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A título de curiosidade:
Os seis continentes (Ásia, América, África, Antártida, Europa e
Oceania) ocupam cerca de 30% da superfície terrestre.
Logo os restantes 70% são ocupados por água e ar.
Todos estes elementos naturais são indispensáveis à vida vegetal e
animal no planeta Terra.
Algumas características importantes do lugar onde vivemos são:
- Relevo
- Clima
- Solos
– Vegetação.
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
E todos eles são condicionados pela maneira como se combinam
esses elementos naturais.
Vejamos agora algumas considerações sobre os elementos naturais
que compõem o planeta terra:
A Terra
Vamos começar pela Terra, pelo relevo, que é a forma que assume a
superfície da Terra num determinado lugar.
Ele pode ser plano e baixo, acidentado e elevado.
Mas é importante saber que a areia, o barro ou as pedras sobre
as quais pisamos são rochas, que formam a superfície sólida da Terra, isto
é a sua litosfera.
O solo é portanto o resultado de algumas mudanças que ocorreram
nas rochas.
São no entanto mudanças bastante lentas, e que as alterações
climáticas e a presença de seres vivos são os principais responsáveis por
essas alterações que ocorrem na formação dos solos.
Calcula-se que cada centímetro do solo se forma num intervalo de
tempo de 100 a 400 anos.
O solo contém substâncias sólidas, água e ar.
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A Água
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A constante mutação das águas, condiciona ainda todo o processo
de formação dos solos, as grandes alterações no solo ficam a dever-se à
interação da água no solo.
Por exemplo no início dos tempos não tínhamos na Costa Litoral de
Portugal praias, tínhamos rochas altas, grandes escarpas, que com o
passar dos anos e com uma grande ajuda e interacção da água nas rochas
foram-se criando todas as agora existentes extensões de areia.
O Ar
ASSIM:
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As diferentes paisagens naturais que encontramos na superfície da
Terra, tais como praias, morros, florestas ou desertos, são resultantes da
combinação das rochas, da água e do ar.
O homem também é parte integrante da biosfera. Mas,
diferentemente do que acontece com os outros seres vivos, ele possui
uma enorme capacidade de transformar o meio ambiente em que vive
para atender às suas necessidades de sobrevivência.
A tecnosfera, ou esfera da tecnologia, é o resultado da ação
humana na superfície da Terra.
A POLUIÇÃO
A poluição pode ser definida como a degradação da qualidade
ambiental resultante de atividades que prejudiquem a saúde, a
segurança e o bem-estar das populações, que causem dano à fauna e à
flora, que afetem as atividades sociais e económicas e as condições
estéticas ou sanitárias do meio ambiente.
Embora existam diversos tipos de poluição, apenas iremos tratar os
seguintes:
Poluição da água;
Poluição atmosférica;
Poluição do solo.
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POLUIÇÃO DA ÁGUA
A poluição da água é qualquer alteração das suas propriedades
físicas, químicas ou biológicas, que possa prejudicar a saúde, a segurança
e o bem-estar das populações, causar dano à flora e à fauna, ou
comprometer o seu uso para fins sociais e económicos.
PRINCIPAIS FONTES DE POLUIÇÃO E SUAS
CONSEQUÊNCIAS
As principais fontes de poluição dos rios, lagos, ribeiros e toalhas de
água - águas superficiais e subterrâneas, são as águas residuais
resultantes da indústria, da agricultura e das atividades domésticas.
As águas residuais estão carregadas de sais minerais, substâncias
não bio-degradáveis, fertilizantes, pesticidas, detergentes e micróbios.
Tornam a água imprópria para abastecimento público e põe em causa a
vida dos seres vivos que habitam os rios, ribeiros e lagos.
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os derramamentos tóxicos das indústrias feitos diretamente para as
praias ou costas,
o despejo de lixo radioativo das centrais nucleares, o funcionamento
dos barcos a motor…
Para além destes aspetos, devemos ter em conta que uma parte
importante da poluição do mar é consequência da atividade humana na
terra. Vejamos alguns exemplos:
Os resíduos sólidos, plásticos, vidros, trapos e outros materiais,
deixados nas praias.
