Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2020
ANATOMIA
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS
Agente etiológico
A tuberculose pode ser causada por qualquer uma das sete espécies que integram o complexo mycobacterium tuberculosis:
M. Tuberculosis, M. Bovis, M. Africanum, M. Canetti, M. Microti, M. Pinnipedi e M. Caprae. Entretanto, do ponto de vista sanitário, a
espécie mais importante é a M.Tuberculosis.
Conhecido também como bacilo de koch. O M. Tuberculosis é fino, ligeiramente curvo e mede de 0,5 a 3um. O bacilo é
álcool-ácido resistente (BAAR), aeróbico, com parede celular rica em lipídios (ácidos micólicos e arabinogalactano), o que lhe
confere baixa permeabilidade, reduz a efetividade da maioria dos antibióticos e facilita sua sobrevida nos macrófagos.
CADEIA
EPIDEMIOLÓGICA
Reservatório:
O principal reservatório é o
homem. Outros possíveis
reservatórios são: gado bovino,
primatas, aves e outros mamíferos.
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
Modo de transmissão
Transmissão pela pele e placenta são raras
Período de Latência
Em situações a quais são desfavoráveis ao bacilo (diminuição da pO2, pH baixo no órgão ou durante o
tratamento). O bacilo pode ficar em latência, multiplicando-se lentamente durante dias até anos.
Porém, o risco maior de adoecer é nos 2 primeiros anos após a primo-infecção, uma vez infectada a pessoa pode
adoecer em qualquer momento da vida.
SUSCETIBILIDADE, IMUNIDADE E VULNERABILIDADE
A suscetibilidade é universal.
A maioria dos infectados resiste ao adoecimento criando a imunidade parcial (bacilos encapsulados em forma
latente).
Infecção latente é observada através da prova tuberculínica e do IGRA (interferon gamma realease assay) positivo.
A vacina BCG (bacilo de calmette guerin ) não confere imunidade, apenas previne as formas graves (miliar e
meníngea) em crianças menores de 5 anos.
GRUPOS DE RISCO COM MAIOR VULNERABILIDADE
Os sinais e sintomas vai depender dos órgãos e tecidos que serão atingidos.
Sua ocorrência aumenta nas pessoas que vivem com HIV, principalmente os imunocomprometidos graves.
É frequente a associação entre tuberculose extrapulmonar com tuberculose pulmonar = MISTA
Imagem Histológico
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
As micobactérias não tuberculosas (MNT) podem produzir quadros clínicos semelhantes ao da tuberculose, sendo
necessário, para o diagnóstico diferencial, realizar cultura com identificação de espécie. Até o momento,
foram identificadas mais de 150 espécies de MNT. Entre as consideradas patogênicas, são frequentes o
Mycobacterium avium, Mycobacterium intracellulare, o Mycobacterium kansasii e o Mycobacterium abscessus.
QUANDO É CONSIDERADA A POSSIBILIDADE DE MNT:
Os fármacos utilizados são: Rifampiscina (R), Isoniazida (H), Pirazinamida (Z), e Etambutol (E).
O esquema básico pode ser administrado em gestantes nas doses habituais, mas, nestes casos, está recomendado o
uso concomitante de piridoxina 50mg/dia, dado o risco de toxicidade neurológica no recém-nascido (pela isoniazida).
TRATAMENTO PARA CRIANÇAS <10 ANOS
O Etambutol não é indicado para crianças menores de 10 anos, porém, se necessário pode haver a implementação do
fármaco por conduta médica, caso isso ocorra deverá ser notificado no Sistema de Informação de Tratamentos Especiais de
Tuberculose (SITE-TB).
TRATAMENTO DA MENINGOENCEFÁLICA E OSTEOMUSCULAR
Dor articular Pirazinamida, Isoniazida Medicar com analgésicos ou anti-inflamatórios não hormonais
Neuropatia periférica Isoniazida (comum) Medicar com piridoxina (vit. B6), na dosagem de 50mg.
Etambutol (incomum)
Hiperuricemia sem Pirazinamida Orientar dieta hipopurínica
sintomas
Hiperuricemia sem Pirazinamida, Etambutol Orientar dieta hipopurínica e medicar com alopurinole
sintomas colchicina, se necessário
Hepatotoxidade Pirazinamida Suspender o tratamento; aguardar a melhora dos sintomas e a redução dos valores das
Isoniazida enzimas hepáticas; reintroduzir um a um após avaliação da função hepática; considerar a
Rifampsicina continuidade do esquema básico ou esquema especial substituto, conforme o caso.
Hipoacusia, vertigem, nistagmo Estreptomicina Suspender a Estreptomicina e reiniciar esquema especial sem a referida medicação
Tromocitopenia, leucopenia, Rifampiscina Suspender a Rifampiscina e reiniciar esquema especial sem a referida medicação
eosinofilia, anemia hemolítica,
agranulocitose, vasculite
Nefrite Intersticial Rifampiscina Suspender a Rifampiscina e reiniciar esquema especial sem a referida medicação
Rabdomiólise com mioglobinúria e Pirazinamida Suspender a Pirazinamida e reiniciar esquema especial sem a referida medicação
Insuficiência Renal
PREVENÇÃO BCG
Dose x Laboratório
FAP 0,1 ml
0,05 ml
Serum 0,1 ml
REAÇÃO DA BCG