CATÓLICA DE
BRASÍLIA
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Curso de Física
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Curso de Física
POR DENTRO DO CICLO OTTO
Autor:DENTRO
POR Franklin Ayslan Carvalho
DO CICLO Ribeiro
OTTO
Orientador: Prof. Dr. Paulo Henrique Alves Guimarães
BRASÍLIA 2009
FRANKLIN AYSLAN CARVALHO RIBEIRO
Brasília
Novembro de 2009
POR DENTRO DO CICLO OTTO
RESUMO
O texto a seguir apresenta uma revisão teórica sobre as leis da termodinâmica e conceitos da
engenharia mecânica relacionados ao funcionamento de motores de combustão interna (MCI), que
utiliza como fluido operante a mistura de ar e combustível (ciclo Otto). Será realizada também uma
etapa experimental, que compreende a montagem de um motor de combustão interna real de forma
didática e o desenvolvimento de um suporte, para que este motor seja mostrado em várias posições,
ou seja, o suporte é constituído de dois eixos centrais com rotação de 360°. Com o objetivo de
transformar o motor em material didático, foram realizados cortes em seu bloco principal esse bloco
foi pintado em cores diferentes para obter uma melhor visualização das peças que compõem o motor.
O modelo escolhido para realizar este experimento foi o motor CHT, fabricado pela Ford e
Volkswagen.
Palavras – chave: Motor de combustão interna, Termodinâmica, Ciclo Otto.
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho de conclusão de curso será estudado o rendimento, a potência, a
capacidade volumétrica, a taxa de compressão e o consumo especifico de combustível para
motores de combustão interna, através deste estudo poderá ser realizada uma analise das
vantagens e desvantagens na utilização dos motores tipo BOXER, CHT e V8.
Visando facilitar a didática para explicar o funcionamento das maquinas térmicas e
as leis da termodinâmica, foi desenvolvido material didático que auxilie o desenvolvimento
deste conteúdo. O material didático consiste na montagem de um motor real de combustão
interna onde poderão ser observados todos os estágios de funcionamento de uma maquina
térmica. O experimento desenvolvido neste trabalho tem como objetivo demonstrar o
funcionamento e identificar os quatro tempos do ciclo Otto em um motor real.
Será realizado como parte experimental à apresentação de motor real de combustão
interna de quatro tempos (ciclo Otto), modelo CHT fabricado em conjunto pela Volkswagen
do Brasil e pela Ford do Brasil parceria denominada Autolatina, com cortes em seu bloco,
pintado em cores diferentes para uma melhor visualização, também será instalado, o
distribuidor, a bomba de água e óleo, o sistema de injeção de combustível, para que possa
ser entendido o funcionamento do motor. Este motor possui disposição dos cilindros em
linha no total de quatro cilindros, o combustível utilizado neste modelo é o álcool possuindo
diferença para o modelo a gasolina apenas na forma e tamanho da câmara de combustão.
O motor será pintado na cor azul, os cortes em vermelho, as bombas de combustível, de
água e óleo pintados na cor laranja, carburador e polias na cor grafite e cabeçote na cor
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cromado, as demais peças também serão pintadas em cores diferentes e chamativas para
facilitar a visualização.
Para sustentação e apresentação do experimento foi, desenvolvido um suporte em
metal, com o eixo de suporte do motor com rotação de 360°.
O trabalho realiza uma revisão teórica dos conceitos da termodinâmica e conceitos
ligados a engenharia mecânica, com o objetivo de facilitar o entendimento do funcionamento
do motor de combustão interna e de cada parte que constitui o motor.
A revisão teórica discutirá as três leis da termodinâmica, rendimento de Carnot, o
ciclo Otto e a determinação de rendimento através da visão da Física. Também apresenta
conceitos como rendimento mecânico, potência, rendimento volumétrico, cilindrada, taxa de
compressão e consumo especifico de combustível que são discutidos a partir da visão da
engenharia mecânica.
