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1 CORÍNTIOS
AULA 02
1 CORÍNTIOS 2:1-16
A. REVELAÇÃO PELO ESPÍRITO
- Deus escolheu uma mensagem simples que Paulo proclamou de modo direto. Ele não mostrou eloquência retórica,
mas simplesmente declarou Cristo e sua crucificação. Muitos líderes religiosos até hoje procuram projetar uma
imagem de ostentosa autoconfiança; Paulo mostrou humildade, sentindo sua inadequação diante da tremenda
tarefa de proclamar a vontade do Senhor.
- Sua recusa a fascinar sua audiência com seu próprio encanto e cultura deixaram a fé do povo repousando no
Senhor e não nele mesmo.
- De fato, a salvação de Deus é sábia. Sua sabedoria, contudo, continua desconhecida pela elite do mundo. Desde
que a sabedoria de Deus não pode ser descoberta pelo raciocínio humano, nenhum homem pode jamais chegar a
entender a vontade de Deus pelo seu próprio entendimento ou pesquisa. Ninguém pode saber o que estou
pensando a menos que eu lhe diga. Do mesmo modo, ninguém pode conhecer a mente de Deus fora da revelação
que Deus fez aos seus apóstolos através do Espírito.
- Deus não revelou apenas o conteúdo geral de sua mensagem, mas deu as próprias palavras da Escritura. Assim,
podemos chegar a saber a vontade de Deus revelada pelo Espírito quando lemos o que os apóstolos e os profetas
escreveram no Novo Testamento.
- Paulo contrasta o homem "natural" e o homem "espiritual". O homem "natural" é o que não aceita a revelação de
Deus, a Bíblia. Seu horizonte é limitado pelas coisas da vida. Ele não pode conhecer Deus porque é somente através
da palavra de Deus que uma pessoa pode chegar a entender qual é sua vontade.
- O homem "espiritual" ouve as Escrituras e confia no que Deus revelou. Enquanto as pessoas mundanas consideram
tolo o homem "espiritual", isso não importa; afinal, foram os sábios deste mundo que crucificaram o próprio Senhor
da glória (2:8).
- A autorrevelação direta de Deus, impossível de ser descoberta pelo engenho do homem, envergonha todas as
tentativas de exaltar a sabedoria humana.
1 CORÍNTIOS 3:1-23
Cristãos Carnais
Paulo tinha repreendido os coríntios por seguirem os homens e exaltarem a sabedoria mundana. O capítulo três
declara a causa radical desses pecados: a carnalidade.
1. Sua alimentação. Eles não podiam tolerar carne forte (isto é, verdades espirituais profundas), somente leite (isto
é, os fundamentos).
2. O ciúme e a discórdia. Os irmãos competiam entre si tentando mostrar-se superiores uns dos outros.
3. Sua exaltação de pregadores. Os coríntios tentavam aliar-se com um pregador ou outro, criando partidos rivais.
4. Seu orgulho. Eles pensavam que eram sábios (3:18), cheios de conhecimento (8:2) e espiritualidade (14:37).
Egoísmo e presunção cegavam-nos para suas verdadeiras necessidades espirituais.
- Paulo enfatiza a posição inferior dos pregadores. Eles eram meros servidores de Deus, mas é ele quem dá o
crescimento e que recompensa os pregadores de acordo com seu trabalho (não de acordo com sua eloquência ou
inteligência). Além do mais, ciúme, rivalidade e jactância sinalizam sentimentos de inferioridade. Mas nenhum
cristão precisa provar ou "reivindicar" nada porque Deus nos deu todas as coisas em Cristo.
- A igreja é o edifício de Deus, composto de Cristo como fundação e aqueles que são trazidos a Cristo como materiais
de construção (veja Efésios 2:19-22; 1 Pedro 2:5).
- Paulo instrui pessoas que fazem três tipos de coisas para o edifício de Deus: lançar a fundação, construir sobre a
fundação e destruir o edifício. Àqueles que estão lançando a fundação, ele insiste que Cristo seja o material
exclusivo.
- Desde que a filosofia e a sabedoria mundana são vazias, aqueles que pregam o evangelho precisam pregar aquelas
coisas reveladas pelo Senhor. Àqueles que estão construindo sobre a fundação ele encoraja o cuidado.
- Os construtores trazem vários tipos de pessoas a Cristo. Alguns são duráveis como ouro, prata e pedras preciosas;
outros são altamente inflamáveis como madeira, feno e palha. No fogo (isto é, no tempo da tribulação e da
tentação) a qualidade destes discípulos se manifesta.
- Alguns construtores encontram suas "obras" (isto é, convertidos) destruídas pelo fogo da aflição. Ainda que
grandemente desapontados, esses mesmos construtores serão salvos desde que pessoalmente resistam ao fogo.
- Outros construtores regozijam-se grandemente porque aqueles a quem eles ensinaram perseveram na tribulação.
Finalmente, aqueles que destroem o edifício com falso ensinamento e com divisão estão ameaçados com
julgamento severo pelo Todo-Poderoso.