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Manual de Equipamento

Transportador Enclausurado - SBC


Transportador Enclausurado - SBC

SUMÁRIO

1. HISTÓRIA .................................................................................................................................................. 2
2. Introdução ................................................................................................................................................ 3
3. Equipamentos de Segurança ..................................................................................................................... 4
4. Observações Gerais............................................................................................................................................... 4
1.1. Fonte de Energia Elétrica ........................................................................................................................... 6
2.3.1. Segurança Elétrica do Motor ..................................................................................................................... 6
3. MONTAGEM ............................................................................................................................................. 8
3.1. Segurança da Montagem ........................................................................................................................... 8
3.2. Diretrizes para Levantar e Mover o Transportador ..................................................................................... 8
3.3. TRANSPORTADOR DE CORREIA ENCLAUSURADA – SBC .............................................................................. 9
3.3.1. Cabeçote Movido .................................................................................................................................... 10
3.3.2. Módulos (Lances) .................................................................................................................................... 11
3.3.3. Roletes ................................................................................................................................................... 11
3.3.4. Tampa .................................................................................................................................................... 12
3.3.5. Pés ......................................................................................................................................................... 12
3.3.6. Correia Lamina........................................................................................................................................ 13
3.3.7. Cabeçote Motriz ..................................................................................................................................... 14
3.3.8. Acionamento .......................................................................................................................................... 15
3.4. Procedimentos de Montagem. ................................................................................................................ 16
4. MANUTENÇÃO........................................................................................................................................ 18
4.1. Mancais e Rolamentos ............................................................................................................................ 18
4.2. Redutor e/ou Motoredutor ..................................................................................................................... 20
4.3. Sensores ................................................................................................................................................. 20
4.4. Esticamento da Correia ........................................................................................................................... 20
4.5. Acoplamento e Correias em “V” .............................................................................................................. 21
4.6. Limpeza .................................................................................................................................................. 21

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TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda.
Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800
Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224
Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br
Transportador Enclausurado - SBC

1. HISTÓRIA

 Atendimento das necessidades do cliente, garantindo a sua satisfação;

 Melhoria contínua dos processos e sistema de gestão da qualidade;

 Redução de desperdícios para aumento de produtividade e redução de custos;

 Melhoria contínua do relacionamento comercial.

DESDE 1981

Desenvolvendo soluções com tecnologia própria desde 1981, a TSG Tecnal revolucionou o setor de agronegócios no
Brasil e vem produzindo equipamentos para plantas agroindustriais, armazenagem de grãos e oferecendo soluções
customizadas, reconhecidas pelo Mercado pela alta qualidade, longa durabilidade e muita eficiência. Projetados para
proporcionar uma manutenção de baixo custo geram confiança e tranquilidade durante todas as operações.
Os equipamentos fabricados pela TSG Tecnal, são utilizados pelas maiores e mais conceituadas empresas de
commodities do mundo instaladas no Brasil e no mundo. Através de constantes pesquisas de desenvolvimento e inovação,
nossa equipe de engenheiros e projetistas, mantém as atualizações e avanços técnicos, sempre à frente das necessidades do
Mercado, para levar aos nossos clientes o melhor desempenho e lucratividade.

MISSÃO
Atender os clientes com soluções em engenharia e desenvolvimento de novas tecnologias nas áreas de biocombustíveis,
armazenagem e movimentação de granéis sólidos em industrias de bens de capital e agronegócio, com excelência operacional
de forma competitiva e eficaz, contribuindo com o meio ambiente.

VISÃO
Ser uma empresa competitiva e de referência no mercado em tecnologias de ponta, alcançando a excelência em soluções que
contribuam com o meio ambiente e promovam o desenvolvimento da indústria e do agronegócio.