2. REVISÃO TEORICA
3
Assim, a primeira lei da termodinâmica pode ser expressa por uma equação onde a
variação de energia interna do sistema é igual a soma entre a variação da quantidade de
calor e o trabalho efetuado pelo sistema. Na forma diferencial pode ser escrita desta
maneira, conforme equação (1).
dU = ᵭQ − ᵭW (1)
Sendo dU a energia interna, ᵭQ a variação de energia interna e đW o trabalho
efetuado pelo sistema. Por convenção o trabalho terá sinal positivo (+W) quando efetuado
pelo sistema e negativo (-W) quando realizado sobre o sistema.
A conversão total de trabalho mecânico em energia térmica é possível de ocorrer,
porém é impossível remover energia térmica do sistema e converter totalmente em trabalho
mecânico, sem que seja necessário alterar o sistema ou sua vizinhança.
A primeira lei da termodinâmica nos leva a concluir que a energia se conserva. Há
uma forma de ver a energia mais útil e menos útil. Esta forma de utilizar energia é o que
trata a segunda lei da termodinâmica.
A segunda lei da termodinâmica foi enunciada de forma diferente por Kelvin,
Clausius e Kelvin – Planck. Cada enunciado será apresentado abaixo (TIPLER, 2000).
“É impossível remover energia térmica de um sistema a uma certa temperatura e
converter a energia em trabalho mecânico sem modificar de alguma maneira, o
sistema ou as vizinhanças do sistema”.(enunciado Kelvin)
“Não há nenhum processo cujo único efeito seja o da transferência de energia de
um corpo frio para outro quente”. (enunciado Clausius)
“É impossível que uma máquina térmica operando em ciclo, tenha como único
efeito a extração de calor de um reservatório e a execução de quantidade
equivalente de trabalho”. (enunciado Kelvin – Planck)
W= PdV = P ∆V
4
No processo isotérmico a temperatura é mantida constante. Para determinar o
trabalho isotérmico temos que considerar a análise do processo em que a variação de
energia interna seja nula (∆U = 0), já que a temperaturas inicial e final são iguais. O trabalho
isobárico é igual à quantidade de calor (HALLIDAY; RESNICK, 2009).
nRT
P=
V
dV
Q = nRT
V
Vf
Q = nRT ln (3)
Vi
No processo adiabático não ocorre troca térmica, entre o sistema e o exterior, ou
seja, não ocorre variação de calor (∆Q = 0), logo utilizando a primeira lei da termodinâmica
temos que o trabalho adiabático e dado pela equação (4).
ᵭW = −dU
ᵭW = −Cv dT
dW = − Cv dT
dW = − Cv (T2 − T1 )
dW = Cv (T1 − T2 )
P1 V1 P2 V2
dW = Cv ( − )
nR nR
P1 V1 − P2 V2
W= (4)
γ−1
Onde o fator gama (γ) é definido como a razão entre a capacidade calorífica a
pressão constante e a capacidade calorífica a volume constante.
Cp
γ= (5)
Cv
2.3 Máquinas térmicas
São dispositivos que operam entre ciclos que tem como objetivo converter a maior
quantidade possível de calor em trabalho.
O ciclo da máquina térmica consiste na absorção de uma determinada quantidade de
calor da fonte quente (Qq), realização de trabalho (W) e ceder calor para uma fonte fria (Q f)
no momento que retorna ao estado inicial. Por convenção a quantidade de calor absorvida
(Qq) recebe o sinal positivo e a quantidade de calor cedido (Qf) recebe o sinal negativo
(TIPLER, 2000).
A representação simplificada da máquina térmica pode ser feita conforme a figura 1.
5
Figura 1: máquina térmica simplificada
Fonte: Física para cientistas e engenheiros, volume 1, Paul A. Tipler.
O rendimento térmico () de uma máquina térmica pode ser determinado pela razão
entre o trabalho realizado e calor absorvido da fonte quente.