Os pesticidas e adubos utilizados na agricultura, que através da ação
da chuva e da erosão do solo, contaminam as águas subterrâneas e os
rios.
Os produtos e as águas residuais não tratadas que são lançados
diretamente para os rios, e através destes chegam ao mar.
DEFENDER E CONSERVAR A QUALIDADE DA ÁGUA
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
Para defender e preservar a qualidade da água é necessário:
- Tratar as águas residuais.
- Poupar água.
O tratamento das águas residuais é feito em Estações de
Tratamento de Águas Residuais (ETAR). Este tratamento permite que a
água que é lançada ao mar recupere as suas propriedades naturais.
Para poupar água podemos adoptar no nosso dia-a-dia um
conjunto de ações, tais como:
Ao lavar os dentes não deixes a torneira aberta com a água sempre
a correr. Abre-a só para lavar a escova ou enxaguar a boca.
Prefere os duches aos banhos de imersão. Desliga o chuveiro
enquanto te ensaboas ou lavas o cabelo.
Acumula as peças de roupa suja e lava tudo de uma só vez. Liga a
máquina apenas quando estiver cheia e utiliza a menor quantidade
possível de detergente. Se lavares a roupa no tanque, deixa a torneira
fechada enquanto a ensaboas ou esfregas.
Antes de lavar louça, raspa os restos de comida e deixa de molho as
peças muito sujas. Usa a máquina quando estiver bem cheia e com o
mínimo de detergente. Se lavares a louça à mão... já sabes! Deixa a
torneira fechada enquanto a ensaboas ou esfregas. Abre-a apenas na
altura de a enxaguar.
Utiliza o autoclismo apenas quando for necessário. Deixa a válvula
da descarga regulada para não gastar muita água.
Ao lavar o pátio ou o carro, em vez da mangueira, usa uma
vassoura e um balde com água (que podes encher mais do que uma vez).
Ao regar as plantas do jardim usa um regador e não a mangueira.
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
A poluição atmosférica é qualquer alteração da composição química
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do ar, seja pela variação importante na proporção dos seus constituintes
ou pela presença de substâncias estranhas, que possa prejudicar a saúde,
provocar perturbações nos seres vivos e no meio ambiente.
Ao alterar a composição natural do ar, os seres vivos são afetados e
pode ser posta em causa a sua vida.
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de carbono, monóxido de carbono, dióxido de enxofre e chumbo, entre
outras) que alteram a composição natural do ar e degradam a sua
qualidade.
Entre as mais graves consequências da poluição atmosférica temos:
O “efeito estufa”
O aumento de dióxido de carbono na atmosfera, resultante das
combustões de produtos ricos em carbono em centrais elétricas e no
aquecimento doméstico, provoca o aumento da temperatura da atmosfera
uma vez que retém o calor e impede que este se expanda para o espaço.
Consequências: aquecimento global da Terra, alterações no clima e
a subida do nível do mar.
As “chuvas ácidas”
O dióxido de enxofre, resultante das combustões em centrais
elétricas e dos gases emitidos pelos escapes dos veículos motorizados,
quando se dissolve na água presente na atmosfera forma gotículas de
ácido sulfúrico. Quando chove, estas substâncias são transportadas para a
superfície terrestre.
Consequências: doenças respiratórias graves, destruição de
florestas, corrosão de materiais, alteração das características naturais do
solo e da água, podendo levar à morte alguns seres vivos.
A diminuição da camada de ozono
O ozono constitui uma barreira protetora das radiações nocivas do
Sol (radiações ultravioleta) e protege a vida na Terra.
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pele. Se sofrer danos é posta em causa a sobrevivência da vida na Terra.
PRINCIPAIS FONTES DE POLUIÇÃO E SUAS
CONSEQUÊNCIAS
As principais fontes de poluição do solo são resíduos (lixos
domésticos e industriais) deitados no solo sem qualquer tipo de
tratamento, os pesticidas e fertilizantes utilizados na agricultura e os
detritos da criação de animais.