VALORES
Qualidade
Satisfação do cliente
Ética, comprometimento e respeito
Valorização dos colaboradores
Trabalho em equipe
Inovação tecnológica
Responsabilidade social e ambiental

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2. Introdução

As instruções de manutenção e segurança contidas neste manual contemplam informações a este projeto,
função, operação e manutenção desta máquina.
Operações básicas de mecânica de manutenção, que não exijam nenhum conhecimento especial, foram
omitidas. Segue todas as informações referentes à manutenção específica da máquina em questão. Outras
informações que excedam este manual, favor entrar em contato com nosso departamento de Atendimento ao Cliente
(telefone: +55 14 3378 9500).
A utilização inadequada pode causar danos ao equipamento ou sérios danos físicos ao operador e terceiros.
Toda operação deve ser feita obedecendo normas de segurança.
A compreensão desta documentação e a realização dos trabalhos necessários de acordo com as instruções
ajudarão a máquina a ser colocada em operação de forma rápida e segura, bem como uma operação mais eficiente.
A TSG reserva o direito de modificar as instruções de operação do processo técnico de acordo com a
experiência e ou estudos.

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3. Equipamentos de Segurança

USO OBRIGATÓRIO DE CAPACETE, PROTETOR DE OUVIDO E ÓCULOS


DE PROTEÇÃO.

USO OBRIGATÓRIO DE CINTO DE SEGURANÇA

USO OBRIGATÓRIO DE CALÇADOS DE SEGURANÇA

USO OBRIGATÓRIO DE LUVAS DE SEGURANÇA

Os EPI’s acima descritos são o mínimo requerido para operação e ou segurança local.

4. OBSERVAÇÕES GERAIS

Para efetuar os procedimentos a seguir as pessoas envolvidas diretamente com a montagem devem ter as
seguintes competências:

a) Compreensão dos desenhos mecânicos;

b) Montagens Industriais;

c) Conhecimentos gerais sobre componentes como, mancais, rolamentos, vedações, juntas, etc....

d) Utilização de ferramentas como, níveis, lixadeiras, maçaricos, máquinas de solda, chaves fixas, allen, etc....;

e) Utilização dos equipamentos de segurança (EPI’s) individuais e ou coletivos;

f) Curso NR35, para trabalho em altura;

g) Curso NR33, para espaço confinado, quando a montagem ocorrer dentro de poço;

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MONTAGEM
Perigo Situação

Instalação, ampliação e ou troca de máquinas.

Esmagamento, corte e ou mutilação.


Descrição

Guincho em movimento, para elevação de cargas e montagem de contra peso.

Faça estudo de ringgings.


Prevenção

Faça o isolamento da área com fitas, mantendo as pessoas longe do guincho.


Posicione cordas nas extremidades da peça içada, evitando seu giro.
Não içar peça com tempo fechado e vento acima de 8 Km/h.
Não se posicione embaixo da peça içada.

OPERAÇÃO / MANUTENÇÃO

Motor e redutor ou motoredutor em movimento, sem proteção.


Situação

Correia em movimento.
Mancais e rolamentos.

Esmagamento e ou emaranhamento, choque elétrico.


Perigo

Perigo de queimadura e ou esmagamento.


Esmagamento e ou emaranhamento e queimadura.
Trabalha energizado e em movimento giratorio
Descrição

Trabalha em regime giratorio


Trabalha em regime giratorio

Nunca abra a caixa de coneção dos fios sem ter feito o bloqueio elétrico,
Prevenção

não opera sem as devidas proteções.


Faça o isolamento das correias quando ligadas, mantendo as pessoas longe da mesma.
Antes de iniciar a manutenção nos mancais, faça o bloqueio elétrico e certifique-se
que o equipamento se encontra parado.

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1.1. Fonte de Energia Elétrica

Inspecione a (s) fonte (s) de energia antes de usar e saiba como desligar em uma emergência. Sempre que você
realizar algum serviço ou ajuste seu equipamento, certifique-se de desligar a fonte de energia e siga os procedimentos de
bloqueio, comunique a todos sobre os procedimentos evitando a inicialização inadvertida e liberação de energia. Conheça o (s)
procedimento (s) que se aplica ao seu equipamento das seguintes fontes de energia. Por exemplo:

 Desenergizar, bloquear e dissipar todas as fontes de energia perigosa.

