo do estudo foi quantificar teores de C
das frações ácidos fúlvico (AF), ácidos húmicos (AH) e humina (H) da MOS em sistemas
agroflorestais e a agricultura convencional. Material e Métodos - A pesquisa foi
desenvolvida no município de Esperança-PB em Neossolo Regolítico. As coletas foram
realizadas em três áreas com duas formas de manejo: área com agricultura convencional
(AC); área com sistema agroflorestal com espécies nativas manejadas durante 15 anos (SAF-
15) e com 1 ano de manejo de sistema agroflorestal (SAF- 1). Em cada área foram
delimitados 3 quadrantes de aproximadamente 25 m2, sendo coletadas 5 amostras simples em
cada quadrante nas profundidades de 0-10, 10-20, 20-40 e 40-60 cm. Nas amostras foram
avaliados os parâmetros químicos, após a determinação dos teores de carbono total (COT)
foram calculados os estoques de carbono. O fracionamento químico da MO foi realizado com
o uso da solução extratora hidróxido de sódio, para as determinações das frações AF, AH e H
sendo determinados os teores de C em cada fração. Os dados foram submetidos à análise de
variância por meio do teste de médias Tukey a 5% de probabilidade no programa estatístico
SISVAR. Resultados e Discussão - Os maiores valores de C nas frações AF, AH e H foram
verificados nas camadas 0-10 e 10-20 cm devido ao maior aporte de material orgânico e a
ação microbiana nessas camadas. Nas áreas sob SAF-1 e AC encontra-se os maiores teores
de C nas frações AF e AH. No entanto, a área manejada sob sistema SAF-15 apresentou
maiores teores de C na fração H em todas as profundidades, resultados esperados devido o
maior alcance de raízes nessas profundidades, com também as condições climáticas da região,
no qual favorece uma maior humificação dos resíduos orgânicos. Conclusões - Os sistemas
de uso estudados apresentaram divergências conforme sua utilização. O sistema AC e SAF-1
foram os que apresentaram maiores teores de C na fração AF e AH, no entanto o SAF-15
apresentou um maior teor de carbono na fração H, o que conclui que essa forma de uso do
solo proporciona um maior grau de humificação da MOS.
Palavras-chave: ácido fúlvico, ácido húmico, humina
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI
GEOPROCESSAMENTO E O ESTUDO DA EROSÃO DO SOLO NA PLANÍCIE
COSTEIRA DO ESTADO DO PIAUÍ

Jéssica Cristina Oliveira Frota¹, Gustavo Souza Valladares², Jorge Eduardo de Abreu Paula³,
Andrea Maciel Lima4; João Victor Alves Amorim5.
(1)
Mestra em Geografia pela UFPI, Teresina-PI; jessykcris@hotmail.com; (2) Professor Adjunto e bolsista de
produtividade da UFPI, Teresina - PI(3) Professor Adjunto da UESPI, Teresina – PI; (4) Graduanda do curso de
geografia – UFPI; (5) Pós-Graduando em geografia pelo PPGGEO (Programa de Pós- Graduação em Geografia)
da UFPI.

Introdução - A erosão dos solos, embora seja um dos fenômenos naturais mais estudados,
ainda é pouco compreendida. No entanto, um dos principais problemas ambientais que vem se
instalando nas zonas costeiras em todo o mundo é a erosão costeira, que inclui a erosão das
praias e demais ambientes naturais e antrópicos existentes na linha de costa. Diante desta
perspectiva o objetivo deste trabalho foi avaliar os riscos de erosão na Planície Costeira do
Estado do Piauí, utilizando técnicas de geoprocessamento. Material e Métodos - Para a
obtenção do mapa de risco de erosão, foram consideradas as relações e interações de fatores
do meio físico como: declividade, geologia e geomorfologia. Assim, com base em uma
integração (Modelagem e Geoprocessamento) dessas variáveis foi adotado um algoritmo
classificador, baseado em um método multicritério ordinal aditivo, conhecido como média
ponderada, onde pesos e notas foram estabelecidas para as classes de cada variável
selecionada. Resultados e Discussão – Para a planície costeira do estado do Piauí foram
identificadas seis classes de risco de erosão, estas variando em graus de: muito baixo (< 0,2);
baixo (0,2 – 0,4); moderado (0,4 – 0,45); alto (0,45 – 0,59) muito alto (0,59 – 1) e fora de
análise (>1). Com base no mapeamento realizado pode-se observar que a área classificada
com risco de erosão baixa é a classe de maior representatividade dentro da área de estudo.
Esta ocupa cerca de 31,07% o que corresponde a 290,23km² da área de estudo e está
relacionada principalmente às unidades geomorfológicas: planície flúvio-marinha, terraços
marinhos e planícies lacustres, representadas pela Lagoa do Portinho, Lagoa de Santana e
Lagoa de Sobradinho. Já a classe de risco de erosão muito alto representa 5,89% da área de
estudo o que corresponde a 51,70 km². Essa classe está relacionada principalmente às dunas
móveis presentes na planície costeira do estado, ao cordão arenoso e a praia. E apresenta um
grau de variação de erosão que vai de 0,59 a 1 demonstrando a enorme fragilidade desses
ambientes. Conclusões - A classificação quanto ao risco de erosão não indica
necessariamente uma reordenação no uso do solo, mas sim, uma orientação de áreas
prioritárias para ações de conscientização, fiscalização e assistência técnica. Desse modo, os
resultados da pesquisa poderão auxiliar pesquisadores e técnicos de órgãos públicos no
planejamento de uso do solo e adoção de práticas conservacionistas na zona costeira
piauiense.

Palavras-chave: erosão, SIGs, modelagem.


Agradecimentos: CAPES, CNPq Projeto- 443176/2014-4, FAPEPI
ÍNDICE DE MANEJO DE CARBONO DO SOLO EM SISTEMA DE PRODUÇÃO
ORGÂNICA

Ana Carolina Rabêlo Nonato1, Ludmila Gomes Ferreira1, Kaliane Silva Conceição1, Neilon
Duarte da Silva2, Gisele Chagas Moreira3, Francisco Alisson da Silva Xavier4
(1)
Mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA, E-mail: eng.anacarol@gmail.com; (2) Doutorando do
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3) Mestranda do Programa
de Pós-Graduação em Ciência Agrárias, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4) Pesquisador, EMBRAPA/CNPMF,
Cruz das Almas, BA.

Introdução - Possuindo grande capacidade de avaliar o desempenho do agroecossistema, o


índice de manejo de carbono (IMC) expressa características quantitativas e qualitativas da
matéria orgânica do solo (MOS), é também um indicador sensível às mudanças no conteúdo
do carbono do solo associado ao manejo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto do
uso e manejo sobre o armazenamento de carbono orgânico do solo em sistema de produção
orgânica de bananeira. Material e Métodos – O estudo foi desenvolvido na Fazenda
Bocaiúva, propriedade certificada para a produção e comercialização hortifrutícola orgânica.
Localizada no distrito de Humildes, Feira de Santana, Bahia. O solo foi classificado como
Argissolo Amarelo de textura arenosa/média. Sistematizou-se dois transectos com trinta
metros de comprimento, sendo coletadas 30 amostras nas profundidades de 0 – 15 cm. Foram
selecionadas duas áreas: (BAN) - área com exploração de banana (Musa sp.) sob cultivo
orgânico com dez anos de exploração. Recebe adubação orgânica e possui cobertura morta
com a palhada das bananeiras sobre o solo e nas entrelinhas são cultivadas marianinha
(Streptosolenjamesonii) e língua de vaca (Rumexobtusifolius L.) como cobertura; (MN) – área
de mata nativa utilizada como referencial de equilíbrio para efeito de comparação com o
sistema cultivado. Foram determinados os teores de C orgânico total (COT), C orgânico
particulado (COP), C orgânico associado aos minerais (COAm) e por último foi calculado o
índice de manejo de C (IMC). Os resultados foram submetidos a ANOVA e comparados pelo
teste de Tukey aos níveis de 1 e 5% de significância. Resultados e Discussão – Não houve
diferença significativa para o COT entre os tratamentos. O maior teor de COP ocorreu na área
cultivada (BAN: 8,01 g Kg-1; MN: 6,0 g Kg-1), este resultado pode ter sido influenciado pela
incorporação dos resíduos orgânicos e restos culturais que são mantidos no solo. Para o
COAm foram encontrados 6,3 g Kg-1 na área BAN e 7,8 g Kg-1 para MN. O maior IMC foi
constatado no sistema BAN com valor de 155%, muito superior ao da MN onde foi estipulado
o valor de 100%, indicando uma boa adequação desse sistema, pois índices superiores ao
sistema de mata nativa refletem em maior qualidade do solo em relação ao sistema de
referência. Conclusões - O Índice de Manejo de Carbono indicou que a área com implantação
de sistema orgânico promove recuperação nos níveis de C orgânico do solo em relação a um
ambiente equilibrado, sugerindo que tal sistema pode ser considerado como opção de manejo
que contribua para o aumento do sequestro de C no solo.
Palavras-chave: matéria orgânica do solo, manejo do solo, sustentabilidade.
ÍNDICE DE MANEJO DO SOLO EM ÁREAS MANEJADAS E PRESERVADAS NA
FLONA ARARIPE

Adriana Oliveira Araújo1, Luiz Alberto Ribeiro Mendonça 2, Maria Gorethe de Sousa Lima2,
Antônio Italcy de Oliveira Júnior3 , Ane Cristine Fortes da Silva1
(1)
Professora do Instituto Federal da Paraíba, IFPB, Princesa Isabel, PB; adrianasaneamento050@gmail.com; (2)
Professor da Universidade Federal do Cariri, UFCA, Juazeiro do Norte, CE; (3)Mestrando do Programa de Pós-
Graduação Em Engenharia Civil, UFPE .

Introdução - Uma das alternativas utilizadas na análise da dinâmica da matéria orgânica do


solo (MOS) em relação a labilidade é o índice de manejo de carbono (IMC). O IMC leva em
consideração os aspectos da labilidade da MOS, permitindo comparar as mudanças ocorridas
entre o carbon orgânico total (COT) e carbon lábil (Clábil), em consequência do uso e manejo
solo, o IMC parece ser uma ferramenta útil para subsidiar informações acerca dos melhores
sistemas de manejo de solos. Material e Métodos – As Coordenadas geográfica do local do
estudo são: 9183896 - 9199039 N e 435987 – 460703 S, Zona 24S setor oriental da Floresta
Nacional do Araripe (FLONA) e Unidade de Manejo Florestal (UMF). O solo foi classificado
como Latossolo Vermelho Amarelo, com textura média a argilosa. Foram coletadas amostras
de solo nas camadas de 0-10 cm e 10-20 cm em cinco áreas adjacentes na UMF duas na
FLONA. A FLONA são áreas preservadas desde 1946, na UMF permanece em pousio por 2
anos em cada talhão adotado (2002 a 2015). Foram determinadas as frações de (COT) com
dicromato de potássio e do (Clábil) com permanganato de potássio. Resultados e Discussão -
Na profundidade de 0-10 cm verificou-se no talhão o qual era retirado a madeira apresentou
menor valor de IMC 12,22%, e com o aumento da profundidade ocorreu uma redução com
valores de 7,83% e 10,38% para as profundidades de 10-20 e 0-20 cm, indicando o impacto
negativo do manejo adotado na área, corroborando os resultados obtidos anteriormente e
ratificando que a remoção da vegetação prejudica consideravelmente a manutenção da MOS,
altera a qualidade do material aportado ao solo e interfere na dinâmica da MOS. O grande
mérito do IMC é o de contemplar, no mesmo índice, os componentes quantitativo e
qualitativo da MOS. Conclusões - Valores de IMC inferiores a 100% indicam práticas
prejudiciais à manutenção da MOS e da qualidade do solo. Essa labilidade está relacionada às
condições de manutenção do material orgânico no solo, atividade microbiana, aeração e,
principalmente, a proteção física no material orgânico.

Palavras-chave: Dinâmica da Matéria orgânica,Chapada do Araripe,Manejo Florestal


Agradecimentos: CNPq, IBAMA,CGM
MAPEAMENTO DA COMPACTAÇÃO DE UM LATOSSOLO AMARELO SOB
PRODUÇÃO DE SOJA E PLANTIO DIRETO NO CERRADO MARANHENSE

Guilherme Augusto Drehmer1, Fernando Silva Araujo2, Lucas Oliveira Freitas3, Letícia Maria
Barros de Araújo1, Cariny Silva Leão1, Josué Rodrigues Barroso1
(1)
Graduando em agronomia pela Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI. k-rynne_leao_@hotmail.com.
(2)
Professor da Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI; (3) Engenheiro Agrônomo pela Universidade
Estadual do Piauí, Parnaíba, PI.

Introdução - A geoestatística constitui uma importante ferramenta na análise e descrição da


variabilidade espacial nas propriedades físicas do solo, as quais possuem correlação com a
produtividade, tornando-se indispensável para o manejo racional da atividade agrícola
visando a sustentabilidade. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a variabilidade espacial
da resistência do solo à penetração, a produtividade de soja e incidência de Cercospora
kikuchii em um (Latossolo Amarelo) sob produção de grãos no cerrado maranhense. Material
e Métodos - As amostragens foram realizadas na fazenda Drehmer localizada no município
de Santa Quitéria do Maranhão, MA (9608872-S e 0759099-O, 36m de altitude). O clima é o
tropical chuvoso (Aw’) pelo critério de Köppen, a área é de topografia suave ondulada. Para
determinação da resistência do solo à penetração, foi utilizado um penetrômetro eletrônico
modelo PLG 1020 da Falker com ângulo de cone de 30º. Realizou-se o mapeamento da
resistência do solo a penetração (RP) e da produtividade da cultura da soja nos pontos de
cruzamento de uma malha, com intervalos regulares de 30m X 30m com pontos
georreferenciado por um GPS. A resistência à penetração foi determinada utilizando um
penetrômetro com haste de 60 cm. A umidade do solo em cada ponto coletado foi mensurada
em laboratório pelo método gravimétrico, a coleta da soja realizada em um grid amostral de
30 m X 30 m, sendo o seu peso corrigido para 13% de umidade e a infestação de Cercospora
kikuchii. foi calculada através da porcentagem de grãos que apresentavam os sintomas
característicos da doença Os dados foram submetidos à análise geoestatística utilizando o
programa GS+ e os mapas foram confeccionados no programa computacional Surfer, versão 9
Resultados e Discussão - A camada compreendida entre a faixa de 0 m a 0,20 m apresentou
maior média dos valores de resistência à penetração em relação a camada de 0,20 m a 0,40 m.
O grau de dependência espacial foi classificado como forte para os atributos de RP e umidade
na profundidade de 0 m a 0,20 m e umidade na profundidade de 0,20 m a 0,40 m, moderado
para RP de 0,20 m a 0,40 m e produtividade, e fraca para a infestação de C. kikuchii, o
modelo que melhor se ajustou aos atributos foi o esférico. Conclusões – Os atributos
analisados apresentaram dependência espacial, houve correlação entre a RP com a umidade
do solo, da produtividade da soja com a infestação de C. kikuchii e da infestação da doença
com a umidade do solo.

Palavras-chave: krigagem, resistência a penetração, variabilidade espacial


MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS COM
IMPLANTAÇÃO RECENTE

Ana Carolina Rabêlo Nonato1, Ludmila Gomes Ferreira1, Neilon Duarte da Silva2, Nilson
Raimundo Barbosa Barreto Sobrinho3, Renata Ramos Passos4, Francisco Alisson da Silva
Xavier5
(1)
Mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA, E-mail: eng.anacarol@gmail.com, (2)Doutorando do
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, UFRB, Cruz das Almas, BA, (3)Pós graduando em MBA
em Gestão de Projetos, Faculdade Pitágoras, Feira de Santana, BA, (4)Graduanda em Agronomia pela UFRB,
Cruz das Almas, BA. (5)Pesquisador, EMBRAPA/CNPMF, Cruz das Almas, BA.

Introdução - Apenas a quantificação do carbono orgânico total do solo não é eficiente em


constatar as modificações no conteúdo da matéria orgânica do solo (MOS) em função do uso
e do manejo, nesse sentido, o estudo das frações mais lábeis da MOS possui grande
importância para a avaliação de sistemas de produção, principalmente em áreas com
implantações recentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica da MOS em dois
sistemas agroflorestais. Material e Métodos - As coordenadas geográficas do local do estudo
são 12º 16' 00" de latitude Sul e 38º 58' 00" de longitude Oeste, em local com altitude de 234
metros, situado no município de Feira de Santana, Bahia. O solo foi classificado como
Argissolo Amarelo de textura arenosa/média. Em cada área de estudo foram sistematizados
transectos com trinta metros de comprimento, traçados em linha longitudinal, cujas amostras
foram coletadas nas profundidades de 0 – 15 cm. Foram selecionados dois sistemas
agroflorestais (SAF’s), a saber: (AF-café) – SAF’s com 4 anos de uso sob cultivo de café
(Coffeacanephora) sombreado em consórcio com castanha do pará (Bertholletia excelsa), pau
brasil (Caesalpiniaechinata), algaroba (Prosopisjuliflora) e moringa (Moringa oleífera) e
(AF-citros) – SAF’s sob cultivo de citros (Citrus) com língua de vaca (Rumexobtusifolius L.)
cultivadas nas entrelinhas, com implantação recente de 4 anos; antes da implantação, ambos
os SAF’s encontravam-se em pousio como uma área de capoeira. Como área de referência foi
utilizada a mata nativa (MN). Foram determinados os teores de C orgânico total (COT), C
orgânico particulado (COP) e C orgânico associado aos minerais (COAm). Resultados e
Discussão – Não houve diferença significativa para o COT dentre os tratamentos. Os teores
de COP nas áreas de SAF’s foram superiores aos apresentados pela MN, o que evidencia a
eficiência da fração particulada na constatação das mudanças provocadas pelo manejo do
solo. Os maiores teores de COAm foram encontrados no AF-café, seguido do AF-citros e
MN. Estes resultados podem estar associados às práticas utilizadas que favorecem a
manutenção dos resíduos vegetais em superfície. Conclusões - Frações mais sensíveis da
matéria orgânica do solo, como o COP, são capazes de indicar as mudanças mais recentes nos
níveis do carbono orgânico do solo em função do manejo. Sistemas agroflorestais são
altamente eficientes para a manutenção do carbono orgânico do solo.
Palavras-chave: carbono orgânico do solo, manejo, conservação.
MATÉRIA ORGÂNICA E ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO EM DIFERENTES
ÁREAS COM SISTEMA DE POUSIO

Wanderson Benerval de Lucena1, Maria José Sipriano da Silva2, Hugo Isaac da Silva3,
Mauricio da Silva Souza4, Igor Alberto Cabral da Rocha5, Gizelia Barbosa Ferreira6
(1)
Estudante de Agronomia e Bolsista em Iniciação Cientifica, IFPE, Vitória de Santo Antão, PE;
wandersonlucena7@gmail.com;(2,3,4,5)Estudantes de Agronomia, Bolsistas em Iniciação Cientifica, IFPE, Vitória
de Santo Antão, PE; (6)Professora/Pesquisadora do Departamento de Desenvolvimento Educacional, IFPE,
Vitória de Santo Antão, PE.

Introdução – O pousio é uma das técnicas para recuperação de áreas degradadas que se
baseia na resiliência do solo. Esta tática, quando integrada a outras técnicas como rotação de
culturas e plantio direto, auxilia na manutenção e melhoria dos atributos químicos, físicos e
biológicos. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do pousio de duas
diferentes áreas (transição agroecológica e convencional) nos atributos físicos, como
densidade do solo e partícula, porosidade total e o teor de matéria orgânica. Material e
Métodos - O experimento foi realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Pernambuco (IFPE), Campus Vitória de Santo Antão (CVSA), localizado no
município de Vitória de Santo Antão, na mesorregião zona da mata centro, com uma altitude
de 156 metros e coordenadas geográficas de 8° 5' 53" S, 35° 17' 28" W. Foram coletados
solos na camada de 0-20 cm de duas áreas de pousio. Na primeira área trabalha-se com
policultivos seguindo os princípios agroecológicos, mas ainda em período de transição, já a
segunda área refere-se ao cultivo convencional, onde já foi cultivado milho, sorgo e algodão.
Foram determinados os atributos físicos seguindo as instruções do Manual de Métodos de
Análise de Solo. Resultados e Discussão - Os valores percentuais de matéria orgânica foram
maiores na área de transição (1,78%) em relação a área convencional (1,50%), destacando o
maior acúmulo de carbono orgânico ao manejo realizado durante a transição agroecológica. A
Porosidade Total-PT (49,86%) e a Densidade de Partícula-DP (2,56 g cm-3) foram maiores na
área em transição, diferentemente da Densidade do Solo - DS, que obteve valores maiores na
área convencional. A redução da PT (36,05%) e o aumento da DS (1,56 g cm-3) no sistema
convencional podem ser explicados devido à utilização de implementos agrícolas no preparo
do solo e do trafego de animais, acentuando ainda mais o problema da compactação. Os solos
foram classificados como de textura média. Conclusões – O pousio além de proteger o solo
tem efeitos positivos na incorporação de matéria orgânica e estabilidade dos agregados do
solo desde que o manejo aplicado apresente o menor grau de revolvimento possível. Nesse
caso a área em transição apresentou os maiores teores de matéria orgânica em decorrência do
baixo revolvimento do solo, do uso da biomassa vegetal (cobertura viva e morta) e estercos de
animais.
Palavras-chave: plantas espontâneas, plantio direto, transição agroecológica
Agradecimentos: CNPq, IFPE.
MODELAGEM GEOESTATÍSTICA DA UMIDADE DE UM LATOSSOLO
AMARELO EM PLANTIO DIRETO NO CERRADO MARANHENSE

Guilherme Augusto Drehmer4, Fernando Silva Araujo1, Cyro Henrique Lima dos Santos2,
Lucas Oliveira Freitas3, Letícia Maria Barros de Araújo4, Dianny Karla Sousa dos Anjos4
(1)
Professor da Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI; agronando16@hotmail.com; (2)Pós Graduando em
Agroecologia pelo Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI; (3) ENG Agrônomo pela Universidade Estadual do Piauí,
Parnaíba, PI; (4) Graduando em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI.

Introdução - A geoestatística constitui uma importante ferramenta na análise e descrição da


variabilidade espacial nas propriedades físicas do solo, as quais possuem correlação com a
produtividade, tornando-se indispensável para o manejo racional da atividade agrícola
visando a sustentabilidade. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a variabilidade espacial
da umidade de um LATOSSOLO no cerrado maranhense. Material e Métodos - As
amostragens foram realizadas na fazenda Drehmer localizada no município de Santa Quitéria
do Maranhão, MA (coordenadas 9608872-S e 0759099-O, 36m de altitude). O clima é o
tropical chuvoso (Aw’) pelo critério de Köppen, a área é de topografia suave ondulada. Para
determinação da umidade, realizou-se as coletas com trado nos pontos de cruzamento de uma
malha, com intervalos regulares de 30m X 30 m com pontos georreferenciado por um GPS,
realizou-se a coleta em duas profundidades, 0-0,20 m e 0,20-0,40 m. A umidade do solo em
cada ponto coletado foi mensurada em laboratório pelo método gravimétrico. Os dados foram
submetidos à análise geoestatística utilizando o programa GS+ e os mapas foram
confeccionados no programa computacional Surfer, versão 9. Resultados e Discussão - A
camada compreendida entre a faixa de 0-0,20 m apresentou menor média de umidade, com
valor de 11,41%, já a camada de 0,20-0,40 m. apresentou maior valor com 15,42%, devido a
percolação de água no solo e maior evaporação da água na superfície, O grau de dependência
espacial foi classificado como forte, o modelo que melhor se ajustou a atributo foi o esférico.
Conclusões – A umidade em ambas as profundidades apresentou forte dependência espacial,
a umidade aumentou com o aumento da profundidade do solo sendo isto atribuído com a
percolação da água no perfil do solo e menor evaporação em relação a camada superficial.

Palavras-chave: krigagem, umidade, variabilidade espacial


PERCENTUAL DE COLONIZAÇÃO DE RAÍZES POR FUNGOS MICORRÍZICOS
ARBUSCULARES EM SOLOS DE MATAS CILIARES COM DIFERENTES NÍVEIS
DE DEGRADAÇÃO

Manoel Ribeiro Holanda Neto(1), Jéssica da Rocha Alencar Bezerra de Holanda(2), Veronica
de Oliveira Costa(3), Leidiane Louzeiro da Cunha(3), Dafane Kauani da Silva Moreira(3), Kaio
César de Araújo Passos(3).

Professor da Universidade Estadual do Piauí – Corrente – PI; mrholandaneto@hotmail.com; (2)Professora da


(1)

Secretaria de Estado da Educação – SEDUC–PI, (3)Graduando curso de Engenharia Agronômica Universidade


Estadual do Piauí, Corrente–PI.

Introdução – As matas ciliares frequentemente sofrem o processo de degradação, decorrente


da ação antrópica, resultante de práticas agrícolas e agropecuárias. Os fungos micorrízicos
arbusculares (FMAs) são severamente afetados por alterações degenerativas impostas sobre
os ecossistemas tais como: mudanças no tipo de vegetação ou eliminação, reduzindo a
qualidade do solo. O presente trabalho objetivou avaliar o percentual de colonização de raízes
por FMAs em solos de matas ciliares com diferentes níveis de degradação. Material e
Métodos – A pesquisa foi realizada em junho de 2016 nas margens do rio Corrente,
município de Corrente – PI, coordenadas: 10º 26’ 10.6’’ S e 45º 10’ 58,5’’ W, altitude de
498m. As áreas de estudos são: área de mata ciliar preservada (MCP) área de mata ciliar em
princípio de degradação (MPD), área de margens degradadas (DEG), e área de margens
cultivadas com hortaliças (HORT). Os solos são classificados como Neossolos Quartzarênico,
e Argissolo Amarelo distrófico típico, ambos com textura franco arenosa. Em cada área foram
escolhidos quatro pontos amostrais, extraindo-se duas amostras de solo em cada ponto, nas
profundidades de 0-10 e 10-20cm. Utilizou-se o programa Statistica 8. Os dados referentes à
porcentagem de colonização de raízes por FMAs foram submetidas à análise estatística não-
paramétrica Kruskal–Wallis, sendo avaliados cada fator separadamente (tratamento, extrato e
profundidade). Resultados e Discussão – Nas diferentes áreas estudadas às margens do rio
Corrente, MCP, MPD, DEG e HORT, verificou-se baixos índices de colonização de raízes
por FMAs. A baixa e/ou ausência de vegetação e a erosão acentuada reduzem ou eliminam os
Fungos Micorrízicos Arbusculares (FMAs), pois são biotróficos obrigatórios e dependem de
fotoassimilados das raízes para completar seu ciclo e produzir novos propágulos. De acordo
com os resultados obtidos neste trabalho, observou-se valores significativos, quando
comparados os dois estratos, evidenciando-se que o estrato de 0-10 cm apresentou valores
superiores quando comparado ao estrato de 10-20 cm. Conclusões – O estrato de 0-10 cm
apresentou os melhores valores, pois o encontro dos diferentes sistemas radiculares de plantas
na camada superficial do solo, facilitando o fornecimento de fotossintatos aos propágulos de
FMAs.

Palavras-chave: micorrizas, margens, rio.


Agradecimentos: GEOSOLOS, UESPI.
PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, CULTIVAR RB 021754, EM FUNÇÃO DA
COLHEITA E DO MANEJO DA PALHADA

Michaelly Heidy Moraes Matos1, Thiallisson Furtado de Medeiros1, Lucrecia Pacheco


Batista1, Keyliane Oliveira Lima1, Melissa Oda Souza2, Francineuma Ponciano de Arruda2
(1) (2)
Aluna de Graduação em Agronomia, UESPI, Teresina, PI. heidymatos-28@hotmail.com; Professora da
Universidade Estadual do Piauí, Teresina, PI.

Introdução - A cana-de-açúcar é uma das principais culturas produzidas no Brasil. Além do


seu potencial energético e de produção de alimentos, gera resíduos que são reaproveitados no
processo produtivo. No entanto, sua brotação e produtividade pode ser influenciada pela
colheita mecanizada, com deposição da palhada sobre o solo, que em quantidade elevada pode
causar falha na brotação e perfilhamento e redução na produtividade. O objetivo deste
trabalho foi avaliar o efeito da colheita e do manejo da palhada sobre o crescimento e a
produtividade da cana-de-açúcar, cv. RB 021754. Material e Métodos - O trabalho foi
conduzido na Empresa COMVAP Açúcar e Álcool Ltda, município de União – PI (04°51’09”
S e 42°53’10’’ W e altitude 52 m), em delineamento de blocos ao acaso, com seis tratamentos
(T1 - Corte da cana após a queima da palhada, mantendo o solo sem cobertura; T2 - Corte da
cana sem queima, com a palhada residual mantida sobre o solo em área total; T3 – Corte da
cana sem queima, com a palhada residual triturada e mantida sobre o solo em área total; T4 –
Corte da cana sem queima, com remoção da palhada apenas das linhas de plantio da cana; T5
- Corte da cana com queima, com a palhada residual mantida sobre o solo em área total e T6 –
Corte da cana sem queima, com remoção total da palhada da superfície do solo) e quatro
repetições. Foram determinadas, aos 120, 180, 240 e 300 dias após o corte da cana (DAC), o
comprimento do colmo (CC), o perfilhamento (NP) e a área foliar (AF). No final do ensaio,
foi avaliado também a produtividade da cultura. Resultados e Discussão – Os sistemas de
manejo da palhada, após colheita de cana-de-açúcar com e sem queima, não influenciou o
perfilhamento e a produtividade da cultura, não sendo observado diferenças significativas
entre os tratamentos que confirmem a influência negativa da palhada sobre a rebrota e o
perfilhamento. Entretanto, a colheita sem queima associada a manutenção da palhada triturada
sobre o solo (T3) proporcionou o maior CC (3,21 m). A maior AF ocorreu em áreas colhidas
sem queima, com a palhada mantida sobre a superfície do solo, independente do seu manejo.
Estas diferenças entre os resultados obtidos podem está relacionada à quantidade de palhada e
a diversos fatores, como temperatura e umidade, variedade, idade, tamanho e sanidade das
gemas, que, no final, representam a integração das diferentes condições a que a cultura foi
submetida e que interfere em sua produtividade final. Conclusões – Os diferentes manejos da
palhada sobre solo não afetam o perfilhamento e a produtividade da cultura. A colheita sem
queima e a manutenção da palhada sobre o solo aumenta o CC e a AF da cana-de-açúcar.

Palavras-chave: Saccharum officinarum, cobertura do solo, produtividade


Agradecimentos: UESPI, EMBRAPA, COMVAP
PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, CULTIVAR RB 867515, EM FUNÇÃO DA
COLHEITA E DO MANEJO DA PALHADA

Michaelly Heidy Moraes Matos1, Tiago Henrique da Cunha Silva1, Lucrecia Pacheco Batista1,
Keyliane Oliveira Lima1, Melissa Oda Souza2, Francineuma Ponciano de Arruda2
(1) (2)
Aluna de Graduação em Agronomia, UESPI, Teresina, PI. heidymatos-28@hotmail.com; Professora da
Universidade Estadual do Piauí, Teresina, PI.

Introdução - A cana-de-açúcar é uma das mais importantes matrizes energéticas que


movimenta a economia do país. No entanto, a prática da queima da palha antes da colheita
tem gerado sérios impactos ambientais, o que tem estimulado a adoção de sistema de colheita
mecanizada, com deposição da palhada no solo. Por outro lado, a quantidade elevada de palha
mantida sobre o solo pode causar falha na brotação e perfilhamento e redução na
produtividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da colheita e do manejo da
palhada sobre o crescimento e a produtividade da cana-de-açúcar, cv. RB 867515. Material e
Métodos - O trabalho foi conduzido na Empresa COMVAP Açúcar e Álcool Ltda, município
de União – PI (04°51’09” S e 42°53’10’’ W e altitude 52 m), em delineamento de blocos ao
acaso, com cinco tratamentos (T1 - Corte da cana após a queima da palhada, mantendo o solo
sem cobertura; T2 - Corte da cana sem queima, com a palhada residual mantida sobre o solo
em área total; T3 - Corte da cana sem queima, com remoção da palhada apenas das linhas de
plantio da cana; T4 - Corte da cana com queima e cobertura do solo com a palhada residual da
colheita da cana crua, em área total; T5 - Corte da cana sem queima, com remoção de toda
palhada da superfície do solo) e quatro repetições. Foram determinadas, aos 60, 120, 180, 240
e 300 dias após o corte da cana (DAC), o comprimento do colmo (CC), o perfilhamento (NP)
e a área foliar (AF). No final do ensaio, foi avaliado também a produtividade da cultura.
Resultados e Discussão – A forma de colheita e os diferentes manejos da palhada não
alteraram significativamente NP e a produtividade da cana-de-açúcar. Entretanto, para o CC e
AF houve interação significativa entre os fatores manejo da palhada e época de avaliação,
com os menores valores de CC (2,32 m) aos 180 DAC e de AF (0,41 m2 planta-1) aos 120
DAC, observados nos tratamentos com uso da queima (T1) e, sem queima, mas com remoção
da palhada (T3), respetivamente. Este resultado pode está relacionado a quantidade de
palhada e ao tempo de manutenção desse resíduo vegetal sobre a superfície do solo após a
colheita. Em um único ciclo, poucos benefícios podem ser atribuídos exclusivamente ao efeito
da palhada como cobertura do solo. Além da colheita e da palhada residual desta, muitos
fatores, como temperatura e umidade, variedade, idade, tamanho e sanidade das gemas,
podem influenciar a brotação, o crescimento e a produtividade da cana. Conclusões – Os
diferentes manejos da palhada sobre solo não afetam o perfilhamento e a produtividade da
cultura. A colheita com queima e a remoção da palhada reduz o CC e a AF da cana-de-açúcar.

Palavras-chave: Saccharum officinarum, cobertura do solo, produtividade


Agradecimentos: UESPI, EMBRAPA, COMVAP
PRODUÇÃO DE MASSA SECA DE PLANTAS DE COBERTURA DO SOLO
CONSORCIADAS COM MILHO EM SISTEMA ILPF

Adalto Chaves de Sousa Sobrinho1, Angélica Gomes de Rocha1, Raphael Vinicius de Souza
Martins1, Rafael Felippe Ratke2, Raimundo Bezerra de Araújo Neto 3
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica, UFPI, Bom Jesus, PI; adaltosobrinho26@hotmail.com;
(2)
Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Pesquisador EMBRAPA Meio-Norte

Introdução - A utilização de plantas de cobertura apresenta-se como uma excelente alternativa


para reparar, beneficiar e preservar a qualidade dos solos. Dessa forma, é de essencial
importância escolher plantas de cobertura que tenham um maior potencial em produção de
fitomassa, afim de possibilitar maior proteção ao solo contra os processos erosivos, e melhoria
do material orgânico. Neste sentido, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a
produção de biomassa de diferentes plantas de cobertura consorciadas com milho no solo em
um sistema de Integração Lavoura Pecuária Floresta. Material e Métodos - As coordenadas
geográficas do local do estudo são 09° 16’20” S e 44° 44’52” W e altitude de 645 m, situado
no município de Bom Jesus-PI, onde o solo foi classificado como Latossolo Amarelo distrófico
típico, com textura média. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados
com 5 tratamentos e 4 repetições. As espécies vegetais utilizadas no experimento foram:
Massai, Tamaní, Zuri, Tanzânia e Braquiária Brizantha, semeadas a lanço e distribuídas
uniformemente para o melhor desenvolvimento, posteriomente foi plantado milho com
semeadora adubadora. As espécies de cobertura foram conduzidas e coletadas em duas épocas
distintas, a primeira foi coletada com aproximadamente 180 dias de ciclo, e a segunda 30 dias
após a primeira coleta. Para a coleta das plantas utilizou-se um quadrado de ferro com
dimensões de 1,0 x 0,5 m (0, 5 m²) o qual foi posicionado de forma aleatória nas parcelas, e
com as plantas emersas dentro da sua área de abrangência foi realizado o stand e a coleta das
amostras. O material vegetal foi seco em estufa à 60 ºC por 72 horas, pesado e os resultados
expressos em t ha-1. Resultados e Discussão - Observa-se que o Massai e Tamani apresentaram
stand superiores quando comparados aos outros tratamentos. Com exceção do Zuri, as plantas
de cobertura produziram menos de 8 t ha-1 de matéria seca. Na segunda coleta o Zuri destacou-
se na produção de massa seca produzindo 11,68 t ha-1, demostrando que estas espécies se
adaptaram bem ao clima e solo da região, produzindo resíduos vegetais em quantidade
adequadas para uma boa cobertura do solo. Conclusões - Entre as plantas de cobertura
avaliadas, o maior destaque na produção de matéria seca foi obtido com o Zuri, produzindo
11,68 t ha-1. O Massai e a Braquiária Brizantha foram as espécies que tiveram menor
desenvolvimento quando comparadas aos outros tratamentos, com a produção abaixo de 4,5 t
ha-1.

Palavras chave: biomassa, plantas de cobertura


Agradecimentos: Embrapa Meio-Norte, UFPI
PRODUÇÃO DE MASSA SECA DE PLANTAS DE COBERTURA DO SOLO NO
CERRADO PIAUIENSE
Maria de Fátima Marques Pires1, João Carlos Medeiros2, Kyvia Corrêa Nolêto3, Jaqueline
Dalla Rosa4, Fernando Silva Araújo5.
(1)
Mestranda do PPG em Fitotecnia, UFPI, Bom Jesus, PI; FatimaPiresBl@hotmail.com; (2)Professor da
Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI; (3)Estudante de Agronomia, UFPI, Bom Jesus, PI; (4)Pós
doutoranda UFPI, Bom Jesus, PI; (5) Professor da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Parnaíba, PI.

Introdução - No Cerrado, o uso de plantas de cobertura representa uma alternativa de manejo


do solo que se insere no contexto conservacionista, contribuindo para a melhoria da qualidade
do solo e proteção pelos resíduos vegetais. Contudo, as condições edafoclimáticas desta
região têm dificultado a produção de fitomassa em quantidades suficientes para proteção da
superfície do solo. Dessa forma, torna-se necessário conhecer quais espécies possuem maior
potencial de produção de massa seca (MS), a fim de viabilizar sua utilização. Objetivou-se
com este trabalho avaliar a produção de MS de plantas utilizadas como cobertura do solo em
sistemas agrícolas no Cerrado piauiense. Material e Métodos - O estudo foi desenvolvido na
Fazenda Vô Desidério, no município de Bom Jesus. O solo foi classificado como Latossolo
Amarelo distrófico típico, com textura média. O delineamento experimental foi em blocos
casualizado, no esquema fatorial 6x2, com 3 repetições, sendo 6 tipos de cobertura e duas
formas de manejos do solo. As plantas testadas foram: Milheto (Pennisetum glaucum),
Braquiária (Brachiaria brizantha), Crotalária spectabilis, Crotalária Ochroleuca,
Milheto+Crotalária spectabilis, além da testemunha (solo exposto). As formas de manejo do
solo utilizadas foram: semeadura direta (SD) e preparo mínimo (PM que consta de uma
passada de escarificador com profundidade de 30cm). Cada parcela continha uma área de 30
m2 (5x6 m). As plantas de cobertura foram semeadas logo após a escarificação das parcelas
sob sistema de PM (janeiro de 2017). A avaliação da produção de massa seca (MS) das
plantas foi realizada aos 70 dias após a semeadura (DAS). Para a coleta das plantas utilizou-se
um quadrado de 0,5 m², lançado aleatoriamente na parcela. O material vegetal foi seco em
estufa a 65 ºC até atingir peso constante, posteriormente foram pesados e os resultados
obtidos foram expressos em kg ha-1. Resultados e Discussão - O milheto destacou-se na
produção de MS obtendo 9.333 kg ha-1 em SD e 8.967 kg ha-1 em PM, seguido pelo consórcio
de milheto + C. spectabilis que produziu 7.778 kg ha-1 e 7719 kg ha-1, respectivamente. Já a
C. spectabilis, cultivada solteira em PM, apresentou a menor produção de MS, 4123kg ha-1.
Em geral o sistema de PM proporcionou melhores condições para o desenvolvimento das
plantas de cobertura, refletido na maior produção de MS das plantas. O destaque do milheto
em produção de MS está associado ao seu metabolismo C4, apresentando como vantagem em
relação às plantas C3 uma melhor adaptação às condições climáticas locais. Conclusões – O
sistema PM proporcionou as plantas maior produção de MS. O milheto destacou-se na
produção de MS. O qual apresenta potencial para uso como cobertura em clima e solo do
Cerrado.
Palavras-chave: manejo do solo, cobertura, milheto
Agradecimentos: CNPq (Projeto 442506/2014-7)
PRODUTIVIDADE DO MILHO SOB EFEITO RESIDUAL DO GESSO
COMBINADO COM LEGUMINOSA ARBÓREA

Luís Adriano Vaz de Almeida1, Stéfanny Barros Portela2, Amanda Sales Alves1, Gesley de
Sousa Ferreira1, Emanoel Gomes de Moura3
(1)
Estudante de graduação; UEMA, São Luís, MA; luisadriano10@hotmail.com; (2)Estudante de doutorado;
UEMA, São Luís, MA; (3)Professor; Universidade Estadual do Maranhão/UEMA; São Luís, MA;

Introdução - Práticas agrícolas como o corte e a queima, que resulta no rápido esgotamento
dos nutrientes do solo, são comuns na região do trópico úmido. O manejo dos solos e das
práticas agrícolas devem proporcionar condições favoráveis para as plantas conseguirem se
desenvolver, absorver nutrientes e utilizá-los de forma eficiente. O emprego da biomassa de
leguminosa fornece a cobertura do solo, a reciclagem de nutrientes e, consequentemente, o
aumento da produtividade. A aplicação do gesso proporciona um melhor desenvolvimento das
raízes pelo incremento de cálcio em profundidade, maior estabilidade dos agregados e
beneficia o crescimento das culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da
combinação do gesso com leguminosa arbórea na produtividade do milho em solos coesos na
região do trópico úmido. Material e Métodos - O experimento foi conduzido na
Universidade Estadual do Maranhão, no interior da Ilha de São Luís – MA, situado na região
do meio-norte brasileiro. O clima da região apresenta duas estações bem definidas: a estação
das chuvas, e uma estação seca que apresenta déficit hídrico. O solo da área foi classificado
como Argissolo Vermelho-amarelo Distrófico arênico coeso. O delineamento utilizado foi de
blocos ao acaso, com sete tratamentos e quatro repetições: Controle - nenhum resíduo sem
aplicação de gesso; Ureia (U) - 100 kg ha-1 de N; Leguminosas (L) -12 Mg ha-1 de resíduo de
matéria seca de leguminosas (Gliricídea + Acácia); Gesso (4 t ha-1); Gesso + Ureia (G+U);
Gesso + Leguminosas (G+L); Gesso + Leguminosas + Ureia (G+L+U). A adubação consistiu
na aplicação de 80 kg ha-1 de P2O5, 120 kg ha-1 de K2O e 5 kg ha-1 de Zn. A cultivar utilizada
no experimento foi o híbrido 2B65HX. Foi determinado o rendimento final dos grãos.
Resultados e Discussão - Na análise da produtividade total os tratamentos com leguminosa +
gesso obtiveram maior produtividade que o controle e o tratamento gesso. O fornecimento de
Nitrogênio na forma de Ureia mesmo parcelado, não conseguiu atender a demanda do milho
por nitrogênio após o pendoamento. Visto que, o nitrogênio é um dos elementos que
compõem a clorofila e com isso participa de forma direta na produção de fotossimilados os
quais serão usados na fase de enchimento de grãos. O efeito positivo da combinação do gesso
com a biomassa de leguminosa na disponibilidade e absorção de nitrogênio proporcionou um
suprimento de Nitrogênio constante e paulatino para a cultura durante todo seu ciclo, assim
possibilitou um maior rendimento grãos na cultura do milho. Conclusão - A adição
continuada de leguminosa com o efeito residual do gesso aumentou a produtividade da cultura
do milho em solos propensos à coesão na região do trópico úmido.
Palavras-chave: produtividade, trópico úmido, nitrogênio
Agradecimentos: CNPq
PROJETO SOLO NA ESCOLA (USP): HISTÓRICO E MULTIPLICAÇÃO DA
EDUCAÇÃO EM SOLOS

Natália Nunes Patucci1, Jamille Santos Conceição2, Deborah de Oliveira3


(1)
Doutoranda de Pós-Graduação em Geografia Física, USP, São Paulo, SP, natalia.oliver@usp.br ; (2)Graduanda
do curso de Geografia, USP, São Paulo, SP; (3)Professora do departamento de Geografia da Universidade de São
Paulo, São Paulo, SP.

Introdução - Vinculado ao Departamento de Geografia da USP e tendo o apoio e parcerias de


iniciativas já consolidadas, como os projetos “Solos na Escola” – da Universidade Federal do
Paraná (UFPR) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, ESALQ-USP, as
atividades do projeto Solo na Escola da USP iniciaram-se em 2009, a partir de discussões
realizadas no âmbito do grupo de educação em solos. Em 2014 teve as atividades práticas
iniciadas em sua sede localizada no Parque CienTec da USP. O objetivo do projeto é realizar
atendimento a escolas públicas e particulares, universidades e comunidade, visando tornar
mais lúdico o ensino-aprendizagem em solos. Material e Métodos - Através do treinamento
de pessoal e desenvolvimento de pesquisas e materiais como livros paradidáticos, jogos,
colorteca, cartilhas e experimentos dispostos na sede, são trabalhados os seguintes temas:
formação do solo, conservação do solo, horizontes do solo, rochário, retenção de água pelo
solo, filtros do solo, texturas do solo, granulometria do solo, produtos do solo, fauna do solo,
magnetismo do solo, pH do solo, eletricidade do solo, erosão do solo e micromorfologia dos
solos, além das discussões acerca dos atributos e propriedades do solo, influência de ações
antrópicas e conservação do solo. Resultados e Discussão - No ano de 2014, atendemos um
total de 805 alunos entre abril e novembro, uma média de 100 por mês. Desse total, 85% eram
de escola pública, sendo a maioria do fundamental II. O projeto atendeu o interesse dos
professores em buscar melhorar sua formação nessa temática, especialmente a conservação do
solo. Muitos educadores relataram o desejo de retomar e reproduzir os experimentos e
conhecimentos nas escolas, além de propor planos interdisciplinares. Por parte dos alunos, era
notável o encantamento pela descoberta de algo que estava, até então, adormecido sob os pés,
além de uma maior consciência sobre a necessidade de conservá-lo. A partir de 2014 cursos
para capacitação dos novos bolsistas e estagiários e reciclagem dos permanentes, são
ofertados por alunos da graduação e pós-graduação envolvidos desde a fundação do projeto.
As oficinas de capacitação são essenciais, pois promovem e reforçam o ensino de forma
lúdica e participativa. Conclusões - A difusão do conhecimento pedológico para a construção
da consciência pedológica-ambiental para fins de preservação faz com que esse projeto tenha
uma importância social e educacional, uma vez que trabalha valores como conservação e
sustentabilidade, desenvolvendo também a consciência ambiental.
Palavras-chave: solo na escola, educação em solos, extensão universitária.
Agradecimentos: Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, Pró-Reitoria de
Graduação da USP e FAPESP
QUANTIFICAÇÃO DA COBERTURA DO SOLO COM O USO DE DRONE

Otávio César de Oliveira Silva1, João Carlos Medeiros2, Jaqueline Dalla Rosa3, Gustavo Saraiva
da Silva1.

Graduando em Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI;


otaviomfml@gmail.com (2) Professor da Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI; (3) Pós Doutoranda da
Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI.

Introdução - O plantio direto é o sistema de produção agrícola mais adotado na região dos
Cerrados, esse sistema prioriza o não revolvimento e a cobertura do solo. A cobertura do solo
é um fator de grande importância para a proteção do solo, atua de maneira significativa na
melhoria dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo. Com vista ao exposto objetivou-
se com esse trabalho, quantificar a massa seca da cobertura do solo com o uso de um veículo
aéreo não tripulado (VANT). Material e Métodos - As coordenadas do local do experimento
são 9º16’26’’S e 44º44’52’’W, altitude média de 623 metros, situada na região do município
de Bom Jesus - PI. Os tratamentos constaram em: sem cobertura (SE), pouca cobertura (PC)
com 2,12 t/ha, cobertura intermediaria (CI) contendo 2,87 t/ha e muita cobertura (MC) com
5,94 t/ha. As parcelas de 25 m2, foram distribuídas num delineamento inteiramente casualizado
com 4 repetições. Dentro de cada parcela coletou-se a palhada pertencente a um metro
quadrado, que foram secas em estufa a 105 ºC. Para obtenção das imagens aéreas foi utilizado
um Drone Multirotor, Phantom 4, que captura imagens com resolução de 20 megapixel (MP).
As imagens foram obtidas a uma altitude de 10 metros e em seguida direcionadas ao software
SisCob 1.0 para retirada das bordaduras, classificação e quantificação da cobertura. Para a
classificação das imagens criou-se uma rede neural com duas cores pré-definidas: onde o
vermelho representou o solo exposto e o verde a cobertura do solo (material seco). Resultados
e Discussão - As parcelas com PC e CI, apresentaram uma cobertura de 79% e 80%,
respectivamente, resultados semelhantes devido a distribuição da cobertura do solo. A parcela
MC apresentou 91% e a SE apresentou 15% de cobertura. Foi aferido nas parcelas PC, CI, MC,
respectivamente 2129,3 kg/ha, 2875,5 Kg/ha e 5946,2 Kg/ha de massa seca por metro quadrado.
Apesar do tratamento SE demonstrar uma porcentagem de cobertura do solo, a quantidade de
massa seca não foi significante em um metro quadrado. Quando se relaciona a porcentagem de
cobertura do solo, com a quantidade de massa seca presente em um metro quadrado é possível
estabelecer um método mais eficiente de quantificação da massa seca. Um dos benefícios no
uso de Drones na agricultura para avaliação da cobertura do solo, é a grande superfície que
pode ser avaliada em um curto espaço de tempo e a velocidade na obtenção dos resultados.
Conclusões - O uso de Drones para obtenção de imagens aéreas é viável para avaliação da
quantidade de massa seca sobre o solo.

Palavras-chave: drone, plantio direto, massa seca.

Agradecimentos: CNPq (projeto 442506/2010-7)


RESÍDUOS ORGÂNICOS COM POTENCIAL NA RECUPERAÇÃO DA
FERTILIDADE DE SOLOS DEGRADADOS

Lucas de Sousa Oliveira1, Mirian Cristina Gomes Costa2, Gustavo Henrique da Silva
Albuquerque1, Marcos Giovane Pedroza de Abreu3, Luan Alves Lima3
(1)
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFC, Fortaleza, CE;
lucasdesousa@alu.ufc.br; (2)Professora da Universidade Federal do Ceará, UFC, Fortaleza, CE. (3)Mestrando do
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFC, Fortaleza, CE.

Introdução – Para recuperar solos degradados, uma prática promissora é a adição de resíduos
orgânicos que trazem benefícios aos atributos físicos, químicos e biológicos do solo. Logo, é
importante que seja conhecida a composição química desses resíduos orgânicos. Este estudo
parte da hipótese de que resíduos orgânicos produzidos na região semiárida apresentam teores
de nutrientes que lhes conferem potencial como adubos orgânicos. Objetivou-se caracterizar
os compostos orgânicos e avaliar seu potencial como adubo orgânico segundo a Instrução
Normativa DAS/MAPA 25/2009. Material e Métodos – Foram utilizados quatro resíduos
orgânicos e um composto orgânico associado a atividades agroindustriais relevantes no
semiárido cearense: resíduo da carcinicultura, bagana de carnaúba, resíduo da agroindústria
aviária, composto orgânico produzido com resíduo de pequenos ruminantes e resíduo da
agroindústria processadora de goiabas. Cada um dos resíduos orgânicos utilizados no estudo
foi homogeneizado no momento da coleta para obter uma amostra composta uniforme. Os
resíduos foram secos em estufa de circulação de ar a 65ºC por 48 horas. Após a secagem,
foram realizados procedimentos analíticos conforme o Manual de Métodos Analíticos Oficiais
para Fertilizantes e Corretivos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA). Resultados e Discussão – Os materiais analisados apresentaram variações nos
teores de nutrientes, o que é explicado pelas diferentes origens dos resíduos orgânicos. A
análise química dos resíduos orgânicos expôs a capacidade dos mesmos em contribuir com a
nutrição de plantas e recuperação da fertilidade de solos degradados. De acordo com a
Normativa DAS/MAPA 25/2009 os resíduos apresentam teores de nutrientes que permitem
que os mesmos sejam usados como adubos orgânicos, além de não apresentarem teores de
metais que possam trazer preocupação de contaminação do ambiente. A exceção foi o resíduo
da carcinicultura, pelo elevado teor de sódio em sua constituição ficou acima da quantidade
permitida pela Instrução Normativa DAS/MAPA 25/2009, que estabelece que para ser usado
como adubo orgânico o material deverá conter até 5% do elemento. Conclusões – A partir da
caracterização química dos resíduos orgânicos aceita-se a hipótese de que a bagana de
carnaúba, o resíduo da agroindústria aviária, o composto orgânico produzido com resíduos de
pequenos ruminantes e o resíduo da agroindústria processadora de goiabas apresentam teores
de macronutrientes que lhe conferem potencial de uso como adubos orgânicos. No entanto, o
resíduo da carcinicultura, devido ao elevado teor de sódio não atende aos limites estabelecidos
pela legislação, impossibilitando seu uso como adubo orgânico.
Palavras-chave: adubação orgânica, química do solo, práticas edáficas
Agradecimentos: CNPq, CAPES (Pró-Integração nº 55/2013)
SÉRIE HISTÓRICA DA DESERTIFICAÇÃO E DA COBERTURA FLORESTAL EM
GILBUÉS, PIAUÍ

Tatiana dos Santos Silva1, Bruno dos Santos Almeida2, Gerson dos Santos Lisboa3, Luciano
Cavalcante de Jesus França4
(1)
Graduanda do curso de Engenharia Agronômica, UFPI, Bom Jesus, PI; tatianasantossilva@live.com; (2)
Graduando do curso de Engenharia Florestal, UFT, Gurupi, TO; (3)Professor da Universidade Federal do Sul da
Bahia, Itabuna, BA; (4)Mestrando em Ciência Florestal, UFVJM, Diamantina, MG.

Introdução - O uso de imagens de satélite para o estudo de características de fragmentos


florestais constitui atualmente como a ferramenta chave para a determinação das
características do terreno, e permite que seja estabelecida medidas de controle à fatores que
possam interferir de maneira negativa na dinâmica florestal. Os mapas multitemporais
permitem uma análise das modificações no sistema estudado ao longo do tempo, sendo
possível identificar períodos mais influentes na dinâmica da desertificação, e períodos onde
ocorreram poucas mudanças. Diante do contexto apresentado, este trabalho teve por objetivo
monitorar a dinâmica da cobertura florestal, uso e ocupação do solo no município de Gilbués,
para determinar as áreas suscetíveis aos processos erosivos. Material e Métodos - A área de
estudo encontra-se na porção sudoeste do estado do Piauí, em zona 23S de acordo com os
dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos. Os procedimentos operacionais foram
realizados com o auxílio do software ArcGis Desktop 10.0. Foi utilizada a composição de
bandas do satélite Landsat 5 sensor TM1, em ordem R5G4B3, sendo esse arranjo
correspondente a falsa cor natural. Para o ano de 2015, utilizou-se bandas do satélite Landsat
8 sensor TM, R5G4B3 – falsa cor natural. As variáveis multitemporais foram: Vegetação
Rala, Vegetação Densa e Solo Exposto. Resultados e Discussão – As informações sobre solo
exposto evidenciam que a dinâmica da desertificação em Gilbués ocorreu de maneira
acentuada nos últimos 41 anos, saindo de apenas 0,645 km2 de área com solo exposto em
1984, para 889,45 km2 em 2015, um aumento significativo que coloca Gilbués em estado de
alarme quanto a exposição dos solos. A análise multitemporal florestal aponta para uma
redução da área ocupada pela Vegetação Rala, que em 1984 ocupava 6,21% da área total e em
2015 passou a ocupar 2,29% da área total de 3.492,45 km2 de Gilbués. A dinâmica dos
fragmentos florestais mostrou pouca variação dessas áreas de Vegetação Densa, no entanto,
por ocupar menor porção de área no município, qualquer variação tem efeito significativo, o
que coloca essa classe em estado de alerta. Conclusões - O uso e ocupação do solo, na série
histórica de imagens estudadas mostram o avanço das atividades antrópicas no local, e que a
retirada da vegetação natural, é uma constante, isso implica em vários aspectos negativos à
dinâmica ecossistêmica, e fomenta a exposição do solo.
Palavras-chave: informações geográficas, desertificação, série histórica florestal
Agradecimentos: UFPI
TAXA DE DECOMPOSIÇÃO DE PLANTAS DE COBERTURA NO CERRADO
PIAUIENSE

Kyvia Corrêa Nolêto1, Maria de Fátima Marques Pires2, João Carlos Medeiros3, Jaqueline
Dalla Rosa4, Henrique Antunes de Souza5
(1)
Estudante curso de Agronomia, UFPI, Bom Jesus, PI; Kyvia.noleto@gmail.com; (2) Mestranda do PPG em
Fitotecnia, UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Professor da UFPI, Bom Jesus, PI; (4) Pós-doutoranda, UFPI, Bom Jesus, PI;
(5)
Pesquisador da Embrapa Meio Norte, Teresina, PI.

Introdução – O uso de plantas de cobertura em sistemas de rotação de culturas é uma técnica


utilizada, a fim de viabilizar o plantio direto pelo aumento da palhada. A escolha das espécies
de plantas de cobertura a serem utilizadas depende entre outros fatores, da persistência dos
resíduos vegetais na superfície do solo. Dessa forma, o presente trabalho foi desenvolvido
com o objetivo de avaliar a taxa de decomposição de espécies de plantas de cobertura no
Cerrado piauiense. Material e Métodos – O experimento foi desenvolvido em uma fazenda
(Vó Desidério) no município de Bom Jesus, PI (09° 16’20” S e 44° 56’56” W). O
delineamento experimental foi em blocos cazualizados, com 3 repetições. Os tratamentos
constam de espécies de plantas de cobertura implantadas em sistema de PD: i) braquiária, ii)
milheto, iii) Crotálaria espectabilis, iv) Crotálaria ochroleuca e consórcio de v) milheto +
Crotálaria espectabilis. Cada tratamento foi implantado em parcelas experimentais de 10 x 10
m em janeiro de 2017. Após o desenvolvimento pleno das plantas foi realizado manejo
químico da cobertura. Após a dessecação, realizou-se o monitoramento da decomposição da
MS das espécies utilizando-se a metodologia de litter bags. Os litter bags (10 x 20 cm) foram
confeccionados com tela de nilon. O material vegetal de cada tratamento foi triturado e
adicionou-se 30 gramas dentro de cada litter bag. Em abril de 2017 foram dispostos 10 litter
bags em cada parcela. A cada 30 dias um litter bag era recolhido e após secagem estimada a
MS remanescente. Aos 90 dias após disposição dos litter bags à campo estimou-se a taxa de
decomposição de cada tratamento. Resultados e Discussão – A perda relativa de MS aos 90
dias após a dessecação apresentou a seguinte ordem decrescente de decomposição: i)
Crotálaria espectabilis (21,2%); ii) Crotálaria ochroleuca (17,7%); iii) consórcio de milheto +
Crotálaria espectabilis (16,9%); iv) Braquiária (16,8%) e v) milheto (15,2%). As espécies das
fabáceas apresentaram taxa de decomposição mais elevada comparado com as poáceas.
Conclusões – A espécie que apresentou menor taxa de decomposição foi o milheto, portanto,
uma espécie com potencial de utilização em sistema de plantio direto para a formação de
palhada no Cerrado piauiense.

Palavras-chave: palhada, plantio direto, cobertura do solo.


TEOR NATURAL DE ELEMENTOS TERRAS RARAS EM SOLOS DERIVADOS DE
ROCHAS SEDIMENTARES NO SUL DO PIAUÍ

Bárbara de Albuquerque Pereira1, Yuri Jacques Agra Bezerra da Silva2, Clístenes Williams
Araújo do Nascimento3, Ygor Jacques Agra Bezerra da Silva4, Cácio Luiz Boechat2, Ana
Clécia Campos Brito1
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
barbaraalbukerke@hotmail.com; (2)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)
Professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE; (4) Bolsista de Pós Doutorado
Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE.

Introdução – O uso intensivo de fertilizantes pode promover o acúmulo de elementos


potencialmente tóxicos em solos, incluindo os elementos terras raras (ETRs). Os ETRs
compreendem um grupo de 15 elementos da série dos lantanídeos. O Cerrado piauiense é uma
região que se destaca pela acelerada expansão agrícola, com elevada aplicação de fertilizantes
para o cultivo da soja. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi determinar os teores
naturais de ETRs em solos da bacia hidrográfica do Rio Uruçuí Preto. Material e Métodos -
A bacia do rio Uruçuí-Preto possui cerca de 15.777 km2 de área de drenagem (6,3% do Estado
do Piauí). A coleta de solo foi realizada considerando a diversidade geológica e pedológica da
bacia. Foram coletadas 155 amostras simples, em área de vegetação nativa, para formar 31
amostras compostas de solo. A digestão das amostras foi realizada de acordo com a
metodologia proposta pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA 3051A).
Os ETRs foram quantificados por espectrometria de emissão óptica (ICP-OES) acoplada a
uma câmara ciclônica. Resultados e Discussão – As concentrações médias dos ETRs no solo
seguiram a ordem (mg kg-1): Ce (5,85) > Nd (2,37) > La (2,13) > Pr (0,85) > Sm (0,53) > Lu
(0,28) > Yb (0,22) > Tb (0,19) > Er (0,18) > Gd (0,17) > Eu (0,14) > Dy (0,08). As
concentrações de ETRs em solos da bacia do rio Uruçuí Preto são inferiores às encontradas
em solos do Brasil. Esses baixos teores naturais estão relacionados ao material de origem
predominante na bacia (arenito). A correlação positiva entre os ETRs e argila indica que os
solos mais argilosos apresentaram teores mais elevados de ETRs. O baixo fracionamento
entre ETRs leves e pesados, evidenciadas pelas razões LaN/LuN, LaN/SmN e GdN/YbN
inferiores a um, pode ser explicado pelos baixos teores naturais de ETRs em solos da bacia
sedimentar. Em geral, os solos da região apresentaram ausência de anomalia de Ce e anomalia
positiva de Eu. Conclusões– Na Bacia do Rio Uruçuí Preto foram encontrados baixas
concentrações naturais de ETRs no solo devido ao tipo de material de origem encontrado na
região. No entanto, esses teores naturais são importantes para prever e evitar futuros impactos
decorrentes das atividades agrícolas na região.

Palavras-chave: lantanídeos, bacia sedimentar, bacia hidrográfica do rio Uruçuí.


Agradecimentos: CAPES, CNPq, CPCE e Grupo de Química Ambiental de Solos da UFRPE.
TEORES DE CLOROFILA EM ESPÉCIES DA CAATINGA UTILIZADAS NA
REVEGETAÇÃO DE SOLOS SALINOS

Francisco Jardel Moreira de Oliveira1, Joel José de Andrade1, Simone Andrea dos Santos
Nascimento1, Luiz Guilherme Medeiros Pessoa2, Maria Betânia Galvão dos Santos Freire3
(1)
Graduando em Agronomia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Serra
Talhada, UFRPE-UAST, Serra Talhada, PE; jardelmoreirapoeta@gmail.com; (2)Professor da Universidade
Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Serra Talhada, UFRPE/UAST, Serra Talhada, PE;
(3)
Professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco-Sede, Recife, PE.

Introdução – Solos salinos apresentam susceptibilidade à erosão, aumento de potencial


osmótico e quando apresentam altos teores de Na+ trocável, ocorre a dispersão da argila,
diminuindo a condutividade hidráulica. Tais fatores dificultam o desenvolvimento vegetal
nesses solos. Desta forma, o acúmulo de sais no solo, principalmente em regiões semiáridas,
tem sido considerado o grande causador do abandono de áreas antes cultivadas, e está
relacionado a processos de desertificação. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi
avaliar os teores de clorofila em espécies da caatinga utilizadas na revegetação de solo salino.
Material e Métodos – O experimento foi conduzido em campo, em solo situado no
município de Serra Talhada, sertão de Pernambuco, classificado como Cambissolo flúvico
sódico salino. A área experimental foi dividida em 3 blocos ao acaso, onde cada bloco dispôs
de 4 parcelas, sendo 3 com as espécies Tabeuia aurea (Caraibeira), Piptadenia stipulacea
(Benth) Ducke (Espinho preto) e Pithecellobium diversifolium Benth (Carcarazeiro) e 1
parcela-testemunha (solo descoberto). Cada parcela constou de 8 plantas na bordadura
espaçadas em 3x3 m e 4 plantas centrais (parcela útil) espaçadas em 3x3, totalizando 12
plantas por parcela e 36 plantas por bloco. Após o transplantio, as plantas foram irrigadas
durante os primeiros 8 dias e a partir de então foram mantidas em regime de sequeiro. Com
180 dias após o transplantio foi feito a análise em campo dos teores de clorofila A, B e total,
através de um clorofilômetro portátil (SPAD-502). As leituras foram realizadas nas folhas
mais jovens da copa de cada planta da parcela útil. Resultados e Discussão – Verificou-se
maiores teores percentuais de clorofila A (37,70), B (25,83) e total (63,53) no Carcarazeiro,
podendo estar relacionado ao fato de ser uma leguminosa, especialista na fixação de N,
elemento constituinte da clorofila. No tratamento com Caraibeira, obteve-se valores médios
de clorofila A, B e total em torno de 24,80, 7,60 e 32,40 respectivamente; enquanto que o
Espinho preto apresentou percentuais de clorofila A de 34,85, B de 6,73 e total em torno de
41,58. Ambas as espécies demonstraram sintomas severos em decorrência do estresse salino.
Uma vez que a clorofila é receptora de luz, formando compostos de alta energia, ATP e
NADPH, observou-se que o carcarazeiro pode ser uma espécie com bom potencial para
revegetar áreas salinas. Conclusões – O Carcarazeiro apresentou maiores teores de clorofila e
consequente melhores condições de adaptação ao estresse salino.
Palavras-chave: salinidade, revegetação, semiárido.
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAP
TEORES DE FÓSFORO E ESTOQUE DE CARBONO EM ÁREA DE CULTIVO DE
CANA-DE-AÇÚCAR COM DIFERENTES MANEJO DE PALHADA

Francineuma Ponciano de Arruda1, Melissa Oda Souza1, Jairo Ribeiro Barbosa2, Tiago
Henrique da Cunha Silva3, Lucrécia Pacheco Batista2, Michaelly Heidy Moraes Matos2
(1)
Professora da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, PI; (2)Aluno(a) de Graduação em Agronomia, UESPI,
Teresina, PI. neuma-arruda@hotmail.com ; (3)Graduado em Agronomia, UESPI, Teresina, PI.

Introdução – Sistemas de cultivo alteram a biodisponibilidade do fósforo (P) e a dinâmica do


carbono (C), podendo causar diminuição da fertilidade e do estoque deste elemento no solo.
Por outro lado, na colheita mecanizada da cana-de-açúcar, a manutenção da palhada sobre o
solo aumenta a atividade microbiana e melhora a disponibilidade de nutrientes às plantas. O
objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da colheita e do manejo da palhada sobre os teores
de fósforo e estoque de carbono em solo cultivado com cana-de-açúcar no Piauí. Material e
Métodos - O trabalho foi conduzido na Empresa COMVAP Açúcar e Álcool Ltda, município
de União – PI (04°51’09” S e 42°53’10’’ W e altitude 52 m), em delineamento de blocos ao
acaso, com seis tratamentos (T1 - Corte da cana após a queima da palhada, mantendo o solo
sem cobertura; T2 - Corte da cana sem queima, com a palhada mantida sobre o solo; T3 –
Corte da cana sem queima, com a palhada triturada e mantida sobre o solo; T4 – Corte da
cana sem queima, com remoção da palhada apenas das linhas de plantio; T5 - Corte da cana
com queima, com a palhada mantida sobre o solo e T6 – Corte da cana sem queima, com
remoção total da palhada) e quatro repetições. Foram avaliados os teores de P disponível e de
carbono orgânico total (COT) em amostras de solo coletadas nas profundidades de 0-5, 5-10,
10-20 e 20-40 cm. A partir dos teores de COT foi calculado o estoque de carbono (Est. C).
Resultados e Discussão – Independente da colheita e do manejo da palhada, os teores de P
diminuíram em profundidade, havendo diferença (P<0,05) apenas entre a camada de 20-40
cm, de menor valor (10,4 mg dm-3), e as demais que não diferiram entre si. Isto se deve a
pouca mobilidade do fósforo e a mineralização mais lenta de resíduos orgânicos mantidos
sobre o solo. Para Est. C houve diferença (P<0,05) entre os tratamentos e entre a interação
manejo da palhada e profundidade do solo, com os maiores valores na camada de 20-40 cm
em T1, T2, T3, T4 e T6 que não diferiram entre si, e o menor valor (39,74 Mg ha-1) em T5. O
sistema radicular da cana-de-açúcar adiciona matéria orgânica em profundidade, todavia a
entrada de C orgânico no solo por meio dos resíduos da colheita depende das condições
nutricionais, umidade e manejo da cultura. Além disso, o uso da queima reduz o aporte de
palhada e favorece a oxidação da matéria orgânica do solo, reduzindo o Est. C armazenado ao
longo do tempo. Conclusões – Independente da colheita e do manejo da palhada os teores de
P diminuem e o Est. C aumenta em profundidade. A manutenção da palhada em cobertura não
altera os teores de P e de Est. C no solo. A colheita com queima reduz o Est. C no solo.

Palavras-chave: Saccharum officinarum, colheita sem queima, matéria orgânica


Agradecimentos: UESPI, EMBRAPA, COMVAP
TRACING SOURCES OF POLLUTION IN SOILS PROFILES AROUND TODOS OS
SANTOS BAY -BRAZIL USING LEAD ISOTOPES AND ENRICHMENT FACTORS

Nielson Machado dos Santos 1, Clistenes Williams Araujo do Nascimento2


(1)
Agricultural, Environmental and Biological Sciences Center, UFRB, Cruz das Almas, BA;
nielsonmachado@hotmail.com; (2)Department of Agronomy, UFRPE, Recife, PE

Introduction - Todos os Santos Bay (TSB) area is known for one of the most important cases
of lead contamination in the world, with tragic consequences regarding human health and
social affairs. This situation took place after a Pb smelter plant located in the municipality of
Santo Amaro da Purificação, Bahia state, Brazil, being abandoned leaving behind tones of a
slag rich in Pb, Cd and Zn. As a result, high Pb and Cd concentrations have been found in
humans living in nearby towns, especially children, marine organisms, soils and sediments.
This work was carried out to assess the concentration and sources of Pb based on Pb isotopes
and enrichment factor of soil profiles surrounding TSB in order to understand the expansion
of contamination and to help the establishment of Pb regulatory standards for the region.
Materials and methods- Forty-four samples were collected from soil genetic horizons of six
pedons that represent the range of dominant soil properties and geologic materials in the
region. Concentrations of Pb and the isotopes 204Pb, 206Pb, 207Pb, and 208Pb were determined
on an inductively coupled plasma (quadrupole) mass spectrometry. The soil enrichment factor
was calculated using Al and Fe as conservative index elements. Results and discussion-
Average Pb concentration (15.87 mg kg-1) in uppermost horizons (from all six pedons) is
slightly higher than soil background concentrations commonly reported in Brazil. Samples
feature a wide range of Pb isotope ratios, ranging from 36.71 to 47.38 for 208Pb/204Pb, 15.00 to
15.65 for 207Pb/204Pb, 16.86 to 20.59 for 206Pb/204Pb, and 1.10 to 1.31 for 206Pb/207Pb. The
206
Pb/207Pb ratio is lower than the mean value (1.19) reported in soils of northeastern Brazil
(range 1.08–1.39). Enrichment factors (EFs) were calculated in order to assess the enrichment
or depletion of Pb in a given soil horizon. The resulting distribution patterns are clearly
different. For instance, EF Al shows higher values in profiles 2, 3 and 4, while EF Fe exhibits
higher values in profiles 1, 5 and 6. Therefore, depending on what reference element is
adopted the apparent enrichment can vary. Conclusions - Lead concentrations in the soil
profiles were not influenced by the abandoned lead-smelter plant located in the municipality
of Santo Amaro da Purificação, BA. The distinct Pb isotopic compositions among the soils
were clearly related to both atmospheric deposition and geological parent material. Both Pb
isotopic composition and enrichment factor were useful tools to distinguishing natural and
anthropogenic influence on the Pb soil concentrations. Regarding the use of reference
elements in EF normalization, only Fe demonstrated a good agreement with Pb isotopic
ratios.

Keywords: Soil pollution, Soil quality, Isotope signature, Trace elements


Acknowledgements: CAPES, CNPq
USE OF FIRE FOR PLANT IMPLANTATION BY FAMILY FARMERS OF
CHAPADINHA-MA
Vanessa dos Santos Sousa1 James Ribeiro de Azevedo2, Gênesis Alves de Azevedo1,
Mauricio Marcon Rebelo Silva3, Wanessa Rafaelly dos Santos Sousa4

(1)
Estudante de Graduação em Agronomia da Universidade Federal do Maranhão, UFMA,
Chapadinha, MA; vannessa.sousa@hotmail.com; (2)Professor da UFMA; (3)Gestor da Reserva
Extrativista Chapada Limpa, ICMBio, PI; (4)Estudante de Graduação em Zootecnia, UFMA,
Chapadinha, MA.

Introduction - The use of fire as an agricultural instrument generates several impacts to the
environment, among them the loss of an important part of biodiversity. Several factors lead to
environmental degradation, among which are deforestation and fires. The use of this practice
by farmers aims to clean and prepare the soil before planting. Most of this activity is done
indiscriminately and without adequate supervision, causing damage to the soil, such as the
elimination of essential plant nutrients. However, burning is a quick and cost-effective way of
clearing farmland for rural families. This is a very common practice in the north and northeast
regions of Brazil. Material and Methods - This study was carried out in the municipality of
Chapadinha / MA, in the Chapada Limpa extractive reserve and in the Barro Vermelho
quilombola community. Data were obtained through interviews and participant observation,
conducted in the field and in community activities. Interviews, using a semi-structured
questionnaire, were conducted in 2016 with 36 families from the reserve, equivalent to 27%
and nine families from the Barro Vermelho community, which corresponds to 41%. The
families interviewed were selected by the local associations. Results and Discussion -
Farmers from both localities use the fire to clean the area to plant annual patches, where
cassava, rice, corn and beans are grown. The strokes are individualized or grouped. Before
they burn, deforestation is done around the area and people with nearby plantations are
warned. Although these measures are in place, the fire sometimes gets out of control, invades
preservation areas, burns native vegetation such as bacuri, kills wildlife, and destroys resting
areas. In the Barro Vermelho some residences were burned by a fire originated outside the
community. Conclusion - Farmers need to adopt adequate production systems to maintain the
productive capacity of the soil, meet the food needs of families and do not endanger the lives
of people.

Keywords: burned, cultivation, production


Thanks: FAPEMA
ANÁLISE COMPARATIVA DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO A PARTIR DE
TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO EM LAJE, BAHIA, BRASIL

Thaine Teixeira SILVA1, Oswaldo Palma Lopes SOBRINHO2, Rosinete dos Santos
XAVIER3, Everton Luís POELKING4, Álvaro Itaúna Schalcher PEREIRA5
(1)
Graduanda em Engenharia Florestal pela UFRB, Cruz das Almas, BA; silvathai28@gmail.com; (2)Mestrando
em Engenharia Agrícola pela UFRB, Cruz das Almas, BA; oswaldo-palma@hotmail.com; (3) Mestrando em
Educação do Campo pela UFRB, Cruz das Almas, BA; roseagro16@hotmail.com; (4)Professor Doutor
Orientador, UFRB, Cruz das Almas, BA; everton@ufrb.edu.br; (5)Professor Doutor, IFMA, Campus Codó, MA;
alvaro.pereira@ifma.edu.br

Introdução – O termo geoprocessamento consiste na aquisição e manipulação de dados


espaciais georreferenciados, a partir do uso de programas computadorizados, que utilizam um
conjunto de ferramentas designadas Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Dentro desta
ótica, o presente trabalho teve por objetivo a análise comparativa do uso e ocupação do solo
do município de Laje, Bahia, Brasil, entre os anos de 1980, 1990, 2003 e 2016. Material e
Métodos – O município de Laje está localizado no Vale do Jiquiriçá, Estado Bahia, com as
coordenadas geográficas 13º10'56" latitude sul; 39º25'30" longitude Oeste de Greenwich e
altitude de 190 m. Utilizou-se bandas espectrais adquiridas do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE), através de satélites Landsat 7 e Landsat 8 entre os períodos de 1980, 1990,
2003 e 2016. Para o satélite Landsat 7 utilizou-se as bandas 1, 2, 3, 4, 5 e 7. No satélite
Landsat 8 manipulou-se 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Os tratamentos das bandas procederam-se no ArcGis
9.3, empregado para a construção de mapas, compilação de dados geográficos e gestão de
informações. Para a classificação em vegetação, pastagem, área edificada e hidrografia foram
coletas amostras traçando no mínimo 25 polígonos. Resultados e Discussão – A partir dos
mapas desenvolvidos foi possível analisar as mudanças na distribuição da vegetação nativa,
pastagem, área edificada e hidrografia ao longo dos anos estudados. O município de Laje não
apresentou extensão de área urbana significativa, com atividades basicamente agrícolas e a
maioria da população vivendo em zona rural, onde ocorre à produção de insumos agrícolas e
criação de animais. A vegetação nativa apresentou redução significativa, a floresta encontra-
se com fragmentos isolados e compactados. O solo exposto é oriundo do desuso de
monoculturas ou de áreas mais elevadas que não apresentam nenhuma floresta arbórea. Sendo
muitas vezes causado pelo uso excessivo de práticas agrícolas em um determinado momento e
acaba perdendo a sua capacidade nutricional, tornando-se insuficiente para a cultura e,
consequentemente, fica em exposição. Conclusões – Os mapas oriundos dos métodos de
classificação contêm informações visuais a respeito da dinâmica de expansão e/ou diminuição
de classes encontradas na superfície, tornando viáveis estudos de natureza tanto comerciais
como de práticas agrícolas que avançam de forma significativa sobre o solo no decorrer dos
anos, ou na procura de importantes pontos de diversidade dentro do bioma Mata Atlântica.
Palavras-chave: mapas, Sistemas de Informações Geográficas, uso da terra.
Agradecimentos: Ao Grupo de Pesquisa em Alimentos, Química, Agronomia e Recursos
Hídricos (AQARH), do IFMA-Campus Codó.
ANÁLISE DOS TEORES E ESTOQUES DE CARBONO E DE NITROGÊNIO NO
SOLO EM DUAS ÉPOCAS NO SEMIÁRIDO PIAUIENSE

Isnara Regina Assunção Medeiros1, Luiz Fernando Carvalho Leite2, Bruno de Oliveira Dias3,
Sammy Sidney Rocha Matias4, Henrique Antunes de Souza2 e Rita de Cássia Freitas5
(1)
Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciência do Solo, Universidade Federal do Paraíba, UFPB,
Areia, PB; regina_ys@hotmail.com; (2)Pesquisador da Embrapa Meio Norte, Teresina, PI; (3)Professor da
Universidade Federal do Paraíba, Areia, PB; (4)Professor da Universidade Estadual do Piauí, Corrente, PI; (5)Pós
Doutoranda da Embrapa Meio Norte, Teresina, PI.

Introdução - A interferência humana no semiárido, tem alterado a vegetação nativa


associados ao uso e manejo inadequado do solo, causando muitas vezes reduções na
fertilidade do solo, ocasionando assim um decréscimo na produtividade agrícola, e
consequentemente, na sustentabilidade do sistema produtivo. Com isso, objetivou-se avaliar
os teores e estoques de carbono (CT e EC) e de nitrogênio (NT e EN) em diferentes
profundidades nos anos de 2012 e 2016. Material e Métodos - O trabalho foi realizado no
município de São João do Piauí, localizado no semiárido piauiense (08°21’29’’S e
42°14’48’’W, altitude 244 m), sendo coletado 33 amostras de solo em quatro profundidades,
0,00-0,10 m, 0,10-0,20 m, 0,20-0,40 e 0,40-0,60 m. Para a análise estatística descritiva,
inicialmente realizou-se um estudo exploratório de dados, com o software MINITAB,
calculando as medidas de localização (média, mediana, mínimo e máximo), de variabilidade
(coeficiente de variação) e de tendência central (assimetria e curtose), para verificar a
normalidade dos atributos avaliados. Para a comparação das médias foram submetidos à
análise de variância e aplicado o teste de Scott-Knott (α = p<0,05). Resultados e Discussão -
De acordo com a distribuição das médias do NT e EN apresentaram-se superiores para o ano
de 2016 nas quatro profundidades em relação ao ano de 2012, por outro lado, o CT e EC
mostraram-se superiores nas quatro profundidades no ano de 2012 comparado a 2016, uma
vez que o carbono orgânico do solo é muito variável e depende principalmente do tipo de
vegetação explorada, além das variações climáticas de um ano para outro. Houve efeito
significativo para as variáveis de N entre os anos de 2012 e 2016 em todas as profundidades,
por outro lado, para as variáveis de C houve efeito significativo apenas na profundidade de
0,0-0,10 m, as demais profundidades não houve efeito significativo a p<0,05, pois,
apresentaram-se médias iguais. Dentre as prováveis causas para tal comportamento no
presente estudo está o fato do carbono orgânico total do solo ser bastante influenciado pela
composição da vegetação presente. Conclusões - Nas quatro profundidades houve um
acréscimo de variáveis estoque e total do nitrogênio de 2012 para 2016. O estoque e total de
carbono teve seu maiores valores em 2012. Os teores e estoque de nitrogênio tiveram
diferença no tempo.

Palavras-chave: estatística, caatinga, uso do solo.


Agradecimentos: Embrapa Meio-Norte, CAPES, CNPq, UFPB.
ANÁLISE MORFOLÓGICA DE DOISNEOSSOLOS LITÓLICOS DESENVOLVIDOS
DE ROCHAS SEDIMENTARES NO SUL DO PIAUÍ

Emerson Lima Nascimento Junior1, Sérgio Ricardo Ribeiro Nogueira1, Romário Porto de
Oliveira1, João de Deus Ferreira e Silva1, Juvenal Pereira da Silva Junior 2, Ronny Sobreira
Barbosa3.
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
junior-emerson2010@bol.com.br; (2) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição
de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;(3) Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução – No Sul do Piauí predominam os solos leves, dentre eles estão os Neossolos
litólicos, solos poucos desenvolvidos que estão em contato com a rocha mãe. Apesar de
visualmente parecidos, existem diferenças morfológicas entre esses solos, o que pode ser
explicado pela mineralogia. O objetivo desse trabalho foi caracterizar morfologicamente dois
Neossolos litólicos desenvolvidos de rochas sedimentares em duas microrregiões no Sul do
Piauí. Material e Métodos – O perfil 1 (NL1) está localizado em Curimatá-PI, com
coordenadas 9º51'32,24''S e 44º28'17,03''W e altitude 381 m e o perfil 2 (NL2) em Eliseu
Martins-PI, com coordenadas 8º08'48,52"S e 43º32'11,53 "W e altitude de 363m. Os perfis,
segundo Koppen, estão sob clima Aw com precipitação média de 1200 mm por ano e
temperatura média anual de 26 ºc. O material de origem tanto de NL1, como o de NL2, é o
arenito. A vegetação predominante nos perfis estudados é de caatinga, ambos possuem relevo
forte ondulado. A caracterização dos perfis foi feita a partir da abertura de trincheiras, na qual
foram realizadas as descrições morfológicas segundo Santos et al. (2005). Resultados e
Discussão – Os Neossolos estudados foram caracterizados como Litólicos, ambos com
horizontes A e CR, com contato lítico e com transição clara/ondulada. As análises
morfológicas foram feitas apenas no horizonte A. Na análise de cor, o NL1 apresentou cor de
matiz 7,5 YR 6/6 e o NL2 apresentou cor de matiz 7,5 YR 4/4 segundo sistema munsell de
cores. Quanto à análise textural, ambos apresentaram textura média. Quanto a estrutura, o
NL1 se caracterizou por possuir blocos subangulares de tamanho médio, com grau moderado,
enquanto que o NL2 é constituído de blocos subangulares de tamanho médio, apresentando
grau forte. Sobre o aspecto da porosidade o NL1 possui, no geral, poros comuns de tamanho
pequeno, já o NL2 apresentou poucos poros de tamanho médio. O NL1 possuiu consistência
ligeiramente dura quando seco, firme quando úmido e ligeiramente plástica/pegajosa quando
molhado, já o NL2 apresentou consistência muito dura quando seco, firme quando úmido e
ligeiramente plástico/pegajosa quando molhado. Conclusões – os Neossolos litólicos
analisados, embora originados de mesmo material de origem e desenvolvido sob climas
parecidos, apresentaram algumas diferenças morfológicas, provavelmente isso se deve ao fato
de que foram expostos a diferentes processos de intemperismo no qual resultou em distintas
mineraglogias.
Palavras-chave: Arenito, Pedogênese, caracterização.
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI.
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO DA DIFERENÇA NORMALIZADA NO
MAPEAMENTO DIGITAL DE SOLOS DO DELTA DO PARNAÍBA (PI)1

João Victor Alves Amorim2; Gustavo Souza Valladares3; Andrea Maciel Lima4; Mirya Grazielle Torres
Portela5; Léya Jessyka Rodrigues Silva Cabral2; Jéssica Cristina Oliveira Frota 6
1
Projeto Financiado pelo CNPq 443176/2014-0, 2 Mestrando(a) em Geografia – PPGGEO UFPI, Teresina, PI; 3
Professor da Coordenação do Curso de Geografia. Bolsista Produtividade UFPI, Teresina, PI; 4 Graduanda em
Geografia UFPI, Teresina, PI; 5 Doutoranda em Agronomia – PPGA UFPI, Teresina, PI; 6 Mestre em Geografia –
UFPI, Teresina, PI

Introdução - O litoral do Piauí apresenta grande diversidade de ecossistemas frágeis e materiais


pouco consolidados, onde diversos processos erosivos e de deposição atuam sobre ele,
caracterizando um ambiente altamente dinâmico. Além disso, as planícies vegetadas do Delta
do Parnaíba apresentam alto valor paisagístico e turístico. Tais fatores justificam o mapeamento
dos solos, visando sua conservação e monitoramento. O objetivo do presente trabalho foi
mapear as associações de solos do Delta do Parnaíba empregando o Índice de Vegetação da
Diferença Normalizada (NDVI) do sensor LANDSAT. Material e Métodos - O mapeamento
das associações de solos foi realizado a partir do cálculo do NDVI. Foram utilizadas as bandas
3 e 4 do LANDSAT TM5, órbita/ponto 219/062 datada de 12 de novembro de 2010, conhecidas
como banda do visível-vermelho e infravermelho próximo com comprimento de onda de 0,63
a 0,69 µm e 0,76 a 0,90 µm respectivamente, e resolução espacial de 120m. A mesma foi
adquirida junto ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Os solos foram descritos e
coletados em campo por meio da análise de trincheiras, minitrincheiras e tradagens, de acordo
com o que preconiza o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Resultados e Discussão -
Os valores digitais dos pixels para a área de estudo variaram de -1 a 1 no NDVI. Valores de
pixel com valores entre -1 e -0,254 indicam corpos d´água. Os pixels com valores -0,253 a
0,158 indicam associação de NEOSSOLO QUARTZARÊNICO + DUNAS MÓVEIS +
ESPODOSSOLO HUMILÚVICO, todos de textura arenosa. Valores de pixels de 0,159 a 0,419
representam principalmente a associação de PLANOSSOLO NÁTRICO + PLANOSSOLO
HÁPLICO + NEOSSOLO FLÚVICO de textura média ou média/argilosa + VERTISSOLO de
textura argilosa. Pixels com valores entre 0,420 e 1, foram considerados como sendo as áreas
de planícies, com associações principalmente de GLEISSOLO SÁLICO + GLEISSOLO
TIOMÓRFICO + PLINTOSSOLO HÁPLICO, todos textura argilosa ou indiscriminada.
Conclusões – O NDVI mostrou-se um atributo promissor no mapeamento digital de solos de
ambientes litorâneos.

