Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Vários autores.
ISBN 978-85-249-1844-5
11-10434 CDD-375.001
CAPÍTULO 3
MichaelW. Apple
Introdução
76 MOREIRA» TADEU
nesta área.
Prosseguem eles:
*• -
Entre o neoconservadorismo e o neoliberalismo
Quem ganhará?
Fica ainda uma pergunta final, à qual já fiz breve alu-
são no início. Uma vez que os esforços para "reformar"
nosso sistema educacional, bem como suas políticas e
práticas de currículo, de ensino e de avaliação, são em
grande parte liderados pela coalizão direitista, precisamos
CURRÍCULO, CULTURA E SOCIEDADE 95
Notas
7. Ibidem.
8. Ver Michael VV. Apple, "American Realities: Poverty, Economy
and Education". In: WEIS, Lois; FARRAR Eleanor; PETRIE, Hugh (Eds.).
Dropouts froni scliool (Albany: State University of N e w York Press, 1989,
p. 205-223); D A N Z I N G E R , Sheldon; WEINBERG, Daniel (Eds.). Fighting
poverty (Cambridge: Harvard University Press, 1986); e BURTLESS, Gary
(Ed.). Afitturcoflousy jobs? (Washington: The Brooking Institution, 1990).
9. Ver, por exemplo, Stephen Jay Gould, The mistneasure ofman (Nova
York: VV. VV. N o r t o n , 1981). Críticas feministas à ciência são essenciais a
esta tarefa. Ver, por exemplo, HARAWAY, Donna. Primate visions (New
York: Routledge, 1989); H A R D I N G , Sandra; BA RR, Jean F. (Eds.). Sex
and scientific inquiry (Chicago: University of Chicago Press, 1987); T U -
A N A , Nancy (Ed.). Feminisin and science (Bloomington: Indiana Univer-
sity Press, 1989); e H A R D I N G , Sandra. VV/iose science, whosektiowledge?
(Ithaça: Cornell University Press, 1991).
10. Marshall S. Smith, Jennifer 0 ' D a y e David K. Cohen, "Nacional
C u r r i c u l u m , American Style: What Might It Look Like?". American
Educator, n. 14, p. 10-17, 40-47, inverno de 1990.
11. Ibidem, p. 46.
12. Ibidem.
13. Ibidem.
14. Ibidem.
15. Ted Honderich, Conservatism (Boulder: Westview Press, 1990.
p.l).
16. Ibidem, p. 14.
17. Ibidem, p. 15.
18. Ver Michael VV. Apple. Official knowledge (Nova York: Routledge,
1993).
19. Grafei a palavra " m i n o r i a " aqui entre aspas para que nos lem-
bremos de que a grande maioria da população mundial é composta de
pessoas de cor. Seria bastante salutar para nossas ideias sobre cultura e
educação termos em conta esse fato.
20. Apple, Official knowledge.
21. Apple, Teachers and texls e Apple, Official knowledge.
22. A n n Bastian, N o r m Fruchter, M a r i l y n Gittell, Colin Green e
Kenneth Haskins, Choosing equaiity (Filadélfia: Temple University Press,
1986).
104 MOREIRA • TADEU
23. Ver Michael VV. Apple, Education and power (Nova York: Routledge,
ARK Edition, 1985).
24. A n d y Green, "The pcculiarities of English education". In: EDU-
C A T I O N GROUP IJ (Eds.). Education limited (Londres: U n w i n H y m a n ,
1991. p. 27).
25. Allen Hunter, Childrcn in the service of conservalism (Madison:
Universidade de VVisconsin — Escola de Direito Madison, Instituto de
Estudos Legais, 1988). O neoliberalismo na verdade não ignora a ideia
de um Estado forte, mas quer limitá-lo a determinadas áreas (por exem-
plo, proteção de mercados).
26. Richard Johnson, " A N e w Road to Serfdom?". In : EDUCATION
GROUP I I (Eds.). Education Limited, p. 40.
27. Citada em Tony Edwards, Sharon G e w i r t z e Geoff Whitty,
"Whose Choice of Schools?". I n: ARNOT, Madeleine; BARTON, Len
(Eds.). -Voicing concems: sociológica! perspectives on contemporary
educational reforms (Londres: Triangle Books, 1992. p. 156).
28. Ibidem, p. 156-157. A fonte de citação dos autores é Roger Dale,
"The Thatcherite Project in Education", Criticai Social Policy, n. 9, n . 3,
1989.
29. "Introduction to Part Thrce — Alternatives: public education
and a new professionalism". I n: E D U C A T I O N GROUP I I (Eds.). Edu-
cation Limited, p. 268.
30. Johnson, " A new road to serfdom?", p. 68.
31. Honderich, Consewatism, p. 104.
32. Ibidem, p. 99-100.
33. Ibidem, p. 89.
34. Ibidem, p. 81.
35. Whitty, Education, economy and nalional culture, p. 25.
36. Ibidem.
37. Green, "The peculiarities of English education", p. 29.
38. Ibidem. Estou fornecendo aqui uma explicação "funcional", e
não necessariamente "intencional". Ver Daniel Liston, Capilalist schools
(Nova York: Routledge, 1988). Para conhecer uma interessante discussão
de como tais programas de avaliação poderão na prática atuar contra
esforços mais democráticos por uma reforma escolar, ver Linda Dar-
l i n g - H a m m o n d , "Bush's Testing Plan Undercuts School Reforms",
Rethinking Schools 6 (mar./abr. 1992, p. 18).
CURRÍCULO, CULTURA E SOCIEDADE 105
59. Comparar esse fato com a experiência dos Estados Unidos in:
Michael W. Apple e Susan Jungck, "You Don't Have to Be a Teacher to
106 MOREIRA - TADEU