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Energia Potencial Elétrica

Q - Como encontrar o trabalho realizado por uma força F


sobre um objeto que se desloca entre dois pontos Po e P ?

Po P
2
P
R- W ≡
∫Po
F. dr

Q - O que se pode dizer sobre o trabalho realizado por esta


força F em diferentes trajetórias entre os dois pontos Po e P ?

R- Recordando . . .
Energia Potencial Elétrica 1


SE força conservativa: W = O F ⋅ dr = 0
Po P
2
1,P 2, Po 1,P 2,Po 2,P

Po
F . dr + ∫ P
F . dr = 0 ∴∫
Po
F . dr = − ∫ P
F . dr = ∫ Po
F . dr

∴ Quando força conservativa ⇒


∫ F . dr independe do caminho
Então
∫ F . dr ≡ variação de uma função de r ≡ (x,y,z)
Define-se : A diferença de energia potencial entre os pontos P (em r) e em Po (em ro )
é igual ao trabalho realizado pela força entre os pontos P e Po
r
U (r ) − U (ro ) = − ∫ F . dr
ro

U ( P) − U ( Po ) = WP → P = −WP
o o →P
No limite de pequenos
deslocamentos
d U = −F . dr
Energia Potencial Elétrica


Força elétrica ↔ gravitacional ∝ 2 CONSERVATIVAS
r


r
U (r) − U (ro ) = − ∫ F . dr d U = −F . d r
ro

Vale para forças elétricas que também são conservativas


Energia Potencial Elétrica

⇒ W = ? F . dr
Carga q2 em região com campo elétrico
criado por uma carga positiva q1
à W Felet. = ?
∫C
P q1q 2 r
W Po→ P = ⋅
3 dr
4π ε o r

C A trajetória C equivale à trajetória C’ na qual tem-se


dr = deslocamentos radiais + deslocamentos angulares

{
{
Po q2
dr // a F ⇒ W≠ 0 dr ⊥ F ⇒ W = 0
q1 ∴ apenas deslocamentos radiais contribuem para a integral.
P
Trabalho nulo
Formalmente r . dr = ½ d(r . r) = ½ d(rr) = rdr
C
neste percurso r-ro
qq
r
dr ' q1q2  1 1
∴ WPo →P ∫r r '2 = 4πε o  − 
C'
= 1 2
Todo o trabalho 4πε o o  ro r 
é realizado aqui
q2 ro
Po ∴só depende das posições inicial ro e final r das partículas!
ro
q1 Qualquer trajetória leva a um mesmo resultado!
Energia Potencial Elétrica
Foi vista a definição:
a diferença de energia potencial entre os pontos P e Po = trabalho
da força elétrica quando a partícula se desloca de P para Po.
U ( P) − U ( Po ) = WP → P = −WP
o o →P
qq
r
dr q1q2 1 1 
No caso de cargas pontuais, ∆U = −WP =− 1 2 ∫r r 2 = 4πε o  − 
o →P 4πε o o  r ro 
Tomando-se como referência (valor nulo) a energia potencial
quando a separação entre elas é infinita tem-se

U ( ∞) = 0
q1q2 1
U (r ) = U ( r ) − U (∞ ) =
4π ε o r
q1 q2 > zero (cargas de mesmo sinal), interação repulsiva ⇒ U > zero
∴ q1 q2 < zero (cargas de sinal contrário), interação atrativa ⇒ U < zero
Q - O que significa o sinal de U?

R - . . . a energia externa para levar à situação de d(q1 ↔ q2) = ∞!


Energia Potencial Elétrica
Se ∃ configuração qq de várias partículas carregadas . . . Como calcular U ?
⇒ Princípio da Superposição
(interação entre duas cargas independe da existência das outras)
1) colocar a partícula 1 em seu local definido r1,
enquanto as outras partículas estão no infinito; q1q2 1
U 12 =
trazemos a partícula 2 para seu local r2 : 4πε o r2 − r1
q1q3 1 qq 1
2) Traz-se agora a partícula 3: U 13 + U 23 = + 2 3
4π ε o r3 − r1 4π ε o r3 − r2
N N qi q j
∑∑ r − r
1 1
3) Para N partículas ⇒ U= Q – Por que o fator ½ ?
2 4πε o i =1 j ≠i i j

para uma carga q i soma-se em todas as outras qj;


muda-se a carga qi e . . . repete-se o procedimento para todas as N cargas

( i ? j → ri ? rj : evita auto-energias infinitas das cargas)


Energia Potencial Elétrica
Exemplo: 3 partículas carregadas com qa, qb e qc Uac qc
qa

1 1 N N qi q j
U=
2 4πε o
∑∑ r − r
i =1 j ≠ i
Uab
Ubc
i j

qb

U =1 1 qa qb + qa qc + qb qa + qbqc + qc qa + qc qb
2 4πεo { rab ra c rba rbc rc a rc b }
U= 1 qa qb + qa qc + qbqc
4πε o { rab ra c rbc }
U = U ab + U ac + U bc
Energia Potencial Elétrica 1,0 nC 30 cm 3,0 nC

Exemp. 3.1 – Calcular a energia potencial eletrostática

30 cm
do sistema de partículas mostrado na Figura.