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Apesar do lixo doméstico ser uma pequena parte do total de
resíduos sólidos produzidos, ele é o mais desagradável e perigoso para a
saúde pública quando se acumula perto dos locais onde as pessoas vivem.
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Diferentes produtos tóxicos aparecem misturados com o lixo.
Quando acumulados e com o passar do tempo infiltram-se no solo. Esta
situação é agravada quando chove. A água da chuva atravessa o lixo,
dissolve os produtos tóxicos nele existentes e, por infiltração ou
escoamento, polui as águas subterrâneas (e a partir destas as águas de
abastecimento), os ribeiros, os rios e os lagos.
DEFENDER E CONSERVAR A QUALIDADE DO SOLO
Para defender e preservar a qualidade do solo devemos:
Tratar lixos e resíduos domésticos e industriais.
Colocar o lixo nos recipientes próprios.
Proteger as florestas.
Utilizar sempre que possível materiais reciclados e preferir produtos
ecológicos.
Colaborar na reciclagem de vidro, papel, cartão, alumínio e
plásticos, fazendo a separação dos lixos.
O RUÍDO
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A título de exemplo:
a) No campo, à noite (raramente os níveis de pressão sonora descem
abaixo dos 30 dB(A)).
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b) No campo, durante o dia 40db.
c) Escritório movimentado 60 db
d) Estradas de 65 a 90 db
e) Concerto de música rock de 100 db.
f) (em alguns casos podem observar-se ruídos de amplitudes ainda
maiores).
g) Foguetão, reator.120 db.
MEDIR O RUÍDO
O Ruído não é estacionário, variando ao longo do tempo. Assim
sendo, quando se pretende, por exemplo, caracterizar o ruído de tráfego
rodoviário, uma medição instantânea do seu valor não é suficiente.
Atualmente, o equipamento mais utilizado na caracterização de um
ruído é o Sonómetro com análise em frequência. O Sonómetro mede o
nível de pressão sonora ponderado A, permitindo assim a obtenção de um
valor que corresponde à sensação com que o Ser Humano percebeu o
ruído em análise.
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Para que um ruído não seja audível é necessário impedir a sua
propagação. Tal pode ser conseguido através da colocação de obstáculos
(os já existentes e/ou os especialmente construídos para o efeito) entre a
fonte e o receptor.
O RUÍDO INCOMODA
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incomodidade devido aos efeitos do ruído: ruído da circulação rodoviária,
dos aeroportos, ruído proveniente de uma indústria, de obras na via
pública, música alta na casa de um vizinho, etc..
De entre todas as fontes de ruído, é o ruído da circulação rodoviária
que mais frequentemente é apontado como aquele que provoca
incomodidade num maior número de pessoas. Tal facto tem determinado,
em algumas situações, que uma parte significativa da população exija
restrições ao tráfego rodoviário, chegando mesmo a opor-se à construção
de novas (grandes) vias.
As queixas sobre ruído não são novidade em meio urbano, mas a
dimensão das cidades e o crescimento não sustentável das mesmas têm
vindo a determinar o agravamento dos problemas.
A noção de incomodidade devido ao ruído, varia com as pessoas,
com os costumes e, naturalmente, também com as circunstâncias em que
ocorre.
RUÍDO DE TRANSPORTES
O ruído proveniente dos transportes rodoviários predomina sobre
quaisquer outros, assim a Comissão Europeia, em 1996, apresenta a
seguinte estimativa:
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- na União Europeia, 80 milhões de pessoas encontram-se expostas,
durante o dia e no exterior, a níveis de pressão sonora provenientes dos
meios de transporte que são superiores aos valores de ruído geralmente
considerados como aceitáveis - acima dos 65 dB(A);
- outros 170 milhões de habitantes encontram-se expostos a níveis de
pressão sonora compreendidos entre os 55 e os 65 dB(A), que é o valor a
partir do qual, durante o dia, as pessoas começam, normalmente, a
sentir-se seriamente incomodadas.
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O CONTROLO DO RUÍDO
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Veículos ligeiros Motociclos
Em meio urbano, as Autarquias têm um papel fundamental na
gestão do tráfego rodoviário, podendo tomar medidas que favoreçam as
deslocações em transportes públicos colectivos e em veículos não
motorizados, em detrimento da utilização do automóvel particular ou de
outros veículos a motor.