 Bloquear e marcar todas as formas de energia perigosa.

 Certifique-se de que apenas 1 chave existe para cada bloqueio designado e que você é o único que possui essa
chave.

 Depois de verificar que todas as fontes de energia estão desenergizadas, o serviço ou a manutenção podem ser
realizados.

 Certifique-se de que todos as pessoas estejam em segurança antes de ligar o equipamento.

2.3.1. Segurança Elétrica do Motor

Fonte de energia:

 Os motores e controles elétricos devem ser instalados e atendidos por um eletricista qualificado e devem atender
a todos os códigos e padrões locais.

 Um acionador magnético deve ser utilizado para proteger seu motor.

 Você deve ter um botão de reinicialização manual.

 Os controles de reinicialização e de partida do motor devem estar bem localizados para que o operador tenha
visão completa de toda a operação.

 Localize o interruptor de desconexão de energia principal ao alcance do nível do solo para permitir o acesso
pronto em caso de emergência.

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 O motor deve ser devidamente aterrado.

 Certifique-se de que a fiação elétrica e os cabos permaneçam em boas condições; substitua, se necessário.

 Use um motor elétrico totalmente fechado se estiver operando em condições extremamente empoeiradas.

Bloqueio:

 O interruptor principal de desligamento de energia deve estar na posição bloqueada durante o desligamento ou
sempre que a manutenção for realizada.

 Se for necessário reiniciar, desconecte toda a energia antes de reiniciar o motor.

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3. MONTAGEM

Antes de continuar, assegure-se de ter lido e compreendido completamente o capítulo de segurança deste
manual, além das informações de segurança de montagem descritas a abaixo.

3.1. Segurança da Montagem


Descarregue as peças no local de montagem e inspecione-as cuidadosamente. Certifique-se de que todos os itens
chegaram e que nenhum deles está danificado.

É importante informar as peças em falta ou danificadas imediatamente a TSG TECNAL, garantindo seu recebimento e
ou substituição o mais rapidamente.

ATENÇÃO:

 Não tente montar ou instalar um componente danificado.

 Não arrisque com segurança. Os componentes podem ser grandes, pesados e difíceis de manusear. Utilize
sempre as ferramentas e equipamentos adequados para o trabalho.

 Leia e compreenda as instruções de montagem para conhecer os subconjuntos e seus componentes, antes de
proceder à montagem do produto.

 Execute a montagem em uma grande área aberta com uma superfície nivelada.

 Tenha sempre duas ou mais pessoas montando o equipamento.

 Certifique-se de que você tenha iluminação suficiente para a área de trabalho.

 Aperte todos os fixadores de acordo com suas especificações. Não substitua parafusos, porcas ou outros
componentes, que seja de menor qualidade do que os fornecidos pela TSG TECNAL.

3.2. Diretrizes para Levantar e Mover o Transportador


Observe as seguintes diretrizes para evitar danos ao transportador ao levantar ou movê-lo durante a montagem e
instalação.

 A TSG TECNAL recomenda o uso de cintas e ou correntes para içamento dos conjuntos;

 Não içar conjuntos montados que excedam 3 m.

 As elevações dos conjuntos do transportado devem ser realizados com um mínimo de dois pontos de suporte.

 Para mais informações leia em “Procedimentos de Montagem TSG”

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Levantar o transportador sem suporte adequado pode danificar o mesmo e ou seus componentes. Considere o peso
do conjunto para manter a relação de equilíbrio de carga e ao efeito de flexão.

3.3. TRANSPORTADOR DE CORREIA ENCLAUSURADA – SBC

São transportadores totalmente enclausurados, para o transporte de produtos secos à granel, como grãos, farelos,
fertilizantes, açúcar, etc.

