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Recurso n° : 124.045
Recorrente : JOSAPAR JOAQUIM OLIVEIRA S/A PARTICIPAÇÕES
RELATÓRIO
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MINISTÉRIO DA FAZENDA
PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES
1 TERCEIRA CÂMARA
Processo n° :11040.001473/96-07
Acórdão n° :103-21.047
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Processo n° :11040.001473/96-07
Acórdão n° :103-21.047
Por força do art. 44 da Lei n° 9.430/95 c./c alínea "c°, inciso II, do art.
106 do CTN, a multa de 300% deve ser reduzida para 150%."
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8.2- a matéria era regrada pelo art. 508 do RIR/94, que vedava à
pessoa jurídica a compensação de seus próprios prejuízos, se entre a
data da apuração e da compensação houvessem ocorrido,
cumulativamente, modificações no controle acionário e do ramo de
atividade;
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17. Como já relatado, uma empresa superavitária foi incorporada por outra
deficitária. Segundo se noticia nos autos, o propósito foi contornar a proibição legal da
incorporadora compensar os prejuízos da incorporada.
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contemplados pela lei (h.i.); os demais são desprezíveis por irrelevantes (Geraldo
Ataliba, mencionado por Diva Malerbi, op. cit.).
'V legislador deve formular a norma de tal maneira que ela tenha o
máximo de eficácia, abrangendo todas as situações econômicas de
cada tipo. Entretanto, se ele não o faz, ao aplicador da norma falece
poder para estender a sua incidência a hipóteses que, embora de
conteúdo económico parecido, não foram juridicisadas por dispositivo
legal. O imposto deve levar em conta a capacidade contributiva do
sujeito passivo; mas, sendo sua exigibilidade a resultante necessária
da lei, somente desta poderá emanar obrigação tributária, já que o fato
gerador é ato, negócio ou situação por ela definido, e não o resultado
da respectiva dimensão económica enquanto não tenha por ela sido
encampado."
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acrescenta que a economia, para ser legítima, deve decorrer de atos ou omissões que
não contrariem a lei, e de atos ou omissões efetivamente existentes, e não apenas
artificial e formalmente revelados em documentação ou na escrituração mercantil ou
fiscal." (Evasão e Elisão Fiscal, Cad. Pesq. Trib. - Vol.13, pág. 150).
40. Luiz Carlos Andrezani, citado por R. Mariz, em parecer de sua lavra, a
respeito do tema, fez as judiciosas considerações:
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Por pertinente, cabe lembrar que a empresa incorporadora já não
possuía mais sede, tampouco equipamentos industriais, por tê-los
vendido.
47. Neste ponto, é válido ressaltar que o percuciente trabalho fiscal atribuiu
ao ato de incorporação características de simulação, sendo oportuno, para efeito de
evitar remissão e de não quebrar a seqüência exposmi ltiva reproduzir texto de
L.C.Andrezani, anteriormente transcrito:
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Mas "pro lege". (Da Interpretação e Aplicação das Leis Tributárias - Ed. Revista dos
Tribunais, 1965).
53. No caso dos autos, com muita argúcia e rara felicidade, conseguiram
os autuantes instruir o processo com uma série de dados e fatos mais do que
suficientes para a caracterização de procedimento dissimulatório, para mascarar
situação que se ajusta à tipificação contida nos artigos 508 e 509 do RIR/94, tal como
capitulado no auto de infração contestado.
57. A "evidência" indicada na lei exige que o intuito de fraude aflore com tal
clareza que não se possa pôr em dúvida ter havido má—fé nos atos praticados, com
inequívoco propósito de violar disposição legal.
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62. Em assim sendo, não se pode olvidar que o Código Tributário Nacional,
em seu Livro II - Normas Gerais de Direito Tributário, no capi lo IV que trata da
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63. Em face das diretrizes estabelecidas pelo art. 112 do CTN, acima
transcrito, e ante as circunstâncias apontadas, entendo não estar configurada a
evidência do intuito de fraude, exigência legal para agravamento da penalidade, a
recomendar a aplicação da multa destinada às infrações não dolosas, prevista no art.
992, inciso I, do RIR194, então vigente.
CONCLUSÃO:
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