Palavras-chave: quaternário, litoral, rensoriamento remoto

Agradecimentos: CNPq
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DE UM PLINTOSSOLO DO MUNICÍPIO
DE CODÓ-MA
José Bonifácio Martins Filho1, Rafael Alves das Neves1, Isabela Cristina Gomes Pires2
(1)
Graduando da Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA; boni.martins@outlook.com; (2)Mestrado
em Pós-graduação em Ciências pela Centro de Energia Nuclear na Agricultura - Universidade de São Paulo,
CENA – USP.

Introdução - A determinação da aptidão agrícola das terras é um processo interpretativo de


alta relevância para o uso racional do solo. Embora ela possa ser realizada para diversas áreas,
especificamente na agricultura ela auxilia na classificação das terras baseada na sua aptidão
para atividades agrícolas, sujeitas a diferentes possibilidades de melhoramento e condições de
manejo. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a aptidão de um Plintossolo do
município de Codó-MA, e elencar os fatores de limitação para os níveis de manejo (A, B e C).
Material e Métodos - Para este trabalho utilizou-se um perfil descrito e coletado por N.
Burgos e O. F. Lopes, realizado para compor o documento “Levantamento exploratório –
reconhecimento de solos do Estado do maranhão”. Para a avaliação foi adotada a metodologia
do “Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras”. Resultados e Discussão - Os
resultados obtidos demonstraram que as condições da área são de um ambiente com baixas
qualidades na fertilidade e condições mediana no quesito deficiência de água. Constatou-se
que a área estudada é inapta para o cultivo de Lavouras para os níveis de manejo A e B, pois
apresenta inúmeras limitações que não podem ser mudadas com baixo nível tecnológico ou
sem investimentos altos, e considerada restrita para o nível C. No que tange a mecanização as
condições de relevo, solo e declividade da área estudada podem favorecer o uso de
maquinário agrícola para os níveis de manejo B e C. Conclusões - Diante dos resultados
obtidos conclui-se que a avaliação indicou a silvicultura como atividade agrícola que melhor
está apta para solo analisado, uma vez que foi contemplada com a classe Boa em quatro graus
de limitação (Deficiência de fertilidade, Deficiência de oxigênio, Suscetibilidade a erosão e
Impedimento à mecanização) e Regular apenas para o grau de limitação de Deficiência de
água. O solo estudado não é indicado somente para a preservação de fauna e flora, pois
apresenta aptidão para atividades agrícolas, economicamente viáveis.

Palavras-chave: manejo do solo, fatores de limitação, silvicultura


AVALIAÇÃO QUÍMICA TOTAL DE SOLOS COESOS E NÃO COESOS ORIUNDOS
DE DEPÓSITOS SEDIMENTARES

Maiara Dresselin COELHO1; José Luciano Rebouças NERY JÚNIOR1; Hélio Guedes de
CARVALHO JUNIOR2; Avete Vieira LIMA1; Oldair del’Arco Vinhas COSTA3; Luciano da
Silva Souza3.
(1)
Graduando em Engenharia Agronômica; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Cruz das
Almas; maiara@agronoma.eng.br; (2)Mestrando(a) em Solos e Qualidade de Ecossistemas; Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia (UFRB); Cruz das Almas; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Cruz
das Almas; (3)Professor(a); UFRB; Cruz das Almas, BA.

Introdução - A caracterização química do solo em condições de campo ainda possui algumas


limitações, sendo esta, normalmente, realizada em laboratório. A fluorescência de Raios X
por dispersão em energia é uma técnica analítica útil para análises de solos, por permitir
análises em campo com pouco ou nenhum preparo da amostra. O objetivo deste trabalho foi
caracterizar quimicamente solos coesos e não coesos originários de material sedimentar,
utilizando como método analítico a espectrometria por fluorescência de raio x portátil
(PXRF). Material e Métodos - Para realização do estudo foram analisados dois
ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoeso típicos (PAxd) e dois LATOSSOLOS
AMARELOS Distróficos típicos (LAd) descritos e coletados em diferentes regiões do Estado
da Bahia. Para tal, amostras de três camadas (Acima do Coeso, Coeso e Abaixo do Coeso) de
cada solo coeso e em profundidades similares para os solos não coesos, em triplicatas, foram
secas ao ar, peneiradas na malha de 2mm e maceradas para análise química utilizando o
aparelho PXRF, modelo Titan 800 (Brucker), seguindo a metodologia estabelecida pela
USEPA 6200 (2007). Resultados e Discussão - Os solos estudados apresentaram baixos de
cátions básicos (Ca, Mg e K) e de fósforo, predomínio de SiO2 e Al2O3 e baixas proporções
Fe2O3 e TiO2. As relações moleculares Ki e Kr demonstraram que os solos estudados são
bastante intemperizados, sendo que os não coesos apresentaram maior grau de intemperismo
que os coesos. Conclusões - Apesar dos baixos teores, os Latossolos não coesos apresentaram
maiores conteúdos de Fe que os Argissolos coesos, indicando que, mesmo em pequenas
proporções, este elemento contribui para a não coesão em solos cauliníticos.

Palavras-chave: gênese do solo, solos cauliníticos, fluorescência de raios-x.


CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DE DOIS NEOSSOLOS LITÓLICOS
DESENVOLVIDOS EM DIFERENTES REGIÕES NO SUL DO PIAUÍ

Emerson Lima Nascimento Junior1, Tássito de Souza Barros1, Romário Porto de Oliveira1,
João de Deus Ferreira e Silva1, Juvenal Pereira da Silva Junior 2, Ronny Sobreira Barbosa3.
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
junior-emerson2010@bol.com.br; (2) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição
de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;(3) Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução – O Piauí, precisamente no sul do estado, apresenta uma grande diversidade de


solos, com diferenças químicas, físicas, biológicas e morfológicas. Dentre esses solos o
segundo em predominância são os Neossolos Litólicos. O objetivo desse trabalho foi analisar
e comparar, morfologicamente dois Neossolos Litólicos desenvolvidos de rochas
sedimentares em duas regiões do sul do Piauí. Material e Métodos – O perfil 1 (P1)
localizado em Curimatá-PI, com coordenadas 9º51'32,24''S e 44º28'17,03''W e altitude 381 m,
o perfil 2 (P2) foi aberto em Santa Filomena-PI, com coordenadas 9º11'54,49"S e
45º38'36,33"W e altitude de 370 m. Segundo Köppen, os perfis estudados estão sob clima Aw
com precipitação média de 1200 mm por ano e temperatura média anual de 26 ºC. O material
de origem de ambos os perfis é o arenito. A caatinga é a vegetação predominante nas regiões
dos perfis estudados, em relação ao relevo local, ambos são caracterizados como forte
ondulado. A análise dos perfis foi feita a partir da abertura de trincheiras na qual foram
realizadas as descrições morfológicas segundo Santos et al. (2005). Resultados e Discussão –
Os Neossolos estudados, foram descritos como Litólicos, ambos com horizontes A e CR
(contato lítico), onde o P1 apresentava transição clara/ondulada e P2, ondulada/abrupta. Na
análise de cor, tanto o P1 como o P2, apresentaram matiz 7,5 YR, com variações nos valores,
com intervalos de 3 a 6, já o croma, no geral foi 2. Quanto à análise textural, o P1 apresentou
textura média enquanto que o P2 foi descrito como arenoso. Quanto a estrutura, o P1 se
caracterizou por possui blocos subangulares de tamanho médio, com grau moderado, já o P2
foi caracterizado por ter blocos subangulares de tamanho médio, apresentando grau fraco. No
horizonte CR a estrutura, no geral, foi descrita como rocha+material solto para ambos os
perfis. Sobre o aspecto da porosidade o P1 possuiu poros comuns de tamanho pequeno
enquanto que o P2 apresentou poros pequenos em grande quantidade, e no CR poros comuns
de tamamho muito pequeno. Ambos os perfis, quando secos, possuem consistência
ligeiramente dura. Quando úmido o P1 possui consistência firme, e ligeiramente
plástica/pegajosa quando molhado, já o P2, apresenta consistência friável quando úmido e não
plástico/pegajoso quando molhado. Conclusões – os Neossolos Litólicos caracterizados,
embora desenvolvidos de mesmo material de origem, e localizados sob condições climáticas
parecidas, apresentaram diferenças morfológicas, provavelmente pelo fato de sofrerem
diferentes processos de intemperismo, refletindo na assembleia mineralógica de cada.
Palavras-chave: Rochas sedimentares, morfologia do solo, gênese do solo.
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI.
CARACTERIZAÇÃO DE NEOSSOLOS NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE

Lunara Gleika da Silva Rêgo(1), Carolina Malala Martins Souza(2), Álisson Gomes da Silva(1),
Francisca Elisângela Maniçoba(3), Matheus Rodrigues de Oliveira(3), Priscilla Ribeiro de
Oliveira(3),
(1)
Mestrando(a) do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água, UFERSA, Mossoró, RN
lunaragleika@hotmail.com; (2)Professora da UFERSA, Mossoró, RN. (3)Graduando(a) em Agronomia, UFERSA,
Mossoró, RN.

Introdução - A distribuição dos solos na paisagem é controlada pelos fatores e processos de


formação que definem os diferentes tipos de solo. Os Neossolos são comuns na região
semiárida e pouco estudados quanto a sua gênese e uso agrícola. Nesta perspectiva, o presente
trabalho teve por objetivo caracterizar perfis de Neossolos da região Oeste do Rio Grande do
Norte e, definir as principais potencialidades e/ou restrições destes. Material e Métodos - A
área de estudo está inserida nos municípios de Apodi (P1 e P2) e Ipanguaçu (P3 e P4). Os
perfis de solo foram descritos e coletados, sendo realizada posteriormente a granulometria e
as análises químicas: pH em água, Ca2+, Mg2+, K+, Na+ e Al3+ trocáveis, P disponível, H+Al e
COT. Foram obtidos os índices: soma de bases (SB); capacidade de troca catiônica efetiva (t);
capacidade de troca catiônica a pH 7,0 (T); saturação por bases (V %); saturação por alumínio
trocável (m %) e classificados até o 4º nível categórico de acordo com o Sistema Brasileiro de
Classificação e Solo. Resultados e Discussão - O material de origem responsável pela gênese
dos solos encontrados na região de estudo é o mesmo, o arenito Açu, datado do período
Cretáceo e apresenta forte influência na constituição atual da paisagem, associado a outros
dois fatores também importantes neste processo: o clima semiárido e relevo plano. Foram
identificadas três classes de solo nas regiões, que classificados em 4° nível categórico, são:
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico solódico (P1), NEOSSOLO FLÚVICO Psamítico
típico (P2) e NEOSSOLO FLÚVICO Ta Eutrófico típico (P3 e P4). Os Neossolos
Quartzarênicos são considerados de baixa aptidão agrícola e o uso continuado com culturas
anuais pode levá-los rapidamente à degradação. Já os Neossolos Flúvicos, do ponto de vista
químico, podem ser muito ricos, como P3 e P4 apresentando caráter eutrófico, mas também
bastante pobres, a depender dos fatores que influenciem na pedogênese. Conclusões – Os
Neossolos observados na região apresentam duas subordens: Quartzarênicos, sendo arenosos
e com restrição ao uso agrícola e Flúvicos, com argila de atividade alta, eutróficos e maior
potencial agrícola.
Palavras-chave: Pedogênese, material de origem, fatores de formação
Agradecimentos: UFERSA e CAPES.
CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS EM SANTO AMARO – BA

Ronaldo Silva dos Santos1, Maria da Conceição de Almeida2, Josenilton Nunes dos Santos
Silva3, Camila Silva de Santana4, Jorge Antonio Gonzaga Santos5, Oldair Del’Arco Vinhas
Costa6
(1)
Discente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA; ronaldy-
ssantos007@hotmail.com; (2) Pós Doutora na área de Agronomia: Ciência do Solo, UFRB, Cruz das Almas, BA;
(3, 4)
Discente da UFRB, Cruz das Almas, BA; (5, 6)Docente da UFRB/CCAAB, Cruz das Almas, BA.

Resumo - Durante anos, funcionava uma indústria de beneficiamento de minério de chumbo


(Pb), no município de Santa Amaro no Recôncavo da Bahia. Suas atividades de 1960 a 1993,
resultou na contaminação do Rio Subaé, do solo, da biota e da população do município.
Entretanto diante de uma região conhecida, por ser a maior em contaminação do mundo,
objetivou-se em classificar os solos da região e determinar os teores de metais nesses perfis de
solo. Mas para esse resumo, será tratado apenas a morfologia e caracterização física e química
de dois perfis de solos. Para isso abriu-se os perfis, georeferenciou, e coletou-se amostras nos
horizontes. As amostras foram secas ao ar, destorroados e peneirados, sendo as partículas < 2
mm (TFSA) armazenadas para posterior análise. Determinou-se a granulometria e a argila
dispersa em água para calcular o grau de floculação. As análises química foram pHH2O,
pHKCl, Ca, Mg, Al, Na, K, H+Al e P disponível. Alem de calcular a soma de bases (S),
Capacidade de Troca de Cátions (CTC), Percentual de Saturação por Bases (%V),
Percentagem de saturação por sódio (%PST). Os perfis estudos, são de classes distintas, um
com sequência de horizontes A, AB, B/A, Bt e outro com horizontes Agnz, ACgnz, Cgnz. Em
geral, os dois perfis apresentam-se não pedregoso, não rochoso e o perfil 1 tem sinal aparente
de erosão laminar e o perfil 2 não tem sinal aparente de erosão. Quanto a drenagem, o perfil é
corresponde a moderadamente a muito bem drenado e o perfil 2 é muito mal drenado. Diante
dos atributos morfológicos, físicos e químicos obtidos neste trabalho, os solos foram
classificados até o quarto nível categórico (subgrupo) conforme o Sistema Brasileiro de
Classifica;’ao de Solos (SiBCS) como: Argissolo Vermelho Amarelo Distrófico típico (perfil
1) e Gleissolo Sálico Sódico Vertissólico (perfil 2).

Palavras-chave: Argissolo, Gleissolo, contaminação


Agradecimentos: PIBIC CNPq
CHARACTERIZATION AND CLASSIFICATION OF SOILS IN SANTO AMARO – BA

Ronaldo Silva dos Santos1, Maria da Conceição de Almeida2, Josenilton Nunes dos Santos
Silva3, Camila Silva de Santana4, Jorge Antonio Gonzaga Santos5, Oldair Del’Arco Vinhas
Costa6
(1)
Discente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA; ronaldy-
ssantos007@hotmail.com; (2) Pós-Doutora na área de Agronomia: Ciência do Solo, UFRB, Cruz das Almas,
BA; (3, 4)Discente da UFRB, Cruz das Almas, BA; (5, 6)Docente da UFRB/CCAAB, Cruz das Almas, BA.

Abstract - For years, an industry of beneficiation of lead (Pb) was operating, in the
municipality of Santa Amaro in the Recôncavo of Bahia. Its activities from 1960 to 1993,
resulted in the contamination of the River Subaé, the soil, the biota and the population of the
municipality. However, in a region known to be the world's largest contamination, the
objective was to classify the soils of the region and to determine the metal content in these
profiles of soil. But for this summary, only the morphology, characterization physical and
chemical of two soil profiles will be treated. For this, the profiles were opened, geo-
referenced, and samples were collected in the horizons. The samples were dried air, smashed
and sieved, with particles <2 mm (TFSA) stored for further analysis. The granulometry and
the clay dispersed in water were determined to calculate the degree of flocculation. The
chemical analyzes were pHH2O, pHKCl, Ca, Mg, Al, Na, K, H+Al and available P. In addition
to calculating the sum of bases (S), Cation Exchange Capacity (CTC), Basal Saturation
Percentage (% V), Saturation Percent Sodium (% PST). The study profiles are of distinct
classes, one with horizons sequence A, AB, B / A, Bt and the other with horizons Agnz,
ACgnz, Cgnz. In general, the two profiles are not stony, not rocky and profile 1 has an
apparent sign of laminar erosion and profile 2 has no apparent sign of erosion. As for
drainage, the profile is matched to moderately to very well drained and profile 2 is very
poorly drained. According to the morphological, physical and chemical attributes obtained in
this work, the soils were classified up to the fourth categorical level (subgroup) according to
the System Brazilian Soil Classification (SiBCS) as: Argisol Red Yellow typical Distrophic
(profile 1) and Gleissolo Salic Sodic vertissolic (profile 2).
CARACTERIZAÇÃO FISICA DE SOLOS DEGRADADOS NO NÚCLEO DE
PESQUISA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS (NUPERADE) EM
GILBUÉS - PI

Agenor Francisco da Rocha Junior1, Daniel Aleff Dantas Martins2, Gustavo Souza Valladares³
(1)
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Agricultura Tropical, UFPI, Teresina, PI;
agenorrochabsbpi@hotmail.com. (2) Graduando do curso de Engenharia Agronômica: UFPI, Teresina, PI.
Professor da Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI

Introdução - Os problemas de áreas degradadas na região Nordeste do Brasil ocorrem,


geralmente, por causa das condições edafoclimáticas e o uso inadequado da terra, no qual se
observa a redução da vegetação nativa de forma desordenada, pastoreio intensivo, uso do fogo
e ausência de manejo racional do solo. Provocando o declínio na agregação do solo, com
consequente aumento da erosão e compactação do solo. O objetivo deste trabalho foi a
caracterização física de solos em área sob intenso processo de degradação no município de
Gilbués-PI. Material e Métodos – Este trabalho foi desenvolvido no município de Gilbués
(462261 S, 8908049 W, 481 m), na área do NUPERADE. Foram analisados dois perfis os
quais estavam localizados em borda de barranco de voçoroca. Amostras deformadas foram
coletadas de cada horizonte para análises físicas de rotina. Foram coletadas amostras
indeformadas para a determinação da densidade do solo. O teor de argila total foi determinado
na suspensão, pelo método da pipeta (Day, 1965). As frações areia grossa e areia fina foram
separadas por tamisação. O silte foi obtido por diferença. Resultados e Discussão – De
acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (Embrapa, 2013), os perfis
estudados foram classificados como: PLINTOSSOLO HÁPLICO Eutrófico vertissolico (N1)
e LUVISSOLO CRÔMICO Pálico típico (N2). Com relação as observações de campo, para
(N1), as análises granulométricas mostraram que para este solo se confirmou a descrição
realizada em campo em que os horizontes CA e Cf apresentam textura franco-siltosa, com
teores de silte e argila de (525,7 e 40 g.kg-1) e (693,3 e 49,5 g.kg-1). A densidade do solo
apresentou valores de 1,33, 1,39 e 1,69 para os horizontes A, CA e Cf respectivamente. Para o
perfil (N2) foram confirmadas as observações de campo e todos os horizontes apresentam
textura franco-siltosa. Os valores de silte foram (704,3; 677,4; 484,4 e 536,2 g.kg-1) e argila
(178,45; 202,85; 262,6 e 197,3 g.kg-1). A densidade para este perfil apresentou valores de
1,21, 1,30, 1,60 e 1,69 para os horizontes A, Bt1, Bt2 e Bt3 respectivamente. Analisando os
dados de densidade deste perfil, observou-se a presença de um processo de adensamento
vertical entre o horizonte Bt1 e Bt2, fato esse que pode dificultar a infiltração da água no solo
aumentando assim o escoamento superficial e consequente carreamentos do solo nas camadas
superficiais o que pode acelerar o processo de degradação nessa área. Conclusões – A análise
do comportamento físico dos horizontes dos solos estudados mostra que o grande teor de silte
encontrado pode ser um agravante na susceptibilidade dos solos dessa região à degradação,
pois favorece o adensamento do solo.
Palavras-chave: voçoroca, atributos, conservação
CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE ARGISSOLOS EM DUAS
MICRORREGIÕES DO SUL PIAUIENSE

Romário Porto de Oliveira1, João de Deus Ferreira e Silva1, Juvenal Pereira da Silva Junior2,
Ronny Sobreira Barbosa3, Marcos Alves Feitoza1, Sérgio Ricardo Ribeiro Nogueira 1
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
rportoo55@hotmail.com; (2)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de
plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução - O território piauiense possui uma grande variedade de classes de solos ainda
pouco explorada. Visto a carência de dados sobre esses solos, este trabalho teve como
objetivo a caracterização morfológica de dois Argissolos em duas microrregiões do sul
piauiense. Material e Métodos – O perfil 1 (P1) está localizado na microrregião do Alto
Parnaíba Piauiense, no município de Uruçuí, com coordenadas 7°26'9.40"S e 44°35'8.93"W e
altitude de 227 m e o Perfil 2 (P2) na microrregião das Chapadas do Extremo Sul Piauiense,
no município de Júlio Borges, com coordenadas 10°28'23.69"S e 44°9'55.87"W e altitude de
455 m. Para a caracterização dos perfis foram abertas trincheiras de 2 m de profundidade,
onde foram realizadas as descrições morfológicas segundo Santos et al. (2005). Resultados e
Discussão – O P1apresentou os horizontes A1, A2, Bt1 e Bt2 com transições clara/plana entre
os horizontes superficiais e gradual/ondulada nos horizontes subsuperficiais, já o P2
apresentou horizontes A1, A2, Bt e CR com transições clara, abrupta/plana e
gradual/ondulada respectivamente entre os horizontes. O P1 apresentou cores com matizes de
5YR a 10YR, já o P2 obteve variações de matizes de 2,5YR a 7,5YR. O P1 apresentou textura
arenosa nos horizontes superficiais e argilosa a média nos subsuperficiais, o P2 apresentou
textura média nos horizontes superficiais e argilosa no horizonte Bt. Quanto à estrutura, o P1
apresentou estrutura granular nos horizontes superficiais e de blocos subangulares nos
horizontes Bt1 e Bt2 de tamanho médio e grau fraca a moderada, enquanto que o P2
apresentou estrutura em blocos subangulares de tamanho grande a muito grande e grau forte
em todos os horizontes. Já a consistência, no P1 foi ligeiramente dura nos horizontes A1e A2
e muito dura nos horizontes Bt1 e Bt2 no solo seco, friável a extremamente firme no solo
úmido e ligeiramente plástico e pegajoso nos horizontes superficiais e pegajosa nos horizontes
Bt1 e Bt2 no solo molhado. Enquanto que o P2 apresentou consistência muito dura nos
horizontes superficiais e extremamente dura no horizonte subsuperficial Bt quando seco,
consistência firme nos horizontes superficiais e extremamente firme no horizonte Bt quando
úmido, ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso nos horizontes superficiais a plástico e
pegajoso no horizonte Bt quando molhado. Conclusões – As características morfológicas dos
perfis estudados apresentam diferenças entre si, tal fato pode ser explicado pela variação
mineralógica condicionada pelos fatores de formação desses solos.
Palavras-chave: gênese do solo, classes de solo, horizonte Bt
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI
CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE DOIS PERFIS DE LATOSSOLOS
DESENVOLVIDOS DE MESMO MATERIAL DE ORIGEM NO SUL DO PIAUÍ

Érico Vinicius Macêdo de Souza1, João de Deus Ferreira e Silva1, Raphael Vinicius de Souza
Martins1, Gilvando Nunes Rodrigues1, Juvenal Pereira da Silva Junior2, Ronny Sobreira
Barbosa3
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
ericovinicius419@gmail.com; (2)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de
plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução – Os solos predominantes no estado do Piauí são os Latossolos. Apesar de


homogêneos, podem apresentar diferenças nas características morfológicas de acordo com a
assembleia mineralógica presente. O objetivo desse trabalho foi a caracterização morfológica
de dois Latossolos desenvolvidos de mesmo material de origem em duas microrregiões do sul
do Piauí. Material e Métodos – Os Latossolos estudados estão localizados em Landri Sales
(P1) e Bom Jesus (P2), respectivamente. O P1 na microrregião de Bertolínia com coordenadas
7°14'48.98"S e 43°55'28.75"W e altitude de 263 m e o (P2) na microrregião do Alto Médio
Gurgueia com coordenadas 8°58'31.89"S e 44°15'57.47"W e altitude de . Os dois solos são
desenvolvidos de Arenito e sob o mesmo clima, Aw, segundo Koppen. Com precipitação
pluviométrica de 1200 mm e média de temperatura de 26ºC. Os locais estudados apresentam
relevo predominantemente plano com vegetação de transição Cerrado/Caatinga. Para a
caracterização dos perfis foram abertas trincheiras de 2 m de profundidade onde foram
realizadas as descrições morfológicas segundo Santos et al. (2005). Resultados e Discussão –
Ambos os solos apresentaram horizontes A, AB, BA, Bw1 e Bw2 com transição entre todos
os horizontes planas e graduais. O P1 tem cor no matiz 5YR enquanto que o P2 no matiz
10YR, provavelmente pela menor presença de hematita. O P1 apresentou textura
predominantemente arenosa, já o P2 apresentou textura argilosa em todos os horizontes.
Quanto a estrutura, o P1 tem estrutura basicamente em blocos subangulares em todos
horizontes, exceto o horizonte A que apresentou estrutura granular de tamanho médio e de
grau forte e moderada. O P2 tem estrutura granular nos horizontes A, AB e BA e em blocos
angulares nos horizontes diagnósticos de tamanho médio em todos horizontes de grau forte
nos horizontes A e AB e moderada nos demais. Conclusões – Os Latossolos estudados apesar
de desenvolvidos de mesmo material de origem e sob climas parecidos possuem
características morfológicas distintas, isso é reflexo dos minerais constituintes do solo.
Palavras-chave: gênese do solo, cerrado, classes de solo
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI
CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE GLEISSOLOS DESENVOLVIDOS DE
ARENITO EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE RELEVO

João de Deus Ferreira e Silva1, Romário Porto de Oliveira1, Diego Ferreira de Souza 2,
Juvenal Pereira da Silva Junior 2, Ronny Sobreira Barbosa3.
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
joaodeus.caf@gmail.com; (2) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de
plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;(3)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução – Através da crescente abertura de áreas de produção agrícola no cerrado, tornou-


se evidente a necessidade de estudos mais aprofundados sobre os solos dessa região. Assim
como os outros estados, o Piauí vem se destacando cada vez mais no crescimento da produção
aliado com abertura de novas áreas, necessitando cada vez mais de respostas sobre as
características dos solos da região. Com isso, o presente trabalho objetivou caracterizar
morfologicamente dois gleissolos localizados na porção piauiense do MATOPIBA. Material
e Métodos - O perfil 1 (P1) está localizado em Redenção do Gurguéia-PI, com coordenadas
9°36'0.27"S e 44°37'13.26"W e altitude 296 m, já o perfil 2 (P2) situa-se em corrente-PI ,
com coordenadas 10°12'31.95"S e 45°10'47.89"O e altitude de 320 m. Ambos os perfis estão
sob clima Aw (Koppen) com precipitação média de 1200 mm por ano e temperatura média
anual de 26 ºc. Apesar de ocorrer uma distribuição bem heterogênea, quanto ao material de
origem, de maneira geral, o arenito é o material predominante na região de realização do
estudo. A vegetação predominante em ambos os perfis estudados é de cerrado nativo, fase
subcaducifólia, com terreno plano ou suave ondulado. A caracterização dos perfis foi feita
mediante abertura de trincheiras de 2 m de profundidade, onde foram realizadas as descrições
morfológicas segundo Santos et al.(2005). Resultados e Discussão – Os Gleissolos
apresentaram os horizontes A, Ag, Bg1, Bg2 para o P1e A, Ae, E, Eb e Bg para o P2, com
transições clara e ondulada/plana e gradual/clara, respectivamente. Na análise da cor dos
perfis foram encontradas cores, onde predominou o matiz 2,5Y, onde os dois apresentaram
mosqueados, caracterizando esses solos com tonalidades mais acinzentadas. Quanto à análise
textural os perfis apresentaram características diferentes, o P1 apresentou textura de arenosa a
argilosa, enquanto que o P2 apresentou textura arenosa em todos os seus horizontes. Quanto a
estrutura, o perfil 1 se caracterizou por possuir estrutura granular e blocos
subangulares/angulares de tamanhos médio/grande todos com grau moderado/forte, já o P2
caracterizou-se por possuir estrutura granular e blocos subangulares/angulares de tamanho
médio, com grau fraco/forte. O P1, no geral, apresentou consistência dura a muito dura,
muito friável a firme e ligeiramente pegajosa. Enquanto que o P2 apresentou consistência
macia a dura, muito friável a firme e não pegajosa e ligeiramente pegajoso para os horizontes.
Conclusões – Na caracterização dos presentes solos pode ser visto que, os mesmos
apresentam muitas características semelhantes para um ou mais atributos, mostrando assim a
proximidade e semelhança quando aos ambientes de formação desses solos.
Palavras-chave: Mata, Plantio direto, Conservação.
Agradecimentos: CNPq.
CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE LATOSSOLOS DESENVOLVIDOS DE
ARENITO EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE RELEVO

Juvenal Pereira da Silva Junior1, Ronny Sobreira Barbosa2, Diego Ferreira de Souza1, João de
Deus Ferreira e Silva3, Romário Porto de Oliveira3
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
juvenal_junior@hotmail.com; (2)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Graduando
do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução – O Cerrado piauiense hoje é destaque na produção de grãos. Nessa região


predominam os Latossolos. Esses solos se apresentam de diversas formas dependendo da sua
mineralogia. No momento, estudos estão sendo realizados com o intuito de caracterizar
mineralogicamente esses solos. Mas no primeiro momento é necessário que sejam feitas as
caracterizações morfológicas. Esse trabalho objetivou caracterizar morfologicamente dois
Latossolos desenvolvidos de arenito, sob clima tropical, em diferentes posições do relevo.
Material e Métodos – O perfil 1 (P1) está localizado em Baixa Grande do Ribeiro-PI, com
coordenadas 8°0'13.81"S e 45°12'44.01"O e altitude de 474 m, já o perfil 2 (P2) situa-se em
Santa Filomena-PI, com coordenadas 09°17’48.80”S e 45°29’50.75”W e altitude de 631 m.
Ambos os perfis estão sob clima Aw (Koppen) com precipitação média de 1200 mm por ano e
temperatura média anual de 26 ºc. Rochas sedimentares constituem como materiais de origem
predominantes nos solos da região, com destaque para o arenito. A vegetação predominante
em ambos os perfis estudados é de cerrado nativo, fase subcaducifólia, com terreno plano. A
caracterização dos perfis foi feita mediante abertura de trincheiras de 2 m de profundidade,
onde foram realizadas as descrições morfológicas segundo Santos et al.(2005). Resultados e
Discussão – Ambos os Latossolos apresentaram horizontes A, AB, BA, Bw1 e Bw2, com
transições planas e graduais. Semelhanças entre os perfis também foram encontradas na cor,
onde predominou os matizes 7YR e 10YR, caracterizando-os como Latossolos Amarelos,
essa cor está relacionada com a presença do mineral Goethita. Quanto à análise textural os
perfis apresentaram características diferentes, o P1 apresentou textura arenosa, média e
argilosa nos horizontes superficial, transicional e diagnóstico, respectivamente. Já o P2
apresentou textura arenosa no horizonte A e textura média nos demais horizontes. A estrutura
predominante nos dois perfis foi de blocos subangulares de tamanho médio, moderada para o
P1 e fraca para o P2. O P1, no geral, apresentou consistência dura, friável, plástica e pegajosa,
no solo seco, úmido e molhado, respectivamente. Enquanto que o P2 apresentou consistência
dura para todos horizontes, exceto A que foi macia. Apresentou ainda consistência friável
para todos os horizontes, exceto A que foi muito friável. Quanto a consistência no estado
molhado o P2 apresentou aspecto não plástico e não pegajoso, exceto para os horizonte
diagnósticos que mostraram-se ligeiramente plásticos e pegajosos. Conclusões – Os
Latossolos Amarelos descritos apresentaram características diferentes, provavelmente devido
a distinta mineralogia que pode ter sido condicionada pelo relevo.
Palavras-chave: Cerrado, solos tropicais, gênese do solo.
CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE LATOSSOLOS FORMADOS SOB
DIFERENTES CONDIÇÕES AMBIENTAIS

Romário Porto de Oliveira1, João de Deus Ferreira e Silva1, Tássito de Souza Barros1, Juvenal
Pereira da Silva Junior2, Diego Ferreira de Souza2, Ronny Sobreira Barbosa3
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
rportoo55@hotmail.com; (2)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de
plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução - Os solos do Cerrado piauiense apresentam grande relevância na produção de


alimentos para o Brasil. Com a crescente demanda de informações sobre características que
venham a influenciar no manejo desses solos, este trabalho teve como objetivo caracterizar
morfologicamente dois Latossolos desenvolvidos a partir de diferentes condições ambientais.
Material e Métodos - Os solos estudados estão localizados no sul do Piauí, o perfil 1 (P1) no
município de Parnaguá-PI, com coordenadas 10°10'20.13"S e 44°45'25.88"W e altitude de
397 m e o perfil 2 (P2) no município de Marcos Parente-PI, com coordenadas 6°59'46.71"S e
43°56'21.54"W e altitude de 248 m. O clima de ambas as regiões é classificado por Köppen
como tropical, tipo Aw. Os locais estudados apresentam relevo predominantemente plano
com vegetação típica de cerrado nativo, fase subcaducifólio. Para a caracterização dos perfis
foram abertas trincheiras de 2 m de profundidade onde foram realizadas as descrições
morfológicas segundo Santos et al. (2005). Resultados e Discussão – Os solos apresentaram
horizontes A, AB, BA, Bw1 e Bw2 com transições clara/ondulada. Ambos apresentaram
cores com matizes variando de 7,5YR a 10YR. O P1 apresentou textura média no horizonte
superficial e argilosa nos horizontes subsuperficiais. O P2 exibiu textura predominantemente
arenosa em todos horizontes. Quanto a estrutura, ambos os perfis exibiram estrutura em
blocos subangulares de tamanho médio e grau moderado para o P1 e fraca para o P2. Em
relação a consistência, o P1 apresentou-se ligeiramente duro quando o solo seco, muito friável
quando úmido, ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso no horizonte superficial a
plástico e pegajoso nos horizontes subsuperficiais quando molhado. Já o P2 obteve
consistência macia nos horizontes superficiais e ligeiramente dura nos horizontes
subsuperficiais quando seco, em geral muito friável a friável quando úmido, não plástica e
não pegajoso nos horizontes superficiais a ligeiramente plástica e ligeiramente pegajoso nos
subsuperficiais quando molhado. Conclusões - Os Latossolos estudados apresentaram
características morfológicas distintas entre si, tal resultado possivelmente foi ocasionado pela
diversa composição mineralógica condicionada pelas diferentes condições de formação.
Palavras-chave: gênese do solo, cerrado, classes de solo
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI
CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE NEOSSOLOS DESENVOLVIDOS DE
ARENITO EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE RELEVO

João de Deus Ferreira e Silva1, Romário Porto de Oliveira1, Diego Ferreira de Souza 2,Juvenal
Pereira da Silva Junior 2, Ronny Sobreira Barbosa3.
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
joaodeus.caf@gmail.com; (2) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de
plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;(3)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução – O cerrado tornou-se muito importante na produção agrícola brasileira. Através


da expansão de novas terras, estados não antes conhecidos como produtores se apresentaram
como fonte para a produção agrícola, com a elevada expansão de área torna-se importante
fazer a caracterização dos tipos de solos mais ocorrentes na região. O objetivo desse trabalho
foi caracterizar morfologicamente os tipos de neossolos encontrados dentro da área piauiense
do MATOPIBA. Material e Métodos – O perfil 1 (P1) está localizado em colônia do
Gurguéia-PI, com coordenadas 8° 5'48.68"S e 43°48'26.82"W e altitude 180 m, já o perfil 2
(P2) situa-se em Cristalândia do Piauí-PI , com coordenadas 10°36'55.72"S e 45°13'23.94"W
e altitude de 558 m. Ambos os perfis estão sob clima Aw (Koppen) com precipitação média
de 1200 mm por ano e temperatura média anual de 26 ºc. Apesar do material de origem não
possuir constituição única, o arenito o mais representativo dentre os existentes. A vegetação
predominante em ambos os perfis estudados é de cerrado nativo, fase subcaducifólia, com
terreno plano e suave ondulado. A caracterização dos perfis foi feita mediante abertura de
trincheiras de 2 m de profundidade, onde foram realizadas as descrições morfológicas
segundo Santos et al.(2005). Resultados e Discussão – Ambos os Neossolos, apresentaram
respectivamente, os horizontes A1, A2, A3, A4, A5, C1, C2, C3, C4, C5, C6, e A1, A2, C1,
C2 com transições abrupta e ondulada e gradual e plana . Na análise da cor representativa dos
perfis foram encontradas cores onde predominou os matizes 5YR , 7,5YR ; 10YR,sendo que o
perfil P2 apresentou mosqueados com cores 7,5YR, caracterizando-se esses solos com
tonalidades mais amareladas. Quanto à análise textural os perfis apresentaram características
diferentes, o P1 apresentou textura de média a argilosa, predominando a textura argilosa na
maioria dos horizontes, enquanto que o P2 apresentou textura arenosa em todos os seus
horizontes. Quanto a estrutura, o perfil 1 se caracterizou por possui blocos subangulares
/angulares de tamanhos médio/grande todos com grau forte, o P2 caracterizou-se por
subangulares/angulares de tamanho médio, todos com grau moderado. O P1, no geral,
apresentou consistência dura a extremamente dura, friável a muito firme e pegajosa a
ligeiramente pegajosa. Enquanto que o P2 apresentou consistência ligeiramente duro, muito
friável e ligeiramente pegajoso para todos os horizontes. Conclusões – os neossolos
caracterizados apresentaram muitas características distintas, mostrando a importância do
relevo e processos de formação para origem desses solos, que apesar de serem classificados
na mesma ordem, possuem características isoladas.
Palavras-chave: Arenito, Classificação, MATOPIBA.
Agradecimentos: CNPq.
CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE NEOSSOLOS LITÓLICOS
DESENVOLVIDOS DE ARENITO NO SUL DO PIAUÍ

Juvenal Pereira da Silva Junior1, Ronny Sobreira Barbosa2, Diego Ferreira de Souza1, João de
Deus Ferreira e Silva3, Romário Porto de Oliveira3
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
juvenal_junior@hotmail.com; (2)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Graduando
do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução – Neossolos Lítolicos são solos constituídos por horizonte A repousando sobre a
rocha, com perfil pouco evoluído, bastante raso e às vezes apresentando contato lítico.
Apesar desses aspectos comuns, os diferentes fatores pedogenéticos favorecem diversas
feições nesses solos. Com o intuito de caracterizar a mineralogia em solos do Cerrado
piauiense, alguns estudos estão sendo desenvolvidos no sul do estado, e para isso é necessário
uma prévia caracterização morfológica. Por isso, o objetivo desse estudo é a caracterização
morfológica de dois Neossolos Litólicos desenvolvidos de arenito, sob clima tropical no sul
do Piauí. Material e Métodos – O Neossolo Litólico 1 (NL1) foi descrito em Santa
Filomena-Pi com coordenas 9º12'00,80'' S e 45º38'35,92'' L e altitude de 386 m com
precipitação média de 1200 mm por ano e 26 ºc de temperatura média anual. Já o Neossolo
Litólico 2 (NL2) está situado no município de Currais-Pi com as coordenadas 8º53'44,37'' S e
44º31'31,98'' L e altitude de 350 m, com média de chuva de 986 mm por ano e temperatura
média de 26,4 ºc anual. Ambos estão situados em encosta de relevo ondulado, com erosão
aparente e, são mal drenados e estão sob vegetação cerrado, fase subacadufifólia. O material
de origem dos solos estudados é o arenito. Para análise morfológica dos perfis foram abertas
trincheiras, seguindo metodologia descrita por Santos et al.(2005). Resultados e Discussão
Ambos os perfis apresentaram contato lítico onde o horizonte A com espessura de 0,10 m é
seguido de horizonte CR, com transições abrupta e ondulada para NL1 e abrupta e
descontínua para NL2. A cor foi igual para os dois perfis, com matiz 7,5 YR. A textura feita
em campo mostrou que os dois horizontes A são arenosos. O NL1 apresentou estrutura fraca
com blocos subangulares de tamanho médio. Já o NL2 apresentou estrutura granular, fraca, de
tamanho pequeno. Quanto à porosidade, ambos apresentaram muitos poros de tamanho
pequeno. A consistência do solo seco e úmido foi ligeiramente dura e friável,
respectivamente, para ambos os perfis. Já a consistência do solo molhado foi não pegajosa e
não plástica para o NL1 e ligeiramente pegajosa e ligeiramente plástica para o NL2. Os dois
perfis apresentaram nódulos e concreções comuns de tamanho pequeno, com ligeira
rochosidade e pedregosidade. Ambos apresentam raízes comuns de diâmetro médio.
Conclusões – Os Neossolos Litólicos descritos, no geral, apresentaram características
morfológicas semelhantes pois ambos não sofreram intensa ação do intemperismo,
considerando também que se desenvolvem em condições semelhantes de material de origem,
clima, relevo e organismos.
Palavras-chave: Solos jovens, intemperismo, gênese do solo.
COLETA DE SOLO E DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DO PERFIL NO MUNICÍPÍO
DE CHAPADINHA-MA

José Bonifácio Martins Filho1, Rafael Alves das Neves1, Isabela Cristina Gomes Pires2
(1)
Graduando da Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA; boni.martins@outlook.com; (2)Mestrado
em Pós-graduação em Ciências pela Centro de Energia Nuclear na Agricultura - Universidade de São Paulo,
CENA – USP.

Introdução - A descrição morfológica dos solos é uma atividade crucial e relevante para a
agricultura, essa descrição aliada as análises químicas e físicas de um solo viabilizam a
realização de interpretações para a classificação das terras baseado em sua aptidão para o
desenvolvimento de várias culturas. O objetivo deste estudo foi realizar uma descrição das
características morfológicas (cor, textura, estrutura, consistência, plasticidade e pegajosidade)
de um solo coletado em área com vegetação nativa no município de Chapadinha-MA.
Material e Métodos - O perfil de solo estudado encontra-se numa área pertencente ao
campus de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA) da Universidade Federal do Maranhão
(UFMA), a classificação climática do município segundo Thornthwaite, é do tipo C2s2A’a’,
ou seja, subúmido, megatérmico com grande deficiência hídrica no verão, com temperatura
média anual de 27,9 °C. A coleta e descrição morfológica do solo seguiu os critérios e as
recomendações especificadas no “Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo”. Uma
trincheira foi aberta no local de maneira manual com profundidade de 1,2 m, perfazendo uma
parede vertical lisa para facilitar a visualização do perfil, delimitando-se 4 seções a serem
analisadas. Resultados e Discussão - A primeira seção mediu de 0-10 cm, com cor do solo
seco definido como cinzento-escuro e cor do solo úmido preto, a segunda seção do solo mediu
de 10-22 cm, com cor do solo seco definido cinzento-escuro e cor do solo molhado bruno-
oliváceo. A terceira seção do solo mediu de 22-31 cm, com cor do solo seco definido como
bruno-amarelado-claro e cor do solo úmido preto bruno. A quarta seção do solo mediu de 31-
50+ cm, com cor do solo seco bruno-muito-claro-acinzentado e cor do solo úmido amarelo-
brunado. No geral, as seções analisadas apresentaram características morfológicas
semelhantes. A textura, plasticidade e pegajosidade são iguais nas 4 seções, enquanto que a
cor, estrutura e consistência de cada seção diferiram entre as demais. Conclusões - Este
estudo permitiu conhecer a aparência do solo em seu meio ambiente natural, e como as
características morfológicas se apresentam ao longo do perfil, tais características são
importantes para a classificação de um solo.

Palavras-chave: Caracterização morfológica, cor do solo, agricultura


CONFECÇÃO DE PERFIL DO SOLO COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA PARA
ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DO MUNICÍPIO DE POMBAL - PB

Leônidas Canuto dos Santos1, Valéria Ribeiro Gomes1, Pablo Henrique Gomes dos Santos1,
Tanmires Emanuelly Wolmer Soares1, Bárbara Dagmar Tavares Dantas1, Jussara Silva
Dantas1.
(1)
Estudante de agronomia, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB; canuto.100@hotmail.com; (1)
Estudante de agronomia, UFCG, Pombal, PB; (1)Estudante de agronomia, UFCG, Pombal, PB; (1); Estudante de
agronomia, UFCG, Pombal, PB; tamy-emanuelly@hotmail.com(1); Estudante de agronomia, Universidade
Federal de Campina Grande, Pombal, PB; (1)Professora da Unidade Acadêmica de Ciências e Tecnologia
Ambiental (UACTA – UFCG), Pombal, PB.

Introdução – O estudo do solo como material didático é bastante escasso nas series inicias do
ensino médio, a pouca falta de informação e conhecimento leva alunos e professores a terem
uma visão básica do solo, não se atentando e observando o solo como um corpo vivo e que
carece de muitos cuidados. Objetivou-se com o presente trabalho confeccionar um perfil do
solo da região semiárida para que servisse de material didático aos alunos do ensino médio,
destacando seus horizontes desde aos superficiais até o material de origem, podendo assim,
despertar em alunos e professores a importância do solo, os fatores que causam sua formação
e as mudanças morfológicas perceptíveis ao observar o perfil. Material e Métodos – Os
horizontes para montagem do perfil do solo foi coletado a partir de um solo classificado como
luvissolo crômico, onde foi aberta uma trincheira de 2,70 m até chegar ao material de origem,
o mesmo fica localizado no município de São Domingos – PB, que apresenta as seguintes
coordenadas geográficas latitude 6°50’4” S e longitude 37°53’9” O. Os horizontes foram
medidos com o auxílio de uma fita métrica e logo em seguida coletados separadamente e
enumerados, feito isso, foram levados para o laboratório de analise de solos da UFCG para
serem classificados segundo suas características morfológicas e físicas. Para a montagem do
perfil foi feito um vidro de 0,4 m de altura e 0,1 de largura, com espessura de cada horizonte
do solo foi feito uma regra de três para quê pudessem ser sidos colocados no vidro e condizer
à realidade do perfil original. Resultados e Discussão – Observou-se a presença do horizonte
B textural (Bt), que é um horizonte mineral diagnóstico subsuperficial, com incremente de
argila. Notou-se também, a nítida variação de cor, do vermelho para o amarelo, por isso o
nome luvissolo crômico. Apresentou mudança textural abrupta, com nítida diferenciação entre
os horizontes A e Bt, devido ao contraste da cor e textura. Caráter eutrófico. Esse tipo de solo
ocorre em regiões de clima seco, com déficit hídrico e está restrita a região Nordeste do
Brasil, principalmente na zona semiárida. Conclusão – Conclui-se que, o estudo do solo é
importante nas series iniciais do ensino médio. Disciplinas como biologia, geografia e física,
podem fazer essa abordagem. A falta de material e informação dificulta a aprendizagem,
porém com a confecção de perfis de solo e todas as analises feitas através dele, traz uma gama
de conhecimentos para alunos e professores.

Palavras-chave: estudo do solo, aprendizado, gênese.


CONFECTION OF PROFILE SOIL AS PEDAGOGICAL PRACTICE FOR HIGH
SCHOOL STUDENTS IN THE MUNICIPALITY OF POMBAL-PB

Leônidas Canuto dos Santos1, Valéria Ribeiro Gomes1, Pablo Henrique Gomes dos Santos1,
Tanmires Emanuelly Wolmer Soares1, Bárbara Dagmar Tavares Dantas1, Jussara Silva
Dantas1.
(1)
Estudante de agronomia, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB; canuto.100@hotmail.com; (1)
Estudante de agronomia, UFCG, Pombal, PB; (1)Estudante de agronomia, UFCG, Pombal, PB; (1); Estudante de
agronomia, UFCG, Pombal, PB; tamy-emanuelly@hotmail.com(1); Estudante de agronomia, Universidade
Federal de Campina Grande, Pombal, PB; (1)Professora da Unidade Acadêmica de Ciências e Tecnologia
Ambiental (UACTA – UFCG), Pombal, PB.

Introduction – The study of the soil as didactic material is fairly scarce in the series initiates
of high school, the little lack of information and knowledge leads students and teachers to
have a basic view of the soil, not attentive and observing the soil as a living body and that
lacks many care. It aimed at the present work to produce a soil profile of the semi-arid region
to serve as didactic material to high school students, highlighting their horizons from the
superficial to the material of origin, and thus awakening in pupils and teachers to Importance
of the soil, the factors that cause its formation and the morphological changes perceivable
when observing the profile. Material and Methods – The horizons for assembling the soil
profile was collected from a soil classified as Luvissolo chromic, where a trench of 2.70 M
was opened until reaching the source material, the same is located in the municipality of São
Domingos – PB, which presents the following coordinates Geographical latitude 6 ° 50 ′ 4 "S
and longitude 37 ° 53 ' 9" O. The horizons were measured with the aid of a metric tape and
then collected separately and enumerated, done that, were Takeo to the laboratory of soil
analysis of the UFCG to be classified according to their Morphological and physical
characteristics. For mounting the profile was made a glass of 0.4 m tall and 0.1 wide, with
each horizon's thickness of the ground was made a rule of three so that they could be placed in
the glass and conjoin the reality of the original profile. Results and discussion – The
presence of the horizon B textures (Bt) was observed, which is a subsuperficial diagnostic
mineral horizon, with an incream of clay. It was also noted, the sharp color variation, from red
to yellow, so the name Luvissolo chromic. It presented abrupt texture change, with sharp
differentiation between A and Bt horizons, due to the contrast of color and texture. eutrophic
character. This type of soil occurs in regions of dry climate, with water deficit and is restricted
to the Northeast region of Brazil, mainly in the semi-arid zone. Conclusion – It's concluded
that the study of soil is important in the initial series of high school. Disciplines such as
biology, geography and physics can take this approach. The lack of material and information
hinders learning, but with the manufacture of soil profiles and all analyses made through it,
brings a range of knowledge to students and teachers.

Keywords: soil study, learning, Genesis.


DESCRIÇÃO MORFOLOGICA DE SOLOS DEGRADADOS NO NÚCLEO DE
PESQUISA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS (NUPERADE) EM
GILBUÉS - PI

Daniel Aleff Dantas Martins1, Agenor Francisco Rocha Junior2, Gustavo Souza Valladares3,
Claudia Maria Sabóia de Aquino³.
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica: UFPI, Teresina, PI; danielaleff@hotmail.com;
(2)
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Agricultura Tropical, UFPI, Teresina, PI.
(3)
Professor (a) da Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI.

Introdução - O município de Gilbués é conhecido mundialmente pela intensa degradação


ambiental que ocorre em seu território, sendo considerada, pelas organizações nacionais e
internacionais a maior área em processo de desertificação do país, não somente pela extensão,
mas também pelo seu acelerado nível de degradação. O objetivo deste trabalho foi descrever
as características morfológicas de solos em área sob intenso processo de degradação no
município de Gilbués-PI. Material e Métodos – Este trabalho foi desenvolvido no município
de Gilbués (462261 S, 8908049 W, 481 m), na área do NUPERADE. Foram analisados dois
perfis os quais estavam localizados em borda de barranco de voçoroca. A descrição
morfológica dos atributos foi a proposta por Santos et al. (2005). Resultados e Discussão –
Os solos estudados foram classificados como: PLINTOSSOLO HÁPLICO Eutrófico
vertissolico (N1) e LUVISSOLO CRÔMICO Pálico típico (N2). Para o (N1) a descrição
morfológica de seus horizontes foram: A - 0 – 13 cm, (5YR 5/8, seca) e (5YR 4/6, úmida);
franca; forte, muito pequena e prismática; macio, friável, plástico e pegajoso; transição plana
e gradual. O horizonte CA - 13 – 40 cm, (5YR 6/6, seca) e (5YR 4/6, úmida) mosqueado cor
úmida (5Y 7/1 e 2,5YR 4/8) franca siltosa; maciça, muito pequena e prismática; muito duro,
firme, pegajoso e plástico; transição plana e gradual. No caso do horizonte Cf - 40 – 110 cm,
(5YR 6/6, seca) e (5YR 4/6, úmida); franco siltosa; maciça; muito pequena e prismática
pegajosa e plástico; transição ondulada e clara. Para o (N2) foram: A - 0 – 15 cm, (5YR 4/4,
seca) e (5YR 3/4, úmida); franco siltosa; forte, media e grande, e prismático; friável a
ligeiramente dura, pegajoso e plástico; transição plana e clara.Bt1 - 15 – 45 cm, (5YR 5/6,
úmida) e (5YR 3/4, úmida); franco siltosa; forte, media e grande, e prismático; friável a
ligeiramente dura, pegajoso e plástico; transição plana e difusa; cerosidade comum e
moderada. Bt2 - 45 – 80 cm, (5YR 5/6, úmida) e (5YR 3/4, úmida); franco siltosa; forte,
media e grande, e prismático; friável a ligeiramente dura, pegajoso e plástico; transição plana
e difusa; cerosidade pouca e moderada.Bt3 - 80 – 150 cm, (5YR 5/6, úmida) e (5YR 4/4,
úmida); franco siltosa; forte, media e grande, e prismático; muito friável a ligeiramente dura,
muito pegajoso e muito plástico; transição plana e difusa; cerosidade abundante e moderada.
Conclusões – A paisagem degradada da região contribui diretamente para a variabilidade dos
solos em pequenas distancias na área estudada principalmente devido a variações no relevo a
curtas distancias.
Palavras-chave: desertificação, erosão, voçoroca
DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS DE DOIS LATOSSOLOS AMARELOS EM DUAS
MICROREGIÕES NO SUL DO PIAUÍ

Érico Vinícius Macêdo de Souza1, Emerson Lima Nascimento Junior1, Romário Porto de
Oliveira¹, João de Deus Ferreira e Silva1, Juvenal Pereira da Silva Junior2, Ronny Sobreira
Barbosa3
(1)
Graduando do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;
ericovinicius419@gmail.com; (2)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de
plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução – Os solos do sul do Piauí são de grande importância para o Brasil, pois
apresentam grande potencial agrícola. Na região, há predominância de solos leves, dentre
eles, estão os Latossolos, que são os de maior ocorrência. O objetivo desse estudo é
caracterizar morfologicamente dois Latossolos, submetidos a condições parecidas de clima e
vegetação. Material e Métodos - Os solos estudados estão localizados no sul do Piauí, o
perfil 1 (P1) no município de Bom Jesus-PI, com coordenadas 8°58'31.89"S e 44°15'57.47"W
e altitude de 370 m e o perfil 2 (P2) no município de Parnaguá-PI, com coordenadas
10°10'20.13"S e 44°45'25.88"W e altitude de 397 m. Segundo Köppen as duas regiões
apresentam clima tropical, do tipo aw. Ambas regiões apresentam relevo plano com vegetação
típica de cerrado nativo, fase subcaducifólio. Para a caracterização dos perfis foram abertas
trincheiras com 2 m de profundidade na qual foram realizadas as descrições morfológicas
segundo Santos et al. (2005). Resultados e Discussão – Os dois Latossolos estudados
possuem sequências de horizontes A, AB, BA, Bw1 e Bw2, no entanto, as transições no P1
foram planas e graduais, enquanto que no P2 foram claras e onduladas. O P1 possui matiz
10YR, enquanto que o P2 apresentou cores com matizes variando de 7,5YR a 10YR,
caracterizando ambos como Latossolos Amarelo, isso sugere a presença expressiva do
mineral goethita na fração argila. Os dois perfis apresentaram textura média nos horizontes
superficiais e argilosa nos demais. Quanto a estrutura, o P1 apresentou estrutura granular nos
horizontes A, AB e BA e em blocos angulares nos demais, no geral de tamanho médio e de
grau forte e moderada. O P2 apresentou estrutura em blocos subangulares de tamanho médio
e grau moderado em todos horizontes. O P1 apresentou consistência dura e ligeiramente dura
no solo seco, firme e friável no solo úmido e ligeiramente plástico e pegajoso solo molhado,
enquanto que o P2 apresentou consistência ligeiramente dura no solo seco, muito friável no
solo úmido, e ligeiramente plástico e pegajoso no solo molhado. Conclusões - Os perfis
descritos apresentaram características morfológicas diferentes, principalmente em relação a
textura, estrutura e consistência, consequência da mineralogia.
Palavras-chave: gênese do solo, cerrado, classes de solo
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DO ESTOQUE DE CARBONO E
NITROGÊNIO NO SEMIÁRIDO PIAUIENSE

Isnara Regina Assunção Medeiros1, Leovânio Rodrigues Barbosa1, Luiz Fernando Carvalho
Leite2, Bruno de Oliveira Dias3, Sammy Sidney Rocha Matias4 e Henrique Antunes de Souza2
(1)
Doutorando do Programa de Pós-graduação em Ciência do Solo, Universidade Federal do Paraíba, UFPB,
Areia, PB; regina_ys@hotmail.com; (2)Pesquisador da Embrapa Meio Norte, Teresina, PI; (3)Professor da
Universidade Federal do Paraíba, Areia, PB; (4)Professor da Universidade Estadual do Piauí, Corrente, PI.

Introdução - A substituição da vegetação nativa por agrossistemas no semiárido associado ao


uso e manejo inadequado do solo, têm resultado em reduções na quantidade de carbono
orgânico e nitrogênio. Com isso, objetivou-se avaliar os estoques de carbono (EC) e
nitrogênio (EN) do solo no espaço e no tempo no semiárido piauiense. Material e Métodos -
O trabalho foi realizado no município de São João do Piauí, localizado no semiárido piauiense
(08°21’29’’S e 42°14’48’’W, altitude 244 m), onde foram coletados 33 pontos amostrais em
áreas representativas, na profundidade de 0,10-0,20 m. O grau de dependência espacial foi
modelado pelos semivariogramas, que também foram usados para estimar valores em locais
não amostrados, pela técnica de krigagem, estes foram obtidos mediante o programa GS+ e os
dados foram ajustados aos modelos esférico, exponencial e gaussiano. Sendo, representados
em mapas de contorno. A classificação do grau da dependência espacial (GDE) foi realizada
com base na razão entre o efeito pepita e o patamar (C0/C0+C1). Resultados e Discussão -
Verificou-se dependência espacial nas variáveis analisadas, com exceção de quatro variáveis
nos dois anos (2012 e 2016). O grau de dependência espacial, foi classificado como forte,
com exceção das variáveis EN e EC de 0,10-0,20 m no ano de 2012. Isso indica que o modelo
de grade amostral foi suficiente para detectar a variabilidade existente no local, indicando que
os atributos do solo não estão dispostos no espaço de forma aleatória. Em relação ao EN nas
duas profundidades para o ano de 2012, verificou-se uma maior homogeneidade dos valores,
por outro lado, no ano de 2016 observou-se uma maior variabilidade dos dados nas
profundidades estudadas. Analisando a questão temporal, houve aumento do EN do ano de
2012 para 2016, já para o EC, teve maior variação entre os valores, porém, com EC mais alto
no ano de 2012. Vários estudos demonstram que as mudanças no uso do solo envolvem
alterações nos estoques de C e de N. Essas variações podem ser decorrente a variação de
cobertura no solo, influenciando na qualidade e quantidade do aporte de resíduos,
influenciando diretamente as concentrações de C e N no solo. Conclusões – Foi constatado
dependência espacial no EC e EN nos anos de 2012 e 2016. Em relação ao tempo, o EN
apresentou-se mais alto no ano de 2016 ao contrário do EC, que foi mais alto em 2012.

Palavras-chave: geoestatística, caatinga, agrossistemas.


Agradecimentos: Embrapa Meio-Norte, CAPES, CNPq, UFPB.
LATOSSOLOS DOS BREJOS DE ALTITUDE DA PARAÍBA E ESTOQUES DE
CARBONO

Ailson de Lima MARQUES¹, Marco Aurélio Barbosa ALVES1, Raphael Moreira BEIRIGO3
(1)
Mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo da Universidade Federal da
Paraíba, Centro de Ciências Agrárias (UFPB/CCA), Areia, PB; marcoaurelio.monitor@gmail.com
(2)
Professor da Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Solos
e Engenharia Rural (UFPB/CCA/DSER), Areia, PB.

Introdução – No Planalto da Borborema, os Latossolos ocorrem na Formação Serra dos


Martins (FSM), especificamente nos brejos de altitude, que constituem o único remanescente
sedimentar de aplainamento preservado desse Planalto, sob condições climáticas que variam
de climas úmidos a semiáridos. A FSM se apresenta nos brejos de altitude como capeamentos,
geralmente em cotas superiores a 450m, em platôs residuais da Depressão Sertaneja, bem
como na porção oriental do Planalto da Borborema, que representa umas das principais
evidências dos ciclos de aplainamento ocorridos nestas porções do escudo brasileiro durante o
Cenozóico. Os objetivos desse trabalho foram caracterizar a geologia e geomorfologia das
áreas de ocorrência de Latossolos Amarelos (LA) nos brejos de altitude e calcular os estoques
de carbono (C) destes solos no estado da Paraíba. Material e Métodos – A área de estudo
compreende os brejos de altitude dos municípios de Areia, Araruna, Bananeiras e Cuité (PB).
Por meio da classificação geológica-geomorfológica das áreas, cruzamentos
georreferenciados de dados e de levantamentos exploratórios. Os estoques de C (EC) foram
calculados pela equação: EC (Mg/ha) = Cconc. * Ds * E * 10.000 m2 /ha * 0,001 Mg/kg;
onde, Cconc. = concentração de C (kg/Mg); Ds = densidade do solo (Mg/m3); E = espessura
do horizonte (m). Resultados e Discussão – A (FSM) se apresenta capeando suítes intrusivas
e metamórficas dos platôs. Essa formação é do Oligoceno; basicamente formada por
sedimentos siliclásticos, quartzo-arenitos, arenitos conglomeráticos, grossos a finos e síltico-
argilosos, sustentados por uma matriz e cimentados por caulinita na base, sílica e/ou óxidos de
ferro na superfície. O pacote sedimentar da FSM originou na paisagem a morfologia de
mesetas homoclinais nos topos dos platôs de brejos de altitude, e devido às condições
paleoedafoclimáticas, se formaram os LAs. Nas mesetas há Latossolos Amarelos Distróficos
húmicos nos topos (600-700m), seguidos por Latossolos Amarelos Distróficos argissólicos ou
típicos (500-600m), com Plintossolos Pétricos nos ombros. Os estoques de carbono destes
solos tem valores de até 336,5 Mg/ha nos Latossolos com horizonte húmico. Enquanto que
nos outros LA são de 103 a 177 Mg/ha. Conclusões - Os LAs são Paleossolos, que se
formaram em um paleoclima devido ao isolamento geográfico e conservação dos sedimentos
da (FSM) numa superfície somital planar. Desempenham importantes serviços ambientais,
como o sequestro de C.

Palavras-chave: Formação Serra dos Martins, mesetas homoclinais, paleossolos.


Agradecimentos: CAPES e grupo de pesquisa em Gênese e Funções Ambientais do Solo.
LEVANTAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS PEDOLÓGICAS UM PERFIL DE
SOLO NA LOCALIDADE DE SÃO PEDRO, CARIRÉ-CE.

Jander Adelaide Souza1, Maria Raiane de Mesquita Gomes 1, Francisco Railson da Silva
Costa1, Camila da silva Carneiro1, Mikhael do Nascimento Mesquita1, Ernane Cortez Lima 2
(1)
Estudante do Curso de Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú, UVA, Sobral, CE;
janderadelaide14@gmail.com; (2) Professor do Curso de Geografia da Universidade Estadual Vale do
Acaraú, UVA, Sobral, CE; ernanecortez@hotmail.com

Introdução - A presente pesquisa foi realizada na localidade de São Pedro na zona rural do
município de Cariré–CE, procurou-se fazer um levantamento das características físicas num
perfil de solo encontrado às margens da CE-83. O estudo foi exercido a partir de recorte de
estrada, mais precisamente na unidade geomorfológica mais expressiva em termos de
extensão no semiárido do estado do Ceará, trata-se da depressão sertaneja, que tem como
características marcantes: altas temperaturas, solos rasos, vegetação de caatinga, baixos
índices pluviométricos. Material e Métodos - A metodologia utilizada consistiu na realização
de leituras, visita de campo para exame do perfil; no qual alguns materiais foram utilizados
para descrição e coleta de amostras, como: fita métrica, sacos para embalagem de amostras,
pá de jardineiro, martelo pedológico, mapa de localização, além da coleta de pontos por meio
GPS. Para o desenvolvimento da pesquisa contou-se com o auxílio do Laboratório de
Pedologia e Processos Erosivos de Estudos Geográficos-LAPPEGEO, junto ao Laboratório de
Geoprocessamento–LABGEOP, da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA. Resultados
e Discussão - Os resultados alcançados foram por meio da aplicação da técnica de
geoprocessamento, prática de campo, acompanhados pelas discussões e análises relativas dos
mapas, os quais comprovaram que o solo encontrado na área em estudo, é o luvissolo crômico
com o perfil de solo caracterizado da seguinte forma: as cores do Horizonte O: vermelho
escuro, com ramificações; a textura do Horizonte O: Friável, associado à macroporos que vai
causar perdas de nutrientes por lixiviação e desagregação. O Horizonte A: apresenta-se com
uma cor avermelhada; a estrutura do perfil apresenta: Blocos angulares, sub-angulares;
laminar e prismática, quanto sua textura apresenta-se sub-aderente, Argiloso e Arenoso. Outro
aspecto deste tipo de solo refere-se à presença de minerais primários facilmente
intemperizáveis, o luvissolo crômico se faz presente em regiões de acentuadas restrições
hídricas, restringindo-se ao Nordeste Semiárido do Brasil, onde esses tipos de solo
distribuem-se geralmente em áreas de relevo suave ondulado, solos rasos, ou seja, raramente
ultrapassam 1 metro de profundidade e apresentam usualmente mudança textural abrupta.
Conclusões - Portanto a pesquisa conclui que o luvissolo crômico por seu material originário
aparenta rocha granítica (intemperizada com fácil desagregação), é tipo de solo com
limitações devido sua estruturação, o mesmo sendo inadequado para o uso agrícola.

Palavras-chave: luvissolos crômico, semiárido, são pedro-cariré.


Agradecimentos: À FUNCAP, LAPPEGEO E AO LABGEOP-UVA
MAPEAMENTO DIGITAL GRANULOMÉTRICO E TEXTURAL DO SOLO COM
DADOS GRATUITOS: UM ESTUDO DE CASO

Wanderson de Sousa Mendes1, José Alexandre Melo Demattê2


(1)
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Solos e Nutrição de Plantas, ESALQ/USP, Piracicaba, SP;
wandersonsm@usp.br; (2)Professor do Departamento de Ciência do Solo da Escola Superior de Agricultura “Luiz
de Queiroz”, ESALQ/USP, Piracicaba, SP.

Introdução – O Mapeamento Digital de Solos (MDS) é uma ferramenta tecnológica que tem
fornecido suporte aos Pedólogos no levantamento de solos. A disciplina é resultante da
Pedometria, a qual se baseia na reunião de dados de campo e sensores que por meios
estatísticos permite aos usuários gerar mapas preditivos das propriedades do solo. Portanto, a
hipótese levantada seria: “é possível fazer o levantamento das propriedades textural e
granulométrica dos solos se valendo somente dos dados gratuitos disponíveis em banco de
dados públicos? ” Material e Métodos – A área (1,380.2 km2) de estudo foi o município de
Piracicaba, SP. As imagens de satélite e SRTM foram obtidos do The United States
Geological Survey (USGS). As tradagens (0-20 cm) com respectivas análises granulométricas
são do programa RADAMBRASIL e totalizam 10 pontos. Destes, 50% foram utilizados na
calibração do modelo de regressão linear múltiplo e 50% na validação. As covariáveis geradas
do SRTM e da álgebra das bandas das imagens de satélite totalizaram oito (curvatura,
comprimento de rampa, MDE, aspecto, índice topográfico de umidade, bacia hidrográfica,
índice de vegetação e índice granulométrico). Os pontos usados no modelo contemplaram
quase todas as classes texturais do solo. Utilizou-se os softwares R (estatística e modelagem)
e QGIS (análise de terreno a partir do SRTM e processamento mapas digitais finais).
Resultados e Discussão – A modelagem utilizando somente as seis das oitos covariáveis
resultaram em RMSE 178.82 g.kg-1, 38.91 g.kg-1 e 218.47 g.kg-1, e R2 de 0.1394, 0.5747 e
0.2717 respectivamente para as frações argila, silte e areia. Quando adicionada a covariável
de índice vegetativo os resultados não diferiram para as frações silte e areia, porém o R2
(0.0521) e RMSE (197.72 g.kg-1) da fração argila decaíram em qualidade preditiva.
Entretanto, o desempenho do modelo com a aplicação, somente, da covariável de índice
granulométrico foi superior aos anteriores (R2=0.30 e RMSE=164 g.kg-1) na fração argila. A
influência do índice granulométrico mostrou melhores resultados decorrente da natureza das
propriedades mensuradas. Ademais, a qualidade da espacialização dos dados depende
diretamente do espaço amostral dos pontos, sua distribuição e metodologia de coleta.
Conclusões – Atualmente é possível fazer o levantamento de determinadas características e
propriedades do solo valendo-se somente de dados públicos, porém a qualidade e escala do
mapeamento bem como a predição desses atributos são prejudicadas drasticamente devido à
escassez de pontos representativos na área.
Palavras-chave: pedometria, modelagem, mapeamento.
Agradecimentos: Processos nº 2016/26124-6 e nº 2014/22262-0, Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). GeoCis (http://esalqgeocis.wixsite.com/geocis).
MAPEAMENTO DOS SOLOS NA PLANÍCIE DO DELTA DO PARNAÍBA-PI.

Léya Jéssyka Rodrigues Silva Cabral1, Gustavo Souza Valladares2, Andréa Maciel Lima³,
Jéssica Cristina Oliveira Frota4, João Victor Alves Amorim5, Carlos Roberto Pinheiro Júnior6,
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia, UFPI, Teresina, PI, leyarodrigues@hotmail.com; (2)
Professor da Universidade Federal do Piauí, Bolsista Produtividade UFPI, Teresina, PI; (3) Graduanda em
Licenciatura em Geografia, UFPI, Teresina, PI; (4) Mestre em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em
Geografia, UFPI, Teresina, PI. (5) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia, UFPI, Teresina, PI;
(6)
Engenheiro Agrônomo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ.

Introdução – A diversidade natural dos solos reflete na paisagem a sua própria evolução,
sendo estes resultados das interações entre os fatores de formação: material de origem, relevo,
clima, organismos e tempo. Tais fatores, adjuntos aos processos pedogenéticos na evolução
dos solos, definirão suas propriedades físicas, químicas e mineralógicas. A caracterização e
mapeamento dos solos servem como subsídio para levantamentos do uso da terra, atividades
agrícolas e planejamentos sobre áreas de proteção ambientais. O trabalho objetiva-se em
caracterizar e mapear os solos até o segundo nível categórico da planície do delta do Parnaíba-
PI. Material e Métodos - Para a identificação e caracterização dos perfis de solos, foram
realizados atividades de campo, a fim de descrever e coletar os solos mais representativos na
área de estudo. Foram descritos e coletados doze perfis de solo por meio de trincheiras e
tradagens, com extensões profundamente suficientes para avaliação das características
morfológicas. As amostras foram encaminhadas para o Laboratório de Gênese e Classificação
dos Solos da UFRRJ, para realização de análises químicas e físicas. Os critérios e
procedimentos metodológicos seguiram a padronização do Manual de descrição e coleta de
solo no campo (SANTOS et al, 2005) e o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos
(EMBRAPA, 2013). Resultados e Discussão- Através dos resultados analisados
classificaram-se os solos até o segundo nível categórico de acordo com os padrões do Sistema
Brasileiro de Classificação dos solos. Os solos caracterizados na área de estudo foram:
NEOSSOLO FLÚVICO; NEOSSOLO QUARTZARÊNICO; PLANOSSOLO NÁTRICO;
GLEISSOLO HÁPLICO; PLINTOSSOLO ARGILÚVICO; GLEISSOLO TIOMÓRFICO;
ESPODOSSOLO HUMILÚVICO; VERTISSOLO HÁPLICO. Através da caracterização dos
solos foram descritas as unidades de mapeamento, bem como a elaboração de um mapa
através de técnicas de geoprocessamento. Conclusões – O mapeamento demonstrou o quão
úteis podem ser a classificação de solos atualmente, principalmente para o estado, devido a
gama de informações que podem ser inferidas, direta ou indiretamente. O presente trabalho
demonstra que técnicas de mapeamento de solos podem auxiliar no planejamento ambiental e
econômico da planície do delta do Parnaíba.

Palavras-chave: classificação dos solos, planejamento, mapeamento.


Agradecimentos: CNPq
MODELAGEM GEOESTATÍSTICA DA PRODUTVIDADE DE
SOJA E INCIDENCIA DE CERCOSPORA KIKUCHII EM
PLANTIO DIRETO NO CERRADO MARANHENSE

Fernando Silva Araujo1, Lucas Oliveira Freitas2, Guilherme Augusto Drehmer3, Evaldo Lima
Páscoa³, Letícia Maria Barros de Araújo3, Dianny Karla Sousa dos Anjos3
(1)
Professor da Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI; agronando16@hotmail.com; (2) ENG Agrônomo
pela Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI; (3) Graduando em agronomia Agrônomo pela Universidade
Estadual do Piauí, Parnaíba, PI.

Introdução - A geoestatística constitui uma importante ferramenta na análise e descrição da


variabilidade espacial, a incidência de doenças vem causando sérios prejuízos na agricultura
brasileira refletindo em grandes quantidades de defensivos aplicados na lavoura, e
compreender a distribuição da doença no estande pode ser um ponto chave para contornar
essa situação. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a variabilidade espacial e a
produtividade de soja e incidência de Cercospora kikuchii em um LATOSSOLO sob
produção de grãos no cerrado maranhense. Material e Métodos - As amostragens foram
realizadas na fazenda Drehmer localizada no município de Santa Quitéria do Maranhão, MA
(coordenadas 9608872-S e 0759099-O, 36m de altitude). O clima é o tropical chuvoso (Aw’)
pelo critério de Köppen, a área é de topografia suave ondulada. Para determinação da
produtividade da cultura da soja, realizou-se as amostragens nos pontos de cruzamento de
uma malha, com intervalos regulares de 30m X 30 m com pontos georreferenciado por um
GPS. Foram coletadas 8 plantas de soja em cada ponto e convertida sua produção para sacas
por hectare sendo o seu peso corrigido para 13% de umidade, já a incidência de C. kikuchii foi
calculada através da porcentagem de grãos que apresentavam os sintomas característicos da
doença. Os dados foram submetidos à análise geoestatística utilizando o programa GS+ e os
mapas foram confeccionados no programa computacional Surfer, versão 9. Resultados e
Discussão – Observou-se uma pequena correlação entre a produtividade da soja e a incidência
da doença, sendo o grão de dependência espacial classificados como fraca para a
produtividade da soja forte para a infestação de Cercospora kikuchii, o modelo que melhor se
ajustou aos atributos foi o esférico. Conclusões – Os atributos analisados apresentaram
dependência espacial, houve correlação entre produtividade da soja com a infestação de C.
kikuchii, sendo possível se manejar a doença em zonas de manejo especifico evitando a
aplicação de fungicidas em toda lavoura.

Palavras-chave: krigagem, resistência a penetração, variabilidade espacial


ZONEAMENTO CARTOGRÁFICO DE SOLOS NA REGIÃO DE ATUAÇÃO DA
EMBRAPA TABULEIROS COSTEIROS: LEVANTAMENTO, RECUPERAÇÃO E
ORGANIZAÇÃO DA BASE DE DADOS DE PERFIS DE SOLOS

Karolina Esther da Silva(1), Flávio Adriano Marques(2), José Coelho de Araújo Filho(3).
(1)
Graduanda da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE; karolinasilva.ks88@gmail.com;
(2)
Pesquisador da Embrapa Solos, Recife, PE; flavio.marques@embrapa.br; (3) Pesquisador da Embrapa Solos,
Recife, PE; jose.coelho@embrapa.br.

Introdução - Devido à falta de informações organizadas em mídia digital, foi concebido o


presente estudo que é parte do projeto GeoTab liderado pela Embrapa Tabuleiros Costeiros. O
objetivo foi recuperar, organizar, digitalizar e atualizar a classificação taxonômica de perfis de
solos existente na região de atuação da Embrapa citada. A região abrange a faixa costeira
(Restingas, Tabuleiros Costeiros e áreas adjacentes) desde o estado da Bahia até o Ceará com
uma área em torno de 225.000 km2. Material e Métodos - O primeiro passo foi selecionar
perfis de solos representativos na área de estudo no estado da Bahia tendo como referência os
mapas de solos disponíveis e as coordenadas geográficas ou a descrição do local onde o perfil
de solo foi amostrado; a segunda etapa foi à digitalização dos dados morfológicos e analíticos
dos perfis de solos selecionados em um formulário padrão e a vetorização de mapas de solos;
na terceira fase foram interpretadas as informações morfológicas e analíticas dos perfis de
solo para atualizar a classificação taxonômica dos solos conforme o Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos (SiBCS); em seguida os perfis foram localizados em um SIG
(QGis/ArcGis). Resultados e Discussão - O principal resultado alcançado foi a seleção,
digitalização e a organização de 104 perfis de solos representativos para o Projeto GeoTab no
estado da Bahia. Os perfis foram digitalizados com a classificação taxonômica dos solos
atualizada conforme o SiBCS. Ao realizar a classificação taxonômica dos solos, foi
constatado que 5 perfis constituem classes novas no quarto nível categórico do SiBCS. Isso
significa dizer que este estudo também contribuirá para o aperfeiçoamento do mesmo. A
organização de uma base de dados em um SIG, atualmente, com 104 perfis de solos do estado
da Bahia, será essencial para o atingimento das metas do projeto GeoTab. A digitalização de
informações e a vetorização de mapas de solos da Bahia no ArcGIS/QGIS também foram
concluídas. Conclusões – As informações organizadas trazem contribuições para o
atingimento das metas do projeto GeoTab, assim como para o banco de dados de perfis de
solos do País e também para o desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Classificação de
Solos (SiBCS).

Palavras-chave: Geoambientes, banco de dados, SiBCS


Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI
ZONEAMENTO EDÁFICO DA CULTURA DA VIDEIRA NO MUNICÍPIO DE
LAGOA GRANDE-PE

Tony Jarbas Ferreira CUNHA1, Mateus Rosas Ribeiro FILHO2, Iedo Bezerra de SÁ3,
Mayame BRITO4, Giuliano Elia PEREIRA5, Tatiana Ayako TAURA6
(1)
Pesquisador da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE, tony.cunha@embrapa.br; (2) Professor da
UFRPE, Recife, PE (3)Pesquisador da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE; (4)Doutoranda do
Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UFRPE, Recife, PE; (5)Pesquisador da Embrapa
Semiárido, Petrolina, PE; (6)Analista da Embrapa Semiárido, Petrolina, PE.

Introdução - Variedade, composição da uva e o desenvolvimento das videiras estão


diretamente relacionados ao solo, o qual, junto às condições climáticas, determinam suas
qualidades sensoriais bem como a qualidade dos vinhos. O solo, por sua vez, através dos seus
atributos, é de grande importância devido a sua influência na qualidade dos vinhos. O objetivo
deste zoneamento foi o de identificar as áreas com maior potencial para o plantio da videira,
no município de Lagoa Grande-PE, e desta forma contribuir com a indicação geográfica de
procedência para os vinhos produzidos no referido município. Material e Métodos - Neste
zoneamento, utilizou-se como material básico o levantamento Semi-detalhado na escala de
1:25.000. Foi realizada a sistematização dos requerimentos edáficos da videira, sendo cada
uma das variáveis classificadas em quatro categorias. Foram definidas quatro classes de
aptidão à cultura da videira (1-Preferencial, 2-Recomendável, 3-Pouco Recomendável e 4-
Não Recomendável). Resultados e Discussão - No município de Lagoa Grande verifica-se
que não existe a classe Preferencial. A maior parte da área enquadra-se na classe 2
(recomendável), perfazendo um total de 14.785,88 ha e correspondendo à 87,6% da área
mapeada. O primeiro e único fator limitante foi a textura do horizonte B. A classe pouco
recomendável teve como primeiro fator limitante a classe de solo, perfazendo a mesma uma
área de 65,12 ha e correspondendo à 0,4% da área mapeada. A classe não recomendável teve
como primeiro fator limitante a classe de solo e perfaz uma área de 2.022,48 ha totalizando
12% da área mapeada. Nesta região estão instaladas diversas vinícolas demonstrando o
potencial da mesma para o cultivo da videira. Conclusões - O município de lagoa Grande
apresenta grande área com potencial para o cultivo da videira. Nas áreas pouco recomendável
ou não recomendável, sugere-se um maior detalhamento nos estudos de levantamento de
solos pois, na legenda aparecem solos componentes com potencial melhor do que o avaliado
para o primeiro componente da legenda.

Palavras-chave: edafologia, semiárido, vitivinicultura


Agradecimentos: CNPq
ADIÇÃO DE ESTERCO DE COELHO EM LATOSSOLO DEGRADADO DE
GILBUÉS PARA VIABILIZAR O CULTIVO DE MELANCIA NO PIAUÍ

Jayne Nere Mendes1, Ana Beatriz de Souza Cordeiro1, Márcio Magno Morgado Guimarães1,
Iury Alves da Silva1, Marcos Vinicius Ribeiro Borges1, Liliane Pereira Campos2
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; jaynenere@gmail.com;
(2)
Professora da UESPI, Corrente, PI.

Introdução – Solos destituídos de horizontes superficiais mesmo com alta saturação de bases,
tem impossibilitado a produção agrícola do município de Gilbués-PI. Assim, há a necessidade
de se testar fontes orgânicas alternativas para elevar o nível de matéria orgânica e nutrientes
do solo e poder viabilizar cultivos de culturas. Os objetivos deste trabalho foi avaliar o uso de
esterco de coelho adicionado em diferentes níveis a um LATOSSOLO eutrófico degradado e
verificar o seu efeito no desenvolvimento de mudas de melancia no Piauí. Material e
Métodos - O experimento foi conduzido em Corrente-PI, na área experimental da
Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizada a 10°26' de latitude sul e 45º09' de
longitude oeste, à uma altitude de 438 m. O clima do município de acordo com KÖPPEN é o
tropical chuvoso (Aw’), com temperatura média anual de 25 º C e precipitação média anual de
1035 mm. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco
tratamentos: nível de esterco de coelho curtido com 16,6 g Kg-1 de nitrogênio: 0, 5, 10, 15 e
20% com cinco repetições cada, submetidos a um LATOSSOLO AMARELO coletado em
Gilbués-PI na profundidade de 0,20 m, com 33% de argila e saturação por bases de 98%,
totalizando 25 parcelas. Cada parcela foi composta de um saco plástico de polietileno (9 x 16
cm) com volume de 144 mL, sendo que foram utilizados 80g de solo e 20g de areia como
material drenante e os tratamentos. Foram cultivadas três sementes de melancia (Crimson
Sweet) por recipiente em 19/07/17, sendo feita duas regas diárias em todas as parcelas
mantidas em sombrite com 50% de sombreamento. Aos 20 dias após a semeadura foi feito o
desbaste e aos 28 dias avaliou-se o número de folhas (NF), o comprimento de raiz (CR), o
comprimento da parte aérea (CPA), o diâmetro do caule (DC) e o comprimento da planta
(CP). Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o
programa estatístico Assistat. Resultados e Discussão – Para as variáveis avaliadas observou-
se efeito significativo positivo até a adição de 20% de esterco de coelho, com exceção para o
CP. Esse padrão de resposta as variáveis avaliadas tem sido reportado na literatura como
sendo devido à elevação do nível de matéria orgânica ao solo pelo esterco de coelho, a qual
pode ter favorecido o aumento da reserva de nitrogênio, elemento essencial ao
desenvolvimento da parte estrutural da cultura da melancia. Conclusões – A elevação do
nível de matéria orgânica do solo degradado de Gilbués-PI pelo esterco de coelho viabilizou o
desenvolvimento de mudas de melancia. A adição de até 20% de esterco de coelho ao solo
degradado de Gilbués-PI, não influenciou o comprimento das mudas de melancia.