Com design robusto, para atender a demanda por equipamentos de alta performance, sem dispersão de pó no
ambiente, baixo nível de ruído e baixa manutenção. Como todo transportador de correia, as características de potência,
capacidade de transporte e bitola da correia usada, dependem das condições de instalação como ângulo de inclinação.

Segue abaixo, uma tabela com as dimensões básicas e capacidades de transporte dos equipamentos da TSG, com
velocidade considerada de 3m/s e densidade do produto “grãos” de 0,75 t/m³.

Modelo A B C CAPACIDADE

SBC 18 510 600 580 180 t/h

SBC 24 680 650 750 315 t/h

SBC 30 880 770 930 520 t/h

SBC 36 980 770 1080 720 t/h

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As representações gráficas dos componentes do transportador são apenas desenhos representativos. É


responsabilidade do comprador e ou equipe de montagem, a consulta e entendimento dos desenhos de montagem anexados
no final deste manual. Em caso de dúvidas entre em contato com a TSG TECNAL.

3.3.1. Cabeçote Movido

Estruturado com perfil de chapa dobrada e reforços de chapas grossas, seu tambor esticador é do tipo autolimpante,
com cone interno e cobertura helicoidal, fixado ao eixo SAE 1045 ou SAE 4340, por anel de fixação Imetex ou Thomas Técnica.

Um defletor montado atrás do tambor, faz com que os materiais residuais na face interna da correia, sejam desviados
para um rotor em ambos os lados do tambor esticador. Este, faz com que estes resíduos voltem a face de transporte da
correia.

O cabeçote tem 02 corpos, sendo um fixo ao módulo e outro móvel (corpo esticador).Na imagem abaixo existem 02
varões roscados em cada lado do Cabeçote. Os varões inferiores, através do posicionamento das porcas, deslocam o Corpo
Esticador, fazendo com que a correia seja tensionada adequadamente. Os varões superiores nivelam o Corpo Esticador. Após
esticamento e nivelamento as porcas devem ser travadas.

Corpo móvel Corpo Fixo

Polia Raiada

Testeira
Esticadora

Varões
Rotor Roscados
Fecho Rápido

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3.3.2. Módulos (Lances)


Com tamanho padrão de 3000mm, os módulos são estruturados com chapa de aço carbono, união por perfil “U” de
chapas dobradas, e suas tampas totalmente vedadas (ver item “Tampa”), fundo de chapas parafusadas à lateral, revestido com
UHMW de 6mm em correia de 18”, fixos à chapa do fundo com parafuso para canecas de elevador Ø1/4” com cabeça Ø18mm,
com porca autotravante e arruela Ø37mm, 02 roletes em cada módulo, com centro a centro, em módulos de 3000mm, de
1500mm (ver item “Carretel”)
São os módulos que permitem dar comprimento aos transportadores, ligando o cabeçote movido ao cabeçote motriz.
Em seu interior encontram-se carretéis que direcionam e sustentam a correia “fita”.

Manipulo

Tampa

Roletes

Lateral do Módulo
“Lance”

3.3.3. Roletes

Os roletes do tipo carretel 18’’ têm sua cabeceira funil usinada, seu diâmetro externo de 232 mm e interno de 76 mm
em tubo PEAD, com comprimento util de 450 mm, eixo com diâmetro de 20 mm fixado por anéis elásticos, retentores labirinto
e rolamentos 6204, com comprimento de 500 mm e encaixe 14 x 12.

Rolete Carretel

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3.3.4. Tampa
As tampas são dobradas, e tem seu complimento em módulos de 1500mm, são vedadas com borracha de EPDM
esponjoso, contra água da chuva e saída de pó do equipamento, parafusadas, obedecendo NR-12.

Tampa

Manipulo

3.3.5. Pés

Utilizamos como suporte dos módulos, pés a cada 3m, ou 4m máximo.

