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ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DO

COMPACTADOR À PERCUSSÃO
EM DIFERENTES ESPESSURAS DE
CAMADA DE SOLO
Vitor Rômulo Lopes Brito
Eng. Caio Brandão Xavier Rocha
Contexto

Figura 2 – Rolo compactador motorizado HAMM.

Figura 1 – Primeiro compactador a percussão do mundo. Figura 3 – Aviões durante a segunda guerra mundial. Figura 4 – Eng. Ralph Roscoe Proctor (1894-1962).

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Introdução
• Intervenções em vias urbanas.
• 68% dos reaterros de valas na
região leste da cidade de São
Paulo abateram.

Figura 5 – Instalação de ramal da rede de esgoto. Figura 6 – Compactação em reaterro de vala. Figura 7 – Compactação em reaterro de vala.

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Introdução
• Edificações.
• Recalques.
• Trincas.

Figura 8 – Construção de casa em aterro, bairro Jd Panorama. Figura 9 – Aterro em construção de uma casa. Figura 10–Reaterro após impermeabilização em muro de divisa.

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Introdução
• Referência das condições
mínimas exigíveis para a
execução de aterros.

Figura 11 – Capa DNER ES 282/97. Figura 12 – Capa DNIT ES 108/2009.

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Introdução
• ES DNIT 108/2009.

Figura 13 – Trecho da ES DNIT 108/2009.

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Introdução
• Objetivo deste trabalho é
identificar qual espessura de
camada de argila obtém melhor
grau de compactação sob as
mesmas condições de energia e
umidade quando compactado
por um compactador a
percussão (sapo) de 59kg.

Figura 14 – Aterro experimental.

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Materiais e métodos
• Aterro experimental.

Figura 15 – Aterro experimental em construção. Figura 16 – Aterro experimental pronto. Figura 17 – Perfil do aterro experimental pronto.

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Materiais e métodos
Item 5.1 – Materiais da ES 108/2009 d) Para efeito de execução da camada final dos aterros,
apresentar dentro das disponibilidades e em consonância com
Os materiais a serem utilizados na execução dos aterros devem ser os preceitos de ordem técnico-econômica, a melhor
provenientes das escavações referentes à execução dos cortes e da capacidade de suporte e expansão ≤ 2%, cabendo a
utilização de empréstimos, devidamente caracterizados e selecionados determinação dos valores de CBR e de expansão pertinentes,
com base nos Estudos Geotécnicos desenvolvidos através do Projeto de por intermédio dos seguintes ensaios:
Engenharia.
• Ensaio de Compactação – Norma DNER-ME 129/94 (Método B)
Tais materiais, que ordinariamente devem se enquadrar nas classificações • Ensaio de Índice Suporte Califórnia – ISC – Norma DNER-ME 49/94,
de 1ª categoria e de 2ª categoria deve atender a vários requisitos, em com a energia do Ensaio de Compactação do (Método B).
termos de características mecânicas e físicas, conforme se registra a O atendimento aos mencionados preceitos deve ser
seguir: efetivado através de análise técnico-econômica,
a) Ser preferencialmente utilizados, de conformidade com sua considerando as alternativas de disponibilidade de
qualificação e destinação prévia fixada no projeto. materiais ocorrentes e incluindo-se, pelo menos, 01 (uma)
alternativa com a utilização de material com CBR≥ 6%.
b) Ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas.
Não devem ser constituídos de turfas ou argilas orgânicas. e) Em regiões onde houver ocorrência de materiais rochosos e
na falta de materiais de 1ª e/ou 2ª categoria admite-se, desde
c) Para efeito de execução do corpo do aterro, apresentar
que devidamente especificado no projeto de engenharia, o
capacidade de suporte adequada ( ISC ≥ 2%) e expansão
emprego destes materiais de 3ª categoria (rochas), atendidas
menor ou igual a 4%, quando determinados por intermédio
as condições prescritas no projeto de engenharia e o disposto
dos seguintes ensaios:
na subseção 5.3 – Execução.
• Ensaio de compactação – Norma DNER-ME 129/94 (Método A);
• Ensaio de Índice Suporte Califórnia - ISC – Norma DNER-ME 49/94,
com a energia do Ensaio de Compactação (Método A).

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Materiais e métodos
• Análise tátil visual do material.
• Análise laboratorial.