Palavras-chave: Crimson Sweet, matéria orgânica, produção agrícola.


Agradecimentos: UESPI E NUPERADE
ADIÇÃO DE URÉIA EM LATOSSOLO DEGRADADO DE GILBUÉS-PI PARA
VIABILIZAR O CULTIVO DE PIMENTA

Isabella Ferreira Sousa1, Alexandra Viera Dourado1, Isabela Rísia Pereira Batista1, Bruno
Anderson Araújo Barros1, Liliane Pereira Campos2
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
bellaagro04@gmail.com; (2) Professora da UESPI, Corrente, PI.

Introdução – O nitrogênio é um elemento essencial às plantas e sua carência é observada em


quase todos os solos. No cultivo de pimentas (Capsicum chinense), o nitrogênio é um
nutriente indispensável, pois essa cultura é exigente desse nutriente em sua constituição.
Assim, a aplicação de uréia em solo degradado pode viabilizar o cultivo de pimenta. O
objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de mudas de pimenta utilizando
diferentes níveis de uréia em Latossolo degradado de Gilbués-PI. Material e Métodos - O
experimento foi conduzido em Corrente-PI, na área experimental da Universidade Estadual do
Piauí (UESPI), localizada a 10°26' de latitude sul e 45º09' de longitude oeste, à uma altitude
de 438 m. O clima do município de acordo com KÖPPEN é o tropical chuvoso (Aw’), com
temperatura média anual de 25 º C e precipitação média anual de 1035 mm. O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) com três tratamentos: nível de
uréia (g L-1): 0, 15, 30 g com cinco repetições cada, submetidos a um Latossolo coletado em
0,20 m em Gilbués-PI com 33% de argila e saturação por bases de 98%, totalizando 15
parcelas. Cada parcela foi composta de um saco plástico de polietileno (9 x 16), sendo que
foram utilizados 100g de solo, 20g de areia e 30g de esterco bovino como material drenante.
Foram cultivadas três sementes de pimenta Tupã Bode Vermelha (Capsicum chinense) por
recipiente, sendo feita duas regas diárias em todas as parcelas. Aos 23 dias após a semeadura
foi feito o desbaste e a aplicação dos tratamentos e aos 35 dias avaliou-se o Número de Folhas
(NF), Comprimento da Raiz (CR), Comprimento da Parte Aérea (CPA), Comprimento da
Planta (CP), e o Diâmetro do Caule (DC). Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a
5% de probabilidade, utilizando o programa estatístico Assistat. Resultados e Discussão –
Para as variáveis avaliadas não foi observado efeito significativo até a adição de 30 g L-1 de
uréia, com exceção para o DC cujo efeito negativo se deu devido a aplicação próximo a
planta, prejudicando sua estrutura. A ausência de efeito significativo quanto à aplicação de
nutrientes em mudas de pimenta tem atribuído ao pouco tempo para avaliação, já que a
pimenta tem taxa de crescimento lenta. Conclusão – Aos 12 dias após a sua aplicação, não foi
possível identificar qual o melhor nível de uréia a ser utilizado em pimenta cultivada em
Latossolo degradado de Gilbués-PI. A aplicação de uréia em mudas de pimenta não pode
atingir partes da planta.

Palavras-chave: Capsicum chinense, nitrogênio, mudas.


Agradecimentos: UESPI E NUPERADE
ADIÇÃO DE UREIA EM LATOSSOLO DEGRADADO DE GILBUÉS-PI PARA
VIABILIZAR O CULTIVO DE PIMENTÃO

Bruno Anderson Araújo Barros1, Alexandra Vieira Dourado1, Mireia Ferreira Alves1, Isabella
Ferreira Sousa1, Fabriciano da Cunha Corado Neto2, Liliane Pereira Campos3
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
brunoagrono@gmail.com; (2) Secretário de agricultura, Gilbués, PI ; (3) Professora da UESPI, Corrente, PI.

Introdução – Um dos nutrientes mais limitantes para a cultura do pimentão (Capsicum


annuum L.) é o nitrogênio (N), porque influencia no crescimento das plantas e na produção
dos frutos. Assim, o conhecimento da quantidade a ser aplicada de N em solos degradados ou
não, deve ser conhecido a fim de viabilizar cultivos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o
crescimento de mudas de pimentão utilizando diferentes níveis de ureia em LATOSSOLO
degradado de Gilbués. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em Corrente-PI,
na área experimental da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizada a 10°26' de
latitude sul e 45º09' de longitude oeste, à uma altitude de 438 m. O clima do município de
acordo com KÖPPEN é o tropical chuvoso (Aw’), com temperatura média anual de 25 º C e
precipitação média anual de 1035 mm. O delineamento experimental utilizado foi o
inteiramente casualizado com quatro tratamentos: níveis de ureia (g L-1): 0, 15, 30, e 45 g,
com cinco repetições cada, submetidos a um LATOSSOLO coletado em Gilbués-PI na
camada de 0,00 a 0,20 m, com 33% de argila e saturação por bases de 98%, totalizando 20
parcelas. Cada parcela foi composta de um saco plástico de polietileno (9 x 16 cm) e volume
de 144 mL, sendo que foram utilizados 100 g de solo, 20 g de esterco bovino e 30g de areia
como material drenante. Foram cultivadas três sementes de pimentão (Yolo Wonder) por
recipiente , sendo feitas duas regas diárias em todas as parcelas mantidas em sombrite com
50% de sombreamento. Aos 20 dias após a semeadura (DAS) foi feito o desbaste, e a
aplicação dos tratamentos, e aos 37 DAS avaliou-se o número de folhas (NF), o comprimento
de raízes (CR), o comprimento da parte aérea (CPA), o comprimento da planta (CP) e o
diâmetro do caule (DC). Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de
probabilidade, utilizando o programa estatístico Assistat. Resultados e Discussão – Para as
variáveis avaliadas foi observado efeito significativo com incremento crescente apenas para
CR. A ausência de efeito significativo para as demais variáveis quanto à aplicação da ureia
pode ser atribuída ao pouco tempo para avaliação, já que o gênero Capsicum L. tem taxa de
crescimento lenta. A resposta positiva do crescimento das raízes à adição de até 45 g L-1 de
ureia está associada à participação de N na formação de proteínas, que pode influenciar o
crescimento de diferentes partes da planta. Conclusões – Aos 17 dias após a aplicação de 45 g
L-1 de ureia houve resposta positiva ao crescimento da raiz da cultura do pimentão cultivado
em solo degradado. A aplicação de ureia ao solo degradado de Gilbués-PI pode otimizar o
cultivo de pimentão.

Palavras-chave: Capsicum annuum L., nitrogênio, mudas.


Agradecimentos: UESPI E NUPERADE
ADIÇÃO DE URÉIA EM LATOSSOLO DEGRADADO DE GILBUÉS-PI PARA
VIABILIZAR O CULTIVO DE TOMATE

Alexandra Vieira Dourado1, Bruno Anderson Araújo Barros1, Isabella Ferreira Sousa1, Isabela
Rísia Pereira Batista1, Kaio Cesar de Araújo Passos1, Liliane Pereira Campos2
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
alexandradourado34@gmail.com; (2)Professora da UESPI, Corrente, PI.

Introdução – O tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill) é considerado, dentre as


hortaliças, uma das espécies mais exigentes em adubação. A cultura requer na sua adubação
níveis de nitrogênio (N) adequado para a devida realização dos processos fisiológicos da
planta. Compostos nitrogenados simples como ureia podem favorecer a cultura do tomate em
solos degradados. O objetivo do trabalho foi determinar os níveis de ureia adequados para a
produção de mudas de tomate em LATOSSOLO AMARELO degradado de Gilbués-PI.
Material e Métodos - O experimento foi conduzido em Corrente-PI, na área experimental da
Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizada a 10°26' de latitude sul e 45º09' de
longitude oeste, a uma altitude de 438 m. O clima do município de acordo com KÖPPEN é o
tropical chuvoso (Aw’), com temperatura média anual de 25 º C e precipitação média anual de
1035 mm. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro
tratamentos: níveis de uréia (g L-1): 0, 15, 30, e 45 g, com cinco repetições cada, aplicados em
um LATOSSOLO AMARELO coletado em Gilbués-PI na camada de 0,0 m a 0,20 m, com
33% de argila e saturação por bases de 98%, totalizando 20 parcelas. Cada parcela foi
composta de um saco plástico de polietileno (9 x 16 cm), com volume de144 mL, sendo que
foram utilizados 100 g de solo, 20 g de esterco bovino e 30g de areia como material drenante.
Foram cultivadas três sementes de tomate (Santa Cruz Kada) por recipiente, sendo feita duas
regas diárias em todas as parcelas mantidas em sombrite com 50% de sombreamento. Aos 20
dias após a semeadura (DAS) foi feito o desbaste, e a aplicação dos tratamentos, e aos 37
DAS avaliou-se número de folhas (NF), comprimento de raízes (CR), comprimento de parte
aérea (CPA), comprimento da planta (CP) e diâmetro do caule (DC). Os dados foram
submetidos ao teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o programa estatístico
Assistat. Resultados e Discussão – Para as variáveis avaliadas houve diferença significativa
apenas para CR, CP e DC, com resposta positiva a aplicação de até 15 g L-1 ao solo. A
aplicação de 45 g L-1 de ureia no solo degradado de Gilbués-PI provocou efeito negativo para
os mesmos parâmetros. Tem sido reportado que dose elevada de adubo nitrogenado prejudica
a síntese do N em formar proteínas, e isso pode ter reduzido o crescimento das mudas de
tomate. Conclusões – O nível de 15 g L-1 de ureia favorece o crescimento vegetativo das
mudas de tomate em solo degradado de Gilbués-PI. Níveis de ureia superiores a 15 g L-1
contribuem para o decréscimo das mudas, indicando que elevadas doses de ureia não são
adequadas para a produção de mudas de tomate no solo degradado de Gilbués-PI.

Palavras-chave: Lycopersicon esculentum Mill, adubação, mudas.


Agradecimentos: UESPI E NUPERADE
ADUBAÇÃO FOSFATADA EM SOLO REPRESENTATIVO DA REGIÃO DE
CASTRO ALVES, BAHIA E PRODUÇÃO DE BRACHIARIA RUZIZIENSIS

João Marcus Fernandes Pereira1, Júlio César Azevedo Nóbrega2, Ossival Lolato Ribeiro2,
Junior Lopes de Araújo1, Henrique Lopes do Santos Neto1, Ariel Santana Vilela1.
(1)
Graduando em Engenharia Agronômica na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das
Almas, BA, joaomarcus.ufrb@hotmail.com; (2)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução - Em regiões semiáridas é comum ocorrerem problemas de deficiência de


nutrientes no solo, fazendo com que a produtividade das plantas seja baixa, principalmente
em áreas de pastagens. Outra estratégia de produção para as regiões semiáridas consiste na
seleção de culturas que permitam a sua utilização durante o período de seca devido sua maior
resistência ao déficit hídrico e maior capacidade de produção em tempo relativamente curto.
Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar a produção de Capim Brachiaria
(Brachiaria Ruziziensis cv. Ruziziensis) em solo representativo da região de Castro Alves,
BA sob efeito de doses de fósforo. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em
casa de vegetação da UFRB, situado na cidade de Cruz das Almas, Bahia. Para a realização
do estudo foi selecionado um Argissolo Amarelo típico da região de Castro Alves, retirado da
camada de 0-0,20 m de profundidade. Posteriormente, o mesmo foi seco ao ar, peneirado e
colocado em vasos de polietileno com capacidade de 2,1 dm³ de solo. Em cada vaso foi
cultivada duas plantas de Capim Brachiaria. O delineamento experimental utilizado foi o
inteiramente casualizado, com cinco repetições (vasos), sendo os tratamentos constituídos por
cinco doses de fósforo: 0; 11; 22; 33 e 44 g de P2O5 dm3, em três seqüências de cortes na
planta. A fonte de fósforo usada no estudo foi o superfosfato simples, sendo sua aplicação
feita de uma única vez no momento do plantio e os demais nutrientes (N e K2O) fornecidos
em doses recomendadas para a cultura. Após o corte de uniformização, realizado após um
mês da semeadura foram feitas duas avaliações a cada 30 dias da massa fresca (MFPA) e seca
da parte aérea (MSPA) e, massa fresca (MFR) e seca de raiz (MSR) e a cada três dias a
avaliação de parâmetros morfogênicos dos perfilhos selecionados. Resultados e Discussão -
O maior rendimento de MSPA foi observado na dose de 30 g de P2O5 dm3, sendo o mesmo
observado para MSR quando comparado ao controle. Em relação às variáveis morfogênicas,
nota-se que o ambiente teve influência sobre os dados obtidos, haja vista os elevados
coeficientes de variação obtidos. Entretanto, as variáveis avaliadas demonstraram a
necessidade da fertilização com fósforo para que a planta pudesse produzir adequadamente,
de forma que a fitomassa produzida seja colhida e não ocorra perda da mesma por senescência
e morte de folhas. Conclusões - Os resultados obtidos demostraram que as plantas de Capim
Braquiária foram responsivas a adubação fosfatada, fato que demonstra a importância da
adubação fosfatada na manutenção da fertilidade do solo e na produtividade das pastagens na
região de Castro Alves, Bahia.
Palavras-chave: Capim Brachiaria, fosfatagem, semiárido do Nordeste.
Agradecimentos: CNPq, PIBIC/UFRB
ADUBAÇÃO FOSFATADA EM SOLO REPRESENTATIVO DA REGIÃO DE
CASTRO ALVES, BAHIA E PRODUÇÃO DE UROCHLOA MOSAMBIENSIS

João Marcus Fernandes Pereira1, Júlio César Azevedo Nóbrega2, Ossival Lolato Ribeiro2,
Junior Lopes de Araújo1, Henrique Lopes dos Santos Neto1, Ariel Santana Vilela1.
(1)
Graduando em Engenharia Agronômica na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das
Almas, BA, joaomarcus.ufrb@hotmail.com; (2)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução - A baixa disponibilidade de fósforo (P) para as plantas cultivadas é uma


característica predominante nos solos brasileiros, em especial, na região semiárida. Os níveis
extremamente baixos de fósforo disponível e total, bem como a alta capacidade de adsorção
desse elemento são um dos maiores entraves no estabelecimento e na manutenção de
pastagens. Neste sentido, este trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento e
produção do Capim Urochloa [Urochloa mosambicensis (Hack) Daudy] em solo
representativo da região de Castro Alves, BA sob efeito de doses de fósforo. Material e
Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação da UFRB, situado na cidade
de Cruz das Almas, Bahia. Para a realização do estudo foi selecionado um Argissolo Amarelo
típico da região de Castro Alves, retirado da camada de 0-0,20 m de profundidade.
Posteriormente, o mesmo foi seco ao ar e peneirado em malha de 4 mm de diâmetro e
colocado em vasos de polietileno com capacidade de 2,1 dm³ de solo, os quais constituíram
unidades experimentais. Em cada vaso foi cultivada duas plantas de Capim Urocloa, espécie
bastante resistente ao clima seco da região semiárida do Nordeste do Brasil. O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições, sendo os
tratamentos constituídos por cinco doses de fósforo (0; 11; 22; 33 e 44 g de P2O5 dm-3), em
três seqüências de cortes na planta. A fonte de fósforo usada no estudo foi o superfosfato
simples, sendo sua aplicação feita de uma única vez no momento do plantio e os demais
nutrientes (N e K2O) fornecidos em doses recomendadas para a cultura. Após o corte de
uniformização, realizado após um mês da semeadura foram feitas duas avaliações a cada 30
dias da massa fresca (MFPA) e seca da parte aérea (MSPA) e, massa fresca (MFR) e seca de
raiz (MSR) e a cada 3 dias se fazia a avaliação de parâmetros morfogênicos dos perfilhos
selecionados. Resultados e Discussão - Para a produção de MFPA, MFR e MSR foram
verificados efeito da adubação fosfatada com comportamento quadrático. Para as variáveis
morfogênicas o comportamento variou entre positivo e, ou negativo, em função das doses de
fósforo aplicadas. Conclusões - Em relação à produção de massa verde e massa seca, a
aplicação de P2O5 na dose estimada de 28 g planta-1 foi a que proporcionou o melhor
resultado, enquanto para as variáveis morfogênicas o efeito da adubação fosfatada demostrou-
se bastante variavel, em função das doses de fósforo aplicadas.
.
Palavras-chave: Pastagem plantada, adubação fosfatada, Capim Urocloa.
Agradecimentos: CNPq, PIBIC/UFRB
ADUBAÇÃO ORGÂNICA NO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE RÚCULA EM
AMBIENTE PROTEGIDO

Francielle Medeiros Costa1, Gilvanda Leão dos Anjos2, Flávio Soares dos Santos, Girlene
Santos de Souza5, Anacleto Ranulfo dos Santos5
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; fran-eng@hotmail.com; (2)Graduada em Agronomia , UFRB,
Cruz das Almas, BA; (3)Discente de Agronomia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (5)Professor da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução - No cultivo da rúcula (Eruca sativa Miller) é comum aplicação de fertilizantes


minerais, o que em muitas situações pode onerar o custo de produção. Neste sentido, a
adubação orgânica com esterco animal e, ou compostos orgânicos têm sido amplamente
utilizados na produção dessa espécie, com o intuito de reduzir as quantidades de fertilizantes
minerais e melhorar a qualidade física, química e biológica do solo. O objetivo do trabalho foi
avaliar a influência de doses de adubação orgânica no desempenho de duas cultivares de
rúcula em ambiente protegido. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa
de vegetação na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), localizada em Cruz
das Almas-BA. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado em
esquema fatorial 2x4, com cinco repetições. As mudas foram transplantadas para vasos com
capacidade de 1,5 dm³, sendo os tratamentos constituídos de duas cultivares de rúcula:
cultivada e folha larga e quatro doses de adubo orgânico: 0, 10, 20 e 30 t ha-1, obtidas através
de uma mistura de esterco de caprino e bovino da Cofertil Indústria e Comércio de
Fertilizantes LTDA. Aos 45 dias após a emergência avaliou-se o desempenho das plantas por
meio dos seguintes parâmetros: altura da planta, número de folhas, diâmetro do caule,
clorofila A, B e total. Resultados e Discussão - Não houve efeito significativo (p<0,05) para
as variáveis altura da planta, número de folhas, diâmetro do caule, sendo que o mesmo
ocorreu para a interação entre as doses de adubação orgânica e as cultivares de rúcula. Houve
efeito isolado dos índices de clorofila A, B e total, tanto para as doses de adubação orgânica,
quanto para as cultivares de rúcula. Foi possível verificar que os índices de clorofila A, B e
total apresentaram efeito linear crescente, significativo a 5% de probabilidade pelo teste F. À
medida que se aumentou as doses da adubação orgânica, também houve um aumento nos
índices das clorofilas. Para as variáveis clorofila A, B e total, verificou-se que a cultivar Folha
Larga foi superior a cultivar Cultivada. Conclusões - O aumento das doses de adubação
orgânica contribuiu para um aumento nos índices de clorofila de rúcula.

Palavras-chave: composto orgânico, crescimento, Eruca sativa Miller


ANÁLISE DE DIFERENTES APLICAÇÕES DO BIOESTIMULANTE NA FOLHA
DE MUDAS DE MARACUJAZEIRO AMARELO

Inária Vogado Borges1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Rafael Felippe Ratke3, Tarcisa Fé da
Silva1, Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1, Maysa Danielly de Sousa Ferreira1.
(1)
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; inariavogado@gmail.com; (2)Professor da
Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI. (3)Professor; Universidade Federal do Piauí; UFPI/CPCE;
Bom Jesus, PI;

Introdução - A fruticultura atualmente é um dos segmentos mais importante da agricultura


brasileira, sendo a produção maracujá a quinta maior do país. Nesse sentido, a produção de
mudas sadias e vigorosas é de fundamental importância para o bom desenvolvimento da
cultura no campo. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes
formas de aplicações do bioestimulante Solofull (Ascophyllum nodosum), na produção de
mudas de maracujazeiro amarelo. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em um
telado com sombrite (redução de 50% da radiação solar total) da Universidade Estadual do
Piauí (UESPI), município de Corrente-PI. O delineamento utilizado foi o inteiramente
causualizado (DIC) com 4 tratamentos e 4 repetições. Foram utilizadas diferentes formas de
aplicações do bioestimulante Solofull, respectivamente, tratamento 1 = testemunha (sem
aplicação do boestimulante), tratamento 2 = via semente, tratamento 3 = via solo, tratamento 4 =
via foliar, em cada tratamento foi diluído 4 ml do produto em 200 ml de água (destilada). O
substrato utilizado foi uma mistura de 50% de areia e 50% de Latossolo, retirado de uma
profundidade de 0,20 m. As variáveis analisadas foram: Número de folhas (NF), área foliar
total (AFT) e área foliar total (AFT)/unidade de folha (UF). As análises foram realizadas pelo
programa computacional ASSISTAT versão 7.7 beta PT (2009). Aplicando-se o teste F a
p<0,01 e tukey a p<0,05 de significância, para diagnóstico de efeito significativo. Resultados
e Discussão – A aplicação do bioestimulante influenciou de forma positiva a variável número
de folhas, obtendo valores máximos na aplicação via foliar no tratamento 4 com média igual a
6,25, seguido do T2 e T3 que apresentaram médias iguais a 6. O aumento do número de
folhas, em casos de aplicação de produtos à base de fitormônios via foliar, pode estar
relacionado ao contato direto das gemas axilares com o produto aplicado, sendo que a
citocinina presente na solução pode antagonizar o efeito inibitório promovido pela auxina,
produzida pelo meristema apical da planta. Para a área foliar total o melhor resultado foi
obtido no T4 (15,38cm²), em contrapartida, mesmo não apresentando diferença significativa,
o T3 (10,30cm²) demostrou valores bem abaixo dos encontrados até mesmo quando
comparados com a testemunha. De forma contrária os maiores valores para a variável unidade
de folhas foram encontrados na testemunha. Conclusões – A aplicação de Bioestimulante não
afeta a produção de mudas de maracujá amarelo.

Palavras-chave: produção, extrato de algas, crescimento.


Agradecimentos: UESPI.
AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO EM ÁREA SOB CULTIVO DE
BANANEIRA NO ASSENTAMENTO FOMENTO, MUNICÍPIO DE CODÓ-MA

Francisco Wemerson Sousa Silva1, Maria Dorotéia Marçal da Silva2, Antônia Santos
Rodrigues3, Francisco Almir de Oliveira4, Francisco Lima Junior5
(1)
Graduando em Agronomia IFMA, Codó, MA; f.wemerson.agro@gmail.com; (2)Professora do Instituto Federal
de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão, IFMA, Codó, MA; (3)Graduanda em Agronomia IFMA, Codó,
MA; (4)Graduando em Agronomia IFMA, Codó, MA; (5)Graduando em Agronomia IFMA, Codó, MA

Introdução - A bananeira (Musa spp.) é uma planta de grande relevância socioeconômica no


mundo, com o mais alto índice de consumo per capita entre as frutas tropicais. É uma planta
de crescimento rápido que requer, para seu desenvolvimento e produção, quantidades
adequadas de nutrientes disponíveis no solo. A avaliação da fertilidade de um solo permite
caracterizar sua capacidade em fornecer nutrientes para as plantas, identificar a presença de
acidez e elementos tóxicos, orientar programas de correção e adubação. Objetivou-se com o
trabalho avaliar a fertilidade do solo em área sob cultivo de bananeira no assentamento
Fomento, município de Codó-MA. Material e métodos - O estudo foi desenvolvido em área
sob cultivo de bananeira em um assentamento de trabalhores rurais, município de Codó-MA.
As amostras de solo foram coletadas, em junho de 2017, na camada de 0-20 cm de
profundidade a uma distância de 50 cm da planta mãe. Cada amostra representativa foi
constituída por 20 sub-amostras simples. A área foi dividida em duas glebas, conforme idade
de plantio, denominadas de área 1 (quatro anos de cultivo) e área 2 (três anos de cultivo).
Após a coleta as amostras foram peneiradas e secas ao ar, e posterior determinação em
laboratório dos seguintes parâmentros: pH em água, Al, H+Al, P, K, Ca, Mg. Resultados e
discussão - Os resultados das condições químicas do solo foram submetidos ao software
sigmaplot e interpretados conforme critérios propostos por Souza e Lobato, 2004. Com
relação ao pH, foram obtidos nas amostras 1 e 2 valores de 6,5 e 6,3, respectivamente.
Conforme tabela de interpretação, o pH está na categoria alta, o que pode ser relacionado a
ausência de Al trocável, nas duas áreas. Nas amostras 1 e 2 foram encontrados 0,18 e 0,06 mg
dm-3 de P e 0,04 e 0,06 Cmolc dm-3 de K, respectivamente. Segundo os critérios adotados, os
valores de P e K encontrados nas duas amostras são considerados baixos. O K é o elemento
mais requerido e exportado pela cultura da bananeira. A alta utilização do nutriente, associado
a falta de manejo adequado resultou na baixa disponibilidade no solo. Nas duas amostra os
teores de Ca (1,91 e 2,5 Cmolc dm-3) e Mg (0,64 e 0,83 Cmolc dm-3) encontram-se em níveis
adequados e com uma relação Ca/Mg de 3:1. Os teores adequados de Ca e Mg está
relacionado com a prática de calagem, realizado recentemente, o que justifica também a
ausência da acidez trocável (Al). Ca e Mg estão adequados e P e K com teores inferiores aos
padrões de fertilidade. Conclusão - É necessário orientações aos produtores, quanto ao
manejo das adubações, visando um adequado desenvolvimento da cultura .

Palavras-chave: Musa spp, acidez, nutrientes.


AVALIAÇÃO DA MATÉRIA VEGETAL DE PIMENTA CULTIVADA EM SOLO
DEGRADADO DE GILBUÉS-PI SOB ADIÇÃO DE URÉIA

Ítalo Lustosa Gonçalves1, Isabella Ferreira Sousa1, Bruno Anderson Araújo Barros1,
Alexandra Viera Dourado1, Isabela Rísia Pereira Batista1, Liliane Pereira Campos2
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
italolustosa.7@gmail.com; (2 ) Professora da UESPI, Corrente, PI.

Introdução – No processo fisiológico das plantas, o nitrogênio (N) tem maior efeito sobre as
taxas de crescimento, sendo considerado o mais importante em termos de controle de boa
nutrição para a cultura. A adição de fontes de N pode otimizar cultivos hortícolas em solos
cuja matéria orgânica, fonte de N no solo, foi removida por processos erosivos. O objetivo
deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de matéria vegetal de pimenta cultivada em solo
degradado de Gilbués-PI sob a adição de uréia. Material e Métodos - O experimento foi
conduzido em Corrente-PI, na área experimental da Universidade Estadual do Piauí (UESPI),
localizada a 10°26' de latitude sul e 45º09' de longitude oeste, à uma altitude de 438 m. O
clima do município de acordo com KÖPPEN é o tropical chuvoso (Aw’), com temperatura
média anual de 25 º C e precipitação média anual de 1035 mm. O delineamento experimental
utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) com três tratamentos: nível de uréia (g L-1): 0,
15, 30 g com cinco repetições cada, submetidos a um Latossolo coletado em 0,20 m em
Gilbués-PI com 33% de argila e saturação por bases de 98%, totalizando 15 parcelas. Cada
parcela foi composta de um saco plástico de polietileno (9 x 16), sendo que foram utilizados
100g de solo, 20g de areia e 30g de esterco bovino como material drenante. Foram cultivadas
três sementes de pimenta Tupã Bode Vermelha (Capsicum chinense) por recipiente, sendo
feita duas regas diárias em todas as parcelas. Aos 23 dias após a semeadura foi feito o
desbaste e a aplicação dos tratamentos e aos 35 dias avaliou-se Massa Fresca Total (MFT) e
Massa Seca Total (MST). Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de
probabilidade, utilizando o programa estatístico Assistat. Resultados e Discussão – Para as
variáveis avaliadas foi observada resposta quadrática negativa a partir do incremento do nível
de 15 g L-1 de uréia ao Latossolo distrófico. Tal fato tem sido atribuído ao estresse nutricional
provocado por aumento da dose de N, que pode ter afetado o processo metabólico, reduzindo
o crescimento e prejudicando a qualidade das mudas pimenta. Conclusão – A adição de 15 g
de uréia influencia negativamente o aumento da massa vegetal na produção de mudas de
pimenta em Latossolo degradado do Piauí.

Palavras-chave: Tupã Bode Vermelha, nitrogênio, taxa de crescimento.


Agradecimentos: UESPI E NUPERADE
AVALIAÇÃO DE MATÉRIA VEGETAL DE TOMATE CULTIVADO EM SOLO
EUTRÓFICO DEGRADADO SOB ADIÇÃO DE URÉIA

Jean Soares Honorato1, Alexandra Vieira Dourado1, Isabella Ferreira Sousa1, Bruno Anderson
Araújo Barros1, Fabriciano da Cunha Corado Neto2, Liliane Pereira Campos3
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
jeanhonorato340@gmail.com; (2) Secretário de agricultura, Gilbués, PI ; (3) Professora da UESPI, Corrente, PI.

Introdução – O nitrogênio (N) é o elemento mais abundante da Terra, e no solo ele pode ser
perdido de várias formas, dentre elas, a volatilização, a lavagem (ou erosão), a lixiviação
e/ou extraído pelas culturas. Assim, a adição de fontes alternativas de N como uréia pode vir
a aperfeiçoar cultivos de hortícolas em solos cuja matéria orgânica, principal fonte de N do
solo, foi perdida por erosão. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de
matéria vegetal de tomate cultivado em solo degradado de Gilbués-PI sob a adição de uréia.
Material e Métodos - O experimento foi conduzido em Corrente-PI, na área experimental
da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizada a 10°26' de latitude sul e 45º09' de
longitude oeste, à uma altitude de 438 m. O clima do município de acordo com KÖPPEN é
o tropical chuvoso (Aw’), com temperatura média anual de 25 º C e precipitação média anual
de 1035 mm. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC)
com quatro tratamentos: níveis de uréia (g L-1): 0, 15, 30, e 45 g, com cinco repetições cada,
submetidos a um Latossolo coletado em Gilbués-PI na camada de 0,20 m, com 33% de argila
e saturação por bases de 98%, totalizando 20 parcelas. Cada parcela foi composta de um saco
plástico de polietileno (9 por 16 cm), sendo que foram utilizados 100 g de solo, 20 g de
esterco bovino e 30g de areia como material drenante. Foram cultivadas três sementes de
tomate (Santa Cruz Kada) por recipiente, sendo feita duas regas diárias em todas as parcelas
mantidas em sombrite com 50% de sombreamento. Aos 20 dias após a semeadura foi feito o
desbaste, e a aplicação dos tratamentos, e aos 37 dias avaliou-se Matéria Fresca Total (MFT)
e Matéria Seca Total (MST). Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de
probabilidade, utilizando o programa estatístico Assistat. Resultados e Discussão – Para as
variáveis avaliadas foi observada resposta quadrática negativa a partir do incremento do
nível de 15 g L-1 de uréia ao Latossolo eutrófico. Tal fato tem sido atribuído a uma série de
processos fisiológicos como a fotossíntese, na qual o nitrogênio participa, contribuindo para
a produção e síntese de carboidratos, além de promoverem a divisão e expansão celular,
resultando em acréscimo da biomassa vegetal. No entanto altas doses de N podem torna-lo
tóxico as plantas, reduzindo o crescimento e prejudicando a qualidade das mudas de tomate.
Conclusões – A adição de 15 g L-1 de uréia proporcionou um aumento significativo tanto na
MFT como na MST. Com o aumento dos níveis de uréia houve um decréscimo para ambas
as variáveis.

Palavras-chave: santa cruz kada, nitrogênio, cultivos de hortícolas.


Agradecimentos: UESPI E NUPERADE
Avaliação de Raízes de Soja em Perfil de Solo com Amostrador Hidráulico

Dirceu KLEPKER1, Anderson da Silva SOUSA2, Henrique Antunes de SOUZA3


(1) (2)
Pesquisador Embrapa Cocais, Balsas-MA, dirceu.klepker@embrapa.br; Graduando em Agronomia pela
UEMA, Balsas-MA; (3) Pesquisador Embrapa Meio-Norte, Teresina-PI

Introdução – O sistema radicular é fator determinante para o desenvolvimento das plantas,


influenciando na tolerância ao estresse hídrico e na absorção de nutrientes e,
consequentemente no potencial produtivo. A distribuição de raízes ao longo do perfil de solo
é influenciada pelo manejo do sistema de produção de grãos. Os estudos de raízes no solo,
principalmente em profundidade, esbarram na dificuldade de se encontrar métodos práticos e
eficientes na realização de amostragens. Objetivou-se com o trabalho verificar a praticidade e
a eficiência de um amostrador do tipo hidráulico na coleta de amostras para avaliação do
sistema radicular de soja em camadas no perfil do solo. Material e Métodos – Foi idealizado
um protótipo de amostrador hidráulico do tipo sonda, acionado por comando hidráulico
acoplado ao trator, dimensionado para coletar amostras de perfil até 1,0 m de profundidade.
Para a avaliação do método, foram coletadas três amostras em dois estádios na cultura da soja,
R6 e R7.1, em área experimental de cerrado, em Latossolo vermelho-amarelo (Latitude
08°30’55″ S e Longitude 46°04’38″ W), Tasso Fragoso-MA. A coleta da amostra de cada
perfil foi realizada na linha de soja, escolhendo-se uma planta representativa, regularmente
espaçada e sem falhas. Antes da introdução do amostrador, a planta de soja foi cortada há 1
cm do solo para posterior determinação de matéria seca da parte aérea. A haste remanescente
ficava centralizada no tubo durante a penetração do amostrador. Posteriormente à coleta, cada
perfil foi dividido em oito camadas: (0 a 5 cm), (5 a 10 cm), (10 a 20 cm), (20 a 30 cm), (30 a
40 cm), (40 a 60 cm), (60 a 80 cm) e (80 a 100 cm). O processo de lavagem do solo para
separação das raízes de cada camada foi realizado utilizando peneiras, seguido da
quantificação das raízes pelo método da intersecção para determinação do comprimento, e
posteriormente determinação da massa seca por pesagem após secagem em estufa a 65°C.
Resultados e Discussão – Os testes realizados com o amostrador não apontaram diferenças
consideráveis entre os perfis amostrados nos dois estádios da cultura para as variáveis
analisadas. Observaram-se, nos seis perfis amostrados, maior concentração de raízes nas
camadas superficiais do solo (até 30 cm de profundidade), tanto para densidade de
comprimento como para massa seca de raízes (comprimento e massa por volume de solo).
Porém foi constatada a presença de raízes até à camada de 80 a 100 cm, em todas as amostras
coletadas. Os valores de densidade de comprimento de raízes observados foram similares aos
citados na literatura. Conclusões – Os benefícios do amostrador incluem a praticidade deste
método na avaliação do sistema radicular da soja em perfil de solo, assim como o menor
volume de revolvimento do solo e a facilidade para a obtenção das amostras em camadas,
podendo ser utilizado também para outras culturas. A etapa seguinte será a validação do
método em relação ao método tradicional, a trincheira.

Palavras-chave: Sistema radicular, Latossolo, Cerrado.


Agradecimentos: PIBITI/CNPq; SLC Agrícola.
AVALIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE UM POVOAMENTO DE PARICÁ SOB
PREPARO DE SOLO REDUZIDO COM DIFERENTES TIPOS DE
ESPAÇAMENTOS

André Isao Sato1, Anna Fridha Santos Ott1, Iago Nery Melo2, Jaqueline Silva Santos2, Elton
da Silva Leite3
(1)
Graduando em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA,
andresato0312@gmail.com; (2)Mestrando do Programa de Pós-Graduação Solos e Qualidade de Ecossistemas,
UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução - O Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex. Ducke Barneby),


popularmente conhecido como paricá é uma espécie que apresenta um grande potencial
econômico, sendo muito utilizada nos últimos anos, principalmente para o abastecimento do
mercado florestal e recuperação de áreas degradadas. Para um bom desenvolvimento de um
plantio, a escolha do espaçamento tem uma alta relevância na tomada de decisão, com isso a
geoestatística constitui-se em uma importante ferramenta para auxílio de estudos devido a
possuir uma elevada precisão no controle das variáveis espaciais, o presente estudo teve como
objetivo avaliar o desenvolvimento de um povoamento de paricá sob preparo de solo reduzido
com diferentes tipos de espaçamentos. Material e Métodos - O experimento foi realizado na
área da fazenda experimental da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das
Almas-BA. O preparo do solo foi do tipo reduzido (subsolagem a 60 cm de profundidade),
com cinco tratamentos, constituído pelos diferentes tipos de espaçamento: T1= 3x2m, T2=
3x2,5m, T3= 3x3m, T4= 3x3,5m e T5= 3x4m, as variáveis altura (H) e diâmetro a altura do
solo (DAS) foram coletadas aos 12, 24 e 36 meses após o plantio. As análises das
distribuições espaciais e semivariogramas foram feitas com o auxílio do software GS+.
Resultados e Discussão - No período entre 12 a 24 meses após o plantio os espaçamentos
3x2,5m e 3x3,5m obtiveram resultados superiores em relação aos outros nas variáveis altura e
diâmetro a altura do solo, e aos 36 meses após o plantio o espaçamento 3x2.5m continuou
obtendo melhores resultados e o espaçamento 3x4m obteve superioridade em relação as
variáveis estudadas em relação ao espaçamento 3x3,5m. Conclusões - O povoamento de
paricá obtém melhor desenvolvimento nas variáveis dendrométricas com o sistema de preparo
de solo reduzido no espaçamento 3x4m aos 36 meses após o plantio.

Palavras-chave: espaçamento, subsolagem, florestal


CARACTERIZAÇÃO MORFOFISIOLÓGICA DE BACTÉRIAS DE NÓDULOS DE
FEIJÃO-CAUPI NATIVAS DE SOLOS DO SERTÃO PERNAMBUCANO

Ana Dolores Santiago de Freitas1, Aleksandro Ferreira da Silva2, Andressa Silva Oliveira3,
Pablo Acácio dos Santos Souza3, Vinicius Santos Gomes da Silva2, Carolina Etienne de
Rosália e Silva Santos1.
(1)
Pesquisadora da Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife-PE,
anadoloressantiagodefreitas@gmail.com; (2) Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia:
Ciências do Solo, UFRPE, Recife, PE. (3) Graduandos do curso de Biologia, UFRPE, Recife, PE.

Introdução - O feijão-caupi é a cultura granífera de maior importância para o Semiárido


brasileiro. É uma leguminosa de grande importância socioeconômica, responsável por gerar
emprego e renda, de alto valor nutritivo e capaz de realizar a fixação biológica de nitrogênio.
Assim, objetivou-se com o estudo, caracterizar morfofisiologicamente isolados bacterianos de
nódulos de feijão-caupi (cv. BRS Pujante), nativos de solos do sertão pernambucano cobertos
com vegetação de caatinga. Material e Métodos - Bactérias de nódulos de feijão-caupi foram
obtidas de 3 classes de solos do sertão de Pernambuco (Latossolo, Luvissolo e Neossolo
Litólico). Para isso, realizou-se experimento de planta-isca em casa de vegetação na UFRPE.
Após colheita, os nódulos foram desinfestados superficialmente com álcool e hipoclorito de
sódio, seguidos de lavagens sucessivas em água destilada estéril. Com uma pinça, os nódulos
foram pressionados em placas de Petri com meio de cultura YMA e corante vermelho congo.
Após o aparecimento das colônias, os isolados foram transferidos para placas de Petri com o
mesmo meio de cultura porém com azul de bromotimol como indicador de pH. Após o
crescimento das colônias, realizou-se a caracterização quanto ao pH em meio de cultura,
tempo de crescimento, tamanho, cor e quantidade de muco. Resultados e Discussão - Ao
final do isolamento foram obtidos 49 isolados: 16 nativos de Luvissolo, 14 de Neossolo
Litólico e 19 de Latossolo. Com base nas características morfofisiológicas, observou-se que a
maioria dos isolados nativos do Luvissolo e Neossolo Litólico foram de crescimento rápido.
Bactérias de crescimento rápido são comuns e mais adaptadas a regiões áridas. Latossolo foi a
única classe que apresentou isolados de crescimento lento. Quanto a alteração de pH em meio
de cultura, Neossolo Litólico foi a única classe com predomínio de isolados que acidificam o
meio de cultura. Para Luvisso e Latossolo, o predomínio foi de isolados sem reação de pH e
com muita produção de muco. A alta capacidade de produção de exopolissacarídeos tem sido
abordada na literatura como uma das características que está envolvida no processo de
adaptação e sobrevivência dos rizóbios em condições edafoclimáticas adversas. Quanto a cor
e tamanho das colônias, observou-se o predomínio de isolados com colônias <1 mm, 1-2 mm
e de coloração amarelada. Conclusão - Bactérias de nódulos de feijão-caupi nativas de solos
do sertão pernambucano apresentam características morfofisiológicas bastante variáveis.

Palavras-chave: Rizóbios nativos, fixação biológica de nitrogênio, caatinga.


Agradecimentos: CAPES, CNPq, FACEPE, UFRPE
CICLAGEM DE FÓSFORO EM CONSÓRCIO DE MILHO COM PLANTAS DE
COBERTURA EM NEOSSOLO QUARTZARÊNICO

Denise Batista De Morais(3); Keilane Menes Da Silva(2); Rafael Felippe Ratke(1); Rejane
Meyson Vieira De Sousa(3); Dayara Lins Porto(3)
(1)
Professor; Universidade Federal Piauí/UFPI; Bom Jesus, PI; (2) Mestre em Solos e Nutrição
de Plantas pela Universidade Federal Piauí/UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Mestranda em Solos e
Nutrição de Plantas/UFPI, Bom Jesus, PI. (dbm14@hotmail.com)

Introdução - A prática da adubação verde apresenta vários benefícios tanto em termos


químicos, físicos e biológicos que resulta na cobertura vegetal viva ou morta do solo. A
adubação verde, também chamada de plantas de cobertura, caracteriza-se pelo uso de espécies
vegetais capazes de promover a reciclagem e o aporte de nutrientes ao solo. A matéria
orgânica produzida da palhada é um dos principais componentes da sustentabilidade em solo
arenoso, as quais aumentam a qualidade do mesmo. Neste sentido o objetivo do trabalho é
avaliar a ciclagem de fósforo (P) através de plantas de coberturas consorciadas com milho em
solo arenoso. Material e Métodos - O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental
da Universidade Federal do Piauí (UFPI/CPCE). O solo é classificado como NEOSSOLO
QUARTZARÊNICO Órtico típico. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso
com quatro repetições, com parcelas de dimensões: 15 x 30 m (450 m²). Os tratamentos foram
os consórcios: milho + Urochloa brizantha (U. brizantha) cv. marandu (MU); milho +
Crotalária (crotalaria juncea) (MC); milho + Feijão Guandu (Cajanus cajan) cv. Iapar 43
(MFG); milho + U.brizantha + crotalaria juncea (MUC); milho + Urochloa + guandu
(MUFG). Como referência para os consórcios foi utilizado o milho solteiro (MS) (Zea mays).
A cultivar utilizada para o milho em todos os tratamentos foi a BRS 2022. A parte aérea das
mesmas foram cortadas rente ao solo em quatro pontos de amostragem por parcela. Todas as
amostras foram pesadas para a obtenção da massa verde da parte área (MVPA). Para a massa
seca da parte área (MSPA) as plantas foram levadas a estufa de circulação forçada a 65ºC.
Após secas as amostras foram trituradas em moinho tipo Willey para a determinação dos
teores de P. Resultados e Discussão - Observou-se que o tratamento duplo MFG com uma
produção de 50kg/ha MSPA a e o triplo MUFG apresentando a 100kg/ha indicaram maiores
concentrações de P em relação ao tratamento MS. Demostrando que o feijão guandu anão em
consórcio favorece a absorção do P por apresentar decomposição rápida da palhada,
favorecendo a mineralização e a liberação dos nutrientes nos primeiros 60 dias após o manejo.
A velocidade de liberação dos nutrientes é afetada por condições climáticas como
precipitação e temperatura da região, favorecendo a decomposição da palhada. Conclusão - O
consórcio triplo apresentou a maior produção de MVPA e MSPA, disponibilizando maior
aporte de P2O5 para ciclagem em Neossolo Quartzarênico na região Sul do Piauí.

Palavras-chave: Neossolo, adubos verdes, ciclagem


Apoio financeiro: CAPES, Embrapa Meio Norte
CICLAGEM DE NITROGÊNIO EM CONSÓRCIO DE MILHO COM PLANTAS DE
COBERTURA EM SOLO ARENOSO

Denise Batista De Morais(3); Keilane Menes Da Silva(2); Rafael Felippe Ratke(1); Dayara Lins
Porto(3); Rejane Meyson Vieira De Sousa(3)
(1)
Professor; Universidade Federal Piauí/UFPI; Bom Jesus, PI; (2) Mestre em Solos e Nutrição
de Plantas pela Universidade Federal Piauí/UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Mestranda em Solos e
Nutrição de Plantas/UFPI, Bom Jesus, PI. (dbm14@hotmail.com)

Introdução - Os solos arenosos apresentam limitações para o cultivo de plantas, pois,


apresentam baixa fertilidade natural e baixo teor de matéria orgânica. Desta forma a formação
da palhada é essencial para proteger o solo da erosão, aumentar o teor de matéria orgânica,
melhorando as propriedades do solo. As fabáceas apresentam potencial de produção de
biomassa e capacidade de fornecer nitrogênio à cultura sucessora. As poaceas produzem
elevada produção de biomassa e de resíduos com alta relação C/N, contribuindo na redução da
decomposição e para liberação mais lenta de nutrientes no solo. Objetivo do trabalho é avaliar
a ciclagem de nitrogênio através das plantas de coberturas consorciadas com milho em solo
arenoso. Material e Métodos - O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental da
Universidade Federal do Piauí (UFPI/CPCE). O solo é classificado como NEOSSOLO
QUARTZARÊNICO Órtico típico. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com
quatro repetições, com parcelas de dimensões: 15 x 30 m (450 m²). Os tratamentos foram os
consórcios: milho Urochloa brizantha (U. brizantha) cv. marandu (MU); milho + Crotalária
(crotalaria juncea) (MC); milho + Feijão Guandu (Cajanus cajan) cv. Iapar 43 (MFG); milho
+ U.brizantha + Crotalaria juncea (MUC); milho + Urochloa + guandu (MUFG). Como
referência para os consórcios foi utilizado o milho solteiro (Zea mays), sendo BRS 2022 a
cultivar utilizada em todos os tratamentos. A parte aérea das mesmas foram cortadas rente ao
solo em quatro pontos de amostragem por parcela. Todas as amostras foram pesadas para a
obtenção da massa verde MVPA e massa seca MSPA da parte aérea das plantas sendo levadas
a estufa a 65ºC. Após secas as amostras foram trituradas em moinho tipo Willey para a
determinação dos teores de N. Resultados e Discussão As fabáceas liberam nutrientes em
quantidade iguais ou superiores as acrescentadas pelas leguminosas dependendo da produção
de fitomassa e das concentrações de carboidratos, açúcares e principalmente proteína na
planta. A Crotalária Juncea e o Feijão Guandu, favoreceram o maior aporte de N que
promoveu maior produção de MSPA do milho e Urochloa, e assim obteve mais N disponível
para ciclagem. A quantidade de nitrogênio disponível nos consórcios está relacionando a
quantidade de massa produzida, pois a massa vai favorecer a biota do solo e a ciclagem de
nutrientes. Conclusões - Os consórcios triplos proporcionaram maior produção de MSPA e
MFPA, favorecendo ao Neossolo Quartzarênico a ciclagem de nitrogênio.

Palavras-chave: neossolo, plantas de cobertura, ciclagem


Apoio financeiro: CAPES, Embrapa Meio Norte
COMPARAÇÃO ENTRE FERTILIZANTE MINERAL E ORGANOMINERAL
ORIUNDO DE RESÍDUOS ANIMAIS EM SORGO

Chalyelson de Sousa Oliveira1, Helen Cristina de Arruda Rodrigues2, Henrique Antunes de


Souza³, Antonio Francisco Carvalho Cardoso1, Bertoldo Henrique Rodrigues1, Manoel de
Jesus do Carmo Silva1
(1)
Graduado da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Teresina, PI; charlyellson@hotmail.com; (2) Docente da
Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Teresina, PI; (³) Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária, Embrapa Meio-Norte, Teresina, PI.

Introdução - As aplicações de fertilizantes que usam em sua composição matriz orgânica e


mineral podem trazer efeitos benéficos ao sistema solo-planta. Para alcançar boas
produtividades no cultivo do sorgo, faz-se necessário manejos adequados e o uso de insumos
agrícolas, como fertilizantes minerais e/ou orgânicos. Considerando o exposto, objetivou-se
avaliar os efeitos da aplicação de fertilizante organomineral (FOM) oriundo de composto
orgânico de resíduos animais em comparação com fertilizante mineral na cultura do sorgo.
Material e Métodos - O ensaio foi conduzido em área de telado (50%), em vasos com 13 dm3
de solo, o qual foi coletado em área de cultivo de grãos na camada de 0-0,2 m, no Colégio
Técnico de Teresina. O experimento foi executado em delineamento inteiramente casualizado
(2 x 4 + 1) com duas fontes (Fertilizante organomineral - FOM – 16% de P2O5 e Superfosfato
Triplo – ST – 43% de P2O5) e quatro doses: metade da padrão, padrão, uma vez e meia o
padrão e duas vezes o padrão, sendo a dose padrão a recomendação de fósforo para a cultura
do sorgo (40 kg ha-1 de P2O5) e um tratamento adicional com testemunha absoluta (sem
adubação fosfatada), com três repetições e um vaso por parcela, com duas plantas por vaso.
As plantas foram semeadas em torno de 10 por vaso deixando-se as duas mais vigorosas. As
variáveis avaliadas consistiram em dados biométricos, como altura da parte aérea e
comprimento das raízes das plantas, diâmetro de colmo e número de folhas; massa seca da
parte aérea (colmo + folha); raízes e total; e índice de eficiência agronômica e equivalente em
superfosfato triplo. Resultados e Discussão - A aplicação do fertilizante fosfatado,
independente da fonte incrementou as variáveis biométricas (altura, comprimento da raiz e
numero de folhas) e de biomassa (massa seca da raiz e massa seca total) em comparação com
a testemunha. As doses de fósforo (20, 40, 60 e 80 kg ha-1 de P2O5) não influenciaram as
variáveis biométricas. O índice de eficiência agronômica para a dose padrão foi de 247% e o
equivalente de FOM para se obter a mesma produção com a dose padrão de superfosfato
triplo seria de 39,2 kg ha-1 de FOM. Conclusões - O uso de adubo organomineral a base de
composto de resíduos animais é alternativa viável como fertilizante fosfatado na cultura do
sorgo. A dose padrão empregada neste estudo apresentou resultado similares e até superiores
para o FOM em comparação a fonte mineral para eficiência agronômica.

Palavras-chave: Sorghum bicolor L., adubação, insumos agrícolas


Agradecimentos: PROP UESPI, CTT/UFPI, Embrapa Caprinos e Ovinos
CRESCIMENTO E NODULAÇÃO NATURAL DE Enterolobium contortisiliquum
SUBMETIDO A DIFERENTES DOSES DE COMPOSTO ORGÂNICO

Joane Oliveira Gomes1, Elisângela Gonçalves Pereira2, Jaqueline Silva Santos2, Ésio de
Castro Paes2, Greice Helen da Cunha Moreira Lima1, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz
das Almas, BA; joanegms@gmail.com; (2)Mestranda (o) do Programa de Pós-Graduação em
Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA, (3)Professor da UFRB, Cruz
das Almas, BA.

Introdução – O tamboril (Enterolobium contortisiliquum) é uma espécie arbórea pertencente


à família Fabaceae Mimosoideae, nativa de diversas formações florestais brasileiras, com
ocorrência principalmente nos estados da Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. A
característica de nodular e formar simbiose com bactérias fixadoras do N2 atmosférico são
mais frequente entre as subfamílias Mimosoideae. Porém, fatores abióticos decorrentes das
propriedades do substrato, podem diminuir a nodulação de plantas eficazes em formar esta
simbiose. Neste contexto objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e a nodulação
natural de mudas de tamboril [Enterolobium contortsiliquum (Vell.) Morong] cultivadas em
substrato com diferentes proporções de composto orgânico. Material e Métodos - O
experimento foi conduzido em casa de vegetação da UFRB, Campus Cruz das Almas – BA,
geograficamente situado nas coordenadas: latitude 12º 40’ 39” S e longitude 39º 06’ 26” W.
Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizados, com proporções
de composto orgânico, combinadas a amostras de LATOSSOLO AMARELO distrocoeso nas
seguintes proporções: 0:100; 20:80; 40:60; 60:40: 80:20 (volume) com 5 repetições. O solo
utilizado para compor os substratos foi coletado no Campus da UFRB e o composto orgânico
foi oriundo da pilha de compostagem formada de podas de árvores, esterco bovino e caprino,
numa relação 3:1:1. Com 120 dias após a semeadura, as mudas foram coletadas e avaliadas
quanto ao número de nódulos (NN), peso fresco de nódulos (PFN), peso seco de nódulos
(PSN), comprimento de raiz (CR), matéria seca total (MST) e clorofila (a, b, t). Resultados e
Discussão - verificou-se que a densidade de bactérias diazotróficas que formam simbiose com
o tamboril foi reduzida quando foram adicionadas doses acima da máxima estimada de
resíduos orgânicos. Os máximos valores do NN (34,5 planta-1), PFN (1,08 g planta-1) e PSN
(0,15 g planta-1) ocorreu na dose estimada 25:75 (composto orgânico: solo) respectivamente.
A mesma proporção também possibilitou o maior CR (47,47 cm planta-1) aumento da
produção de MST (8,08 g planta-1) e índice de clorofila total (48, 58 ICF). Conclusões - A
adição de composto orgânico na proporção 25:75 (composto orgânico: solo) estimulou o
crescimento e a nodulação natural de Enterolobium contortsiliquum.

Palavras-chave: Bactérias fixadoras de N2, substrato orgânico, Tamboril.


Agradecimentos: CAPES; PPGSQE/UFRB.
CRESCIMENTO INICIAL DE ABOBOREIRA SOB DIFERENTES PROPORÇÕES
DE SUBSTRATO E QUALIDADE DE LUZ

Francielle Medeiros Costa1, Gilvanda Leão dos Anjos2, Janderson do Carmo Lima, Uasley
Caldas de Oliveira4, Girlene Santos de Souza5, Anacleto Ranulfo dos Santos5
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; fran-eng@hotmail.com; (2)Graduada em Agronomia , UFRB,
Cruz das Almas, BA; (3)Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos da Universidade
Federal de Feira de Santana, UEFS, Feira de Santana, BA; (3)Discente de Agronomia, UFRB, Cruz das Almas,
BA; (5)Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução - No sistema produtivo hortícola, a produção de mudas consiste em uma das


etapas mais importantes, necessitando utilização de insumos de alta qualidade, sendo o
substrato um dos insumos de maior importância na produção de mudas. O uso de malhas
coloridas baseia-se na filtração seletiva da luz, e apresenta excelentes perspectivas para
obtenção de produtividade e qualidade de mudas, sendo consideradas eficientes no
aprimoramento de várias respostas fisiológicas nas plantas. O objetivo do trabalho foi avaliar
o efeito do ambiente de luz e substrato comercial no crescimento inicial de aboboreira.
Material e Métodos - O experimento foi conduzido na Universidade Federal do Recôncavo
da Bahia, em casa de vegetação e delineado de forma inteiramente casualizada (DIC) em
esquema fatorial 3x3, sendo três proporções de substrato comercial Vivatto Plus® (Technes):
T1 = 100% areia lavada (tratamento controle); T2 = 85% areia lavada + 15 % substrato
comercial; T3=70% areia lavada + 30% do substrato comercial e três ambientes de luz: A =
Malha Fotoconversora ChromatiNet® Vermelha; B = Malha Termo-refletora Aluminet®, e C
= Testemunha (cultivo fora das malhas). Assim, o experimento constituiu de 9 tratamentos
com 4 repetições, totalizando 36 unidades experimentais. Resultados e Discussão - Não
houve diferença significativa para a variável número de folhas. Houve efeito da interação das
proporções de substratos e ambientes de luz para as variáveis massa seca da raiz e massa seca
total . O substrato influenciou isoladamente nas variáveis comprimento da haste, massa seca
do caule e massa seca das folhas. Observou-se efeito isolado dos ambientes de luz para as
variáveis altura da planta, comprimento da haste, comprimento da raiz, massa seca das folhas
e massa seca do caule. A Malha Fotoconversora ChromatiNet® Vermelha foi a que mais se
destacou na produção de mudas com maior vigor, principalmente com maior massa seca total
da planta. A adição de 15% de substrato comercial Vivatto Slim Plus® foi a melhor
proporção para o crescimento das mudas de aboboreira. Conclusões - Conclui-se que a
interação das malhas coloridas com o substrato comercial apresentou resultados satisfatórios
no que diz respeito ao crescimento inicial de aboboreira.
Palavras-chave: composto orgânico, Cucurbita spp, malhas coloridas
CULTIVARES DE RÚCULA SUBMETIDAS À ADUBAÇÃO ORGÂNICA

Geise Bruna da Mata Camilo1, Gilvanda Leão dos Anjos2, Francielle Medeiros Costa1, Flávio
Soares dos Santos3, Girlene Santos de Souza4, Anacleto Ranulfo dos Santos5
(1
) Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas,
BA. gbcodorna@gmail.com (2) Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias, UFRB, Cruz
das Almas, BA; (3) Discente de Agronomia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4) Professora Associada 2 do Centro de
Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (5) Professor titular do Centro de
Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução – Dentre as hortaliças folhosas, a rúcula (Eruca sativa) vem conquistando espaço
no mercado como uma das mais consumidas, tanto pela mudança de hábito dos consumidores
em busca de produtos naturais quanto pelo baixo custo de produção. Para que a cultura
alcance seu máximo crescimento, os fatores de produção que a favorecem devem ser
largamente pesquisados, dentre eles o suprimento nutricional. A utilização de fontes orgânicas
na produção de hortaliças se destaca por atuar positivamente na produtividade das culturas e
como alternativa para minimizar o uso intenso de fontes minerais. O objetivo deste trabalho
foi avaliar as características foliares de duas cultivares de rúcula em função de diferentes
doses de adubo orgânico. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de
vegetação na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas-BA. As mudas
foram produzidas em composto comercial Vivatto e posteriormente transplantadas para vasos
com 1,5 dm³ de capacidade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em
esquema fatorial 2x4, sendo 2 cultivares de rúcula (Cultivada e Folha Larga) e 4 doses de
adubo orgânico (0, 10, 20, 30 t ha-1) obtidas através de uma mistura de esterco caprino e
bovino da Cofertil Indústria e Comércio de Fertilizantes LTDA, com 5 repetições. Aos 45
dias foram avaliadas as variáveis: área foliar (AF) relacionando a área do disco (conhecida) à
matéria seca total das folhas e à matéria seca dos discos, a área foliar específica (AFE), a
razão da área foliar (RAF), e a razão do peso foliar (RPF). Resultados e Discussão – Não
houve diferença significativa para a variável RPF, já para a AFE, houve efeito significativo da
interação. Para a variável AFE, as maiores médias foram obtidas na dose 30 t ha-1, contudo
não diferiu das demais. Quando se avaliou as cultivares dentro das doses, observou-se que 10
e 20 t ha-1 , as cultivares se diferenciaram, sendo que a cultivar Cultivada obteve as maiores
médias. Para as variáveis AF e RAF, houve efeito isolado das cultivares, sendo novamente a
Cultivada a melhor cultivar. A área foliar possui uma estreita relação com as taxas
fotossintéticas e consequentemente é um indicativo de produtividade, uma vez que a parte
comercial é a folha. Conclusão – Diferentes doses de adubo orgânico influenciam nas
características foliares variando de acordo com as cultivares.

Palavras-chave: Características foliares, Eruca sativa, nutrição de plantas


DESENVOLVIMENTO DE MANJERIÇÃO SOB NÍVEIS CRESCENTES DE
ALUMÍNIO
Geise Bruna da Mata Camilo1, Francielle Medeiros Costa1; Gilvanda Leão dos Anjos2, Flávio
Soares dos Santos3, Girlene Santos de Souza4, Anacleto Ranulfo dos Santos5
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas,
BA. gbcodorna@gmail.com (2) Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias, UFRB, Cruz
das Almas, BA; (3) Discente do curso de Agronomia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4) Professora Associada 2 do
Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (5) Professor titular do
Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução – O manjericão (Ocimum basilicum) é uma planta com diversos usos, como,
medicinal, condimentar e aromática, que possui fácil adaptação, podendo por sua vez ser
cultivada em quase todo território brasileiro, sobretudo por pequenos produtores. A produção
vegetal pode ser limitada por diversos fatores, entre eles a presença de alumínio no solo tem
sido alvo de estudos, principalmente em regiões tropicais, visto que os solos dessas regiões
são predominantemente ácidos e possuem elevado teor de alumínio trocável. O objetivo do
trabalho foi avaliar os efeitos de doses de alumínio no crescimento de plantas de manjericão
em ambiente controlado. Material e Métodos - O experimento foi conduzido na
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas-BA. As mudas foram
produzidas em areia lavada e posteriormente transplantadas para vasos com 3 dm³ de volume,
contendo areia lavada e vermiculita na proporção 3:1, respectivamente. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado com 5 doses de alumínio (0; 13,5; 27; 54 e 108 mg
Al3+ L-1) e 5 repetições. Aos 50 dias foram avaliadas as seguintes variáveis: número de folhas,
altura da planta, diâmetro do caule e volume de raiz. Os dados obtidos foram submetidos à
análise de variância empregando o programa estatístico “R”. Resultados e Discussão –
Houve diferença significativa (p<0,05) para todas as variáveis estudadas. Em função de doses
de alumínio, o modelo de regressão linear decrescente foi o que melhor se adequou às
variáveis analisadas, que juntamente com os coeficientes de determinação (R2) altos,
demonstram a qualidade do ajuste do modelo. A partir da primeira dose (13,5 mg L-1),
verificou-se um decréscimo no crescimento das plantas de manjerição. Conclusão – A
cultura do manjericão tem seu crescimento reduzido na presença de alumínio tóxico (Al3+)
quando cultivada com solução nutritiva a partir da dose 13,5 mg L-1 de Al3+ .

Palavras-chave: Toxidez, Ocimum basilicum, solução nutritiva


DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO DE MUDAS DE MARACUJÁ SOB
DIFERENTES DOSES DE BIOESTIMULANTES

Tarcisa Fé da Silva1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1,
Maysa Danielly de Souza Ferreira1, Inária Vogado Borges1, Mateus Rodrigues Barbosa1
1
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; tarcisafe@hotmail.com
2
Professor da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;

Introdução – O mercado fruticultor vem crescendo nos últimos anos, sendo necessidade o
aprimoramento da produtividade de forma econômica, sendo a escolha da muda um dos
principais entraves para qualidade do fruto. Objetivo - Avaliar o efeito de doses do
bioestimulante no crescimento e desenvolvimento das mudas de maracujá. Material e
Métodos - O experimento foi conduzido na casa de vegetação com sombrite (redução de 50%
da radiação solar total) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), município de Corrente-
PI. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Estadual do Piauí (UESPI),
município de Corrente-PI. Os tratamentos forma obtidos por meio da aplicação de diferentes doses do
bioestimulante Solofull®, os quais foram, tratamento 1 = testemunha (sem o produto), tratamento 2 =
5,0 ml L-1, tratamento 3 = 10,0 ml L-1, tratamento 4 = 15,0 ml L-1 e tratamento 5 = 20,0 ml L-1, cada
dose de bioestimulante foi diluído em 200 ml de água (destilada). Os parâmetros avaliados no
trabalho foram: número de folhas (NF), área foliar total (AFT), unidade foliar (UF). As
análises foram realizadas pelo programa computacional ASSISTAT versão 7.7 Beta,
aplicando-se o teste F a p<0,05 de significância, para diagnóstico de efeito significativo. As
médias das variáveis referentes aos fatores avaliados e a interação entre eles, quando
significativos, foram ajustados a modelos de regressão. Resultados e Discussão – Em relação
a variável número de folhas, verificou-se um crescimento da variável do T1 até T5, não sendo
possível estabelecer o ponto de equilíbrio ou de máxima. Para a variável Área Foliar Total, o
T4 proporcionou maior valor de superfície foliar com 19,70 cm2 se apresentando superior aos
demais. Na relação área foliar total/unidade de folhas (AFT/UF) o T4 proporcionou a maior
média correspondendo a 3,43 cm. Assim como em todas as plantas, o índice da relação
AFT/UF das plantas do maracujazeiro, proporcionada pela dose de 3 ml foi superior as
demais, promovendo uma maior dinâmica e funcionamento dos estômatos e
consequentemente uma maior eficiência fotossintética. As variáveis AFT e UF, quando
associada a NF, são de fundamental importância para identificar o momento certo para as
mudas serem levadas ao campo. Sendo a variável NF dentre as três estudadas a mais indicada
para definir o ponto ideal requerido e concretas para o plantio da muda no campo, pois,
estando com as folhas completamente expandidas, estão aptas a irem para o campo.
Conclusão – As doses de bioestimulante interferem no crescimento das mudas de maracujá
amarelo de forma crescente.

Palavras-chave: adubação, substrato, solo.


Agradecimentos: A Universidade Estadual do Piauí - UESPI
EFEITO DE BIOESTIMULANTE NO CRESCIMENTE DE MUDAS DE MARACUJÁ

Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Rafael Felippe Ratke3,
Inária Vogado Borges1, Tarcisa Fé da Silva1, Maysa Danielly de Sousa Ferreira1.
(1)
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; jhuliabrendaferreira@hotmail.com;
(2)
Professor da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI. (3)Professor; Universidade Federal do Piauí;
UFPI/CPCE; Bom Jesus, PI;

Introdução - Visando o sucesso na produção de mudas de maracujá, uma atenção especial


deve ser dada não apenas ao seu estado nutricional, mas também ao manejo da cultura em
todas as etapas do seu processo produtivo, onde grande parte desse sucesso está relacionada
com a obtenção de mudas de alta qualidade, que por sua vez garantirá rápida formação do
pomar e sobre tudo com um baixo custo. Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo
avaliar a produção de mudas de maracujá amarelo sob diferentes doses de bioestimulante
Solofull®.Material e Métodos - O experimento foi conduzido na casa de vegetação com
sombrite (redução de 50% da radiação solar total) da Universidade Estadual do Piauí
(UESPI), município de Corrente-PI. Foram utilizadas diferentes doses de bioestimulante
Solofull, respectivamente, tratamento 1 = testemunha, tratamento 2 = 1,0ml, tratamento 3 =
2,0ml, tratamento 4 = 3,0ml e tratamento 5 = 4,0ml, cada dose de bioestimulante foi diluído
em 200 ml de água (destilada). Os parâmetros avaliados no trabalho foram: Altura da planta
(AP), diâmetro do caule (DC) e comprimento da raiz (CR). As análises foram realizadas pelo
programa computacional ASSISTAT versão 7.7 beta PT (2009). Aplicando-se o teste F a
p<0,01 e a p<0,05 de significância, para diagnóstico de efeito significativo. As médias das
variáveis referentes aos fatores avaliados e a interação entre eles, quando significativos, foram
ajustados a modelos de regressão. Resultados e Discussão – Para a variável altura de planta a
melhor resposta foi obtida no tratamento T4 com valor de ± 13 cm, seguido do tratamento T5
com valor de ± 12,6 cm sendo que, em contrapartida os tratamentos T1, T2 e T3 obtiveram
resultados inferiores ao T4, observando-se que houve uma variação de altura das plantas em
todos os tratamentos em função do aumento das doses crescentes do bioestimulante. O
diâmetro do caule obteve o melhor resultado no T4 com a dose de 3ml de bioestimulante
adicionado a semente, alcançando valor absoluto de ± 1,95 mm seguido do T5 (4 ml) com
valor de 1,89 mm. No Comprimento das Raizes (CR) as melhores médias foram encontradas
no T1 e T5 com valores de ± 22 cm e ± 21,1 cm respectivamente. O aumento radicular pode
ter sido influenciado pelo efeito positivo das algas na estruturação do solo. Conclusões – As
variáveis de crescimento foram afetadas pelo bioestimulante. As variáveis Altura da planta
(AP), diâmetro do caule (DC) atigiram o máximo valor já o comprimento da raiz (CR) o
menor.

Palavras-chave: solo, fertilidade, qualidade nutricional.


Agradecimentos: UESPI.
EFEITO DE BIOESTIMULANTE NO CRESCIMENTO DE MUDAS DE
MARACUJAZEIRO AMARELO

Inária Vogado Borges1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Maysa Danielly de Sousa Ferreira1,
Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1, Rafael Felippe Ratke3, Alan de Sousa1
(1)
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; inariavogado@gmail.com; (2)Professor da
Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; (3)Professor; Universidade Federal do Piauí; UFPI/CPCE;
Bom Jesus, PI.

Introdução - O Brasil é o maior produtor de maracujazeiro amarelo. Nesse sentido, existe


diversas formas de cultivo que contribuem para o crescimento na produção dessa frutífera,
sendo uma delas a utilização de mudas com menor preço e qualidade elevada. Entre as
práticas de produção está a utilização de bioestimulantes, substâncias aplicadas às plantas,
sementes ou substratos de cultura, com finalidade de fornecer benefícios potenciais para o
crescimento e desenvolvimento. O objetivo do presente estudo foi verifica a influência de
bioestimulante no crescimento de mudas de maracujá. Material e Métodos - O experimento
foi conduzido em um telado com sombrite (redução de 50% da radiação solar total) da
Universidade Estadual do Piauí (UESPI), município de Corrente-PI. O delineamento utilizado
foi o inteiramente causualizado (DIC) com 4 tratamentos e 4 repetições. Foram utilizadas
diferentes formas de aplicações do bioestimulante Solofull, respectivamente, tratamento 1 =
testemunha (sem aplicação do boestimulante), tratamento 2 = via semente, tratamento 3 = via
solo, tratamento 4 = via foliar, em cada tratamento foi diluído 4 ml do produto em 200 ml de
água (destilada). As variáveis analisadas foram: altura da planta (AP), diâmetro do caule (DC)
e comprimento da raiz (CR). As análises foram realizadas pelo programa computacional
ASSISTAT versão 7.7 beta PT (2009). Aplicando-se o teste F a p<0,01 e tukey a p<0,05 de
significância, para diagnóstico de efeito significativo. Resultados e Discussão - Observa-se
que a variável altura da planta obteve crescimento e resposta positiva no tratamento
testemunha sem a aplicação e no tratamento 4. Isso indica que a absorção do produto é mais
eficiente pela folha, quando comparado as demais formas. Porém quando comparados e
avaliados o diâmetro do caule e comprimento da raiz, os melhores resultados
quantitativamente foram nos tratamentos 2 e 3. Provavelmente esse resultado deve estar
associado a eficiência do produto mais no desenvolvimento do que no crescimento.
Conclusão – As diferentes formas de aplicação do bioestimulante não surtiram efeito no
crescimento das mudas de maracujá.

Palavras-chave: extrato de algas, substrato, solo.


Agradecimentos: UESPI
EFEITO DO ESTERCO DE COELHO NO DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE
PIMENTA CULTIVADAS EM SUBSTRATO DE FIBRA DE COCO E SOLO

Isabela Rísia Pereira Batista1, Marcos Vinicius Ribeiro Borges1, Wanderson Alves da Silva1,
Alexandra Vieira Dourado1, Isabella Ferreira Sousa1, Liliane Pereira Campos 2
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
bellynharisia@outlook.com; (2)Professora da UESPI, Corrente, PI.

Introdução – Os substratos devem ser preferencialmente formulados com misturas de


materiais que se complementem, tanto físico quanto quimicamente. Aliado a isso, o
aproveitamento de material de grande disponibilidade regional, pode compor substratos para
formação de mudas que favoreça a produção de pimenteiras. O objetivo deste trabalho foi
avaliar o efeito do esterco de coelho no desenvolvimento de mudas de pimenta cultivadas em
substrato de fibra de coco e solo. Material e Métodos – O experimento foi conduzido em
Corrente-PI, na área experimental da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizada a
10°26' de latitude sul e 45º09' de longitude oeste, à uma altitude de 438 m. O clima do
município de acordo com KÖPPEN é o tropical chuvoso (Aw’), com temperatura média anual
de 25 º C e precipitação média anual de 1035 mm. O delineamento experimental utilizado foi
o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos: nível em porcentagem de esterco de
coelho curtido com 16,6 g kg-1 de nitrogênio: 0, 5, 10 e 15, com cinco repetições cada,
submetidos a um LATOSSOLO AMARELO (coletado a 0,20 m) com 33% de argila e
saturação por bases de 98%, totalizando 20 parcelas. As parcelas foram compostas de uma
bandeja de isopor (128 células), sendo que foram utilizados 80g de solo e 10g de fibra como
material drenante, e os tratamentos. Foram cultivadas três sementes de pimenta (Bolivian
Rainbow) por célula em 20/07/17, sendo feita duas regas diárias em todas as parcelas
mantidas em sombrite com 50% de sombreamento. Aos 20 dias após a semeadura foi feito o
desbaste, deixando apenas as plantas de interesse e aos 35 dias avaliou-se o número de folhas
(NF), comprimento de raiz (CR), comprimento da parte aérea (CPA), comprimento da planta
(CP) e diâmetro do caule (DC). Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de
probabilidade, utilizando o programa estatístico Assistat. Resultados e Discussão – Não foi
observado efeito significativo para os tratamentos, entretanto as variáveis apresentaram
valores médios para NF = 3; CR = 6,0 cm; CPA=1,4 cm; CP=9,0 cm e DC=0,5 mm. Tem sido
reportado na literatura que a pimenta tem taxa de crescimento lento, necessitando de um
período longo para a avaliação dos parâmetros de desenvolvimento. Conclusões – Aos 35
dias após o cultivo de pimenta em substrato alternativo com adição de diferentes níveis de
esterco de coelho não foi possível observar diferença significativa, possivelmente devido ao
crescimento lento da pimenta e ao pouco tempo de estabelecimento da muda.

Palavras-chave: pimenteiras, misturas de materiais, taxa de crescimento


Agradecimentos: UESPI e NUPERADE
EFEITO SUCESSIVO DO USO DE SUBSTRATO ORGÂNICO NA PRODUÇÃO DE
ALFACE

Isaías Conceição de Jesus1, Ésio de Castro Paes2, Vinícius de Jesus Nunes3, Iara Oliveira
Fernandes², Elisângela da Silva Gonçalves², Júlio César Azevedo Nóbrega4
(1)
Graduando em Agronomia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA;
isaiasagro2014.2@gmail.com; (2)Mestrando (a) do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas da UFRB, Cruz das Almas, BA; (3) Mestre em Solos e Qualidade de Ecossistemas pela UFRB,
Cruz das Almas, BA; (4)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução – A alface (Lactuva sativa L.) é uma das hortaliças mais utilizada na agricultura
urbana devido a seu ciclo curto e qualidade nutricional. Nessa cultura, compostos orgânicos
são muitos utilizados no preparo do substrato de cultivo por fornecer nutrientes e ter boa
qualidade física e biológica, além de ser uma aquisição de baixo custo. O objetivo desse
trabalho foi avaliar o efeito do reuso de substrato preparado com composto orgânico, após um
ciclo de cultivo de alface, sobre a produção e qualidade da alface cultivada em segundo
cultivo. Material e Métodos – O experimento foi conduzido em ambiente protegido, na área
experimental da UFRB, localizada no município de Cruz das Almas-BA. O clima da região é
tropical quente e úmido AW e AM, apresentando temperatura média de 23,0 °C com
pluviosidade média anual de 1136 mm. O solo utilizado foi coletado na UFRB, na
profundidade de 0,0 a 0,20 m em um LATOSSOLO AMARELO distrocoeso. O composto
utilizado também foi produzido na UFRB, o qual utilizou resíduos orgânicos. Após 45 dias de
semeadura as plantas foram coletadas e avaliadas quanto a altura da planta (ALP), massa
fresca da parte aérea (MFPA), massa fresca da folha (MFF), clorofila A (CLA), clorofila B
(CLB) e volume de raiz (VLR). Resultados e Discussão – As plantas de alface apresentaram
ALP máxima quando se utilizou 100% da dose do composto. Já a MFPA, MFF, CLA e VRL
apresentaram valores mais elevados quando se utilizou 80% e a CLB 40% da dose do
composto. Neste sentido, os resultados mostram que o uso de composto orgânico em substrato
para cultivo de cultivo alface permite, a depender da dose, a produção de um segundo cultivo,
sem necessidade de aplicação de uma segunda dose de composto orgânico. Conclusões – O
uso de substrato preparado com composto orgânico, após um ciclo de cultivo de alface,
contribui para um maior crescimento e produtividade da cultura da alface em segundo cultivo,
quando se usa a dose 80% no substrato.

Palavras-chave: reaproveitamento de substrato de cultivo, Lactuva sativa L, agricultura


urbana.
Agradecimentos: CAPES, PPGSQE/UFRB.
EFICIÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DE NUTRIENTES PELA CULTURA DO MILHO
ADUBADO COM RESÍDUOS DE LEGUMINOSAS ARBÓREAS

Francisco Ronaldo Alves de Oliveira(1); Mirian Cristina Gomes Costa(2); Henrique Antunes de
Souza(3); Marco Antônio Rosa de Carvalho(4); Anacláudia Alves Primo(5); Maria Diana Melo(6)
(1)
Professor do Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI; ronaldo.oliveira@ifpi.edu.br; (2)Professora da Universidade
Federal do Ceará, Fortaleza, CE; (3)Pesquisador da Embrapa Meio Norte, Teresina, PI; (4)Professor do Instituto
Federal do Ceará, Sobral, CE; (5)Doutoranda em Zootecnia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE;
Mestranda em Zootecnia, Embrapa/Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, CE.

Introdução - A adubação verde com resíduos de leguminosas arbóreas é uma estratégia que
possibilita a produção de alimentos em solos que perderam sua capacidade produtiva em
decorrência da degradação. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de recuperação
de nutrientes (ER) pela cultura do milho cultivado em solo degradado e adubado com resíduos
de diferentes partes de leguminosas arbóreas. Material e Métodos - Utilizando-se solo do
núcleo de desertificação de Irauçuba (CE) foi instalado um experimento em vasos com
capacidade de 10 dm-3, em delineamento de blocos ao acaso com dez tratamentos e quatro
repetições. Os tratamentos avaliados foram: T1 - Sem resíduo de leguminosas, T2 - Folhas de
Mimosa caesalpiniifolia, T3 - Galhos de Mimosa caesalpiniifolia, T4 - Folhas + galhos de
Mimosa caesalpiniifolia, T5 - Folhas de Mimosa hostilis, T6 - Galhos de Mimosa hostilis, T7
- Folhas + galhos de Mimosa hostilis, T8 - Folhas de Gliricidia sepium, T9 - Galhos de
Gliricidia sepium e T10 - Folhas + galhos de Gliricidia sepium. Cada vaso foi preenchido
com 8,0 dm-3 de solo coletado em área visivelmente degradada no município de Sobral - CE.
Foi aplicado nos vasos, na forma de massa verde, o equivalente a 73,0 g de matéria seca,
posteriormente cultivando-se milho (Zea mays L.). Aos 65 dias após a aplicação dos resíduos
as plantas foram coletadas e analisadas quanto aos teores de N, P, K, Ca e Mg. Foi calculado
o acúmulo e posteriormente a ER, que é a quantidade de nutriente acumulado por unidade de
nutriente aplicado. Resultados e Discussão – A ER de N e P pela cultura do milho foi
influenciada pelos tratamentos. Para o N, galhos de M. caesalpinifolia proporcionaram maior
ER quando comparado a folhas de M. hostilis e folhas de G. sepium. Já para o P, folhas mais
galhos de M. caesalpinifolia e folhas de M. hostilis promoveram maior ER deste nutriente
apenas em ralação ao tratamento galhos de G. sepium. A taxa de recuperação média de cada
espécie de leguminosa empregada pode contribuir com o manejo da fertilização com estes
adubos verdes para a cultura do milho. Assim, citam-se os seguintes valores médios para cada
espécie (folhas, galhos e folhas + galhos), para N, P, K, respectivamente: M. caesalpiniifolia
(7,5, 9.1 e 10,6), M. hostilis (6,4, 8,3 e 14,5) e G. sepium (6,0, 5,9 e 9,2). Conclusões - Galhos
de M. caesalpinifolia mostram potencial para promover maior eficiência de recuperação de N,
enquanto que folhas mais galhos de M. caesalpinifolia e folhas de M. hostilis para
recuperação de P.

Palavras-chave: adubação verde, matéria orgânica, manejo do solo


EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE Inga edulis Mart
EM SUBSTRATO CONTENDO DIFERENTES PROPORÇÕES DE ESTERCO
BOVINO

Joane Oliveira Gomes1, Elisângela Gonçalves Pereira2, Jaqueline Silva Santos2, Flávia de
Jesus Nunes2, Crislane Amorim2, Júlio César Azevedo Nóbrega3

(1)
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA;
joanegms@gmail.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas,
UFRB, Cruz das Almas, BA, (3)Professor da UFRB, UFRB, Cruz das Almas, BA

Introdução – O uso de resíduos orgânicos no processo de produção de plântulas é


comumente empregado na melhoria das propriedades físico-químicas do substrato. Esses
resíduos têm sido utilizados tanto na produção agrícola como florestal, pois exerce influência
na estrutura, aeração, retenção de umidade e no fornecimento de nutrientes essenciais ao
desenvolvimento de culturas. Diante do exposto, o presente estudo teve como objetivo avaliar
a emergência e o crescimento inicial de plântulas de Inga edulis Mart submetidas a diferentes
concentrações de esterco bovino. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa
de vegetação da UFRB, Campus Cruz das Almas – BA, (12º40’39.92”S; 39º06’23” W).
Instalou-se o experimento a partir do delineamento inteiramente casualizados com seis
repetições, sendo testada a influência do esterco bovino nas concentrações de 0%, 25%, 50%,
75% e 100% combinados a amostras de LATOSSOLO AMARELO distrocoeso. O solo
utilizado para compor o substrato foi coletado no Campus da UFRB a 0,40 m de
profundidade. Semearam-se três sementes em sacos de polietileno com dimensões de 0,12 por
0,23 m. Para a avaliação do efeito dos tratamentos foram determinadas as seguintes
características: Emergência (%), índice de velocidade de emergência (IVE), número de folhas
(NF), altura de plântula (H), comprimento da raiz principal (CR), massa seca da raiz (MSR) e
massa seca da parte aérea (MSPA). Resultados e Discussão – A utilização do esterco bovino
na produção de plântulas de Inga edulis influenciou todas as variáveis, com exceção da H. No
que se refere à emergência e ao IVE das plântulas, a utilização de 25% de esterco apresentou
os melhores resultados. Quanto ao crescimento inicial das plântulas, as variáveis, NF, CR,
MSR e MSPA indicaram que os substratos contendo quantidades elevadas de esterco bovino
obtiveram as menores médias, evidenciando que altas concentrações desse resíduo orgânico
tende a reduzir o desenvolvimento de Inga edulis. Conclusões - O processo germinativo das
sementes e o maior crescimento inicial de plântulas de Inga edulis foram favorecidos em
concentrações de esterco variando entre 25 e 50% promovendo plântulas em maior número e
de melhor qualidade.

Palavras-chave: adubação orgânica, germinação, espécie florestal.


Agradecimentos: CAPES; PPGSQE/UFRB.
ESPACIALIDADE DOS TEORES DE CARBONO, FÓSFORO E POTÁSSIO EM
LATOSSOLO SOB CULTIVO DE BANANA IRRIGADA

Barbemile de Araújo de Oliveira1, Tamires Soares da Silva1, Denise Batista de Morais2,


Thales de Moura Lopes2, Liliane Pereira Campos3, Sammy Sidney Rocha Matias3.
(1)
Estudante (s) de Graduação; Universidade Estadual do Piauí/ UESPI; Corrente, PI;
barbemile.a@hotmail.com; (2) Estudante (s) de Mestrado; Universidade Federal do Piauí/
UFPI, Bom Jesus, PI. (3) Professor (a) Pesquisador (a); Universidade Estadual do Piauí/
UESPI, Corrente, PI.