W
ε (8)
Qq
Como o trabalho (W) pode ser calculado utilizando a equação (7), substituindo a
equação (7) na equação (8), obtemos que o rendimento térmico pode ser determinado em
função da quantidade de calor da fonte quente e fria, pela equação (9).
Qq Qf Qf
ε 1 (9)
Qq Qq
6
2.4 Ciclo de Carnot
Ciclo teórico que descreve o funcionamento de uma máquina reversível, que possui
a maior eficiência operando entre dois reservatórios. Esta máquina pode ser resumida como
uma máquina térmica ideal que opera com o maior rendimento possível.
De acordo com o teorema de Carnot nenhuma máquina térmica operando entre dois
reservatórios térmicos pode ser mais eficiente do que uma máquina reversível que opere
entre os mesmos dois reservatórios.
Conforme este teorema pode-se concluir que todas as máquinas de Carnot,
operando entre os mesmos dois reservatórios, possuem o mesmo rendimento. Este
rendimento é conhecido como rendimento de Carnot (c), que não depende do fluido
operante, mas depende da temperatura dos dois reservatórios (HALLIDAY; RESNICK,
2009).
Para entender o significado de máquina reversível, é necessário antes diferenciar
processo reversível do processo irreversível.
Processo reversível é aquele onde não ocorre trabalho de forças dissipativas, a
condução térmica só ocorre isotermicamente e o processo deve ser quase – estático.
Qualquer processo que viole estas três condições será considerado irreversível.
O ciclo de Carnot possui quatro etapas reversíveis, que podem ser expressas por um
diagrama P x V (TIPLIER, 2000), conforme figura 2.
7
Na etapa 4 – 1, ocorre compressão adiabática quase – estática até atingir o estado
inicial.
Para determinar o rendimento de Carnot será analisado um ciclo com as quatro
etapas, onde o gás ideal é o fluido operante.
O rendimento térmico de uma máquina térmica é dado pela equação (9), como este
não depende do tipo de máquina, com o resultado desta equação obtem-se uma validade
geral.
Na máquina de Carnot será necessário determinar as quantidades de calor nas
etapas que ocorrem absorção e rejeição de calor. Na primeira e segunda etapa, ocorre
respectivamente absorção isotérmica e rejeição isotérmica. Nestes processos a variação de
energia interna é nula (U = 0), obtendo que a quantidade de calor absorvido (Qq) ou
rejeitado (Qf) é igual ao trabalho (W).
2 nRT
q V2
Qq = W = PdV = dV = nRTq ln (10)
1 V V1
4
nRTf V3
Qf = W = PdV = dV = nRTf ln (11)
3 V V4
8
2.5 Ciclo Otto
Este ciclo é um modelo teórico, que melhor representa o funcionamento de um motor
de combustão interna.
O ciclo é composto por seis etapas representadas no diagrama P x V (STONE,
1999), conforme figura (3).
9
Q f = Cv T3 − T2 (19)
Nas transformações adiabáticas as relações são definidas pelas equações (20) e
(21).
γ−1 γ−1
T3 V3 = T4 V4
γ−1
V4
T3 = T4 γ−1
V3
T3 = T4 K γ−1 (20)
De maneira análoga, obtemos a relação para as temperaturas T1 e T2.
T2 = T1 K γ−1 (21)
Substituindo as equações (20) e (21) na equação 7, obtemos o rendimento em
função da razão entre os volumes.
1
ε=1− (22)
K γ−1
10
Para determinar a potência do eixo e a potência indicada é necessário definir o
conceito de pressão média efetiva e pressão média indicada.
Pressão média efetiva (pm) é definida como a pressão constante que seria
necessária no interior do cilindro, durante o curso, de expansão, para desenvolver uma
potência igual à potência do eixo (STONE, 1999).