Transportes Públicos
O reforço dos transportes públicos favorece a redução do ruído de
tráfego rodoviário. De facto, e apesar de um veículo de transporte coletivo
ser mais ruidoso do que um veículo ligeiro, os transportes públicos
coletivos apresentam características que os tornam eficazes na luta contra
o ruído:
- são necessários menos veículos de transporte coletivo do que veículos
ligeiros de particulares para transportar o mesmo número de pessoas;
- os veículos de transporte coletivo afetam uma menor área já que
circulam em eixos bem definidos, ao contrário dos veículos ligeiros de
particulares que circulam em todas as vias ocupando, consequentemente,
uma maior área de emissão de ruído.
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Atuar nas fachadas dos edifícios
Utilização de placas de insonorização de boa qualidade principalmente nas
fachadas dos edifícios.
Melhoramento das janelas
Aplicar nas construções janela com vidros duplos e caixilharia de alta
qualidade e janela dupla com ou sem ventilação incorporada.
O QUADRO LEGAL
O quadro legal relativo a ruído ambiente consiste no Decreto-lei n.º
9/2007, de 17 de Janeiro, que aprova o Regulamento Geral de Ruído
(RGR) e no Decreto-lei n.º 146/2006, de 31 de Julho, que transpõe a
Directiva nº 2002/49/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de
Junho, relativa à avaliação e gestão do ruído ambiente (adiante designado
por DRA).
O âmbito do RGR é mais vasto do que o da DRA, aplicando-se às
atividades ruidosas permanentes, temporárias, às infra-estruturas de
transporte e a outras fontes de ruído suscetíveis de causar incomodidade
e ainda ao ruído de vizinhança; a DRA estabelece um regime especial para
as grandes infra-estruturas de transporte rodoviário, ferroviário e aéreo e
para as aglomerações de maior expressão populacional.
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- As Câmaras Municipais (comércio e serviços, restaurantes, bares,
discotecas, oficinas, ruído de tráfego rodoviário em estradas camarárias);
- As autoridades policiais (ruído de vizinhança, obras de construção civil,
competições desportivas, festas e outros divertimentos, feiras e
mercados, alarmes contra intrusão em veículos);
- O IEP ou as suas concessionárias (ruído de tráfego rodoviário em
estradas nacionais, itinerários principais, complementares e auto-
estradas);
- A REFER, o Metropolitano de Lisboa ou o Metro do Porto (ruído de
tráfego ferroviário);
- ANA ou os aeródromos (ruído de tráfego aéreo);
- As Direcções Regionais da Economia e as Direcções Regionais da
Agricultura (estabelecimentos comerciais e industriais);
- As Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional ou a
Inspecção-geral do Ambiente.
Reciclagem
Política dos 3 R:
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a quantidade de produtos comprados e consumidos é que é possível
diminuir a quantidade de resíduos existentes.
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Mesmo que já não tenha uso para si, pense se não poderá ter ainda para
outra pessoa. Muitas instituições de solidariedade social agradecem a
oferta de roupas, livros, brinquedos, etc.
Sempre que comprar algo, pense no que irá acontecer a esse objecto
quando já não lhe interessar:
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Reutilizar é dar novos usos a materiais já utilizados, ou seja, usar algo com um objectivo
diferente daquele que era o seu objectivo inicial.
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Poupança de matérias-primas - ao utilizarmos os resíduos,
provenientes da recolha selectiva, como matérias-primas
secundárias, estamos a poupar matérias-primas virgens. Alguns
destes recursos naturais têm grande valor, como são os casos da
madeira, da areia, do petróleo, do estanho ou do alumínio.
Por exemplo:
Poluição do Solo
- esgotos;
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- dejectos animais.
Resíduos Homem
Medidas de controlo:
Poluição Água
Ora:
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Água
Consequências da Poluição:
Medidas de controlo:
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- controlo e restrição na aplicação de químicos (pesticidas e fertilizantes);
Poluição do Ar
AR
Respiração directa
Do homem
_________
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Problemas respiratórios,
Alergias,
Redução da visibilidade,
Consequências da Poluição:
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- alteração da flora- malformação dos produtos alimentares;
- redução de visibilidade.