Pé de Fixação
Lance na
Estrutura

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3.3.6. Correia Lamina


Ela é quem transporta o material de um lado a outro, sua dimensão é de acordo com o projeto e necessidade do
cliente.
A correia elevadora utilizada no equipamento tem revestimento anti-estática, anti-Chama e resistente à óleo e graxas
e sua quantidade lonas é indicada pelo fabricante (Goodyear, Maxbelt ou Mercúrio).
A emenda é feita por vulcanização à quente ou por grampos metálicos, conforme entendimento com o cliente.
São fixadas na correia com distância de 20m aproximadamente, (no mínimo 02 conjuntos por transportador)
raspadores de correia laminada, que protejem as emendas de grampos e servem para limpar o fundo revestido de UHMW do
transportador , arrastando o material e fazendo-o retornar a face de transporte da correia. Estes raspadores são modulares
com 95mm e devem ser usados em quaisquer bitolas de correias, alterando a quantidade de peças. São fixadas com parafusos
de canecas galvanizados e porca desenvolvida pela TSG, para garantir que as peças metálicas fiquem escrustradas no raspador
e na correia transportadora para não permitir o contado de metal com os tambores e o fundo de UHMW.

Correia “Fita”
Rolete
Carretel

Revestimento

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3.3.7. Cabeçote Motriz


Estruturado com perfis de chapa dobrada e reforços em chapas grossas. Chute com tampa removível, revestida com
UHMW, AR400 ou Cerâmica, conforme exigência do projeto.
Tambor Motriz fixado ao eixo SAE 1045 ou SAE 4340, por anel de fixação ou chaveta.
Revestimento do tambor com talas removíveis emborracha ou somente emborrachadas, fabricação TSG, para fácil
substituição.

Carcaça do Motoredutor
Cabeçote Motriz

Polia motriz

Bica de
Rolete de
Descarga
Retorno

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3.3.8. Acionamento
Dimensionados para atender a necessidade de projeto, normalmente utiliza-se redutores SEW ou Cestari, podendo
ser instalada outra marca conforme solicitação do cliente, com fator de serviço mínimo de 1,5 ou conforme entendimento com
o cliente. Motores são WEG ou Motorredutores SEW, adequados à ambiente normais ou zonas classificadas.
Todos os elementos girantes são protegidos conforme NR-12
Abaixo, segue uma ilustração de algumas formas possíveis de acionamento, sendo a Opção nº1 (Motorredutor de eixo
oco, com braço de torção), a de mais fácil fabricação e instalação.

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3.4. Procedimentos de Montagem.

O transportador é enviado a obra já pré-montado pela TSG, necessitando apenas a montagem entre seus blocos.
Como base neste manual e suas descrições, realize então, de forma SEGURA e RESPONSÁVEL a montagem do transportador, o
(s) desenho (s) anexado (s) no final deste manual é de extrema importância para a orientação de montagem no canteiro de
obra e o bom funcionamento do transportador, caso tenha dúvida entre em contato com a TSG TECNAL, pois em caso de
mudanças o comprador e ou montadora será responsável por qual quer dano ao equipamento e ou acidentes ocasionados
pelo não cumprimento do processo.

Os desenhos em hipótese alguma sem a autorização da TSG TECNAL, poderá ser copiado, cedido ou reproduzido todo
ou parte. Os infratores serão punidos. Lei nº 1005 – Cod.Prop.Ind.

Detalhes de fixação de montagem dos componentes do transportador.