Introdução – A fertirrigação utilizada na cultura da banana (Musa spp.) permite a aplicação


de fertilizantes juntamente com a água de irrigação. No entanto, podem ocorrem perdas por
lixiviação, volatilização e erosão, com intensidades de acordo com as condições físicas e
químicas do solo e do clima. Conhecer a distribuição espacial dos atributos químicos do solo
após cultivo irrigado, pode otimizar ainda mais sua produção. O objetivo desse trabalho foi
avaliar a distribuição espacial dos teores de carbono (C), fósforo (P) e potássio (K) em
Latossolo sob cultivo perene de banana irrigada. Material e Métodos – O estudo foi
realizado no perímetro irrigado de Nupeba administrado pela Companhia de Desenvolvimento
dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) situado no município de Riachão
das Neves/BA (11°44’46’’S e 44°54’36’’W, 495 m de altitude), na região Oeste da Bahia. O
clima, segundo a classificação de Köppen, é do tipo Aw, quente e semiúmido. A temperatura
média anual é de 25°C, com precipitação pluvial média anual de 1.200 mm e estação chuvosa
de outubro a abril. O solo é classificado como Latossolo Amarelo distrófico, textura
franco‑argilo‑arenosa. Foi selecionada uma área de 02 hectares em um lote cultivado por 18
anos com banana prata, sendo fertirrigada pelo sistema de microaspersão, conforme a
necessidade da cultura. Coletou-se em abril/17 amostras simples de solo nas camadas de 0-
0,20 m e 0,20-0,40 m, sobre uma malha regular de 40 pontos georreferenciados e distanciados
a cada 10 metros. Foram determinados: P – extrator Mehlich-1 pelo método colorimétrico, K
trocável – solução diluída de ácido clorídrico por fotometria de chama e C – oxidação a
quente com dicromato de potássio. A análise estatística foi realizada por meio do estudo
exploratório dos dados pelo software Minitab, os semivariogramas foram obtidos pelo
programa de GS+ e a predição dos teores de C, P e K, em zonas não amostradas mediante
krigagem, representadas em mapas de contorno, utilizando o programa Surfer. Resultados e
Discussão – Na camada superior observou maiores teores de C, P e menor variabilidade
espacial de K. Para os teores de P e K, é devido as constantes adubações minerais promovidas
conforme a necessidade da cultura. Os teores de C mantiveram semelhante entre as camadas
por estar associado a constante reposição de material orgânico lábil, que pode ter favorecido o
aumento da variabilidade do estoque de carbono da camada de 0,20m-0,40 m. O P apresentou
menor variabilidade entre as camadas devido ser um elemento de pouca mobilidade no solo.
Conclusões – A distribuição espacial dos teores de C, P e K na camada de 0-0,20 m apresenta
maior uniformidade, com valores superiores devido às adubações mineral e orgânica.

Palavras-chave: Musa spp., variabilidade espacial, adubação mineral e orgânica.


Apoio financeiro: UESPI, FAPEPI e CODEVASF.
FONTES DE CARBONO METABOLIZÁVEIS EM ÁREA DE FRUTICULTURA

Francisco Marques Cardozo Júnior1, Letícia Beatriz Lima Silva2


(1) (2)
Professor da Universidade Estadual do Piauí, Floriano, PI; professorcardozo@gmail.com; Acadêmica do
Curso de Lic. Plena em Ciências Biológicas, UESPI, Floriano, PI.

Introdução – O perfil de consumo de fontes ricas em carbono pela microbiota do solo é


apontada como sensível indicador de alterações na qualidade do solo. Mudanças na estrutura
dos sistemas agrícolas causadas pela ação humana, mecanização ou introdução de novas
culturas, podem afetar indiretamente a diversidade de micro-organismos, os quais
desempenham funções essenciais para as plantas e solo. O objetivo deste trabalho foi analisar
os efeitos de sistema de produção de acerola, sobre a diversidade funcional da comunidade
microbiana do solo, no consumo de fontes carbonadas. As áreas avaliadas estão localizadas
no Projeto de Irrigação Platôs de Guadalupe–PI (6° 47’ 13” de latitude Sul e 43° 34’ 8” de
longitude Oeste). No sistema de monocultivo com acerola, implantado deste 2012, e também
em mata nativa proximal, foram coletados seis amostras na profundidade de 0-20 cm, no
período seco e chuvoso. Utilizou-se 10 fontes carbonadas, 10g de solo seco, diluições em
tubos de Eppendorf e leituras por espectrofotometria. As médias foram comparadas pelo teste
Tukey a 5% de significância, utilizando o software IBM SPSS 21.0. Resultados e Discussão
– Os valores de absorbância para o consumo das fontes de carbono pelos microrganismos
edáficos nos dois tratamentos avaliados, não apresentaram diferenças significativas para os
dois períodos. O metabolismo funcional da biomassa microbiana informa sobre o status e o
potencial de resiliência do solo, podendo ser influenciado pelo tipo de planta, seu efeito
rizosférico e de sua fase de desenvolvimento. Entretanto, foram formados quatro grandes
grupos detectados pela análise de agrupamento de Cluster, levando em consideração os tipos
de fontes carbonadas. Dois grupos extremos no dendograma tiveram destaque por
consumirem aminoácido L-ornitina (C5H12N2O2) no período seco e os Carboidratos Celobiose
(C12H22O11) e Mannitol (C6H14O6), na estação chuvosa. Conclusões - O consumo de distintos
grupos funcionais nos sistemas avaliados indica que práticas de manejo implantadas no
monocultivo de acerola pouco influenciaram a qualidade da diversidade microbiana do solo.
Desta forma há uma manutenção da diversidade genética e das interações ecológica entre as
plantas de acerola e o ecossistema estudado, em comparação com a mata nativa. Verificou-se
nesta avaliação que a maior diversidade vegetal não necessariamente esta diretamente
relacionada com elevada diversidade funcional da comunidade microbiana do solo,
independente das estações.

Palavras-chave: Microbiologia agrícola, Cerrado, Saúde do solo


FORMULAÇÃO DE SUBSTRATOS COM COMPOSTO ORGÂNICO NA
PRODUÇÃO DE MUDAS DE TAMBORIL

Adriana Conceição Santos1, Elisângela Gonçalves Pereira2, Jaqueline Silva Santos2, Iara
Oliveira Fernandes2, Joane Oliveira Gomes 1, Júlio Cesar Azevedo Nóbrega3
(1)
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA;
dryka.eng@gmail.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas,
UFRB, Cruz das Almas, BA, (3)Professor da UFRB, UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução – O emprego de composto orgânico como parte do substrato para a produção de


mudas florestais surge como uma alternativa, considerando-se que a sua aplicação ao solo
incrementa a fertilidade. Na composição do substrato, a fonte orgânica é responsável pela
retenção de umidade e fornecimento de nutrientes possibilitando assim, melhor crescimento e
vigor das plantas. Objetivou-se, neste estudo, verificar o efeito de proporções de composto
orgânico e solo na produção inicial de mudas de tamboril (Enterolobium contortisiliquum).
Material e Métodos - O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação, da UFRB,
Campus Cruz das Almas - BA geograficamente situado nas coordenadas: latitude 12º 40’ 39”
S e longitude 39º 06’ 26” W. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado,
com cinco repetições. Foram testadas cinco proporções de substrato orgânico combinadas a
amostras de um LATOSSOLO AMARELO distrocoeso (0, 25, 50, 75 e 100% v/v), sendo o
solo coletado no Campus da UFRB na camada de 0,20 a 0,40 m de profundidade. O composto
orgânico foi produzido na UFRB, formado por folhas, galhos e flores de árvores, esterco
bovino e caprino, numa relação 3:1: 1. Aos 120 dias avaliou-se o número de folhas (NF),
altura da planta (H), diâmetro do colo (DC), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca
da raiz (MSR) e massa seca total (MST). Resultados e Discussão – Verificou-se que houve
efeito significativo para todos os parâmetros avaliados. Para a variável NF a proporção
máxima estimada foi de 49:51 (composto orgânico: solo) que proporcionou a média de 34
folhas planta-1. Com relação às variáveis H e DC, os substratos formulados com as proporções
de composto orgânico: solo em torno de 65:35, proporcionou médias de 45,8 cm planta-1 e
6,36 mm planta-1 respectivamente. A maior média de MSPA (8,08 g planta-1) foi obtida na
proporção de 52:48 de composto orgânico: solo. Observou-se que as proporções do composto
orgânico aumentaram a MSR e MST das mudas de tamboril, sendo obtidas as médias de 4,85
g planta-1 e 15,43 g planta-1 para as mudas cultivadas com proporções estimadas de 67:33 e
56:44 (composto orgânico: solo), respectivamente. Esse resultado foi um indicativo de que a
adição do composto ao substrato promoveu o fornecimento de nutrientes, estimulando o
crescimento das plantas. Conclusões- Proporções crescentes de composto orgânico na
composição do substrato contribuem para o melhor desenvolvimento e produção de mudas
de (Enterolobium contortisiliquum).

Palavras-chave: Enterolobium contortisiliquum, crescimento de mudas, espécie florestal


Agradecimentos: CAPES; PPGSQE/UFRB.
GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Caesalpinia pulcherrima L. Sw. E Cassia grandis
L. f. EM SUBSTRATOS ORGÂNICOS

Flávia Melo Moreira1, Rafaela Simão Abrahão Nóbrega2, Ângela Santos de Jesus Cavalcante
dos Anjos3, Janildes de Jesus da Silva3, Caliane da Silva Braulio3, Ronaldo Pedreira dos
Santos4

(1)Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Agronomia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia,


UESB, Vitória da Conquista/BA, fmmoreira_ef@yahoo.com.br; (2)Professora da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas/BA; (3)Graduadas em Tecnologia em Agroecologia, UFRB;
(4)Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Catu/BA.

Introdução - Os resíduos advindos de atividades urbanas e agroindustriais podem ser


utilizados como condicionadores e fertilizantes de substratos destinados ao cultivo de mudas,
tornando-se uma alternativa viável e sustentável para disposição dos mesmos e atenuação da
dependência de fertilizantes químicos. Diante disso, objetivou-se avaliar o efeito de resíduos
orgânicos na germinação de sementes de Caesalpinia pulcherrima L. Sw e Cassia grandis L.
f. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, sendo disposto em delineamento inteiramente casualizado
em esquema fatorial 2 x 3 x 5, com oito repetições, constituído por duas classes de solo
(latossolo e neossolo), três tipos de resíduos [COP (composto orgânico de poda), CLU
(composto de lixo urbano), RES (resíduo da extração de fibras de Agave sisalana)] e cinco
porcentagens de resíduos orgânicos (0, 20, 40, 60, 80%). A partir de avaliações diárias
determinaram-se as variáveis: porcentagem de germinação (%G), Índice de velocidade de
germinação (IVG), porcentagem de emergência (%E) e Índice de velocidade de emergência
(IVE), ao 30º dia, após a semeadura. Resultados e Discussão – Observou-se maior
velocidade de germinação de sementes de C. pulcherrima em substrato constituído de apenas
solo, o que pode estar relacionado ao pH, uma vez que o latossolo e neossolo são
considerados solos ácidos e essas sementes necessitam de um tratamento químico em meio
ácido para aumentar a germinação. Para a C. grandis, a adição dos resíduos orgânicos ao
substrato proporcionou respostas positivas à velocidade de germinação e emergência. Este
fato pode estar relacionado ao menor impedimento físico, maior porosidade do substrato, e
maior capacidade de retenção de água adquirida com as porcentagens de resíduos orgânicos.
Conclusões – O substrato constituído por apenas solo proporcionou maiores médias na %G e
%E das sementes de C. pulcherrima. A mistura de 50% de COP e 50% de solo resultou em
melhores médias na germinação e emergência das sementes de C. grandis.

Palavras-chave: composto orgânico, adubação, composto de lixo urbano


Agradecimentos: CAPES
GLIRICÍDIA CULTIVADA EM LATOSSOLOS DE DIFERENTES NÍVEIS DE
FERTILIDADE COM E SEM A ADIÇÃO DE ESTERCO BOVINO

Márcio Magno Morgado Guimarães1, Ana Beatriz de Souza Cordeiro1, Liliane Pereira
Campos2, Adolfo Valente Marcelo3
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
marciommorgado@gmail.com; (2)Professora da UESPI, Corrente, PI; (3) Professor do Centro Universitário de Rio
Preto, São José do Rio Preto, SP.

Introdução - A gliricídia (Gliricidia sepium (Jacq.) Steud.) é uma leguminosa de grande


interesse comercial devido as suas características de uso múltiplo (forrageira, estacas, adubo
verde e reflorestamento) sendo cultivada em diversos países tropicais. Apesar de ser uma
planta de fácil propagação (sexuada e assexuada), pouco se conhece quanto ao seu
desenvolvimento em solos de diferentes níveis de fertilidade. O objetivo deste trabalho foi
avaliar o desenvolvimento de mudas de gliricídia cultivadas em solos de diferentes níveis de
fertilidade com e sem a adição de esterco bovino. Material e Métodos - O experimento foi
conduzido em Corrente-PI, na área experimental da Universidade Estadual do Piauí (UESPI),
localizada a 10°26' de latitude sul e 45º09' de longitude oeste, à uma altitude de 438 m. O
clima do município de acordo com KÖPPEN é o tropical chuvoso (Aw’), com temperatura
média anual de 25 ºC e precipitação média anual de 1035 mm. O delineamento experimental
utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2, sendo os fatores
constituídos por dois níveis de esterco bovino curtido (0 e 50%) e dois Latossolos Amarelos
(L): L1 com 23 % de argila e saturação por bases de < 50%; e L2 com 33% de argila e
saturação por bases de 98% e quatro repetições. Em cada solo foi adicionado areia na
proporção de uma parte de areia e oito de solo. Cada parcela foi composta por um saco
plástico de polietileno (9 x 16), com volume de144ml. Foram semeadas três sementes de
gliricídia por recipiente em julho de 2017, sendo realizadas duas regas diárias em todas as
parcelas e mantidas em sombrite com 50% de sombreamento. Aos 15 dias após a semeadura
realizou-se o desbaste e aos 28 dias avaliou-se o número de folhas (NF), comprimento de raiz
(CR), comprimento da parte aérea (CPA), comprimento da planta sem raiz (CPSR) e massa
fresca total (MFT). Os dados foram submetidos à análise de variância, e a comparação das
médias foi feito o teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o programa estatístico
Assistat. Resultados e Discussão – Para todas as variáveis avaliadas, não foi observada
interação significativa entre os solos e níveis de esterco, entretanto houve efeito significativo
sendo observado desenvolvimento vegetal somente com a adição do esterco bovino para as
variáveis: NF (11 unidade), CR (6,2 cm), CPA (6,7 cm) e CPSR (10,1 cm). Possivelmente a
elevação do nível de matéria orgânica dos Latossolos pode ter favorecido ao aumento da
reserva de nitrogênio e também a troca de cátions em cada solo, atividades estas que são vitais
para garantir a germinação da semente e o desenvolvimento vegetal da gliricídia. Conclusões
– A gliricídia se desenvolve tanto em Latossolos eutróficos quanto distróficos. A adição de
esterco bovino ao substrato viabiliza o desenvolvimento de mudas de gliricídia propagada por
sementes.

Palavras-chave: leguminosa, matéria orgânica, desenvolvimento vegetal


Agradecimentos: UESPI E NUPERADE
INFLUÊNCIA DE DOSES DE NITROGÊNIO NOS TEORES DE CLOROFILA EM
MUDAS DE Azadirachta indica A. JUSS

André Isao Sato1, Iago Nery Melo2, Jaqueline Silva Santos2, Joseane Nascimento da
Conceição2, Geisislaine do Carmo Reis Araújo3, Anna Fridha Santos Ott1
(1)
Graduando em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA,
andresato0312@gmail.com; (2)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Mestranda do Programa de Pós-Graduação Engenharia Florestal,
UFLA, Lavras, MG.

Introdução - A Azadirachta indica, popularmente conhecido como nim indiano é uma das
espécies florestais exóticas cultivadas no Brasil que tem alcançando uma posição de destaque
na indústria de bioinseticidas, devido suas características químicas como óleo fixo de suas
sementes e seus triterpenos limonóides, como salanina e azadiractina. Variados fatores
exercem influência no desenvolvimento de mudas, entre eles a nutrição mineral, a qual
interfere diretamente na qualidade da produção e na vitalidade do plantio. Entre os nutrientes
essenciais, o nitrogênio destaca-se como o mais exigido na planta, responsável por
importantes processos fisiológicos como a fotossíntese e o seu crescimento, fazendo-se
necessário estudos para o entendimento de crescimento das mudas e do uso de doses de
nitrogênio adequadas. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência de doses de
nitrogênio nos teores de clorofila em mudas de A. indica. Material e Métodos – O presente
estudo foi conduzido em casa de vegetação, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia,
com coordenadas geográficas de 12º 40' 12" latitude sul e 39º 06’ 07’’ longitude oeste de
Greenwich. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, sendo cinco
concentrações de nitrogênio alcançadas através de adaptações na solução nutritiva. Os
tratamentos utilizados foram: T1: 0 mg L-1 de N; T2: 105 mg L-1 de N; T3: 210 mg L-1 de N,
T4: 315 mg L-1 de N e T5: 420 mg L-1 de N, com cinco repetições. Aos 45 dias foram
mensurados a clorofila A e clorofila B das folhas, com auxílio do clorofilomêtro da marca
Falker modelo- CFL1030. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão com
auxílio do programa estatístico computacional “R”. Resultados e Discussão – Houve efeito
significativo (p<0,05) dos tratamentos para as variáveis estudadas. O modelo quadrático foi o
que melhor se ajustou para clorofila B (y= 8,557429+0,06435374x-7,7*10-5 x²) e clorofila
total (y = 109,2914+0,32104x-0,00037408x²), tendo maiores valores na dosagem de 405 mg
L-1 de N. Para a clorofila A, observou-se o comportamento linear (y= 28,8724+0,02359429x),
sendo expresso uma relação direta entre o teor de clorofila com o aumento das dosagens.
Conclusões – As diferentes dosagens de nitrogênio afetam o teor de clorofila das mudas de A.
indica. A dose de 405 mg L-1 de N proporcionou os maiores valores de clorofila com 196 a
200 (μg.cm2) de clorofila total em mudas de A. indica.
Palavras-chave: nim, nutrição, macronutriente.
LATOSSOLO DISTRÓFICO SOB NÍVEIS DE ESTERCO DE AVIÁRIO NA
OTIMIZAÇÃO DA QUALIDADE DA MUDA DE MARACUJÁ AZEDO

Elania Barbosa de CASTRO1, Alexandra Vieira DOURADO1, Isabella Ferreira SOUSA1,


Liliane Pereira CAMPOS2
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
ELANIA.CASTRO@hotmail.com.br; (2)Professora da UESPI, Corrente, PI.

Introdução - A utilização de adubo orgânico na produção de mudas de maracujazeiro


amarelo ou azedo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg), além de ser aceita em sistemas
produtivos agroecológicos ou orgânicos, reduz o custo de produção por ser mais barato que
fertilizantes minerais sintéticos e substratos comerciais. Neste sentido, o uso de esterco de
frango pode ser uma alternativa de baixo custo para se produzir mudas de qualidade de
maracujá azedo no Piauí. O objetivo deste trabalho foi avaliar a adição de níveis de esterco de
aviário em Latossolo Amarelo distrófico para otimizar a qualidade das mudas de maracujá
azedo no Piauí. Material e métodos – O experimento foi conduzido em Corrente-PI, na área
experimental da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizada a 10°26' de latitude sul e
45º09' de longitude oeste, à uma altitude de 438 m. O clima do município de acordo com
KÖPPEN é o tropical chuvoso (Aw’), com temperatura média anual de 25 º C e precipitação
média anual de 1035 mm. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizado (DIC) com quatro tratamentos: níveis de esterco de frango curtido: 0, 10, 20 e 30
% com cinco repetições cada, submetidos a um Latossolo Amarelo com 23% de argila e
saturação por bases < 50 %, totalizando 20 parcelas. Cada parcela foi composta de um saco
plástico de polietileno (9 x 16 cm), com volume de 144 mL, sendo o solo (80 g cada)
adicionados de areia (20 g de material drenante) e os tratamentos. Foram cultivadas quatro
sementes de maracujá por recipiente em 12/06/17, sendo feitas duas regas diárias em todas as
parcelas mantidas em sombrite com 50% de sombreamento. Aos 20 dias após a semeadura foi
feito o desbaste e aos 45 dias avaliou-se os parâmetros: massa fresca raiz (MFR), massa fresca
parte aérea (MFPA), massa seca raiz (MSR), massa seca parte aérea (MSPA) e massa fresca
total (MFT). Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando
o programa estatístico Assistat. Resultados e Discussão – Para as variáveis avaliadas houve
efeito significativo apenas para MFT, sendo observada resposta quadrática negativa a partir
do incremento do nível de 15% de esterco de aviário ao Latossolo distrófico. Tal fato tem sido
atribuído à presença elevada de nutrientes na cama de aviário, e que em altas doses, pode
aumentar a salinidade da solução, reduzindo o crescimento e prejudicando a qualidade das
mudas de maracujá azedo. Conclusão – A adição de até 15 % de esterco de aviário ao volume
do Latossolo Amarelo distrófico favorece o desenvolvimento das mudas de maracujá azedo.
O incremento de MFT demonstra que a adição de esterco de aviário otimiza em até cinco
vezes o crescimento vegetal de mudas de maracujá azedo nas condições climáticas do Piauí.

Palavras-chave: Passiflora edulis, esterco de frango, crescimento vegetal

Agradecimentos: UESPI E NUPERADE


NODULAÇÃO NATURAL E CRESCIMENTO INICIAL DE Clitoria fairchildiana EM
SUBSTRATOS ORGÂNICOS

Janildes de Jesus da Silva1, Rhavena Rocha Pereira1, Caliane da Silva Braulio1, Ângela Santos
de Jesus Cavalcante dos Anjos2, Flávia Melo Moreira3, Rafaela Simão Abrahão Nóbrega4
(1)
Mestranda em Solos e Qualidade de Ecossistemas, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz
das Almas, BA, janildesdejesus@hotmail.com;(2) Graduada em Tecnologia em Agroecologia, Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Mestre em Solos e Qualidade de Ecossistemas,
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA,(4) Professora da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; rafaela.nobrega@gmail.com

Introdução - Estratégias para redução das emissões de CO2 para atmosfera assim como o
sequestro de carbono, já foram amplamente divulgados na literatura e na sociedade. Dentre as
alternativas para o sequestro de CO2 nos sistemas produtivos, o cultivo de espécies florestais,
tanto em ambientes urbanos, quanto em zonas rurais, podem contribuir de forma significativa.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da interação entre tipos e proporções de
compostos orgânicos para a composição de substrato regional mais adequado para a
nodulação e o cultivo de Clitoria fairchildiana. Material e Métodos - O experimento foi
instalado em casa de vegetação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB),
Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB), no município de Cruz das
Almas – BA. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado em
arranjo fatorial 2 x 5, sendo constituídos de dois tipos de compostos orgânicos [COP (de poda
de árvore) e CLU (de lixo urbano)] e cinco proporções de solo: composto orgânico (100:0;
80:20; 60:40; 40:60; 20:80; v:v), com 5 repetições, totalizando 50 unidades experimentais. O
solo utilizado para compor os substratos foi um LATOSSOLO AMARELO Distrófico
coletado no campus Cruz das Almas, UFRB, com profundidade de 0 – 20 cm. Aos 90 dias
após a semeadura, as variáveis analisadas foram altura (H), diâmetro do caule (DC), número
de folhas (NF) e comprimento da raiz (CR). As mudas foram segmentadas em raízes e parte
aérea, secas em estufa de circulação de ar forçado a 65°C até atingir peso constante, e
mensuradas a massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca de raízes (MSR), massa seca
total (MST) e suas relações altura sobre massa seca da parte aérea (H/MSPA) e massa seca da
parte aérea sobre massa seca da raiz (MSPA/MSR) e o Índice de Qualidade de Dickson
(IQD). Resultados e Discussão - Substratos constituídos por proporções de composto
orgânico de podas de árvores acrescidos de esterco bovino e caprino ou de composto de lixo
urbano adicionados ao LATOSSOLO não promoveram efeito no crescimento inicial de
Clitoria fairchildiana. A adição de composto de lixo urbano e composto orgânico de poda de
árvore acrescido de esterco bovino e caprino para compor os substratos de cultivo formulados
a partir de solo reduzem a nodulação natural das mudas de Clitoria fairchildiana. Conclusão
- O substrato indicado para o crescimento inicial de mudas de Clitoria fairchildiana pode ser
constituído apenas por LATOSSOLO AMARELO.

Palavras-chave: compostos orgânicos, qualidade de mudas e nódulos.


Agradecimentos: CNPq, PROPAAE, SIPEF
PIMENTÃO CULTIVADO EM LATOSSOLO EUTRÓFICO DEGRADADO SOB
ADIÇÃO DE NÍVEIS DE URÉIA

Iury Alves da Silva1, Alexandra Vieira Dourado1, Mireia Ferreira Alves1, Bruno Anderson
Araújo Barros1, Fabriciano da Cunha Corado Neto2, Liliane Pereira Campos3
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; iuryads97@gmail.com;
(2)
Secretário de agricultura, Gilbués, PI ; (3) Professora da UESPI, Corrente, PI.

Introdução – O pimentão (Capsicum annuum L.) é bastante exigente em solos ou substratos


ricos em nitrogênio (N). Isso porque, a insuficiência de N faz com que o crescimento da
planta seja retardado. Assim, a adição de uréia pode favorecer o cultivo de pimentão em
solos cujo teor desse elemento seja baixo. O objetivo do trabalho foi avaliar o
desenvolvimento de pimentão cultivado em Latossolo eutrófico degradado sob a adição de
níveis de uréia. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em Corrente-PI, na área
experimental da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizada a 10°26' de latitude sul
e 45º09' de longitude oeste, à uma altitude de 438 m. O clima do município de acordo com
KÖPPEN é o tropical chuvoso (Aw’), com temperatura média anual de 25 º C e precipitação
média anual de 1035 mm. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizado (DIC) com quatro tratamentos: níveis de uréia (g L-1): 0, 15, 30, e 45 g, com
cinco repetições cada, submetidos a um Latossolo coletado em Gilbués-PI na camada de 0,20
m, com 33% de argila e saturação por bases de 98%, totalizando 20 parcelas. Cada parcela
foi composta de um saco plástico de polietileno (9 x 16 cm), sendo que foram utilizados 100
g de solo, 20 g de esterco bovino e 30g de areia como material drenante. Foram cultivadas
três sementes de pimentão (Yolo Wonder) por recipiente, sendo feita duas regas diárias em
todas as parcelas mantidas em sombrite com 50% de sombreamento. Aos 20 dias após a
semeadura foi feito o desbaste, e a aplicação dos tratamentos, e aos 37 dias avaliou-se a
Matéria Fresca Total (MFT) e a Matéria Seca Total (MST). Os dados foram submetidos ao
teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o programa estatístico Assistat. Resultados
e Discussão – Para as variáveis avaliadas foi observada resposta quadrática positiva a partir
do incremento do nível de 15 g L-1 de uréia ao Latossolo eutrófico degradado. Os valores
foram maiores na concentração de 45 g L-1 se comparadas com os demais tratamentos. O
nitrogênio aumenta o crescimento celular, sendo a uréia uma das fontes mais eficiente, pois
possui carga oposta às cargas do solo, ficando retida, e permitindo melhor aproveitamento
pela planta, o que aumenta a área de absorção de nutrientes, e consequentemente,
proporciona a formação de proteínas. Conclusões – Os maiores índices de MFT e MST de
pimentão ocorreram nos níveis de 45 g L-1 de uréia. A aplicação de uréia favorece
positivamente o cultivo de pimentão em solo degradado de Gilbués-PI.

Palavras-chave: Yolo Wonder, nitrogênio, crescimento.


Agradecimentos: UESPI E NUPERADE
PRODUÇÃO DE ALFACE EM VASOS SUBMETIDA A DIFERENTES
PROPORÇÕES DE COMPOSTO ORGÂNICO

Aniele Neres Bispo1, Ésio de Castro Paes2, Vinícius de Jesus Nunes3, Iara Oliveira
Fernandes², Elisângela da Silva Gonçalves², Isaías Conceição de Jesus4, Manoel Teixeira de
Castro Neto5
(1)
Graduada em Agroecologia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA
anielelua@gmail.com; (2)Mestrando (a) do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas
da UFRB, Cruz das Almas, BA. (3)Mestre em Solos e Qualidade de Ecossistemas pela UFRB, Cruz das Almas,
BA; (4)Graduando em Agronomia pela UFRB, Cruz das Almas, BA; (5)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.
.
Introdução - A alface (Lactuva sativa L.) é uma das hortaliças mais consumida no Brasil,
devido a crescente procura por alimentos saudáveis e por ser fonte de nutrientes para a dieta
humana. Além disso, destaca-se o baixo custo de produção, fato que também contribui para o
aumento da área de plantio da cultura. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da adição
de composto orgânico no substrato sobre a produção e qualidade da alface cultivar Mônica.
Material e Métodos - O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado,
com 05 repetições. Os tratamentos foram obtidos a partir de 06 proporções de composto
orgânico, com solo, totalizando 30 parcelas experimentais, sendo cada parcela representada
por 01 planta. O experimento foi conduzido em ambiente protegido, na área experimental da
UFRB, localizada no município de Cruz das Almas-BA. O solo utilizado foi um
LATOSSOLO AMARELO distrocoeso coletado na profundidade de 0,0 a 20 cm. O composto
utilizado também foi produzido na UFRB, o qual utilizou resíduos orgânicos, provenientes de
espécies arbóreas nativas e restos de gramíneas. Com 45 dias após a semeadura as plantas
foram coletadas e avaliadas quanto ao número de folhas (NF), volume de raiz (VR), massa
fresca da folha (MFF), massa seca da folha (MSF), massa seca total (MST) e altura da planta
(AP). Resultados e Discussão – Para a MFF, a cultivar apresentou uma maior produção na
proporção de 64/36 composto/solo. Para a AP, a dose de 64/36 composto/solo proporcionou
39,9% a mais que a dose 0,0. Para o NF, maior resultado foi obtido com a aplicação do
composto na dose de 66/34 composto/solo promovendo incremento de 53,8% a mais que o
tratamento 0. Para o VR a dose de 72/28 composto/solo favoreceu o melhor desenvolvimento
das mesmas. A dose de 62/38 composto/solo proporcionou melhor resultado para MSF,
obtendo um acréscimo de 87,31%, em relação a dose 0. Já para a MST a dose 52/48
composto/solo do favoreceu um melhor resultado, promovendo aumento de 75,73% em
relação a testemunha, sem composto. Conclusões - A adição do composto orgânico
contribuiu para o maior crescimento e produtividade da cultura da alface, e doses de 60 a 70%
do substrato proporciona as plantas de com maior desenvolvimento da parte aérea.

Palavras-chave: Agricultura urbana, produção orgânica, Lactuva sativa L.


Agradecimentos: CAPES, PPGSQE/UFRB
PRODUÇÃO DE MUDAS DE Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan EM
DIFERENTES PROPORÇÕES DE COMPOSTO ORGÂNICO

Iago Nery Melo1, Francielle Medeiros Costa1, Flaviana Lopes Ladeira1, Catiúrsia Nascimento
Dias2, Iara Oliveira Fernandes1, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Mestrando(a) do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; iagonerymelo@gmail.com; (2)Graduanda em Engenharia
Florestal, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução - Os estudos sobre espécies nativas cumprem um importante papel


socioambiental no Brasil, tendo em vista que são ferramentas fundamentais no combate ao
desmatamento, além de auxiliar na conservação do solo, da água e do ar. A Anadenanthera
macrocarpa, conhecida popularmente como angico vermelho, tem se apresentado como uma
espécie nativa promissora no mercado florestal. Sendo assim, faz-se necessários estudos para
o entendimento de crescimento das mudas e do uso de substratos apropriados, os quais são
fatores essenciais para a vitalidade do plantio. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a
produção de mudas de angico vermelho sob diferentes proporções de composto orgânico.
Material e Métodos – O estudo foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia. Os tratamentos constaram em quatro proporções de composto
orgânico: T1: 0% de composto; T2: 25% de composto; T3: 50% composto; T4 75%
composto, obtido de compostagem formada por resíduos de podas de árvores, esterco bovino
e caprino, numa relação 3:1:1. Utilizou-se sacolas plásticas de 11 cm x 22 cm (2090 cm³) para
os tratamentos. O solo foi classificado como Latossolo Amarelo, de textura argilosa, o qual
foi empregado para completar o volume das sacolas nos seus respectivos tratamentos. Aos
120 dias foram mensuradas a altura e o diâmetro das mudas. Foi utilizado o delineamento
inteiramente casualizado com cinco repetições. Os dados foram submetidos à análise de
variância e regressão com auxílio do programa estatístico computacional “R”. Resultados e
Discussão – O modelo quadrático foi o que melhor se ajustou para explicar o comportamento
das variáveis em função da proporção de composto orgânico. Foi observado comportamento
semelhante para altura e diâmetro do caule. É necessário aproximadamente 33% e 32% de
composto para se obter os máximos valores em diâmetro e altura de mudas, respectivamente.
Após isto, o aumento da proporção de composto orgânico, promove a redução dos valores
para ambas variáveis. Tal fato pode estar associado à alta atividade biológica do composto
orgânico, o que promove a elevação da imobilização de nutrientes como N e P. Conclusões –
A adição de composto orgânico para produção de mudas de A. macrocarpa possibilita o
incremento da altura e diâmetro do caule. Altas proporções de composto orgânico no
substrato proporcionam efeitos negativos para altura e diâmetro do caule.

Palavras-chave: angico, crescimento, qualidade de mudas


PRODUÇÃO DE MUDAS DE PIMENTÃO COM DIFERENTES SUBSTRATOS

Gilvanda Leão dos Anjos1, Francielle Medeiros Costa2, Patrícia Messias Ferreira³,
Diego Chaves Fagundes³, Lionela Pimentel Guimarães³, Girlene Santos de Souza4
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias, UFRB, Cruz das Almas, BA.
gilvandas218s2@hotmail.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Discentes do curso de Agronomia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4)
Professora Associada 2 do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução – O pimentão (Capsicum annuum L.) devido a sua boa aceitação pelos
consumidores, é utilizado de diferentes maneiras na alimentação humana, atribuindo-lhe
grande importância no mercado brasileiro de hortaliças. A produção de mudas de qualidade é
uma das principais etapas do sistema produtivo do pimentão, sendo o substrato o componente
importante na cadeia produtiva de mudas e deve proporcionar propriedades físicas, químicas e
biológicas adequadas para o bom crescimento do sistema radicular e da parte aérea. O
objetivo do trabalho foi avaliar diferentes proporções de substrato na produção de mudas de
pimentão. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação
localizada na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas-BA. A
semeadura foi realizada diretamente em sacos de polietileno 12 x 20 cm. Utilizou-se o
delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. As proporções de substratos
utilizadas foram: A= 100% substrato comercial Vivatto; B= 75% Vivatto + 25% Solo; C=
50% Vivatto + 50% Solo; D= 25% Vivatto + 75% Solo e E= 100% Solo. Aos 30 dias após
semeadura foram avaliadas as seguintes variáveis: altura, diâmetro do caule, número de
folhas, área foliar, volume de raiz, matéria seca da folha, caule e raiz, índice de clorofila, área
foliar total (AFT), razão de área foliar (RAF), razão de peso foliar (RPF), área foliar
específica (AFE) e o índice de qualidade de Dickson (IQD). Os dados foram submetidos à
análise de variância empregando o programa estatístico “R”. Resultados e Discussão –
Houve efeito significativo das proporções do substrato apenas para as variáveis: número de
folhas, volume de raiz, massa seca da parte aérea, área foliar e área foliar específica ao nível
de 5% de significância. O substrato C proporcionou os maiores valores de número de folhas,
área foliar e massa seca da parte aérea, sendo que o mesmo não se diferenciou dos substratos
A, B e D. Para o volume de raiz o substrato A proporcionou o a maior média, contudo não se
diferenciou dos substratos B e C. A área foliar específica foi maior quando as mudas foram
cultivadas no substrato E. O aumento da área foliar específica indica diminuição na espessura
da folha e um aumento na área fotossintetizante e na evapotranspiração. Conclusão – As
melhores características para uma muda sadia e de boa qualidade para estabelecimento no
campo foram obtidas com o substrato C= 50% Vivatto + 50% Solo, portanto, recomendada
para a produção de mudas de pimentão em sacos de polietileno.

Palavras-chave: Capsicum annuum L., olericultura, nutrição de plantas


QUALIDADE DE MUDAS DE MARACUJA COM BIOESTIMULANTE

Maysa Danielly de Souza Ferreira1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Inária Vogado Borges1,
Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1, Tarcisa Fé da Silva1, Mateus Rodrigues Barbosa1
(1)
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
maysadanielly13@gmail.com; (2)Professor da Universidade Estadual do Piauí, UESPI,
Corrente, PI;

Introdução – O maracujazeiro amarelo apresenta ciclo de produção mais curto que algumas
frutíferas, e devido a isso oferece um maior retorno econômico, bem como a oportunidade de
uma receita distribuída o ano todo. Nesse sentido, existe varias práticas de produção de
mudas, sendo uma delas a utilização de produtos que contém substâncias estimulantes,
ajudando a absorção de nutrientes e auxiliando assim o desenvolvimento das plantas. Desse
modo, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de bioestimulante na qualidade de mudas de
maracujazeiro amarelo. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em um telado
com sombrite (redução de 50% da radiação solar total) da Universidade Estadual do Piauí
(UESPI), município de Corrente-PI. O delineamento utilizado foi o inteiramente causualizado
(DIC) com 4 tratamentos e 4 repetições. As sementes foram plantadas em sacos pláticos de 10
x 20 cm, três em cada, depois foi realizado o desbaste deixando a mais vigorosa. O substrato
utilizado foi um mistura de 50% de areia e 50% de um solo (Latosolo) retirado a uma
profundidade de 0,20 m. Cada tratamento recebeu diferentes formas de aplicações do
bioestimulante, no tratamento 1 = testemunha (sem bioestimulante), tratamento 2 = via
semente, tratamento 3 = via solo, tratamento 4 = via foliar, em cada tratamento foi diluído 4
ml do produto em 200 ml de água (destilada). O experimento foi conduzido por 90 dias, no
período de março a abril de 2017. As variáveis analisadas foram: relação altura da planta e
diâmetro do caule (H/DC) e relação massa seca da parte aérea e massa seca da raiz
(MSPA/MSR). As análises foram realizadas pelo programa computacional ASSISTAT versão
7.7 beta PT (2009). Aplicando-se o teste F a p<0,01 e tukey a p<0,05 de significância, para
diagnóstico de efeito significativo. Resultados e Discussão – Para a relação altura/diâmetro
(H/DC) e MSPA/MSR, observa-se que não houve diferença significativa entre as formas
aplicações. Apesar da não significância dos resultados, quantitativamente o tratamento 2 foi o
que obteve o melhor resultado. Em condições ambientais não satisfatórios as sementes usam
as reservas nutricionais o que permite o estabelecimento inicial. Isso pode explicar o resultado
do tratamento 2. A manutenção relativamente adequada do valor de MSR/MSPA pode está
relacionada a forma como o substrato foi preparado ou composição química e física do
mesmo. Conclusão – As diferentes formas de aplicação do bioestimulante não surtiram efeito
nas relações altura da planta e diâmetro do caule e massa seca da parte aérea e raiz em mudas
de maracujá.

Palavras-chave: produção, crescimento, análise.


Agradecimentos: UESPI, CNPq
RENDIMENTO DE MASSA SECA DE RÚCULA CULTIVADA COM ADUBAÇÃO
ORGÂNICA

Gilvanda Leão dos Anjos1, Francielle Medeiros Costa2, Flávio Soares dos Santos3, Patrícia
Messias Ferreira³, Girlene Santos de Souza4, Anacleto Ranulfo dos Santos5
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias, UFRB, Cruz das Almas, BA.
gilvandas218s2@hotmail.com (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Discentes do curso de Agronomia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4)
Professora Associada 2 do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, UFRB, Cruz das Almas, BA;
(5)
Professor titular d Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução – Atualmente a preocupação com a qualidade dos alimentos tem gerado uma
demanda por produtos orgânicos, levando a diminuição do uso de adubos minerais e elevando
o emprego dos estercos, que são um dos mais importantes adubos orgânicos, devido sua
composição, disponibilidade relativa e benefícios da aplicação. A rúcula (Eruca sativa L.)
pertencente à família Brassicaceae apresentam folhas bastante apreciadas na forma de salada.
As cultivares mais produzidas no Brasil são a Cultivada e Folha Larga. Devido a sua
importância na alimentação, estudos avaliando seu desempenho são necessários. O objetivo
foi avaliar o rendimento de massa seca de duas cultivares de rúcula cultivada com adubação
orgânica. Material e Métodos - O experimento foi conduzido na Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA. Foram usados vasos com capacidade de 1,5 dm³
contendo solo. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial
2x4, sendo 2 cultivares de rúcula (Cultivada e Folha Larga) e 4 doses de adubação orgânica
(0, 10, 20, 30 t ha-1) originado de uma mistura de esterco caprino e bovino da Cofertil
Indústria e Comércio de Fertilizantes LTDA, com 5 repetições. Aos 45 dias as plantas foram
colhidas e separadas em folhas, caule e raízes e colocado em estufa com circulação forçada de
ar a 65 ± 2º C, até massa constante. Ao final foi determinada a massa seca da parte aérea, raiz,
total e relação massa da raiz seca e massa da parte aérea seca. Os dados obtidos foram
submetidos à análise de variância empregando o programa estatístico “R”. Resultados e
Discussão – Houve efeito significativo da interação para a massa da raiz seca (MRS) e
relação massa da raiz seca e massa da parte aérea seca (MRS /MPAS), já as demais variáveis
não houve efeito significativo dos tratamentos. Quando cultivadas com a dose 20 t ha-1, a
cultivar Cultivada apresentou maior MRS. Já para MRS /MPAS, as cultivares dentro da dose
30 t ha-1 a cultivar Cultivada novamente obteve maior valor. Os resultados de MRS /MPAS
das cultivares se ajustaram melhor a um modelo de regressão quadrática. As doses estimadas
25,28 t ha-1(Cultivada) e 16,70 t ha-1 (Folha Larga) proporcionaram os maiores valores de
MRS /MPAS. Conclusões – A cultivar Cultivada teve melhor desempenho com relação à
produção de massa seca. As doses que proporcionou máxima MRS /MPAS para as cultivares
de rúcula Cultivada e Folha Larga foram 25,28 e 16,70 t ha-1, respectivamente.

Palavras-chave: Eruca sativa L., estercos, nutrição de plantas


REQUERIMENTO NUTRICIONAL DE MUDAS DE ANGICO BRANCO
PRODUZIDAS EM SUBSTRATOS ORGÂNICOS FORMULADOS

Dayara Lins Porto1, Edson de Oliveira Santos1, Jonas Wilson Parente Vieira2, Elisa Havena
Carvalho Pires Rocha2, Adriana Miranda de Santana Arauco3
(1)
Mestrandos do Programa de Pós-graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus,
PI;dayaralins@hotmail.com; (2)Graduandos, UFPI, Bom Jesus, PI; Professora; UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução - O angico-branco (Anadenanthera colubrina) é uma espécie arbórea e de plantio


destinado à recomposição de áreas degradadas. O conhecimento das exigências nutricionais
dessa espécie é imprencindível para fornecer subsídios que garantam o manejo adequado da
floresta. A formulação do substrato e a disponibilidade de nutrientes, especialmente de
nitrogênio (N) e fósforo (P), são os fatores que mais afetam a produção de mudas de boa
qualidade. Objetivou-se avaliar o requerimento nutricional de mudas de angico-branco
produzidas em diferentes proporções de resíduos orgânicos. Material e Métodos – O trabalho
foi conduzido em ambiente protegido na Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Bom
Jesus, PI. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, em um arranjo fatorial 3x5
com 4 repetições. O primeiro fator referente à três materiais utilizados como substratos (CDB
- caule decomposto de buriti (Mauritia flexuosa); RBC- resíduo de bagana de carnaúba
(Copernicia prunifera) e CO - composto orgânico) e o segundo à cinco proporções (0, 20, 40,
60 e 80%) dos materiais utilizados em mistura com Latossolo Amarelo. Os substratos foram
acondicionados em sacos plásticos (16x26 cm) nos quais realizou-se a semeadura das
sementes de angico-branco. Aos setenta dias após a semeadura, o material vegetal seco da
parte aérea das mudas foram moídos e analisados quimicamente para a determinação dos
teores dos macronutrientes N e P. Os resultados foram analisados e submetidos à análise de
variância pelo teste de F (p≤0,05), quando significativo os tratamentos foram submetidos à
análise de regressão. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de
probabilidade. Resultados e Discussão – Houve efeito significativo da interação dos fatores
para os teores dos macronutrientes avaliados. O N foi o nutriente requerido em maior
quantidade para formação da parte aérea. O teor de N na parte aérea apresentou médias com
efeito quadrático, atingindo valor máximo (42,5 g kg-1) obtido nos substratos RBC e CO
formulados com solo na proporção estimada de 80:20. Entretanto, com o substrato CDB, o
valor máximo de N (40,5 g kg-1) foi obtido com uma menor proporção estimada de 48:52 com
solo. Os teores de P apresentaram efeitos quadráticos, sendo que as maiores médias foram de
4,9 e 3,53 g kg-1 de P nos substratos com as proporções estimadas de 54:46 e 35:65. Dessa
forma, o substrato formulado com RBC devido à riqueza nutricional em sua constituição
química, principalmente de N e P, possibilitou uma maior absorção pelas plantas. Conclusões
– O aumento da concentração de RBC no substrato promove maior teor de N foliar. Enquanto
que para o teor de P, a melhor proporção foi de 54:46 (RBC:solo).
Palavras-chave: Anadenanthera colubrina, propagação, macronutrientes.
Agradecimentos: FAPEPI, CAPES, CNPq
RESPONSIVIDADE DE Cassia grandis L. f. A ADIÇÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS
NOS SUBSTRATOS DE CULTIVO

Ângela Santos de Jesus Cavalcante dos Anjos1, Janildes de Jesus da Silva2, Caliane da Silva
Braulio2, Rhavena Rocha Pereira2, Flávia Melo Moreira3, Rafaela Simão Abrahão Nóbrega4
(1)
Graduada em Tecnologia em Agroecologia, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das
Almas, BA; angelasjca@hotmail.com; (2)Mestranda em Solos e Qualidade de Ecossistemas, Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Mestre em Solos e Qualidade de Ecossistemas,
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4)Professora da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA

Introdução - A utilização de resíduos orgânicos agropecuários e industriais para compor os


substratos de cultivo pode ser uma alternativa viável para a produção de mudas de qualidade.
Os substratos formulados a partir desses resíduos podem reduzir necessidade de utilização de
insumos químicos, além de constituírem-se em uma alternativa para adubação em áreas
degradadas e/ou em transição agroecológica. Objetivou-se avaliar o efeito de proporções de
substratos orgânicos no crescimento inicial de mudas de Cassia grandis L. f. Material e
Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação da UFRB, no município de
Cruz das Almas-BA. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado em
esquema fatorial (2 x 5), com 8 repetições, constituídos com dois tipos de resíduos (resíduo da
extração de fibras de Agave sisalana e o composto orgânico de poda de árvore), combinados
com NEOSSOLO QUARTZARÊNICO, e homogeneizados em cinco proporções de resíduo:
solo (0:100; 20:80; 40:60; 60:40; 80:20) (v/v), com 80 unidades experimentais. Após a
secagem, tamização e homogeneização os substratos foram distribuídos em sacos de
polietileno (0,12 x 0,23 m com 1,2 dm-3). A semeadura foi direta, sendo dispostas 3 sementes
por saco a 2 cm de profundidade. O desbaste das plantas foi realizado após 30 dias da
semeadura, deixando uma planta por saco. As regas e observações eram realizadas
diariamente. Após 90 dias da semeadura, foram realizadas as seguintes avaliações: altura da
planta, diâmetro do caule, número de folhas, comprimento da raiz, massa seca da parte aérea,
massa seca de raízes, massa seca total, relação entre altura e diâmetro do caule, relação altura
e massa seca da parte aérea, relação massa seca da parte aérea e massa seca de raízes e o
Índice de Qualidade de Dickson. Resultados e Discussão - As mudas de C. grandis
cultivadas com adição de resíduos orgânicos nos substratos de cultivo não apresentaram
respostas nas variáveis avaliadas. Com isso melhores resultados foram encontrados em mudas
cultivadas sem adição de resíduo orgânico, ou seja, nos substratos de cultivo (0:100
resíduo:solo, v/v), permitindo classificá-las como as de melhor qualidade. Conclusões - O uso
de substratos constituídos por resíduo da extração de fibras de Agave sisalana e o composto
orgânico de poda de árvore não promovem efeito no crescimento inicial de Cassia grandis L.
f. As mudas de Cassia grandis L. f. cultivadas em substrato constituído apenas com
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO apresentam maior Índice de Qualidade de Dickson.

Palavras-chave: produção de mudas, Agave sisalana, composto orgânico.


Agradecimentos: CNPq, PROPAAE, SIPEF.
SUBSTRATOS ORGÂNICOS ESTIMULAM O CRESCIMENTO INICIAL DE
Caesalpinia pulcherrima L. Sw.

Flávia Melo Moreira1, Rafaela Simão Abrahão Nóbrega2, Ângela Santos de Jesus Cavalcante
dos Anjos3, Janildes de Jesus da Silva3, Caliane da Silva Braulio3, Ronaldo Pedreira dos
Santos4
(1)
Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Agronomia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia,
UESB, Vitória da Conquista/BA, fmmoreira_ef@yahoo.com.br; (2)Professora da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas/BA; (3)Graduadas em Tecnologia em Agroecologia, UFRB;
(4)
Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Catu/BA.

Introdução - Nas regiões Recôncavo e Semiárido da Bahia são produzidas grande


quantidades de resíduos de atividades agrícolas e urbanas. Visando o reaproveitamento destes,
propõe-se o uso dos resíduos de esterco de animais + poda de árvores, composto de lixo
urbano e da extração de fibras de sisal (Agave sisalana) em substratos de cultivo de mudas
florestais, agregando valor a estes materiais com baixo potencial de uso comercial. Diante
disso, objetivou-se avaliar tipos e proporções de resíduos orgânicos e classes de solo para
formulação de substrato para cultivo de Caesalpinia pulcherrima L. Sw. Material e Métodos
- O experimento foi conduzido em casa de vegetação, sendo os tratamentos arranjados e
constituídos por duas classes de solo (Latossolo e Neossolo), três tipos de resíduos (composto
orgânico de poda + esterco animal, composto de lixo urbano e resíduo da extração de fibras
de Agave sisalana) e cinco proporções resíduo:solo (0:100, 20:80, 40:60, 60:40, 80:20, v/v).
Após 90 dias da semeadura, foram realizadas as seguintes avaliações: altura, diâmetro,
número de folhas, área foliar, comprimento radicular, e Índice de Qualidade de Dickson
(IQD). Resultados e Discussão – A adição dos resíduos orgânicos ao substrato de cultivo
promoveu incremento das variáveis de crescimento avaliadas e principalmente do IQD em
comparação ao substrato constituído por apenas solo. Dos resíduos avaliados, as maiores
médias foram obtidas com os substratos elaborados com composto orgânico de poda, que
proporcionou aumento das variáveis, altura, diâmetro, número de folhas, área foliar e o IQD.
Os benefícios deste resíduo estão associados ao incremento equilibrado de nutrientes
disponíveis. Conclusões – Os substratos formulados com 33%, 23% ou 5% de composto
orgânico de poda de árvores + esterco animal ou composto de lixo urbano ou resíduo da
extração de fibras de Agave sisalana, respectivamente, promoveram melhor qualidade das
mudas de C. pulcherrima aos 90 dias após a semeadura, independente da classe de solo.

Palavras-chave: resíduo de sisal, produção de mudas, composto de lixo urbano


Agradecimentos: CAPES
TEORES DE CLOROFILA EM MUDAS DE ANGICO VERMELHO PRODUZIDAS
EM DIFERENTES TAMANHOS DE RECIPIENTES

Iago Nery Melo1, Francielle Medeiros Costa1, Flaviana Lopes Ladeira1, Catiúrsia Nascimento
Dias2, Ésio de Castro Paes1, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Mestrando(a) do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; iagonerymelo@gmail.com; (2)Graduanda em Engenharia
Florestal, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA .

Introdução - Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan conhecida popularmente como


angico-vermelho, tem sido indicada para reflorestamentos mistos, em áreas degradadas e de
preservação permanente, devido algumas características como a facilidade na regeneração
natural. Diversos fatores exercem influência no desenvolvimento de mudas durante a fase de
viveiro, dentre eles o tamanho do recipiente que está diretamente ligado ao desenvolvimento
radicular. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tamanho de recipientes no teor de
clorofila em mudas de A. macrocarpa. Material e Métodos – O presente estudo foi
conduzido em casa de vegetação, da UFRB, Cruz das Almas-BA. O experimento foi
delineado de forma inteiramente casualizado, com três tamanhos de sacos de polietileno: T1:
8 cm x 17 cm; T2: 10 cm x 17 cm; T3: 11 cm x 22 cm e cinco repetições. O substrato
utilizado foi constituído de uma mistura de Latossolo Amarelo + composto orgânico
(proporção 3:1) produzido na instituição e oriundo de compostagem. Aos 120 dias foram
avaliados os teores de clorofila A, B e total, com o auxílio do medidor eletrônico de índice de
clorofila Falker modelo- CFL1030. Os dados foram submetidos à análise de variância com
auxílio do programa estatístico computacional “R”. Em função do nível de significância foi
aplicado o teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade de erro para comparação de média.
Resultados e Discussão – Foram observadas diferenças (p<0,05) entre os tratamentos para
todas as variáveis estudadas. Os maiores valores de clorofila A, B e total foram encontrados
quando as mudas de angico vermelho foram produzidas em sacos com tamanho de 10 cm x 17
e 11 cm x 22 cm. Sabe-se que a partir dos dados de clorofila presente nas folhas pode-se
estimar o potencial fotossintético das plantas, devido sua relação direta com a absorção e
transferência de energia luminosa. Conclusões – O tamanho do recipiente influencia os teores
de clorofila das mudas de angico vermelho. Sacolas de polietileno com tamanho de 10 cm x
17 cm podem ser recomendados para a produção de mudas de angico vermelho.

Palavras-chave: Anadenanthera macrocarpa, mudas florestais, pigmentos


TEORES DE NITROGÊNIO E FÓSFORO EM MUDAS DE TAMBORIL EM
SUBSTRATOS ORGÂNICOS ALTERNATIVOS

Dayara Lins Porto1, Edson de Oliveira Santos1, Jonas Wilson Parente Vieira2, Elisa Havena
Carvalho Pires Rocha2, Adriana Miranda de Santana Arauco3
(1)
Mestranda do Programa de Pós-graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
dayaralins@hotmail.com; (2)Graduandos, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professora; UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução – O tamboril (Enterolobium contortisiliquum) é uma espécie heliófita, com


amplo uso como fabricação de barcos, canoas, podendo ser empregada em reflorestamentos
de áreas degradadas. A produção de mudas é crucial para a reposição de espécies em
ambiente nativo, sendo a composição do substrato e a nutrição os principais fatores que
afetam sua qualidade. Para garantir o crescimento adequado e o aumento da qualidade das
mudas no viveiro, deve-se conhecer os nutrientes necessários ao crescimento e ao
desenvolvimento da planta. Assim, objetivou-se avaliar o requerimento nutricional de mudas
de tamboril produzidas com diferentes proporções de resíduos orgânicos. Material e
Métodos – O trabalho foi conduzido em ambiente protegido na Universidade Federal do Piauí
(UFPI), em Bom Jesus - PI. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente
casualizado, com arranjo fatorial 3x5, referentes aos três materiais utilizados como substratos
[caule decomposto de buriti (Mauritia flexuosa) - CDB, resíduo de bagana de carnaúba
(Copernicia prunifera) - RBC e composto orgânico - CO)] e cinco proporções (0; 20; 40; 60 e
80%) da fonte misturada com LATOSSOLO AMARELO, em 4 repetições. Os substratos
foram acondicionados em sacos plásticos (16x26cm) nos quais realizou-se a semeadura das
sementes de tamboril. Aos setenta dias após a semeadura, o material vegetal seco da parte
aérea das mudas foi moído e analisado quimicamente para a determinação dos teores dos
macronutrientes (N) e (P). Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias
comparadas pelo teste de Tukey (p≤0,05), e submetidas à análise de regressão. Resultados e
Discussão – Os teores de N e P foram afetados pela interação entre os fatores, com médias
apresentando efeito quadrático. Os valores máximos para o teor de N (54 g.kg-1) e P (4,69
g.kg-1) foram obtidos com o substrato formulado para RBC e solo nas proporções estimadas
de 54:46 e 41:59, respectivamente. Da mesma forma, para CDB houve também uma alta
absorção de N e P, com valores máximos de 52 e 4,65 g.kg-1 nas proporções de 89:11 e 80:20,
respectivamente. Proporções superiores a estas, limitaram a absorção destes nutrientes. O
RBC apresentou maior concentração de N em sua constituição química e uma adequada
disponibilidade de P que permitiu absorção destes nutrientes de forma satisfatória. O N foi o
nutriente requerido em maior quantidade pela planta. Conclusões – O RBC apresenta maior
eficiência em suprir as necessidades nutricionais de mudas do tamboril, principalmente com
N e P.
Palavras-chave: E. contortisiliquum, macronutrientes, resíduos orgânicos
Apoio financeiro: FAPEPI, CAPES, CNPq
USO DE ESTERCO DE COELHO COMO SUBSTRATO NO DESENVOLVIMENTO
DE MUDAS DE MELANCIA NO ESTADO DO PIAUÍ

Ana Beatriz de Souza Cordeiro1, Jayne Nere Mendes1, Márcio Magno Morgado Guimarães1,
Jean Soares Honorato1, Henrique Sérgio Rocha de Melo1, Liliane Pereira Campos2
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
anabeatrizcs35n@gmail.com; (2)Professora da UESPI, Corrente, PI.

Introdução - A fase da produção de mudas de melancia (Citrullus lanatus Thunb) constitui-


se em uma das etapas mais importantes, pois dela depende o desempenho produtivo das
plantas e a qualidade do produto destinado ao mercado consumidor. Nesse sentido, o
conhecimento da qualidade e da quantidade de substratos orgânicos alternativos poderão
otimizar o desenvolvimento da cultura da melancia produzida no Piauí. O objetivo deste
trabalho foi avaliar o uso de esterco de coelho como substrato no desenvolvimento de mudas
de melancia. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em Corrente-PI, na área
experimental da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizada a 10°26' de latitude sul e
45º09' de longitude oeste, à uma altitude de 438 m. O clima do município de acordo com
KÖPPEN é o tropical chuvoso (Aw’), com temperatura média anual de 25 º C e precipitação
média anual de 1035 mm. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizado, com cinco tratamentos compostos por níveis de esterco de coelho curtido, com
teor de 16,6 g Kg-1 de nitrogênio, na proporção de 0, 5, 10, 15 e 20% com cinco repetições,
aplicados a um LATOSSOLO AMARELO com 33% de argila e saturação por bases de 98%,
totalizando 25 parcelas. Cada parcela foi composta por um saco plástico de polietileno (9 x 16
cm), com volume de144 mL, sendo que foram utilizados 80g de solo e 20g de areia como
material drenante e o esterco de coelho. Foram cultivadas três sementes de melancia (Crimson
Sweet) por recipiente em 19/07/17, sendo feita duas regas diárias em todas as parcelas
mantidas em sombrite com 50% de sombreamento. Aos 20 dias após a semeadura (DAS) foi
feito o desbaste e aos 28 DAS, avaliou-se massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST).
Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o programa
estatístico Assistat. Resultados e Discussão – Para as variáveis avaliadas foi observado efeito
significativo com incremento crescente de 200% para a MFT e 300% para a MST com
aplicação de até 20% de esterco de coelho em relação à testemunha. Esse padrão de resposta
ao aumento da massa vegetal tem sido reportado na literatura como sendo devido à alta
concentração de nitrogênio presente no esterco de coelho, elemento este responsável pela
formação estrutural da planta, e que pode influenciar positivamente o desenvolvimento
vegetal. Conclusões – A adição ao solo de 20 % de esterco de coelho influencia
positivamente o aumento da massa vegetal de mudas de melancia. A presença de esterco de
coelho ao solo proporciona ganho superior de até três vezes na MST de mudas de melancia
cultivadas nas condições climáticas do Piauí.

Palavras-chave: Crimson Sweet, nitrogênio, massa vegetal.

Agradecimentos: UESPI E NUPERADE


USO DE ESTERCO DE FRANGO COMO SUBSTRATO NO DESENVOLVIMENTO
DE MUDAS DE MARACUJÁ-AMARELO NO PIAUÍ
Elania Barbosa de Castro1, Alexandra Vieira Dourado1, Isabella Ferreira Sousa1; Liliane
Pereira Campos2, Adolfo Valente Marcelo3
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
elania.castro@hotmail.com.br; (2)Professora da UESPI, Corrente, PI; (3) Professor do Centro Universitário de Rio
Preto, São José do Rio Preto, SP.

Introdução- O esterco de frango é um resíduo orgânico abundante na zona rural do Piauí, e


seu uso utilizando diferentes níveis de esterco de frango em mistura ao substrato base, pode
baixar o custo de produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de mudas
de maracujá-amarelo utilizando diferentes níveis de esterco de frango em mistura ao substrato
base. Material e métodos – O experimento foi conduzido em Corrente-PI, na área
experimental da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizada a 10°26' de latitude sul e
45º09' de longitude oeste, à uma altitude de 438 m. O clima do município de acordo com
KÖPPEN é o tropical chuvoso (Aw’), com temperatura média anual de 25 º C e precipitação
média anual de 1035 mm. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizado, com quatro níveis de esterco de frango curtido: (0, 10, 20 e 30 %) adicionado ao
substrato base e cinco repetições, totalizando 20 parcelas. O substrato base foi composto por
uma mistura de um Latossolo Amarelo com 23% de argila e saturação por bases < 50 % e
areia na proporção de 8:1 (solo/areia). Cada parcela foi composta por um saco plástico de
polietileno (9 x 16), com volume de 144 mL. Foram semeadas quatro sementes de maracujá
por recipiente em junho de 2017, sendo realizadas duas regas diárias em todas as parcelas e
mantidas em sombrite com 50% de sombreamento. Aos 20 dias após a semeadura realizou-se
o desbaste e aos 45 dias avaliou-se o número de folhas (NF), altura da planta (AP), diâmetro
do caule (DC) e comprimento radicular (CR). Os dados foram submetidos à análise de
variância, e para a comparação das médias foi feito o teste de Tukey a 5% de probabilidade,
utilizando o programa estatístico Assistat. Resultados e discussão - Não houve efeito (p ≤
0,05) da adição de esterco de frango ao substrato para as variáveis avaliadas, a exceto para o
DC, onde o maior valor (1,6 mm) foi observado a partir da adição de 10% de esterco. Esse
padrão de resposta do DC tem sido reportado na literatura como sendo devido à alta
concentração de nutrientes presentes no esterco de frango, e que podem influenciar
positivamente parâmetros distintos de desenvolvimento vegetal do maracujá. Conclusões – A
adição de esterco de frango influencia positivamente o DC de mudas de maracujá-amarelo. O
uso de esterco de frango em mistura ao solo pode melhorar o desenvolvimento de mudas de
maracujazeiro-amarelo no Piauí.

Palavras-chave: maracujazeiro, resíduo orgânico, desenvolvimento de mudas.


Agradecimentos: UESPI
UTILIZAÇÃO DE BIOESTIMULANTE E SEU EFEITO NA MATÉRIA SECA DE
MUDAS DE MARACUJÁ

Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Rafael Felippe Ratke3,
Inária Vogado Borges1, Mateus Rodrigues Barbosa1, Maysa Danielly de Sousa Ferreira1.
(1)
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; jhuliabrendaferreira@hotmail.com;
(2)
Professor da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI. (3 )Professor; Universidade Federal do Piauí;
UFPI/CPCE; Bom Jesus, PI;

Introdução – A formação de mudas é o passo mais importante para estabelecer um pomar


produtivo e longevo, nesse contexto, produtos comerciais ditos bioestimulantes apresentam-se
como ferramentas tecnológicas que atuam de forma positiva em diversas fases do ciclo
vegetativo das plantas. Diante disso o presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito de
diferentes doses de bioestimulante na matéria seca de mudas de maracujá amarelo. Material e
Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Estadual do
Piauí (UESPI), município de Corrente-PI. Os tratamentos forma obtidos por meio da
aplicação de diferentes doses de bioestimulante Solofull®, os quais foram, tratamento 1 =
testemunha (sem o produto), tratamento 2 = 5,0 ml L-1, tratamento 3 = 10,0 ml L-1, tratamento
4 = 15,0 ml L-1 e tratamento 5 = 20,0 ml L-1, cada dose de bioestimulante foi diluído em 200
ml de água (destilada). Os parâmetros avaliados no trabalho foram: massa seca da parte aérea
(MSPA), massa seca da raiz (MSR), massa seca total (MST). As análises foram realizadas
pelo programa computacional ASSISTAT, versão 7.7 beta PT, aplicando-se o teste F a p<0,01
e a p<0,05 de significância, para diagnóstico de efeito significativo. As médias das variáveis
referentes aos fatores avaliados e a interação entre eles, quando significativos, foram
ajustados a modelos de regressão. Resultados e Discussão - Para a variável MSPA a maior
média foi obtida no T5 com 0, 274 g, sendo um indicativo de incrementos proporcionados ao
corpo vegetal pela dose de 20 ml L-1 do bioestimulante. A MSR cresceu linearmente
conforme o aumento da dose do bioestimulante sendo que os melhores resultados foram
obtidos na dose máxima de 20 ml L-1 (T5) obtendo média de 0,09 g. Na avaliação da MST as
mudas de maracujazeiro amarelo responderam satisfatoriamente a dose empregada de 4 ml L-1
(T5) do bioestimulante obtendo valores superiores aos demais com uma média de 0,364g. Este
resultado é o reflexo dos valores encontrados na MSPA e MSR na qual o T5 também foi
superior aos demais tratamentos presentes neste estudo. Conclusões – O bioestimulante
influenciou as variáveis massa seca da parte área, massa seca da raiz, massa seca total. O
melhor resultado foi obtido com o tratamento 5 (20 ml L-1), que corresponde a maior dose.

Palavras-chave: planta, solo, nutrição.


Agradecimentos: UESPI
VARIABILIDADE ESPACIAL E TEMPORAL DA ALTURA DE POVOAMENTOS
DE EUCALIPTO SOB DIFERENTES PREPAROS DE SOLO E ADUBAÇÕES

Anna Fridha Santos Ott1, Iago Nery Melo2, Elton da Silva Leite3, Jaqueline Silva Santos2,
Catiúrsia Nascimento Dias1, André Isao Sato1
(1)
Graduando(a) em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das
Almas, BA; annafridha@hotmail.com; (2) Mestrando(a) do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução – O setor florestal possui papel fundamental na economia do país. O eucalipto


atua como protagonista neste cenário, suprindo a demanda de madeira como matéria prima na
indústria de celulose. O manejo do solo está diretamente relacionado com o incremento na
produção, sendo importante a busca por alternativas na sua quantificação. Utilizando a
geoestatística é possível localizar em escala espacial os locais de maior produtividade. Nesse
contexto, objetivou-se avaliar a variabilidade espacial e temporal da altura de povoamentos de
eucalipto sob diferentes preparos de solo e adubações. Material e Métodos – O presente
estudo foi desenvolvido no Campus de Cruz das Almas, da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia. Utilizou-se quatro tipos de preparo de solo, sendo eles: convencional
(uma aração e duas gradagens), reduzido (subsolagem a 57 cm de profundidade) e plantio
direto (covas de 30 e 60 cm de profundidade). A partir da análise de solo foi estimada a
adubação química de 136g de NPK (10-30-10) e a adubação de cobertura de 84g (duas doses
de 42g) de NPK (20-0-20). A adubação orgânica foi de 6,38 litros esterco por planta,
estimado com base no teor de fósforo. A densidade do esterco era de 0,51 mg cm-3. Foram
mensuradas as alturas aos 12 e aos 24 meses de idade dos clones de E. grandis x E. urophylla.
As análises das distribuições espaciais e semivariogramas foram feitas com o auxílio do
software GS+. Resultados e Discussão – No primeiro ano de plantio o preparo de solo que
obteve o melhor resultado foi o convencional, tendo altura na classe de 4,5 - 6 m. Para o
segundo ano o maior desenvolvimento médio das plantas foi de 11 – 12,5 cm nos preparos
reduzido e plantio direto. Fato este, associado a capacidade do preparo reduzido em
proporcionar melhorias nas condições físicas do solo, além do rompimento da camada coesa
presente no mesmo. Não foram observadas diferenças consideráveis entre as adubações.
Conclusões – A geoestatística possibilita a determinação de variabilidade espacial da altura
de E. grandis x E. urophylla, evidenciando maiores incrementos para os preparos de solo e
adubações com o aumento da idade. O preparo de solo convencional proporciona maior
crescimento em altura aos 12 meses de idade, enquanto o plantio direto e preparo reduzido
apresentam melhores resultados aos 24 meses.
Palavras-chave: krigagem, produtividade, geoestatística.
EFEITO DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA EM SOLO REPRESENTATIVO
DA REGIÃO DE CASTRO ALVES- BAHIA SOB CULTIVO DE BRACHIARIA
RUZIZIENSIS

Junior Lopes de Araujo1, Júlio César de Azevedo Nóbrega2, Ossival Lolato Ribeiro2, João
Marcus Fernandes Pereira1, Henrique Lopes Santos Neto1, Ariel Santana Vilela1
(1)
Graduandos em Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das
Almas, BA, Juniors.lopes@hotmail.com; (2)Professor da UFRB, Cruz das Almas, Bahia.

Introdução - A disponibilidade de potássio no solo tem sido fundamental para produção de


espécies forrageiras, pois mesmo gramíneas consideradas pouco exigentes em fertilidade do
solo têm respondido positivamente à aplicação do potássio em condições de baixa
disponibilidade do nutriente no solo. Apesar da resposta das plantas forrageiras a adubação
potássica, seu uso em solos das regiões de clima semiárido tem sido pouco considerado,
fazendo com que a produtividade das plantas seja baixa. O objetivo deste trabalho foi avaliar
os efeitos de diferentes doses de potássio (K2O) sobre a produção de fitomassa de Brachiaria
ruziziensis em um Argissolo Amarelo da região de Castro Alves, BA. Material e Métodos -
O experimento foi realizado em casa de vegetação da Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia, situado na cidade de Cruz das Almas, Bahia. Para a realização do estudo foi
selecionado um Argissolo Amarelo típico, representativo da região de Castro Alves, Bahia,
retirado da camada de 0-0,20 m de profundidade. Posteriormente, o mesmo foi seco ao ar e
peneirado em malha de 4 mm de diâmetro. A unidade experimental foi constituída por um
vaso de polietileno com capacidade de 3,0 dm³ de solo com duas plantas por vaso. A espécie
selecionada foi a Brachiaria ruziziensis, espécie bastante resistente ao clima seco da região
semiárida do Nordeste do Brasil. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizado, com cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos por cinco doses de
potássio (0; 2,5; 1,25; 3,75 e 5,0 g de KCl dm-3), em três sequências de cortes na planta. A
fonte de potássio usada foi o cloreto de potássio (KCL), sendo sua aplicação igualmente
parcelada após o primeiro e segundo corte. A cada 30 dias foram feitas avaliações da massa
seca e fresca da parte aérea (MFPA e MSPA) e radicular (MFR e MSR). Os dados obtidos
foram submetidos à análise de variância e de regressão (p<0,05), utilizando os modelos linear
e quadrático, quando significativos. Resultados e Discussão – Verificou-se que a produção
de MFPA e MSPA foi influenciada pelas apicação de doses de potássio com comportamento
quadrático. Para a MFR e MSR também foi verificado o mesmo comportamento, o que
mostra ser a Brachiaria ruziziensis responsiva a adubação potássica, quando cultivada em
Argissolo Amarelo. Conclusões – A adubação potássica eleva a produção de fitomassa aérea
e radicular da Brachiaria ruziziensis em Argissolo Amarelo típico da região de Castro Alves,
BA.

Palavras-chave: Doses de potássio, Brachiaria ruziziensis, semiáriado baiano.


Agradecimentos: CNPq, PIBIC/UFRB
ADUBAÇÃO NITROGENADA EM SOLO REPRESENTATIVO DA REGIÃO DE
CASTRO ALVES, BAHIA, E PRODUÇÃO DO CAPIM UROCHLOA

Henrique Lopes do Santos Neto1, Júlio César Azevedo Nóbrega2, Ossival Lolato Ribeiro2,
Junior Lopes de Araújo1, João Marcus Fernandes Pereira1, Ariel Santana Vilela1
(1)
Graduando em Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das
Almas, BA, henriqueagroufrb@gmail.com; (2)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução - Na degradação das pastagens, a produtividade e a composição botânica podem


ser substancialmente alteradas ao longo do tempo, devido ao declínio da fertilidade do solo e
ao manejo inadequado das plantas forrageiras. Neste sentido, o fornecimento de nutrientes em
quantidades e proporções adequadas, particularmente do nitrogênio, assume importância
fundamental no processo produtivo das pastagens. O objetivo deste trabalho foi avaliar o
efeito da aplicação de doses de nitrogênio na produção do capim urochloa [Urochloa
mosambicensis (Hack) Daudy], cultivado em solo representativo da região de Castro Alves,
Bahia. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação da UFRB,
situado na cidade de Cruz das Almas, Bahia. Para a realização do estudo foi selecionado um
Argissolo Amarelo típico da região de Castro Alves, Bahia, retirado da camada de 0-20 cm de
profundidade. A unidade experimental foi constituída por um vaso de polietileno com
capacidade de 2,1 dm³ de solo e quatro plantas por vaso. O delineamento experimental
utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições. Os tratamentos foram
constituídos por cinco doses de nitrogênio (0; 50; 100; 150 e 200 mg de N dm-3), em três
sequências de cortes na planta. A fonte de N usada no estudo foi o sulfato de amônio, sendo
sua aplicação realizada de forma parcelada em 0, 30, 60 e 90 dias após a semeadura. Após o
corte de uniformização, realizado um mês da semeadura foram feitas duas avaliações a cada
30 dias da massa fresca da parte aérea (MFPA), massa seca da parte aérea (MSPA), massa
fresca de raiz (MFR) e massa seca de raiz (MSR). Resultados e Discussão - Os resultados
demonstraram que na produção de MFPA, MSPA, MFR e MSR foi observado efeito das
doses de nitrogênio sobre essas variáveis com comportamento linear para MFPA e quadrático
para MSPA, MFR e MSR. Para a MSPA a dose estimada de 25 g N vaso -1 proporcionou uma
produção de 18 g, para a MFR a dose de 22 g N vaso -1 a produção de 27 g e para a MSR a
dose de 20 g N vaso -1 a produção de 24 g evidenciando, portanto, a importância da adubação
nitrogenada para o aumento da produção do capim urochloa Conclusões – A adubação
nitrogenada eleva a produção de fitomassa aérea e radicular do capim urochloa em Argissolo
Amarelo típico da região de Castro Alves, BA.

Palavras-chave: Doses de nitrogênio, Urochloa mosambicensis, semiárido da Bahia.


Agradecimentos: CNPq, PIBIC/UFRB.
ADUBAÇÃO ORGANOMINERAL, DEPLEÇÃO DE ÁGUA E PROTEÇÃO DO
SOLO NO CRESCIMENTO DO QUIABEIRO

Luciano Façanha Marques1, Anailson de Sousa Alves2, Luana Ribeiro de Andrade3, Alex
Pinto de Matos4, Alex Serafim da Silva5, Evandro Franklin de Mesquita6
(1)
Professor da Universidade Estadual do Maranhão, CESBA/UEMA, Balsas, MA; (2) Bolsista de Fixação de
Doutor da Universidade Estadual do Maranhão, UEMA, Balsas, MA; anailson_agro@hotmail.com; ((3) Graduada
em Ciências Agrárias, Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, Catolé do Rocha, PB; 4) Graduado em
Agronomia, Universidade Estadual do Maranhão UEMA, Balsas-, MA; (5) Aluno do Curso de Ciências Agrárias,
Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, Catolé do Rocha, PB (6) Professor do Curso de Ciências Agrárias,
Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, Catolé do Rocha, PB.

Introdução - A cultura do quiabeiro (Abelmoschus esculentus (L.) Moench) está em ascensão


no Estado da Paraíba, em especial na mesorregião de Catolé do Rocha, sendo a sétima
hortaliça mais consumida. Apesar da importância que o manejo adequado da irrigação,
adubação, a cobertura morta representam para as hortaliças, ainda são poucos os trabalhos
desenvolvidos no Brasil, avaliando estes fatores na cultura do quiabeiro. Neste contexto,
objetivou-se avaliar o crescimento do quiabeiro Santa Cruz 47 em função de duas lâminas de
irrigação, níveis de matéria orgânica do solo e cobertura morta do solo. Material e Métodos -
O experimento foi realizado no período de setembro de 2015 a março de 2016, no Setor de
Agroecologia, da Universidade Estadual da Paraíba, Campus IV (6˚20’38” S; 37˚44’48’’ W;
270 m), no município de Catolé do Rocha, PB. O solo foi classificado como NEOSSOLO
FLÚVICO Eutrófico, com textura franca. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao
acaso, em esquema fatorial 2 x 5 x 2, referente aos seguintes tratamentos: duas lâminas de
irrigação, de 50 e 100% da evapotranspiração da cultura (ETc); cinco doses de esterco de
bovino para elevar o teor de matéria orgânica do solo (MOS), 1,8%, para 2,8; 3,8; 4,8 e 5,8%
e solo com e sem cobertura morta com restos vegetais de salsa desidratada triturada
(Ipomoeaas asarifolia), em camada de 5 cm de espessura, com quatro repetições, perfazendo
80 parcelas. Resultados e Discussão - O crescimento do quiabeiro, aos 20 e 40 DAS,
respondeu significativamente aos tratamentos referentes aos níveis de matéria orgânica e água
no solo e lâminas de irrigação. Houve efeito significativo da interação matéria orgânica versus
lâminas para a altura da planta, o diâmetro caulinar e a área foliar. A ausência de significância
da cobertura morta pode estar relacionado ao fechamento da parte aérea, interceptando os
raios solares, e ao mesmo, tempo mantendo solo mais úmido. Conclusão – O aumento da
doses matéria orgânica associado a irrigação de 100% da ETc incrementam o crescimento do
quiabeiro.
Palavras-chave: Abelmoschus esculentus. Matéria orgânica; Restrição hídrica.

Agradecimentos: CAPES, CNPq, UEPB, UEMA.


APLICAÇÃO DE BIOESTIMULANTE E QUALIDADE DE MUDAS DE MARACUJÁ
AMARELO

Tarcisa Fé da Silva1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1,
Rafael Felippe Ratke3, Inária Vogado Borges1, Alan de Sousa1.
1
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; tarcisafe@hotmail.com
2
Professor da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
3
Professor; Universidade Federal do Piauí; UFPI/CPCE; Bom Jesus, PI.

Introdução – A utilização de técnicas agronômicas que proporcionem incremento no


rendimento da cultura do maracujá é de fundamental importância para potencializar o
processo produtivo do pomar. Uma destas práticas está relacionada ao uso de biestimulantes,
que atua no crescimento e desenvolvimento da planta. Objetivo - Verificar a qualidade das
mudas de maracujá com doses de bioestimulantes. Material e Métodos - O experimento foi
conduzido na casa de vegetação com sombrite (redução de 50% da radiação solar total) da
Universidade Estadual do Piauí (UESPI), município de Corrente-PI. Foram utilizadas
diferentes doses de bioestimulantes Solofull®: tratamento 1 = testemunha, tratamento 2 = 1,0
mL, tratamento 3 = 2,0 mL, tratamento 4 = 3,0 mL e tratamento 5 = 4,0 mL. Cada dose de
bioestimulante foi diluído em 200 mL de água (destilada). Os parâmetros avaliados no
trabalho foram: relação altura da planta/diâmetro caule (AP/DC), relação massa seca da parte
aérea e massa seca da raiz (MSPA/MSR), índice de qualidade de Dickson (IQD). As análises
foram realizadas pelo programa computacional ASSISTAT versão 7.7 Beta. Aplicando-se o
teste F a p<0,01 e a p<0,05 de significância, para diagnóstico de efeito significativo. As
médias das variáveis referentes aos fatores avaliados e a interação entre eles, quando
significativos, foram ajustados a modelos de regressão. Resultados e Discussão – Na relação
AP/DC os maiores resultados foram obtidos nos tratamentos T1 com média de ± 6,97. Sobre a
relação MSP/MSR o maior resultado foi obtido no tratamento T2 com média de ± 6,87 g, em
ambos os casos, houve um descréscimo liner do tratamento 1 para os demais. Em relação ao
IQD, o tratamento T5 foi o que melhor proporcionou resultados positivos as mudas de
maracujá com valor de ±0,036 g mm cm-1, apresentando os demais tratamentos resultados
inferiores. Na literatura preconizam que o índice mínimo é 0,2 como sendo um indicador de
mudas de alta qualidade, aptas para o transplantio, ficando o resultado obtido neste trabalho
bem abaixo do requerido. Diante disso, entende-se que quanto maior for o IQD, melhor será a
qualidade da muda produzida, pois, esta variável vem a definir a robustez e o equilíbrio da
distribuição da biomassa na muda, com ponderação simultânea de muitas variáveis.
Conclusões – Não foi possível identificar o índice de qualidade de Dickson. As doses de
bioestimulante não foram suficientes para indicar o ponto ideal da muda de maracujá amarelo.

Palavras-chave: fertilidade, qualidade nutricional, substrato.


Agradecimentos: Universidade Estadual do Piauí - UESPI
APLICAÇÕES DE BIOESTIMULANTE E SEU EFEITO NA MATERIA SECA DE
MUDAS DE MARACUJAZEIRO AMARELO

Maysa Danielly de Souza Ferreira1, Sammy Sidney Rocha Matias2, Alan de Sousa1, Inária
Vogado Borges1, Jhulia Blenda Ferreira de Miranda1, Mateus Rodrigues Barbosa1
(1)
Graduanda da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
maysadanielly13@gmail.com; (2)Professor da Universidade Estadual do Piauí, UESPI,
Corrente, PI.

Introdução - A propagação das mudas do maracujá amarelo em escala comercial é feita


quase exclusivamente por sementes, pelo fato de ser mais simples, rápida, econômica, não
garante as características da planta mãe e por isso possui uma grande variabilidade. Dessa
forma, a produção de mudas sadias e vigorosas é de fundamental importância para o bom
desenvolvimento da cultura no campo. Sendo necessario a introdução de novas técnicas de
produção como, a utilização de bioestimulantes. Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi
avaliar o efeito de diferentes aplicações do bioestimulante Solofull na material seca do
maracujá. Material e Métodos - O experimento foi conduzido na casa de vegetação com
sombrite (redução de 50% da radiação solar total) da Universidade Estadual do Piauí
(UESPI), município de Corrente-PI. Foram utilizadas diferentes aplicações do bioestimulante
Solofull, respectivamente, tratamento 1 = testemunha, tratamento 2 = via semente, tratamento
3 = via solo, tratamento 4 = via foliar, em cada tratamento foi diluído 4 mL do produto em
200 mL de água (destilada). As variáveis analisadas foram: Massa fresca e seca da parte aérea
(MFPA e MSPA), massa fresca e seca da raiz (MFR e MSR) e massa seca total (MST). As
análises foram realizadas pelo programa computacional ASSISTAT versão 7.7 beta PT
(2009). Aplicando-se o teste F a p<0,01 e tukey a p<0,05 de significância, para diagnóstico de
efeito significativo. Resultados e Discussão – Para as variáveis matéria fresca e seca das
mudas de maracujá amarelo, verifica-se que o comportamento foi semelhante nas variáveis
analisadas, tendo em grande parte o tratamento 1 e 5 apresentado as maiores médias. A
capacidade de exploração do solo por parte das raízes depende das características químicas e
físicas do solo. Quando se utilizou substratos alternativos obtiveram um maior comprimento
de raiz e consequentemente maiores massas de raízes. Conclusões – A comparação entre
aplicações não obteve resposta de forma significativa para as variáveis matéria fresca e seca
da parte aérea e fresca e seca para a raiz. A matéria fresca e seca total não tiveram efeito das
aplicações.

Palavras-chave: solo, produção, semente.


Agradecimentos: UESPI, CNpq
ASPECTOS FISIOLÓGICOS DE MUDAS DE MAXIXE SUBMETIDAS À OMISSÃO
DE MACRONUTRIENTES CULTIVADAS EM CASA DE VEGETAÇÃO

Aline dos Anjos Souza1, Benedito Rios de Oliveira2, Celicleide Quaresma Lobo1, Anacleto
Ranulfo dos Santos3, Uasley Caldas de Oliveira4
(1)
Mestranda em Solos Qualidade e Ecossistema pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB,
Cruz das Almas, BA; Email: eng.alinesouza@gmail.com; (2) Mestrando Eng. Agrícola (PGEA) Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas – BA; (3) Professor titular pela Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas- BA.

