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NA INDÚSTRIA DE
ALIMENTOS
UM NOVO DESAFIO COM A RDC 26/2015
AGOSTO/2018
1
Revisão 00
PRINCÍPIOS DA VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Boas Práticas de Fabricação (GMP) – garantir a limpeza adequada prevenindo uma possível
ocorrência de contaminação cruzada e microbiológica
Revisão 00 2
PRINCÍPIOS DA VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Entre as possíveis causas de contaminação:
Microrganismos (fungos e bactérias patógenas ou não);
Resíduos de produto anterior (resíduos físicos – incrustações, grumos);
Resíduos de agentes de limpeza;
Resíduos de material particulado (poeira e foligem);
Resíduos de Lubrificantes;
Resíduos de Alergênicos (linha compartilhada)
Revisão 00 3
OBJETIVOS
Revisão 00 4
HISTÓRIA
EUA:
Desde 1963 (GMP Parte 133.4) o FDA determina que: “o equipamento deve ser
mantido de forma limpa e ordenada.”
1978: FDA inclui uma seção muito semelhante sobre limpeza de equipamentos
(211.67 CGMP) para evitar potencial contaminação cruzada e/ou adulteração de
produtos farmacêuticos, principalmente de produtos penicilânicos e esteroides
potentes, sendo que no decorrer da década seguinte esta lista aumentou.
Revisão 00 5
HISTÓRIA
2012: SQFI (Safe Quality Food Institute) lança Guia de Limpeza de Alergênicos e
Práticas de Sanitização onde se fala em validação de limpeza, mas não é estabelecido
de maneira específica como tais práticas devem ser realizadas.
Revisão 00 6
HISTÓRIA
2016: Agência Européia EHEDG (European Hygienic Engineering and Design Group)
lançaram o Guia de Validação de Limpeza para Industria de Alimentos.
Revisão 00 7
HISTÓRIA
Brasil:
Revisão 00 8
PRÉ-REQUISITOS DO ESTUDO DE VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Revisão 00 9
PRÉ-REQUISITOS DO ESTUDO DE VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Revisão 00 10
COMPROMETIMENTO DA EMPRESA
A empresa deve:
Revisão 00 11
COMPROMETIMENTO DA EMPRESA
A empresa deve:
Revisão 00 12
TIPOS DE LIMPEZA DE EQUIPAMENTO
1. Manual
2. Semi Automática
3. Automatizadas - CIP (Clean in place)
- COP (Clean out of place)
Revisão 00 13
TIPOS DE LIMPEZA DE EQUIPAMENTO
Revisão 00 14
REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR A
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA:
Plano Mestre de Validação ou Validation Master Plan – PMV/VMP;
Cronograma de Validação – Anexo do PMV;
Plano de Validação de Limpeza;
Procedimento de limpeza atualizado e com parâmetro de limpeza definido;
Análise de Risco – escolha do pior caso;
Cálculos para definição do critério de aceitação (alergênico, detergente,
agente saneante e micro);
Revisão 00 15
REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR A
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA:
Protocolo de Validação e seus anexos;
Critérios de Aceitação;
Plano de Amostragem;
Definição dos testes;
Validação Analítica do alergênico, detergente, saneantes, água e validação
da técnica de recuperação microbiológica;
Determinação do fator de recuperação do alergênico;
Revisão 00 16
REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR A
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA:
Treinamento COMPROVADO dos responsáveis pela execução do estudo;
Laudos de análises com resultados dentro das especificações, emitidos pelo
Laboratório de Controle de Qualidade (micro e físico-químico), das três
limpezas acompanhadas;
Formulários – Ex: retirada de amostras, acompanhamento de limpeza,
entre outros;
Referências Bibliográficas;
Relatório de Validação ao final do estudo.
Revisão 00 17
COMO PRIORIZAR O PROCESSO DE VALIDAÇÃO
DE LIMPEZA
Inicialmente determinar quais linhas possuem produção com alergênicos e
não alergênicos:
Processos de Limpeza Novos/Lançamentos;
Equipamento novo;
Frequência de Utilização do equipamento;
Validação ou Revalidação;
Histórico de Contaminação Cruzada;
Revisão 00 18
COMO PRIORIZAR O PROCESSO DE VALIDAÇÃO
DE LIMPEZA
Dificuldade de Limpeza.