Parafusos de fixação Cabeçote /


Lance
18 Parafuso sextavado
galvanizado W5/16” x 7/8”
com porca e arruela pressão

Parafusos de fixação Cabeçote /


Lance
18 Parafuso sextavado
galvanizado W5/16” x 7/8”
com porca e arruela pressão

Parafusos de fixação
Lance / Lance
20 Parafuso fenda cab. Chata
galvanizada W5/16” x 1”
Com porca e arruela pressão
E 8 Parafuso sextavado
galvanizado W5/16” x 3/4” com
porca e arruela pressão

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Parafusos de fixação
Lance / Estrutura
4 Parafuso sextavado
galvanizado W1/2” x 3/4”
com arruela pressão

Parafusos de fixação
Trilho da Roldana / Estrutura
12 Parafuso sextavado
galvanizado W1/2” x 3/4”
com arruela pressão

Parafusos de fixação
Cabeçote Motriz / Estrutura
10 Parafuso sextavado
galvanizado W1/2” x 1.1/4”
com porca e arruela pressão

Abaixo o desenho de composição contendo os dados técnicos do projeto, o mesmo está anexado no final deste
manual.

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4. MANUTENÇÃO

As manutenções são decorrentes dos desgastes provocados pelo uso do equipamento, algumas vezes mau uso. A
parada para manutenção deve ser de forma segura e adequada. Ao desligar o transportador, certifique-se que o mesmo
esteja desenergizado e seu painel elétrico devidamente bloqueado, certifique-se também que em seu interior “lance”, não
contenha material a ser transportado, pois isso pode provocar sobrecarga ao motor quando for dada a partida novamente.
Abaixo um quadro de problemas, causas e soluções.

PROBLEMA CAUSAS SOLUÇÃO


Motor não liga Verificar as ligações elétricas e fios soltos
ou se o painel se encontra desligado
Pane Elétrica Verificar se o material é compatível com
Sobre corrente o equipamento, ou se o fluxo de material
pode estar além da capacidade permitida
Material de grande porte
Embuchamento como ferro , sacos, panos, Parada do sistema de produção e limpeza
estopas, madeiras, etc.
Correia (emenda por Rasgo e cortes na correia Refazer a emenda.
sistema de catraca) lona desfiando em caso estremo substitua da correia.
emenda danificada.
Carga excessiva Material transbordando no Limpeza do equipamento, verificação da (s)
equipamento alimentação (ôes).

4.1. Mancais e Rolamentos


Os mancais são responsáveis pela sustentação dos eixos girantes do equipamento. Eles por sua vez são compostos por
diversos elementos mecânicos, tais como rolamentos, buchas, vedações e anéis de bloqueio.

01 02
07

09 06

04

05

03

POS. DESCRIÇÃO REFERÊNCIA QT.


01 Parafuso de Fixação Comercial 02
02 Caixa do Mancal – Inferior e superior Comercial 01
03 Vedador de lábios duplo Comercial 02
04 Arruela de trava MB Comercial 01
05 Porca KM Comercial 01
06 Rolamento Comercial 01
07 Bucha de Fixação Comercial 01
08 Eixo TSG TECNAL 01

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Para uma devida e eficaz manutenção nos mancais, certifique-se que o equipamento esteja desligado e
desenergizado, sendo assim o mancal pode ser desmontado com segurança. Certifique-se que o rolamento se encontra em
condições adequadas, caso contrário o substitua, assim como os demais elementos mecânicos que apresentarem problemas.

Feito isso, retire toda a graxa velha armazenada na parte interna do mancal. Já com o mancal devidamente limpo e
montado, preencha a parte inferior com a nova graxa devidamente recomendada. É importante que a graxa seja colocada
apenas na parte inferior do mancal pois o uso em excesso da mesma poderá travar o rolamento e o sobre aquece-lo durante
seu funcionamento. A lubrificação é necessária e de extrema importância. Ela garante a vida útil de seu rolamento.

Em alguns casos, apenas uma simples lubrificação pelos bicos de alemite podem garantir um bom funcionamento do
equipamento até sua devida manutenção preventiva e ou preditiva.
Caso seja solicitado pelo cliente a lubrificação pode ser automática.

