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Projeto de Intervenção

ADOLÊSCÊNCIA E SAÚDE MENTAL

Autor(as): Louane Andrêina Lima Menezes 01320556; Maria Jaqueline Alves


da Silva 01326652; Maria Celeste Alves da Silva 01318215; Maria Vânia da
Silva 01287173; Maria Vilma da Silva 01287142; Mirelly Elizabete Oliveira da
Silva 01283180; Thaís de Souza Barbosa 01285864

Graduando(s) em: Psicologia

Período(s): 4 Período „A‟

Email(s): jaqueline8369@hotmail.com; mih78344@gmail.com ;


thaiscontact@gmail.com ; namas.silva7@gmail.com ; mariwilmaw@gmail.com ;
maria1012celeste@gmail.com ; louan.ete@gmail.com

Instituição de Ensino: Faculdade Mauricio de Nassau

Orientador(a): Geny Alexandre

Pensar em saúde mental na adolescência não era muito comum na


sociedade/mídia, até que se percebesse a importância que essa parte da
população precisa ter. Cada adolescente vive em um mundo, cada um deles
tem a sua própria realidade, porém algo que os torna unidos é a necessidade
de se ter uma boa saúde mental. Existem diversos fatores de risco para a
saúde mental do adolescente, são elas: a vivência de traumas, problemas
familiares e a presença de violência de qualquer tipo, esses fatores podem ser
prejudiciais para seu desenvolvimento psicossocial. Diante disso, é ai que
surge a necessidade de onde esses jovens precisam se apoiar, para saber
como lhe dar com as dificuldades presentes em suas vidas, com isso, surge a
esfera familiar, que também tem sua importância na saúde mental, porém isso
cabe muito as atitudes em que os pais/responsáveis vão tomar.

Palavra chave: Saúde mental; Adolescência

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Sumário

1 Introdução ....................................................................................... 3

2 Problema ......................................................................................... 4

3 Justificativa...................................................................................... 5

4. Objetivos ......................................................................................... 6

4.1 Objetivo geral ....................................................................... 6

4.3 Objetivos específicos............................................................ 6

5. Revisão da Literatura ...................................................................... 7

6 Metodologia ..................................................................................... 10

7. Cronograma .....................................................................................11

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1. Introdução

A motivação desse estudo, surgiu a partir das observações, pesquisas e


diagnósticos sobre o assunto. Mudanças físicas, sociais e emocionais podem
tornar os adolescentes vulneráveis as condições de saúde mental. A
manutenção de hábitos saudáveis é importante para o bem-estar do
adolescente, assim como a comunicação e a socialização são essenciais.

É preciso um olhar atento e sobretudo profissional para distinguir


comportamentos mais retraídos. Inúmeros são os fatores que influenciam na
saúde mental do adolescente.

O principal objetivo deste trabalho foi formar conscientes e conhecedores


das consequências que levam os jovens a tais atos como suicídio,
automutilação, etc. Alertar sobre quão importante é a saúde mental dos
adolescentes.

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2. Problema

É cada vez mais constante a ocorrência de divórcio entre Pais, e os


adolescentes passam a ficar mais solitários e com vários problemas com suas
personalidades, os pais estão despreparados para o que um divórcio irá causar
para seus filhos, passando então a procurar ajuda terapêutica. Como preparar
os pais, para lhe dar com esse e tantos outros fatores que prejudicam a saúde
mental de seus adolescentes?

Como mostrar aos pais e até aos familiares com conhecimentos


específicos, a ajudarem os adolescentes nesses e em outros problemas que
passam em suas vidas, que afetam seu desenvolvimento psicossocial ?

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3. Justificativa

A razão da escolha do tema se justifica com o fato das experiências


vividas pelos adolescentes(seja em ambiente escolar, familiar, preocupações,
etc), bem como suas consequências, que tem gerado problemas na saúde
mental de cada um deles.

Pretende-se com este projeto de intervenção, orientar a todos


principalmente aos pais a se tornarem um centro de apoio familiar ao
adolescente necessitado e saber o momento certo de levar o adolescente para
se ter uma ajuda profissional.

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4. Objetivos

4.1 Objetivo Geral

Esclarecer a todos a importância do bem estar da saúde mental de todos,


principalmente dos adolescentes.