Medidas de controlo:
Poluição sonora
Principais fontes:
Ruído de transportes rodoviários
Consequências:
- Hipoacusia e surdez;
- irritabilidades fácil;
- perturbações psicológicas;
- Problemas cardio vasculares;
- Incomodo.
Tecnologias verdes:
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A reflexão sobre os problemas relacionados com a ecologia aumentou nos
últimos anos, e de certa forma influenciado por:
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● Empacotamento
● Métodos de marketing
● Expedição
● Utilização do produto
● Como é reciclado o produto depois de utilizado.
A Comissão Europeia pretende que até 2010, dez por cento do sector dos
transportes da UE utilizem biocombustíveis.
industrial, mas foi necessário esperar por uma maior consciência ecológica
e pelo aumento do preço do petróleo para pôr mãos à obra.
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
Em 2005, a produção de biodiesel no mundo atingiu os quatro milhões de
toneladas. A Alemanha assume-se como o primeiro produtor, seguida da
França e Itália.
Custos
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
principais critérios de compra para a maioria dos consumidores, incluindo
os ambientalmente conscientes.
Isto é especialmente verdade para bens duradouros como carros.
Os produtos eco-eficientes são normalmente identificados como mais
caros, não se levando em conta a contabilização dos custos ao longo do
seu ciclo de vida, que revela a longo prazo vantagens tanto económicas
como ambientais quando comparados com produtos que não incluem
considerações ambientais.
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
Em termos da implementação em concreto deste tipo de energias, os
maiores obstáculos apresentam-se sob a forma do hábito que leva os
sujeitos a repelirem a inovação, e através da legislação nacional que limita
a produção deste tipo de energias a nível individual até dado valor.
Vantagens:
Desvantagens:
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Energia eólica:
Vantagens:
Desvantagens:
Energia hidroeléctrica:
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
energia potencial de uma massa de água em energia cinética.
Actualmente ela serve de recurso para movimentar turbinas produzindo
Desvantagens:
Energia geotérmica:
Vantagens:
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Desvantagens:
Vantagens:
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Desvantagens:
Desvantagens:
Energia da biomassa
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hidratos de carbono) e metanol, habitualmente obtido por síntese a
partir do gás natural, ou pelo processo de pirólise.
Vantagens:
Desvantagens:
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
Neste período desenvolvem-se também os meios de comunicação de
massa que dão um novo impulso à publicidade que se torna cada vez mais
eficaz junto dos consumidores.
Na era da globalização, a partir dos anos 90, os mercados são ainda mais
amplos – o mundo é um mercado. O consumidor tem ao seu dispor todos
os produtos e serviços de todas as partes do mundo e também pode
chegar a toda a parte para os adquirir, com rapidez e a preços acessíveis.
As formas de venda dos produtos são cada vez mais sofisticadas (por vezes,
até agressivas) utilizando estratégias. Os vendedores vêm à nossa porta ou
levam-nos até aos seus espaços, telefonam-nos, concedem-nos crédito...
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
leva ao consumo desnecessário, sendo este um fruto do capitalismo e um
fenómeno da sociedade contemporânea.
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
distribuição que assegura o estilo de vida consumista dos países
desenvolvidos.
Os preços, as marcas, as pressões sociais, pesam mais nas decisões de
compra do que a sustentabilidade. Compramos mais, deitamos fora o
que ainda poderia ser usado, deixamos estragar alimentos porque não os
soubemos gerir, deterioramos a qualidade do ambiente.
No entanto, a verdade é que enquanto nos países industrializados o
consumo é muito elevado, nos países em desenvolvimento, as
necessidades básicas de grande parte da população, não chegam a ser
satisfeitas.
*RECURSOS NATURAIS
Não renováveis
Carvão, gás natural, petróleo.
Renováveis
Água, sol, vento, ondas e marés.
Renovação lenta
Biomassa solo e sub-solo fauna e flora.