Pressão média indicada (pi) é entendida como a pressão constante que seria
necessária no interior do cilindro, durante o curso de expansão, para desenvolver uma
potência igual à potência indicada (STONE, 1999).
A expressão matemática que representa a pressão média efetiva e pressão media
indicada estão escritas, respectivamente, nas equações (26) e (27).
pm LANn
bhp = (26)
33000 12x
pi LANn
ihp = (27)
33000 12x
Onde A é a área da cabeça do pistão, L significa o curso do pistão, N representa o
número de rotações por minuto (rpm), n é o número de rotações por cilindro, entre dois
cursos de expansão (para motores de quatro tempos x = 2) (STONE, 1999). O fator 33000
expresso nas equações 26 e 27 representam a conversão da potência necessária para
elevar a altura de um pé, em um segundo, uma carga de 550 libras, onde 550 x 60 = 33000
para transformar em minuto, desta forma os valores de bhp e ihp será dado em libras por
polegada ao quadrado.
11
Cilindrada é definida como o volume total deslocado pelo pistão entre o ponto médio
inferior (PMI) e o ponto médio superior (PMS), multiplicado pelo número de cilindros do
motor (SANTOS, 2009).
Estes pontos representam as duas posições do eixo de manivelas (virabrequim),
para as quais o êmbolo (pistão) está em completo repouso e inverte o sentido do
movimento. A figura 6 representa estas posições.
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Figura 7: Taxa de compressão do fluido operante. (Modificada)
Fonte: Apostila aula 1 – Introdução aos motores de combustão interna, Antonio Moreira dos Santos.
M dM
SFC = = dt = dM dt = dM (32)
W dW dW dt dW
dt
13
Figura 7: Bloco do motor.
Fonte: Apostila aula 1 – Introdução aos motores de combustão interna, Antonio Moreira dos Santos.
Cabeçote pode ser definido como tampa superior do bloco do motor, contra a qual o
pistão comprime o fluido operante. Nesta peça estão os furos para a instalação das velas de
ignição e furos para os bicos injetores de combustível no caso de motores injetados ou furos
para entrada do fluido operante no caso de motores carburados, posicionado em sua parte
inferior estão as válvulas de admissão e escape.
Figura 8: Cabeçote.
Fonte: Apostila aula 1 – Introdução aos motores de combustão interna, Antonio Moreira dos Santos.
14
Figura 9: Conjunto pistão, biela e agregados.
Fonte: Apostila aula 1 – Introdução aos motores de combustão interna, Antonio Moreira dos Santos.
15
Figura 10: Conjunto tucho, haste, balancins, eixo comando de válvulas, virabrequim e pistão.
Fonte: Apostila aula 1 – Introdução aos motores de combustão interna, Antonio Moreira dos Santos.
O ciclo Otto ideal foi definido anteriormente conforme figura (3), o ciclo Otto real pode
ser observado na figura (11).
3. EXPERIMENTO
Consiste na apresentação de um motor real, com cortes em sua estrutura principal.
O motor escolhido para este experimento foi o CHT, desenvolvido e fabricado em conjunto
pela FORD do Brasil e VW do Brasil.
O modelo CHT escolhido possui cilindrada definida pelo fabricante como 1.6 que
utiliza como combustível o álcool. O motor apresentado será composto pelo sistema de
injeção de combustível e do sistema de escape dos gases, como também de peças
acessórias necessárias para o entendimento de seu funcionamento.
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Figura 11: Motor CHT, com todas as peças para o seu funcionamento.
Fonte: <http://user.cjb.net/autolatinaclube/artigo-ae.html>
3.1 Material
Os materiais utilizados para a montagem do experimento, assim como as
ferramentas utilizadas para a desmontagem, montagem, corte do motor e construção do
suporte são listadas abaixo.
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Motor CHT 1.6
Coletor de escape
Coletor de admissão com carburador
Tubos de ferro
Rodas do tipo giratório na “dimensão 3x1”
Tinta do tipo spray nas cores preto fosco, vermelho, grafite, laranja e cromado.