4.2 Objetivos Específicos

 Orientar aos pais, responsáveis, educadores e toda sociedade da


importância de se ir ao psicólogo;
 Organizar palestras, debates sobre as consequências de não priorizar a
saúde mental;

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5. Revisão da Literatura

Historicamente no Brasil, não existia desenvolvimentos de saúde mental


que orientassem ás construções de uma rede de cuidado para os adolescentes
com dificuldades psicológicas. Por muitos anos, essa parte crucial da
sociedade permaneceu de fora do sistema de saúde mental, sendo
encaminhada aos serviços de saúde geral, que não oferecia muito auxilio as
necessidades das dificuldades existentes. Essa realidade passou a mudar
quando mudanças passam a acontecer no campo geral da saúde mental e no
campo de entendimento do adolescente, através de uma sociedade na década
de 1980 e 1990, conquistaria direitos e teria sua subjetividade exaltada
enquanto gesto de cidadania e de responsabilidade.

A saúde mental, conquista em termos de direitos e sociedade se


constituiriam para os adolescentes com base na participação do Brasil na
Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança (ONU, em 1989) e na
posterior criação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que
declararia esses grupos como grupos de diretos. Atualmente, existem vários
serviços públicos de atenção a saúde mental na adolescência, são eles:
Centros de Referência da Assistência Social (CRAS); Conselhos Tutelares
(CT), estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Diversos fatores colaboram para o risco da saúde mental na


adolescência, o adolescente ao estar exposto a tais fatores torna-se um
problema para seu desenvolvimento psicossocial, podendo assim se manifestar
em formas de problemas de comportamento, convivência com a sociedade,
dentre outros. Alguns estudos relatam que problemas familiares, sofrer algum
trauma ou presenciar violências de diferentes tipos estão de fato relacionado a
ter um surgimento de dificuldades, nesse saber, é ai que surge a necessidade
de onde esses jovens precisam se apoiar, para saber como lhe dar com as
dificuldades presentes em suas vidas, com isso, surge a esfera familiar, que
também tem sua importância na saúde mental, porém isso cabe muito as
atitudes em que os pais/responsáveis vão tomar.

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A forma como os pais oferecem suporte, carinho, apoio emocional
dentre outras coisas aos seus filhos se dá forma ao contexto emocional de
seus relacionamentos, então, essa relação passa a servir como uma base para
a construção de uma estrutura psicológica consistente. Os comportamentos
dos pais, quando consistem em atitudes negligentes, falta de carinho, ações
bastante agressivas, influenciam negativamente na capacidade psicológica
desse adolescente, abrindo diversas portas para o surgimento de dificuldades
emocionais e consequências psicossociais negativas.

Citando o caso de Problemas Familiares, pode-se usar o exemplo de um


adolescente com quinze anos de idade, cujo pais se divorciaram a cerca de um
ano. A saída de um dos pais da residência não é a única mudança na vida dos
filhos que acompanha o divórcio parental. Podem acontecer: declínio
econômico, mudança de casa e de escola e afastamento de amigos. Menos
acesso a avós, menos contato com um dos pais, instabilidade produzida e o
possível prolongamento do conflito parental através de disputas de guarda e
pensão. O fato de um dos pais se casar de novo, também pode ser encarado
como uma das possíveis consequências, criando uma teia complexa de
relacionamentos.

Podemos também usar um exemplo de um adolescente, em que após o


divorcio de seus pais passou a usar drogas, em uma entrevista realizada por
nossa produção, o adolescente afirma que “ao começar usar drogas tive vários
olhares de julgamento pela sociedade, em que ao passar a usar tais
substâncias entraria no mundo criminoso”. Ele afirmou, “não tenho nenhum
apoio de amigos ou parentes, apenas Deus.”

No período inicial da separação é mais comum aparecerem nos filhos


dificuldades, preocupações e sintomas. Diante da separação, os filhos têm que
enfrentar o medo de também serem separados: perder o contato com uma das
figuras parentais. Serem, de fato, abandonados. O medo de perder o contato
com o pai que está indo embora, é o principal desajuste causado pelo divórcio.
É comum os filhos sentirem se mais deprimidos e irritados, podendo apresentar
queda no rendimento escolar, problemas de ajustamento e de relacionamento

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interpessoal. Efeitos mais drásticos incluem comportamentos antissociais,
agressivos, falta de autocontrole e baixa responsabilidade social.