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
Escolha produtos eficientes que utilizem menos recursos e menos energia,
produzindo menos resíduos.
Reutilize
Opte por produtos reciclados ou reutilizáveis.
Recicle
Participe activamente na recolha selectiva de resíduos organizada pelos
municípios.
Atenção! Através das nossas opções de consumo, influenciamos o
mercado. A compra de um produto é um voto para o fabricante, por isso
exija produtos com:
1. Elevada eficiência;
2. Maior duração de materiais;
3. Maior prazo de garantia;
4. Possibilidade de reparação;
Reciclar os desperdícios:
Separar para melhor reciclar
A reciclagem é a transformação dos resíduos das embalagens e dos
materiais já usados - papel, cartão, vidro, plásticos e metais – em novos
produtos ou embalagens.
Uma lata de bebida pode ser infinitamente reciclada...
Os jornais já são, em grande parte, produzidos a partir de papel
reciclado...
Muitas garrafas de vidro são recicladas...
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
A reciclagem é um processo que depende do envolvimento de
todos os consumidores e só funciona se houver por parte destes o
cuidado em separar correctamente as embalagens e os
desperdícios em casa e colocá-los no respectivo eco ponto ou eco
centro.
Ciclo da reciclagem
A reciclagem é um ciclo interminável que:
• Prolonga a vida dos materiais;
• Poupa os recursos;
• Ajuda o nosso planeta;
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
Ciclo do Metal
1. RECOLHA SELECTIVA:
Recolha dos resíduos sólidos urbanos por tipo de material, através de eco
pontos e eco centros e/ou métodos de recolha ao domicílio (porta-a-
porta).
ESTAÇÃO DE TRIAGEM:
Instalação especializada onde se procede a uma selecção mais rigorosa
das embalagens usadas. Pode ser feita através de processos manuais e
mecânicos.
As embalagens são compactadas e enfardadas por tipo de material para
serem transportadas para as Unidades de Reciclagem.
2. FARDOS DE METAL:
As embalagens de plástico e metal são sujeitas a uma separação mais
minuciosa uma vez que se subdividem em várias categorias: os metais em
ferrosos e não ferrosos; os plásticos em PVC, PET, PEAD, PEBD, PS entre
outros.
METAL
O metal separa-se em aço e alumínio, depois é prensado e enfardado.
PLÁSTICO
As embalagens de plástico são separadas em categorias diferentes, são
retirados os rótulos e as etiquetas e depois triturados, transformando-os
em matéria granulada. São separados os diferentes tipos de papel e
3. FUNDIÇÃO:
Derreter o metal num forno de fusão. O metal é fundido a altas
temperaturas.
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
O metal depois de fundido dá origem a barras de metal novo de alta
qualidade.
PLÁSTICO
Depois de fundido pode ser moldado.
5. CONSUMO;
Ciclo do Papel
1. RECOLHA SELECTIVA:
Recolha dos resíduos sólidos urbanos por tipo de material, através de eco
pontos e eco centros e/ou métodos de recolha ao domicílio (porta-a-
porta).
ESTAÇÃO DE TRIAGEM:
Instalação especializada onde se procede a uma selecção mais rigorosa
das embalagens usadas. Pode ser feita através de processos manuais e
mecânicos.
As embalagens são compactadas e enfardadas por tipo de material para
serem transportadas para as Unidades de Reciclagem.
2. FARDOS DE PAPEL:
São separados os diferentes tipos de papel e cartão e depois colocados em
fardos para serem transportados e reciclados pela indústria papeleira.
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
4. PAPEL RECICLADO:
A pasta obtida pelo tratamento é adicionada à matéria-prima virgem, para
produzir nova pasta de papel.
5. CONSUMO;
Ciclo do Vidro
1. RECOLHA SELECTIVA:
Recolha dos resíduos sólidos urbanos por tipo de material, através de eco
pontos e eco centros e/ou métodos de recolha ao domicílio (porta-a-
porta).
2. ESTAÇÃO DE TRIAGEM:
Instalação especializada onde se procede a uma selecção mais rigorosa
das embalagens usadas. Pode ser feita através de processos manuais e
mecânicos.