Eixo traseiro do veiculo Palio
Furadeira
Esmerilhadeira angular
Ferramentas para montagem e desmontagem do motor.
Resina epóxi
Escovas de aço circular
Lixa, com numeração 250 e 350 e 450
Disco de corte
Água, Óleo diesel, solvente para tinta, gasolina.
Pincel de 380 mm
Balde, Bacia
Trena
Paquímetro
Morsa de 100 mm
Fita crepe
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Figura 13: Cortes no bloco, para acesso as camisas 1 e 2.
A ferramenta utilizada para realizar os corte foi a esmerilhadeira angular, com disco
de corte. Como a precisão da ferramenta não é a ideal ocorreram estrapolações dos cortes,
que foram corrigidos com resina epóxi e utilizando lixa para dar uniformidade aos cortes.
Após realizar os cortes e correções, o procedimento de pintura das peças foi iniciado,
utilizando (spray) em diversas cores. O bloco foi pintado na cor azul angra, as secções de
cortes foram pintadas na cor vermelha para ressaltar a visualização.
As camisas deste motor são móveis, por este motivo, foi necessário realizar cortes
nas camisas para ser possível a visualização do movimento dos pistões 1 e 2.Na camisa 1 o
corte possui 7 cm de comprimento por 4,2 cm de largura, para a camisa 2 o corte realizado
tem 4,6 cm de comprimento por 4,1 cm de largura. Os pistões e camisas 3 e 4, não foram
instalados para diminuir o peso do sistema, mas foram mantidos nos suporte para que
possa ser realizada uma melhor visualização destes componentes. As camisas que foram
instaladas no motor foram pintadas na cor grafite.
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Figura 15: Camisas e pistões
Na segunda etapa foi realizada a montagem do motor, para o início da etapa todos
os parafusos de fixação das peças do motor foram pintados na cor preto fosco, as primeiras
peças a serem montadas foram as camisas e os pistões, foi instalado o eixo de virabrequim
no bloco. Os anéis dos pistões foram colocados de forma que sua abertura fique a mostra. A
instalação correta destes anéis seria cada corte oposto ao outro, com uma diferença de 180°
entre cada abertura.
O cabeçote pintado na cor cromado, foi instalado em sua posição correta acima do
bloco, fixando as camisas 1 e 2. No lado esquerdo do cabeçote foram instaladas as velas de
ignição. Neste momento da montagem foi realizada a colocação do motor “no ponto”, este
procedimento consiste em sincronizar a abertura e fechamento das válvulas de admissão e
escape.
20
Figura 17: Cabeçote antes da pintura.
21
Figura 19: Configuração final do motor.
22
Figura 21: Estrutura de locomoção dos suportes
Para a movimentação da base fixadora frontal foi soldado na parte superior do tubo
metálico, um eixo fixo com diâmetro externo de 3,5 cm e comprimento de 7,6 cm, onde é
encaixada a base fixadora como mostra a figura 22. Esta base possui uma altura de 16,5 cm
e um eixo com diâmetro de 3,5 cm e comprimento de 9 cm. A haste superior possui forma
de L deslocado um do outro para a fixação da bomba de água. A haste inferior em forma de
„U‟ possui respectivamente as dimensões comprimento da base do U de 26,5 cm e 26 cm e
as laterais do U de 12 cm e 10,5 cm.
Estas medidas são importantes para uma correta distribuição da massa do sistema,
evitando a falta de equilíbrio do conjunto.
O eixo giratório, utilizado neste suporte, é uma peça do sistema de roda do veiculo
Palio, denominada cubo traseiro, que pode ser visualizada na figura 20 e 23. Para que o
motor seja parado em seu movimento de rotação sobre o seu eixo, foi soldado um disco de
ferro com diâmetro de 13 cm, com seis furos, no eixo da base fixadora traseira a uma
distância de 7 cm dos furos já existentes no eixo giratório traseiro utilizada. Uma válvula que
23
teve a sua ponta feita como a de um lápis foi utilizada para o travamento deste conjunto
como mostra a figura 24.