Pode ocorrer também o isolamento, sem querer contato com a


sociedade ou familiares. No Japão, há um comportamento chamado
HIKIKOMORI, um termo de origem japonesa que designa um comportamento
de extremo isolamento doméstico. Os HIKIKOMORI são pessoas, geralmente
jovens, entre 15 a 39 anos, que se retiram completamente da sociedade, de
modo a evitar contato com outras pessoas.

Uma pergunta bastante interessante é: “Mas quando devo levar o


adolescente ao psicólogo?” Devemos ficar atentos a vários comportamentos:
choro em excesso e por várias vezes na semana, comportamentos
automutilantes, muita agressividade, ansiedade acentuada, querer ficar muito
tempo sozinho mas do que o normal, entre outros. Os pais ou responsáveis
precisam estar atentos, a principio o adolescente pode se negar a querer ajuda
profissional ou simplesmente esconder que está tudo bem, porém é preciso
mostrar a necessidade a ida ao psicólogo e desmentir que “só para loucos” e
sim, para ajuda-los a resolver o que ainda não compreendem sozinhos.

Em termos de necessidades, os jovens precisam ser ouvidos com amor


e compreensão, obter laços sociais consistentes, essas estruturas devem
reverter os efeitos que a violência, a miséria, a exclusão social, as
desigualdade e dentre outros fatores tiveram sobre eles. Essas dificuldade que
envolvem a saúde mental na adolescência, aos poucos, forem se inserindo
dentro da esfera da saúde pública, mostrando a necessidade que se tem de se
investir mais ainda e de diversas formas de prevenção profissionalizada e
conscientizações acerca desses enfrentamentos que ocorrem dentro desse
grupo.

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6. Metodologia

Os dados foram coletados mediante a técnica da entrevista. O foco


trabalhado foi o uso de drogas antes e/ou após a separação dos pais. A
amostra do estudo foi composta por 01 dependente químico, o jovem Henrique
(nome fictício) de 24 anos. Considerou-se como critério o fato de Henrique
começar a usar drogas após a separação dos pais. Vale salientar que a
entrevista foi feita na casa do jovem, e que o ocorrido (o início do uso de
drogas) aconteceu em sua adolescência, por volta dos 15/16 anos de idade.

Então o trabalho em si, visa a conscientização do bem estar da saúde


mental dos adolescentes, estendendo-se para os pais e a comunidade. Para
por em prática as ações planejadas, contamos com a participação de diversos
Psicólogos sejam eles em clinicas ou hospitalares, conscientizando essa
importância e ajudando aos pais/responsáveis que vão buscar ajuda para seus
jovens.

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7. Cronograma

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), as condições de saúde mental são


responsáveis por 16% das doenças e lesões em pessoas com idade entre 10 e 19
anos, sendo a depressão e o suicídio as principais causas de morte. Estima-se que,
no mundo, entre 10% e 20% dos adolescentes passem por problemas psicológicos.
Mas como os pais podem identificar os sinais que indicam instabilidade emocional ou
o surgimento de transtornos mentais?

"Queixas de angústia são manifestações comuns e precoces após eventos


traumáticos. Mudanças no humor, no comportamento, no sono, aumento da
agressividade, sintomas de ansiedade, dificuldades grandes e abruptas na cognição
devem ser consideradas", alerta Antônio Alvim, coordenador do Departamento de
Psiquiatria da Infância e Adolescência da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria).

2006 a 2015
Índice de Adolescentes que cometeram suicídio

Aumento de 13%

Alterações de comportamento intensas em demasia podem ser uma indicação de


desenvolvimento de pensamentos de risco, sendo o suicídio o desfecho mais trágico.
Um estudo publicado no Brazilian Journal of Psychiatry constatou que, de 2006 a
2015, a taxa de casos de adolescentes que tiraram a vida aumentou 13%, em seis
cidades brasileiras analisadas pelos pesquisadores.

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