Figura 18 – Peneiramento para ensaio Proctor. Figura 19 – Ensaio de compactação Proctor. Figura 20 – Análise tátil visual.

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Materiais e métodos
• Compactador Wacker Neuson BS
50-2.

Figura 21 – Percurso do 1º e 3º feixe da compactação. Figura 22 – Percurso do 2º feixe da compactação.

Figura 23 – Sapo de 49Kg.

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Materiais e métodos
• 𝐺𝐶 = Grau de compactação (%)
 𝛾𝑑 (𝑐𝑎𝑚𝑝𝑜) = Densidade especifica seca campo (kg/dm³)
𝛾𝑑 (𝑐𝑎𝑚𝑝𝑜)
• 𝐺𝐶 = × 100  𝛾𝑑 (𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜) = Densidade máxima seca laboratório (kg/dm³)
𝛾𝑑 (𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜)
• 𝛾𝑛 = Densidade in situ natural (kg/dm³)
𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜  𝜇𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = Massa específica aparente da areia (g/cm³)
• 𝛾𝑛 = 𝜇𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 ×  𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜 = Peso do solo (g)
𝑃𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎
 𝑃𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 : Peso da areia (g)

100
• 𝛾𝑑 = 𝛾𝑛 × • 𝛾𝑑 = Densidade in situ seca (kg/dm³)
100+𝑤
 𝑤 = Umidade (%)

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Resultados e discussões
• Expansão= 0,08% ; CBR=14,5%.
• Umidade Ótima= 24,6%.

Figura 24 – Umedecimento gradual do aterro . Figura 25 – Curva de compactação para a argila siltosa deste trabalho.

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Resultados e discussões
• 14 Furos

Figura 26 – Extração de amostras. Figura 27 – Furo 10cm. Figura 28 – Platô após os 14 furo.

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Resultados e discussões

Figura 29 – Tabela com resultados de todos os furos.

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Resultados e discussões
• Limites do desvio da umidade ótima.
• Aceitação da ES 282/97 DNER.

Figura 30 – Trecho da ES 282/97 DNER.

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Conclusão
• Homogeneizar o material na caixa de empréstimo e transporta-lo já
processado é mais viável que homogeneizar no local.

• A quantidade mínima de feixes para compactação de argila siltosa


com um sapo de 59kg é 3.

• Sob a mesma energia e umidade, somente as camadas com


espessuras ≤15 centímetros obtiveram CG>95%.

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Referências
• ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7182:
Solo - Ensaio de compactação. Rio de Janeiro, 2016.
• ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7185:
Solo - Determinação da massa específica aparente, “in situ”, com
emprego do frasco de areia. Rio de Janeiro, 2016.
• ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9895:
Solo - Índice de suporte Califórnia (ISC) – Método de ensaio. Rio de
Janeiro, 2017.
• ANDRADE, L. R. Boas práticas para obras de reaterro de valas e
recomposição de pavimentos. 140f. Dissertação (Mestrado em
Habitação: Planejamento e Tecnologia) - IPT, São Paulo, 2016.
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Referências
• DNER - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM.
Especificação de Serviços (ES) 282: Terraplanagem - Aterros. Brasil,
1997.
• DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES. Especificação de Serviços (ES) 108: Terraplanagem -
Aterros. Brasil, 2009.
• FERNANDES, M. M. Mecânica dos Solos. Vol 1. Faculdade de
Engenharia da Universidade de Porto (FEUP), 1994.

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Referências
• RALPH ROSCOE PROCTOR. Find a grave, c2020. Disponível em:
<https://pt.findagrave.com/memorial/47545724/ralph-roscoe-proctor>. Acesso
em: Setembro de 2020.
• ROYAL AIR FORCE. Royal Air Force Memorial Flight Club, c2016. Disponível em:
<https://www.memorialflightclub.com/blog/morlaix-disaster-26th-september-
1942>. Acesso em: Setembro de 2020.
• WACKER NEUSON GROUP. Wacker Neuson, c2020. Disponível em:
<https://www.wackerneuson.eu/pt/descubra-mais/competencia/linha-
compactadores-vibratorios-com-finas-diferenciacoes/ >. Acesso em: Setembro de
2020.
• WIRTGEN GROUP. Wirtgen Group a John Deere Company, c2020. Disponível em:
<https://www.wirtgen-group.com/en-ae/company/hamm/history/technological-
milestones/>. Acesso em: Setembro de 2020.

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