Revisão 00 19
ANÁLISE DE RISCO
- Alimentícias – Guia EHEDG (European Hygienic Engineering & Design
Group) – escolha do PIOR CASO
Revisão 00 20
ANÁLISE DE RISCO
- Alimentícias – Guia EHEDG – escolha do PIOR CASO
Revisão 00 21
PRINCÍPIO BÁSICO DA VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
Revisão 00 22
0,1%; 1/1000 OU A MILÉSIMA PARTE DA DOSE
ROTA DE PRODUÇÃO DO EQUIPAMENTO EM ESTUDO (PRODUTOS):
Doses
1/1000 ppm
Revisão 00 23
CÁLCULOS
Tipos de Cálculos que podem ser utilizados de acordo com o tipo de
processo produtivo:
Revisão 00 24
EQUIPAMENTOS
DEDICADOS
Não há a necessidade de avaliação na validação de Limpeza, pois não há risco de contaminação
cruzada com alergênicos.
MÚLTIPLO USO
Necessidade de avaliação na validação de Limpeza:
• Análise Microbiológica;
• Resíduo de detergente;
• Resíduo de alergênico;
• Resíduo de saneante (apenas se a empresa utiliza saneante que não seja álcool 70%).
Revisão 00 25
MICROBIOLOGIA
• Ausência de patógenos.
Revisão 00 26
ÁGUA
TIPOS DE ÁGUA:
• Água potável;
• Água purificada (PW):
Deionização/desmineralização,
Osmose reversa (simples/duplo passo);
Destilação.
• Água para Injeção (WFI):
Osmose reversa (duplo passo);
Destilação;
Alguma técnica superior que gere WFI.
Revisão 00 27
AMOSTRAGEM
TIPOS DE AMOSTRAGEM
Revisão 00 28
AMOSTRAGEM
TÉCNICA DE AMOSTRAGEM POR SWAB – ESQUEMA ILUSTRATIVO:
• Gabarito 5cm
5cm
Revisão 00 29
AMOSTRAGEM
TÉCNICA DE AMOSTRAGEM POR SWAB – ESQUEMA ILUSTRATIVO:
• Sentido da amostragem do ativo e detergente:
Revisão 00 30
USO DO TOC
OBSERVAÇÕES QUANTO AO USO
O uso do equipamento de TOC para a determinação de resíduos em validação de limpeza tem
crescido. Seu uso é possível, no entanto a metodologia criada deve ser validada como qualquer outra,
nos mesmos parâmetros e o limite de aceitação estabelecido deve ser correlacionado a um valor de
TOC, não sendo aceitáveis, portanto, valores empíricos como 500ppb, pois tais valores não podem por
si só estabelecer uma correlação com a concentração do contaminante.
Para análises em equipamentos de TOC é necessário que os compostos sejam solúveis em água e
estes são raros em validação de limpeza, pois o critério de escolha para o pior caso geralmente é a
insolubidade em água. Portanto, esse equipamento geralmente é mais utilizado para resíduos de
detergentes, que são plenamente solúveis em água.
Os resultados obtidos pelas leituras de TOC devem ser corrigidos por brancos analíticos,
representados pela água utilizada nos processos de limpeza mais os instrumentos utilizados na
amostragem documentada.
O ideal é que se utilize o TOC apenas para o monitoramento da validação de limpeza, ou seja, após a
finalização do estudo.
Revisão 00 31
VALIDAÇÃO ANALÍTICA
VALIDAÇÃO DE METODOLOGIAS ANALÍTICAS OBRIGATÓRIAS
Revisão 00 32
VALIDAÇÃO ANALÍTICA
A VALIDAÇÃO DEVE SER DE ACORDO COM A NOVA RDC 166/2017:
• Seletividade e Linearidade;
• Limite de Detecção (LOD);
• Limite de Quantificação (LOQ);
• Repetibilidade;
• Reprodutibilidade;
• Exatidão;
• Robustez.
**O limite de detecção (suficientemente sensível) para detectar o nível aceitável
estabelecido de resíduos/contaminantes.
Revisão 00 33
VALIDAÇÃO ANALÍTICA
FATOR DE RECUPERAÇÃO
Revisão 00 34
VALIDAÇÃO ANALÍTICA
EFICIÊNCIA NA VALIDAÇÃO DO FATOR DE RECUPERAÇÃO
Revisão 00 35
OBRIGADA!!!!
Revisão 00 36
INFORMAÇÃO
CURSO DE VALIDAÇÃO DE LIMPEZA INTENSIVO PARA INDUSTRIA DE
ALIMENTOS
DATA: 28/09/2018
LOCAL: CIESP DIADEMA
HORÁRIO: DAS 08hs as 18hs
INVESTIMENTO: R$ 450,00 (sócios do Ciesp)
R$ 900,00 (não sócios)
INCLUSO: Material Didático e Certificado
Revisão 00 37
INFORMAÇÃO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Revisão 00 38