As embalagens são compactadas e enfardadas por tipo de material para
serem transportadas para as Unidades de Reciclagem.
As embalagens de vidro não são triadas nestas estações. São apenas
armazenadas para depois serem recicladas.
3. SEPARAÇÃO DO CASCO:
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
Depois de recolhido o vidro é partido, esmagado e limpo.
4. FUSÃO:
Depois é colocado em fornos onde é fundido.
NOVAS EMBALAGENS:
Posteriormente é moldado em garrafas, frascos, boiões, etc.
5. CONSUMO;
SABIA QUE:
·Cada tonelada de papel reciclado reduz em 2,5 barris de petróleo, 98 mil
litros de água e 2500 kw/h de electricidade, além de diminuir o derrube
de árvores;
·Cada tonelada de aço produzido a partir da sucata e não da exploração
mineira poupa 70% de energia, 16% do consumo de água e reduz em
85% a poluição ambiental;
.O plástico reciclado reduz em 88% o consumo de petróleo;
·O vidro é reciclável sem limite;
.O vidro reciclado faz poupar 70% da energia na produção e 50% da
água;
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
A TV por cabo, permite alugar filmes, podendo dispensar os suportes
como CD, as embalagens e as deslocações para comprar ou alugar...
Livros electrónicos, CD-Roms, permitem usar menos papel e exigem
menos espaço.
Prejudicam?
As novas tecnologias evoluem e rapidamente os modelos se desactualizam
e surgem no mercado outros mais eficientes.
Os computadores, por exemplo, duplicam a sua capacidade
permanentemente.
Em 2005 existiam cerca de 315 milhões de computadores obsoletos no
mundo.
600 Milhões de Kg de chumbo
1 Milhão de Kg de cádmio
200 Mil Kg de mercúrio
O telemóvel dispõe de: agenda, atendedor de chamadas, relógio e
despertador, máquina fotográfica, ligação à internet e consulta de e-mail.
Um elevado número de pessoas não sabe tirar partido destes meios, e por
exemplo, acabam por imprimir toda a informação em papel ou não usam
todas as funções.
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
4. Não altere cursos d’água ou banho, eles são protegidos por lei. Poços
artesianos somente com autorização e suficientemente afastados de
fossas.
5. Não crie peixes sem licença. Nunca solte peixes nos rios, mesmo
quando estiver bem intencionado.Respeite os períodos de proibição da
pesca.
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
18. Não desperdice água, esse é um dos recusros mais importantes e
frágeis do planeta: feche torneiras, conserte vazamentos, não use
mangueiras para lavar ruas e passeios, aproveite água de chuva.
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Curso: Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital I
Sabia que grande parte do nosso lixo pode ser reaproveitado, reduzido ou
reciclado?
Reduzir o lixo
Evite levar para casa embalagens plásticas e de papel que não serão
novamente utilizados;
Escreva nos dois lados do papel e use, sempre que puder, produtos feitos
com papel reciclado;
Reaproveite o lixo
Roupas, brinquedos, livros e jogos que você não usa mais podem ser
reaproveitados por outros, portanto, não os deite fora, doe a instituições e
instituições de caridade;
Reciclar o lixo
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A indústria da reciclagem cuida de transformar componentes do lixo como
o vidro, papel, metal e plástico em matéria-prima, para novos produtos.
Reciclagem de Papel
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Separe: Jornais, revistas, embalagens, caixas, formulários, cadernos, etc.
A cada 50 quilos de papel reciclado estamos a evitar que uma árvore seja
cortada. O papel pode ser reciclado várias vezes, dependendo do tamanho
de suas fibras.
Reciclagem de Vidro
Reciclagem de Metal
Reciclagem de Plástico
Matéria Orgânica
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não reciclável e, sempre que possível, deverá estar associada a um
processo de recuperação dos subprodutos recicláveis do lixo.
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Data também dos anos setenta o reconhecimento da destruição da
camada de ozono por clorofluorcarbonetos – CFC’s – (compostos utilizados
na propulsão de “sprays” e nos circuitos de refrigeração).