Introdução - O maxixe (Cucumis anguria L.) pertence à família das cucurbitáceas, e pode ser
encontrado nas regiões tropicais como subtropicais do Brasil. Possui como característica
adaptabilidade a condições adversas, como rusticidade e reduzida necessidade hídrica, sendo
seu fruto apreciado em várias regiões principalmente no norte, nordeste e centro-oeste do
Brasil. Apesar de possuir grande potencial econômico, estudos relacionados a nutrição,
qualidade e novas formas de apresentação na alimentação se fazem necessários. Desta forma
o objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos fisiológicos no crescimento inicial de plantas
de maxixe submetidas à omissão dos macronutrientes nitrogênio, fósforo e potássio..
Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Centro de
Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
no período de Abril a Junho de 2017 no município de Cruz das Almas-BA. As mudas foram
obtidas através de propagação assexuada, após atingirem 15 cm, foram transplantadas para
vasos de 2 dm3, contendo areia e vermiculita na proporção 2:1. O delineamento experimental
utilizado foi o inteiramente casualisado com cinco tratamentos T1 – Solução completa, T2 –
Água destilada, T3 – Omissão de nitrogênio, T4 – Omissão de fósforo, T5 – Omissão de
potássio, com seis repetições. Aos 35 dias as variáveis de crescimento avaliadas foram: altura
da planta, diâmetro do caule e, número de folhas. Os resultados obtidos foram submetidos à
análise de variância utilizando-se programa estatístico em função do nível de significância foi
aplicado o teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Resultados e Discussão – Os valores
encontrados para altura da planta demonstram que o tratamento com solução completa se
destacou dos demais, a omissão de nitrogênio foi o que mais afetou a planta ocasionando uma
redução de 20,3% na altura, seguido pela omissão de fósforo e potássio que afetaram em
16,4% e 7,8% respectivamente. Não houve diferença significativa para o diâmetro do caule.
Para número de folhas, os valores do tratamento completo, foram superiores, a omissão do
nitrogênio, fósforo e potássio, comparando o completo com o demais houve uma redução
entre 30%, 17,5%, de 5% respectivamente. Conclusões - A omissão de macronutrientes
prejudicou o crescimento inicial de plantas de maxixe, dentre eles o nitrogênio se destaca por
apresentar maiores decréscimos para o crescimento da planta.

Palavras-chave: nutrição mineral, Cucumis anguria L, solução nutritiva.


Agradecimentos: UFRB, CCAAB, PPGSQE
AVALIAÇÃO DA MATÉRIA VEGETAL DE PIMENTA CULTIVADA EM SOLO
DEGRADADO DE GILBUÉS-PI SOB ADIÇÃO DE MATERIAIS ORGÂNICOS

Marcos Vinicius Ribeiro Borges1, Isabela Rísia Pereira Batista1, Ítalo Lustosa Gonçalves1,
Alexandra Vieira Dourado1, Isabella Ferreira Sousa1, Liliane Pereira Campos 2
(1)
Estudante (s) de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
marqmarcos@outlook.com.br; (2)Professora da UESPI, Corrente, PI.

Introdução – Os solos predominantes na região de Gilbués-PI apresentam estágio severo de


degradação, com ausência de horizonte orgânico, removido principalmente por fatores
geológicos, climáticos e antropogênicos. Apesar de apresentarem alta saturação de bases e
elevados teores de fósforo, os solos de Gilbués-PI se tornaram improdutivos. A adição de
materiais orgânicos alternativos pode otimizar a produção de culturas em solos degradados. O
objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do substrato alternativo composto por esterco de
coelho, fibra de coco e solo degradado de Gilbués-PI no ganho de matéria vegetal da pimenta.
Material e Métodos - O experimento foi conduzido em Corrente-PI, na área experimental da
Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizada a 10°26' de latitude sul e 45º09' de
longitude oeste, à uma altitude de 438 m. O clima do município de acordo com KÖPPEN é o
tropical chuvoso (Aw’), com temperatura média anual de 25 º C e precipitação média anual de
1035 mm. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) com
quatro tratamentos: nível em porcentagem de esterco de coelho curtido: 0, 5, 10 e 15, com
cinco repetições cada, submetidos a um Latossolo (coletado em Gilbués/PI na camada de 0,20
m) com 33% de argila e saturação por bases de 98%, totalizando 20 parcelas. As parcelas
foram compostas de uma bandeja de isopor (128 células), sendo que foram utilizados 80 g de
solo e 10 g de fibra como material drenante, e os tratamentos. Foram cultivadas três sementes
de pimenta (Bolivian Rainbow) por célula em 20/07/17, sendo feita duas regas diárias em
todas as parcelas mantidas em sombrite com 50% de sombreamento. Aos 20 dias após a
semeadura foi feito o desbaste, deixando apenas as plantas de interesse e aos 35 dias avaliou-
se a matéria fresca total (MFT) e a matéria seca total (MST). Os dados foram submetidos ao
teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o programa estatístico Assistat. Resultados
e Discussão – Foi observado aumento de 142% com a adição de até 15% de esterco de coelho
ao substrato para MFT e 120% para a MST. Possivelmente a elevação do nível de matéria
orgânica ao substrato pelo esterco de coelho pode ter favorecido o aumento da reserva de
nitrogênio, elemento essencial ao desenvolvimento da matéria vegetal da cultura da pimenta.
Conclusões – A adição ao solo de 15% de esterco de coelho promove aumento nos
parâmetros de MFT e MST para a cultura da pimenta, cultivada em solo degradado de
Gilbués-PI.

Palavras-chave: Bolivian Rainbow, substrato alternativo, nitrogênio.

Agradecimentos: UESPI e NUPERADE


AVALIAÇÃO DE CRESCIMENTO EM LINHAGENS E CULTIVARES DE FEIJÃO-
CAUPI, TIPO PROSTRADO, EM ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO

Alismário Leite da SIlva1, Cassio Gyovanne de Aquino Amorim1, Uasley Caldas de Oliveira2
Adriana Rodrigues Passos3, Marilza Neves do Nascimento3, Ronaldo Simão de Oliveira3
(1)
Graduando em Agronomia da Universidade Estadual de Feira de Santana, UEFS, Feira de Santana, BA;
alismarioagronomo@hotmail.com; (2) Graduando em Agronomia Universidade Federal do Recôncavo Baiano,
UFRB, Cruz das Almas, BA; (3) Orientador (a) / Professor (a) da Universidade Estadual de Feira de Santana,
UEFS, Feira de Santana, BA.

Introdução – O feijão-caupi é um alimento básico da população rural e urbana do Nordeste


brasileiro. É cultivado no Semiárido brasileiro devido à sua capacidade de tolerância ao
estresse hídrico e a solos de baixa fertilidade, quando comparado com outras leguminosas. Os
solos do tipo Argissolo Vermelho Amarelo são caracterizados por ter boa aptidão agrícola,
tendo alta fertilidade natural e pouco afloramento rochoso. Podem apresentar problemas com
a eficiência da adubação e da calagem se estiverem localizados em relevos de ondulados a
forte-ondulados. Neste trabalho objetivou-se avaliar o crescimento em linhagens e cultivares
de feijão-caupi cultivados em Argissolo Vermelho-Amarelo no Município de Feira de
Santana, Bahia visando-se obter materiais mais adaptados às condições edafoclimáticas da
região. Material e Métodos - O experimento foi conduzido na Unidade Experimental Horto
Florestal da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Feira de Santana-BA,
(12°16’00’’S, 38°58’00’’O, 257 m de altitude). O delineamento experimental foi em blocos
casualizados, sendo avaliadas seis linhagens e duas cultivares de caupi do tipo prostrado, em
um ciclo de produção, no ano de 2015. Avaliou-se a altura das plantas (ALT) utilizando régua
graduada e o diâmetro do caule (DCA) com paquímetro digital. Resultados e Discussão –
Analisando-se os valores apresentados e suas significâncias, constatou-se que, para a fonte de
variação linhagens, todos os descritores foram significativos a 1% de probabilidade,
demonstrando a existência de diferenças entre os materiais avaliados em argissolo vermelho-
amarelo, indicando a possibilidade de seleção de materiais mais produtivos. Observou-se a
formação de quatro grupos distintos para os parâmetros ALT e DCAULE, no qual a linhagem
MNC04-782F-108 obteve a melhor média, sendo 1,64 cm e 11,91 mm, respectivamente,
demonstrando superioridade em relação às cultivares BRS Pajeú e Pujante. Essa
variabilidade, em caupi, pode ser eficientemente explorada em programas de melhoramento,
identificando materiais promissores e adaptados a clima e solos da região em que foram
avaliados. Conclusões – Dessa forma, as linhagens apresentam melhor desempenho para os
parâmetros avaliados, constatando que as condições de solo e clima tiveram elevada
influência no crescimento das plantas, podendo ser recomendada para região a linhagem
MNC04-782F-108, em função da superioridade desta em relação às cultivares comerciais
quando cultivados em solo da região.

Palavras-chave: Vigna unguiculata L. Walp, solo, descritores.


AVALIAÇÃO DE RECIPIENTES PARA PRODUÇÃO DE ALFACE MIMOSA ROXA
SALAD BOWL EM AGRICULTURA URBANA
Greice Helen da Cunha Moreira Lima1, Ésio de Castro Paes2, Elisângela Gonçalves Pereira2
Iara Oliveira Fernandes2, Geise Bruna da Mata Camilo2, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz
das Almas, BA; greice_valente@hotmail.com; (2) Mestranda (o) do Programa de Pós-
Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA, (3) Professor
da UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução – A agricultura urbana compreende o exercício de diversas atividades


relacionadas à produção de alimentos e conservação dos recursos naturais dentro dos centros
urbanos. A realização de hortas em pequenos espaços é uma medida que o consumidor quer
adotar para produzir seu próprio alimento de forma saudável, e a reutilização de embalagens
que são destinadas ao descarte é de grande importância, pois, possibilita seu uso para
produção de hortaliças. Objetivou-se avaliar diferentes recipientes plásticos para o cultivo de
alface em agricultura urbana. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de
vegetação da UFRB, Campus Cruz das Almas – BA, geograficamente situado nas
coordenadas: latitude 12º 40’ 39” S e longitude 39º 06’ 26” W. Os tratamentos foram
dispostos em delineamento inteiramente casualizado, utilizando garrafas PET com diferentes
volumes, e em vasos de polietileno totalizando cinco tratamentos (T1 - 500 mL; T2 - 1 L; T3 -
2 L; T4 – vaso de 2 L e T5 – vaso 4 L) com cinco repetições. Para a composição dos
substratos foram utilizadas amostras de Latossolo Amarelo distrocoeso e doses de adubo
orgânico recomendadas para cultura. Após 70 dias da realização do transplantio foram
avaliados os seguintes parâmetros: número de folhas (NF), altura (H) diâmetro da copa (DC),
matéria fresca das folhas (MFF) e matéria seca da raiz (MSR). Resultados e Discussão -
Ocorreram diferenças significativas para todas as variáveis estudadas em função dos
tratamentos. Os maiores NF foram observados nos tratamentos T3, T4 e T5, evidenciando que
os recipientes de maiores volumes proporcionaram bom desempenho, considerando a
produção da alface para agricultura urbana. Para as variáveis H, DC, MFF e MSR os
tratamentos (T2, T3, T4 e T5) apresentaram as maiores médias. O recipiente de menor volume
(T1- 500 mL) proporcionaram as menores médias em todos os parâmetros analisados, o
espaço reduzido para o plantio reduziu a utilização de recursos naturais, como solo e água
para irrigação, afetando o desenvolvimento do alface. Conclusões - O tamanho dos
recipientes utilizado afetou o desenvolvimento de alface mimosa roxa salad bowl. Nos
recipientes médios e grandes, a alface apresentou desenvolvimento superior ao obtido no
recipiente pequeno. Recomenda-se a utilização de recipientes de tamanho médio e grande, na
produção de alface para agricultura urbana.
Palavras-chave: Lactuca sativa L, reutilização de materiais, horta urbana
Agradecimentos: CAPES; PPGSQE/UFRB.
AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA PARA O APROVEITAMENTO DE FONTE DE
FOSFATO ALTERNATIVO EM CAPIM TIFTON (Cynodon dactylon cv 85)

Lucas Silva Falqueto1, Italo Franco de Almeida2, Uedestone Gomes Nunes3, Roneíse de Jesus
Lima1, Maria Iza de arruda Sarmento1, Elvino Ferreira4.
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas,
BA, lucas.falqueto@gmail.com; (2)Agrônomo formado pela Universidade Federal de Rondônia, UNIR, Rolim de
Moura, RO; (3)Graduando de Agronomia pela UNIR, Rolim de Moura, RO; (4)Professor da Universidade Federal
de Rondônia, UNIR, Rolim de Moura, RO.

Introdução- A busca por novas fontes de fósforo (P), para suprir a grande demanda de
fertilizantes, vem evoluindo diariamente. Desta forma a utilização de resíduos orgânicos,
como a farinha de osso calcinada (FOC) que possui altos níveis de P em sua composição, tem
sido alvo de diversas pesquisas, principalmente para torná-lo um fertilizante com solubilidade
compatível as exigências forrageiras. Outro ponto importante é a forma de aplicação do P no
solo, pois é um nutriente que facilmente torna-se indisponível para as plantas devido sua
afinidade com argilas e óxidos-hidróxidos de ferro e alumínio. Com isso, objetivou-se avaliar,
os efeitos da farinha de ossos calcinada (100 kg ha-1 de P2O5) acidificada (1% HCl PA v/v) ou
não, utilizando duas formas de aplicação (tradicional e na forma de pastilhas) na
produtividade, massa fresca e seca do capim tifton (Cynodon dactylon cv 85). Material e
Métodos - O experimento foi conduzido no período de dezembro de 2016 a início de
fevereiro de 2017 em uma propriedade rural do município de Rolim de Moura, linha 200, km
6,5, lado Sul, sendo o posicionamento geográfico do município: 11º47’5.53’’S e
61º37’44.65”O, com 220 metros de altitude. Para o desenvolvimento deste estudo foram
utilizados como unidades experimentais baldes plásticos de 10 litros (7444 cm3), preenchidos
com 9,6 kg de solo peneirado a 1 mm. Os dados foram analisados por meio do delineamento
inteiramente casualisado (DIC), com oito tratamentos e quatro repetições. Sendo os
tratamentos: SFT (Uréia + Cloreto de Potássio + Superfosfato Triplo); FOC (Uréia + Cloreto
de Potássio + Farinha de Ossos Calcinado sem tratamento com ácido); HCl (Uréia + Cloreto
de Potássio + Farinha de Ossos Calcinado tratado com Ácido Clorídrico a 1%); ARp (Uréia +
Cloreto de Potássio + Areia lavada, na forma de pastilha); FOCp (Uréia + Cloreto de Potássio
+ Farinha de Ossos Calcinado + Areia, na forma de pastilha); SFTp (Uréia + Cloreto de
Potássio + Superfosfato Triplo na forma de pastilha); HClp (Uréia + Cloreto de Potássio +
Farinha de Ossos Calcinada, tratada com ácido Clorídrico a 1%, na forma de pastilha); Test.
(Testemunha sem adubação). Resultados e Discussão- As plantas de Tifton 85 apresentaram
resposta aos diferentes tratamentos, foi observado que durante todo o período do experimento
as maiores medias de MFPA (Matéria Fresca da Parte Aérea) e MSPA (Matéria Seca da Parte
Aérea) ocorreu com os tratamentos de SFT, SFTp e HClp. Estes tratamentos produziram
550% de MFPA e 500% de MSPA, superior a testemunha. Conclusões - O SFT apresentou os
melhor ganhos dentro das tecnologias aplicadas.
Palavras-chave: Fósforo. Aproveitamento de resíduos. Sustentabilidade.
CÁLCIO E FÓSFORO REMANESCENTE NO SOLO, EM FUNÇÃO DE DOSES DE
SULFURGRAN NA CULTURA DO MILHO EM LATOSSOLOS NO CERRADO

Felipe Augusto da Silva Costa1, Ricardo dos Santos Lopes2, Liliane Oliveira Lopes2, Márcio
Cleto Soares de Moura3, Marcos Paulo Teixeira4
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Solos e Nutrição de Plantas, UFPI, Bom Jesus,
PI; fcostaagro@hotmail.com; (2) Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Solos e Nutrição de
Plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (4) Graduando
em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;

Introdução – Os solos cultivados onde há adições de diferentes tipos de adubos e as


quantidades absorvidas pelas culturas influenciadas pelo uso e manejo do solo, determinam as
alterações na distribuição das formas e concentrações de nutrientes no perfil do solo e mais
especificadamente nas camadas superficiais penetradas pelas culturas. Os objetivos deste
trabalho foram determinar os teores de cálcio (Ca) e fósforo remanescente (P-Rem) no perfil
do solo em função de doses de sulfurgran. Material e Métodos - O trabalho foi realizado na
Serra do Quilombo no município de Bom Jesus-PI, com coordenadas geográficas 09°16’17’’
S e 44°47’15’’ O e 628 m de altitude. O solo classificado como Latossolo Amarelo distrófico,
com textura média. Coletou-se, antes da condução do experimento, amostras de solo para
análise das características químicas nas camadas de 0 a 20 cm e de 20 a 40 cm. O
delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com 4 repetições, utilizando o fertilizante
sulfurgran (90% de enxofre (S)) em quatro doses de S: 0, 15, 30, 45 e 60 kg.ha-1. As parcelas
foram constituídas de 5,0 m de comprimento e 2,5 m de largura. A área útil da parcela foi
obtida eliminando-se 0,5 m laterais e 1 m de cada extremidade. Para a análise química do solo
durante a cultura do milho, foi coletada amostra em cinco pontos da parcela para formar uma
amostra nas profundidades de 0-20 cm e 20-40 cm. As amostras foram encaminhadas para o
laboratório, onde foram secas, peneiradas e determina-se os valores do Ca e P-Rem.
Resultados e Discussão – Os valores de Ca foram significativos a 1% em equação linear na
camada de 20-40 cm, a 5% de significância de forma quadrática na camada 0-20 cm do solo.
A dose de 30 kg.ha-1 apresentou maior quantidade de Ca na camada 0-20 cm. E na camada
20-40 cm na dose 60 kg.ha-1. Efeitos significativos a 1% para o P-Rem nas camadas avaliadas
adequando-se de forma linear na camada 0-20 cm e em equação quadrática para a camada de
20-40 cm. O P-Rem na dose 15 kg.ha-1 foi maior na profundidade 0-20 cm do solo e menor na
profundidade 20-40 cm, indicando pouca mobilidade no perfil do solo. Na camada de 20-40
cm nas doses 45 e 60 kg.ha-1 foram encontrados os maiores valores para P-Rem e na camada
de 0-20 na dose 15 kg.ha-1. Conclusões – As doses do adubo aumentaram as quantidades de
cálcio nas duas profundidades, o fósforo remanescente é menor quando se aplica as maiores
doses na camada superficial não acontecendo o mesmo para a camada mais profunda.

Palavras-chave: adubo, perfil do solo, profundidade


Agradecimentos: CAPES, UFPI, Fazenda Colorado
CARACTERÍSTICAS FOLIARES DE RÚCULA CULTIVADA SOB PROPORÇÕES
DE AMÔNIO E NITRATO

Patrícia Messias Ferreira1; Flávio dos Santos Soares1; Francielle Medeiros Costa2; Gilvanda
Leão dos Anjos3; Girlene Santos de Souza4; Anacleto Ranulfo dos Santos5
(1)
Discente em Engenharia Agronômica, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas,
Bahia, agro.patriciamessias@gmail.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias,
UFRB, Cruz das Almas, BA; (4)Professora Associada 2 do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
da UFRB, Cruz das Almas, BA; (5)Professor titular do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da
UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução - O nitrogênio (N) é considerado um elemento indispensável para várias funções


vitais nas plantas, sua forma de disponibilidade (nitrato:amônio) deve ser observada com
atenção, pois em algumas culturas, o amônio pode ser fitotóxico. A rúcula (Eruca sativa
Miller.) atualmente tem se tornado importante na alimentação, sendo que o consumo da
mesma aumentou significativamente nos últimos anos, assim estudos sobre suas respostas a
fontes de N são importantes. O objetivo foi avaliar diferentes proporções de amônio e nitrato
nas caracteristicas foliares de plantas de rúcula. Material e Métodos - O experimento foi
realizado em casa de vegetação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, campus
Cruz das Almas-BA. Foram utilizados vasos com capacidade de 2 dm3. O delineamento foi o
inteiramente casualizado, com 5 repetições. Os tratamentos seguiram a concentração de N
sugerida pela solução de Hoagland & Arnon, sendo cinco proporções de N (NH4+:NO3-):
100:0; 75:25; 50:50; 25:75; 0:100. Aos 45 dias foram avaliadas as seguintes variáveis: área
foliar (AF), determinada pelo método dos discos, área foliar específica (AFE), a razão da área
foliar (RAF) e a razão do peso foliar (RPF). Os dados obtidos foram submetidos à análise de
variância empregando o programa estatístico “R”. Resultados e Discussão – Houve efeito
significativo do tratamento nas caracteristicas foliares da rúcula. A proporção 25:75
proporcionou maior AF, e a 100:0 o menor valor. Para RAF, o maior valor encontrado foi na
proporção 100:0, ou seja, a área foliar utilizada na fotossintese foi maior. Já a AFE, a
proporção 75:25 proporcinou o maior valor, sendo essa uma caracteristica que indica a
espessura da folha. A RPF foi maior quando as plantas de rúcula foram cultivadas com a
proporção 100:0, indicando que uma maior porcentagem de massa seca produzida nas folhas
não foi exportada para as outras partes da planta. Conclusões - As plantas de rúcula são
influenciadas pelas diferentes proporções de amônio e nitrato.

Palavras-chave: Eruca sativa, nitrogênio, nutrição mineral.


CONSÓRCIO DE MILHO COM PLANTAS DE COBERTURA EM FUNÇÃO DA
CICLAGEM DE POTÁSSIO EM UM NEOSSOLO

Keilane Menes da Silva2; Denise Batista de Morais 3; Rafael Felippe Ratke1; Lucas dos Santos
Silva4
(1)
Professor; Universidade Federal Piauí/UFPI; Bom Jesus, PI; (2) Mestre em Solos e Nutrição de Plantas pela
UFPI, Bom Jesus, PI(keilane1992@hotmail.com); (3) Mestranda em Solos e Nutrição de Plantas/UFPI, Bom
Jesus, PI; (4) Graduado em agronomia pela UFPI, Bom Jesus, PI

Introdução A decomposição e ciclagem de nutrientes do milho consorciado com plantas de


cobertura em solos arenosos segue o modelo exponencial de degradação. Os benefícios do
cultivo consorciado entre culturas são os retornos rápidos econômicos (principalmente
produtoras de grãos) e da qualidade química, física e biológica do solo. Dessa forma o
objetivo do trabalho foi avaliar a ciclagem de potássio (K) através de plantas de coberturas
consorciadas com milho em solo arenoso. Material e Métodos - O experimento foi
conduzido na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Piauí (UFPI/CPCE). O solo
foi classificado como NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico. O delineamento
experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições, com parcelas de dimensões: 15
x 30 m (450 m²). Os tratamentos foram os consórcios: milho + Urochloa brizantha (U.
brizantha) cv. marandu (MU); milho + Crotalária (crotalaria juncea) (MC); milho + Feijão
Guandu (Cajanus cajan) cv. Iapar 43 (MFG); milho + U.brizantha + crotalaria juncea
(MUC); milho + Urochloa + guandu (MUFG). Como referência para os consórcios foi
utilizado o milho solteiro (Zea mays), cultivar utilizada para o milho em todos os tratamentos
foi a BRS 2022. A parte aérea das mesmas foram cortadas rente ao solo em quatro pontos de
amostragem por parcela. Todas as amostras foram pesadas para a obtenção da (massa verde)
MV. Para a MS das plantas foram levadas a estufa a 65ºC. Após secas em estufa, as amostras
foram trituradas em moinho tipo Willey para a determinação dos teores de P na parte aérea
das plantas. Resultados e Discussão - O tratamento MUFG superou os demais consórcios,
devido o potencial da Urochloa e do guandu que possuí enraizamento profundo, evitando a
rápida perda do nutriente. Esse consórcio demostrou grande aporte de K2O para a cultura
sucessora. Além disso, evitou que grande parte do K aplicado na adubação fosse lixiviados. O
K é um elemento muito perdido por lixiviação ainda mais em solos arenosos, por isso a
cobertura do solo é de suma importância para evitar perdas de nutrientes. Quanto maior a
quantidade de palhada ou matéria orgânica melhor será a infiltração do solo, diminui a perdas
de nutrientes por lixiviação, dificulta o crescimento de plantas daninhas entre outras
vantagens. Dessa forma, o consorcio entre fabaceas e poaceas promoveram uma redução do K
aplicado para a cultura sucessora, pois o mesmo sofre grande lixiviação no solo. Conclusões -
O consórcio triplo MUFG proporcionam maior produção de massa seca e massa verde,
protegendo a perda do K no solo e a ciclagem desse nutriente.
Palavras-chave: adubação verde, solo arenoso, consórcio
Apoio financeiro: CAPES, Embrapa Meio-Norte
CRESCIMENTO DE GERGELIM EM ARGISSOLO AMARELO ADUBADO COM
DIFERENTES FONTES E DOSES DE NITROGÊNIO
Iara Morgana Conceição Santos1, Yrla Patricia da Silva Moura1,Manoel Euba Neto2
(1)
Bolsitas Pibic/CNPq e Pibic/FAPEMA, respectivamente, e graduandas de Química Licenciatura na
Universidade Estadual do Maranhão, Caxias, MA; iaramorg1.8@gmail.com;(2)Professor do Departamento de
Química e Biologia da Universidade Estadual do Maranhão, Caxias, MA

Introdução – Em parte considerável dos solos do Brasil, a reserva de nutrientes não é


suficiente para suprir a quantidade exigida pelas culturas. Portanto, a adubação é uma prática
indispensável para o desenvolvimento saudável da planta. Os adubos fornecem para as plantas
os macronutrientes, como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, entre outros, e os
micronutrientes, que são de grande importância. Uma das culturas que necessitam de uma
grande quantidade de nutrientes é o gergelim. O gergelim é uma das oleaginosas mais antigas
utilizada pela humanidade, que possui alto valor protéico e econômico, é cultivado em regiões
de clima tropical, subtropical e em zonas temperadas, além de ser uma planta bastante
resistente à seca, porém não tolera encharcamento, acidez abaixo de 5,5 ou acima de 8,0. O
presente trabalho avaliou o efeito de fontes e doses de nitrogênio no crescimento de gergelim
cultivado em argissolo amarelo da região de cerrado. Material e Métodos - As variáveis
selecionadas para o estudo foram: crescimento em altura, diâmetro do caule, número de folhas
por planta, número de ramos por planta e comprimento da raiz de plantas de gergelim. O
experimento foi conduzido em um telado de náilon localizado nas dependências do Centro de
Estudos Superiores de Caxias da Universidade Estadual do Maranhão. O solo passou por
análise laboratorial para determinação das características físicas e químicas.Um dia antes do
plantio foi feita a adubação com cloreto de potássio, fósforo, sulfato de amônio e ureia,
conforme os respectivos tratamentos. O plantio foi realizado um dia após a adubação de
fundação e 45 dias após a calagem. A adubação de cobertura foi realizada aos 30 dias após a
emergência (DAE). Realizou-se a avaliação de altura de planta, diâmetro do caule, número de
folhas e ramos por planta aos 15, 30, 45, 60 e 75 dias após a emrgência. Os dados das leituras
foram analisados estatísticamente. Resultados e Discussão - Com base na análise química e
física do solo, verificou-se que o mesmo apresentou baixa acidez, porém os teores de
nutrientes como cálcio e magnésio, estavam muito baixos, optou assim, pela calagem. A partir
da análise estatística dos dados foi observável que as doses de adubação nitrogenada
apresentaram efeitos significativos para todas as idades avaliadas (p< 0,01), verificou-se
também, que as fontes de adubação, os blocos e a interação fonte versus dose não foram
significativas para nenhuma das idades estudadas. Conclusões - As doses de adubação
nitrogenada contribuiram para o incremento das variáveis de crescimento das plantas de
gergelim, já as fontes de adubação, o bloco e a interação fonte versus dose não apresentaram
significância estatística.

Palavras-chave: Sesamum indicum L, nutrição mineral, adubação química.


Agradecimentos: UEMA, CNPq, FAPEMA, LASAP.
CRESCIMENTO DE PLANTAS DE ALFACE CULTIVADA COM DIFERENTES
NÍVEIS DE SALINIDADE

Cassio Gyovanne de Aquino Amorim1, Alismário Leite da Silva², Uasley Caldas de Oliveira³,
Adriana Rodrigues Passos4, Marilza Neves do Nascimento4, Ronaldo Simão de Oliveira4
(1)
Graduando em Agronomia da Universidade Estadual de Feira de Santana, UEFS, Feira de Santana, BA;
cassiogyovanneagro@hotmail.com; (2) Graduando em Agronomia da Universidade Estadual de Feira de Santana,
UEFS, Feira de Santana, BA; alismarioagronomo@hotmail.com; (3) Graduando em Agronomia Universidade
Federal do Recôncavo Baiano, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4) Orientador (a) / Professor (a) da Universidade
Estadual de Feira de Santana, UEFS, Feira de Santana, BA.

INTRODUÇÃO: A alface é uma hortaliça folhosa muito comercializada no Brasil devido a


sua fonte de vitaminas e sais minerais, destacando-se seu elevado teor de vitamina A. Um dos
grandes desafios para a produção vegetal é a utilização de águas salinas, que a cada dia esta
sendo superada com a adoção de espécies mais tolerantes e a aplicação de técnicas de cultivo
que minimizam os danos causados pela salinidade. Diante do exposto, objetivou-se com este
trabalho verificar a tolerância à diferentes níveis de salinidade da cultura do alface crespa
cultivada em casa de vegetação. MATERIAL E MÉTODOS: O experimento foi conduzido
na Unidade Experimental Horto Florestal da Universidade Estadual de Feira de Santana
(UEFS), Feira de Santana-BA, (12°16’00’’S, 38°58’00’’O, 257 metros de altitude). O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado, utilizando cinco níveis de salinidade
da água de irrigação (0, 2, 4, 8 e 16 dSm-1) com seis repetições, com as soluções com cloreto
de sódio (NaCl). Após 25 dias de transplante foram avaliados as seguintes variáveis: massa
fresca das folhas (MFF); massa fresca do caule (MFC) e massa fresca da raiz (MFR)
estimadas pelos pesos das matérias frescas em balança analítica. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: A análise de variância demonstrou que todas as variáveis analisadas
apresentaram comportamento negativo com o aumento da salinidade na água de irrigação,
apresentando diferenças significativas entre os tratamentos. A massa fresca da raiz foi afetada
pela salinidade, na dose correspondente a 16 dSm-1 foi observado média de 0,1650 g planta-1,
valor 78,89% inferior ao controle, onde foi encontrado em média 0,7817 g planta-1. De
maneira semelhante, houve redução da massa fresca do caule em função dos níveis salinos,
havendo redução 91,37% da massa fresca do caule do tratamento 16 dSm-1 em relação ao
controle. A variável massa fresca das folhas mostrou comportamento linear para a salinidade,
apresentando menor acúmulo de fitomassa em 16 dSm-1, valor inferior em 84,23% às plantas
livres da salinidade. CONCLUSÃO: Há redução da fitomassa de plantas de alface com o
aumento da salinidade na água de irrigação.

Palavras-chave: Hortaliças; Fitomassa; salinização


CRESCIMENTO E ÍNDICE DE CLOROFILA DE INGA-CIPÓ SOB EFEITO DE
DOSES DE COMPOSTO ORGÂNICO

Jacimara Santos de Oliveira1, Elisângela Gonçalves Pereira2, Jaqueline Silva Santos2, Ésio de
Castro Paes2, Luise de Oliveira Sena1, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz
das Almas, BA; jaacimarasoliveira@hotmail.com(2)Mestranda (o) do Programa de Pós-
Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA, (3)Professor
da UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução – Dentre os diversos fatores que podem influenciar no crescimento das plantas,
há os substratos, pois são responsáveis pelo enraizamento, retenção de água, nutrição e
qualidade das mudas. Assim, os substratos devem apresentar características físicas e químicas
adequadas para o rápido desenvolvimento das plantas. Neste contexto o objetivo deste estudo
foi avaliar o efeito de doses de composto orgânico no crescimento e teor de clorofila de Inga
edulis Mart. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no
período de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016, na Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia (UFRB), município de Cruz das Almas- BA, o qual está localizado geograficamente a
12°40’19”S e 39°06’22”W. O experimento seguiu o delineamento inteiramente casualizado,
com cinco doses de composto orgânico (0; 20; 40; 60; 80) e seis repetições. O solo utilizado
como substrato foi o Latossolo Amarelo distrocoeso coletado em área de pastagem natural, do
Campus da UFRB, na camada de 0,20-0,40 m de profundidade. O composto orgânico foi
produzido na UFRB, formado de podas de árvores, esterco bovino e caprino, numa relação
3:1: 1. Aproximadamente 90 dias após a semeadura, as mudas foram coletadas e avaliadas
quanto ao diâmetro do caule (DC), comprimento de raiz (CR), matéria seca da parte aérea
(MSPA), matéria seca total (MST) e clorofila (a, b, total). Resultados e Discussão – Com
relação às variáveis (DC, MSPA e MST) relacionadas ao crescimento inicial de Ingá – cipó,
observou-se que os substratos com 25% e 50% de composto orgânico obtiveram as maiores
médias, sendo significativamente superiores as demais doses, que por sua vez, não
diferenciaram estatisticamente entre si, evidenciando a importância do composto orgânico, no
desenvolvimento dessas variáveis. Para o CR as mudas conduzidas no substrato com 50% de
composto orgânico apresentou melhores resultados, sendo superior ao tratamento formado
apenas por solo, porém não diferindo das demais doses de composto testadas. Os teores de
clorofila, por sua vez, se comportaram de forma contrária, tendo em vista que a adubação com
composto orgânico influenciou de forma negativa, sendo o tratamento sem composto orgânico
superior aos demais que faziam uso em diferentes doses. Conclusões – As doses de 25% e
50% de composto orgânico foram as mais adequadas para o preparo do substrato visando o
crescimento das mudas. O uso de composto orgânico em diferentes doses afeta negativamente
os teores de clorofila das mudas de Inga edulis.
Palavras-chave: Inga edulis, substrato orgânico, variáveis morfológicas.
Agradecimentos: CAPES; PPGSQE/UFRB.
CRESCIMENTO INCIAL DE MELOEIRO SOB SUBSTÂNCIAS HÚMICAS

Hosana Aguiar Freitas de Andrade1, Samuel Ferreira Pontes1, Analya Roberta Fernandes
Oliveira1, Nítalo André Farias Machado2, Ramon Yuri Ferreira Pereira1, Raissa Rachel
Salustriano da Silva – Matos3
(1)
Graduando em Agronomia da Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA;
hosana_f.andrade@hotmail.com;(2) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMA,
Chapadinha, MA; (3)Professora da Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA.

Introdução - A produção de mudas de qualidade representa vital importância para o processo


produtivo, em especial, para a cultura do melão, por ser uma das culturas de maior exploração
econômica. Paralelamente a isto, devem ser estudadas formas sustentáveis, minimizando a
degradação ambiental em sistemas agrícolas. Mediante o exposto, o trabalho objetivou avaliar
a produção de mudas de meloeiro ‘Amarelo’ sob a influência de substâncias húmicas.
Material e Métodos - O experimento foi conduzido em estufa (70% de luminosidade), no
Centro de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA) da Universidade Federal do Maranhão
(UFMA), localizado no município de Chapadinha-MA. Foi adotado delineamento
inteiramente casualizado com cinco tratamentos, constituindo as seguintes doses de
substâncias húmicas (SH): 0 (testemunha), 5, 10, 15 e 20 g L-1, dispostas em cinco repetições.
As bandejas foram preenchidas com solo, esterco bovino e areia (1:1:1), seguindo a aplicação
de 1mL dos respectivos tratamentos via substrato pré-semeadura. A SH utilizada foi o
Humitec WG®, composto por 17% K2O, 31% carbono orgânico, 68% extrato húmico total,
52% ácidos húmicos e 16% ácidos fúlvicos. Aos 20 dias após a semeadura avaliou-se:
número de folhas (NF); altura da planta (AP); diâmetro do caule (DC); comprimento radicular
(CR); e volume radicular (VR). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste
“F”, e os tratamentos comparados entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade, através do
programa computacional Assistat®. Resultados e Discussão - Não foi constatado diferença
significativa entre os tratamentos para a variável NF. Quanto à AP, observou um incremento
com o aumento das doses de SH, esse aumento correspondeu a 16,3% a mais da dose de 15 g
L-1 (6,89 cm) em relação a testemunha (5,77 cm), seguindo de um decréscimo a partir da dose
de 20 g L-1, comportamento similar ocorreu para o DC, CR e VR. Para o DC, verificou
destaque para a dose de 15 g L-1 com 2,69 mm, cerca de 31,97% superior a testemunha. As
doses de 5, 10 e 15 g L-1 favoreceram maior CR e VR com média de 9,2 cm e 0,5 cm3,
respectivamente. Estes resultados podem indicar o efeito estimulante dos ácidos presentes na
SH se comportarem como hormônios vegetais e assim, promoverem a expansão radicular,
cujo aumento da dose a 20 g L-1 pode provocar uma interação hormonal desfavorável ao
desenvolvimento da raiz. Conclusão - As doses de 5, 10 e 15 g L-1 de substâncias húmicas
atuam positivamente em substratos na produção de mudas de meloeiro ‘Amarelo’.

Palavras-chave: Cucumis melo L., qualidade de muda, bioatividade


Agradecimentos: UFMA, FAPEMA
EFEITO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA EM SOLO REPRESENTATIVO DA
REGIÃO DE CASTRO ALVES, BAHIA, E CRESCIMENTO DO CAPIM
UROCHLOA

Henrique Lopes do Santos Neto1, Júlio César Azevedo Nóbrega2, Ossival Lolato Ribeiro2,
Junior Lopes de Araújo1, João Marcus Fernandes Pereira1, Ariel Santana Vilela1
(1)
Graduando em Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das
Almas, BA, henriqueagroufrb@gmail.com; (2)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução - Nas gramíneas, a maior necessidade de nitrogênio ocorre após o crescimento


inicial da mesma, quando passa a contribuir expressivamente para a produtividade de massa
seca e concentração de nitrogênio na planta, causando alterações sobre número, tamanho,
massa e taxa de aparecimento de perfilhos e folhas, além do alongamento do colmo, fatores
esses relevantes tanto na produção de massa seca quanto no valor nutritivo da planta
forrageira. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de doses de nitrogênio
no crescimento do capim urochloa [Urochloa mosambicensis (Hack) Daudy], cultivado em
solo representativo da região de Castro Alves, Bahia. Material e Métodos - O experimento
foi conduzido em casa de vegetação da UFRB, situado na cidade de Cruz das Almas, Bahia.
Para a realização do estudo foi selecionado um Argissolo Amarelo típico da região de Castro
Alves, Bahia, retirado da camada de 0-20 cm de profundidade. A unidade experimental foi
constituída por um vaso de polietileno com capacidade de 2,1 dm³ de solo e quatro plantas por
vaso. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco
repetições. Os tratamentos foram constituídos por cinco doses de nitrogênio (0; 50; 100; 150 e
200 mg de N dm-3), em três sequências de cortes na planta. A fonte de N usada no estudo foi o
sulfato de amônio, sendo sua aplicação realizada de forma parcelada em 0, 30, 60 e 90 dias
após a semeadura. Após o corte de uniformização foram feitas avaliações das características
estruturais e morfogênicas. Resultados e Discussão - Os resultados demonstraram que não
houve diferença significativa para taxa de alongamento de folhas, duração de folhas verdes,
número total de folhas, número de folhas expandidas e número de folhas em expansão por
perfilho. Para a taxa de aparecimento de folhas e filocrono observou-se efeito quadrático
negativo e linear, respectivamente. Com relação ao comprimento final da lâmina foliar,
observou-se um efeito quadrático positivo e para o número de folhas verdes e de folhas secas,
uma redução na primeira e de aumento na segunda. Conclusões - As doses de nitrogênio
influenciaram os parâmetros morfogênicos: taxa de aparecimento de folhas, filocrono,
comprimento final da lamina foliar, número de folhas verdes e de folhas secas do capim
urochloa cultivado em Argissolo Amarelo típico da região de Castro Alves, BA.

Palavras-chave: Doses de nitrogênio, Urochloa mosambicensis, crescimento vegetal


Agradecimentos: CNPq, PIBIC/UFRB.
EFEITO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE NITROGÊNIO NO
CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS DE Legenaria siceraria

Aline dos Anjos Souza1, Benedito Rios de Oliveira2, Celicleide Quaresma Lobo1, Girlene
Santos de Souza3; Anacleto Ranulfo dos Santos4
(1)
Mestranda em Solos Qualidade e Ecossistema pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB,
Cruz das Almas, BA; Email: eng.alinesouza@gmail.com; (2) Mestrando Eng. Agrícola (PGEA) Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas – BA; (3) Professor Associada pela Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas- BA;(4) Professor titular pela Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas- BA

Introdução O Caxi (Legenaria siceraria) é uma cucurbitácea pouco estudada, usada na


culinária principalmente nas regiões nordeste e sul do Brasil. É uma hortaliça, que prefere
regiões tropicais, pouco exigente em relação ao solo, sendo propagada por suas sementes.
Apesar de possuir uma importância socioeconômica relevante, ainda não é explorada em
pesquisas cientificas, o objetivo deste trabalho é avaliar a influência de doses de nitrogênio
em mudas de Caxi. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação
do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia no período de Abril a Junho de 2017, no município de Cruz das Almas –
BA. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualisado, com cinco
tratamentos e seis repetições, os cinco tratamentos correspondem às doses de nitrogênio
foram: (0, 70, 140, 210 e 420 mg L-1 de N). As mudas foram obtidas por propagação
assexuada, e transplantadas para os vasos definitivos com capacidade de 3,0 dm3 contendo
areia lavada e vermiculita na proporção 2:1, com uma planta por vaso. Aos 35 dias porque aos
60 dias a planta entra em ciclo de produção. As variáveis de crescimento avaliadas foram:
altura da planta, diâmetro do caule e, número de folhas. Os resultados obtidos foram
submetidos à análise de variância utilizando-se programa estatístico em função do nível de
significância foi aplicado o teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Resultados e Discussão-
Os valores encontrados tiveram comportamento quadrático para todas as variáveis analisados.
Para altura da planta o ponto de máxima foi obtido na dose de 210 mg L-1 de N, acima desta
observou-se um decréscimo de 12%. O mesmo ocorreu com o número de folhas, onde com o
aumento das doses em até 210 mg L-1 de N os acréscimos obtidos foram em torno de 19%,
com o aumento da concentração de N o decréscimo correspondeu a 18% em relação as
demais. O aumento do tamanho do diâmetro do caule até a dose referida foi de 55%, acima
desta ocorreu uma redução de 27%. Apesar do N ser um macronutriente requerido em
bastante quantidade para as culturas, em excesso torna-se tóxico provocando efeito contrário
ao desejado, este fato explica o decréscimo nessas variáveis com o excesso da concentração
deste na solução. Conclusões – o nitrogênio proporcionou efeito positivo no crescimento do
Caxi até 210 mg L-1 de N para os parâmetros de produção.

Palavras-chave: nutrição mineral, solução nutritiva, caxi


EFEITO DO TAMANHO DO TUBETE NO DESENVOLVIMENTO de Moringa
oleífera Lam.

Laísa Maria Martins Azevedo1, Catiúrsia Dias2, Ítalo Lima Nunes2, Aldair Rocha Araujo2,
Elton da Silva Leite3, Júlio César Azevedo Nóbrega3,
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Solos e Nutrição de Plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
la.isamartins@hotmail.com; (2)Graduanda em Engenharia Florestal na Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia, Cruz das Almas, BA; (3)Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA.

Introdução - A Moringa oleifera Lam. (moringa) foi difundida por todo o mundo pelo seu
amplo aproveitamento em diversos setores, desde a alimentação humana e animal, até a
produção de biocombustível. Visando a produção em larga escala, é necessário produzir
mudas de boa qualidade, que minimizem os custos e o tempo de produção das mudas e que
estão diretamente relacionados ao tipo de recipiente. Os recipientes do tipo tubete promovem
boa estrutura radicular, favorecendo o estabelecimento de povoamento após o plantio. Com
intuito de melhorar a produção de mudas, se faz necessária a escolha do tubete ideal. Desta
forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência de diferentes volumes de
tubete na produção de mudas de Moringa oleifera. Material e Métodos - O experimento foi
conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. O
delineamento adotado foi inteiramente casualizado com 18 repetições. Os tratamentos foram
constituídos por três volumes de tubete: T1: 55 cm3, T2: 180 cm3, T3: 280 cm3. O substrato
utilizado nos tubetes para a produção das mudas foi o composto orgânico com relação 3:1:1
(podas de árvores, esterco bovino e esterco caprino) oriundo de uma compostagem na própria
universidade. As avaliações foram feitas a cada 7 dias através da mensuração dos seguintes
parâmetros: altura da planta (cm), número de folhas e diâmetro do colo (mm). Com os dados
obtidos foram calculados as relação altura pela massa seca da parte aérea (AP/MSPA), e a
relação massa seca da parte aérea pela massa seca de raiz (MSPA/MSR). Utilizou-se o
programa computacional SISVAR para as análises estatísticas, efetuando-se o teste de Tukey
para os diferentes volumes de tubetes utilizados. Resultados e Discussão - Para a relação
AP/MSPA não houve diferença estatística entre os tubetes, apresentando valores: T1: 11,85,
T2: 25,65, T3: 40,57. Para a relação MSPA/MSR os tratamentos T1, T2 diferiram
estatisticamente entre si, observando valores: T1: 0,21, T2: 0,08 e T3: 0,19. Observa-se que as
mudas produzidas em tubetes de volumes maiores restringem menos o desenvolvimento
radicular, melhorando o desenvolvimento da muda. Conclusões - O tratamento T1 (280 cm3)
proporcionou os maiores valores para todas as variáveis.

Palavras-chave: qualidade de mudas, espécie florestal, volume de tubete


Agradecimentos: CNPq
EFEITOS DA APLICAÇÃO DE GESSO E CALCÁRIO SOBRE OS TEORES
FOLIARES NA CULTURA DA SOJA

Kaio César de Araújo Passos(1) , Manoel Ribeiro Holanda Neto(1), Maurício de Souza
Júnior(1), Mireia Ferreira Alves(1), Tamires Sousa da Silva(1), Jenilton Gomes da Cunha(12)
(1) (2)
Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; agrokaio@gmail.com; Universidade Federal do Vale
do São Francisco-UNIVASF, Petrolina – PE, Brasil.

Introdução- A não utilização de métodos corretivos no solo pode ser uma justificativa para
as baixas produtividades encontradas no país. Apenas aplicações de calcário não parecem
suficientes para promover grande melhoria química do ambiente radicular no subsolo, pela
movimentação de bases trocáveis. Utiliza-se o gesso agrícola a fim de aumentar o
suprimento de Ca e reduzir a toxicidade de Al no subsolo, resultando em melhor ambiente ao
crescimento de raízes em profundidade. O trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da
aplicação de Gesso e Calcário, sobre os teores foliares de cálcio e magnésio na cultura da
Soja. Material e Métodos - O projeto foi desenvolvido em áreas de produtores de grãos no
cerrado piauiense, na fazenda Canto Grande, localizada no município de São Gonçalo – PI
encontra-se á 700– 730 m de altitude, O solo é classificado como Latossolo Amarelo
distrófico, textura média. Foram estudados vinte tratamentos. O tratamento 1 (0 t de Gesso:0
t de Calcário), 2 (0G:2C), 3 (0G:4C), 4 (0G:8C), 5 (0G:10C), 6 (1G:0C), 7 (1G:2C), 8
(1G:4C), 9 (1G:8C), 10 (1G:10C), 11 (2G:0C), 12 (2G:2C) 13 (2G:4C) 14 ( 2G: 8C), 15
(2G:10C), 16 (4G:0C), 17 (4G:2C), 18 (4G:4C), 19 (4G:8C) e 20 (4G:10C). As parcelas
foram de 15 m x 45 m, o delineamento experimental foi em blocos ao acaso e em faixas onde
cada tratamento teve quatro repetições. O calcário foi incorporado e o gesso aplicado
superficialmente, onde foi aplicado 3 meses antes do plantio da soja. Resultados e
Discussão – Os maiores teores de Ca foi encontrado na dosagem de (4G:10C) onde obteve
13,20 g/kg. E o menor teor de Ca foi na dosagem (0G:0C) apresentando 5,50 g/kg. Já o Mg
teve maiores teores no tratamento 2 e 4, ambas com 7,20 g/kg. E teve menor teor na
dosagem (4G:0C ) tendo como resultado 3,0 g/kg, isso porque o gesso sendo fonte de cálcio,
o mesmo pode contribuir para a dessorção de Mg para a solução do solo, e nos maiores
teores a calagem minimizou as perdas de magnésio no solo fazendo com que isto se refletisse
na nutrição da cultura da soja. Os incrementos promovidos pelo calcário e pelo gesso
possivelmente se devem a melhoria do ambiente radicular proporcionada pela calagem e
gessagem no cultivo. Conclusão – Houve interação entre as doses de gesso e de calcário que
melhorou a nutrição da soja. Todos os nutrientes avaliados na folha da soja encontraram-se
dentro dos teores considerados como suficientes. A dose (4G:10C) foi a mais satisfatória.

Palavras-chave: folha, nutriente, ambiente radicular.


EFEITOS DE DOSES DE FÓSFORO NO NÚMERO MÉDIO DE NÓS DE PLANTAS
DE SOJA

Ester de Sousa Santos1; Rosilene de Morais da Silva2; Erick Almeida Andrade1; Dáfane
Kauani da Silva Moreira3; Guilherme Matos Pinheiro1; Luan dos Santos Silva2.
(1)
Discente da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; esterr.sousa@yahoo.com.br; (2)Mestrando do
Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Fitotecnia, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Discente da Universidade
Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI.

Introdução - O Cerrado brasileiro, compreende um dos biomas mais utilizados para a


produção de soja (Glycine max (L.) Merrill), tendo o Estado do Piauí como uma das regiões
de destaque. Os solos do Cerrado são caracterizados majoritariamente por Latossolos, que são
solos profundos, porosos, permeáveis, com boa drenagem, baixa retenção de água, lixiviação
intensa e acidez elevada. Esses fatores afetam na disponibilidade de nutrientes às plantas,
como o fósforo (P), que é um elemento imóvel, com efeito residual, mas que geralmente nos
Latossolos não é disponibilizado em teores adequados para a cultura. O P atua em vários
processos da planta como na divisão celular e no crescimento de células, influenciando em
aspectos morfológicos, como o número de nós por planta (NNP). O objetivo do trabalho foi
avaliar o efeito do P no desenvolvimento de nós em plantas de soja. Material e Métodos – O
experimento foi realizado em casa de vegetação, na Universidade Federal do Piauí (UFPI),
Campus Professora Cinobelina Elvas- Bom Jesus. O delineamento experimental utilizado foi
em Blocos Casualizados (DBC), com quatro tratamentos (três doses de P + testemunha), com
quatro repetições. Foi desenvolvido na safra 2016/2017, com a cultura da soja, cultivar FTR
1186 IPRO em vasos plásticos com capacidade para 4 dm3 de solo, foram utilizados 48 vasos,
onde cada vaso representou uma unidade experimental. O solo utilizado foi oriundo de
amostras coletadas na camada superficial (0-20 cm), de área de Cerrado do município de Bom
Jesus. Após os resultados da análise de solo, realizou-se a adubação fosfatada utilizando três
doses de fósforo: dose recomendada pela análise do solo (4,66g), 25% (5,82g) e 50% (6,99g)
acima da dose recomendada mais a testemunha (sem P), utilizando como fonte de fósforo o
superfosfato simples. A variável número de nós por planta foi obtida por meio da contagem
manual, que se iniciava após o nó cotiledonar e compreendia os demais nós da haste da
planta, a partir do estágio V3 da cultura, representada pelo segundo trifólio aberto da soja.
Resultados e Discussão – Observa-se que não houve efeito significativo dos tratamentos para
o NNP. O tratamento testemunha correspondeu a 9 nós, obtendo rendimento similar aos
demais tratamentos. O fósforo é um nutriente utilizado pela soja em todo o seu ciclo, mas é
absorvido em maior quantidade após o estágio R1, quando se inicia o florescimento, não
influenciando tanto a fase vegetativa, em que o número de nós é determinado. Conclusões –
Diferentes doses de fósforo não incrementam significativamente o número de nós por plantas
no estágio V3.

Palavras-chave: Glycine max, cerrado piauiense, adubação química.


ESPACIALIDADE DO CÁLCIO E MAGNÉSIO DE UM LATOSSOLO SOB
CULTIVO PERENE DE BANANA IRRIGADA
Barbemile de Araújo de Oliveira1, Maysa Danielly de Souza Ferreira1, Denise Batista de
Morais2, Thales de Moura Lopes2, Liliane Pereira Campos3, Sammy Sidney Rocha Matias3.
(1)
Estudante (s) de Graduação; Universidade Estadual do Piauí/ UESPI; Corrente, PI; barbemile.a@hotmail.com;
(2)
Estudante (s) de Mestrado; Universidade Federal do Piauí/ UFPI, Bom Jesus, PI. (3) Professor (a) Pesquisador
(a); Universidade Estadual do Piauí/ UESPI, Corrente, PI.
Introdução – O conhecimento da variabilidade espacial dos teores de cálcio (Ca) e magnésio
(Mg) no solo pode otimizar o crescimento e a nutrição da banana (Musa spp.), desde que o
manejo favoreça o aumento e a uniformidade das bases do solo. O objetivo deste trabalho foi
avaliar a variabilidade espacial do Ca e do Mg em uma área de banana irrigada por 18 anos.
Material e Métodos – O estudo foi realizado no perímetro irrigado Nupeba administrado pela
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF)
situado no município de Riachão das Neves/BA (11°44’49’’S e 11°54’23’’O, 440 m de
altitude), na região Oeste da Bahia. O clima da região, segundo a classificação de Köppen, é
do tipo Aw, quente e semiúmido. A temperatura média anual é de 27°C, com precipitação
pluvial média anual de 1.000 mm e estação chuvosa de outubro a abril, em que janeiro,
fevereiro e março são os meses mais chuvosos. O solo é classificado como LATOSSOLO
AMARELO Distrófico, com textura franco-argilo-arenosa. Foi selecionada uma área de 02
hectares em um lote cultivado por 18 anos com banana prata (espaçamento de 2,4 m entre
plantas, sendo 2,0 e 4,0 m entre fileiras simples e duplas, respectivamente), sendo a adubação
de fundação da banana feita com uso de calcário dolomítico e a fertirrigação com uso de
borregro, ácido bórico, sulfatos de zinco e magnésio pelo sistema de microaspersão, conforme
a necessidade hídrica e nutricional da cultura. Coletaram-se, em abril/2017, amostras simples
nas camadas de 0-0,20 m e 0,20-0,40 m, sobre uma malha regular de 40 pontos
georreferenciados e distanciados a cada 10 metros. O Ca e o Mg foram extraídos com KCl 1
mol L-1 e quantificados por titulometria. A análise estatística foi realizada por meio do estudo
exploratório dos dados pelo software Minitab, os semivariogramas foram obtidos pelo
programa de GS+ e a predição dos teores de Ca e Mg em zonas não amostradas mediante
krigagem, representada em mapas de contorno, utilizando o programa Surfer. Resultados e
Discussão – Observou-se variabilidade entre os elementos e as camadas, com decréscimo
somente dos teores de Mg na camada 20-40cm. A aplicação de corretivos em taxas variáveis
na camada 0-20cm do solo pode ter contribuído para este resultado, sendo o manejo
complementado pela deposição de resíduos culturais que favoreceu a uniformidade e ciclagem
de Ca e Mg. Conclusões – A maior uniformidade para a distribuição espacial dos valores de
Ca e Mg reflete o manejo adequado quanto a aplicação de corretivos na camada superficial. A
deposição de resíduos culturais favorece a uniformidade e a ciclagem de Ca e Mg até a
camada de 0,20 m na cultura de banana fertirrigada.
Palavras-chave: Musa spp., variabilidade espacial, bases do solo.
Apoio financeiro: UESPI, FAPEPI e CODEVASF.
ESPACIALIDADE DO pH E DA ACIDEZ POTENCIAL DE UM LATOSSOLO SOB
CULTIVO PERENE DE BANANA IRRIGADA

Liliane Pereira Campos1, Tamires Soares da Silva2, Barbemile de Araújo de Oliveira2, Denise
Batista de Morais3, Thales de Moura Lopes3, Sammy Sidney Rocha Matias1.
(1)
Professor (a) da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI; lclilianecampos@gmail.com; (2)
Estudante (s) de Agronomia da UESPI, Corrente, PI; (3) Estudante (s) de Mestrado; Universidade Federal do
Piauí/ UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução – A acidez do solo é um dos principais fatores capazes de reduzir o potencial


produtivo em cultivos irrigados. Neste sentido, o uso de Geoestatística pode indicar alternativas
de manejo, de forma a minimizar os efeitos da variabilidade espacial da acidez do solo sobre a
produção da cultura da banana (Musa spp.) em perímetros sob constante irrigação. Os objetivos
desse trabalho foram avaliar a variabilidade espacial do pH e da acidez potencial de um Latossolo
sob cultivo perene de banana irrigada, com constante reposição de material lábil. Material e
Métodos – O estudo foi realizado no perímetro irrigado Nupeba administrado pela Companhia de
Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) situado no município
de Riachão das Neves/BA (11°44’46’’S e 44°54’36’’W, 495 m de altitude), na região Oeste da
Bahia. O clima da região, segundo a classificação de Köppen, é do tipo Aw, quente e semiúmido.
A temperatura média anual é de 25°C, com precipitação pluvial média anual de 1.200 mm e
estação chuvosa de outubro a abril, em que novembro, dezembro e janeiro são os meses mais
chuvosos. O solo é classificado como Latossolo Amarelo distrófico, com textura
franco‑argilo‑arenosa. Foi selecionada uma área de 02 hectares em um lote cultivado por 18 anos
com banana prata (espaçamento de 2,4 m entre plantas, sendo 2,0 e 4,0 m entre fileiras simples e
duplas), respectivamente, sendo a banana fertirrigada pelo sistema de microaspersão, conforme a
necessidade da cultura. Coletou-se em abril/17 amostras simples deformadas de solo nas camadas
de 0-0,20 m e 0,20-0,40 m, sobre uma malha regular de 40 pontos georreferenciados e
distanciados a cada 10 metros. O pH foi determinado em água com uso de peagâmetro (relação
1:2,5) e a acidez potencial (H+Al) extraída com KCl 1 mol L-1 e quantificados por titulometria. A
análise estatística foi realizada por meio do estudo exploratório dos dados pelo software Minitab,
os semivariogramas foram obtidos pelo programa de GS+ e a predição do pH e da acidez
potencial em zonas não amostradas mediante krigagem, representada em mapas de contorno,
utilizando o programa Surfer. Resultados e Discussão – Foi observado maior variabilidade para
os valores de pH na camada de 0-0,20 m e valores decrescentes na camada de 0,20-0,40 m. Os
valores de acidez potencial mantiveram-se semelhantes entre as camadas, porém apresentaram
maior variabilidade na camada de 0,20-0,40 m. A variabilidade do pH e da acidez potencial do
solo é reflexo das interações dos processos de sua formação e de práticas de manejo, por exemplo,
a aplicação de corretivos e de fertilizantes, além da extração feita pela cultura, com impacto,
principalmente, nas camadas superficiais do solo. Conclusões – A variabilidade espacial do pH e
da acidez potencial foram inversamente proporcionais para o cultivo de banana irrigada; A maior
uniformidade para a distribuição espacial dos valores de pH e acidez potencial para a cultura da
banana irrigada reflete o manejo adequado quanto a aplicação de corretivos, fertilizantes e resto
da cultura, que eleva o pH na camada de 0-0,20 m, e estabiliza a acidez potencial em
profundidade.

Palavras-chave: Geoestatística, Musa spp, manejo.


Apoio financeiro: UESPI, FAPEPI e CODEVASF
FITOMASSA DE MUDAS DE MAXIXE SUBMETIDAS À OMISSÃO DE
MACRONUTRIENTES

Celicleide Quaresma Lobo1, Aline dos Anjos Souza1, Benedito Rios2 Girlene Santos do
Souza3, Uasley Caldas de Oliveira1 Mariana Nogueira Bezerra4.
1
Mestranda em Solos Qualidade e Ecossistemas (SQE) Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Cruz das
Almas – BA; Email: cleidequaresma@hotmail.com; Mestrando Eng. Agrícola (PPGEA) Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia Cruz das Almas – BA; 3Professora Associada da Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia Cruz das Almas – BA, Graduanda em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia.

Introdução - O maxixe (Cucumis anguria L.) pertence à família das cucurbitáceas. No Brasil,
a maior área de produção de maxixe ocorre nas áreas de forte influência da cultura africana,
ou seja, Regiões Norte, Nordeste e Sudeste. O maxixe é fonte de sais minerais, principalmente
zinco, e tem poucas calorias. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos
fisiológicos no crescimento inicial de plantas de maxixe submetidas à omissão dos
macronutrientes nitrogênio, fósforo e potássio. Material e Métodos - O experimento foi
conduzido em casa de vegetação do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia no período de abril a junho de 2017 no
município de Cruz das Almas-BA. As mudas foram obtidas através de propagação assexuada
e após atingirem 15 cm, foram transplantadas para vasos de 2 dm3, contendo areia e
vermiculita na proporção 2:1. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualisado com cinco tratamentos T1 – Solução completa, T2 – Água destilada, T3 –
Omissão de nitrogênio, T4 – Omissão de fósforo, T5 – Omissão de potássio, com seis
repetições. Aos 35 dias após o transplantio, foram avaliadas as seguintes variáveis de
fitomassa: massa seca total, razão de área foliar e razão de peso foliar. Os resultados obtidos
foram submetidos à análise de variância utilizando-se programa estatístico em função do nível
de significância foi aplicado o teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Resultados e
Discussão – Avaliando-se massa seca total, a razão de área foliar, e a razão de peso foliar,
verificou-se que o maior acúmulo de fitomassa foi encontrado nas plantas cultivadas sob
solução completa, evidenciando desta forma a essencialidade dos nutrientes e como a sua falta
influencia de forma marcante o crescimento vegetal. Para a razão de peso foliar não houve
diferença estatística. Já na análise de razão de área foliar observou-se maior valor para fósforo
em relação às demais nutrientes. Conclusões – O crescimento inicial das plantas de maxixe é
severamente prejudicado com a omissão de macronutrientes, principalmente o nitrogênio. O
tratamento com solução completa destaca-se dos demais, demostrando a essencialidade dos
nutrientes.

Palavras-chave: Cucumis anguria L, curcubitaceae, nutrição mineral.


FITOMASSA DE PLANTAS DE ALFACE CULTIVADAS EM DIFERENTES NÍVEIS
DE SALINIDADE

Alismário Leite da Silva1, Cassio Gyovanne de Aquino Amorim1, Uasley Caldas de Oliveira2,
Marilza Neves do Nascimento3, Adriana Rodrigues Passos3, Ronaldo Simão de Oliveira3
(1)
Graduando em Agronomia da Universidade Estadual de Feira de Santana, UEFS, Feira de Santana, BA;
alismarioagronomo@hotmail.com; (2) Graduando em Agronomia Universidade Federal do Recôncavo Baiano,
UFRB, Cruz das Almas, BA; (3) Orientador (a) / Professor (a) da Universidade Estadual de Feira de Santana,
UEFS, Feira de Santana, BA.

Introdução – A alface é a hortaliça folhosa muito comercializada no Brasil devido a sua


fonte de vitaminas e sais minerais, destacando-se seu elevado teor de vitamina A. Um dos
grandes desafios para a produção vegetal é a utilização de águas salinas, que a cada dia esta
sendo superada com a adoção de espécies mais tolerantes e a aplicação de técnicas de cultivo
que minimizam os danos causados pela salinidade. Diante do exposto, objetivou-se com este
trabalho avaliar a fitomassa de Alface Crespa cultivada em diferentes níveis de salinidade em
casa de vegetação. Material e Métodos - O experimento foi conduzido na Unidade
Experimental Horto Florestal da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Feira de
Santana-BA, (12°16’00’’S, 38°58’00’’O, 257 metros de altitude). O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado, utilizando cinco níveis de salinidade da água de
irrigação, a partir da adição cloreto de sódio (NaCl) em água, (0, 2, 4, 8 e 16 dSm-1) com seis
repetições. Após 25 dias de transplante foram avaliados as seguintes variáveis: massa seca das
folhas (MSF); massa seca do caule (MSC); massa seca da raiz (MSR) e massa seca Total
(MST), essas variáveis foram estimadas pelos pesos das matérias secas após secagem em
estufa com circulação forçada de ar a 65 ºC, até atingir peso constante e expresso em gramas;.
Resultados e Discussão – A análise de variância demonstrou um comportamento linearmente
negativo com o aumento da salinidade na água de irrigação, para todas variáveis avaliadas,
apresentando diferenças significativas entre os tratamentos. A massa seca da raiz foi afetada
pela salinidade, na dose correspondente a 16 dSm-1, com valor de 56,39% inferior quando
comparado ao controle. De maneira semelhante, houve redução da massa seca do caule em
função dos níveis salinos, havendo redução 87,18% da massa seca do caule, no tratamento de
16 dSm-1, em relação ao controle. A variável massa seca das folhas apresentou menor
acúmulo de fitomassa em 16 dSm-1, valor inferior em 74,71% às plantas livres da salinidade.
A massa seca total também foi influenciada negativamente pelos níveis de salinidade
empregados no experimento, havendo redução de 75,28% da massa seca para o nível mais
elevado de salinidade 16 dSm-1. Conclusões - As plantas de alface apresentaram grande
redução de fitomassa com o aumento da salinidade na água de irrigação.

Palavras-chave: Águas salinas, crescimento, Lactuca sativa L.


FORMAÇÃO DE MUDAS DE TAMBORIL (Enterolobium contortisiliquum) COM
PROPORÇÕES DE LATOSSOLO AMARELO E ESTERCO BOVINO

Elisângela Gonçalves Pereira1, Luise de Oliveira Sena2, Jaqueline Silva Santos1, Adriana
Conceição Santos 2, Geise Bruna da Mata Camilo1, Júlio Cesar Azevedo Nóbrega3
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA,
eligoncalvespereira@hotmail.com; (2) Graduanda em Agronomia da UFRB, Cruz das Almas,
BA; (3) Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução – Estudos voltados para a produção de mudas de espécies florestais com


qualidade são essenciais para a revegetação de áreas degradadas, com isso o conhecimento do
substrato ideal a ser utilizado na produção das mudas é de fundamental importância nesse
processo. No geral, substratos obtidos próximos da sua utilização apresentam uma redução
dos custos de produção das mudas, além de contribuir para utilização de insumos locais.
Objetivou-se com o presente estudo avaliar proporções de LATOSSOLO AMARELO e
esterco bovino na produção de mudas de Enterolobium contortisiliquum. Material e Métodos
- O experimento foi conduzido na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Campus de
Cruz das Almas, no município de Cruz das Almas – BA, situada sob as coordenadas
geográficas 12º40’39.92”S; 39º06’23” W. O delineamento experimental foi o inteiramente
casualizado com cinco proporções de esterco bovino (0, 25, 50, 75 e 100% v/v), combinados
a amostras de LATOSSOLO AMARELO Distrocoeso, com cinco repetições. O solo utilizado
para compor os substratos foi coletado no Campus da UFRB a 0,40 m de profundidade. O
esterco bovino foi proveniente da fazenda experimental da UFRB. Aos 120 dias após plantio,
foram determinados os índices morfológicos: relação altura (cm) /diâmetro do coleto (mm)
(H/DC), altura/massa seca da parte aérea (g) (H/MSPA), massa seca da parte aérea / massa
seca de raízes (g) (MSPA/MSR), bem como o Índice de Qualidade de Dickson (ID).
Resultados e Discussão - Em geral, mudas de Enterolobium contortisiliquum produzidas com
mais de 50% de esterco bovino e solo não responderam de forma positiva aos parâmetros
avaliados. À medida que aumenta a percentagem de esterco bovino diminui os índices IQD e
MSPA/MSR das mudas. Deve-se ressaltar que a fertilidade do substrato exerce influência nos
valores que determinam os índices de qualidade das mudas. O mesmo observou-se na relação
H/MSPA, no entanto, esse decréscimo é considerado positivo visto que quanto menor o
quociente obtido pela divisão da H pelo MSPA, maior deverá ser sua sobrevivência no
campo. Porém, com a utilização de 25% de esterco bovino ocorre aumento na relação H/DC.
Conclusões - Para a produção de mudas de Enterolobium contortisiliquum com um adequado
padrão de qualidade recomendam-se utilizar 25% de esterco bovino + 75 % de solo.

Palavras-chave: qualidade de mudas, substrato orgânico, propagação de espécies.

Agradecimentos: CAPES; PPGSQE/UFRB.


FÓSFORO E ENXOFRE NO SOLO, EM FUNÇÃO DE DOSES DE SULFURGRAN
NA CULTURA DO MILHO EM LATOSSOLOS NO CERRADO

Felipe Augusto da Silva Costa1, Ricardo dos Santos Lopes2, Liliane Oliveira Lopes2, Márcio
Cleto Soares de Moura3, Marcos Paulo Teixeira4
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Solos e Nutrição de Plantas, UFPI, Bom Jesus,
PI; fcostaagro@hotmail.com; (2) Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Solos e Nutrição de
Plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (4) Graduando
em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI;

Introdução - A diminuição nos teores de enxofre (S), a utilização de fertilizantes sem a


reposição do nutriente exportado ou perdido por lixiviação e erosão, altas produções agrícola,
áreas com solos contendo baixos teores de argila, óxidos de ferro e alumínio e matéria
orgânica, a realização da calagem e fertilização com fosfatos dinamizam os teores dos
nutrientes no solo. Os objetivos deste trabalho foram determinar os teores de fósforo (P) e
enxofre no perfil do solo em função das diferentes doses de sulfurgran. Material e Métodos -
O trabalho foi realizado na Serra do Quilombo no município de Bom Jesus-PI. Situado nas
coordenadas geográficas 09°16’17’’ S e 44°47’15’’ O e 628 m de altitude. O solo classificado
como Latossolo Amarelo distrófico, com textura média. Coletou-se, antes da condução do
experimento, amostras de solo para análise das características químicas nas camadas de 0 a 20
cm e de 20 a 40 cm. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com 4 repetições,
utilizando o fertilizante sulfurgran (90% de S) em quatro doses de S: 0, 15, 30, 45 e 60 kg.ha-
1
. As parcelas foram constituídas de 5,0 m de comprimento e 2,5 m de largura. A área útil da
parcela foi obtida eliminando-se 0,5 m laterais e 1 m de cada extremidade. Para a análise
química do solo durante a cultura do milho, foi coletada amostra em cinco pontos da parcela
para formar uma amostra nas profundidades de 0-20 cm e 20-40 cm. As amostras foram
encaminhadas para o laboratório, onde foram secas, peneiradas e determinou-se os valores de
P e S. Resultados e Discussão - Para a comparação das profundidades e doses aplicadas no
solo apresentou diferença significativa a 5% para o S de forma linear na camada de 0-20 cm,
com a dose máxima de 60 kg.ha-1, e em equação quadrática para a camada de 20-40 cm, com
valores máximos encontradas em 15 e 60 kg.ha-1. Para todas as doses, a camada superficial
concentrou poucas quantidades do S aplicado, identificando a lixiviação para as camadas
subsuperficiais, possivelmente por isso o aumento da concentração de (S) no solo não
aconteceu, os teores encontrados variaram de 0,95 a 1,2 mg.dm-3 de S. O P apresentou
comportamento linear a 1% na camada de 20-40 cm e não houve significância na camada de
0-20 cm. Conclusões - O S é removido para o perfil do solo e a forma de adubo utilizada não
padronizou as quantidades desse nutriente no solo, e aumentou a quantidade de P no solo.

Palavras-chave: camadas superficiais, lixiviação, fertilização.


Agradecimentos: CAPES, UFPI, Fazenda Colorado.
GEOQUÍMICA DE SOLOS DESENVOLVIDOS DE DIFERENTES MATERIAIS DE
ORIGEM E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A FERTILIDADE DO SOLO:
ABORDAGEM MULTIVARIADA

Rayanna Jacques Agra Bezerra da Silva (1); Clístenes Williams Araújo do Nascimento (2);
Ygor Jacques Agra Bezerra da Silva (3); Caroline Miranda Biondi (2); Franklone Lima da
Silva(1)
(1)
Estudante de graduração; Universidade Federal Rural de Pernambuco/UFPE; Recife, PE;
rayannaufrpe@gmail.com; (2) Professor; Universidade Federal Rural de Pernambuco/UFPE; Recife, PE; (3) Pós-
Doutorando (FACEPE/CAPES); Universidade Federal Rural de Pernambuco/UFPE; Recife, PE;

Introdução - Uma das ferramentas mais eficazes para estudar questões ambientais e agrícolas
é a aplicação de técnicas estatísticas multivariadas. A aplicação integrada de técnicas
estatísticas multivariadas pode auxiliar no manejo da fertilidade dos solos. Contudo, o uso
dessa ferramenta raramente tem sido usado para discriminar a fertilidade natural de solos
desenvolvidos de diferentes materiais de origem. Esse estudo objetivou avaliar a eficiência do
uso de técnicas estatísticas multivariadas para discriminar solos originados de distintas rochas
do Agreste Pernambucano. Material e Métodos - As amostras de solo (0-20 cm) foram
selecionadas com base no mapa geológico de Pernambuco, no intuito de representar a
diversidade de materiais de origem da região. O clima, de acordo com a classificação de
Koppen é semiárido. Foram determinados os teores de K+, Na+, Ca2+, Mg2+, Al3+ trocáveis e P
disponível. De posse dos resultados obtidos do complexo sortivo, foram calculados os valores
de soma de bases, capacidade de troca de cátions efetiva e total, saturação por bases e
saturação por alumínio. Os teores disponíveis dos micronutrientes (B, Cu, Fe, Mn e Zn) foram
extraídos com Mehlich-3 e determinados por espectrometria de emissão óptica. Para
classificar as amostras de solo em grupos com características semelhantes de fertilidade do
solo, foi realizada análise de agrupamento. Análise discriminante foi utilizada para verificar a
representatividade dos grupos formados. Resultados e Discussão - O uso da análise de
agrupamento baseada na fertilidade de solos desenvolvidos de diferentes materiais de origem
formou seis grupos (A, B, C, D, E, F). O grupo A compreende os solos mais ricos em
magnésio, originados de rochas ultramáficas. O grupo B representa os solos mais ricos em
fósforo, formados por micaxistos. O grupo C contempla os solos mais férteis da região,
derivados de anortositos e mármores. O grupo D também compreende solos com boa aptidão
agrícola, desenvolvidos de biotita gnaisse, biotita xisto e granito tipo I. O grupo E é composto
por solos de baixa fertilidade natural, originados de arenitos, granitos tipo S e gnaisse. O
grupo F apresentou fertilidade moderada, derivados de shoshonitos e granito tipo I. A análise
discriminante confirmou a representatividade dos grupos formados. Os grupos A, B, C, D e E
não apresentaram erros de classificação. O grupo F apresentou 33% de erro. Conclusões - A
aplicação da análise de agrupamento e discriminante foram ferramentas eficazes para
discriminar a fertilidade de solos desenvolvidos de diferentes materiais de origem.
Palavras-chave: fertilidade natural, Agreste, rocha
GERMINAÇÃO DE BERINJELA SOB DOSES DE SUBSTÂNCIA HÚMICA

Analya Roberta Fernandes Oliveira1, Hosana Aguiar Freitas de Andrade1, Samuel Ferreira
Pontes1, Fernando de Carvalho Mendes1, Juniel Linhares Chagas1, Raissa Rachel Salustriano
da Silva-Matos2
(1)
Graduanda da Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA;
(2)
analyaroberta_fernandes@hotmail.com; Professora da Univeridade Federal do Maranhão, UFMA,
Chapadinha, MA.

Introdução - A berinjela (Solanum melongena L.) é uma olerícola pertencente à família das
Solanáceas de destacada importância no Brasil e no mundo. Substâncias húmicas
proporcionam aumento no número de mitoses e raízes laterais de plântulas, partindo dessa
premissa acredita-se que tal substância pode acelerar o processo de germinação das sementes.
Diante do exposto, a presente pesquisa teve por objetivo avaliar o efeito da substância húmica
na germinação e no índice de velocidade de emergência de sementes de berinjela. Material e
Métodos - O experimento foi realizado na Universidade Federal do Maranhão, no município
de Chapadinha-MA (03º44’30” S e 43º21’37” O). Foi adotado um delineamento inteiramente
casualizado, com cinco tratamentos que consistiram em doses crescentes de substâncias
húmicas (SH): T1: 0 g.L-1; T2: 5 g.L-1; T3: 10 g.L-1; T4: 15 g.L-1; e T5: 25 g.L-1, com oito
repetições, com 8 plantas por parcela, totalizando 320 unidades experimentais. Foi aplicado 1
mL do tratamento por célula (bandeja de 128 células). A substância utilizada é constituída de
K2O solúvel em Água: 17,0%, Carbono Orgânico: 31,0%, CTC: 800,0 mmolc/dm3, Umidade
máxima: 13,0%. O substrato utilizado foi constituído por areia lavada, solo e esterco bovino
(1:1:1). Foi realizada a contagem do número de plântulas emergidas todos os dias, a partir do
início da emergência (plântula que apresentava as folhas cotiledonares abertas) até a
estabilização. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), sendo
submetidos comparação de médias pelo Teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade.
Empregou-se o software Assistat® versão 7.7 pt para a realização das análises. Resultados e
Discussão - Houve diferença estatística (P< 0,01) entre os tratamentos ao se utilizar diferentes
proporções de substâncias húmicas (SH) na germinação de sementes de berinjela, com
destaque para o tratamento com 15 g.L-1 de SH que apresentou maior percentual. O que
implica dizer que está substância se torna viável para a variável emergência, uma vez que seu
uso promove um incremento nos valores médios dos tratamentos. Para a variável índice de
velocidade de emergência (IVE) não apresentou diferença estatística entre os tratamentos,
mas ambas as variáveis os melhores resultados são a concentração representada pelo
tratamento T4. Conclusões - As diferentes concentrações de substâncias húmicas influência
na emergência de sementes de berinjela, sendo a dose ideal correspondente a 15 g.L-1.

Palavras-chave: ácidos húmicos, adubação, solanum melongena L.


Agradecimentos: UFMA e FAPEMA
ÍNDICE DE CLOROFILA EM PLANTAS DE CAXI CULTIVADAS COM
DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO

Celicleide Quaresma Lobo1, Benedito Rios de Oliveira2, Aline dos Anjos Souza1, Anacleto
Ranulfo dos Santos3, Uasley Caldas de Oliveira1, Janderson do Carmo Lima4.
1
Mestranda em Solos Qualidade e Ecossistemas (SQE) Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Cruz das
Almas – BA; Email: cleidequaresma@hotmail.com; Mestrando Eng. Agrícola (PPGEA) Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia Cruz das Almas – BA; 3Professor da disciplina: Nutrição Mineral de Plantas
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Cruz das Almas – BA, Doutorando em Recursos Genéticos
Vegetais Universidade Estadual de Feira de Santana.

Introdução - O caxi (Legenaria siceraria) é considerada uma hortaliça não tradicional, pois
não é consumida regularmente. É uma cucurbitácea nativa da África, cujas sementes,
protegidas dentro do fruto, foram disseminadas pelo mundo por meio das correntes oceânicas.
Ainda é pouca estudada e possui grande variabilidade dentre as cucurbitáceas. O objetivo do
trabalho foi avaliar a relação de clorofila em plantas de caxi cultivada sobre diferentes doses
de nitrogênio. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação do
Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo
da Bahia no período de abril a junho de 2017, no município de Cruz das Almas – BA. O
delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualisado, com cinco tratamentos e
seis repetições, os cinco tratamentos corresponderam às seguintes doses de nitrogênio: 0, 70,
140, 210 e 420 mg L-1 de N. As mudas foram obtidas por propagação assexuada e
transplantadas para os vasos definitivos com capacidade de 3,0 dm3 contendo areia lavada e
vermiculita na proporção 2:1, contendo uma planta por vaso. Aos 35 dias após o transplantio,
foram avaliadas as seguintes variáveis: clorofila a e b. Os resultados obtidos foram
submetidos à análise de variância utilizando-se programa estatístico e as medias comparadas
pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Resultados e Discussão - Os índices de clorofila
apresentaram um comportamento quadrático onde observou-se um incremento de 45%. O
ponto de máxima de clorofila a foi obtido na dose de 210 mg L-1 de N, acima deste observou-
se um pequeno decréscimo. Na clorofila b ocorreu um comportamento linear e notou-se que
com o aumento das doses obteve-se um incremento no teor da clorofila em 58%. O nitrogênio
é um macronutriente bastante requisitado pelos vegetais, participando de processos cruciais na
sobrevivência do vegetal como a fotossíntese, além de compor a estrutura da molécula de
clorofila, a deficiência ou o excesso irá interferir no crescimento e desenvolvimento do
vegetal diminuindo drasticamente sua produção. Conclusões - A relação de clorofila é
influenciada pelas doses de nitrogênio, e a dose 210 mg L-1 apresenta o melhor índice em
relação as demais.

Palavras-chave: Nutrição mineral, Lagenaria siceraria, fotossíntese.


ÍNDICE DE QUALIDADE DE DICKSON EM MUDAS DE Myracrodruon urundeuva
PRODUZIDAS SOB PROPORÇÕES DE COMPOSTO ORGÂNICO E VOLUMES
DE RECIPIENTE

Iara Oliveira FERNANDES1, Ésio de Castro PAES1, Geise Bruna da Mata CAMILO1,
Elisângela Gonçalves PEREIRA1, Iago Nery MELO¹, Júlio César Azevedo NÓBREGA2
(1)
Mestrando(a) em Solos e Qualidade de Ecossistemas; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB;
Cruz das Almas; iara158@gmail.com; (2)Professor; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB; Cruz
das Almas, BA

Introdução – Também conhecida como Aroeira Preta, a Myracrodruon urundeuva está


presente na maioria dos biomas brasileiros, inclusive na Caatinga, o terceiro bioma mais
degradado no Brasil. Devido a seu amplo uso, a espécie é explorada de forma predatória, com
risco de extinção. Assim, estudos relacionados à produção de suas mudas vêm sendo feitos no
intuito de disseminá-las dentro dos biomas, garantindo sua estabilidade no ecossistema. No
entanto, o sucesso da utilização de mudas para determinado fim, depende de sua produção,
que deve resultar em mudas de qualidade e também que resistam a condições ambientais
adversas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência do composto orgânico e o
uso de recipientes de diferentes tamanhos no Índice de Qualidade de Dickson (IQD) de mudas
de Aroeira Preta. Material e Métodos - O experimento foi desenvolvido em casa de
vegetação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Campus Cruz das
Almas-BA. Os tratamentos constituíram de um arranjo fatorial 5x3, que representa: 5
proporções de solo/composto, (100:0, 80:20, 60:40, 89 40:60 e 20:80), em recipientes
plásticos (sacos) de 3 dimensões diferentes (20x30, 18x22 e 12x18cm), em um delineamento
inteiramente casualizado com 5 repetições. O composto foi produzido através de restos
vegetais na UFRB. Para o preparo das proporções foi coletado um LATOSSOLO AMARELO
na profundidade de 0,20 a 0,40 m. Os parâmetros utilizados no cálculo do IQD foram
avaliados 90 dias após a semeadura: matéria seca total (MST); altura das plantas (H);
diâmetro do coleto (DC); matéria seca da parte aérea (MSPA) e matéria seca das raízes
(MSR). Resultados e Discussão - A dose de 34,5% de composto orgânico proporcionou o
melhor resultado para o IQD = 6,99. Com relação aos recipientes, o I (IQD=6,38) e o II
(IQD=5,91) não diferiram estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade,
porém, foram superiores ao recipiente III (IQD=4,83). O IQD é proporcional a MST, assim, a
quantidade maior de MST na dose 34,5% de composto e uma menor no recipiente III
interferiram no valor do IQD, aumentando-o e diminuindo-o, respectivamente. Conclusão –
O tamanho do recipiente e a dose do composto influenciam o IQD, sendo os de dimensões de
20x30 e 18x22 cm, na dose de 34,5% de composto orgânico, os recipientes que
proporcionaram os maiores valores em mudas de Aroeira Preta.

Palavras-chave: Aroeira Preta, produção de mudas, Caatinga


Agradecimentos: CAPES, UFRB
INFLUÊNCIA DE APLICAÇÕES FOLIARES DE SILÍCIO SOBRE A ÁREA FOLIAR
DA CULTURA DA SOJA
Raiane de Sousa Andrade¹, Jhonatan Alex Deifeld², Deoclécio Jardim Amorim³, Edmilson
Igor Bernardo Almeida4, Isabela Cristina Gomes Pires5, Gregori da Encarnação Ferrão6
(1)
Graduanda da Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA;
(2)
enaiarandrade@hotmail.com; Graduando da Universidade Federal do Maranhão,
Chapadinha, MA; (3)Mestrando em Agronomia na Universidade Estadual Paulista, Botucatu,
SP; (4)Professor da Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA; (5)Professora da
Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA; (6)Professor da Universidade Federal
do Maranhão, Chapadinha, MA.