A configuração final do suporte pode ser visualizada na figura 25, esta montagem foi
necessária para evitar que o sistema perca o equilíbrio, já que o motor após a montagem
permaneceu ainda com um peso muito elevado. A visualização de outras figuras do suporte
pode ser feita no anexo 2.
24
Para o “funcionamento do motor”, fazer girar o virabrequim e os pistões não foi
necessário desenvolver um sistema de acionamento, já que, os cortes no bloco e nas
camisas não proporcionam uma pressão grande, gerada pela compressão do fluído
operante (ar e combustível). Desta maneira o motor pode ser girado de forma simples e fácil
apenas ao movimentar o volante ou a polia frontal do virabrequim.
4. CONCLUSÃO
25
5. AGRADECIMENTOS
A minha mãe Telma Carvalho e meu pai Geraldo Ribeiro pela paciência, patrocínio e
confiança em minha capacidade, minha irmã Rosa Talita pelas criticas, incentivos e leitura
do trabalho, minha tia Nadja Indaiá por ceder sua casa para a confecção do trabalho, minha
esposa Fabíola Rufino e minha filha Isabela por compreender os momentos de ausência e
pela motivação. A todos citados e não citados pelo apoio para a realização deste trabalho e
batalha para continuar e concluir o curso de Física.
Aos amigos Alexandre, Marina, Sidney, Narla, Fabrício, Thiago, Othon, Daniel, Carlos
e Patrícia por ajudarem na confecção do trabalho, na leitura e critica do trabalho, na
tradução de livros, no tratamento das figuras, no corte do motor, na pintura e montagem do
motor, no desenvolvimento do suporte. A todos os amigos que me esqueci de citar, eu
agradeço e o meu muito obrigado.
26
6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFIAS
1. TIPLER, Paul A.. Física para cientistas e engenheiros. Vol. 1, 4° ed. Rio de Janeiro. LTC
editora. 2000.
3. NUSSENZVEIG, Moysés H. Curso de Física Básica 2. Vol. 2, 4° Ed. São Paulo. Edgard
Blücher ltda.2002.
5. SANTOS, Antonio Moreira. Introdução aos motores de combustão interna. Disponível em:
<http://www.scribd.com/doc/6697588/Apostila-de-Treinamento-Motores> Acessado em: 12
jan. 2009.
6. TAYLOR, Charles F.; TAYLOR, Edward S. The internal combustion engine. 2 ed.
Pennsylvania. Editora international textbook company.1961.
12. SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Jr. Princípios da Física. Vol. 2. São Paulo.
Cengage Learning editor. 2004.
13. CHAVES, Alaor Silvério. Física - Curso básico para estudantes de ciências físicas e
Engenharias. Vol. 4, 1° ed. Rio de Janeiro. Reichmann e Afonso editor. 2001.
14. PENIDO FILHO, Paulo. Os motores a combustão interna. Editora LEMI, Belo Horizonte.
1983.
27
18. Historia das leis da Termodinâmica. Disponível em:
<http://nautilus.fis.uc.pt/molecularium/pt/histerm/index.html> Acessado em: 14 jan. 2009.
28
ANEXO(S)
29
ANEXO 1: Figuras adicionais da configuração final do motor.
30
Figura 3: Visão frontal do motor (bomba de água e polias).
31
Figura 5: Visão lateral do corte no bloco e cortes nas camisas.
32
Figura 7: Visão do virabrequim e volante.
33
Figura 9: Visão superior motor com o filtro de ar.
34
ANEXO 2: Figuras adicionais da configuração final do suporte.
35
Figura 13: Suporte frontal (detalhe do eixo de sustentação do motor).
36