Porém, só após a identificação do ‘buraco do ozono’ sobre a Antártida
(Joseph Farman, 1985) se regulamentou a produção mundial de CFC’s,
através do Protocolo de Montreal (1987).
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vigor em 16 de Fevereiro de 2005, depois que a Rússia o ratificou em
Novembro de 2004.
Entretanto, o ano de 1998 foi o mais quente na Terra desde que existem
registos, com a temperatura média da superfície global a atingir os 14,5°
C.
Em 2003, esse recorde seria batido, e de novo em 2005. A onda de calor
que se abateu sobre a Europa, em 2003, provocou a morte de milhares de
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cidadãos, e vários estudos apontam para a associação entre a acção
humana e o aumento da probabilidade de ocorrência de eventos
extremos.
Em conformidade com o Protocolo de Quioto, estabeleceu-se o comércio
de emissões de gases com efeito de estufa da União Europeia (1997),
tornando-se o primeiro esquema internacional deste tipo no mundo. O
lançamento do programa Ar Limpo para a Europa, em 2001, visa
contribuir para o desenvolvimento de uma estratégia para a qualidade do
ar.
Decreto-Lei n.º25/95
Decreto-Lei n.º352/90 Regula a Qualidade do ar
Portaria n.º1058/94 Fixa os valores-limite e valores guia para diversos poluentes
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Portaria n.º125/97 Reduz os valores-limite de emissão dos principais poluentes
Decreto-Lei n.º251/87 Aprova o Regulamento Geral sobre o ruído
Decreto-Lei n.º488/85 Classificação e normas de gestão dos resíduos em geral
Despacho n.º16/90 Tratamento dos resíduos hospitalares
Decreto-Lei n.º310/95 Lei dos resíduos - regras a que fica sujeita a gestão dos
resíduos
Portaria n.º189/95 Aprova o mapa de registo de resíduos industriais
Portaria n.º313/96 Regras de funcionamento para as embalagens reutilizáveis
Portaria n.º174/97 Regras para tratar os resíduos perigosos hospitalares
Portaria n.º178/97 Mapas obrigatórios de resíduos hospitalares
Decreto-Lei n.º172/88 Protecção do montado de sobro
Decreto-Lei n.º174/88 Obrigatoriedade de manifestar o corte de ou arranque de
árvores
Decreto-Lei n.º175/88 Obrigatoriedade de autorização oficial para plantações de
eucaliptos com mais de 50 ha de contínuo
Decreto-Lei n.º139/88 Rearborização de áreas ardidas
Decreto-Lei 180/89
Decreto-Lei n.º327/90 Proibição, pelo prazo de 10 anos, de construcções e alterações
do coberto original de áreas ardidas
Decreto-Lei n.º33/96 Lei de Bases da Política Florestal
Decreto-Lei n.º19/93 Estabelece as normas das áreas protegidas
Resol. Cons. Min. n.º102/96 Integração de políticas sectoriais nas Áreas Protegidas,
considerando-as áreas prioritárias de investimento
Decreto-Lei n.º186/90 Obrigatoriedade da elaboração dos estudos de Impacte
Ambiental (EIA) para grandes projectos
Decreto Regulamentar
n.º38/90
Decreto-Lei n.º176-A/88 Planos Regionais de Ordenamento do Território
Decreto-Lei 367/90 Revê Decreto-Lei anterior
Desp. Conj. n.º 94 Regime de excessão aos PROT para os empreendimentos
turísticos estruturantes
Decreto-Lei n.º196/89 Define as áreas de reserva Agrícola Nacional (RAN)
Decreto-Lei n.º274/92 Aplicação da RAN aos PDM
Decreto-Lei n.º68/90 Planos Municipais de Ordenamento de Território (PDM, PGU
e PP)
Decreto-Lei n.º93/90 Define as áreas de Reserva Ecológica Nacional (REN)
Decreto-Lei n.º213/92 Aplicação da REN aos PDM
Decreto-Lei n.º309/93 POOC - Planos de Ordenamento da Orla Costeira
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Decreto-Lei n.º302/90 Regime de gestão urbanística do litoral