Introdução - A aplicação foliar de silício tem demonstrado promover diversos benefícios às


plantas. O silício pode ajudar a aumentar a produção de determinadas culturas agrícolas, por
meio de algumas ações indiretas, como a melhoria na arquitetura das plantas, diminuição do
auto sombreamento, redução do acamamento, aumento da rigidez estrutural dos tecidos e
diminuição da fitotoxidez de Fe, Al, Mn e Na. Pela possibilidade de influenciar positivamente
a produção de soja e pelo pouco conhecimento dos efeitos deste elemento na morfologia desta
leguminosa, este trabalho teve como objetivo avaliar o índice de área foliar de soja, submetida
a aplicações de silício via foliar. Material e Métodos - O experimento foi instalado numa
área comercial de soja, localizada no município de São Benedito do Rio Preto–MA. O
delineamento experimental foi o inteiramente casualizado (DIC), com quatro tratamentos
(0,200 mL ha-1, 400 mL ha-1 e 600 mL ha-1). Coletaram-se nove amostras de cada tratamento
no estádio fenológico R5. As plantas foram coletadas ao acaso com a ajuda de um gabarito de
0,5 x 0,5 metros, totalizando 0,25 m2 por amostra. Após a coleta as plantas foram
transportadas até o laboratório de Ecofisiologia Vegetal do Campus IV da Universidade
Federal do Maranhão (UFMA) na cidade de Chapadinha – MA, onde foram retiradas as
folhas para posterior escaneamento com scaner HP. Após escaneadas, as folhas foram
submetidas a análise da área foliar com a utilização do programa “Image J”. Resultados e
Discussão - Ao término do estudo, constatou-se que a aplicação de 200 e 400 ml ha-1 do
produto culminou em maiores áreas foliares, comparativamente à maior dose (600 mL ha-1) e
à testemunha, o que pode ser explicado pelo fato do silício proporcionar maior tolerância à
pragas e diminuição do auto sombreamento, através de folhas mais eretas. Houve redução da
área foliar para o uso de 600 mL ha-1 do produto, podendo estar relacionado com a fase
fenológica de aplicação. Apesar de não diferir estatisticamente, é possível observar que houve
um decréscimo nas médias da área foliar, já na dose de 400 mL de Si ha-1, a qual foi aplicada
no estádio reprodutivo das plantas. Conclusões - O uso do silício, na cultura da soja, pode
auxiliar a manutenção da área foliar, desde que seja utilizado na dosagem e época correta.

Palavras-chave: Glycine max, adubação foliar, tolerância.


INFLUÊNCIA DE SUBSTÂNCIAS HÚMICAS NA BIOMASSA DE MUDAS DE
MELOEIRO

Hosana Aguiar Freitas de Andrade1, Analya Roberta Fernandes Oliveira1, Samuel Ferreira
Pontes1, Nítalo André Farias Machado2, Taciella Ferreira Pontes1, Raissa Rachel Salustriano
da Silva-Matos3
(1)
Graduando em Agronomia da Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA;
hosana_f.andrade@hotmail.com;(2) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMA,
Chapadinha, MA; (3)Professora da Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA.

Introdução - Atualmente, diversas substâncias vêm sendo adicionadas aos substratos para
obter características adequadas, dentre os materiais, destaca-se as substâncias húmicas, que
podem proporcionam melhor qualidade de mudas. Tendo em vista a necessidade de verificar a
composição que permita a obtenção de plantas mais vigorosas, o presente trabalho teve como
objetivo avaliar a biomassa de mudas de meloeiro ‘Amarelo’ sob substâncias húmicas.
Material e Métodos - O experimento foi conduzido em estufa (70% de luminosidade), no
Centro de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA) da Universidade Federal do Maranhão
(UFMA), localizado no município de Chapadinha-MA. Foi adotado delineamento
inteiramente casualizado com cinco doses de substâncias húmicas (SH): 0 (testemunha), 5,
10, 15 e 20 g L-1, dispostas em cinco repetições. As bandejas foram preenchidas com solo,
esterco bovino e areia (1:1:1), seguindo a aplicação de 1 mL dos respectivos tratamentos via
substrato pré-semeadura. A substância húmica utilizada foi o Humitec WG®, composto por
17% K2O, 31% carbono orgânico, 68% extrato húmico total, 52% ácidos húmicos e 16%
ácidos fúlvicos. Aos 20 dias após a semeadura avaliou-se: massa fresca da parte aérea
(MFPA); massa fresca do sistema radicular (MFSR); massa seca da parte aérea (MSPA); e
massa seca do sistema radicular (MSSR). Os dados foram submetidos à análise de variância e
as médias comparadas pelo teste de Duncan ao nível de 5% de probabilidade, através do
software Infostat®. Resultados e Discussão - As variáveis apresentaram diferença
significativa (p > 0,05) entre os tratamentos. Sendo que as mesmas se comportaram de forma
similar, atribuindo maior incremento nas doses de 5 e 10 g L-1. A maior resposta obtida da
MFPA (0,62 e 0,55 g) e MSPA (0,05 e 0,05 g) pode estar associada a quantidade de K2O
disponibilizado através da aplicação da SH, cujo aumento provocou desequilíbrio em relação
a outros nutrientes. Assim como também, o incremento da MFSR (0,64 e 0,60 g) e MSSR
(0,03 e 0,04 g), foi ocasionado pelas condições favoráveis ao desenvolvimento da raiz em
função da SH utilizada e desta forma, permitiu maior absorção de água e nutrientes adequadas
para o crescimento do meloeiro. Conclusão - As doses de 5 e 10 g L-1 de substâncias húmicas
são recomendadas na produção de mudas de meloeiro ‘Amarelo’, uma vez que
proporcionaram biomassa adequada da parte aérea e sistema radicular.

Palavras-chave: Cucumis melo L., qualidade de muda, bioatividade


Agradecimentos: UFMA, FAPEMA
MUDAS DE Moringa oleifera LAMARK PRODUZIDAS A PARTIR DE DIFERENTES
PROPORÇÕES DE COMPOSTO ORGÂNICO

Ésio de Castro Paes1, Renata de Lima2, Rejane de Carvalho Nascimento1, Iara Oliveira
Fernandes1, Rafaela Simão Abrahão Nóbrega3, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Mestrando (a) do programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas da Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA; esiocastro@hotmail.com; (2)Doutoranda do Programa de
Pós-Graduação em Ciências Agrárias da UFRB, Cruz das Almas, BA. (3)Professor (a) da UFRB, Cruz das
Almas, BA.

Introdução - A moringa (Moringa oleifera Lam) é uma espécie leguminosa, originária do


continente Asiático, porém bastante distribuída na Índia, Egito, Filipinas, Malásia e Nigéria.
Ela apresenta diversas utilidades, principalmente devido seu alto valor nutricional, é muito
utilizada na alimentação animal e humana. Devido a necessidade de difundir cada vez mais o
cultivo da espécie, a produção de mudas com boa qualidade constitui uma etapa de
fundamental importância nesse processo. Neste sentido, o uso de composto orgânico como
substrato pode constituir uma alternativa de baixo custo que propicia os nutrientes adequados,
além de apresentar boas características físicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o
desenvolvimento de mudas de moringa submetidas a diferentes doses de composto orgânico.
Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação, do Centro de
Ciências Agrárias, da UFRB, com coordenadas geográficas 12º40’ S; 39º06’ W; 226 metros
de altitude, no período de junho a novembro de 2016. O delineamento experimental adotado
foi o inteiramente casualizado. Os tratamentos foram compostos de substratos obtidos a partir
de 5 proporções de composto orgânico (CO), provenientes de podas de árvores e restos de
gramíneas, com solo coletado na profundidade de 0,20 a 0,40 m. As proporções
solo/composto foram: 100:0; 80:20; 60:40; 40:60 e 20:80%. Com 04 meses após a semeadura
foram avaliados o comprimento de raiz (CR), a altura de plantas (AP), o diâmetro do caule
(DC), a matéria seca da parte aérea (MSA), a matéria seca de raiz (MSR) e a matéria seca
total (MST). Resultados e Discussão - A proporção do CO/solo no substrato para a produção
de mudas de Moringa induziu um comportamento quadrático para o crescimento do sistema
radicular das plantas. Houve um aumento no tamanho das raízes até a proporção de 46/54
CO/solo. Na proporção adequada, houve um aumento de 41% no CR em relação ao
tratamento com apenas solo. Para a AP e DC o comportamento da curva foi semelhante ao
CR, porém à proporção que demostrou um melhor desenvolvimento foi de 63/37 e 77/23 de
composto/solo, aumentando AP e DC em torno de 47% e em relação à dose 0,0. Em relação à
MSA, MSR e MST verificou-se aumento significativo com a dose de 60 a 67% de
participação do composto no substrato. Conclusões – A dose 60% do CO proporciona o
melhor desenvolvimento para a maioria das variáveis estudadas, sendo, portanto, a
recomendada para a produção de mudas de moringa.
Palavras-chave: substrato, espécies arbóreas, qualidade de plantas
Agradecimentos: CAPES, PPGSQE/UFRB.
NITROGÊNIO TOTAL E FRAÇÕES INORGÂNICAS DE N EM UM LATOSSOLO
AMARELO ADUBADO CULTIVADO COM MARACUJAZEIRO

Adriano de Oliveira Silva1, Gustavo Cassiano da Silva2 Júlio César Azevedo Nóbrega3, Julian
Junio de Jesus Lacerda4, Tiago Soares Gomes5
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas,
UFPI, Bom Jesus,PI;adrianobj@hotmail.com.br; (2) Doutorando do Programa de Pós-
Graduação em Agronomia: solo e água, UFG, Goiânia-GO (3) Professor da Universidade
Federal do Piauí Recôncavo da Bahia, UFRB; (4) Professor da Universidade Federal do Piauí,
UFPI, Bom Jesus, PI;(5) Graduando da Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI

Introdução - O nitrogênio (N) é o elemento mais consumido durante o período de formação


da cultura e nos períodos que antecedem a frutificação do maracujazeiro (Passiflora edulis f.
flavicarpa). Pois é um nutriente absorvido e exportado em grande quantidade pela cultura do
maracujá, sendo importante para o seu desenvolvimento especificamente no seu metabolismo,
crescimento vegetativo e produtividade. Objetivos - O objetivo deste trabalho foi avaliar as
correlações entre N-total, N-NO3- e N-NH4+ em latossolo amarelo em função da adubação
nitrogenada com sulfato de amônio e ureia, via fertirrigação. Material e Métodos - O
experimento foi desenvolvido no período de junho/2013 à agosto/2014 no município de
Cristino Castro 09º03’49,7”S, 44º21’51,3”W e altitude de 240 m. O solo foi classificado
como Latossolo Amarelo distrófico. O delineamento foi em blocos casualizados com parcelas
subdividida. Referente as duas fontes sulfato de amônio e ureia, com cinco tratamentos (100,
200, 300, 400 e 500 kg ha-1) e três profundidades (0-0,20,0,20-0,40 e 0,40-0,60 m). Em cada
parcela foram coletadas três amostras simples de solo para forma uma amostra composta, em
seguida foram determinadas as concentrações de nitrogênio total, nitrato (NO3-) e amônio
(NH4+). Resultados e Discussão– Foram observadas correlações entres as profundidades 0-
0,20 m, para o N-total com as profundidades de 0,40- 0,60 m em ambas as fontes estudadas,
também observou-se comportamento semelhante para o N-NH4+ e N-NO3-. Para N-NH4+ na
profundidade 0-0,20 m e N-total na profundidade 0,40-0,60 m, em ambas as fontes, houve
correlações negativas. Isso ocorre porque a maior parte do N-NH4+ permanecem nas camadas
superficiais e esses cátions são facilmente retidos nas cargas eletronegativas das argilas e da
matéria orgânica do solo, assim minimizando as perdas em maiores profundidades no solo.
Conclusões – Independente das fontes estudadas os teores de nitrogênio na forma de N-total,
NO3- e NH4+ se correlacionam com as profundidades e 0-0,20 e 0,20-0,40 e 0,40-0,60 m do
solo, comprovando que a profundidade se correlaciona uma com as outras.

Palavras-chave: fertilizante mineral; dinâmica do nitrogênio; Passiflora edulis f. flavicarpa


Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI
N-MINERAL E PARÂMETROS AGRONÔMICOS EM LATOSSOLO AMARELO
ADUBADO COM UREIA E SULFATO DE AMÔNIO VIA FERTIRRIGAÇÃO NO
CULTIVO DO MARACUJAZEIRO

Adriano de Oliveira Silva1, Gustavo Cassiano da Silva2, Júlio César Azevedo Nóbrega3,
Vanessa Martins4, Everaldo Moreira da Silva5
1
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas,
UFPI, Bom Jesus, PI;adrianobj@hotmail.com.br; 2Doutorando do Programa de Pós-
Graduação em Agronomia: solo e água, UFG, Goiânia-GO; 3Professor da Universidade
Federal do Piauí Recôncavo da Bahia, UFRB; 4Professor da Universidade Federal do Piauí,
UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução - O maracujazeiro (Passiflora edulis f. flavicarpa) é uma cultura que possui uma
alta demanda de nitrogênio (N), sendo o nutriente mais consumido até o período de
frutificação. Entre as funções do N na planta, citam-se a participação em vários compostos
considerados indispensáveis para o crescimento e desenvolvimento das plantas, destacando-se
as proteínas e as clorofilas. Objetivo - O objetivo deste trabalho foi avaliar as correlações
entre N-total, N-NO3- e N-NH4+ no perfil de um Latossolo Amarelo e parâmetros
agronômicos, em função da adubação nitrogenada com sulfato de amônio e ureia, via
fertirrigação. Material e Métodos - O experimento foi desenvolvido no período de
junho/2013 a agosto/2014 no município de Cristino Castro 09º03’49,7”S, 44º21’51,3”W
(altitude de 240 m). O solo foi classificado como Latossolo Amarelo distrófico. O
delineamento utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e 4 repetições. Os
tratamentos foram constituídos por cinco doses de N (100, 200, 300, 400 e 500 kg ha-1)
fornecidas via fertirrigação com sulfato de amônio e ureia. Para cada parcela foi subdividida
em 3 profundidades (0-0,20; 0,20-0,40 e 0,40-0,60 m. Foram realizadas os seguintes
parâmetros agronômicos nas plantas: teores de clorofila, através de leituras em folhas
intermediárias e sadias, nitrogênio foliar coletadas 2 folhas por planta, sendo a 3ª ou 4ª folha
dos ramos medianos, número de frutos, peso de frutos e produtividade. Resultados e
Discussão - Para a fonte ureia foi verificada correlação entre os teores de N-NH4+ nas
profundidades de 0-0,20 e 0,20-0,40 m, com a produtividade e número de frutos, ou seja, nas
camadas superficiais, essas correlações podem ser explicadas pelo fato de a lixiviação na
forma de N-NH4+ ser reduzida com o aumento da profundidade. Para a fonte de sulfato de
amônio, o N-NO3- das profundidades de 0,40-0,60 m se correlacionou com o N-foliar pois,
nessa forma, tende a se concentrar nas maiores profundidades. Conclusões - Os teores NH4+,
NO3- e N-total nas profundidades de 0-0,20 e 0,20-0,40 e 0,40-0,60 m do solo se
correlacionam com atributos agronômicos, tais como N-foliar, clorofila, número de frutos, e
produtividade.

Palavras-chave: fertilizantes nitrogenados; Lixiviação; Passiflora edulis f. flavicarpa


Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI
PARÂMETROS DE CRESCIMENTO DO FEIJÃO-CAUPI TIPO PROSTRADO EM
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO

Cassio Gyovanne de Aquino Amorim1, Alismário Leite da Silva², Uasley Caldas de Oliveira³,
Adriana Rodrigues Passos4, Marilza Neves do Nascimento4, Ronaldo Simão de Oliveira4
(1)
Graduando em Agronomia da Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, BA;
cassiogyovanneagro@hotmail.com; (2)Graduando em Agronomia da Universidade Estadual de Feira de Santana,
Feira de Santana, BA; (3)Graduando em Agronomia Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das
Almas, BA; (4)Professor(a) da Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, BA.

Introdução: O feijão-caupi [Vigna unguiculata (L.) Walp], também conhecido como feijão
macassar, é um produto agrícola de fundamental importância social e econômica para o
Nordeste do Brasil, constituindo-se como uma das principais fontes proteicas na alimentação
da população rural. Apresenta ciclo curto e se adequa bem a solos com baixa fertilidade, tendo
boa adaptação a estresse hídrico e a condições de altas temperaturas. Os argissolos são solos
com profundidade bastante elevada, bem estruturados e com boa drenagem, o que evita a
lixiviação de nutrientes por apresentar uma boa infiltração de água. Neste trabalho, objetivou-
se estudar parâmetros de crescimento em genótipos de feijão-caupi cultivados em
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO no Município de Feira de Santana, Bahia. Material
e Métodos: O experimento foi conduzido na Unidade Experimental Horto Florestal da
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Feira de Santana-BA, (12°16’00’’S,
38°58’00’’O, 257 m de altitude). O delineamento experimental foi em blocos casualizados,
sendo avaliados os genótipos MNC04-768F-25, MNC04-768F-27, MNC04-768F-31,
MNC04-768F-46, MNC04-768F-123, MNC04-768F-49, MNC04-768F-158 e BRS Xique-
Xique do tipo prostrado, em um ciclo de produção, no ano de 2015. Após o enchimento das
vargens, avaliou-se a altura das plantas (ALT) utilizando régua graduada e o diâmetro do
caule (DCA) com paquímetro digital. Resultados e Discussão: A análise de variância
demonstrou ampla variação em relação ao comportamento das linhagens de feijão caupi,
apresentando diferenças significativas entre os tratamentos (p<0,01). Foi possível estabelecer
a formação de agrupamentos, utilizando o teste de Scott-Knott, para os dois caracteres
avaliados. Para a característica ALT observou-se variação de 1,61 a 1,67 cm para o
agrupamento de melhor valor (MNC04-768F-25 e MNC04-769F-31), respectivamente
englobando dois genótipos. Para DCA houve formação de dois grupos, com variação de 10,28
a 11,36 mm para o agrupamento de maior valor (MNC04-769F-31 e MNC04-792F-123),
respectivamente. Para garantir a produtividade ao final do ciclo, o caupi pode responder aos
diferentes estímulos do meio ambiente, alterando suas características de crescimento ao longo
do seu ciclo. Conclusões: As linhagens apresentam variabilidade para os parâmetros
avaliados, demonstrando que as condições de solo e o clima da região podem influenciar no
crescimento das plantas. Destaca-se a linhagem MNC04-768F-25, em função da
superioridade das médias, sendo recomendada para região de solo avaliado.
Palavras-chaves: Vigna unguiculata L. Walp, solo, genótipos.
PRODUÇÃO DE FITOMASSA AÉREA E RADICULAR DE UROCHLOA
MOSAMBICENSIS SOB EFEITO DE ADUBAÇÃO POTÁSSICA

Ariel Santana Vilela1, Júlio César Azevedo Nóbrega², Ossival Lolato Ribeiro², Henrique
Lopes dos Santos Neto1, João Marcus Fernandes Pereira1, Junior Lopes de Araújo1.
(1)
Graduandos em Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das
Almas, BA, ariel_santana05@hotmail.com; (2)Professor da UFRB, Cruz das Almas, Bahia.

Introdução – As pastagens constituem a forma mais prática e econômica de alimentação de


bovinos no Brasil. No entanto, grande parte das pastagens encontra-se estabelecida em áreas
marginais de baixa fertilidade natural ou que foram degradadas quimicamente pelo manejo
inadequado, fato que contribui para a baixa produtividade da mesma e baixa capacidade de
suporte animal. Neste sentido, a adubação potássica é de fundamental importância no manejo
da fertilidade do solo para o cultivo de gramíneas, no entanto, essa prática tem sido
negligenciada, principalmente em regiões de clima semiárido. O objetivo deste trabalho foi
avaliar a produção de fitomassa de Urochloa mosambicensis em um ARGISSOLO
AMARELO sobre diferentes doses de potássio. Material e Métodos - O experimento foi
realizado em casa de vegetação da UFRB, situado na cidade de Cruz das Almas, Bahia. Para a
realização do estudo selecionou-se um ARGISSOLO AMARELO típico representativo da
região semiárida do município de Castro Alves-Bahia , retirado da camada de 0-0,20 m de
profundidade. Em seguida, o mesmo foi seco ao ar, peneirado em malha de 4 mm de diâmetro
e depois colocado em vasos de polietileno com capacidade de 2,1 dm³. Os tratamentos foram
constituídos de cinco doses (0; 1,25; 2,50; 3,75 e 5,00 g de KCl dm³) , em 3 sequências de
cortes na planta. Em cada vaso foram semeadas 15 sementes de Urochloa mosambicensis e,
posteriormente, feito o desbaste deixando duas plantas por vaso. O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. A fonte de
potássio usada foi o cloreto de potássio, sendo sua aplicação igualmente parcelada após o
primeiro e segundo corte (60 e 90 dias) após a semeadura. A cada 30 dias foram feitas
avaliações da massa seca e fresca da parte aérea (MFPA e MSPA) e radicular (MFR e MSR).
Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, quando significativa, as doses de
potássio foram submetidas à análise de regressão (p<0,05) utilizando os modelos linear e
quadrático. Resultados e Discussão - Os resultados demonstraram que na produção de MFPA
e MSPA foi observado efeito das doses de potássio com comportamento quadrático. Para a
MFR e MSR também foi verificado o mesmo comportamento, o que mostra ser a Urochloa
mosambicensis responsiva a adubação potássica. Conclusões – A adubação potássica eleva a
produção de fitomassa aérea e radicular do capim Urochloa mosambicensis em ARGISSOLO
AMARELO típico da região de Castro Alves, BA.
Palavras-chave: Potássio, Urochloa mosambicensis, semiárido baiano.

Agradecimentos: CNPq, PIBIC/UFRB.


PRODUÇÃO DE FITOMASSA E TEOR DE CLOROFILA EM MUDAS DE
Enterolobium contortisiliquum (vell.) Morong SUBMETIDAS A SUBSTRATOS
ALTERNATIVOS

Jaqueline Silva Santos1, Elisângela Gonçalves Pereira1, Flávia de Jesus Nunes1, Crislane
Amorim1, Ésio Castro Paes1, Júlio César Azevedo Nóbrega2
(1)
Mestranda (o) do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas,
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (2)Professor da
UFRB, Cruz das Almas, BA.
Introdução – A espécie E. contortisiliquum, conhecida popularmente como orelha-de-
macaco, é planta de origem brasileira. Esta espécie é recomendada para reflorestamento de
áreas degradadas, principalmente, pelo seu rápido crescimento inicial. Devido à grande
procura de espécies arbóreas nativas para utilização em programas de reflorestamento, fazem-
se necessários estudos que forneçam informações acerca da produção de mudas dessas
espécies, a partir da utilização de substratos alternativos. O presente trabalho teve como
objetivo avaliar a influência do uso de doses de esterco bovino e solo sobre a produção de
fitomassa e teores de clorofila em mudas de orelha-de-macaco. Material e Métodos - O
experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia (UFRB), Campus de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB), no
município de Cruz das Almas – BA (coordenadas: latitude 12º 40’ 39” S e longitude 39º 06’
26” W), no período de novembro de 2015 a fevereiro de 2016. Os tratamentos foram
dispostos em delineamento inteiramente casualizados, com cinco doses de esterco bovino,
combinados a amostras de Latossolo Amarelo distrocoeso ( 0:100; 20:80; 40:60; 60:40: 80:20
V.V) com cinco repetições. O solo utilizado para compor os substratos foi coletado no
Campus da UFRB a 0,40 m de profundidade. O esterco bovino foi proveniente da fazenda
experimental da UFRB. Ao final da condução do experimento determinaram-se a matéria seca
de parte aérea (MSPA), matéria seca de raízes (MSR) e os teores de clorofila a, b e total.
Resultados e Discussão – Os maiores ganhos em MSPA ocorreram com o substrato que
continha 20% de esterco bovino, com média de 8,08 g planta-1. Para variável MSR a produção
máxima estimada 6,82 g planta-1 ocorreu na dose estimada de 75% de esterco bovino e 25%
de solo. Este efeito pode ser atribuído à melhoria da fertilidade do substrato, que promoveu o
fornecimento de nutrientes e matéria orgânica, estimulando o crescimento radicular das
plantas. Para os teores de clorofila a, b e total verificou-se que os maiores valores ocorreram
em mudas cultivadas com 50% de esterco bovino. Conclusões - O uso de esterco bovino
associado ao solo proporcionou maior produção de fitomassa e teor de clorofila a, b e total,
evidenciando ser adequado para a formação de mudas de orelha-de-macaco.

Palavras-chave: esterco bovino, teores de clorofila, crescimento.


Agradecimentos: CAPES; FAPESB; PPGSQE/UFRB.
PRODUÇÃO DE MUDAS DE Moringa oleífera Lam. EM DIFERENTES VOLUMES
DE TUBETE

Laísa Maria Martins Azevedo1, Catiúrsia Dias2, Ésio de Castro Paes3, Elton da Silva Leite4,
Júlio César Azevedo Nóbrega4, Rafaela Simão Abrahão Nóbrega4
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Solos e Nutrição de Plantas, UFPI, Bom Jesus, PI;
la.isamartins@hotmail.com; (2)Graduanda em Engenharia Florestal na Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia, Cruz das Almas, BA; (3)Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4)Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz
das Almas, BA.

Introdução - Moringa oleifera Lam. é uma espécie arbórea pertencente à família


Moringaceae, adaptada às condições semi-áridas e de uso diversificado com especial destaque
na alimentação animal. Por ser uma espécie de importância econômica significante devido
suas diversas utilidades se faz necessário a produção de mudas com qualidade e em menor
tempo. A utilização de tubetes permite reduzir custos e tempo de produção das mudas. Sendo
assim é necessário a escolha de um tubete ideal. Desta forma, o presente trabalho teve como
objetivo avaliar a influência de diferentes volumes de tubete na produção de mudas de
Moringa oleifera. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação
na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. O delineamento adotado foi inteiramente
casualizado com 18 repetições. Os tratamentos foram constituídos por três volumes de tubete:
T1: 55 cm3, T2: 180 cm3, T3: 280 cm3. O substrato utilizado nos tubetes foi o composto
orgânico com relação 3:1:1 (podas de árvores, esterco bovino e esterco caprino) oriundo de
uma compostagem na própria universidade. As avaliações foram feitas a cada 7 dias através
da mensuração dos seguintes parâmetros: altura da planta (cm), número de folhas e diâmetro
do colo (mm). Utilizou-se o programa computacional SISVAR para as análises estatísticas,
efetuando-se o teste de Tukey para os diferentes volumes de tubetes utilizados. Resultados e
Discussão – Para a variável MSPA houve diferença estatística entre os tubetes T1 e T2,
apresentando valores de 2,51 g e 0,83g, respectivamente. Para MSR o T1 e T2 não diferiram
estatisticamente, os valores para a variável são, 11,97 g para T1 e 10,03 g para T2. Para MST
os tratamentos T1, T2 e T3 diferiram estatisticamente entre si, apresentando valores de 14,48
g; 10,84 g e 3,29 g, respectivamente. Observa-se que as mudas produzidas em tubetes de
volumes maiores restringem menos o desenvolvimento radicular, melhorando o
desenvolvimento da muda. Conclusões – O tratamento T1 (280 cm3) proporcionou os
maiores valores para todas as variáveis. Para MSR o T2 também é recomendado.

Palavras-chave: qualidade de mudas, espécie florestal, volume de tubete


Agradecimentos: CNPq.
PRODUÇÃO DE RABANETE EM FUNÇÃO DE DIFERENTES DOSES E FORMAS
DE SELÊNIO

Patriciani Estela Cipriano1, Matias Siuéia Junior2, Ray Rodrigues de Souza3, Deivisson
Ferreira da Silva¹, Valdemar Faquin4, Maria Ligia de Souza Silva4
(1)
Doutoranda do programa de Pós-graduação em Ciência do Solo, UFLA, Lavras, MG;
patricianiestela@gmail.com; (2) Mestre em Ciência do Solo, UFLA, Lavras, MG; (3) Mestre em Botânica, UFLA,
Lavras, MG; (4) Professor da Universidade Federal de Lavras , UFLA, MG.

Introdução - Devido a sua função antioxidante, a ingestão de selênio (Se), por homens e
mulheres, quando em quantidade adequada tem efeitos benéficos. Porém, quando em altas
concentrações, o Se pode ser tóxico para plantas e humanos. Sendo assim, objetivou-se
avaliar a produção de rabanetes (Raphanus sativus) sob diferentes doses e fontes de Se.
Material e Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Departamento
de Ciência do Solo, da Universidade Federal de Lavras, MG, em vasos com 3 dm3 de solo,
preenchidos com amostras da camada de 0–20 cm de um Latossolo Vermelho distroférrico, de
textura argilosa. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com esquema fatorial
4 x 2, quatro doses (0, 0,6; 1,2 e 1,8 mg dm-³) e duas fontes (selenato e selenito de sódio) e
três repetições. O Se foi aplicado via solo juntamente com a adubação de plantio. Foi avaliado
a produção. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo
teste de Scott-Knott (p<0,05). Resultados e Discussão - A produção de rabanetes foi afetada
significativamente pela interação entre as doses e as formas de Se. Para selenato, o aumento
das doses, proporcionou aumento na produção, enquanto que para selenito houve diminuição
na produção. A maior produção ocorreu com a aplicação de 1,8 mg dm-3 de selenato, o qual
proporcionou um incremento de 17%. Esse comportamento diferenciado que ocorreu em
função das formas de Se aplicados se deve ao selenito ser adsorvido ao solo, o pode torná-lo
indisponível para as plantas. O mesmo não acontece com o selenato, pois é móvel no solo
ficando prontamente disponível para as plantas. Conclusões - O Se aplicado na forma de
selenato proporciona maior produção em plantas de rabanete.

Palavras-chave: Raphanus sativus, selenato, selenito


Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEMIG, UFLA
PRODUÇÃO DE RÚCULA SOB O EFEITO RESIDUAL DE DIFERENTES DOSES E
FORMAS DE SELÊNIO

Patriciani Estela Cipriano1, Ray Rodrigues de Souza², Matias Siuéia Junior³, Deivisson
Ferreira da Silva², Valdemar Faquin4, Maria Ligia de Souza Silva4
(1)
Doutoranda do programa de Pós-graduação em Ciência do Solo, UFLA, Lavras, MG;
patricianiestela@gmail.com; (2) Mestre em Botânica, UFLA, Lavras, MG; (3) Mestre em Ciência do Solo, UFLA,
Lavras, MG; (4) Professor da Universidade Federal de Lavras, UFLA, MG.

Introdução - O cultivo de hortaliças em sistema de sucessão permite uma exploração


equilibrada do solo uma vez que evita o esgotamento do solo por haver uma melhor utilização
dos nutrientes devido ao uso de plantas com diferentes exigências nutricionais e sistemas
radiculares. O residual de fertilizantes que continham P e K podem ser aproveitados pelas
hortaliças em sucessão. No entanto, pouco se sabe sobre o efeito residual de selênio (Se).
Sendo assim, objetivou-se a avaliar a produção de rúcula (Eruca sativa) sob o efeito residual
de diferentes doses e formas de Se. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em
casa de vegetação no Departamento de Ciência do Solo, da Universidade Federal de Lavras,
MG, em vasos com 3 dm3 de solo, preenchidos com amostras da camada de 0–20 cm de um
Latossolo Vermelho distroférrico, de textura argilosa. O delineamento utilizado foi
inteiramente casualizado, com esquema fatorial 4 x 2, quatro doses (0, 0,6; 1,2 e 1,8 mg dm-³)
e duas fontes (selenato e selenito de sódio) e três repetições. O Se foi aplicado via solo
juntamente com a adubação de plantio. Primeiramente foi plantado rabanete (Raphanus
sativus) e após a colheita foi plantada a rúcula. Avaliou-se a produção. Os dados foram
submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (p<0,05).
Resultados e Discussão - A produção de rúcula foi afetada significativamente pela interação
entre as doses e as formas de Se. Para selenato, o aumento das doses, proporcionou aumento
na produção, enquanto que para selenito houve diferença significativa entre as doses
aplicadas. A maior produção ocorreu com a aplicação de 1,8 mg dm-3 de selenato, o qual
proporcionou um incremento de 12% em relação a testemunha. Esse comportamento
diferenciado que ocorreu em função das formas de Se aplicados se deve as diferenças que há
entre a absorção e mobilidade das formas de Se nas plantas, uma vez que o selenato tende a
ser transportado para parte aérea e o selenito tem tendência a ser acumular nas raízes.
Conclusões - O Se aplicado na forma de selenato proporciona maior produção em plantas de
rúcula.

Palavras-chave: Eruca sativa, selenato, selenito


Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEMIG, UFLA
PRODUTIVIDADE DE GIRASSOL CULTIVADO EM ARGISSOLO ACINZENTADO
ADUBADO COM DIFERENTES NÍVEIS DE UREIA

Valdir Morais Silva Júnior1, Wilame Brito da Silva2, Iara Morgana Conceição Santos2,
Manoel Euba Neto3
(1)
Graduado em Química Licenciatura pela Universidade Estadual do Maranhão, Caxias, MA; (2)Graduandos de
Química Licenciatura na Universidade Estadual do Maranhão, Caxias, MA; iaramorg1.8@gmail.com (3)
Professor Doutor do Departamento de Química e Biologia do Centro de Estudos Superiores de Caxias, da
Universidade Estadual do Maranhão (CESC/UEMA), responsável pelo Laboratório de Análise de Solo, Água e
Planta – LASAP.

Introdução - O girassol (Heliantus annuus L.) pertence à família das Asteráceas, possui fácil
adaptação em diversos ambientes, produzindo grãos e forragem. O nitrogênio (N)
desempenha importante função no metabolismo e na nutrição da cultura do girassol. Este
trabalho tem como objetivo avaliar o efeito de diferentes níveis de ureia na produtividade do
girassol cultivado em Argissolo Acinzentado da região do cerrado no município de Caxias,
Maranhão. Material e Métodos - Utilizou-se solo de uma área agrícola da zona rural
localizada a 20 km de Caxias e a 390 km de São Luís, capital do estado do Maranhão, sob as
coordenadas geográficas: 04º 55’ 910” de Latitude Oeste e 43º 16’ 132’’ de Longitude Sul. O
solo utilizado no experimento foi classificado como Argissolo Acinzentado, com textura
arenosa. O experimento com a cultura de girassol realizou-se em ambiente protegido, do tipo
telado de náilon, em área pertencente ao Centro de Estudos Superiores de Caxias da
Universidade Estadual do Maranhão, na cidade de Caxias. No período de setembro a
dezembro de 2016. Os atributos químicos e físicos do solo relativos à camada de 0-20 cm de
profundidade foram determinados conforme metodologia Embrapa. As características
químicas do solo exigiram à realização de calagem com carbonato de cálcio, CaCO3, na dose
de 368,4 kg ha-1, aplicando-se 13,08 g de CaCO3 vaso-1. Foram utilizados 30 vasos de 10 dm-3
e sementes de girassol do cultivar multissol. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado, com a fonte de adubação ureia em 06 tratamentos (0; 25; 50; 75; 100 e 125 kg
ha-1) e cinco repetições. Com uma planta por parcela. Foi feito adubação fosfatada na
fundação: superfosfato simples na dose de 80 kg ha-1 de P2O5, aplicando-se 3,61 g vaso-1.
Adubação potássica na fundação: Cloreto de Potássio, KCl, na dose de 60 kg ha-1, aplicando-
se 2,13 g vaso-1. Resultados e Discussão - Em relação ao diâmetro de capítulo, massa de
sementes por planta, produtividade, massa seca do capítulo, massa seca das folhas e massa
seca do caule as doses de ureia apresentaram significância estatística. Em relação a massa de
cem sementes, número de sementes por planta e massa seca da raiz, estas não apresentaram
significância estatística pelo uso da ureia no fornecimento de nitrogênio Conclusões - Em
aspecto geral, verificou-se que o efeito dos diferentes níveis de ureia na produtividade do
girassol cultivado em argissolo acinzentado foi significativo para a maioria das variáveis
analisadas.
Palavras-chave: Helianthus annuus L., nutrição mineral, adubação nitrogenada.
Agradecimentos: CESC/UEMA, LASAP.
PRODUTIVIDADE DE SOJA, EM FUNÇÃO DE DOSES FOLIARES DE SILÍCIO

Raiane de Sousa Andrade¹, Jhonatan Alex Deifeld², Deoclécio Jardim Amorim³, Edmilson
Igor Bernardo Almeida4, Isabela Cristina Gomes Pires5, Gregori da Encarnação Ferrão6
(1)
Graduanda da Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA;
(2)
enaiarandrade@hotmail.com; Graduando da Universidade Federal do Maranhão,
Chapadinha, MA; (3)Mestrando em Agronomia na Universidade Estadual Paulista, Botucatu,
SP; (4)Professor da Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA; (5)Professora da
Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA; (6)Professor da Universidade Federal
do Maranhão, Chapadinha, MA.

Introdução - As aplicações foliares de silício tem apresentado diversos relatos científicos de


benefícios às culturas pesquisadas. Entretanto, os efeitos do silício em leguminosas, ainda são
pouco conhecidos, especialmente na cultura da soja, na qual os escassos estudos apresentam
tolerância a fatores bióticos e a abióticos, com interferência positiva na produtividade. Nesse
aspecto, objetivou-se avaliar a produtividade de soja, submetida a aplicações de silício via
foliar. Material e Métodos - O experimento foi instalado numa área comercial de soja,
localizada no município de São Benedito do Rio Preto – MA, na safra de 2016. O
delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) com quatro
tratamentos (0,200 mL ha-1, 400 mL ha-1 e 600 mL ha-1) e quinze repetições. A fonte de silício
foi o produto comercial, Supa Sílica®, que não tem uma recomendação específica para a soja
e a dose recomendação foi embasada na cultura do arroz. As variáveis analisadas englobaram
o peso de mil grãos (PMG), número de grãos/planta e peso de grãos/planta. Para proceder a
análise de produtividade coletaram-se quinze amostras de cada tratamento no estádio
fenológico R8, cuja seleção foi realizada através de um gabarito de 0,5 m x 0,5 m, totalizando
0,25 m2. As plantas coletadas foram transportadas até o Laboratório de Ecofisiologia Vegetal
do Campus IV da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) na cidade de Chapadinha –
MA. As vagens foram debulhadas manualmente e posteriormente os grãos foram contados e
pesados para que fosse possível determinar o peso de mil grãos, o número de grãos por planta
e o peso de grãos por plantas. Resultado e Discussão - Ao término do estudo, evidenciou-se
que não houve diferença estatística para o número de grãos por plantas e peso de grãos por
planta, ao passo que o peso de mil grãos foi estatisticamente influenciado pelas doses foliares
de silício. Neste caso, a aplicação de 200 mL ha-1 condicionou o melhor resultado. A
aplicação de silício em plantas confere-as maior eficiência fotossintética e maior
aproveitamento da água. Conclusões - Aplicações de doses crescentes de silício não tiveram
influência na produtividade da soja, porém necessita-se de mais estudos relacionados aos
efeitos do silício na ecofisiologia da soja, visto que a maioria das pesquisas relacionadas com
adubação silicatada são realizadas com gramíneas e enfatizam apenas a tolerância da planta a
pragas e doenças.

Palavras-chave: Glycine max, adubação foliar, produtividade.


PRODUTIVIDADE DE TOMATE EM CULTIVO HIDROPÔNICO
SUBMETIDO À VARIAÇÃO DE DOSES DE POTÁSSIO NO SUDOESTE DO
MARANHÃO
Kira Figueredo ALVES(1), Alinne da SILVA(2), Ákila Figueredo ALVES (3), Cristiane Matos
da SILVA(4), Wilson Araújo da SILVA(5), Fábio Firmino ALVES(6)
(1)
Bolsista PIBIC/UEMASUL/UEMA, graduanda em Engenharia Agronomica na Universidade Estadual da
Região Tocantina do Maranhão – UEMASUL – kirafg8@gmail.com. (2)Orientadora Prof.ª Dr.ª Centro de
Ciências Agrárias/UEMASUL. (3)Produtora Rural. (4)Profª Esp. Centro de Ciências Agrárias/UEMASUL. (5)Prof.
Dr. Centro de Ciências Agrárias/UEMASUL. (6)Produtor Rural.

Introdução - O tomate, Solanum lycoserscicum, pertencente à família das Solanáceas,


originário dos países andinos, está entre as hortaliças mais consumidas no mundo. Diante
do aumento da demanda por alimentos, houve a necessidade de se desenvolverem técnicas
que propiciem alta produtividade e qualidade das hortaliças em geral. O cultivo
hidropônico atende a essas duas exigências, sendo muito explorada em determinados países
da Europa, no entanto, não foi encontrado na literatura nenhuma informação relacionada ao
tomate da cultivar TY2006 em cultivo hidropônico com variação de potássio. Objetivos –
O objetivo desse trabalho foi avaliar o desenvolvimento do tomate e sua produtividade de
acordo com a alteração de doses de potássio em sistema hidropônico. Metodologia - O
experimento foi conduzido em uma casa de vegetação localizada no município de São
Miguel do Tocantins, TO. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com
quatro tratamentos e cinco repetições, dispostas em vasos com capacidade de 8 dm-3
preenchidos com substrato inerte à base de fibra de coco, e perfurados na base para
permitir a drenagem da solução nutritiva. Os quatro tratamentos avaliados correspondem às
seguintes concentrações de K: T0 350 mg.L-1; T1 250 mg.L-1; T2 450 mg.L-1; T3 550
mg.L-1. Os demais nutrientes foram fornecidos de acordo com a recomendação para o
cultivo hidropônico de tomate. As plantas foram avaliadas quinzenalmente desde a
emergência, determinando-se a altura de planta, temperatura da folha, número de flores e
quantidade de frutos, diâmetro do colo e peso total dos frutos, por tratamento. Os
resultados foram submetidos à análise de variância (p≤0,05), e o efeito das doses de K para
cada variável avaliado por análise de regressão. Resultados e Discussão - Em relação às
variáveis altura de planta, diâmetro do colo, número de flores, temperatura da folha, peso
do fruto e quantidade de frutos e peso total dos frutos até os 90 DAG (dias após a
germinação), verificou-se que os resultados não apresentaram diferença significativa pela
análise de variância. Essa ausência de respostas significativas para as doses de K pode ter
ocorrido devido à alta variação de valores entre amostras e desvios padrões
correspondentes, pela deficiência nutricional de cálcio apresentada e por um possível
desbalanceamento nutricional causada pela alta concentração de sulfato de potássio.
Conclusões - Não houve diferença estatística para nenhuma das variáveis analisadas, da
cultivar TY2006 cultivada em sistema hidropônico aberto em função das doses de K.
Palavras-chave: solução nutritiva, fertilidade, hidroponia.
Apoio financeiro: PIBIC UEMA/UEMASUL
PROPORÇÕES DE AMÔNIO E NITRATO NO CRESCIMENTO DE Eruca sativa
Miller CULTIVADAS EM AMBIENTE PROTEGIDO

Flávio dos Santos Soares1; Francielle Medeiros Costa2; Gilvanda Leão dos Anjos3; Girlene
Santos de Souza4; Anacleto Ranulfo dos Santos5
(1)
Discente em Engenharia Agronômica, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas,
Bahia, flaviosoaressoares@outlook.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias,
UFRB, Cruz das Almas, BA; (4)Professora Associada 2 do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
da UFRB, Cruz das Almas, BA; (5)Professor titular do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da
UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução- A nutrição vegetal na produção de rúcula é um fator de grande relevância, já que


um adequado suprimento de nutrientes favorece o sucesso da produção de qualquer hortaliça.
Sendo o nitrogênio (N) o elemento requerido em maior quantidade pelas culturas, a pesquisa
das formas de sua absorção justifica os estudos na área. Suas principais formas de absorção de
pelas plantas são os íons NH4+ e NO3- e o fornecimento de proporções desbalanceadas pode
ocasionar alterações no crescimento e desenvolvimento das culturas. Objetivo- O objetivo do
estudo foi avaliar diferentes proporções de amônio e nitrato no crescimento de plantas de
rúcula. Material e Métodos- O experimento foi realizado em casa de vegetação da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, campus Cruz das Almas-BA. Para a produção
das mudas de rúcula utilizou-se sementeira contendo areia lavada, sendo que essas mudas
foram transferidas para vasos com capacidade de 2 dm3 quando atingiram 7 cm de altura.
Foram utilizadas cinco proporções de N (NH4+: NO3 -): 100:0; 75:25; 50:50; 25:75; 0:100,
seguindo a solução sugerida por Hoagland & Arnon com uma concentração única (210 mg.L-1
de N). O delineamento utilizado no experimento foi inteiramente casualizado, com 5
repetições. Aos 45 dias após o cultivo foram avaliadas as seguintes variáveis: altura da planta,
número de folhas, diâmetro do caule, comprimento e volume de raiz. Resultados e Discussão
– Observou-se efeito significativo (p<0,05) das proporções de NH4+:NO3- para todas as
variáveis analisadas, exceto para a altura de plantas. As proporções que obtiveram os maiores
valores para as variáveis analisadas foram 0:100, 50:50 e 25:75. Quando as plantas de rúcula
foram cultivadas com uma quantidade maior de NH4+ (100:0 e 75:25) observou-se uma
redução de crescimento através das variáveis diâmetro do caule, número de folhas, volume e
comprimento de raiz. Esse resultado pode ser explicado pelo fato da absorção de amônio
catiônico poder inibir a absorção de outros cátions inorgânicos. Conclusões- Existe uma
indicação de preferência de absorção pela forma de nitrato pelas plantas de rúcula.

Palavras-chave: absorção, adubação nitrogenada, rúcula


RENDIMENTO DE MASSA SECA DE HORTELÃ COM DOSES DE ALUMÍNIO

Patrícia Messias Ferreira1; Francielle Medeiros Costa2; Gilvanda Leão dos Anjos3; Gisele
Chagas Moreira4; Girlene Santos de Souza5; Anacleto Ranulfo dos Santos6
(1)
Discente em Engenharia Agronômica, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das
Almas, Bahia, agro.patriciamessias@gmail.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e
Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Graduada em Engenharia Agronômica; (4)Mestranda
do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias, UFRB, Cruz das Almas, BA; (5) Professora Associada 2
do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da UFRB, Cruz das Almas, BA; (6) Professor titular do
Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução- A hortelã (Mentha piperita L.), planta medicinal pertencente à familia


Lamiaceae, apresenta propriedades espasmolíticas, antivomitivas, carminativas, estomáticas,
antihelmínticas, antibacteriana, antifúngica e antiprurido. A forma mais comum de toxicidade
de metal para plantas é a do alumínio. Muitas espécies são sensíveis ao alumínio, pois o íon
tem afinidade por grupos fosfatos e carboxilas, ligando-se a componentes da parede celular e
sendo transportado pela membrana da raiz até o interior das células. O objetivo do trabalho foi
avaliar doses de alumínio no rendimento de massa seca de Mentha piperita L. Material e
Métodos - O experimento foi realizado em casa de vegetação do Centro de Ciências Agrárias,
Amientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. O delineamento
utilizado foi o inteiramente casualizado, com 4 doses de alumínio (0, 15, 30, 45 mg L-1 na
forma de AlCl3*6H2O) com 5 repetições. As mudas foram obtidas por meio de estaquia e com
20 dias as mesmas foram transplantadas para vasos com capacidade de 1,5 dm³, contendo
como substrato areia lavada e vermiculita na proporção 2:1. Aos 40 dias as plantas foram
separadas em folhas, caule e raízes e todo material foi seco em estufa com circulação forçada
de ar a 70 ± 2º C, até massa constante. Utilizou-se de uma balança analítica com precisão de
10-3 para determinar massa seca das folhas, caule, raiz e total. Os dados obtidos foram
submetidos à análise de variância empregando o programa estatístico “R”. Resultados e
Discussão - Houve efeito significativo das doses de alumínio para massa seca das folhas, raiz
e total, sendo que as três variaveis se ajustaram melhor a um modelo de regressão linear
decrescente, ou seja, houve um decréscimo do rendimento de massa seca com o aumento das
doses de alumínio. Os valores de R2 foram altos, demonstrando que a variação da massa seca
da hortelã em função das doses de alumínio foram bem explicadas. Conclusões - Concluiu-se
que as plantas de hortelã foram influenciadas negativamente pelas diferentes doses de
alumínio.

Palavras-chave: fitotoxicidade, mentha piperita L., plantas medicinais.


RESPOSTAS DO ABACAXIZEIRO ‘PÉROLA’ ÀS DOSES DE NPKS EM SOLOS DE
TABULEIROS COSTEIROS PARAIBANOS I - ESTADO NUTRICIONAL DAS
PLANTAS

João Batista Belarmino Rodrigues2, Alexandre Paiva da Silva1, Alessandra Alves Rodrigues3,
Ewerton Gonçalves de Abrantes2, Mateus Guimarães da Silva2, Clint Wayne Araújo da Silva4
(1)
Professor da Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB; (2)Doutorando do
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo (PPGCS), UFPB, Areia, PB,
jb_agro@hotmail.com; (3)Bolsista PNPD/Capes do PPGCS/UFPB, Areia, PB; (4)Eng.
Agrônomo, Centro de Ciências Agrárias (CCA), UFPB, Areia, PB.

Introdução - O abacaxizeiro apresenta demanda nutricional elevada, o que implica a


necessidade de se dispor de um programa criterioso de adubação e monitoramento nutricional
da cultura. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de doses de nitrogênio (N),
fósforo (P), potássio (K) e enxofre (S) sobre o estado nutricional do abacaxizeiro ‘Pérola’,
cultivado em condições de sequeiro, na região de Tabuleiros Costeiros Paraibanos. Material e
Métodos - O experimento foi conduzido em Argissolo Vermelho Amarelo (potencial
hidrogeniônico (pH) = 4,8; matéria orgânica = 18,3 g kg-1; P = 25,6 mg dm-3; K = 52,4 mg
dm-3; Argila = 163 g kg-1) do município de Itapororoca-PB. O delineamento experimental foi
o de blocos casualizados com 26 tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram
arranjados numa Matriz Experimental Plan Puebla III modificada e resultaram da combinação
de cinco doses de N (50, 300, 500, 700 e 950 kg ha-1 – ureia e monoamônio fosfato), cinco
doses de K (50, 300, 500, 700 e 950 kg ha-1 K2O – sulfato de K), cinco doses de P (20, 120,
200, 280 e 380 kg ha-1 P2O5 - monoamônio fosfato) e cinco doses de S (20, 120, 200, 280 e
380 kg ha-1 – sulfato de K). Antes do plantio das mudas (60 dias) aplicou-se 1,0 t ha-1 de
calcário dolomítico com PRNT (poder relativo de neutralização total) de 62 %; profundidade
de 0,20 m; área total. Utilizaram-se mudas do tipo ‘filhote’, plantadas em fileiras duplas no
espaçamento de 0,80 × 0,40 × 0,40 m. Na época de indução floral (345 dias após o plantio)
foram determinadas as variáveis: massa da matéria fresca (MMF), teores e acúmulos de N, P,
K e S na folha diagnóstica (folha ‘D’). Os dados foram submetidos às análises de variância e
de regressão múltipla (p < 0,10). Resultados e Discussão - As doses de N, P, K e S
influenciaram positivamente os valores de MMF, sendo os efeitos das doses de P e S
dependentes das doses de N e K, respectivamente. A elevação das doses de N aumentaram os
teores de N, P e K, os acúmulos de N e P, e diminuiu os acúmulos de K. O acúmulo de P e os
teores de K foram aumentados com a elevação das doses de P e S, e de K, respectivamente.
Os teores e os acúmulos de S não foram influenciados pelas doses dos nutrientes avaliados.
Conclusões – O estado nutricional do abacaxizeiro ‘Pérola’ foi influenciado pelas doses dos
nutrientes avaliados na seguinte ordem: N>>K>P>S.

Palavras-chave: Ananas comosus comosus L., interações nutricionais, nitrogênio


Agradecimentos: CAPES, CNPq, UFPB, UFCG, Fazenda Quandú Itapororoca
RESPOSTAS DO ABACAXIZEIRO ‘PÉROLA’ ÀS DOSES DE NPKS EM SOLOS DE
TABULEIROS COSTEIROS PARAIBANOS II – NÍVEIS CRÍTICOS FOLIARES

João Batista Belarmino Rodrigues2, Alexandre Paiva da Silva1, Alessandra Alves Rodrigues3,
Ewerton Gonçalves de Abrantes2, Mateus Guimarães da Silva2, Clint Wayne Araújo da Silva4
(1)
Professor da Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB; (2)Doutorando do Programa de Pós-
Graduação em Ciência do Solo (PPGCS), UFPB, Areia, PB, jb_agro@hotmail.com; (3) Bolsista PNPD/Capes do
PPGCS/UFPB, Areia, PB; (4) Eng. Agrônomo, Centro de Ciências Agrárias (CCA), UFPB, Areia, PB.

Introdução - A avaliação do estado nutricional das plantas, por meio da análise foliar,
pressupõe a existência de valores de referência, a exemplo do nível crítico (NC), para
assegurar diagnósticos acurados e manejo preciso dos nutrientes limitantes. Este trabalho teve
por objetivo estabelecer os níveis críticos foliares de N, P, K, S para o abacaxizeiro ‘Pérola’,
cultivado em condições de sequeiro, na região de Tabuleiros Costeiros Paraibanos. Material e
Métodos - O experimento foi conduzido em Argissolo Vermelho Amarelo (pH = 4,8; matéria
orgânica = 18,3 g kg-1; P = 25,6 mg dm-3; K = 52,4 mg dm-3; Argila = 163 g kg-1) do
município de Itapororoca, estado da Paraíba. O delineamento experimental foi o de blocos
casualizados com 26 tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram arranjados numa
Matriz Experimental Plan Puebla III modificada e resultaram da combinação de cinco doses
de N (50, 300, 500, 700 e 950 kg ha-1 – ureia e MAP), cinco doses de K (50, 300, 500, 700 e
950 kg ha-1 K2O – sulfato de K), cinco doses de P (20, 120, 200, 280 e 380 kg ha-1 P2O5 -
MAP) e cinco doses de S (20, 120, 200, 280 e 380 kg ha-1 – sulfato de K). Antes do plantio
das mudas (60 dias) aplicou-se 1,0 t ha-1 de calcário dolomítico (PRNT de 62 %;
profundidade de 0,20 m; área total). Utilizaram-se mudas do tipo ‘filhote’, plantadas em
fileiras duplas no espaçamento de 0,80 × 0,40 × 0,40 m. Na época de indução floral (345 dias
após o plantio) foram determinados os valores de massa da matéria fresca (MMF) e os teores
de N, P, K e S na folha ‘D’. Os níveis críticos foram estabelecidos relacionando-se (1) massa
da matéria fresca da folha ‘D’ e doses de N, P, K e S aplicadas; e (2) doses de N, P, K e S
aplicadas e teores foliares dos respectivos nutrientes na folha ‘D’. Resultados e Discussão –
As doses de nutrientes que maximizaram os valores de MMF da folha ‘D’ foram de 461,0;
232,0; 546,0 e 378,0 kg ha-1 de N, P, K e S, respectivamente. Com as respectivas doses foram
estimados valores máximos de MMF da folha ‘D’ de 75,6; 75,4; 73,6 e 76,5 g. Foram
observados incrementos percentuais nos teores de N, P, K e S, entre a menor e a maior dose
destes nutrientes, de: 15,0; 10,0; 18,0 e 9,0 %, respectivamente. Os níveis críticos foliares de
N, P, K e S estimados foram de 17,3; 0,94; 34,9 e 1,53 g kg-1, respectivamente. Conclusões –
Os níveis críticos foliares de N, P, K e S encontrados neste trabalho representam valores de
referência mais adequados do que as tabelas para avaliar o estado nutricional do abacaxizeiro
‘Pérola’ nessas condições edafoclimáticas.

Palavras-chave: Ananas comosus comosus, diagnose nutricional, adubação


Agradecimentos: CAPES, CNPq, UFPB, UFCG, Fazenda Quandú Itapororoca
SUBSTÂNCIA HÚMICA NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE COUVE
MANTEIGA

Analya Roberta Fernandes Oliveira1, Samuel Ferreira Pontes1, Hosana Aguiar Freitas de
Andrade1, Taciella Fernandes Silva1, Myllenna da Silva Santana1, Raissa Rachel Salustriano
da Silva-Matos2
(1)
Graduanda da Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Chapadinha, MA;
(2)
analyaroberta_fernandes@hotmail.com; Professora da Universidade Federal do Maranhão, UFMA,
Chapadinha, MA.

Introdução - A couve manteiga (Brassica oleracea var. Acephala), é uma das hortaliças mais
conhecidas no centro-sul brasileiro, sendo fonte de ferro, cálcio, fibras, vitaminas,
antioxidantes e compostos fenólicos que protegem o corpo e os alimentos do estresse
oxidativo. Os efeitos de substâncias húmicas em plantas são variáveis, dependendo
principalmente da fonte de obtenção, da concentração adotada e da espécie vegetal usada
como bioindicadora. Diante do exposto, a presente pesquisa teve por objetivo avaliar o efeito
da substância húmica na germinação e no índice de velocidade de emergência de sementes de
couve manteiga. Material e Métodos - O experimento foi realizado em casa de vegetação da
área experimental da Universidade Federal do Maranhão, no município de Chapadinha-MA
(03º44’30” S e 43º21’37” O). Foi adotado um delineamento inteiramente casualizado, com
cinco tratamentos que consistiram em doses crescentes de substâncias húmicas (SH): 0 g L-1;
5 g L-1; 10 g L-1; 15 g L-1; e 25 g L-1, com oito repetições e oito plantas por parcela,
totalizando 320 unidades experimentais. Foi aplicado 1 mL do tratamento por célula (bandeja
de 128 células). A substância utilizada foi constituída de K2O solúvel em água (17,0%);
Carbono Orgânico (31,0%); CTC (800,0 mmolc/dm3); e Umidade máxima (13,0%). O
substrato utilizado foi constituído por areia lavada, solo e esterco bovino (1:1:1). Foi realizada
a contagem do número de plântulas emergidas todos os dias, a partir do início da emergência
(plântula que apresentava as folhas cotiledonares abertas) até a estabilização. Os dados foram
submetidos à análise de variância (ANOVA), sendo submetidos comparação de médias pelo
Teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Empregou-se o software Assistat® versão 7.7 pt
para a realização das análises. Resultados e Discussão - Houve diferença estatística
significativa entre os tratamentos, com as doses de substâncias húmicas na germinação e no
índice de velocidade de emergência de sementes de couve manteiga, sendo que o tratamento
onde foi utilizado 15 g L-1 de substância húmica apresentou melhor média comparado à
testemunha. Conclusões - As diferentes concentrações de substâncias húmicas influenciam na
emergência e no índice de velocidade de emergência de sementes de couve manteiga, o que
implica dizer que está substância promove ganhos significativos nas variáveis estudadas,
sendo a dose ideal de 15 g L-1 para produção de mudas de couve manteiga.

Palavras-chave: adubação, produção vegetal, Brassica oleracea.


Agradecimentos: UFMA e FAPEMA.
SUBSTRATO ORGÂNICO PARA O CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS DE
INGA-CIPÓ (Inga edulis)

Elisângela Gonçalves Pereira1, Adriana Conceição Santos2, Jaqueline Silva Santos1, Flávia de
Jesus Nunes1, Crislane Amorim 1, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB,
Cruz das Almas, BA; eligoncalvespereira@hotmail.com; (2)Graduanda em Agronomia da
UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução - O ingá-cipó é bastante utilizado para fins de reflorestamento devido a sua


arquitetura foliar, além de desempenhar papel de destaque na proteção de recursos hídricos,
assegurando a manutenção das nascentes, dos rios e córregos. A fase de produção de mudas
desta espécie é uma das mais importantes, devendo-se obter mudas de qualidade e em
quantidades satisfatórias. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do
esterco bovino no desenvolvimento de mudas de Inga edulis. Material e Métodos - O
experimento foi desenvolvido em casa de vegetação, da Universidade do Federal do
Recôncavo da Bahia, campus Cruz das Almas - BA (UFRB) geograficamente situada nas
coordenadas: latitude 12º 40’ 39” S e longitude 39º 06’ 26” W. O experimento foi disposto
em delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições. Foram testadas cinco
proporções de esterco bovino combinados a amostras de Latossolo Amarelo distrocoeso (0,
25, 50, 75 e 100% v/v). O solo utilizado para compor os substratos foi coletado no Campus da
UFRB a 0,40 m de profundidade. O esterco bovino foi proveniente da fazenda experimental
da mesma instituição. Semearam-se três sementes em sacos de polietileno com dimensões
0,12 x 0,23 m. Aos 60 dias avaliou-se o diâmetro do caule (mm) (DC) e altura de plantas (cm)
(H). Aos 90 dias, foram determinados os valores de massa seca da raiz (g) (MSR), massa seca
da parte aérea (g) (MSPA) e massa seca total (g) (MST). Os dados foram submetidos à análise
de variância pelo teste F ao nível de 0,05 de probabilidade, utilizando-se o programa SISVAR
5.3. Resultados e Discussão - Ao analisar a H e DC de mudas de Ingá no período de 60 dias
após a semeadura não se observou efeito significativo das diferentes proporções de esterco:
solo. Esse resultado indica que os teores de nutrientes contidos no substrato base (Latossolo)
foram suficientes para promover o desenvolvimento em H e D de mudas de ingá até essa fase
de crescimento das mudas. A proporção de esterco bovino (25%) + Latossolo Amarelo (75%)
proporcionou significativamente os maiores valores de MSR (0,63 g planta-1), MSPA (1,26 g
planta-1) e MST (1,70 g planta-1) aos 90 dias após a semeadura. Isto é explicável uma vez que
os resíduos orgânicos mineralizam e disponibilizam os nutrientes para as plantas
gradativamente. Conclusões - A adição de esterco bovino influenciou o desenvolvimento das
mudas, sendo o melhor tratamento o que continha esterco bovino e solo (25:75), para o
crescimento de mudas da espécie Inga edulis.

Palavras-chave: esterco bovino, recuperação de áreas degradadas, mudas florestais


Agradecimentos: CAPES, PPGSQE/UFRB.
TEOR DE CLOROFILA EM MUDAS DE Myracrodruon urundeuva SUBMETIDAS A
DIFERENTES PROPORÇÕES DE COMPOSTO ORGÂNICO E VOLUME DE
RECIPIENTES

Ésio de Castro Paes1, Iara Oliveira Fernandes1, Geise Bruna da Mata Camilo1, Elisângela
Gonçalves Pereira1, Francielle Medeiros Costa1, Júlio César Azevedo Nóbrega2
(1)
Mestrando (a) em Solos e Qualidade de Ecossistemas; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/UFRB;
Cruz das Almas, BA; esiocastro@hotmail.com; (2)Professor; Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia/UFRB; Cruz das Almas, BA

Introdução – A Myracrodruon urundeuva, conhecida popularmente como aroeira preta é


uma espécie presente em diversos biomas brasileiros, inclusive na Caatinga, onde é muito
utilizada para construções de cercas e alimentação animal. Devido a seu amplo uso, há um
consequente desmatamento desta espécie, sendo categorizada como vulnerável. A
compostagem é o processo biológico de decomposição e de reciclagem da matéria orgânica
contida em restos de origem animal ou vegetal formando um composto. O composto orgânico
além de fornecer nutrientes às plantas, também melhora as propriedades físicas e biológicas
do solo. O objetivo do trabalho foi avaliar o teor de clorofila de mudas de aroeira preta,
submetidas a diferentes doses de composto orgânico, em recipientes de volume variado.
Material e Métodos - O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, situada no município de Cruz das Almas. Os tratamentos
constituíram de um arranjo fatorial 5x3, representado pela combinação de 5 proporções de
solo/composto, (100:0, 80:20, 60:40, 89 40:60 e 20:80), em recipientes plásticos (sacos) de
três dimensões diferentes (20x30, 18x22 e 12x18cm), dispostos em delineamento inteiramente
casualizado. O composto foi produzido por meio de podas de árvores e restos de gramíneas.
Aos 90 dias após a semeadura foram realizadas as seguintes avaliações: clorofila A (CLA),
clorofila B (CLB) e clorofila total (CLT). Os dados foram submetidos à análise de variância,
em seguida utilizou o teste tukey, para comparação das médias dos recipientes e regressão
para as doses de substrato. Resultados e Discussão – Não houve interação significativa entre
as doses e volume dos recipientes. Para a CLA, observou-se que a dose de composto orgânico
que proporcionou melhor resultado foi de 25,6%, para a CLB, a de 33,3% e, para a CLT a
melhor dose foi a de 29,08%. O aumento nos teores de clorofila, pode está relacionado com
os teores de nitrogênio e magnésio adicionados via composto em função das doses de
composto ao substrato, fato que estimula a produção de clorofila. Com relação dimensões do
recipiente, verificou-se que não houve diferença significativa entre o de 20x30 e o 18x22 cm,
na qual foram superiores ao 12x18, para todas as variáveis analisadas. Conclusões - A dose
de composto orgânico de 29,08% proporciona maiores teores de clorofila. O recipiente 18x22
cm é o mais recomendado para a produção de mudas de aroeira preta.

Palavras-chave: espécies florestais, compostagem, substrato


Agradecimentos: CAPES, PPGSQE/UFRB
TEORES DE CLOROFILA EM RÚCULA CULTIVADA EM SOLUÇÃO NUTRITIVA
SOB PROPORÇÕES DE AMÔNIO E NITRATO

Flávio dos Santos Soares1; Francielle Medeiros Costa2; Gilvanda Leão dos Anjos3; Diego
Chaves Fagundes1; Girlene Santos de Souza4; Anacleto Ranulfo dos Santos5
(1)
Discente em Engenharia Agronômica, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas,
Bahia, flaviosoaressoares@outlook.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA; (3)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias,
UFRB, Cruz das Almas, BA; (4)Professora Associada 2 do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
da UFRB, Cruz das Almas, BA; (5)Professor titular do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da
UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução- O nitrogênio (N) é o nutriente requerido em maior quantidade pelas plantas, o


que reforça os estudos com adubação nitrogenada. A adubação nitrogenada em rúcula, por ser
uma hortaliça folhosa, torna-se de grande importância. O N é absorvido predominantemente
pelas raízes nas formas de NO3- e NH4+. O conhecimento da proporção de nitrato e amônio no
sistema de cultivo tem grande importância no que se refere à aquisição de N pelas plantas. O
objetivo do trabalho foi avaliar diferentes proporções de nitrato e amônio nos teores de
clorofila de plantas de rúcula. Material e Métodos- O experimento foi conduzido em casa de
vegetação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, campus Cruz das Almas-BA, em
delineamento inteiramente casualizado com 5 repetições. As mudas foram produzidas em
sementeira contendo areia lavada, e transferidas para vasos com capacidade de 1,5 dm3,
quando atingiram 7 cm de altura. Foram utilizadas cinco proporções de N (NH4+: NO3 -):
100:0; 75:25; 50:50; 25:75; 0:100, seguindo a solução sugerida por Hoagland & Arnon com
uma concentração única (210 mg.L-1 de N). Aos 45 dias de cultivo foi avaliado os teores de
clorofila A, B e Total utilizando o medidor eletrônico de índice de clorofila Falker modelo-
CFL1030. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância empregando o programa
estatístico “R”. Resultados e Discussão – Houve efeito significativo das proporções NH4+:
NO3 - para todas os teores de clorofila. A proporção 0:100 proporcionou maiores teores de
clorofila A, contudo não se diferenciou da 75:25, 50:50 e 25:75, mas se diferenciou da 100:0,
onde a mesma proporcionou menores teores de clorofila A. Comportamento semelhante foi
observado para as variáveis clorofila B e total, exceto pela proporção 75:25, pois a mesma se
diferenciou da 0:100. Quando a planta absorve NH4+, há o efluxo de H+, ocorrendo à
acidificação do meio, levando a diminuição da disponibilidade do nitrogênio, que faz parte da
molécula de clorofila. Conclusões- As plantas de rúcula são influenciadas pelas diferentes
proporções de amônio e nitrato.

Palavras-chave: Nitrogênio, dinâmica de nutrientes, Eruca sativa.


UTILIZAÇÃO DE RECIPIENTES PARA PRODUÇÃO DE ALFACE (Lactuca sativa
L.) EM HORTA URBANA
Greice Helen da Cunha Moreira Lima1, Elisângela Gonçalves Pereira2, Ésio de Castro Paes2,
Iara Oliveira Fernandes2, Geise Bruna da Mata Camilo2, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz
das Almas, BA; greice_valente@hotmail.com; (2)Mestranda (o) do Programa de Pós-
Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas, BA, (3)Professor
da UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução – O crescimento populacional nas áreas urbanas no Brasil ocorreu de forma


muito rápida gerando insegurança alimentar e nutricional. A partir desse cenário surge à
agricultura urbana, considerada como pequenas superfícies situadas dentro das cidades para a
produção agrícola, sendo seus produtos destinados ao consumo próprio ou à venda em
mercados locais. Esse tipo de agricultura vem contribuindo tanto para o aumento da renda das
populações perífericas nas áreas urbanas, quanto para o reaproveitamento eficiente e
sustentável, dos recursos e insumos locais. Neste contexto, objetivou-se avaliar diferentes
recipientes plásticos para produção de alface em hortas urbanas. Material e Métodos – O
estudo foi feito em casa de vegetação da UFRB, Campus Cruz das Almas – BA,
geograficamente situado nas coordenadas: latitude 12º 40’ 39” S e longitude 39º 06’ 26” W.
Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, utilizando
garrafas PET com diferentes volumes, e em vasos de polietileno totalizando cinco tratamentos
(T1 - 500 mL; T2 - 1 L; T3 - 2 L; T4 – vaso de 2 L e T5 – vaso 4 L) com cinco repetições.
Para a composição dos substratos foram utilizadas amostras de Latossolo Amarelo
distrocoeso e doses de adubo orgânico recomendadas para cultura. Após 70 dias da realização
do transplantio foram avaliados os seguintes parâmetros: altura (H) diâmetro da copa (DC),
diâmetro do colo (DC), matéria fresca das folhas (MFF) e comprimento da raiz (CR).
Resultados e Discussão. Observa-se que o volume do recipiente influenciou as características
morfológicas da alface. Para as variáveis H e MFF as mudas apresentaram desenvolvimento
superior quando produzidas nos recipientes médios e grandes (T3, T4, T5), quando
comparadas as produzidas nos recipientes de menor volume (T1 e T2), podendo ser
destinadas apenas ao consumo próprio. Não houve diferença significativa para as variáveis
DC e CR. Observa-se que o menor volume dos recipientes pode ser prejudicial à produção
final impedindo que as mesmas expressem seu potencial genético, reduzindo a produtividade
da alface e valor de mercado. Conclusões - A utilização de garrafas PET para plantio em
horta urbana pode ser considerada uma boa alternativa para reutilização deste material,
quando o objetivo for à comercialização do produto final, deve-se priorizar a adoção de
recipientes com 2 L de volume.
Palavras-chave: agricultura urbana, garrafas PET, hortaliças

Agradecimentos: CAPES; PPGSQE/UFRB.


ACÚMULO DE NUTRIENTES EM GENÓTIPOS DE SORGO ADUBADOS COM
FONTES DE FÓSFORO DE DIFERENTES SOLUBILIDADES

Ivanderlete Marques de Souza1, Maria Diana Melo1, Anacláudia Alves Primo2, Vinicius de
Melo Benites3, Henrique Antunes de Souza4
(1)
Mestranda PPG Zootecnia/UVA, Sobral-CE; ivanderlete@gmail.com; (2)Doutoranda PPG Ecologia e Recursos
Naturais/ UFC, Fortaleza-CE; (3)Pesquisador da Embrapa Solos, Rio Verde-GO; (4)Pesquisador da Embrapa
Meio-Norte, Teresina-PI.

Introdução - Sabendo que o fósforo é o nutriente mais limitante da produção agrícola e


considerando que a resposta de materiais genéticos é diferente em função da fonte de
nutriente empregada, objetivou-se avaliar os efeitos da aplicação de adubos fosfatados com
diferentes solubilidades no acúmulo de nutrientes no crescimento de genótipos de sorgo.
Material e Métodos - O experimento foi conduzido em Sobral-CE, em condições de casa de
vegetação, cujos tratamentos foram dois genótipos de sorgo (variedade BRS Ponta Negra e
híbrido experimental da Embrapa Milho e Sorgo) e cinco fontes de fósforo (fosfato
monoamônico, superfosfato triplo, esterco ovino, composto orgânico e fertilizante
organomineral), além da testemunha (sem adubação com fósforo), em esquema fatorial 2 x 6.
O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com 3 repetições, sendo a parcela
constituída de um vaso com duas plantas. Ainda, todos os tratamentos receberam 20, 40 e 30
kg ha-1 de N (uréia), P (tratamentos) e K (cloreto de potássio), respectivamente, não havendo
necessidade de correção do pH do solo. Aos 65 dias após a germinação, as plantas foram
cortadas, levadas a estufa (65 ºC) até peso constante e posteriormente moído para a
determinação dos teores de macro e micronutrientes. Tais teores foram multiplicados pela
massa total das plantas por vaso, calculando-se assim, o acúmulo de nutrientes. De posse dos
dados empregou-se o teste F e de médias em função da significância. Resultados e Discussão
- Os materiais genéticos de sorgo apresentaram respostas distintas para o acúmulo dos
nutrientes, para nitrogênio, potássio, cálcio, enxofre, boro, ferro e manganês, sendo que o
BRS Ponta Negra proporcionou maior acúmulo de N, Ca, S, Fe e Mn e resultado oposto para
K e B. Quanto às fontes, houve maior acúmulo de N, K e Ca com o emprego do
organomineral e do superfosfato triplo; para os nutrientes P, Mg, S, Mn e Zn houve maiores
conteúdos para os fertilizantes com fontes solúveis (FOM, MAP e ST); o elemento B
apresentou maior acúmulo quando a fonte empregada foi o supertosfato triplo e, para o Zn,
todos as fontes utilizadas proporcionaram maiores valores em relação a testemunha. De
maneira geral, ressalta-se que houve diferença significativa entre a aplicação de fontes
fosfatadas e a testemunha, com maior acúmulo dos nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, B e Zn),
quando se empregou qualquer um dos fertilizantes. Conclusões - Os fertilizantes solúveis
(superfosfato triplo, organomineral e fosfato monoamônico) proporcionaram maiores
acúmulos de fósforo na planta de sorgo.

Palavras-chave: adubação fosfatada, Sorghum bicolor, fertilizantes


Agradecimentos: CAPES, EMBRAPA
ACÚMULO DE NUTRIENTES EM PLANTAS DE SABIÁ CULTIVADAS EM ÁREA
DEGRADADA EM FUNÇÃO DE DOSES DE FÓSFORO

Ivanderlete Marques de Souza1, Maria Diana Melo1, Francisco Eden Paiva Fernandes2, Rafael
Gonçalves Tonucci2, Roberto Cláudio Fernandes Franco Pompeu2, Henrique Antunes de
Souza3
(1) (2)
Mestranda PPG Zootecnia/UVA, Sobral-CE; ivanderlete@gmail.com; Pesquisador da Embrapa Caprinos e
Ovinos, Sobral-CE; (3)Pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Teresina-PI.

Introdução - A disponibilidade de nutrientes é um dos fatores que condiciona o


desenvolvimento de espécies florestais. Dentre os nutrientes, o fósforo é um dos que tem
merecido maior atenção em função de sua baixa disponibilidade nas condições brasileiras.
Sendo o Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) uma leguminosa predominantemente nativa da
região Nordeste, utilizado tanto como suporte forrageiro dos rebanhos quanto para produção
de estacas, justifica-se a necessidade de suprimento deste nutriente para o adequado
desenvolvimento desta espécie. Assim, objetivou-se avaliar a aplicação de diferentes doses de
fosforo no acúmulo de nutrientes em plantas de sabiá cultivadas em área degradada. Material
e Métodos - O estudo foi realizado em Ibaretama-CE, em área de Planossolo Háplico de
baixa fertilidade, nos anos agrícolas de 2014 a 2016. Foram utilizadas mudas de sabiá e
implantadas a campo em junho de 2014, cujo plantio foi realizado em espaçamento de 3 x 2 m
em fileiras duplas. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com
quatro repetições e cinco doses de fósforo, cuja unidade experimental foi composta por seis
plantas. A adubação fosfatada foi aplicada nas seguintes quantidades: zero; 12,5; 25; 50 e 100
g de P2O5 na forma de superfosfato triplo na cova, no ano seguinte as quantidades foram
dobradas e aplicadas superficialmente na projeção da copa. Aos vinte e dois meses após o
plantio realizou-se a coleta de uma planta por parcela para quantificação de massa seca das
plantas e posteriormente, os materiais secos foram moídos para análise de macro e
micronutrientes onde se procedeu o cálculo de acúmulo de nutrientes. Resultados e
Discussão - Houve efeito significativo apenas para o fósforo. Observou-se efeito quadrático
em relação às doses de P2O5, mostrando que as doses promoveram o aumento desses
macronutriente. O maior acúmulo de fósforo na planta foi obtido com o emprego da dose
102g de P2O5 planta-1. Os valores médios dos elementos acumulados foram em ordem
decrescente N>Ca>K>Mg>P>S e Fe>Mn>B>Zn>Cu, respectivamente, para macro e
micronutrientes. Conclusões - As doses de P2O5 influenciaram no acúmulo de fósforo no solo.
A ordem decrescente de acúmulo dos macro e micronutrientes por plantas jovens de sabiá é
N>Ca>K>Mg>P>S e Fe>Mn>B>Zn>Cu, respectivamente.

Palavras-chave: Adubação fosfatada, Mimosa caesalpiniifolia Benth, Semiárido


Agradecimentos: CAPES, Embrapa, Projeto Biomas, BNDES, CNA.
ADUBAÇÃO ORGÂNICA DO ABACAXIZEIRO VARIEDADE PÉROLA COM E
SEM UTILIZAÇÃO DE COBERTURA PLÁSTICA

Fabiano Oliveira de Paula Oliveira1, Raul Castro Carriello Rosa2, Tullio Raphael Pereira de
Pádua³
(1)
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB,
BA; fabiano.oliveira15@hotmail.com; (2)Pesquisador da Embrapa Agrobiologia, Seropédica
RJ; (3)Pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas, BA

Introdução – Em sistema orgânico de produção do abacaxizeiro a adubação é fator


determinante devido à restrição de fontes de nutrientes que possam ser utilizadas. Sendo
assim a utilização de fertilizantes orgânicos, por apresentarem teores consideráveis de
nutrientes, parcialmente solúveis e de fácil aplicação podem tonar-se uma alternativa para
complementar as necessidades nutricionais da cultura. Material e Métodos – Desenvolvido
na Unidade de Pesquisa em Produção Orgânica da Bioenergia orgânicos, localizada no
município de Lençóis-BA, região da Chapada Diamantina com pluviosidade média anual de
800 mm, altitude 396 m, latitude 12° 33’ 47” S e longitude 41° 23’ 24” W, o experimento foi
conduzido em sistema de plantio em fileiras duplas do abacaxizeiro variedade Pérola com e
sem utilização de cobertura plástica nos canteiros. Os tratamentos aplicados em blocos ao
acaso com três repetições foram: T1-ausência de adubação, T2- vinte litros de biofertilizante
vairo (24 dm3 de esterco + 12 dm3 de melaço, valores para receita de 300 litros, submetido a
processo de fermentação aeróbica durante sete dias) + 5Kg de sulfato de potássio, T3- 2,5
litros do fertilizante orgânico marca comercial Biovida® + 5Kg de sulfato de potássio, T4- 2,5
litros do fertilizante orgânico marca comercial Biovida®, todos aplicados para as duas
condições estabelecidas, com e sem a presença de cobertura plástica nos canteiros. As doses
foram aplicadas via sistema de fertirrigação utilizando injetor Venturi e as variáveis de
avaliação estudadas foram peso e número médio de frutos coletados nas parcelas de aplicação
(linhas duplas), compostas por 60 plantas. Resultados e Discussão – Para a variável de peso
médio de fruto, os tratamentos T2 e T3 apresentaram valores semelhantes quando submetidos
à cobertura plástica (1,54 kg), porém o T3 foi superior aos demais tratamentos na ausência de
cobertura. Para número de frutos os tratamentos não diferiram entre si, no entanto quando
submetidos à cobertura plástica apresentaram maiores valores em relação aos tratamentos sem
cobertura. Conclusões – A utilização de Biofertilizante vairo + sulfato de potássio devido ao
custo inferior é mais recomendável, principalmente para o pequeno agricultor. A utilização de
cobertura plástica contribui na produção de abacaxi, independentemente das fontes de
adubação.
Palavras-chave: Orgânicos, Adubação, abacaxizeiro, Cobertura plástica.
ALUMÍNIO TROCÁVEL (Al+3) EM DIFERENTES ÁREAS DO CERRADO

Jaique Cardoso do Nascimento Silva1, Yrla Patricia da Silva Moura2, Manoel Euba Neto3
(1)
Graduado em Química Licenciatura pela Universidade Estadual do Maranhão, Caxias, MA; (2)Estudante de
graduação do curso de Química Licenciatura, yrlapatricia@gmail.com;; (3) Professor da Universidade Estadual do
Maranhão, Caxias, MA.

Introdução - O alumínio deriva-se do termo latim ‘alúmen, quando presente nos solos é
prejudicial para as plantas, pois a sua forma trocável (Al+3) tóxica, constitui um dos principais
responsáveis pela baixa produtividade das culturas. A toxidez por alumínio ocorre
principalmente em regiões de cerrado, onde os teores são elevados e os níveis de cálcio e
magnésio, essenciais para as plantas são baixos. O objetivo deste trabalho foi comparar a
distribuição do teor de alumínio em solo de áreas de pousio e cultivada na região de cerrado
do município de Caxias. Material e Métodos - O solo foi classificado como Argissolo
Acinzentado, com textura arenosa. As amostras de solos foram coletadas nas camadas
superficiais de 0-5; 5-10; 10-20; 20-30 e 30-40 cm de profundidade do povoado
Itapecuruzinho, Caxias – MA. Foram determinados os atributos químicos e físicos do solo
relativos à camada superficial 0-20 cm de profundidade de cada área separadamente. A
extração do Al+3 foi realizada com solução extratora KCl 1 mol L-1 e a determinação do Al+3
foi realizada através do método titulométrico com NaOH 0,025 mol L-1. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado no esquema de parcelas subdivididas, envolvendo
duas áreas (parcela principal) e cinco profundidades (subparcela), com três repetições, em que
as médias dos resultados foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade,
através do programa estatístico SISVAR. Resultados e Discussão - O teor de alumínio
trocável na área sob pousio encontrado na camada de 0-20 cm (considerada para fins de
totalidade) foi maior do que o teor encontrado na área cultivada, com 0,303 cmolc dm-3 e 0,1
cmolc.dm-3, respectivamente. Ambas as áreas apresentaram diferenças significativas
estatisticamente em relação ao Al3+, pH, m (saturação por alumínio) e CTC efetiva dentro das
áreas avaliadas. Essas mesmas fontes de variação não apresentaram diferenças significativas
dentro das profundidades e interação (área x profundidade) avaliadas, respectivamente. Para
as análises das médias pelo teste de Tukey, a variável Al3+ foi significativa com valores de
0,14 e 0,02 para as áreas avaliadas ao longo do perfil do solo. Para as profundidades, as
variáveis mantiveram-se praticamente iguais estatisticamente. Conclusões - Os solos das
áreas de pousio e cultivada são de baixa fertilidade física e química. O alumínio trocável
(Al3+) é variável dentro das áreas avaliadas ao longo do perfil do solo.

Palavras-chave: argissolo, fertilidade do solo, pousio.


Agradecimentos: Laboratório de Análise de Solo, Água e Planta - LASAP, CESC-UEMA
ÁREA FOLIAR E CRESCIMENTO DE GERGELIM CULTIVADO COM
DIFERENTES FONTES E NÍVEIS DE NITROGÊNIO

Yrla Patricia da Silva Moura1, Iara Morgana Conceição Santos1, Manoel Euba Neto2.
(1)
Bolsistas FAPEMA/ CNPq e graduandas do curso de Química Licenciatura, UEMA, Caxias, MA;
yrlapatricia@gmail.com (2) Professor da Universidade Estadual do Maranhão, Caxias, MA.