 Abaixo uma tabela indicando as devidas lubrificações:

MODELOS GRAMA (G) MODELOS GRAMA (G)


505-205 25 517-217 330
506-605-206 40 518-615-218 430
507-606-207 50 519-616 480
509-209 65 520-617 630
510-608-210 75 522-619 850
511-609-211 100 524-620 1000
512-610-212 150 526 1100
513-611-213 180 528 1400
515-612-215 230 530 1700
516-613-216 280 532 2000

 Graxas recomendadas:

GRAXAS RECOMENDADAS
IPIRANGA IPIFLEX 2
PETROBRAS LUBRAX GMA2
TEXACO MULTIFAK 2
SHELL ALVANIA R2

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Transportador Enclausurado - SBC

4.2. Redutor e/ou Motoredutor

Os redutores são utilizados para reduzir a rotação do motor assim também transferindo e alimentando sua força de
torque, a qual coloca o equipamento em movimento.

Este elemento é composto por inúmeras engrenagens que fazem a redução da velocidade do motor, aumentando sua
força de tração.

Sua lubrificação deve ser feita de maneira correta evitando seu aquecimento interno e garantindo um bom encaixe
em suas engrenagens de redução.

O redutor contém um visor onde é possível ver seu nível de óleo. Caso esteja abaixo, complete-o imediatamente.

O lubrificante a ser usado deve ser de acordo com a recomendação do fabricante do redutor ou motoredutor. Favor
consultar os manuais dos redutores fornecidos pelo fabricante, enviado juntamente com o manual de peças de reposição para
obter mais informações.

Antes da entrada de funcionamento, abasteça com óleo todos os pontos indicados, não misturar óleos de fabricantes
diferentes. Verifique semanalmente o nível de óleo dos redutores. Complete-os sempre que necessário.

4.3. Sensores

Os sensores são responsáveis pelo controle e funcionamento do equipamento. São eles que fazem o controle de
rotação, embuchamento, desalinhamento e temperatura dos mancais.

Consulte seu eletricista e os substitua caso necessário. Os sensores são fornecidos mediante determinação do cliente.

Os sensores mais usuais para este transportador são:

4.4. Esticamento da Correia

O tensionamento da correia é feito através do cabeçote esticador. Nele, encontram-se quatro hastes roscadas, as
quais com o auxílio de uma chave fixa e ou combinada, permite esticar a correia de maneira que ela tenha pequena folga,
levando em consideração seu alongamento com o passar do tempo.

O bom tensionamento é indispensável para um bom funcionamento do transportador.

Sistema de
Esticamento

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4.5. Acoplamento e Correias em “V”

O acoplamento e as correias em “V” ou correntes, tem como finalidade transferir a potência do motor e redutor para
o transportador. Sua substituição e manutenção é de forma simples e rápida, soltando o motor e ou motoredutor.

Os mesmos podem apresentar desalinhamentos, os quais devem ser corrigidos o quanto antes.

É necessário um cuidado em relação ao alinhamento dos acoplamentos, deixando-os extremamente alinhados,


evitando assim um mau funcionamento e problemas futuros.

Não necessariamente o equipamento conterá apenas um dos três transmissores citados. O transportador pode
conter dois modelos, acoplamento e corrente e ou correia em “V”. Identifique os transmissores de seu equipamento e de a ele
a manutenção necessária.

 Abaixo um exemplo de desalinhamentos dos acoplamentos:

Desalinhamento Desalinhamento Desalinhamento


radial ou paralelo angular ou axial misto

 Desalinhamento das polias (no caso de acionamento por polia)

4.6. Limpeza

Periodicamente deve ser feita uma limpeza do equipamento, evitanto assim o acumulo de residuos de materiais em
seu interior. No caso de materiais aderentes e que tendem a incrustar-se na correia, deverão ser inspecionados antes do inicio
de cada operação, assim, evitando acidentes sérios e ou problemas como o equipamento.

A limpeza também ajuda na durabilidade dos transportadores pois diminuem a corrosão provocada pelo material
acumulado.

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