Introdução – O gergelim é uma oleaginosa que se desenvolve bem em clima tropical, solos
profundos e franco-argilosos. É uma planta considerada esgotante do solo, pois exige altos
teores de NPK na solução do solo, e o nutriente nitrogênio se destaca devido sua relevância na
qualidade do óleo produzido bem como no crescimento vegetativo do cultivar. O objetivo
deste trabalho foi avaliar os efeitos de fontes e níveis de nitrogênio na produtividade de
gergelim cultivado em Argissolo Amarelo de região do cerrado. Material e Métodos – O
experimento foi conduzido no Centro de Estudos Superiores de Caxias da Universidade
Estadual do Maranhão, CESC-UEMA. Foram coletadas amostras de solo nas camadas de 0-
20 cm na Área de Proteção Ambiental do Inhamum (APA-INHAMUM). Realizou-se a
análise físico química do solo e após interpretação dos resultados, foi realizada a calagem do
solo com calcário dolomítico. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em
esquema fatorial 2x5 (fontes x doses). As doses utilizadas foram: 0, 25, 50, 75 e 100 kg ha-1.
A adubação foi realizada com ureia e sulfato de amônio (fontes nitrogenadas) e uma
complementar (potássica e fosfatada). Os desbates foram feitos aos 7 e 14 Dias após
Emergência (DAE). As leituras foram realizadas em intervalos quinzenais, avaliando-se
altura, diâmetro de caule e área foliar. As médias foram submetidas à análise de variância pelo
teste F e de regressão polinomial para as doses e fontes. Resultados e Discussão – Somente
as variáveis área foliar, taxa de crescimento absoluto caulinar (TCAC) e taxa de crescimento
relativo da fitomassa fresca epígea (TCRFFE) mostraram efeito significativo, ao nível de 1%,
para a dose (D) utilizada. Para TCAC, a dose que se destacou foi a com 25 kg ha-1 de adubo
do fertilizante ureia. Para a variável taxa de crescimento relativo caulinar (TCRC), as plantas
cresceram de uma forma geral em torno de 5%. Para taxa de crescimento absoluto da
espessura caulinar (TCAD), taxa de crescimento relativo da espessura caulinar (TCRD), o
crescimento foi de 34,5 e 18,4% para as fontes ureia e sulfato, respectivamente. A taxa de
crescimento absoluto da fitomassa fresca epígea (TCAFFE) e a taxa de crescimento relativo
da fitomassa fresca epígea (TCRFFE) comportaram-se de forma semelhantes, no entanto, para
a fonte sulfato de amônio o tratamento com 75 kg ha-1 foi o que mais se destacou.
Conclusões – Os níveis de nitrogênio influenciaram a TCAC, AF e TCRFFE. As demais
variáveis não tiveram nenhuma influência da dose, interação entre fontes ureia e sulfato de
amîo ou fonte de nitrogênio.

Palavras-chave: adubação nitrogenada, argissolo amarelo, taxa de crescimento.


Agradecimentos: UEMA, FAPEMA, LASAP.
ATRIBUTOS FÍSICOS E QUÍMICOS DE SOLOS CULTIVADOS COM
BANANEIRAS NA MICRORREGIÃO DO BREJO PARAIBANO

Carla Rafaela Pereira da Silva1, Djail Santos2, Flávio Pereira de Oliveira2, Tancredo Augusto
Feitosa de Souza3, Alceu Pedrotti4, Walter Esfrain Pereira2
(1)
Mestre em Ciência do Solo, Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB; rafaela_2502@hotmail.com;
(2)
Professor da UFPB, Areia, PB; (3)Pesquisador PNPD/CAPES, Programa de Pós-Graduação em Ciência do
Solo, UFPB, Areia, PB; (4)Professor da UFS, Campus de São Cristóvão, SE.

Introdução - A redução da qualidade física e química do solo pelo manejo inadequado pode
acelerar a sua degradação com reflexos negativos na produtividade dos agroecossistemas. O
objetivo deste trabalho foi realizar o diagnóstico socioeconômico do cultivo da bananeira
(Musa spp. L.) e avaliar a sua influência sobre alguns atributos físicos e químicos do solo em
cinco comunidades rurais dos municípios de Areia e Pilões, PB. Material e Métodos - Para
tanto, foram realizadas: (i) aplicação de questionário semiestruturado a 20 produtores para o
diagnóstico socioeconômico do cultivo da bananeira, avaliado pela análise descritiva; (ii)
amostragem de solo em 2 camadas (0-20 e 20-40 cm) e 3 posições de relevo (topo, meia-
encosta e baixada) em áreas sob cultivo de banana, para análises de química e fertilidade, e
física do solo. Adicionalmente, foram coletadas amostras de solo em 5 áreas contíguas sob
vegetação nativa sob domínio de Mata Atlântica. Os dados foram submetidos à análise de
variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Resultados e Discussão -
Todas as áreas avaliadas se enquadram no sistema de produção de base familiar onde o
cultivo da bananeira é a principal fonte de renda das propriedades. Observou-se através da
análise do questionário semiestruturado que alguns fatores estão relacionados com a baixa
produtividade de banana tais como: nível tecnológico empregado; manejo inadequado ou
inexistente de plantas invasoras, pragas e doenças; e manejo inadequado do solo,
principalmente em áreas mais declivosas. Observou-se aumento da densidade do solo e dos
teores de argila em função das camadas e posições do relevo. Não foram observadas
diferenças significativas na camada de 0-20 cm para o teor de areia, nem para os valores de
macro e microporosidade do solo, e de água disponível. Com relação à posição do relevo,
observou-se aumento do teor de areia, porosidade total e água disponível, e redução da argila
nas áreas de baixada. Nas áreas sob cultivo de bananeira observou-se aumento da CTCef,
CTCpH7 e da soma de bases, apesar dos baixos teores de K+, Ca+2 e Na+ e da baixa V%. Houve
tendência de aumento do pH e redução de H++Al3+, Al3+ e m% do topo para a baixada nas
áreas sob mata; na camada superficial do solo houve aumento de pH, Ca e C orgânico.
Conclusões – O cultivo de banana favorece a retenção de água no solo, sem limitações na
camada superficial. Os atributos químicos não são influenciados pelo cultivo de banana. No
entanto, encontram-se em níveis baixos para o crescimento adequado das plantas.

Palavras-chave: Musa spp., diagnóstico socioeconômico, fertilidade do solo, física do solo


Agradecimentos: CAPES, UFPB
ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS EM
REGIÃO SEMIÁRIDA

Maria Diana Melo1, Anacláudia Alves Primo2, Ivanderlete Marques de Souza1, Rafael
Gonçalves Tonucci3, Ana Clara Rodrigues Cavalcante3, Henrique Antunes de Souza4
(1)
Mestranda PPG Zootecnia/UVA, Sobral-CE; mariadianamello@gmail.com; (2)Doutoranda PPG Ecologia e
Recursos Naturais/UFC, Fortaleza-CE; (3)Pesquisador Embrapa Caprinos e Ovinos, Sobra-CE; (4)Pesquisador
Embrapa Meio-Norte, Teresina-PI.

Introdução – Sistemas agrossilvipastoris (SAFs) são alternativas aos modelos agropecuários


convencionais e vêm sendo apreciados devido o não uso do fogo, uso de práticas de
manipulação da vegetação lenhosa e aproveitamento de insumos locais como o esterco e
resíduos culturais. Objetivou-se avaliar as propriedades químicas do solo em subsistemas de
SAF implantados e consolidados no semiárido, em época chuvosa do ano de 2014. Material e
Métodos - A pesquisa foi desenvolvida em SAF, o qual foi concebido em 1997 na Embrapa
Caprinos e Ovinos em Sobral-CE, sob Luvissolo Crômico. Foram avaliados os módulos do
SAF no período de chuvas de 2014, com as seguintes subdivisões: silvipastoril (Caatinga
raleada mantido extrato lenhoso em 40% com presença de capim massai e entrada de
pequenos ruminantes com permanência destes por maior período neste módulo - SILV),
agrossivipastoril (Caatinga raleada mantido extrato lenhoso em 20% com aléias de
leguminosas e plantio de culturas anuais e entrada de pequenos ruminantes no período seco do
ano - AGRO) e mata nativa (Caatinga com entrada de pequenos ruminantes em períodos
específicos no ano - MN). As amostras de solo foram coletadas durante a estação chuvosa de
2014 (abril/maio), nas camadas de 0,00 – 0,10 e 0,10 - 0,20 m para determinação dos
atributos químicos do solo. Resultados e Discussão – Para a camada de 0,00 – 0,10 m o
manejo SILV apresentou maiores valores para pH (7,1), Na (7,2 mmol c dm-3) e Ca (81,0
mmolc dm-3) em relação aos demais. O sistema MN obteve maiores valores para SB (127,7
mmolcdm-3) e CTC (140,7 mmolcdm-3). O sistema AGRO obteve valor para P (15,8 mg dm-3)
maior comparado aos outros sistemas. Já para a camada 0,10 – 0,20 m os valores de pH para
MN, AGRO e SILV foram 6,6; 6,9; e 7,1 respectivamente. Para matéria orgânica (M.O)
seguiram a seguinte ordem decrescente MN=SILV>AGRO, com valores variando de 20,1 g
dm-3 (MN) a 15,0 g dm-3 (AGRO). A MN apresentou maiores concentrações de SB (128,8
mmolcdm-3) e CTC (151,5 mmolcdm-3), o SILV apresentou maiores valores de Ca (80,0
mmolcdm-3) e Na (9,3 mmolcdm-3), enquanto que o sistema AGRO apresentou os maiores
valores para P (8,0 mg dm-3). Entre os módulos mais antropizados (SILV e AGRO) observa-
se que o SILV apresenta atributos químicos mais próximos da MN. Conclusões – O aumento
da intensidade de uso da terra dentro dos sistemas provoca diminuição da incorporação de
nutrientes ao solo. A serrapilheira presente em maior quantidade nos sistemas mata nativa e
silvipastoril, garante maior aporte de nutrientes ao solo.
Palavras-chave: sistemas agrossilvipastoris, caatinga, fertilidade do solo
Agradecimentos: CAPES, Embrapa
ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO EM DIFERENTES MANEJOS PRATICADOS
NA AGRICULTURA FAMILIAR NO SEMIÁRIDO CEARENSE

Ane Caroline Melo Ferreira1, Rafael Gonçalves Tonucci2, Ana Clara Rodrigues Cavalcante2,
Adriano Rorigues Lima3, Roberto Cláudio Fernandes Franco Pompeu2, Henrique Antunes de
Souza4
(1)
Discente em Agronomia da Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI; ane.12melo@hotmail.com; (2)
Pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos, Sobral, CE; (3) Analista da Embrapa Caprinos e Ovinos, Sobral, CE;
(4)
Pesquisador Embrapa Meio-Norte, Teresina, PI.

Introdução - Os solos da região semiárida apresentam baixa fertilidade, principalmente em


nitrogênio e fósforo, e alta variabilidade ambiental. Além de conhecer os atributos químicos
do solo é essencial entender os manejos e suas implicações na fertilidade, pois podem auxiliar
na tomada de decisão sobre a continuação ou não de práticas agrícolas. Objetivou-se avaliar
atributos químicos do solo sob diferentes manejos praticados na agricultura familiar de
sequeiro em região semiárida. Material e Métodos - As propriedades químicas do solo foram
avaliadas em 122 propriedades de agricultores familiares da região do Sertão dos Inhamuns,
estado do Ceará, sendo os manejos agrupados em cultivo tradicional ou cultivo
convencional/intensivo; broca/destoca de área nativa ou cultivada anteriormente com
posterior enleiramento dos garranchos ou materiais orgânicos e; limpeza (roça) da área com
capina, ou seja, a limpeza/abertura de área de pasto nativo, sem a manutenção dos resíduos
orgânicos. Foram coletadas amostras de solo na camada de 0-0,2 m na período chuvoso,
sendo procedida análise de fertilidade (pH, M.O., P, K, Ca, Mg, H+Al, Al SB, CTC e V). De
posse dos resultados das análises químicas do solo os nutrientes foram agrupados de acordo
com as classes de interpretação definidas para o estado do Ceará. E realizado cálculo do
intervalo de segurança de cada manejo. Resultados e Discussão - Dentre os parâmetros
avaliados, a variabilidade dos teores seguiu a seguinte ordem decrescente:
K>Al>P>Mg>Ca>SB>CTC>H+Al>M.O.>V>pH. A prática de cultivo tradicional resultou
em menores teores de matéria orgânica e fósforo disponível. Com relação aos manejos, a
destoca, broca e enleiramento foram a que proporcionou maior número de intervalos de
confiança fora das classes “baixa” de interpretação para matéria orgânica, fósforo, potássio e
cálcio. Conclusões – Dentre os manejos, a destoca, broca e enleiramento foi a que
proporcionou maior número de intervalos de confiança fora das faixas de classificação como
baixa sendo superior as práticas de manejo cultivo tradicional e limpeza de área.

Palavras-chave: fertilidade do solo, caatinga, conservação do solo


Agradecimentos: Instituto para o Desenvolvimento da Economia Familiar (IDEF), Embrapa
ATRIBUTOS QUÍMICOS E FÍSICOS DE SOLOS DO SERTÃO CENTRAL DO
CEARÁ

Mara Lucia Jacinto Oliveira1, Gustavo Souza Valladares2


(1)
Bolsista PNPD/Capes da Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI; maraljoliveira@hotmail.com;
(2)
Professor da Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI.

Introdução – Regiões semi-áridas, antes consideradas marginais para a produção agrícola,


têm alcançado boas produtividades devido ao desenvolvimento da captação de água e uso
eficiente da umidade do solo. O levantamento de dados de fertilidade e física do solo são
fundamentais para o uso sustentável e otimizado de áreas como o Sertão Central do Ceará,
consideradas como ambientes fragilizados e com fontes de água de alto custo. Os objetivos
deste trabalho foram quantificar os atributos químicos e físicos de solos do semi-árido no
Estado do Ceará. Material e Métodos – A área de estudo localiza-se na região central do
Ceará, bacia hidrográfica do Rio Banabuiú, entre as coordenadas geográficas 5° 21’ e 5° 53’
S, e 39° 18’ e 39° 51’ W. A altitude varia de 200 a 800 m. O uso da terra é
predominantemente pastagem e vegetação nativa. A partir de um levantamento pedológico, os
solos foram classificados como componentes de associações, sendo que Argissolos (53%) e
Neossolos (27%) totalizaram 80% da área. Foram coletados 24 pontos amostrais subdivididos
em camadas superficiais e subsuperficiais, onde as profundidades não foram padronizadas
devido às variações da extensão de horizontes pedológicos e do contato lítico. Para as
amostras de subsuperfície, foram considerados os horizontes B, E (quando presente) e C para
a classe dos Neossolos. Nas amostras coletadas, foram realizadas análises químicas de rotina
e análises granulométricas foram realizadas pelo método da pipeta. Resultados e Discussão –
A fração argilosa se apresentou predominante em subsuperfície nos Argissolos, enquanto
Neossolos se apresentaram arenosos em todo o perfil. Os valores médios de pH H2O e pH
KCl foram determinados entre 5,0 e 6,0 para os Argissolos e 4,0 e 6,0 para os Neossolos,
variando de baixo a bom na classificação agronômica. Os valores de P e K disponível
variaram de baixo a médio para ambos os solos. Os teores de Ca e Mg foram classificados
como bom, os quais advêm da origem litológica calcária da região. Acidez trocável e
potencial foram classificados como baixo e a soma de bases como bom em ambos os solos e
profundidades, o que favorece a produção agrícola. Maiores valores de CTC normalmente
ocorrem em locais onde os teores de MO e argila são elevados, o que ocorreu para os
Argissolos, e Neossolos observando-se a MO. Valores de Na mais elevados foram observados
em superfície e subsuperfície nos Neossolos. Conclusões – Os atributos do solo apresentaram
elevada variabilidade, com grande amplitude, mesmo nos solos com a mesma classificação.

Palavras-chave: granulometria, fertilidade, semi-árido


Agradecimentos: CAPES, Petrobrás
AVALIAÇÃO DA BIOMASSA MICROBIANA DO SOLO EM PRODUÇÃO DE
MILHO SOB CONCENTRAÇÕES DE ÁGUA RESIDUÁRIA DA PISCICULTURA

Cynthia Maria Gomes Silva1, Fernando Silva Araújo2, Andreza Rocha Alves¹, Antônio
Hosmylton Carvalho Ferreira², Cyro Henrique Lima Santos³, Lucas Alexandre Ribeiro
Carvalho³.
(1)
Estudante de Engenharia Agronômica da Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI;
cynthia19agro@gmail.com:
(2)
Professor da Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI; (3)Engenheiro Agrônomo pela Universidade
Estadual do Piauí.

Introdução - A avaliação da qualidade do solo é essencial para o monitoramento e


racionalização da atividade agropecuária tornando-se chave para o desenvolvimento
sustentável. A natureza dinâmica dos microrganismos, contribui para utilização eficiente
destes como indicadores de qualidade do solo. O objetivo deste estudo foi avaliar a biomassa
microbiana do solo, cultivado com a cultura do milho fertirrigados com diferentes doses de
água residuária da piscicultura e probióticos. Material e Métodos - A variedade do milho
(Zea mays l.) utilizado no trabalho foi o híbrido AG 1051 cultivado em 48 baldes de 15 kg e
irrigados com água de descarte da atividade piscícola. Durante 70 dias se fez o uso de
diferentes concentrações da água residuária do cultivo de peixe, sendo estas 50 e 100%. O
delineamento utilizado foi em blocos casualizados em esquema fatorial, consistindo em 5 x 2
x 4 repetições. Os manejos utilizados foram divididos em: água sem probiótico e sem desafio
sanitário (adição de dejetos de suínos na água do tanque) - ASPSD; Água sem probiótico e
com desafio sanitário - ASPCD; Água com probiótico e com desafio sanitário - ACPCD;
Água com probiótico e sem desafio sanitário - ACPSD; sem água residuária - SAR. No
experimento foi avaliado as variáveis do carbono da biomassa microbiana. Resultados e
Discussão - Não foi observado interação significativa entre os diferentes manejos avaliados e
as concentrações estudas para o atributo Carbono da biomassa microbiana (CBM). O CBM e
o quociente metabólico (qCO2), quando avaliados isoladamente, não foram influenciados
significativamente (p > 0,05) pelos manejos avaliados e concentrações de água residuária da
piscicultura estudadas. A ausência de efeito significativo entre os manejos e concentrações
estudadas para CBM e qCO2 pode ser relacionada ao período de realização do experimento.
Conclusões - A aplicação de água da piscicultura como forma única de irrigação contribui
positivamente para os atributos microbiológicos do solo para CBM e qCO2. É uma prática a
ser utilizada em que melhora as qualidades do solo e reduz os gastos com insumos agrícolas.
O uso dos probióticos não influenciaram negativamente os atributos avaliados CBM e qCO2.

Palavras-chave: Carbono, Microrganismos e Probiótico.

Agradecimentos: UESPI; NEA CAJUÍ


AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DE COMPOSTO ORGÂNICO NA EMERGÊNCIA
E CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE Inga edulis Mart

Luise de Oliveira Sena1, Elisângela Gonçalves Pereira2, Jaqueline Silva Santos2, Jacimara
Santos de Oliveira1, Lana Santos Evangelista1, Júlio César Azevedo Nóbrega3
(1)
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA;
luise-sena@hotmail.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas,
UFRB, Cruz das Almas, BA, (3)Professor da UFRB, UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução – O substrato exerce influência direta sobre a emergência e o desenvolvimento de


plântulas de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas. É considerado o
componente mais sensível, pois qualquer variação na sua composição implica na nulidade ou
irregularidade de germinação e na má formação das plantas. O objetivo do trabalho foi avaliar
a influência de diferentes proporções de composto orgânico na emergência e crescimento
inicial de Inga edulis Mart. Material e Métodos - O experimento foi realizado na
UFRB/Campus Cruz das Almas – BA, situado sob as coordenadas geográficas
12º40’39.92”S; 39º06’23” W. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado
com cinco proporções de composto orgânico (0, 25, 50, 75 e 100% v/v), combinados a
amostras de LATOSSOLO AMARELO distrocoeso em seis repetições. O solo utilizado para
compor os substratos foi coletado no Campus da UFRB a 0,40 m de profundidade e o
composto orgânico foi formado de podas de árvores, esterco bovino e caprino, numa relação
3:1:1. A semeadura foi feita em sacos de polietileno com dimensões 0,12 x 0,23 m. Avaliou-
se a germinação (%), emergência (%), índice de velocidade de germinação (IVG), índice de
velocidade de emergência (IVE), número de folhas (NF) altura de plântula (H), comprimento
da raiz principal (CR), massa seca da raiz (MSR) e massa seca da parte aérea (MSPA).
Resultados e Discussão - Para as variáveis germinação, emergência, IVG e IVE a proporção
de 75:25 (CO:S), proporcionou os melhores resultados, aumentando em 29,7%, 28,97%,
21,14% e 13,10%, respectivamente quando comparado com o tratamento com apenas solo.
Tal comportamento pode ser atribuído à capacidade do composto orgânico em manter água
nas proximidades das sementes. Os substratos influenciaram positivamente as demais
variáveis com exceção da H. As maiores médias para NF e CR ocorreram na proporção
estimada de 50:50 (CO:S) e as maiores produções de MSR e MSPA foram obtidas nos
substratos constituídos de 25:75 (CO:S). Conclusões – A germinação e a emergência de
sementes de Inga edulis foram maiores no substrato com 75:25 (CO:S). O desenvolvimento
das plântulas de Inga edulis foi melhor nos tratamentos que continham proporções de
composto orgânico variando entre 25 e 50 (CO:S).

Palavras-chave: substrato orgânico, velocidade de germinação, desenvolvimento de plântula


Agradecimentos: CAPES; PPGSQE/UFRB.
AVALIAÇÃO DE RAÍZES DE SOJA EM PERFIL DE SOLO COM AMOSTRADOR
HIDRÁULICO

Dirceu KLEPKER1, Anderson da Silva SOUSA2, Henrique Antunes de SOUZA3


(1) (2)
Pesquisador Embrapa Cocais, Balsas-MA, dirceu.klepker@embrapa.br; Graduando em Agronomia pela
UEMA, Balsas-MA; (3) Pesquisador Embrapa Meio-Norte, Teresina-PI

Introdução – O sistema radicular é fator determinante para o desenvolvimento das plantas,


influenciando na tolerância ao estresse hídrico e na absorção de nutrientes e, consequentemente
no potencial produtivo. A distribuição de raízes ao longo do perfil de solo é influenciada pelo
manejo do sistema de produção de grãos. Os estudos de raízes no solo, principalmente em
profundidade, esbarram na dificuldade de se encontrar métodos práticos e eficientes na
realização de amostragens. Objetivou-se verificar a praticidade e a eficiência de um amostrador
do tipo hidráulico na coleta de amostras para avaliação do sistema radicular de soja em camadas
no perfil do solo. Material e Métodos – Foi idealizado um protótipo de amostrador hidráulico
do tipo sonda, acionado por comando hidráulico acoplado ao trator, dimensionado para coletar
amostras de perfil até 1,0 m de profundidade. Para a avaliação do método, foram coletadas três
amostras em dois estádios na cultura da soja, R6 e R7.1, em área experimental de cerrado, em
Latossolo vermelho-amarelo (Latitude 08°30’55″ S e Longitude 46°04’38″ W), Tasso Fragoso-
MA. A coleta da amostra de cada perfil foi realizada na linha de soja, escolhendo-se uma planta
representativa, regularmente espaçada e sem falhas. Antes da introdução do amostrador, a
planta de soja foi cortada há 1 cm do solo para posterior determinação de matéria seca da parte
aérea. A haste remanescente ficava centralizada no tubo durante a penetração do amostrador.
Posteriormente à coleta, cada perfil foi dividido em oito camadas: (0 a 5 cm), (5 a 10 cm), (10
a 20 cm), (20 a 30 cm), (30 a 40 cm), (40 a 60 cm), (60 a 80 cm) e (80 a 100 cm). O processo
de lavagem do solo para separação das raízes de cada camada foi realizado utilizando peneiras.
A quantificação das raízes foi realizada pelo método da intersecção para determinação do
comprimento e, posteriormente a determinação da massa seca. Resultados e Discussão – Os
testes realizados com o amostrador não apontaram diferenças consideráveis entre os perfis
amostrados nos dois estádios da cultura para as variáveis analisadas. Observaram-se, nos seis
perfis amostrados, maior concentração de raízes nas camadas superficiais do solo (até 30 cm de
profundidade), tanto para densidade de comprimento como para massa seca de raízes
(comprimento e massa por volume de solo). Porém foi constatada a presença de raízes até à
camada de 80 a 100 cm, em todas as amostras coletadas. Os valores de densidade de
comprimento de raízes observados foram similares aos citados na literatura. Conclusões – Os
benefícios do amostrador incluem a praticidade deste método na avaliação do sistema radicular
da soja em perfil de solo, assim como o menor volume de revolvimento do solo e a facilidade
para a obtenção das amostras em camadas, podendo ser utilizado também para outras culturas.
A etapa seguinte será a validação do método em relação ao método tradicional, a trincheira.

Palavras-chave: sistema radicular, latossolo, cerrado.


Agradecimentos: PIBITI/CNPq; SLC Agrícola.
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE MILHO VERDE SOB EFEITO DE
DIFERENTES
FONTES DE ADUBOS ORGÂNICOS E UM ORGANO-MINERAL AOS 60 DAS

Saulo Rodrigues Marques1, Cyro Henrique Lima dos Santos2, Josué Rodrigues Barroso¹, Alex
Sousa Damasceno¹, Evaldo Lima Pascoa¹, João Marcos Sousa Almeida, Fernando Silva
Araújo3
(1)
Graduando em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI;
saulo_marks@hotmail.com; (2)Pós Graduando em Agroecologia pelo Instituto Federal do Piauí, Cocal, PI;
(3)
Professor da Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI.

Introdução – O milho (Zea mays L.) é o principal cereal cultivado no Brasil, contribuindo
significativamente tanto para agricultura familiar, quanto para a agricultura convencional. A
adubação é uma prática conservacionista que melhora as propriedades físicas, químicas e
biológicas do solo. A aplicação de resíduos orgânicos oriundos de esterco bovino é uma
prática comum de fontes de nutrientes. No entanto, esse tipo de adubação é aplicado muitas
vezes de forma equivocada, podendo causar perdas de produtividade ou até mesmo danos
ambientais. Objetivou-se avaliar como diferentes fontes de adubação orgânica e um
organomineral influenciam na produção da cultura do milho. Material e Métodos – O
experimento foi conduzido na área do Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em
Agroecologia (NEA-CAJUI) da Universidade Estadual do Piauí, Campus Prof. Alexandre de
Oliveira, Parnaíba-PI, com coordenadas 2°54’ 17.6" de longitude Sul, 41°45'31.0" de latitude
oeste e 5 m de altitude. A área é caracterizada pela presença de um NEOSSOLO
QUARTZARËNICO. Foi aplicado 1 tonelada de calcário dolomítico (PRNT-90). A variedade
utilizada foi o híbrido milho AG-1051, irrigado por aspersão. O delineamento experimental
utilizado foi o em blocos ao acaso, com 5 tratamentos e 4 repetições, totalizando 20 unidades
experimentais. Os tratamentos foram assim organizados: T1 – composto orgânico; T2 –
composto orgânico + mol; T3 – esterco bovino; T4 – esterco bovino + mol; T5 – testemunha.
Cada parcela teve como área útil 3,5m² (2m x 1,5m). Para avaliar o efeito dos tratamentos,
foram analisadas as variáveis aos 60 dias após a semeadura (DAS), sendo: altura de planta,
comprimento de folha, diâmetro de colmo, (comprimento), diâmetro de colmo (largura), área
foliar da base, área foliar do meio, área foliar do ápice, peso de folhas, clorofila A da sexta
folha, clorofila da A da sétima folha, clorofila B da sexta folha e clorofila B da sétima folha,
Resultados e Discussão – Para a variável área foliar do ápice do milho houve diferença
significativa, sendo que o tratamento com esterco + mol obteve média superior em relação a
do tratamento com composto + mol. As outras variáveis não apresentaram diferencia entre os
tratamentos testados. Conclusão – As fontes de adubação adicionadas de mol influenciaram
significativamente (p < 0,05) somente a área foliar do ápice, diferentemente das demais
variáveis de crescimento avaliadas do milho verde cultivar AG 1051.

Palavras-chave: adubação, manejo, produção.


AVALIAÇÃO DO TEOR DE FÓSFORO EM DUAS ÁREAS CONTÍGUAS

Israel Oliveira de Carvalho1, Manoel Euba Neto2


(1)
Graduado em Química Licenciatura pela Universidade Estadual do Maranhão, Caxias, MA; (2)Prof. Doutor da
Universidade Estadual do Maranhão, Caxias, MA; meuban@hotmail.com

Introdução - O fósforo (P) é um dos macronutrientes essenciais para a vida das plantas. É o
nutriente que mais limita a produtividade principalmente nos solos do cerrado brasileiro,
devido aos seus baixos teores disponíveis em solução. É um dos dezesseis sais minerais
essenciais à nutrição das plantas e um dos três macronutrientes primários mais limitantes do
crescimento das plantas. O P pode apresentar variação em seu teor entre áreas e ao longo do
perfil do solo e também problemas tais como de fixação, limitando a sua disponibilidade para
as plantas. Devido à baixa disponibilidade de P em solos de cerrado, o presente trabalho teve
como objetivo avaliar sua distribuição vertical em duas áreas contíguas, área cultivada e área
sob pousio, em 5 cincos profundidades distintas. Material e Métodos – Ambos os solos
foram classificados como Argissolo Acinzentado (PAC), com textura arenosa, tanto o da área
sob pousio como o da área cultivada. As amostras do solo foram coletadas nas camadas
superficiais de 0-5; 5-10; 10-20; 20-30 e 30-40 e, de 0-20 cm de profundidade, no povoado
Itapecuruzinho, Caxias – MA. Sendo que a área sob pousio está nesta condição a cerca de 30
anos, sem ser submetida a quaisquer cultivos agrícolas e a área cultivada anualmente é
submetida a cultivos agrícolas. Para extração do P das amostras de solo foi utilizado o método
eletroanalítico Mehlich 1 (H2SO4 0,0125 mL + HCl 0,05 mL) e sendo determinado por
espectrofotometria. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado no esquema
de parcelas subdivididas, envolvendo duas áreas (parcela principal) e cinco profundidades
(subparcelas), com três repetições, em que as médias dos resultados foram comparadas a 5%
de probabilidade pelo teste F, através do programa estatístico SISVAR. Resultados e
Discussão - Na distribuição de P no perfil do solo verificou-se diferença estatística significativa pelo
teste F, sendo que os maiores teores foram encontrados na camada superficial de 0-5 cm de
profundidade, em ambas as áreas; já, em relação as áreas contíguas, camada de 0 a 20 cm de
profundidade, a maior concentração de P encontrado foi de 0,4 mg/dm3 para a área cultivada e
0,3 mg/dm3 para a área sob pousio. Isto pode ser justificado devido à elevação do teor de
matéria orgânica nas camadas superficiais para área sob pousio. Conclusões – Foi perceptivo
que os solos das áreas contíguas são de baixa fertilidade nutricional. A comparação entre as
áreas contíguas para o teor de fósforo demostrou que houve diferença estatística mínima,
ambas apresentando-se com baixos teores de P disponível ao longo do perfil do solo e entre as
áreas, mas produzindo variação entre as profundidades pelo teste F.

Palavras-chave: Argissolo Acinzentado, fertilidade, macronutriente.


Agradecimentos: Laboratório de Análise de Solo, Água e Planta - LASAP, UEMA.
BIOFERTILIZANTES E COPRÓLITOS DE MINHOCA NO CRESCIMENTO E
BIOMASSA DE ALGODÃO

Fernando Julião de Medeiros Junior1, José Flávio Cardoso Zuza2, Manoel Alexandre Diniz
Neto3, Leandro Antônio de Bulhões4, Everton de Oliveira Teixeira5, Josinaldo da Silva
Henrique6
(1)
Doutorando em Ciência do solo da UFPB, Areia, PB; juliao.junior@hotmail.com; (2)Mestrando em Ciência do
solo da UFPB, Areia, PB; (3)Doutor em agronomia, UFPB, Areia, PB; (4)Licenciatura em ciências Agrárias,
UFPB, Bananeiras, PB; (5)Licenciatura em química, UEPB, Campina Grande, PB; (6)Bacharelado em
agroecologia, UFPB, Bananeiras, PB.

Introdução - O algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) é uma planta bastante explorada devido
a sua fibra de caráter têxtil, além de oferecer numerosas possibilidades de aproveitamento
para seus subprodutos, notadamente o óleo e a torta. O uso de biofertilizantes, como também
de coprólitos de minhoca na adubação das culturas, apresentam-se como alternativa viável na
produção agrícola em face dos seus benefícios aos atributos químicos, físicos e biológicos do
solo, seu baixo custo e por não agredir o meio ambiente. Nesse sentido, objetivou-se analisar
o crescimento e a biomassa do algodoeiro com uso de cinco tipos de biofertilizantes
associados a coprólitos de minhoca. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em
estufa controlada, pertencente ao setor de Agricultura do Centro de Ciências Humanas,
Sociais e Agrárias (CCHSA) da Universidade Federal da Paraíba, Campus III Bananeiras-PB
no período de abril a junho de 2016. O delineamento adotado foi em blocos ao acaso, com um
fatorial 5 x 3, correspondendo a cinco tipos de biofertilizantes (mamona, pó de rocha, resíduo
industrial de polpa de fruta (manga), esterco bovino e o novo supermagro) que foram
aplicados diretamente aos vasos, associados a utilização de 3 granulometrias de coprólitos de
minhocas nativas locais (> 2mm, = 2mm e < 2mm), com 4 repetições totalizando 60 unidades
de experimentação. No trabalho foram avaliados a altura de plântulas, diâmetro caulinar,
índice de clorofila a, b e totais, cujos dados foram coletados semanalmente. Resultados e
Discussão - O crescimento em altura e diâmetro foram incrementados quando se utilizou a
granulometria (< 2mm), o que contribuiu para um desenvolvimento superior das plântulas de
algodão. Os resultados ainda indicam, que os índices de clorofila a e total aumentam quando
se utiliza a granulometria > 2 mm, no entanto o biofertilizante supermagro proporcionou
maiores teores de clorofila total, enquanto o biofertilizante comum mostrou pouca relevância
em relação aos demais. Não houve diferença entre os biofertilizantes de mamona, resíduo de
polpa de fruta e pó de rocha nas variáveis analisadas. Conclusões – O uso de fertilizante
supermagro associado com coprólitos de minhoca com granulometria > 2 mm proporciona
maiores teores de clorofila total no algodoeiro. Já o uso de coprólitos com granulometria < 2
mm aumenta o crescimento das plântulas de algodão.

Palavras-chave: Adubação orgânica, Crescimento, Sustentabilidade


BIOMASSA DA PARTE AÉREA DE MUDAS CLONAIS DE CACAUEIRO EM
RESPOSTA À CORREÇÃO DA ACIDEZ DO SOLO, FÓSFORO E MANGANÊS

Raimundo de Oliveira Cruz Neto1,3, José Olimpio de Souza Júnior2


(1)
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Solos, UFPB, Areia, PB;
agrocruzneto@gmail.com; (2) Professor Titular do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade Estadual
de Santa Cruz; (3) Projeto financiado com recursos FAPESB.

Introdução – O cultivo do cacaueiro (Theobroma cocoa L.) é uma importante fonte de renda
para o estado da Bahia e para o Brasil. A compreensão dos processos de manejo da fertilidade
do solo é necessária ao bom estado nutricional de cacauais. O presente trabalho buscou avaliar
os efeitos da correção da acidez do solo e da aplicação de fósforo (P) e manganês (Mn) no
crescimento de mudas de cacaueiro da variedade clonal PH 16, sendo aqui apresentados os
resultados obtidos para as variáveis relacionadas ao acúmulo de biomassa dos componentes
da parte aérea. Material e Métodos – O experimento foi constituído por um esquema
trifatorial com utilização da matriz fatorial de Box-Berard + 3, gerando um total de 21
tratamentos. Os fatores de estudo foram: a correção da acidez do solo determinada pelo
método de saturação por bases, variando de 35 a 95% (V%est); P aplicado no quarto superior
do volume de solos utilizados (P1/4), nas doses de 0 a 300 mg dm-3; e Mn nas doses de 0 a 80
mg dm-3. A parcela experimental foi constituída de duas mudas de cacaueiro da variedade
clonal PH 16 cultivadas em um vaso com 12 dm-3 de uma amostra de um Latossolo Amarelo.
As variáveis obtidas durante o experimento e apresentadas no presente trabalho foram: massa
seca da parte aérea (MSPA), massa seca foliar (MSF), área foliar (AF). Resultados e
Discussão – As variáveis relacionadas ao acúmulo de biomassa na parte aérea da planta,
MSF, MSPA e AF, mostraram respostas similares, apresentando comportamento raiz
quadráticos em resposta à correção da acidez do solo e P. Apesar do Mn não mostrar efeito
direto significativo, as interações P x Mn e V% x P x Mn foram significativas, sendo a
primeira negativa e a segunda positiva, para todas as três variáveis. A máxima produção para
as variáveis MSF, MSPA e AF estimadas com o uso da menor dose de Mn (4 mg dm-3), foram
obtidas na V%est igual a 68; 69 e 69,3 % em combinação com as doses de 145, 135 e 135 mg
dm-3 de P(1/4). Estes valores foram inferiores aos estimados utilizando a maior dose de Mn (76
mg dm-3), nesse caso a V%est para a máxima produção das três variáveis não foi obtida. Já
para o maior valor da V%est de 96,5% utilizada no experimento as dose de P(1/4) de 202, 187 e
185 mg dm-3 corresponderam a máxima produção das três variáveis respectivamente.
Conclusões – Nas amplitudes estudadas a correção da acidez do solo e a aplicação de P
provocaram incrementos decrescentes sobre as variáveis descritas. Os incrementos de Mn
modificaram a partição de biomassa da parte aérea somente em conjunto aos incrementos de
P, isoladamente, e quando acompanhado de incrementos nos outros dois fatores.

Palavras-chave: Theobroma cacau L., adubação, micronutrientes.


Agradecimentos: FAPESB, UFRRJ, FUNPAB, INSTITUTO BIOFÁBRICA.
BIOMÉTRIA DA PLANTA DE MILHO (Zea mays) SUBMETIDA A MANEJOS E
CONCENTRAÇÕES DE ÁGUA RESIDUÁRIA DA PISCICULTURA

Antonio Carlos Paz de Oliveira1, Cyro Henrique Lima dos Santos2, Fernando Silva Araújo³,
Antônio Hosmylton Carvalho Ferreira³, Cynthia Maria Gomes Silva4, Idomar Fernandes
Milindro4
(1)
Acadêmico de Engenharia Agronômica, Universidade Estadual do Piauí-UESPI-Parnaíba-PI;
antoniocarlos_pz@hotmail.com; (2) Engenheiro Agrônomo; (3) Professor da UESPI- Parnaíba-PI;(4) Acadêmico(a)
de Engenharia Agronômica da UESPI- Parnaíba.

Introdução - O acrescente na demanda de alimentos, corrobora com o aumento do consumo


de água em cultivos agrícolas, tornando progressivamente escassa a oferta deste recurso
natural necessário em todo sistema de produção agrícola, industrial e agroindustrial. O reuso
da água surge como uma alternativa mitigadora do consumo com vista a sustentabilidade.
Objetivou-se avaliar em valores médios quantitativos atributos biométricos da planta de
milho, submetida a manejos e concentrações de água residuária, oriunda da piscicultura.
Material e Métodos – O experimento foi conduzido no Núcleo de Estudo, Pesquisa e
Extensão em Agroecologia, NEA-CAJUÍ, na UESPI-Parnaíba, localizada nas coordenadas
2°54’17.6” de longitude Sul + 41°45'31.0" Oeste de latitude e altitude 5 m. O solo é
classificado como Neossolo Quartzarênico, foi utilizado o delineamento em bloco
casualizados em arranjo fatorial 5 x 2 com 4 repetições, totalizando 40 unidades no
experimento, utilizou-se o hibrido de milho verde AG1051, plantados em vasos de 15 litros.
Foram 5 os tratamentos utilizados com água residuária da piscicultura: T1-somente água
residuária; T2-enriquecida com dejetos suínos; T3-com dejetos suínos e uso de probiótico;
T4-com uso de probiótico; T5-água pura, e duas concentrações de 1-50% e 2-100% de
concentração. A biometria das plantas foi realizada aos 47 dias após a emergência-DAE. Os
atributos avaliados foram altura de planta (AP), diâmetro de colmo (DC), inserção de folha
(IF), largura de folha (LF) e comprimento de folha (CF), mensurando com um paquímetro
digital e uma trena de 10 metros. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as
médias comparadas pelo teste Tukey ao nível de 1% e 5% de probabilidade. Resultados e
Discussão - Os atributos biométricos apresentados aos 47 DAE, apresentaram valores
semelhantes para (AP), (DC), (IF), (LF) e (CF), para concentração 50%, quando aplicado
todos os manejos, sendo observada diferença significativa (p < 0,05) quando confrontado os
resultados dos manejos avaliados com a testemunha (água pura). Para concentração 100%, os
atributos (AP), (DC), (IF), (LF) e (CF), obtiveram resultados não significativos (p > 0,05)
para os manejos estudados, por outro lado quando comparados os manejos avaliados com a
testemunha os resultados apresentaram diferença significativa (p < 0,05). Conclusões - A
fertirrigação com água residuária advinda da piscicultura promoveu desenvolvimento
vegetativo do milho, denotando viabilidade para seu uso em culturas comerciais.
Palavras-chave: reuso, atributos, fertirrigação.
CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE PLANTAS DE SABIÁ ADUBADAS COM
DIFERENTES DOSES DE FÓSFORO EM REGIÃO SEMIÁRIDA

Antônia Marta Sousa de Mesquita1, Ivanderlete Marques de Souza1, Maria Diana Melo1,
Rafael Gonçalves Tonucci2, Roberto Cláudio Fernandes Franco Pompeu2, Henrique Antunes
de Souza3
(1)
Mestranda PPG Zootecnia/UVA, Sobral- CE; marta_mesquita0205@hotmail.com; (2)Pesquisador da Embrapa
Caprinos e Ovinos, Sobral-CE; (3)Pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Teresina-PI.

Introdução - Considerando que as espécies florestais respondem bem à adubação e sabendo


que os baixos teores de fósforo disponível limitam o crescimento de plantas, a prática de
adubação fosfatada torna-se necessária a fim de obter o adequado desenvolvimento destas
espécies. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi avaliar as características biométricas e
biomassa do sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) adubado com diferentes doses de fósforo no
semiárido cearense. Material e Métodos - O experimento foi conduzido nos anos agrícolas
de 2014 a 2016 em Ibaretama-CE, numa área de Planossolo Háplico de baixa fertilidade,
envolvendo mudas de sabiá cujo plantio a campo se deu em junho de 2014 num espaçamento
de 3 x 2 m em fileiras duplas. As mudas de sabiá foram submetidas a cinco tratamentos: 0;
12,5; 25; 50 e 100 g de P2O5 (superfosfato triplo) por planta, aplicado na cova, sendo essas
quantidades duplicadas no ano seguinte a instalação do ensaio (2015) e distribuído
superficialmente na projeção da copa. O delineamento experimental foi em blocos
casualizados, com quatro repetições cuja unidade experimental foi composta por seis plantas.
Foram procedidas análises biométricas das seguintes variáveis: altura (cm), diâmetro do
colmo (cm) medido a altura do colo da planta (5-8 cm do solo) e o diâmetro à altura do peito
(DAP) (cm), os quais foram realizados aos vinte e dois meses após o plantio, bem como a
determinação da biomassa seca. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e
em função da significância procedeu-se análise de regressão. Resultados e Discussão – As
características biométricas altura e diâmetro à altura do peito, massa seca de folhas e total
apresentaram diferenças em função das quantidades aplicadas, cujo modelo de resposta que
melhor se ajustou foi o quadrático, com pontos de máximo com o emprego das doses de 87,
72, 124 e 67 g de P2O5 planta-1, respectivamente. As quantidades que proporcionaram os
maiores valores de índices biométricos (altura e DAP) e biomassa (folhas e total), a dose
média, considerando estas variáveis foi de 88 g de P2O5 planta-1. Embora o sabiá seja uma
espécie nativa, houve resposta à aplicação de fósforo, indicando que o uso de fertilizantes
com este nutriente podem incrementar o desenvolvimento da planta. Conclusões – A
adubação fosfatada incrementou variáveis biométricas e de biomassa em plantas de sabiá
cultivada em solo degradado.

Palavras-chave: adubação fosfatada, Mimosa caesalpiniifolia, semiárido


Agradecimentos: CAPES, Embrapa, Projeto Biomas, CNA, BNDES
CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DE CAPIM-CORRENTE EM RELAÇÃO AOS
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE POTÁSSIO

Amarildo da Cruz Cardoso Rodrigues1, Nayrlon de Sampaio Gomes1, Keuven dos Santos
Nascimento2, Julian Junio de Jesus Lacerda3, Vanessa Martins3, Ricardo Loiola Edvan3
(1)
Graduando em Zootecnia – CPCE/UFPI, Bom Jesus, PI; amarildo-cardoso08@hotmail.com; (2)Graduando em
Zootecnia, bolsista PIBITI/UFPI – CPCE/UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Professor da Universidade Federal do Piauí,
Bom Jesus, PI.

Introdução - Os solos brasileiros tem baixa disponibilidade de potássio, então se torna cada
vez mais necessário conhecer as melhores formas de aplicação desse nutriente no solo, em
especial para espécies forrageiras. Objetivou-se avaliar as características estruturais em
capim-Corrente (Urochloa mosambicensis) em relação as estratégias de aplicação de potássio.
Material e Métodos - O experimento foi conduzido em viveiro telado com 50% de
luminosidade, no Campus Professora Cinobelina Elvas da UFPI, no município de Bom Jesus,
Piauí, no período de maio de 2016 á outubro de 2017. As unidades experimentais foram vasos
com capacidade de 4 kg completados com 2900 g de solo classificado como Latossolo
Amarelo Distrófico Típico, com textura média. O solo foi coletado em profundidade de 0-20
cm em mata nativa do Cerrado, e submetido á analise química e física. Foi realizada a
correção e adubação de acordo com a recomendação para a cultura, sendo 90 kg ha-¹ de
fósforo, 30 kg ha-¹ de potássio, e 200 kg ha-¹ de nitrogênio. O delineamento foi em blocos ao
acaso, com quatro repetições, sendo os tratamentos os métodos de aplicação do potássio: 0 de
K, 100% de K no plantio, 50% no plantio e 50% na primeira aplicação do N, e K subdividido
com á aplicação do N. Foi realizado o desbaste 15 dias após á emergência das plantas,
deixando-se apenas três plantas por vaso de 30 sementes plantadas. As plantas foram irrigadas
diariamente até o solo atingir 80% da capacidade de campo. Foram realizados dois corte á 10
cm de altura do solo a cada 35 dias, sendo um de uniformização e um para avaliação. E com
exceção do corte de uniformização, no ato do corte foram selecionadas aleatoriamente três
perfilhos que foram submetidas às seguintes avaliações: Altura de planta (AP), número de
folhas por planta (NFP), número de perfilhos aéreos (NPA), relação Folha/Haste (F/H) e
relação Matéria Viva/Matéria Morta (MV/MM), para determinação da relação F/H e MV/MM
foi realizado a fragmentação do material dos perfilhos e posteriormente pesados em balança
de precisão. Os resultados foram submetidos a teste de Tukey á 5% de significância.
Resultados e Discussão - Houve efeito (P=0,01) somente para NFP, onde o método de
aplicação com K subdividido com a adubação de N apresentou NFP de 4,34 os demais
métodos de aplicação do K não diferiram entre si, apresentando média de 2,78. Esse fato
indica que para esse tratamento houve maior produção de material de melhor qualidade, pois
apresentou maior quantidade de folhas. Conclusões - O subparcelamento das doses de K
junto com a aplicação de N apresenta maior número de folhas por planta no capim-Corrente.
Palavras-chave: adubação, potássio, solo.
Agradecimentos: UFPI-CPCE, NUEFO.
DESEMPENHO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE MILHO EM FUNÇÃO DE
ADUBAÇÕES E ESPAÇAMENTOS ENTRE LINHAS

Anailson de Sousa Alves1, Suedêmio de Lima Silva2, Paulo Roberto de Sousa Silveira3, Tayd
Dayvison Custódio Peixoto3, Francisco Aécio de Lima Pereira4, Joaquim Odilon Pereira2
(1)
Bolsista de Fixação de Doutor da Universidade Estadual do Maranhão, UEMA, Balsas, MA;
anailson_agro@hotmail.com; (2)Professor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, UFERSA, Mossoró,
RN; (3)Mestre em Manejo de Solo e Água, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, UFERSA, Mossoró, RN .
(4)
Professor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, UFERSA, Caraúbas, RN.

Introdução - O potencial produtivo da cultura do milho pode ser explorado pela


implementação criteriosa de aspectos técnicos, como a escolha da cultivar que melhor se
adapta às condições de cultivo, emprego de espaçamento e o manejo adequado. Objetivou-se
avaliar o desempenho agronômico de duas cultivares de milho em função dos tipos de
adubações e espaçamentos entre linhas em sistema de cultivo irrigado. Material e Métodos -
O experimento foi realizado no período de junho a outubro de 2013, na Fazenda Experimental
Rafael Fernandes, em Mossoró, RN, na comunidade de Alagoinha, pertencente à
Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) (5° 03’ 37” S e 37º 23’ 50” W e 72 m
de altitude). Foi adotado o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 2 x
2, com quatro repetições, sendo os tratamentos constituídos por três adubações (AO -
Adubação Orgânica; AOM - Adubação Organomineral e AO- Adubação Mineral), duas
cultivares de milho (Bras 3010 e Potiguar) e dois espaçamentos entre linhas (80 cm e 50 cm).
Foram avaliados o índice de velocidade de emergência, população inicial e final de plantas,
altura de inserção de espigas, diâmetro do colmo, número e massa de grãos por espigas e a
produtividade. Resultados e Discussão - As variáveis: índice de velocidade de emergência e
população inicial foram influenciadas de forma significativa pela interação tripla entre os
fatores adubação, cultivar e espaçamento (A x C x E), respectivamente. A população final não
foi alterada com significância pelas interações entre os fatores avaliados. Houve um
decréscimo da população final em relação à população inicial de aproximadamente 44%, com
uma média de 25.555 plantas ha-1. Verificou-se ainda que a massa de grãos por espigas foi
alterada com significância pelas interações entre as adubações, cultivares e espaçamentos
avaliados (A x C x E), enquanto que o diâmetro do colmo foi afetado de forma significativa
apenas pela interação entre as adubações e os espaçamentos (A x E). Por sua vez, o número de
grão por espigas e a produtividade das culturas de milho avaliadas foram unicamente afetadas
de forma significativa pela interação entre as adubações e cultivares (A x C). Conclusões –.
Os aspectos agronômicos das cultivares de milho avaliadas foram incrementados com a
utilização do espaçamento de 80 cm entre linhas. A variedade de milho Potiguar apresentou
maior produtividade de grãos, principalmente quando adubado de forma orgânica.

Palavras-chave: Zea mays L, adubação organomineral, produção.


Agradecimentos: CAPES, BNB, UFERSA, UEMA.
DESENVOLVIMENTO DE NÓS NA CULTURA DA SOJA CULTIVADA EM SOLOS
COM DIFERENTES NÍVEIS DE pH

Dáfane Kauani da Silva Moreira1, Rosilene de Morais da Silva2, Mireia Ferreira Alves1, Erick
Almeida Andrade3, Ester de Sousa Santos3, Adalto Chaves de Souza Sobrinho3.
(1)
Graduando(a) na Universidade Estadual do Piauí/UESPI; Corrente, PI; dafanemoreira23@gmail.com;
(2)
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Fitotecnia; UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Discente da
Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução – O potencial hidrogeniônico (pH) do solo avalia as condições de um solo: ácido,


neutro ou alcalino. A escala de pH vai do 1 ao 14, sendo 7 a neutralidade, abaixo de 7 a acidez
e acima de 7 a alcalinidade. O pH do solo afeta a disponibilidade dos nutrientes à soja, sendo
que a maior disponibilidade dos nutrientes ocorre na faixa de pH entre 6,0 e 6,5. Em
condições de acidez, a soja não consegue se desenvolver, isso porque nessas condições o solo
não disponibiliza nutrientes na forma disponível, limitando a produtividade da mesma.
Objetivou-se com o trabalho avaliar o desenvolvimento de nós na cultura da soja cultivada em
solos com diferentes níveis de pH. Material e Métodos – O experimento foi conduzido em
casa de vegetação, na Universidade Federal do Piauí (UFP I), em vasos plásticos com 4 dm3
de capacidade. O solo utilizado é provindo de amostras coletadas na camada superficial (0,0 –
0,20 m) no cerrado. A partir da análise de solos foram definidos os diferentes níveis de pH
(5,5; 6,0; 6,5). A cultivar escolhida foi a FTR 1186 IPRO, sendo cultivadas em cada vaso três
plantas respectivamente. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados
(DBC), com três diferentes níveis de pH utilizando 48 vasos. O resultado da variável número
de nós, foi obtido a partir da contagem manual e a olho nu, sem a utilização de meios
mecânicos. Foram realizadas comparações de médias, onde os dados foram submetidos a
análise de variância e comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Resultados e
Discussão – Não houve diferença estatística entre os tratamentos. Isso ocorreu devido aos
níveis de pH testados serem de acidez baixa, não existindo a forte presença de elementos
acidificantes, como o hidrogênio (H+) e alumínio (Al3+) que são prejudiciais ao
desenvolvimento da soja, influenciando na absorção de nutrientes como o fosforo (P) que é
fixado pelo Al3+ formando compostos insolúveis não aproveitáveis para as plantas. Os
maiores valores de nós encontrados foram no tratamento em que o solo possui pH 6,5 com
valor de 9,62 . Os tratamentos com pH 6,0 e 5,5 apresentaram valores de nós de 9,41 e 9,39
respectivamente. Conclusões – A medida que se diminuiu o pH do solo, se reduziu o número
de nós na cultura da soja, devido a dificuldade de desenvolvimento nessas condições de pH .

Palavras-chave: acidez, disponibilidade de nutrientes, produtividade


Agradecimentos: UFPI
DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS DE SOJA SUBMETIDAS A DIFERENTES
NÍVEIS DE pH

Hendriw de Sousa Santos1, Almir Laerty de Sousa Gomes1, Erick Almeida Andrade1, Estér de
Sousa Santos1, Dáfane Kauani da Silva2, Rosilene Morais da Silva3.
(1)
Graduando da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; heendriiw.saantos@hotmail.com;
(2)
Graduando da Universidade Estadual de Corrente, UESPI, Corrente, PI; (3)Mestrando do Programa de Pós-
graduação em Agronomia: Fitotecnia, UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução – O crescimento e desenvolvimento vegetal estão ligados a uma série de fatores


que os definem. Como o pH, que de forma direta ou indireta influi na produtividade de um
solo, e consequentemente, nos processos biológicos que definem esse crescimento bem como
o desenvolvimento. A soja (Glycine max (L.) Merrill) é uma das culturas que apresenta maior
crescimento em área plantada no território brasileiro. Entretanto se faz necessário a utilização
de elevadas doses de fertilizantes, devido ao predomínio de solos altamente intemperizados,
que possuem baixa disponibilidade de nutrientes às plantas. Diante deste contexto buscou-se
avaliar a altura de plantas e o diâmetro de caule de soja em resposta a diferentes níveis de pH.
Material e Métodos - O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação na Universidade
Federal do Piauí (UFPI), em vasos plásticos com capacidade para 4 dm3. O solo utilizado nos
vasos é oriundo de amostras coletadas na camada superficial (0-20 cm) de um solo
LATOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO típico, de cerrado. Por meio da análise de solo
foram definidas as diferentes quantidades de calcário, afim de se obter três pH distintos (5,5;
6,0 e 6,5). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, no esquema
fatorial 3x4 (três níveis de pH + testemunha), com quatro repetições, sendo o experimento
conduzido em casa de vegetação e testemunha com pH 6,1. As variáveis analisadas foram
altura de planta (AP) e diâmetro de caule (DC) e foram medidas utilizando-se régua graduada
em centímetros, desde a base da planta até o topo da parte apical, para altura de plantas. O
diâmetro de caule foi medido no caule da planta a 2,5 cm acima da superfície do solo
utilizando-se paquímetro digital graduado. Resultados e Discussão – Para as variáveis altura
de plantas e diâmetro de caule notou-se que não houve interação entre os níveis de pH,
apresentando resultados de 134,50cm e 0,80cm nas análises de variância. Os diferentes níveis
de pH, não apresentaram diferença significativa para as variáveis analisadas, pois são
considerados níveis dentro da faixa ideal para o crescimento e desenvolvimento da cultura da
soja. Conclusão – A elevação do pH é uma opção de manejo que aumenta a eficiência da
adubação fosfatada e, assim, pode aumentar a produtividade da cultura da soja.

Palavras-chave: Acidez do Solo, Glycine max (L.), influência do pH do solo.

Agradecimentos: UFPI
EFEITO DE INSUMOS ALTERNATIVOS SOBRE A PRODUTIVIDADE DE
VARIEDADES DE FEIJÃO-CAUPÍ (Vigna unguiculata (L.) Walp.) EM NEOSSOLO
REGOLÍTICO

Denisvaldo Artur de Meireles1, Vânia da Silva Fraga2, Ewerton Gonçalves de Abrantes1,


Cassio Ricardo Gonçalves da Costa1, Francyane Araújo Silva3
(1)
Discentes do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Solo, UFPB, Areia, PB; dmeirelles10@gmail.com;
(2)
Professora da Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB; (3)Discente de Graduação em Agronomia, UFPB,
Areia, PB.

Introdução - O feijão-caupí é a principal fonte de proteína na alimentação da população do


semiárido Paraibano. Devido a fatores climáticos e edáficos a produção vem diminuindo,
sendo o uso de insumos, uma alternativa para se alcançar produções satisfatórias. O trabalho
objetivou-se avaliar a produtividade de matéria seca e de grãos durante dois ciclos de feijão-
caupí produzidos em diferentes insumos. Material e Métodos - O experimento foi instalado
em área sobre Neossolo Regolítico, pertencente à Assessoria e Serviços em Agricultura
Alternativa (AS-PTA), no distrito São Miguel, Esperança-PB, inserida na região semiárida
Paraibana. O experimento foi executado em delineamento em blocos casualizados, em
sistema fatorial 6 x 4 x 2, sendo seis variedades de feijão-caupí, três melhoradas (Nova Era,
Pajeú, Guaribas) e três crioulas (Sedinha, Corujinha, Costela de vaca), quatro combinações de
insumos: T1: sem adubação; T2: 10 Mg ha-1 do composto, T3: 4,2 Mg ha-1 de pó de rocha e
T4: pó de rocha mais composto (2,1 Mg ha-1 de pó de rocha + 5 Mg ha-1 de composto), e dois
anos de produção, com quatro repetições. O plantio foi manual, em linhas de 2 m, com 5
covas por linha, somando 20 plantas por parcela, numa área total de 648 m². Foram avaliados
a produtividade de matéria seca e de grãos, no Laboratório de Matéria Orgânica do Solo. Os
dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a
0,1%. Resultados e Discussão – A produção de grãos foi maior na variedade Costela de Vaca
(244 kg ha-1), independente do ano de produção. A Costela de Vaca é uma variedade crioula,
sendo adaptada as condições de semiárido. Quando avaliados os tratamentos em cada ano, o
T3 (Pó de rocha), proporcionou maiores produtividades de grãos no segundo ano de cultivo
(256 kg ha-1), porém não diferiu estatisticamente do composto orgânico (183 kg ha-1).
Possivelmente, houve a liberação dos nutrientes presentes do pó de rocha, aumentando a
ciclagem de alguns elementos proporcionando um aumento na produtividade. A maior
produtividade de matéria seca foi obtido no segundo ano de cultivo (150 kg ha-1),
independente do tratamento aplicado. Pode-se relacionar ao efeito residual dos insumos e sua
maior disponibilidade. Conclusões - A produção de grãos e matéria seca não foi influenciada
estatisticamente pelos tratamentos, sendo o uso do composto orgânico mais viável para o
agricultor. As variedades crioulas foram as mais responsivas aos tratamentos aplicados.

Palavras-chave: crioulas, semiárido paraibano, pó de rocha


Agradecimentos: CCA-UFPB, ASPTA
EFEITO DE INSUMOS ALTERNATIVOS SOBRE O CRESCIMENTO DE
VARIEDADES DE FEIJÃO-CAUPI (Vigna unguiculata (L.) Walp.) EM NEOSSOLO
REGOLÍTICO

Denisvaldo Artur de Meireles1, Vânia da Silva Fraga2, Ewerton Gonçalves de Abrantes1,


Cassio Ricardo Gonçalves da Costa1, Francyane Araújo Silva3, Felipy Rafael Marinho
Pereira1
(1)
Discentes do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Solo, UFPB, Areia, PB; dmeirelles10@gmail.com;
(2)
Professora da Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB; (3)Discente de Graduação em Agronomia, UFPB,
Areia, PB.

Introdução - A utilização de insumos naturais é de fundamental importância para a


sustentabilidade do agroecossistema familiar, porém estudos que comprovem os efeitos do pó
de rocha e de compostos orgânicos em culturas de ciclo curto, como o feijão-caupi, ainda são
escassos, principalmente quando estes são aplicados em conjunto, proporcionando maior
eficiência. Material e Métodos - O experimento foi instalado em área sobre NEOSSOLO
REGOLÍTICO, pertencente à Assessoria e Serviços em Agricultura Alternativa (AS-PTA), no
distrito São Miguel, Esperança-PB. O experimento foi executado em delineamento em blocos
casualizados, em sistema fatorial 6 x 4 x 2, com seis cultivares de feijão-caupi, sendo três
melhoradas (BRS Nova era, BRS Pajeú e BRS Guariba) e três crioulas (Sedinha, Corujinha e
Costela de vaca); quatro combinações de insumos: sem adubação; 10 Mg ha-1 do composto,
4,2 Mg ha-1 de pó de rocha e pó de rocha mais composto (2,1 Mg ha-1 de pó de rocha + 5 Mg
ha-1 de composto), e dois anos de produção, com quatro repetições. O plantio foi manual, em
linhas de 2 m, com 5 covas por linha, somando 20 plantas por parcela, numa área total de 648
m². Foram avaliados em plantas de feijão-caupi, aos 48 dias após semeadura, a altura de
planta e o número de folhas. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias
comparadas pelo teste de Tukey a 0,1%. Resultados e Discussão – No primeiro ano, não se
observou diferenças significativas em relação às variedades e aos insumos. No segundo ano, a
variedade Corujinha obteve maior altura de planta (19 cm), e sob aplicação do pó de rocha
(19,24 cm). O número de folhas, no primeiro ano, não teve diferenças entre as variedades e os
insumos, porém no segundo ano houve diferença significativa para os insumos. No segundo
ano, a variedade Costela de Vaca sobressaiu-se em relação às demais (17,5 folhas/planta). No
segundo ano, as respostas dessas variáveis foram maiores, provavelmente, devido a melhor
distribuição de chuvas, que contribuiu para o melhor desenvolvimento da cultura. Com
relação aos insumos, por apresentarem comportamento diferenciado na liberação de
nutrientes, essa liberação pode ter ocorrido em consonância com o ciclo da cultura. No
segundo ano, observou-se efeito residual dos insumos. Conclusões - O crescimento de feijão-
caupi é diferenciado em função das variedades e da aplicação de pó de rocha, havendo efeito
residual dos insumos utilizados.

Palavras-chave: semiárido, pó de rocha, composto orgânico


EFEITO RESIDUAL DA ADIÇÃO DE COMPOSTO ORGÂNICO EM SUBSTRATO
PARA PRODUÇÃO DE ALFACE

Rodrigo Macedo dos Santos1, Ésio de Castro Paes2, Aniele Neres Bispo³, Iara Oliveira
Fernandes2, Elisângela da Silva Gonçalves², Júlio César Azevedo Nóbrega4
(1)
Graduando em Agronomia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA;
rodrigo_macedo93@hotmail.com; (2) Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de
Ecossistemas da UFRB, (³)Graduada em Agroecologia pela UFRB; (4) Professor da UFRB, Cruz das Almas, BA.

Introdução - A alface (Lactuca Sativa L.) é uma das hortaliças folhosas mais presentes na
dieta da população brasileira. De sabor suave, trás consigo alto valor nutricional, rica em
fibras, vitaminas e sais minerais. O cultivo da alface na agricultura urbana vem se tornando
uma alternativa eficaz no que diz respeito à produção, uma vez que seu manejo é fácil e a
demanda de nutrientes pode ser substituída pelos adubos orgânicos. Porém como há
dificuldade de aquisição de substratos orgânicos nas áreas urbanas, o reuso de substrato de
cultivo poderá constituir uma alternativa para a produção da cultura. O objetivo deste trabalho
foi avaliar o efeito residual de um composto orgânico, após dois cultivos consecutivos de
alface sobre o desenvolvimento e produção da cultura em um terceiro cultivo. Material e
Métodos - O experimento foi conduzido em ambiente protegido, na UFRB, localizado no
município de Cruz das Almas-BA. O clima da região é tropical quente e úmido AW e AM,
apresentando temperatura média de 23,0°C, e pluviosidade média anual de 1136mm. O solo
foi coletado na UFRB, na profundidade de 0,0 a 0,20 m em um latossolo amarelo distrocoeso.
O composto utilizado também foi produzido na UFRB, o qual utilizou resíduos orgânicos. A
variedade de alface utilizada foi a Mônica do grupo crespa, cujas principais características são
a resistência ao vírus do alface, porte grande e folhas largas. Com 45 dias após a semeadura
foram coletadas e avaliadas quanto a massa fresca das folhas (MFF), massa fresca da parte
aérea (MPA), massa seca das folhas (MSF), altura (AT) e número de folhas (NF). Resultados
e Discussão - A medida que se aumentou a dose do composto, o valor de MFF e MPA
também aumentaram. Em 100% de composto a alface apresentou um aumento de 69,26g de
MFF e 79,69g de MPA, em relação a alface cultivada somente com solo. Para a AT e NF o
comportamento foi semelhante, ou seja, com o aumento da dose do composto, houve também
aumento no valor dessas variáveis. Já para a MSF a dose recomendada foi de 40,5% do
composto orgânico, tendo as doses acima desse valor prejudicado o desenvolvimento das
plantas. Conclusões – O uso de substrato preparado com composto orgânico, após dois ciclos
sucessivos de cultivos de alface, contribui para um terceiro cultivo da cultura, quando se
utiliza a dose de 100% do composto orgânico no substrato de cultivo.

Palavras-chave: Produção de Lactuca Sativa L, reuso de substratos de cultivo, efeito residual


Agradecimentos: CAPES, PPGSQE/UFRB
ENXOFRE INFLUENCIA A BIOFORTIFICAÇÃO COM SELÊNIO NA RÚCULA

Franklin Eduardo Melo Santiago1, Flávia Louzeiro de Aguiar Santiago1, Jodean Alves da
Silva1, Fabrício Ribeiro Andrade1, Maria Ligia de Souza Silva2, Valdemar Faquin2
(1)
Discente no Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFLA, Lavras, MG;
franklin.santiago@hotmail.com.br; (2) Docente no Departamento de Ciência do Solo, UFLA, Lavras, MG.

Introdução - O selênio (Se) é indispensável à nutrição de animais e humanos, entretanto


grande parcela da população mundial sofre com sua deficiência devido ao consumo de
alimentos com baixa concentração desse nutriente. Embora não seja considerado essencial as
plantas, estudos têm demonstrado que sua aplicação em pequenas doses é benéfica. Devido à
escassez de estudos que norteiem o enriquecimento nutricional da rúcula com Se e da
necessidade de ampliar a compressão entre a interação do Se e enxofre (S), objetivou-se
avaliar o efeito da aplicação destes elementos na rúcula. Material e Métodos – O
experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal de Lavras em vasos
de 4 kg, preenchidos com LATOSSOLO VERMELHO Distrófico. O delineamento
experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, com seis tratamentos, sendo: controle (sem
aplicação de S e Se); S (60 mg S kg-1); Se via solo (0,25 mg Se kg-1); Se via foliar (212 µmol
L-1); S (60 mg S kg-1) + Se via solo (0,25 mg Se kg-1) e S via solo (60 mg S kg-1) + Se via
foliar (212 µmol L-1) em quatro repetições. As fontes de S e Se foram o sulfato de cálcio e o
selenato de sódio. A aplicação no solo foi realizada em conjunto com a adubação básica, antes
do plantio da rúcula, enquanto a aplicação foliar foi realizada aos 35 dias após a emergência
(DAE). Ao final do experimento, 50 DAE determinou-se a fitomassa fresca da parte aérea
(FFPA) e os teores de S e Se na parte aérea das plantas. Os dados foram submetidos a análise
de variância (p < 0,05) e os tratamentos comparados pelo teste de Scott-Knott. Resultados e
Discussão – Para a FFPA e o teor de S, a aplicação do elemento associado ao Se via solo e
foliar foram semelhantes à sua aplicação individual e, superiores a aquelas ausentes da
aplicação de S. O maior teor de Se na parte aérea da rúcula foi obtido com a aplicação Se via
foliar (16,21 mg kg-1) na ausência do S, sendo superior em 51, 53, 57, 96 e 97% aos
tratamentos de S+Se via foliar (7,84 mg kg-1), Se via solo (7,55 mg kg-1), S+Se via solo (6,94
mg kg-1), controle (0,51 mg kg-1) e S (0,38 mg kg-1), respectivamente. Este resultado indica
que o S apresenta efeito inibitório no processo de absorção do Se pela rúcula, fato explicado
pela similaridade entre os elementos que os levam a competir no processo de absorção e
assimilação na planta. Conclusões – A aplicação de S é fundamental na produção de FFPA,
enquanto o fornecimento de Se não influencia o crescimento da rúcula. O teor de S não é
influenciado pela aplicação de Se, mas o fornecimento desse último reduz o teor do primeiro
na parte aérea da hortaliça. A aplicação foliar de Se é mais efetiva na biofortificação da
cultura com o elemento.

Palavras-chave: Eruca sativa Mill., selenato de sódio, adubação sulfatada, interação iônica.
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEMIG
FERTILIDADE DO SOLO CULTIVADO COM QUIABEIRO SOB RESTRIÇÃO
HÍDRICA, ADUBAÇÃO ORGANOMINERAL E PROTEÇÃO DO SOLO

Anailson de Sousa Alves1, Luana Ribeiro de Andrade2, Jackson de Mesquita Alves3,


Adaniélita Maria da Silva2, José Ailton Pereira dos Santos3, Evandro Franklin de Mesquita4
(1)
Bolsista de Fixação de Doutor da Universidade Estadual do Maranhão, UEMA, Balsas, MA;
anailson_agro@hotmail.com; (2)Graduados em Ciências Agrárias, Universidade Estadual da Paraíba, UEPB,
Catolé do Rocha, PB. (3)Alunos do Curso de Ciências Agrárias, Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, Catolé
do Rocha, PB (4)Professor do Curso de Ciências Agrárias, Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, Catolé do
Rocha, PB.

Introdução - A utilização de fontes orgânicas, provenientes especialmente de resíduos


animais, como esterco bovino, associados a proteção hídrica do solo e ao manejo correto da
irrigação podem ser estratégias importantes na ciclagem de elementos essenciais, além de
proporcionar melhorias nas propriedades químicas, físicas e biológicas dos solos. Neste
contexto, objetivou-se avaliar o efeito da adubação orgânica nas alterações das propriedades
químicas de um NEOSSOLO FLÚVICO Eutrófico cultivado com quiabeiro com e sem
cobertura morta, sob duas lâminas de irrigação. Material e Métodos - O experimento foi
realizado no período de setembro de 2015 a março de 2016, no Setor de Agroecologia, da
Universidade Estadual da Paraíba, Campus IV, (6˚20’38” S; 37˚44’48’’ W; 270 m) no
município de Catolé do Rocha, PB. O solo foi classificado como NEOSSOLO FLÚVICO
Eutrófico, com textura franca. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso, em
esquema fatorial 2 x 5 x 2, referentes a duas lâminas de irrigação, de 50 e 100% da
evapotranspiração da cultura (ETc); cinco doses de esterco bovino para elevar o teor de
matéria orgânica do solo (MOS), 1,8%, para 2,8; 3,8; 4,8 e 5,8% e solo com e sem cobertura
morta com restos vegetais de salsa desidratada triturada (Ipomoeaas asarifolia), em camada
de 5 cm de espessura, com quatro repetições, perfazendo 80 parcelas. Após 150 dias após o
transplantio das mudas de quiabeiro, de cada parcela foi coletada amostra de solo na
profundidade de 0 a 20 cm e analisada quimicamente conforme metodologia da EMBRAPA,
(2013), sendo analisado o pH, fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), sódio
(Na) e matéria orgânica do solo (MOS) . Resultados e Discussão - Os atributos químicos do
solo cultivado quiabeiro, aos 150 DAS, responderam significativamente aos tratamentos
referentes aos níveis de matéria orgânica, lâminas de irrigação, e cobertura morta no solo,
indicando dependência dos fatores. Conclusão – A aplicação de esterco bovino ao solo e a
irrigação com 100% da evapotranspiração da cultura – Etc, independentemente da cobertura
morta, proporcionaram incrementos nos atributos químicos do NEOSSOLO FLÚVICO
Eutrófico cultivado com quiabeiro.

Palavras-chave: Abelmoschus esculentus, atributos químicos do solo; matéria orgânica.


Agradecimentos: CAPES, CNPq, UEPB, UEMA.
FERTILIDADE DO SOLO EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO FOSFATADA COM
FONTES DE DIFERENTES SOLUBILIDADES NA CULTURA DO SORGO

Maria Diana Melo1, Ivanderlete Marques de Souza1, Anacláudia Alves Primo2, Vinicius de
Melo Benites3, Roberto Cláudio Fernandes Franco Pompeu4, Henrique Antunes de Souza5
(1)
Mestranda PPG Zootecnia/UVA, Sobral-CE – CE; diana.amello@hotmail.com; (2)Doutoranda PPG Ecologia e
Recursos Naturais/UFC, Fortaleza-CE; (3)Pesquisador da Embrapa Solos, Rio Verde-GO; (4)Pesquisador
Embrapa Caprinos e Ovinos, Sobra-CE, (5)Pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Teresina-PI.

Introdução - O sorgo forrageiro possui grande potencial produtivo, no entanto, essa produção
é irregular nas diversas regiões do Brasil em função da não utilização dos cultivares mais
adaptados às condições edafoclimáticas locais, bem como, da não correção de deficiências
nutricionais no solo, principalmente o fósforo. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o efeito da
adubação com fontes de fósforo de diferentes solubilidades na a cultura do sorgo. Material e
Métodos - O trabalho foi conduzido em casa de vegetação, em Sobral-CE, empregando-se-
um Luvissolo Háplico, solo representativo da agricultura de sequeiro em condições
semiáridas. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2x6,
com 3 repetições, sendo um dos fatores o genótipos do sorgo (variedade - BRS Ponta Negra e
hídrido experimental da Embrapa Milho e Sorgo) e o outro fator foram os fertilizantes a base
de fósforo, sendo dois orgânicos proveniente de resíduos da ovinocultura (esterco ovino - EO
e composto orgânico proveniente de resíduos da produção animal - CORPA), um
organomineral - FOM, dois minerais (monoamônio fosfato - MAP e superfosfato triplo - ST)
e uma testemunha sem adubação com fósforo. A adubação de plantio foi realizada
empregando-se 20, 40 e 30 kg ha-1 de N (uréia), P2O5 (tratamentos) e K2O (cloreto de
potássio), e 40 kg ha-1 de N (uréia) em cobertura, não houve aplicação de calário para
correção do pH. O experimento foi conduzido em vasos, sendo a parcela constituída de um
vaso com duas plantas. Transcorrido 65 dias após a germinação das plantas, foi realizada a
coleta de solo em cada vaso, bem como, a análise química do solo. De posse dos resultados
procedeu-se teste F e em função da significância teste de médias (Tukey, 5%). Resultados e
Discussão - Não houve diferença entre os genótipos avaliados, no entanto, para a fonte de
variação fertilizantes, as variáveis pH e acidez potencial apresentaram diferenças
significativas. O valor pH foi superior para o EO em relação aos demais tratamentos. A acidez
potencial, por sua vez, foi mais acentuada quando o adubo aplicado considerava a matriz
mineral, ou seja, ST, MAP e FOM, em relação aos demais, inclusive a testemunha. Houve
interação significativa entre genótipos e fontes para fósforo no solo, para a variedade de sorgo
não houve diferença entre as fontes e para o híbrido, os maiores valores no solo estiveram
associados aos fertilizantes solúveis. Conclusões – Os adubos fosfatados solúveis (FOM,
MAP e ST) incrementaram os valores de fósforo no solo cultivado com híbrido de sorgo.

Palavras-chave: Genótipos, Luvissolo, Sorghum bicolor


Agradecimentos: CAPES, Embrapa
FITOMASSA DE PLANTAS DE Mentha piperita L. SOB OMISSÃO DE
MACRONUTRIENTES

Uasley Caldas de Oliveira1, Patrícia Messias Ferreira1, Janderson do Carmo Lima2, Anacleto
Ranulfo dos Santos3, Aline dos Anjos Souza4, Flávio Soares dos Santos1
(1)
Graduando do curso de Agronomia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; uasley@gmail.com;
(2)
Doutorando em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Estadual de Feira de Santana; (3)Professor
titular pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas- BA; (4)Mestranda em Solos
Qualidade e Ecossistema pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas.

Introdução – A Mentha Peperita L. é um planta medicinal aromática muito utilizada por


possuir devidos fins. Tem origem na Europa, mas com boa adaptação a clima tropical fazendo
com que seja facilmente encontrada em todo Brasil. Sabe-se que a nutrição mineral está
diretamente ligada ao crescimento e desenvolvimento do vegetal, assim como sua alta
produtividade. Estudos sobre as exigências nutricionais da M. peperita L. são extremamente
importantes, pois por ser uma planta versátil de grande utilidade na indústria alimentícia e
farmacêutica, conhecer suas necessidades nutritivas para obter alta produtividade é essencial.
O objetivo do trabalho foi quantificar a matéria seca da planta com omissão de
macronutrientes. Material e Métodos – O experimento foi conduzido em casa de vegetação
na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/ UFRB, em delineamento experimental
inteiramente casualisado com: 7 (tratamentos) e 6 (soluções de omissões individuais)
totalizando 36 plantas. Após 50 dias as plantas foram coletadas, separadas em folha, caule e
raiz, levada a estufa de circulação forçada. As médias dos tratamentos serão comparados pelo
teste de F e em função do nível de significancia serão aplicados os testes de Tukey a 5% de
probabilidade de erro. Resultados e Discussão – Em relação à massa seca das folhas, o
melhor tratamento foi o de solução completa com 2,13g, seguido pelo de omissão de enxofre
que obteve 1,97g obtendo uma diferença de 16%, a matéria seca do caule o melhor resultado
foi com omissão de enxofre 2,43g, seguido pelo de solução completa que foi de 1,97 g,
reduzindo em 46%, para a matéria seca da raiz, os melhores resultados foram para os
tratamentos com omissão de potássio, seguido omissão de enxofre, magnésio e o de solução
completa. Conclusão – A omissão de nutrientes afetou no crescimento da planta reduzindo a
quantidade de matéria seca, para as folhas 16%, 46% para o caule e, 38% para raiz.

Palavras-chave: Hortelã miúdo, Nutrição mineral, Deficiência nutricional.


Agradecimentos: UFRB, CCAAB, PPGSQE
GERMINAÇÃO DE QUIABEIRO SOB SUBSTÂNCIAS HÚMICAS EM SUBSTRATO

Samuel Ferreira Pontes1, Analya Roberta Fernandes Oliveira1, Hosana Aguiar Freitas de
Andrade1, Taciella Fernandes Silva1, Paula Sara Teixeira de Oliveira1, Raissa Rachel
Salustriano da Silva Matos2
(1)
Graduando em Agronomia na Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA;
samuellpontes@outlook.com; (2)Professora da Universidade Federal do Maranhão,
Chapadinha, MA.
Introdução - Para produção de mudas com qualidade é fundamental a utilização de um
substrato de qualidade. Substâncias húmicas podem ser incorporadas em substratos podendo
influenciar na germinação de sementes. Devido à ausência de pesquisas sobre a influência de
substâncias húmicas durante a germinação de sementes de quiabo, o presente trabalho teve
como objetivo avaliar o efeito de diferentes concentrações de substancias húmicas sob a
germinação de sementes do quiabeiro. Material e Métodos - O experimento foi conduzido
em estufa com sombrite 70% de luminosidade no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais
(CCAA) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no município de Chapadinha - MA.
O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com oito repetições de cinco
tratamentos composto pelas seguintes doses de substancias húmicas: 0 (testemunha), 5, 10, 15
e 20 g L-1. As sementes de quiabo foram semeadas em bandejas de poliestireno com substrato
composto por solo, esterco bovino e areia lavada (1:1:1), antes da semeadura foram feitas as
aplicações de 1 mL de substâncias húmicas (Humitec WG®) por célula (bandeja 128 células),
composto por 17% K2O, 31% carbono orgânico, 68% de extrato húmico total, 52% ácidos
húmicos e 16% ácidos fúlvicos. Durante o período de germinação foram avaliadas as
seguintes variáveis: índice de velocidade de emergência (IVE) e percentagem de germinação
(G%). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste “F”, para diagnóstico de
efeito significativo, e os tratamentos comparados entre si pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade, através do programa computacional Assistat®.
Resultados e Discussão - Nas médias de todos os tratamentos em referencia as variáveis não
foram observadas diferença significativa entre si. No G% o tratamento 1 apresentou melhor
resultado, já no IVE o tratamento 2 a média foi um pouco mais elevada em relação aos demais
tratamentos. A percentagem de germinação foi mais favorável no tratamento 1 (testemunha).
A velocidade de emergência no tratamento 2 apresentou melhor resultado por conta das
substancias húmicas em concentrações ideais a ponto de influenciar na germinação através da
atuação em conjunto com fitormônio, promovendo a quebra da dormência das sementes.
Conclusões - De acordo com o experimento realizado foi possível verificar que concentrações
de substancias húmicas não influenciaram estatisticamente na germinação de sementes do
quiabeiro.
Palavras-chave: Abelmoschus esculentus L., cultivar Santa Cruz, germinação

Agradecimentos: UFMA, FAPEMA


GERMINAÇÃO DE QUIABEIRO SOB SUSBSTÂNCIAS HÚMICAS EM
SUBSTRATO
Samuel Ferreira Pontes1, Analya Roberta Fernandes Oliveira1, Hosana Aguiar Freitas de
Andrade1, Taciella Fernandes Silva1, Paula Sara Teixeira de Oliveira1, Raissa Rachel
Salustriano da Silva Matos2
(1)
Graduando em Agronomia na Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA;
samuellpontes@outlook.com; (2)Professora da Universidade Federal do Maranhão,
Chapadinha, MA.
Introdução - O quiabeiro pertence à família Malvaceae, é uma planta anual, arbustiva, de
porte ereto e caule semilenhoso que pode atingir até 3 m de altura. Para proporcionar uma
boa produtividade na produção de quiabo é importante o preparo de mudas com qualidade,
sendo fundamental a utilização de um substrato de qualidade. Substâncias húmicas podem ser
incorporadas em substratos podendo influenciar na germinação de sementes. Devido à
ausência de pesquisas sobre a influência de substâncias húmicas durante a germinação de
sementes de quiabo, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes
concentrações de substancias húmicas sob a germinação de sementes do quiabeiro. Material e
métodos - O experimento foi conduzido em estufa com sombrite 70% de luminosidade no
Centro de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA) da Universidade Federal do Maranhão
(UFMA), no município de Chapadinha - MA. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado com oito repetições com cinco tratamentos composto pelas seguintes doses de
substancias húmicas: 0 (testemunha), 5, 10, 15 e 20 g L-1. As sementes de quiabo foram
semeadas em bandejas de poliestireno com substrato composto por solo, esterco bovino e
areia lavada (1:1:1), antes da semeadura foram feitas as aplicações de 1 mL de substâncias
húmicas (Humitec WG®) por célula (bandeja 128 células), composto por 17% K2O, 31%
carbono orgânico, 68% de extrato húmico total, 52% ácidos húmicos e 16% ácidos fúlvicos.
Durante o período de germinação foram avaliadas as seguintes variáveis: índice de velocidade
de emergência (IVE) e percentagem de germinação (G%). Os dados foram submetidos à
análise de variância pelo teste “F”, para diagnóstico de efeito significativo, e os tratamentos
comparados entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, através do programa
computacional Assistat®. Resultados e Discussão - Nas médias de todos os tratamentos em
referencia as variáveis não foram observadas diferença significativa entre si. No G% o
tratamento 1 apresentou melhor resultado, já no IVE o tratamento 2 a média foi um pouco
mais elevada em relação aos demais tratamentos. A percentagem de germinação foi mais
favorável no tratamento 1 (testemunha) indicando que doses de substancias húmicas não
favoreceram essa variável. A velocidade de emergência no tratamento 2 apresentou melhor
resultado por conta das substancias húmicas em concentrações ideais a ponto de influenciar
na germinação através da atuação em conjunto com fitormônio, promovendo a quebra da
dormência das sementes. Conclusões - De acordo com o experimento realizado foi possível
verificar que concentrações de substancias húmicas não influenciaram estatisticamente na
germinação de sementes do quiabeiro.
Palavras-chave: Abelmoschus esculentus L., cultivar Santa Cruz, germinação.

Agradecimentos: UFMA, FAPEMA.


GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS INOCULADAS COM Azospirillum brasilense

Lydson R. Maciel FONSECA (1); Alinne da SILVA(2); Wilson Araújo da SILVA(2); Cristiane
Matos da SILVA(2); Jhonata S. SANTANA (1) .
(1)
Aluno; Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão; Imperatriz, MA;
lydson_ff_@hotmail.com; (2)Professor(a). Universidade Estadual da Região Tocantina do
Maranhão, Imperatriz, MA.

Introdução - O Maranhão possui o segundo maior rebanho bovino da região Nordeste, sendo
a Brachiaria spp. a principal espécie utilizada para a formação de pastagem. O manejo
inadequado e a ausência na reposição dos nutrientes têm contribuído para a degradação nas
áreas cultivadas com pastagens no MA. Um fator importante a ser considerado refere-se ao
fornecimento do nitrogênio através da fixação biológica de nitrogênio (FBN) pela associação
com bactérias do gênero Azospirillum. O objetivo desse estudo foi avaliar o teor de nitrogênio
foliar e produção de matéria seca da gramínea forrageira inoculada e não inoculada com A.
brasilense em função de doses de fertilizante nitrogenado. Material e Métodos - O
experimento foi conduzido no município de Cidelândia, MA. O solo da área experimental
apresenta textura arenosa e baixo teor de matéria orgânica. Foi realizada calagem e
fertilização com superfosfato simples e cloreto de potássio. O experimento foi conduzido em
delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições: quatro doses de nitrogênio (25, 50,
100 e 150 kg.ha-1) e um tratamento controle, sem N, e a presença e ausência de inoculação das
sementes com A. brasilense. As parcelas experimentais apresentam dimensão de 4 m2. A
planta teste utilizada foi Brachiaria brizantha cv. Marandú. Foram realizadas duas avaliações
para a determinação do N foliar e da massa seca de parte aérea (MSPA). Os resultados obtidos
foram submetidos ao teste F (p≤0,05) para comparar os tratamentos sem inoculação (SI) e
com inoculação (CI) para cada variável e análise de regressão para avaliar o efeito das doses
de N. Resultados e Discussão - Não foi observada diferença entre os tratamentos SI e CI no
primeiro e segundo corte da parte aérea para MSPA e teor de N no tecido foliar. Essa ausência
de resposta em função da inoculação das sementes com A. brasilense não pode ser conclusiva,
devido à ausência de chuvas durante a fase de germinação das sementes, que pode ter
influenciado de forma negativa no estabelecimento da simbiose. Para as MSPA e teor de N,
constatou-se que os resultados se ajustaram significativamente a regressão linear, tanto no
primeiro como no segundo corte, indicando que essa variável poderia ser mais elevada, caso
as doses excedessem as aplicadas no experimento. Conclusões - Os resultados obtidos
apontam a importância da adubação nitrogenada para obter maiores produções de forragem
pelo capim Marandú. A inoculação das gramíneas forrageiras com A. brasilense não
influenciou na produção MSPA e teor de N nas folhas. Entretanto, não foi possível concluir se
a ausência de resposta nesse estudo foi devido à baixa eficiência da simbiose entre gramíneas
forrageiras e bactérias A. brasilense ou devido aos problemas ambientais ocorridos.
Palavras-chave: Brachiaria spp, simbiose, FBN
Apoio financeiro: FAPEMA: Bolsa PIBIC e Projeto UNIVERSAL-00559/15
GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS INOCULADAS COM Azospirillum brasilense

Lydson Ribeiro Maciel Fonseca (1); Alinne da Silva(2); Wilson Araújo da Silva(2); Cristiane
Matos da Silva(2); Jhonata Santos Santana (1) .
(1)
Aluno; Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão; Imperatriz, MA; lydson_ff_@hotmail.com;
(2)
Professor(a). Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão, Imperatriz, MA .

Introdução - O Maranhão possui o segundo maior rebanho bovino da região Nordeste, sendo
a Brachiaria spp. a principal espécie utilizada para a formação de pastagem. O manejo
inadequado e a ausência na reposição dos nutrientes têm contribuído para a degradação nas
áreas cultivadas com pastagens. Um fator importante a ser considerado refere-se a fixação
biológica de nitrogênio (FBN) pela associação com bactérias do gênero Azospirillum. O
objetivo desse estudo foi avaliar o teor de N foliar e produção de matéria seca da gramínea
forrageira inoculada e não inoculada com A. brasilense em função de doses de fertilizante
nitrogenado. Material e Métodos - O experimento foi conduzido no município de Cidelândia,
MA. O solo da área experimental apresenta textura arenosa e baixo teor de matéria orgânica.
Foi realizada calagem e fertilização com superfosfato simples e cloreto de potássio. O
experimento foi conduzido em delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições:
quatro doses de nitrogênio (25, 50, 100 e 150 kg.ha-1) e um tratamento controle, sem N, e a
presença e ausência de inoculação das sementes com A. brasilense. As parcelas experimentais
apresentam dimensão de 4 m2. A planta teste utilizada foi Brachiaria brizantha cv. Marandú.
Foram realizadas duas avaliações para a determinação do N foliar e da massa seca de parte
aérea (MSPA). Os resultados obtidos foram submetidos ao teste F (p≤0,05) para comparar os
tratamentos sem inoculação (SI) e com inoculação (CI) para cada variável e análise de
regressão para avaliar o efeito das doses de N. Resultados e Discussão - Não foi observada
diferença entre os tratamentos SI e CI no primeiro e segundo corte da parte aérea para MSPA
e teor de N no tecido foliar. Essa ausência de resposta em função da inoculação das sementes
com A. brasilense não pode ser conclusiva, devido à ausência de chuvas durante a fase de
germinação das sementes, que pode ter influenciado de forma negativa no estabelecimento da
simbiose. Para as MSPA e teor de N, constatou-se que os resultados se ajustaram
significativamente a regressão linear, tanto no primeiro como no segundo corte, indicando que
essa variável poderia ser mais elevada, caso as doses excedessem as aplicadas no
experimento. Conclusões - A inoculação das gramíneas forrageiras com A. brasilense não
influenciou na produção MSPA e teor de N nas folhas. Entretanto, não foi possível concluir se
a ausência de resposta nesse estudo foi devido à baixa eficiência da simbiose entre gramíneas
forrageiras e bactérias A. brasilense ou devido aos problemas ambientais ocorridos .

Palavras-chave: Brachiaria spp, simbiose, FBN


Apoio financeiro: FAPEMA: Bolsa PIBIC e Projeto UNIVERSAL-00559/15
GRANULOMETRIA DE GESSOS AGRÍCOLAS NO BRASIL

Rafael Felippe Ratke(1), Gustavo Jacobina da Silva(2), Thatiane Gomes Andrade(2)


(1)
Professor da Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI; (2)Graduandos em Engenharia Agronômica,
Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI, gugajacobina@hotmail.com.

Introdução: O gesso agrícola tem como função neutralizar o Al e é fonte de Ca e S para as


plantas. As aplicações desse material favorecem o desenvolvimento radicular das plantas na
camada sub superficial do solo. Porém, a reatividade do gesso é inerente a sua granulometria,
o que é não observado nas pesquisas com gesso. Nesse sentido o presente trabalho teve como
objetivo avaliar a granulometria de diferentes tipos de gesso agrícola utilizados no Brasil.
Materiais e métodos: O experimento foi conduzido no Laboratório de Solos da Universidade
Federal do Piauí (UFPI), em Bom Jesus, Piauí. O delineamento experimental utilizado foi o
delineamento inteiramente casualizados com 3 repetições, sendo os tratamentos: T1 = gesso
do Pernambuco, T2 = gesso do Ceará, T3 = gesso do Maranhão e T4 = fosfogesso de Goiás.
As análises granulométricas e teor de umidade dos gessos foram realizadas seguindo a
metodologia descrita no Manual de métodos analíticos oficiais para fertilizantes minerais,
orgânicos, organominerais e corretivos do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento do Brasil (MAPA). Os resultados obtidos foram submetidos à análise de
variância com auxílio do software R. Os resultados significativos foram submetidos ao teste
de média de Scott-Knott (p<0,05). Resultados e Discussão: A umidade dos diferentes gessos
ficou abaixo de 2%, e não se obteve diferenças significativa nesses valores. Isso indica que os
gessos agrícolas comercializados são produtos secos, e que essa característica contribui para
redução do custo com o frete dos mesmos. De acordo com MAPA os gessos T2, T3 e T4 são
considerados granulometricamente como pós, devido apresentarem mais de 50% de partículas
passantes na peneira de 0,3 mm (ABNT 50). Por sua vez, o T1, não é considerado pó,
considerando-se que apresentou apenas 23% de partículas passantes na referida malha. O
fosfogesso foi superior entre todos os tratamentos, apresentando uma maior porcentagem
(74%) de partículas passantes na peneira de 0,3 mm, em comparação aos demais T2 (64 %),
T3 (58%), e T1 (23,9%), ou seja, apresentou uma menor granulometria e consequentemente
uma melhor e mais rápida reação no perfil do solo. Conclusão: O fosfogesso apresenta menor
tamanho de partículas, o que promove sua rápida dissolução no solo comparado aos outros
gessos comercializados no Brasil.

Palavras-chaves: fosfogesso, tamanho de partículas, reatividade


INFLUÊNCIA DE SUBSTANCIAS HÚMICAS SOB A GERMINAÇÃO DO
ALMEIRÃO CULTIVAR “PÃO DE AÇUCAR”
Samuel Ferreira Pontes1, Hosana Aguiar Freitas de Andrade1, Analya Roberta Fernandes
Oliveira1, Fernando de Carvalho Mendes1, Taciella Fernandes Silva1, Raissa Rachel
Salustriano da Silva Matos2
(1)
Graduando em Agronomia na Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA;
samuellpontes@outlook.com; (2)Professora da Universidade Federal do Maranhão,
Chapadinha, MA.
Introdução - O almeirão é uma hortaliça de ciclo anual, pertence à família Asteracea. Entre
os materiais que podem ser adicionados aos substratos e que influenciam nas propriedades
químicas, físicas e biológicas do solo estão às substâncias húmicas. Diante do exposto, o
objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação de Almeirão cultivar “pão de açúcar” sob a
influencia de sustâncias húmicas em substrato. Material e Métodos - O experimento foi
conduzido em estufa com sombrite 70% de luminosidade no Centro de Ciências Agrárias e
Ambientais (CCAA) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no município de
Chapadinha - MA. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com oito
repetições de cinco tratamentos composto pelas seguintes doses de substancias húmicas: 0
(testemunha), 5, 10, 15 e 20 g L-1. As sementes de almeirão foram semeadas em bandejas de
poliestireno com substrato composto por solo, esterco bovino e areia lavada (1:1:1), antes da
semeadura foram feitas as aplicações de 1 mL de substâncias húmicas (Humitec WG®) por
célula (bandeja 128 células), composto por 17% K2O, 31% carbono orgânico, 68% de extrato
húmico total, 52% ácidos húmicos e 16% ácidos fúlvicos. Durante o período de germinação
foram avaliadas as seguintes variáveis: índice de velocidade de emergência (IVE) e
percentagem de germinação (G%). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo
teste “F”, para diagnóstico de efeito significativo, e os tratamentos comparados entre si pelo
teste de Tukey a 5% de probabilidade, através do programa computacional Assistat®.
Resultados e Discussão - As médias dos tratamentos 4 e 5 para o IVE não apresentaram
diferença significativa ente si. No G% o tratamento 5 apresentou diferença significativa em
relação ao tratamento 1. Os tratamentos que apresentaram melhores resultados foram o 4 e 5,
pois substâncias húmicas em concentrações mais elevadas melhoraram as condições do
substrato, sendo elas: a aeração do substrato e retenção de água. Também juntamente com
fitormônios proporcionaram a quebra da dormência das sementes, diferenciação celular e
crescimento do sistema radicular das sementes. Conclusões - Foi possível concluir que
concentrações mais elevadas de substancias húmicas (15 e 20 g L-1) aplicadas sob o substrato
e atuando juntamente com hormônios vegetais proporcionaram excelentes resultados para as
variáveis pesquisadas durante o período de germinação de sementes do Almeirão.

Palavras-chave: Cichorium intybus L., germinação de sementes, almeirão

Agradecimentos: UFMA, FAPEMA


INFLUÊNCIA DE SUBSTANCIAS HÚMICAS SOB A GERMINAÇÃO DO
ALMEIRÃO CULTIVAR “PÃO DE AÇÚCAR”
Samuel Ferreira Pontes1, Hosana Aguiar Freitas de Andrade1, Analya Roberta Fernandes
Oliveira1, Fernando de Carvalho Mendes1, Taciella Fernandes Silva1, Raissa Rachel
Salustriano da Silva Matos2
(1)
Graduando em Agronomia na Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, MA;
samuellpontes@outlook.com; (2)Professora da Universidade Federal do Maranhão,
Chapadinha, MA.
Introdução - O almeirão é uma hortaliça de ciclo anual, pertence à família Asteracea. Entre
os materiais que podem ser adicionados aos substratos e que influenciam nas propriedades
químicas, físicas e biológicas do solo estão às substâncias húmicas. Diante do exposto, o
objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação de Almeirão cultivar “pão de açúcar” sob a
influencia de sustâncias húmicas em substrato. Material e Métodos - O experimento foi
conduzido em estufa com sombrite 70% de luminosidade no Centro de Ciências Agrárias e
Ambientais (CCAA) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no município de
Chapadinha - MA. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com oito
repetições de cinco tratamentos composto pelas seguintes doses de substancias húmicas: 0
(testemunha), 5, 10, 15 e 20 g L-1. As sementes de quiabo foram semeadas em bandejas de
poliestireno com substrato composto por solo, esterco bovino e areia lavada (1:1:1), antes da
semeadura foram feitas as aplicações de 1 mL de substâncias húmicas (Humitec WG®) por
célula (bandeja 128 células), composto por 17% K2O, 31% carbono orgânico, 68% de extrato
húmico total, 52% ácidos húmicos e 16% ácidos fúlvicos. Durante o período de germinação
foram avaliadas as seguintes variáveis: índice de velocidade de emergência (IVE) e
percentagem de germinação (G%). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo
teste “F”, para diagnóstico de efeito significativo, e os tratamentos comparados entre si pelo
teste de Tukey a 5% de probabilidade, através do programa computacional Assistat®.
Resultados e Discussão - As médias dos tratamentos 4 e 5 para o IVE não apresentaram
diferença significativa ente si, porém em relação ao tratamento 1 houve diferença. No G% o
tratamento 5 apresentou diferença significativa em relação ao tratamento 1, onde a testemunha
apresentou menor média. Os tratamentos que apresentaram melhores resultados foram o 4 e 5,
pois a presença de substâncias húmicas no solo em concentrações mais elevadas
influenciaram as variáveis pesquisadas através do melhoramento das condições do substrato,
sendo elas: a aeração do substrato e retenção de água. Também juntamente com fitormônios
proporcionaram a quebra da dormência das sementes, diferenciação celular e crescimento do
sistema radicular das sementes de Almeirão cultivar “pão de açúcar”. Conclusões - De acordo
com o experimento realizado foi possível concluir que concentrações mais elevadas de
substancias húmicas (15 e 20 g L-1) aplicadas sob o substrato e atuando juntamente com
hormônios vegetais proporcionaram excelentes resultados para as variáveis pesquisadas
durante o período de germinação de sementes do Almeirão.
Palavras-chave: Cichorium intybus L., germinação de sementes, almeirão.
Agradecimentos: UFMA, FAPEMA.
INFLUÊNCIA DE TEMPOS DE CONTATO DE FERTILIZANTE FOSFATADO
COM SEMENTES DE CAPIM MASSAI

Rayanny Rodrigues1, Helen Cristina de Arruda Rodrigues2, Rosemary Cordeiro Tôrres Brito2,
Henrique Antunes de Souza3, Sirlândia Meireles da Silva4.
(1)
Eng. Agrônoma UESPI, Teresina-PI; (2)Professora da UESPI, Teresina-PI; helenarruda11@gmail.com;
(3)
Pesquisador Embrapa Meio-Norte, Teresina-PI; (4)Discente de Agronomia da UESPI, Teresina-PI.

Introdução – Para a implantação de sistemas integrados ou áreas de pastagem uma das


formas de cultivo da forrageira é a mistura com fertilizantes, na qual pode trazer risco em
decorrer da diminuição de germinação pelo efeito salino dos adubos. Assim, objetivou-se
estudar os tempos de contato do fertilizante superfosfato simples com sementes de capim
massai na sua qualidade fisiológica. Material e Métodos - O experimento foi instalado no
Laboratório de Biologia Vegetal-UESPI no período de novembro a dezembro de 2016. O
delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, com três repetições, e os
tratamentos foram constituídos pelos períodos de contato entre as sementes e o fertilizante
fosfatado (superfosfato simples) correspondendo a: 0, 3, 6, 9, 24, 48 e 72 horas. As sementes
de capim massai (VC = 80%) ficaram em contato com o superfosfato simples de acordo com
os períodos citados, com dose equivalente a 20 kg ha-1 de P2O5 e taxa de semeadura de 5 kg
ha-1. Decorridos os tempos de contato preestabelecidos, foram colocadas 50 sementes em
papel para germinação de sementes (papel toalha – “germitest”), em triplicata. As sementes
foram umedecidas utilizando-se 2,5 vezes a massa do papel seco embebido em água destilada;
mantendo-se a umidade necessária durante todo o teste. Os rolos de papel toalha foram
mantidos em BOD no período de 8 horas diárias a 35° C e no período de 16 horas a 25°C sem
luz. A verificação de emergência das plântulas foi procedida aos 7 e 21 dias apresentando os
resultados em porcentagem, o comprimento das plantas em centímetros (fracionado em
radícula e parte aérea), e o índice de velocidade de germinação (IVG). De posse dos dados
procedeu-se análise de variância, teste de médias e análise de regressão, com auxílio do
software SISVAR. Resultados e Discussão - O tempo de contato do fertilizante com as
sementes teve efeito significativo sobre todas as variáveis analisadas, exceto para
comprimento da radícula e emergência com 7 dias. Para germinação de segunda contagem e
IVG não houve diferença até 3 horas de contato, no entanto para germinação de primeira
contagem, comprimento da parte aérea e emergência aos 21 dias o contato das sementes com
o adubo por 3 horas promoveu efeitos negativos nestas variáveis. Quanto maior o período de
contato de fertilizante com semente de capim massai menor os valores de germinação (36%) e
consequentemente o vigor. Conclusões - Assim é permitida a mistura de sementes forrageiras
(capim massai) com o superfosfato simples, para renovação e implantação de pastagens desde
que a semeadura seja imediata, o que diminui as perdas na qualidade fisiológica.

Palavras-chave: Megathyrsus maximus, Forrageira, Qualidade Fisiológica


Agradecimentos: Universidade Estadual do Piauí-UESPI e Embrapa
INOCULAÇÃO E ADUBAÇÃO ORGÂNICA NO CRESCIMENTO INICIAL DE
Bauhinia variegata L.

Caliane da Silva BRAULIO1, Ângela Santos de Jesus Cavalcante dos ANJOS2, Janildes de
Jesus da SILVA1, Rejane de Carvalho NASCIMENTO1, Flávia Moreira MELO3, Rafaela
Simão Abrahão NOBREGA4.
(1)
Mestrandas no Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas,
BA; caliane.braulio@gmail.com; janildesdejesus@hotmail.com; carvalho.rejane@hotmail.com; (2)Graduada em
Tecnologia em Agroecologia, UFRB, Cruz das Almas, BA; angelasjca@hotmail.com; (3)Doutoranda do
Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Fisiologia da Produção Vegetal e Nutrição de Plantas, UESB,
Vitória da Conquista, BA; fmmoreira_ef@yahoo.com.br; (4)Professora da Universidade Federal Do Recôncavo
da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; rafaela.nobrega@gmail.com.

Introdução - O uso de leguminosas arbóreas é uma alternativa muito utilizada nos projetos de
recuperação de áreas degradadas, reflorestamento e arborização urbana. Como alternativa
para a produção de mudas para esses fins, a utilização de composto orgânico e inoculação
com bactérias diazotróficas pode reduzir o tempo em viveiro e melhorar a qualidade das
mudas. Diante disso, objetivou-se avaliar o crescimento inicial de Bauhinia variegata L. em
função da inoculação e adubação com diferentes proporções de composto orgânico. Material
e Métodos - O experimento foi conduzido na casa de vegetação da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia (UFRB), sendo disposto em delineamento experimental inteiramente
casualizado em arranjo fatorial (2 x 5) + 1, com 9 repetições, constituídos da presença e
ausência de inoculante, cinco proporções de composto orgânico: solo (0:100, 20:40, 40:60,
60:40 e 80:20) (v:v), e um tratamento adicional com adubação química sem inoculante. Após
90 dias da semeadura, foram realizadas as seguintes avaliações: altura, diâmetro do colo,
número de folhas e comprimento radicular. Posteriormente, as plantas foram segmentadas em
parte aérea e radicular, secas e mensurou-se a massa seca das partes e suas relações. A partir
da parte aérea seca das mudas, realizaram-se a moagem, para determinação dos teores de
nitrogênio, carbono e relação C/N. Resultados e Discussão – Os tratamentos influenciaram
significamente no crescimento inicial das mudas de Bauhinia variegata L. Verificou-se que
houve interação entre as proporções de composto orgânico com inoculação e sem inoculação
para as variáveis em altura, relação entre altura e diâmetro do caule, massa seca da parte
aérea, raiz e total, e o teor de carbono das mudas. Foi observado que as proporções elevadas
de composto orgânico promoveram decréscimo na maioria das variáveis avaliadas.
Conclusão - As mudas de Bauhinia variegata L. cultivadas com composto orgânico
apresentaram melhor desenvolvimento em relação às cultivadas em solo com e sem adubação
química. As mudas cultivadas com substrato formulado com a proporção de 16:84 (composto
orgânico: solo + inoculação) apresentaram maior Índice de Qualidade de Dickson, sendo,
portanto, essa proporção recomendada para a produção de mudas de Bauhinia variegata L.

Palavras chave: composto orgânico, relação C/N, promoção de crescimento vegetal


Agradecimentos: CAPES, EMBRAPA SEMIÁRIDO, SIPEF, PROPAE, UFRB
ÍONS DE ALUMÍNIO NO CRESCIMENTO INICAL DO FEIJÃO PRETO

Uasley Caldas de Oliveira1, Janderson do Carmo Lima2, Girlene Santos de Souza3, Aline dos
Anjos Souza4, Mariana Bezerra Nogueira5
(1)
Graduando do curso de Agronomia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; uasley@gmail.com;
(2)
Doutorando em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Estadual de Feira de Santana; (3)Professor
Associada pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas- BA; (4)Mestranda em
Solos Qualidade e Ecossistema pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas,
(5)Graduanda do curso de Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

Introdução O feijão (Phaseolus vulgaris L.), é uma leguminosa de grande importância pelo
fato de fornecer grande quantidade de carboidratos, proteínas, fibra alimentar, vitaminas e
minerais, apresentando grande importância socioeconômica para a população das regiões
Norte e Nordeste do Brasil. Aproximadamente 40% das terras cultivadas no mundo são
ácidas, e nesses ambientes existe a predominância de íons solúveis de alumínio na forma
Al(H2O)6+3, mais comumente referida como Al3+, inibindo o desenvolvimento das plantas e,
em particular, o crescimento das raízes. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do íon
alumínio no crescimento de plantas de feijão preto em solução nutritiva. Material e Métodos
- O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Centro de Ciências Agrárias,
Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia no período de
outubro a dezembro de 2016, no município de Cruz das Almas – BA. O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente casualisado, com quatro tratamentos: (0, 10, 20, 40
mg L-1 de AlCl3*6H2O), e quatro repetições, totalizando 16 unidades experimentais. A
semeadura foi feita em substrato contendo: areia lavada + vermiculita na proporção 2:1
respectivamente. Sete dias após a emergência foi realizado o transplante para os vasos
definitivos com capacidade de 5,7 dm3, dispondo duas plantas por vaso até o final do
experimento. Depois de três dias após o transplante, as plantas foram submetidas a solução
nutritiva em meio hidropônico utilizando-se a ½ força por cinco dias. O experimento foi
desenvolvido em casa de vegetação por 50 dias. Posteriormente foram avaliados os seguintes
parâmetros: altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas e área foliar. Os dados
foram submetidos à análise de variância e posteriormente a estudo de regressão. Resultados e
Discussão – As variáveis diâmetro do caule e área foliar não apresentaram diferença
estatística, entretanto os valores encontrados para altura e número de folha apresentaram
comportamento linear decrescente, onde foi encontrado um decréscimo de 33% e 43%
respectivamente, no tratamento com 40 mg L-1 quando comparado com a testemunha, essa
redução pode ser causada pelo fato do alumínio afetar primeiramente o sistema radicular
reduzindo em comprimento e espessura, sendo a parte áere afetada posteriormente.
Conclusão – A presença do íon alumínio em solução causa decréscimo no crescimento em
altura e número de folhas.
Palavras-chave: Nutrição mineral, solução nutritiva, Phaseolus vulgaris L.
Agradecimentos: UFRB, CCAAB, PPGSQE
MARCHA DE ABSORÇÃO DE MACRONUTRIENTES PELO ABACAXIZEIRO
‘PÉROLA’ EM SOLOS DE TABULEIROS COSTEIROS PARAIBANOS
Mateus Guimarães da Silva1, Clint Wayne Araújo da Silva2, Alexandre Paiva da Silva3,
Ewerton Gonçalves de Abrantes1; Alessandra Alves Rodrigues4; Ernandes Fernandes da
Silva1
(1)
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo (PPGCS), UFPB, Areia, PB; mateusgui14@gmail.com; (2)
Eng. Agrônomo, Centro de Ciências Agrárias (CCA), UFPB, Areia, PB; (3) Professor da Universidade Federal da
Paraíba, UFPB, Areia, PB; (4) Bolsista PNPD/Capes do PPGCS/UFPB, Areia, PB.

Introdução – Apesar de sua importância para o agronegócio estadual, ainda são escassas as
informações sobre as exigências nutricionais do abacaxizeiro nas condições edafoclimáticas
das regiões produtoras. Este trabalho teve como objetivo avaliar a marcha de absorção de
macronutrientes pelo abacaxizeiro ‘Pérola’ nas condições edafoclimáticas dos Tabuleiros
Costeiros paraibanos. Material e Métodos - O experimento foi conduzido em Argissolo
Vermelho Amarelo (pH = 5,6; matéria orgânica = 15,2 g kg-1; P = 30,6 mg dm-3; K = 396 mg
dm-3; Ca 1,18 = cmolc dm-3; Mg = 0,73 cmolc dm-3; Al3+ = 10,7 cmolc dm-3; H+Al = 2,5 cmolc
dm-3; CTCe = 2,93 cmolc dm-3; SB = 2,93 cmolc dm-3; V (%) = 54,0; Argila = 163 g kg-1) do
município de Itapororoca, estado da Paraíba. O delineamento experimental foi em blocos
casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema de parcelas subdivididas, em três
repetições. Nas parcelas foram avaliadas as partes morfológicas (raízes; caule; folhas A, B, e
C; folhas D; folhas E e F, e nas subparcelas as épocas de coleta (120, 197, 257, 334, 364 dias
após o plantio - DAP). Utilizaram-se mudas do tipo ‘filhote’, plantadas em fileiras duplas no
espaçamento de 0,90 × 0,35 × 0,35 m, e adubadas com 370 kg ha-1 de N e K2O (ureia e KCl
aos 120 e 300 DAP) e 135 kg ha-1 de P2O5 (superfosfato simples no plantio das mudas).
Resultados e Discussão - O abacaxizeiro ‘Pérola’ apresenta absorção de N, P, K e S lento na
fase inicial do ciclo da cultura (120 a 197 DAP), o qual se intensifica no período entre 197 e
364 DAP, e alcançam valores máximos entre 334 e 364 DAP. A absorção de Ca e Mg
mantem-se constante durante o desenvolvimento da cultura (120 a 364 DAP). O acúmulo
máximo de N, P, K, Ca, Mg e S na planta inteira correspondeu a 5,5, 0,8, 9,9, 2,0, 1,2, 0,9 g
planta-1 aos 364 DAP respectivamente. Conclusões - A extração de N, P, K, Ca, Mg e S pelo
abacaxizeiro ‘Pérola’ obedeceu a seguinte ordem decrescente: K > N > Ca > Mg > S > P.

Palavras-chave: Ananas comosus comosus L., nutrição mineral, extração


Agradecimentos: CAPES, CNPq, PPGCS/UFPB, Fazenda Quandú Itapororoca
MARCHA DE ABSORÇÃO DE MICRONUTRIENTES PELO ABACAXIZEIRO
‘PÉROLA’ EM SOLOS DE TABULEIROS COSTEIROS PARAIBANOS
Clint Wayne Araújo da Silva2; Mateus Guimarães da Silva1; Alexandre Paiva da Silva3;
Ewerton Gonçalves de Abrantes1; João Batista Belarmino Rodrigues1; Alessandra Alves
Rodrigues4
(1)
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo (PPGCS), UFPB, Areia, PB; mateusgui14@gmail.com; (2)
Eng. Agrônomo, Centro de Ciências Agrárias (CCA), UFPB, Areia, PB; (3) Professor da Universidade Federal da
Paraíba, UFPB, Areia, PB; (4) Bolsista PNPD/Capes do PPGCS/UFPB, Areia, PB.

Introdução – A aplicação de micronutrientes no abacaxizeiro, baseada nas filosofias de


prescrição ou restituição, depende de informações sobre o acúmulo e a partição desses
nutrientes nas partes morfológicas da planta nas diferentes fases do ciclo da cultura. Este
trabalho teve por objetivo avaliar a marcha de absorção (extração e exportação) dos
micronutrientes B, Cu, Fe, Mn e Zn pelo abacaxizeiro ‘Pérola’, cultivado em condições de
sequeiro, na região de Tabuleiros Costeiros Paraibanos. Material e Métodos - O experimento
foi conduzido em Argissolo Vermelho Amarelo (pH = 5,6; matéria orgânica = 15,2 g kg-1; P =
30,6 mg dm-3; B = 0,60 mg dm-3; Cu 0,10 = mg dm-3; Fe = 15,1 mg dm-3; Mn = 10,7 mg dm-3,
Zn = 1,91 mg dm-3; Argila = 163 g kg-1) do município de Itapororoca, estado da Paraíba. O
delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com os tratamentos arranjados em
esquema de parcelas subdivididas, em três repetições. Nas parcelas foram avaliadas as partes
morfológicas (raízes; caule; folhas A, B, e C; folhas D; folhas E e F; pedúnculo; mudas; e
inflorescência/infrutescência) e nas subparcelas as épocas de coleta (120, 197, 257, 334, 364,
469, 568, 591 e 745 dias após o plantio - DAP). Utilizaram-se mudas do tipo ‘filhote’,
plantadas em fileiras duplas no espaçamento de 0,90 × 0,35 × 0,35 m, e adubadas com 555 kg
ha-1 de N e K2O (ureia e KCl aos 120, 300 e 540 dap) e 135 kg ha-1 de P2O5 (superfosfato
simples no plantio das mudas). Resultados e Discussão – O pico de máxima demanda diferiu
entre os nutrientes avaliados: B (334 e 469 DAP); Cu (197 e 334 DAP; 469 e 591 DAP); Fe
(197 e 257 DAP; 591 e 745 DAP); Mn (257 e 334 DAP); e Zn (334 e 568 DAP). A ordem
decrescente de extração e exportação foi a mesma: Fe>Mn>B>Zn>Cu. As quantidades desses
nutrientes extraídas aos 745 DAP foram de: 6038, 2859, 1058, 367, e 67 g ha-1,
respectivamente. Foram exportadas nos frutos e mudas, respectivamente, as seguintes
quantidades: 1980, 1404, 645, 232, e 51 g ha-1. Conclusões – O abacaxizeiro ‘Pérola’ extrai e
exporta quantidades elevadas de Fe, intermediárias de Mn e B e menores de Zn e Cu, embora
haja, proporcionalmente, maior exportação de Cu e Zn.

Palavras-chave: Ananas comosus comosus, filosofias de adubação, extração e exportação


Agradecimentos: CAPES, CNPq, UFPB, UFCG, Fazenda Quandú Itapororoca
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE POTÁSSIO EM CAPIM-CORRENTE

Amarildo da Cruz Cardoso Rodrigues¹, Nayrlon de Sampaio Gomes¹, Keuven dos Santos
Nascimento², Julian Junio de Jesus Lacerda³, Vanessa Martins³, Ricardo Loiola Edvan³
(1)
Graduando em Zootecnia – CPCE/UFPI, Bom Jesus, PI; amarildo-cardoso08@hotmail.com; (2)Graduando em
Zootecnia, bolsista PIBITI/UFPI – CPCE/UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Professor da Universidade Federal do Piauí,
Bom Jesus, PI.

Introdução - A aplicação de potássio em plantas forrageiras tem com finalidade incrementar


a produção de forragem e isso é obtido quando houver um maior aproveitamento do adubo
pela planta. A maioria das pesquisas com adubação potássica em gramíneas forrageiras é
desenvolvida com objetivo de quantificar doses, não existindo um consenso sobre a forma de
aplicação do K. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção em relação aos métodos de
aplicação de potássio em capim-Corrente (Urochloa mosambicensis). Material e Métodos -
O experimento foi conduzido em viveiro telado com 50% de luminosidade, no Campus
Professora Cinobelina Elvas da UFPI, situado no município de Bom Jesus, Piauí, no período
de maio de 2016 á outubro de 2017. As unidades experimentais consistem em vasos com
capacidade de 4 kg completados com 2900 g de solo classificado como Latossolo Amarelo
distrófico típico, com textura média. O solo foi coletado em profundidade de 0-20 cm em área
de mata nativa do cerrado, e submetido á análise química e física. Foram realizadas correção e
adubação de acordo com a recomendação para a cultura, sendo 90 kg ha-¹ de fósforo, 30 kg
ha-¹ de potássio, e 200 kg ha-¹ de nitrogênio. O delineamento foi em blocos ao acaso, com
quatro repetições, sendo os tratamentos os métodos de aplicação do potássio: 0 de K, 100% de
K no plantio, 50% no plantio e 50% na primeira aplicação de N, K subdividido com á
aplicação de N. Foi realizado o desbaste 15 dias após á emergência das plantas, deixando-se
apenas três plantas por vaso de 30 sementes plantadas. As plantas eram irrigadas diariamente
até o solo atingir 80% da capacidade de campo. Foram realizados dois cortes á 10 cm de
altura do solo a cada 35 dias sendo um de uniformização e o outro para avaliação. As plantas
foram cortadas e o material foram pesados e levados estufa de ventilação forçada a 65 ºC até
atingir peso constante, e posteriormente pesado. A partir dos dados calculou-se a produção da
matéria seca de forragem (PMSF) em kg m-². Os resultados foram submetidos a teste de
Tukey á 5% de significância. Resultados e Discussão - Para PMSF em relação aos métodos
de aplicação do adubo potássio no capim-Corrente houve efeito (P=0,003). Os métodos que
apresentaram maiores PMSF do capim-Corrente foram o com K subdividido com a adubação
de N com 15,42 kg m² e o K aplicado 50% no plantio e 50% na primeira aplicação de N
apresentando 12,75 kg m². Esse fato ocorreu devido à interação existente entre a adubação
nitrogenada e potássica, possibilitando que o N seja melhor aproveitado quando tem K no
solo disponível para planta. Conclusões – Os métodos de aplicação do K junto com a
aplicação de N apresentam maior produção de massa seca de forragem para o capim-Corrente.
Palavras-chave: Adubação, forragem, produção.
Agradecimentos: UFPI-CPCE, NUEFO.
MOBILIDADE VERTICAL DE POTÁSSIO EM COLUNAS DE LIXIVIAÇÃO

Celiomar Matos de Oliveira1, João Carlos Medeiros2, Jaqueline Dalla Rosa3, Elias Gomes de
Oliveira Filho4, Daiane Conceição de Sousa5
(1)
Graduando do Curso de Engenharia Agronômica da UFPI, Bom Jesus, PI. celiomar03mo@gmail.com (2)
Professor da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; (3) Pós Doutoranda (PNPD/CAPES) do PPG em
Solos e Nutrição de Plantas (UFPI/CPCE), Bom Jesus, PI. (4) Mestrando do Programa Pós-Graduação em
Agronomia: Solos e Nutrição e de Plantas, UFPI, Bom Jesus, PI. (5) Mestre em solos e nutrição de plantas, UFPI,
Bom Jesus, PI.

Introdução: O potássio (K+) é um macro elemento essencial ao desenvolvimento das plantas,


e apresenta alta mobilidade no solo. O K+ presente na solução do solo movimenta-se no sentido
vertical do perfil carreado pela água de drenagem, principalmente em solos arenosos, devido a
baixa capacidade de troca catiônica (CTC). A fim de manejar adequadamente doses de K
aplicadas ao solo é importante conhecer a sua mobilidade no perfil. Neste sentido, o trabalho
foi realizado com o objetivo de avaliar a lixiviação do K+ em diferentes solos e classes texturais.
Material e Métodos: O experimento foi realizado na Universidade Federal do Piauí, CPCE,
Bom Jesus, PI. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro
repetições. Os tratamentos constaram de um fatorial 2x4 (solo x dose de potássio). Os solos
utilizados foram: Neossolo Quartzarênico com 12% de argila e Argissolo Vermelho com 55%
de argila. As doses de K foram: 0, 50, 100 e 150 kg ha-1 de KCl. Os solos foram peneirados em
peneiras com malha de 2mm e dispostos em colunas de PVC com 0,30 m de altura e seccionadas
a cada 0,10 m. As doses de K foram aplicadas na superfície do solo. Após a aplicação do K+,
sob as colunas foi aplicada uma lâmina de chuva de 60 mm, obtida com aplicação de uma chuva
de intensidade de 60 mm h-1, aplicada com simulador de chuva. No período de 24 horas após a
aplicação da chuva, foram realizadas coletas de solo nas camadas de 0,0-0,10 e 0,10-0,20 m
para avaliação dos teores de K+ em cada solo, o qual foi determinado conforme metodologia
Mehlich 1. Após obtenção dos resultados foi calculada a média para cada tratamento.
Resultados e Discussão: Em ambos os solos e camadas avaliadas, observa-se aumento do teor
de K+ em função do aumento da dose de K+, exceto para a dose de 150 kg ha-1, na camada de
0,10-0,20 m, no solo argiloso. A maior concentração de K+ ocorreu na camada de 0-0,10 m,
indicando que a lâmina de água aplicada não foi suficiente para promover a decida desse
elemento no solo. Conclusão: Os teores de potássio no solo aumentaram em função da dose
aplicada. Os maiores teores de potássio ocorreram na camada superficial.

Palavras-chave: potássio, química do solo, textura.

Agradecimentos: UFPI.
NÚMERO DE RAMIFICAÇÕES NA CULTURA DA SOJA EM ESPOSTA A
ADUBAÇÃO FOSFATADA

Erick Almeida Andrade1; Rosilene de Morais da Silva2; Dáfane Kauani da Silva Moreira3;
Adonias Henrique Silva Sousa1 Assussena Carvalho Miranda2; Bruno Santos de Moura1.
(1)
Discente da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; erick-andrade10@hotmail.com; (2)Mestranda
do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Fitotecnia, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Discente da Universidade
Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI.

Introdução – O fósforo (P) é um dos nutrientes mais limitantes para o desenvolvimento da


soja Glycine max (L.) Merrill, afetando diretamente na diminuição da produtividade. No
Brasil os solos são geralmente carentes de P, no bioma cerrado não é diferente, demandando
altas doses desse nutriente. Associado a esse fato, sabe-se que menos de 20% do que é
fornecido de P fica disponível para as raízes, devido a elevada intemperização dos solos de
cerrado. Durante o estádio vegetativo da cultura ocorre o período de desenvolvimento do
número de ramificações (NR), importante para o estabelecimento de flores. Diante disto,
objetivou-se avaliar o número de ramificações de plantas de soja sob o efeito de diferentes
doses de fósforo. Material e Métodos – O experimento foi desenvolvido na Universidade
Federal do Piauí (UFPI), em casa de vegetação, utilizando vasos plásticos com capacidade
para 4 dm3. O solo utilizado nos vasos é procedente de amostras coletadas na camada
superficial (0-20 cm) de um solo de cerrado, classificado como LATOSSOLO AMARELO
Distrófico. Com a análise de solo foram definidas as diferentes doses de fósforo (superfosfato
simples). Utilizando a recomendação da análise do solo (4,66g) como base para as outras
doses, 25% (5,82g) e 50% (6,99g) acima da dose recomendada, mais a testemunha. A cultivar
utilizada foi a FTR 1186 IPRO, onde cada vaso continha 3 plantas como unidade
experimental. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com três
doses de fósforo + testemunha, com quatro repetições em 48 vasos. A variável número de
ramificações (NR) foi determinada pela contagem manual do número de ramificações
presentes na haste principal de cada planta avaliada. Resultados e Discussão – A variável
número de ramificações apresentou diferença significativa para os tratamentos utilizados.
Onde os demais tratamentos proporcionaram resultados superiores ao tratamento testemunha,
nota-se resposta linear, pois de acordo com o aumento das doses de P utilizadas o NR
expressou maiores valores. Sendo que a dose de 314 mg/dm3 expressou maior número médio
de ramificações (4,58). Plantas de soja com melhor suprimento de P tendem a apresentar
maior porte e número de ramificações, o que pode explicar o efeito positivo do P sobre o
parâmetro NR. Conclusões - As doses de fósforo utilizadas para a cultura da soja
incrementam um maior número de ramificações.

Palavras-chave: fósforo, cerrado, Glycine max


PARÂMETROS BIOMÉTRICOS DE SORGO SUBMETIDO À ADUBAÇÃO
FOSFATADA COM DIFERENTES SOLUBILIDADES

Antônia Marta Sousa de Mesquita1, Maria Diana Melo1, Ivanderlete Marques de Souza1, Ana
Cláudia Alves Primo2, Vinicius de Melo Benites3, Henrique Antunes de Souza4
(1)
Mestranda PPG Zootecnia/UVA, Sobral-CE; marta_mesquita0205@hotmail.com; (2)Doutoranda PPG Ecologia
e Recursos Naturais/ UFC, Fortaleza-CE; (3)Pesquisador Embrapa Solos, Rio Verde-GO; (4)Pesquisador Embrapa
Meio-Norte, Teresina-PI.

Introdução - Os solos brasileiros possuem baixa fertilidade natural de fósforo e elevada


capacidade de fixação desse nutriente. Nesse sentido, faz-se necessário o uso de adubações
fosfatadas a fim de obter uma máxima produtividade das culturas. Assim, objetivou-se avaliar
os parâmetros biométricos de sorgo (Sorghum bicolor) submetido à adubação fosfatada com
diferentes solubilidades. Material e Métodos - O presente trabalho foi conduzido em
condições de casa de vegetação em Sobral-CE, em delineamento de blocos ao acaso, com três
repetições, sendo a parcela constituída de um vaso com duas plantas cujos tratamentos
empregados envolveram dois genótipos de sorgo (variedade BRS Ponta Negra e híbrido
experimental da Embrapa Milho e Sorgo CNPMS) e cinco fontes de fósforo (fosfato
monoamônico, superfosfato triplo, esterco ovino, composto orgânico e fertilizante
organomineral), além da testemunha (sem adubação com fósforo), em esquema fatorial 2 x 6.
Além disso, todos os tratamentos ainda receberam 20, 40 e 30 kg ha-1 de N (uréia), P
(tratamentos) e K (cloreto de potássio), respectivamente, não havendo necessidade de
correção do pH do solo. Decorridos 65 da germinação as plantas foram avaliadas quanto aos
dados biométricos cujos parâmetros avaliados foram: altura de plantas; diâmetro de colmo (5
cm do solo); número de folhas; área foliar (cm2); teor relativo de clorofila determinado no
meio do limbo da folha +3, com o auxílio de um clorofilômetro. Com os dados obtidos foi
empregado teste F e em função da significância teste de médias. Resultados e Discussão -
Para a fonte de variação genótipos, observou-se uma superioridade do híbrido para altura e,
resultado oposto para o número de folhas em relação à variedade. O efeito de fontes não foi
observado para a variável medida indireta da clorofila, para a altura. Os insumos esterco de
ovinos, fertilizante organomineral e superfosfato triplo foram superiores aos demais; e, para
os parâmetros número de folhas, área foliar e massa seca total houve o mesmo
comportamento de resposta em que os adubos organomineral e o superfosfato triplo
proporcionaram maiores valores em relação às demais fontes. Observou-se, ainda, que todas
as fontes de fósforo empregadas proporcionaram maiores valores de massa seca de sorgo
frente à testemunha. Conclusões – O híbrido experimental (CNPMS) de sorgo apresentou
superioridade para os parâmetros biométricos em relação ao material BRS Ponta Negra. A
adubação fosfatada com fontes solúveis incrementou os atributos analisados.

Palavras-chave: adubação fosfatada, parâmetros biométricos, Sorghum bicolor


Agradecimentos: CAPES, Embrapa
PARÂMETROS QUÍMICOS E FÍSICOS DO SOLO SOBRE A RIQUEZA EM
ESPÉCIES VEGETAIS EM TRÊS FITOFISIONOMIAS DE CAATINGA, BOM
JESUS-PI

Ramon de Sousa Leite1* Marlete Moreira Mendes Ivanov2, Breno Moreira de Araújo1, Juliene
de Sousa Santos1, Nicholyh Matsho Oliveira do Vale1, Daiane de Moura Borges Maria1
(1) (2)
Graduandos em Engenharia Florestal, CPCE/UFPI, Bom Jesus, Piauí; *leite_ramon@outlook.com;
Professora da Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, Piauí.

Introdução - O estudo ecológico das plantas não pode acontecer dissociado do estudo do
ambiente no qual elas vivem. Os fatores abióticos que permitem a sobrevivência das plantas,
os quais incluem as características físicas e a fertilidade do solo, são responsáveis pela
distribuição das plantas ao longo dos habitats. Nesse contexto, buscou-se realizar a
caracterização de atributos físicos e químicos do solo de três distintas áreas com o predomínio
de vegetação de Caatinga com diferentes fisionomias. Material e Métodos – Foram
selecionadas três áreas de Caatinga: mata ciliar (MC), Caatinga arbustiva (CArb) e Caatinga
arbórea (CAr), na Fazenda Lagoa do Barro, município de Bom Jesus-PI. As amostras de solo
foram retiradas na profundidade 0,0-0,1 m, sendo que a cada quatro coletas era feita uma
amostra composta, compondo 12 amostras por área. A terra fina seca ao ar foi submetida à
análise dos atributos químicos (pH, COT, P, K , Ca , Mg , Al , Cu, Fe, Mn e Zn) e
+ 2+ 2+ 3+

granulométricos. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância, utilizando-se


delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x3: três áreas (MC,
Carb e CAr) e três quadrantes (Q1, Q2 e Q3) em cada área, totalizando nove tratamentos.
Aplicou-se o teste de Tukey para a comparação das médias dos atributos físicos e químicos.
Para análise dos atributos do solo sobre a riqueza em espécies, foram usados dados de
levantamento prévio. Resultados e Discussão - As áreas de Caatinga arbustiva e arbórea
apresentaram maior teor de areia (p < 0,05) em relação à área de mata ciliar, enquanto os
teores de silte e argila foram superiores na área de mata ciliar. A classe textural do solo da
MC é franco-arenosa, na CArb é arenosa e na CAr é areia franca. O resultado da relação
silte/argila indica que os solos das áreas de CAr e CArb são muito intemperizados, tendo
como base a relação silte/argila. Os valores de pH em água indicam que os solos das áreas de
CAr e CArb são fortemente ácidos (pH < 5,3) e o solo da MC apresenta acidez classificada
como moderadamente ácida. Os maiores valores de COT, P, K , Ca , Mg , Cu, Fe, Mn e Zn
+ 2+ 2+

foram encontrados na MC. Em geral, os piores resultados dos parâmetros químicos foram
registrados na CAr. Foram encontradas 26 espécies (arbustivas e arbóreas) na MC, 27 espécies na
CArb e 22 na CAr. Conclusões – A textura arenosa e os menores teores de nutrientes minerais,
aliado a um pH fortemente ácido, no solo da Caatinga arbórea limitam a riqueza em espécies
vegetais.

Palavras-chave: granulometria, atributos químicos do solo, vegetação


Agradecimentos: PROPESQ/UFPI
PARTIÇÃO DE BIOMASSA DA PARTE AÉREA DE MUDAS CLONAIS DE
CACAUEIRO EM RESPOSTA À CORREÇÃO DA ACIDEZ DO SOLO, FÓSFORO E
MANGANÊS

Raimundo de Oliveira Cruz Neto1,3, José Olimpio de Souza Júnior2


(1)
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Solos, UFPB, Areia, PB;
agrocruzneto@gmail.com; (2) Professor Titular do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade Estadual
de Santa Cruz; (3) Projeto financiado com recursos FAPESB.

Introdução – A aplicação de nutrientes muitas vezes provocam respostas de caráter mais


qualitativo que quantitativo em organismos vegetais. Na análise de crescimento tradicional as
avaliações quantitativas de biomassa são privilegiadas em detrimento de possíveis relações
qualitativas que expressam a partição de biomassa na planta. O objetivo do presente trabalho
foi avaliar os efeitos da correção da acidez do solo e da aplicação de fósforo (P) e manganês
(Mn) sobre a partição de biomassa e seu acúmulo qualitativo na parte aérea de mudas de
cacaueiros da variedade clonal PH 16. Material e Métodos – O experimento foi constituído
em um sistema trifatorial (correção da acidez do solo, aplicação de P e de Mn), com utilização
da matriz fatorial de Box-Berard + 3, gerando um total de 21 tratamentos. A amplitude dos
fatores em estudo foram de 35 a 95% da saturação por bases estimada para o solo em questão
(V%est), de 0 a 300 mg dm-3 de P aplicados no quarto superior do volume de solos utilizados
(P1/4) e 0 a 80 mg dm-3 de Mn. A parcela experimental foi constituída de duas mudas de
cacaueiro da variedade clonal PH16 cultivadas em um vaso com 12 dm-3 de uma amostra de
um Latossolo Amarelo. As variáveis obtidas durante o experimento e apresentadas no
presente trabalho foram: razão de massa foliar (rMF) = massa seca foliar/massa seca total da
planta e a massa foliar especifica (MFE) = massa seca foliar/área foliar. Resultados e
Discussão – A rMF, que representa o aporte de massa seca foliar em relação a massa seca
total, apresentou resposta aos três fatores estudados com incrementos constantes em resposta
ao P e decrescentes ao Mn e V%est. A variável apresentou decréscimos devido à interação
entre Mn e P e incrementos devido à interação entre V%est, P e Mn. A MFE apresentou
incrementos constantes em resposta a P e Mn, sendo influenciada pelas mesmas interações da
rMF, acrescido o efeito negativo entre a V%est e P. Conclusões – V%est, P e Mn alteraram o
aporte de biomassa da parte aérea de cacaueiros. O P e Mn provocaram uma maior alocação
de biomassa no tecido foliar em relação ao todo da planta e um maior acúmulo de massa por
superfície foliar. A correção da acidez do solo também beneficiou a alocação de biomassa no
tecido foliar e, em interação com os outros dois fatores, beneficiou o acúmulo de biomassa na
parte aérea e o seu acúmulo por área fotossintetizante (superfície foliar).

Palavras-chave: Theobroma cocoa L.; micronutrientes; partição de biomassa.


Agradecimentos: FAPESB, UFRRJ, FUNPAB, INSTITUTO BIOFÁBRICA.
PÓ DE COCO SECO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE TOMATE

Yasmin Sampaio Muniz1, Admo Ramos Silva Junior2, Cândido Bastos Neto2, Monique
Gabriele Ferreira Reis2, Elaine Victoria Rego Fernandes2, Tharssila Marlene Brito Freire2
(1)
Engenheira Agrônoma graduada pela Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, MA;
yasmiin_ysm@hotmail.com; (2)Graduando em Agronomia pela Universidade Estadual do Maranhão, São Luís,
MA.

Introdução – O cultivo de plantas utilizando-se substratos alternativos tem sido cada vez
mais empregado em nosso país e é assunto recorrente na pesquisa que busca encontrar cada
vez mais materiais que reduzam os custos de produção, sem intervir na produtividade das
plantas. A casca de coco (Cocos nucifera L.) vem sendo utilizada na agricultura no cultivo de
plantas, pois se trata de um ótimo material orgânico para formulações de substratos devido as
suas propriedades de retenção de água, aeração do meio de cultivo além de estimular o
enraizamento e ser uma matéria prima abundante e de baixo custo. O objetivo desse trabalho
foi avaliar diferentes quantidades de pó de coco seco na produção de mudas de tomate.
Material e Métodos – O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na área
experimental da Universidade Estadual do Maranhão, nos meses de janeiro e fevereiro de
2017. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, com diferentes concentrações de pó de
coco (PC) e substrato comercial Plantmax (P) e cinco repetições. Os tratamentos foram
construídos de: 100% (PC) + 0% (P); 80% (PC) + 20% (P); 60% (PC) + 40% (P); 40% (PC) +
60% (P); 20% (PC) + 80% (P) e 100% (P). A semeadura foi realizada em copos descartáveis,
sendo colocadas três sementes por copo. Aos 7 dias após a semeadura (DAS) foi realizado o
desbaste deixando-se apenas a planta mais vigorosa. Foram aferidas as variáveis aos 30 DAS:
altura da planta, peso fresco da parte aérea e comprimento da raiz. Os dados foram
submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo Teste de Tukey (p<0,05).
Resultados e Discussão – Todas as varáveis analisadas foram influenciadas pela adição de pó
de coco no substrato. As maiores médias foram encontradas no tratamento com 40% (PC) +
60% (P) com 16,05cm de altura, 760,00 mg de peso fresco da parte aérea e 7,22 cm de
comprimento de raiz sendo estas significativas ao tratamento que se utilizou apenas o pó de
coco como substrato (0%), onde verificou-se neste, as piores médias com 10,12cm de altura,
480,00 mg de peso fresco da parte aérea e 4,56 cm de comprimento de raiz. Conclusões – A
utilização de pó de coco seco como substrato na produção de mudas de tomate torna-se viável
desde que seja utilizado na proporção 40% de pó de coco e 60% de substrato.

Palavras-chave: Hortalica, Solanum lycopersicum L., Substrato


Agradecimentos: UEMA
PÓ DE ROCHA POTÁSSICA NO CRESCIMENTO INICIAL DO MILHO

Paloma Cunha Saraiva1, Tainá Paula Laurindo Dos Santos1, Lourenço Tavares Medeiros1,
Ana Clecia Campos Brito2, Cácio Luiz Boechat3, Adriana Miranda de Santana Arauco3
1
Estudante da Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI; paloma-saraiva31@hotmail.com 2Mestre do
Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de plantas, UFPI, Bom Jesus, PI; 3Professor da
Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI.

Introdução - O pó de rocha natural fornece nutrientes ao solo, como cálcio, fósforo,


magnésio e, principalmente, potássio, podendo ser utilizado no cultivo de culturas agrícolas
como o milho (Zea mays), visando aumentar a fertilidade do solo, o qual proporciona uma
boa produtividade e maior sustentabilidade agrícola. Objetivou-se avaliar o efeito da
adubação com resíduo de pó de rocha sobre o desenvolvimento inicial do milho. Material e
Métodos - O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento em blocos
casualizados com cinco repetições e sete doses do pó de rocha, sendo 0,0; 4,0; 8,0; 20,0; 28,0;
40,0 e 52,0 Mg ha-1, incorporadas ao solo e um tratamento padrão com a dose recomendada
de cloreto de potássio (KCl) de 90 Kg ha-1. O solo utilizado foi classificado como Latossolo
vermelho-amarelo, coletado em uma profundidade de 0,0-0,2 m. O resíduo de pó de rocha
utilizado é encontrado de forma natural no município de Bom Jesus-PI. Foi realizado a
semeadura de sementes de milho em vasos de 18 kg e a umidade do solo mantida a 70% da
capacidade de campo. Aos 60 dias após a germinação, foram efetuadas às mensurações de
clorofila A e B, número de folhas (NF), comprimento da raiz (CR), comprimento da parte
aérea (CPA), diâmetro do caule (DC), massa fresca da parte aérea (MFPA), massa fresca da
raiz (MFR), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR). Os dados foram
submetidos à análise de variância (ANOVA). Resultado e Discussão- Os valores obtidos
para clorofila B, CR e NF não diferiram significativamente entre os tratamentos estudados. Já
para o CPA e MSPA houve diferenças entre os tratamentos, sendo os maiores valores foram
apresentados no tratamento com 52 Mg ha-1 e para a clorofila A com 40 Mg ha-1. DC, MFPA,
MFR e MSR os maiores valores foram observados no tratamento com KCl. Conclusões - A
aplicação do resíduo de pó de rocha na dose de 52 Mg ha-1 favorece o CPA e MSPA. Os
melhores resultados foram obtidos com aplicação do cloreto de potássio.

Palavras-chave: adubação, resíduo inorgânico, fitomassa


PRODUÇÃO DE MASSA FRESCA E SECA DE FORRAGEIRAS EM SOLO DE
TEXTURA ARENOSA

Felipe Nunes de Lima (2), Rafael Felippe Ratke (1), Thales de Moura Lopes (2), Denise Batista
de Morais (3), Raimundo Bezerra de Araújo Neto (4), Marcos Lopes Teixeira Neto(5)
(1)
Professor Universidade Federal Piauí/UFPI, Bom Jesus, PI; (2)Graduando em Engenharia Agronômica,
Universidade Federal Piauí/UFPI, Bom Jesus, PI, phillipe4646@gmail.com; (3) Mestranda em Solos e Nutrição
de Plantas/UFPI, Bom Jesus, PI; (4) Pesquisador Embrapa Meio-Norte, Teresina, PI; (5)Analista Embrapa Meio-
Norte.

Introdução - As gramíneas forrageiras apresentam grande importância para a economia, tanto


para produção de pastagens como recuperação de áreas degradadas, no entanto o uso indevido
de gramíneas forrageiras em locais não adaptados pode acarretar riscos econômicos bem
como, ecológico. As informações sobre o desenvolvimento das mesmas em condições
adversas como em solos arenosos na região Sul do Piauí ainda são incipientes. O presente
trabalho objetivou avaliar a produção de massa seca das diferentes espécies na região do
cerrado em um NEOSSOLO QUARTZARÊNICO. Material e Métodos - O experimento foi
realizado na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Piauí (UFPI/CPCE). O solo
classificado como NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico. O delineamento
experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições. Foram avaliados quatro tipos de
gramíneas forrageiras: Massai (Panicum Maximum cv. Massai), Zuri (Panicum maximum
BRS Zuri), Ruziziensis (Urochloa ruziziensis) e Tamani (Panicum maximum cv. BRS
Tamani). A semeadura foi realizada no dia 10 de fevereiro 2017, disseminando as sementes
sobre o solo a lanço e incorporadas com a passagem de uma grade aradora fechada. Realizou-
se a aplicação de 50 kg/ha de N na forma de Ureia e 50 kg/ha P2O5, utilizando-se
supersimples. O supersimples foi aplicado a lanço de forma manual junto com as sementes de
forragens e a ureia foi aplicada a lanço 20 dias após a germinação das sementes. A região teve
condição favorável da precipitação pluviométrica durante a condução do experimento,
principalmente em fevereiro, nesse mês o volume de chuva foi de 466 mm. Foi realizado uma
coleta da parte aérea no dia 10 de Junho de 2017 para cada repetição. O procedimento foi
realizado rente ao solo com ajuda do quadrado metálico com dimensões de 0,5x0,5m. Todas
as amostras foram pesadas para a obtenção da massa fresca (MF). Para a obtenção de massa
seca (MS) as plantas foram limpas com água destilada e levadas a estufa de circulação forçada
a 65ºC por 72 hs. Resultados e Discussão – O Massai e Zuri produziram as maiores médias
de MF, 10,9 t/ha e 13,2 t/ha de MF respectivamente. A maior produtividade de MS foi
promovida pelo Zuri, que produziu 8,5 t/ha. A menor produtividade foi verificada no Tamani,
6,2 t/ha de MF e 4,8 t/ha de MS. A Ruziziensis produziu 8,2 t/ha de MF e 5,4 t/ha de MS.
Conclusões - A forrageira Panicum maximum BRS Zuri apresenta maior produção de MF e
MS em solos arenosos.
Palavras-chave: Panicum, Urochloa, Massai. Apoio financeiro: CAPES, Embrapa Meio Norte
PRODUÇÃO DE MILHO VERDE SOB FERTIRRIGAÇÃO DE ÁGUA RESIDUÁRIA
DA PISCICULTURA

Allysson Vitor da Silva Macêdo1, Cyro Henrique Lima dos Santos2, Fernando Silva Araújo³,
Antônio Hosmylton Carvalho Ferreira³, Lílian Santos dos Reis¹, Lucas de Souza Cunha¹
(1)
Graduando em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual do Piauí; allyssonvsmacedo@gmail.com;
(2)
Engenheiro agrônomo; (3)Professor da Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba, PI.

Introdução - O milho é um cereal considerado base da alimentação humana. O N é o


principal metabólico excretado pelos peixes e é encontrado nas águas oriundas da piscicultura,
sobretudo na forma orgânica de amônia não ionizada. Os probióticos são aditivos microbianos
vivos que têm efeito na decomposição da matéria orgânica e nos parâmetros de qualidade da
água como a redução dos níveis de P e N, assim como o controle de outros compostos
nitrogenados, tais como amônia, nitrito e nitrato. Objetivou-se avaliar a produção de milho
verde fertirrigado com diferentes doses de água residuária da piscicultura com probiótico.
Material e Métodos - A planta de milho utilizada foi o hibrido AG 1051. Foram cultivados
em 40 baldes de 15 Kg com substrato na proporção de 2:1:1 composto por: esterco caprino
com palha de arroz, solo (NEOSSOLO QUARTZARÊNICO) e composto comercial ®Pole
Fértil (N-1%; C orgânico-15%; pH-6 e CTC-80 Cmolcdm-3) irrigados e fertirrigados com água
de descarte do cultivo de Tilápias-do-Nilo. O delineamento utilizado no trabalho foi o em
bloco casualizados em arranjo fatorial 5x2 com 4 repetições. Foram aplicadas duas lâminas
diárias de 1000 ml, às 7 e 17horas, durante o período de 70 dias. Cinco tratamentos foram
utilizados (T1-água residuária da piscicultura; T2-água residuária da piscicultura enriquecida
com dejetos suínos; T3-água residuária da piscicultura enriquecida com dejetos suínos e uso
de probiótico; T4-água residuária da piscicultura e uso de probiótico; T5-água pura) e duas
concentrações (1-50% de concentração e 2-100% de concentração). Foram avaliados atributos
de produção: peso de espiga com palha (PCP), peso de espiga sem palha (PSP), número de
fileiras na espiga (N°F) e número de grão por fileira (NºGF). Resultados e Discussão – Não
houve interação significativa entre os diferentes tratamentos e as concentrações avaliadas.
Para a concentração de 50%, os atributos PSP, NºF e N°GF não apresentaram diferença
significativa. O atributo PCP apresentou diferença significativa, sendo T1, T2, T3 e T4 os
melhores tratamentos. Quando avaliado para a concentração 100%, os atributos PCP, PSP e
N°GF diferiram significativamente, sendo T1, T3 e T4 os melhores tratamentos. Não houve
diferença significativa quanto ao atributo N°F. Conclusões – A água de reuso da piscicultura
tem potencial para ser reutilizada na cultura do milho, pois não promove decréscimo na
produção de espiga.

Palavras-chave: reuso, manejo, nutrição


Agradecimentos: UESPI, NEA-Cajuí
PRODUÇÃO DO QUIABEIRO SOB ADUBAÇÃO ORGANOMINERAL, LÂMINAS
DE IRRIGAÇÃO E COBERTURA MORTA DO SOLO

Luciano Façanha Marques1; Anailson de Sousa Alves2, Luana Ribeiro de Andrade3, Cláudio
Sales dos Santos3, Alex Pinto de Matos4, Caio da Silva Sousa5
(1)
Professor da Universidade Estadual do Maranhão, CESBA/UEMA, Balsas, MA; lucifm@hotmail.com (2)
Bolsista de Fixação de Doutor da Universidade Estadual do Maranhão, UEMA, Balsas, MA; (3) Graduada em
Ciências Agrárias, Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, Catolé do Rocha, PB. (4) Graduado em Agronomia,
Universidade Estadual do Maranhão UEMA, Balsas-, MA; (5) Aluno do Curso de Ciências Agrárias,
Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, Catolé do Rocha, PB

Introdução - A horticultura é responsável por grande parte da produção familiar local,


destacando a ascensão do quiabeiro que se insere entre as dez hortaliças mais consumidas em
Catolé do Rocha, PB. Apesar da importância que a adubação representa para as hortaliças,
ainda são poucos os trabalhos desenvolvidos no Brasil avaliando a influência dos fertilizantes
orgânicos e minerais sobre a qualidade do quiabeiro. Neste contexto, objetivou-se avaliar a
produção do quiabeiro Santa Cruz 47 em função de duas lâminas de irrigação, níveis de
matéria orgânica do solo e cobertura morta do solo. Material e Métodos - O experimento foi
realizado no período de setembro de 2015 a março de 2016, no Setor de Agroecologia, da
Universidade Estadual da Paraíba, Campus IV (6˚20’38” S; 37˚44’48’’ W; 270 m), no
município de Catolé do Rocha, PB. O solo foi classificado como NEOSSOLO FLÚVICO
Eutrófico, com textura franca. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso, em
esquema fatorial 2 x 5 x 2, referente aos seguintes tratamentos: duas lâminas de irrigação, de
50 e 100% da evapotranspiração da cultura (ETc); cinco doses de esterco de bovino para
elevar o teor de matéria orgânica do solo (MOS), 1,8%, para 2,8; 3,8; 4,8 e 5,8% e solo com
e sem cobertura morta com restos vegetais de salsa desidratada triturada (Ipomeias asar folia),
em camada de 5 cm de espessura, com quatro repetições, perfazendo 80 parcelas. Aos 60 dias
dias após a emergência (DAE), os frutos foram colhidos três vezes por semana, sendo
avaliados o número de frutos por planta, peso médio de fruto por planta, produção por planta,
e produtividade estimada por ha, no final do experimento. Resultados e Discussão - A
interação entre lâminas de irrigação, níveis de matéria orgânica e cobertura morta do solo
exerceu efeitos significativos nos componentes de produção do quiabeiro, indicando
dependência dos fatores. Não houve efeito das interações isoladas entre matéria orgânica do
solo versus cobertura morta e entre lâminas de irrigação versus cobertura morta para nenhuma
variável de produção. Conclusão - O aumento dos níveis de matéria orgânica no solo
associado a irrigação com 100% da ETc proporciona maior produção do quiabeiro.

Palavras-chave: Abelmoschus esculentus. Matéria orgânica; Mulch.


Agradecimentos: CAPES, CNPq, UEPB, UEMA.
RESPOSTA DA SOJA A DIFERENTES DOSAGENS DE FÓSFORO A ALTURA E
DIÂMETRO DO CAULE DA PLANTA

Hendriw de Sousa Santos1, Elana Maria Machado Evaristo1, Erick Almeida Andrade1, Estér
de Sousa Santos1, Dáfane Kauani da Silva Moreira2, Rosilene Morais da Silva3
(1)
Graduando da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; heendriiw.saantos@hotmail.com;
(2)
Graduanda da Universidade Estadual de Corrente, UESPI, Corrente, PI; (3)Mestrando do Programa de Pós-
graduação em Agronomia: Fitotecnia, UFPI, Bom Jesus, PI.

Introdução – Colocando o Brasil como o segundo maior produtor mundial de grãos, a soja
(Glycine max (L.) Merrill), apresenta um importante papel no mercado brasileiro.
Considerando-se que o fósforo (P) é um macronutriente limitante à produtividade das culturas
no cerrado, sua ausência gera redução no porte da planta e na altura de inserção das primeiras
vagens. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a altura de plantas e o diâmetro de caule de
soja em resposta a doses de fósforo. Material e Métodos - O experimento foi desenvolvido
em casa de vegetação na Universidade Federal do Piauí (UFPI), em vasos plásticos com
capacidade para 4 dm3. O solo LATOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO típico, utilizado nos
vasos é oriundo de amostras de cerrado coletadas na camada superficial (0-20 cm).
Posteriormente foi realizado a adubação fosfatada utilizando-se como tratamento três doses de
fósforo (superfosfato simples), que se constituíram em: a dose recomendada pela análise do
solo (4,66g), 25% (5,82g) e 50% (6,99g) acima da dose recomendada e a testemunha, sem
adubação. A cultivar utilizada foi a FTR 1186 IPRO, em vasos com 3 plantas, como unidade
experimental. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, no esquema fatorial 3x4
(três doses de fósforo + testemunha). As variáveis analisadas foram altura de plantas e
diâmetro do caule, a altura foi medida com régua graduada (cm), considerando-se desde a
base até o topo da parte apical da planta. O diâmetro de caule foi medido a 2,5 cm acima da
superfície do solo utilizando-se paquímetro digital graduado. Os resultados foram submetidos
à análise de variância, realizando-se a regressão polinomial testando-se os modelos lineares,
quadráticos e, sendo selecionados os modelos significativos e que proporcionaram o maior
valor de correlação com as médias, notando-se a significância do teste F. Também foi
realizada comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Resultados e
Discussão – A variável altura de plantas apresentou resposta significativa em relação às doses
de P, sendo que a dose 261,9 mg/dm3 de P2O5 correspondeu a altura média de plantas de 113
cm, obtendo o maior rendimento. Para o diâmetro de caule, o P também apresentou resultado
significativo com o aumento da dose, o maior rendimento se deu na dose de 314,55 mg/dm3
de P2O5, correspondendo ao diâmetro médio de 5,38 mm. A cultura da soja apresenta
resultados bem definidos quanto à utilização do P, responsável pela maioria das respostas
significativas no rendimento da cultura. Conclusões - As doses de fósforo apresentam
influência positiva sobre altura de plantas e diâmetro de caule para a cultura da soja.

Palavras-chave: Adubação fosfatada, Glycine max (L.).


RESPOSTA DA SOJA A DIFERENTES NIVEIS DE pH QUANTO AO NÚMERO DE
RAMIFICAÇÕES

Dáfane Kauani da Silva Moreira¹, Rosilene de Morais da Silva2, Rogério dos Santos Luz3,
Cibele Vilarindo de Souza3, Luciano da Silva Santos3, Fernanda Mascarenhas Lopes2
(1)
Estudante de agronomia na Universidade Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI;
dafanemoreira23@gmail.com; (2)Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: solos e nutrição de
plantas, UFPI, Bom Jesus, PI. (3)Discente da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI

Introdução - O pH (potencial hidrogeniônico) do solo é uma medida da acidez e alcalinidade


dos solos. Seus níveis variam de 0 a 14 e controlam vários processos químicos que acontecem
no solo, principalmente quando se trata da disponibilidade de nutrientes à planta. Sendo assim
é de extrema importância sua adequada correção de acordo com cada cultura. Solos ácidos
impedem o bom desenvolvimento da cultura da soja. Objetivou-se com esse trabalho avaliar o
desenvolvimento de ramificações na cultura da soja cultivada em solos com diferentes níveis
de pH. Material e Métodos – O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na
Universidade Federal do Piauí (UFPI), em vasos plásticos com 4 dm3 de capacidade. O solo
utilizado nos vasos é provindo de amostras coletadas na camada superficial (0,0-0,2 m), no
Cerrado Piauiense. A partir da análise de solos foram definidos os diferentes níveis de pH
(5,5; 6,0; 6,5). A cultivar escolhida foi a FTR 1186 IPRO, e foram cultivadas em cada vaso 3
plantas respectivamente. O delineamento experimental utilizado foi em Blocos Casualizados
(DBC), com três níveis diferentes de pH. A avaliação foi realizada no período de maturação
das plantas de soja (R8). O resultado da variável número de ramificações, foi obtido a partir
da contagem manual e a olho nú, sem a utilização de meios mecânicos. Foram realizadas
comparações de médias, onde os dados foram submetidos a análise de variância e comparadas
pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Resultados e Discussão – Os diferentes
tratamentos não apresentaram diferença significativa. Os níveis de pH 5,5 e 6,0 obtiveram o
mesmo número de ramificações (4,58), enquanto que o nível 6,5 apresentou uma média
inferior (4,00) o que comprova que a medida que se aumenta o pH do solo, o
desenvolvimento de ramificações decresce. Os níveis testados estão dentro da faixa
recomendada para a soja (pH 5,5 à 6,5) sendo essa faixa considerada neutra, onde a maioria
dos nutrientes permanecem disponíveis às plantas. Na literatura é possível verificar o mesmo
número de ramificações encontrados no presente trabalho, para outras cultivares, como a
OCEPAR 14, BR-16 e RS9-Itaúba. Conclusões – A soja apresentou boa resposta quanto ao
número de ramificações na faixa de pH testada (5,5 à 6,5), sendo que essa faixa é considerada
como ponto de equilíbrio onde a maioria dos nutrientes permanecem disponíveis as raízes das
plantas.

Palavras-chave: acidez do solo, alcalinidade, desenvolvimento.


Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEPI
RESPOSTA DA SOJA A DOSES DE FÓSFORO NA ALTURA DE INSERÇÃO DA
PRIMEIRA VAGEM

Erick Almeida Andrade1; Rosilene de Morais da Silva2; Dáfane Kauani da Silva Moreira3;
Ester de Sousa Santos1; Ennus Emanoel de Sousa Araujo1; Gisleno Ramos Bastos1.
(1)
Discente da Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI; erick-andrade10@hotmail.com; (2)Mestranda
do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Fitotecnia, UFPI, Bom Jesus, PI; (3)Discente da Universidade
Estadual do Piauí, UESPI, Corrente, PI.

Introdução - No Brasil a soja Glycine max (L.) Merrill é a cultura de maior importância
econômica, sendo cultivada em diversas regiões, compondo ampla diversidade de solos,
dentre eles os Latossolos, caracterizados como solos profundos, ácidos e pobres em
nutrientes, sendo o fósforo (P) um dos nutrientes, cuja deficiência ocasiona diminuição na
produtividade, influenciando em vários aspectos da planta, como a altura de inserção da
primeira vagem (IPV), importante componente para a colheita mecanizada. O objetivo do
trabalho foi avaliar o efeito do P na altura de inserção da primeira vagem. Material e
Métodos – Realizado em casa de vegetação, na Universidade Federal do Piauí (UFPI), em
vasos plásticos com capacidade para 4 dm3. O solo utilizado nos vasos foi oriundo de
amostras coletadas na camada superficial (0-20 cm) de solo de cerrado, classificado como
LATOSSOLO AMARELO Distrófico. Com a análise de solo foram definidas as diferentes
doses de fósforo (superfosfato simples). Sendo, utilizadas a dose recomendada pela análise do
solo (4,66g) e 25% (5,82g) e 50% (6,99g) acima da dose recomendada além da testemunha. A
cultivar utilizada foi a FTR 1186 IPRO, sendo que cada vaso continha 3 plantas, como
unidade experimental. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados,
com três doses de fósforo + testemunha como tratamento e quatro repetições em 48 vasos. A
variável altura de inserção da primeira vagem foi obtida pela medição da distância
compreendida entre a superfície do solo e o ponto de inserção da primeira vagem na haste
principal de 3 plantas em vaso por parcela. Resultados e Discussão – Notou-se que não
houve efeito significativo dos tratamentos para altura de inserção da primeira vagem, o
tratamento testemunha correspondeu a altura média de 24 cm, obtendo o maior rendimento.
Ainda que o P seja requerido durante todo o ciclo, mais de 50% do total absorvido pela
cultura é após o estágio R1, momento em que a IPV já foi definida. A altura necessária para a
colheita mecanizada é de 10 cm, deste modo está dentro dos padrões recomendados, visando
melhor eficiência durante este processo. Conclusões - As doses de fósforo não interferem na
altura de inserção da primeira vagem.

Palavras-chave: adubação fosfatada, Glycine max, Latossolos


RESPOSTAS DO ABACAXIZEIRO ‘PÉROLA’ ÀS DOSES DE NPKS EM SOLOS DE
TABULEIROS COSTEIROS PARAIBANOS III – FORMAS DE N NA PLANTA

Anne Carolline Maia LINHARES1, Alexandre Paiva da SILVA2, Sonaria de Sousa SILVA1,
Josinaldo Lopes de ARAÚJO3; Alessandra Alves RODRIGUES4, Fernando Julião de
MEDEIROS JUNIOR1.
(1)
Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFPB, Areia-PB; anemaia-
16@hotmail.com; (2) Professor da Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia-PB; (3) Professor da
Universidade Federal de Campina Grande, UFCG, Pombal-PB; (4) Bolsista PNPD/Capes - PPGCS/UFPB.

Introdução - Apesar de ser bastante estudado em termos de aspectos nutricionais, há escassez


de informações em relação aos efeitos da adubação sobre o metabolismo nitrogenado do
abacaxizeiro. Objetivou-se avaliar o efeito de doses de nitrogênio (N) e fósforo (P) sobre a
distribuição das formas de N em abacaxizeiro ‘Pérola’, cultivado em condições de sequeiro,
na região de Tabuleiros Costeiros Paraibanos. Material e Métodos – O experimento foi
conduzido em Argissolo Vermelho Amarelo (pH = 4,8; matéria orgânica = 18,3 g kg-1; P =
25,6 mg dm-3; K = 52,4 mg dm-3; Argila = 163 g kg-1) no município de Itapororoca, estado da
Paraíba, com coordenadas geográficas: 6º49’48” S, 35º14’49” O e 81 m de altitude. O
delineamento experimental foi o de blocos casualizados com os tratamentos arranjados em
esquema fatorial do tipo 6 × 5, com três repetições. Os fatores estudados constaram de seis
combinações entre as doses de N e P (ureia e MAP): (N1P2= 1,2 g planta-1 de N e 2,8 g planta-
1
de P2O5; N2P1=7,2 g planta-1 de N e 0,48 g planta-1 de P2O5; N2P2= 7,8 g planta-1 de N e 2,8
g planta-1 de P2O5; N2P3= 7,2 g planta-1 de N e 6,7 g/ g planta-1 de P2O5; N3P2=16 g planta-1 de
N e 2,8 g/planta de P2O5; N3P3=16 g planta-1 de N e 6,7 g/planta de P2O5) e cinco partes
morfológicas do abacaxizeiro: [raiz, caule, folhas novas (A, B e C), folha ‘D’ e folhas velhas
(E e F)]. Antes do plantio (60 dias) aplicou-se 1,0 t ha-1 de calcário dolomítico (PRNT de 62
%; profundidade de 0,20 m; área total). Utilizaram-se mudas do tipo ‘filhote’, plantadas em
fileiras duplas no espaçamento de 0,80 × 0,40 × 0,40 m. Os teores de nitrogênio total (N-
total), inorgânico [nitrato (N-NO3-) e amônio (N-NH4+)] e orgânico (N-orgânico) foram
determinados aos 180 dias após o plantio. Resultados e Discussão – Os maiores teores de N-
total (18,0 g kg-1) e N-orgânico (17,8 g kg-1) foram obtidos no tratamento N3P2 (16 g planta-1
de N e 2,8 g planta-1 de P2O5), diferindo apenas (p ≥ 0,05) dos tratamentos N1P2 e N2P2. Em
todos os tratamentos verificou-se maiores teores de amônio (154,0 - 192,3 mg kg-1) em
relação aos de nitrato (65,3 - 80,3 mg kg-1). Apesar de maiores nos tratamentos N2P2 e N3P2,
os teores de nitrato e amônio não foram influenciados(p > 0,05) pelas doses de N e P. As
folhas ‘D’ e ‘Novas’ apresentaram os maiores teores de N-total (20,9 e 19,7 g kg-1,
respectivamente) e de N-orgânico (20,7 g kg-1 e 19,5 g kg-1, respectivamente). Constataram-se
maiores teores de N-NO3- na raiz (101,9 mg kg-1) e no caule (83,6 mg kg-1), que também
apresentou o maior teor de amônio (204,2 mg kg-1), diferindo apenas das folhas novas (146,2
mg kg-1). Conclusões – As doses de N e P não influenciam os teores de amônio e nitrato no
abacaxizeiro ‘Pérola’ aos 180 DAP, sendo amônio a forma de N predominante em todas as
partes morfológicas da planta.

Palavras-chave: nitrato, amônio, assimilação de N


SELÊNIO E ENXOFRE PROMOVEM MELHORIAS NAS CARACTERÍSTICAS
NUTRITIVAS DE PLANTAS DE RÚCULA

Franklin Eduardo Melo Santiago1, Flávia Louzeiro de Aguiar Santiago1, Jodean Alves da
Silva1, Fabrício Ribeiro Andrade1, Maria Ligia de Souza Silva2, Valdemar Faquin2
(1)
Discentes do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFLA, Lavras, MG;
franklin.santiago@hotmail.com.br; (2) Docentes do Departamento de Ciência do Solo, UFLA, Lavras, MG.

Introdução – A maioria das espécies da família Brassicaceae, a exemplo da rúcula,


apresentam alta capacidade de acúmulo de enxofre (S) e selênio (Se). O Se é foco de estudos
envolvendo a biofortificação de plantas, entretanto, são escassos aqueles que avaliem o seu
efeito nas caraterísticas químicas das plantas e a influência do S neste processo. Diante disso,
o presente estudo tem como objetivo verificar o efeito da aplicação de Se e S nas
características químicas em plantas de rúcula. Material e Métodos – O experimento foi
conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal de Lavras em vasos de 4 kg,
preenchidos com LATOSSOLO VERMELHO Distrófico. O delineamento experimental
utilizado foi inteiramente ao acaso, com seis tratamentos, sendo: controle (sem aplicação de S
e Se); S (60 mg S kg-1); Se via solo (0,25 mg Se kg-1); Se via foliar (212 µmol L-1); S (60
mg S kg-1) + Se via solo (0,25 mg Se kg-1) e S via solo (60 mg S kg-1) + Se via foliar (212
µmol L-1) e quatro repetições. As fontes de S e Se foram o sulfato de cálcio e o selenato de
sódio. A aplicação no solo foi realizada antes do plantio da rúcula, enquanto a aplicação foliar
foi realizada aos 35 dias após a emergência (DAE). Aos 50 DAE realizou-se a colheita e em
seguida a acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), vitamina C e carotenóides em folhas de
rúcula. Os dados foram submetidos a análise de variância (p < 0,05) e os tratamentos
comparados pelo teste de Scott-Knott. Resultados e Discussão – A aplicação de S associado
ao Se ou de forma isolada aumenta os SS e a vitamina C, porém reduz AT. A aplicação do Se
de forma isolada não melhora o teor SS e a vitamina C em relação ao obtido em plantas
controle. A AT tem influência no gosto do alimento, dessa forma plantas com menor valor na
acidez tem melhor aceitação pelo mercado consumidor. A aplicação de S associado ao Se
aplicado no solo ou via foliar reduz o teor de carotenóides. O aumento da vitamina C com
aplicação de Se pode estar associado ao fato do Se atuar no sistema antioxidante das plantas,
tanto pela ativação enzimática e não enzimática. Aumentos nos teores de carotenóides nas
plantas, geralmente estão relacionadas a minimização de algum estresse, a exemplo da falta de
S que tem função direta na fotossíntese. Conclusões – A aplicação de S associado a aplicação
de Se no solo ou via foliar melhora as caraterísticas químicas de plantas de rúcula,
aumentando o teor de vitamina C e diminuindo a acidez, promovendo maior a qualidade
nutricional e aceitação do produto pelo consumidor.

Palavras-chave: Eruca sativa Mill., alimentos funcionais, selenato de sódio, adubação


sulfatada.
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEMIG
SYMBIOTIC PERFORMANCE OF COWPEA RHIZOBIA ISOLATED FROM
BRAZILIAN SEMI-ARID REGION

Rejane de Carvalho NASCIMENTO1, Paulo Ivan Fernandes JÚNIOR2, Rafaela Simão


Abrahão NÓBREGA3, Indra Elena Costa ESCOBAR4
(1)
Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Solos e Qualidade de Ecossistemas, UFRB, Cruz das Almas,
BA; carvalho.rejane@hotmail.com; (2)Pesquisador Embrapa Semiárido, Petrolina, PE; (3) Professora da
Universidade Federal Do Recôncavo da Bahia, UFRB, Cruz das Almas, BA; (4)Pós doutorado na UFRPE, Recife,
PE.

Introduction - The application of nitrogen fertilizers is able to provide significant increases


in productivity, but represents a high cost for most producers. The high cost of this input, as
well as the risks of environmental pollution, such as leaching losses and the emission of
nitrous oxide, a potent greenhouse gas, encourage the search for alternatives that reduce the
use of nitrogen fertilizers. The use of inoculants containing nitrogen fixing bacteria (NFB) in
the bean crop is a promising way to reduce the consumption of nitrogen fertilizers. These
bacteria are responsible for forming symbiotic relationships with the leguminous roots,
forming nodules, being responsible for the enzymatic conversion of atmospheric nitrogen in
forms assimilated by plants. Materials and Methods - The study was conducted in Embrapa
Semiarid in Petrolina, PE. The study was conducted in a greenhouse. Pots filled with soil
samples (Argisol) were cultivated with cowpea beans. The experiment was conducted in 10
treatments, 6 bacteria isolated from soils in the Southwest of Piauí, the strains BR3267 and
BR3262 and two control treatments were evaluated, one without inoculation and with
ammonium nitrate (NH4NO3) and other without inoculation and without nitrogen fertilization
(absolute control). For inoculation, bacteria were grown in YM medium. An aliquot of 1 mL
of the culture broth was inoculated on each seed. The assay was conducted up to 40th the
emergence when the experiments were harvested. The roots, shoots, and nodules of each plant
were separated and left to dry in an air flow chamber at 65 °C for seven days and then
weighed for determination of the variables shoot dry matter (SDM), root dry matter (RDM),
nodule dry matter (NDM) and total nitrogen content (TNC). Results and Discussion -
Among the inoculated strains I-15, PI-21-A and ICAT3-C had a significant difference of the
other strains tested, presenting results equivalent to BR3267, with N-mineral and SI for
MPAS. While BR3262, ICB4-2-A, IZBT6-4 and ICAT3-D showed poor results in MPAS
suggesting that there was no good adaptation of the strain to local edaphoclimatic conditions.
Conclusions - The isolates PI-21-A and ICAT3-C and autochthonous were able to promote
the development of the cowpea equivalent to the development of the plants that received
fertilization with mineral N