Nm2  1,0nC × 2,0nC 1,0nC × 3,0nC 2,0nC × 3,0nC 


U = 9,0 ×109
+ +
C2  0,30m 0,30m 2 × 0,30m 

2,0 nC P

Nm2  2,0 × 10−18 C2 3,0 ×10−18 C2 6,0 × 10−18 C2 


U = 9,0 × 10 9
 + + 
C 2  0,30m 0,30m 1,42 × 0,30m 
= 9,0 × 10−9 Nm(6,67+10+14.2) ⇒ U = 2,8 × 10−7 J
Energia Potencial Elétrica
Energia potencial de cargas com distribuição continua
N N qi q j 1 1 dq1 dq2
∑∑ r − r ∫∫
1 1
A soma em U = vira integral U =
2 4πε o i =1 j ≠i i j
2 4π ε o r1 − r2


⊕⊕⊕ ⊕ Em um caso geral, existe uma distribuição de
⊕ ⊕⊕
⊕ ⊕ ⊕⊕
⊕ cargas com densidade ρ (r)
⊕⊕ ⊕ ⊕ ⊕
⊕⊕ ⊕ ⊕

⊕ ⊕
∴ dq1 = ρ (r1 )dV1 dq2 = ρ (r2 )dV2

1 1 ρ (r1 ) ρ (r2 )
⇒ U=
2 4π ε o ∫ ∫ r2 − r1 dV1dV2
(em geral é um cálculo complicado!)
Energia Potencial Elétrica
Energia do campo elétrico
Onde fica armazenada a energia potencial ?
Evidência experimental:
→ a energia potencial elétrica está armazenada no campo elétrico!
(caso geral: nos campos elétrico e magnético)
Ex. óbvios: a radiação eletromagnética.
a energia da luz solar;
energia em um forno de microondas;
energia nas telecomunicações.
Mostra-se que a densidade de energia u (energia por unidade de volume) é:

u = u ( E ⋅ E) = u ( E 2 )
εo 2
e que, em qualquer caso, será u= E
2
a densidade de energia u(r) é proporcional ao quadrado
do valor do campo E(r) (para cada ponto em r)
Energia Potencial Elétrica
Potencial elétrico
Foi visto que: se ∃ distribuição de cargas qualquer, para se trazer
carga q do ∞ ⇒ trabalho = ∆ energia potencial U(q,r)
Pode-se definir (energia potencial) / (unidade de carga) = potencial elétrico V(r)
U (q , r ) 1 joule
V (r ) ≡ no SI de unidades: 1 volt =
q 1coulomb

Obs. para o campo elétrico: [E] =


N J volt
V(∞) = 0 = =
C m ⋅ C metro
Em uma situação geral: carga de teste q sob o efeito de um campo elétrico E
r r r
U ( q, r ) = − ∫ F (r′) ⋅ dr ′ = − ∫ q E(r ′) ⋅ dr ′ = − q ∫ E(r′) ⋅ dr′
ro ro ro
onde ro é o ponto de referência do potencial, ou seja, U(q,ro ) = 0.

r
Então, V (r ) = − ∫ E(r′) ⋅ dr′ = potencial elétrico
ro
Energia Potencial Elétrica
Potencial elétrico
Ilustrando: o potencial elétrico em um ponto qq r gerado por carga pontual Q em r = 0
r
1 Q
Tem-se E(r´)=
4πε 0 r´2
r̂´ ∫
e V (r ) = − E(r ′) ⋅ dr ′
ro
r
Q rˆ ′ ⋅ d r′ Q r dr ′ Q 1
∴ V (r) = − ∫ = − ∫ =

4π ε o
r ′ 2
4π ε o ∞
r ′ 2
4π ε o r
Q 1
Se Q em r´ (fora da origem das coordenadas) → V (r ) =
4π ε o r − r '
Se configuração qualquer de partículas carregadas . . . como calcular V ?
(cargas discretas qi situadas nos pontos ri )


1 qi
⇒ Princípio da Superposição V (r ) =
4π ε o i r − ri
Para uma distribuição contínua: dq = ρ (r ' )dV '
1 ρ (r ')
⇒ V (r ) =
4π ε o ∫ r −r'
dV '
Energia Potencial Elétrica 1,0 nC 30 cm 3,0 nC

Potencial elétrico
Calcular a energia potencial eletrostática do sistema de

30 cm
partículas mostrado na Figura e (B) o potencial no ponto P.

Nm2  1,0nC × 2,0nC 1,0nC × 3,0nC 2,0nC × 3,0nC 


U = 9,0 ×109
+ +
C2  0,30m 0,30m 2 × 0,30m 

2,0 nC P

Nm2  2,0 × 10−18 C2 3,0 ×10−18 C2 6,0 × 10−18 C2 


U = 9,0 × 10 9
 + + 
C 2  0,30m 0,30m 1,42 × 0,30m 
= 9,0 × 10−9 Nm(6,67+10+14.2) ⇒ U = 2,8 × 10−7 J


1 qi
(B) VP = V (r ) =
4π ε o i r − ri

Nm2  1,0nC 3,0nC 2,0nC  9,0 Nm  1, 0 


VP = 9,0 ×10 9
2 
+ + =  + 3,0 + 2,0 
C  2 × 0,30m 0,30m 0,30m  0,30 C  2 

VP = 171V
Energia Potencial Elétrica

Foi visto:
Ø força elétrica (conservativa) →
∫ F . dr independe do caminho
⇒ define-se Energia potencial elétrica: função apenas da CONFIGURAÇÃO
r
U (r) − U (ro ) = − ∫ F . dr
∴ W = O F ⋅ dr = 0

ro

⇒ define-se Energia potencial por unidade de carga ≡ POTENCIAL ELÉTRICO


U (q , r )
V (r ) ≡
q
r r r
U (q , r) = − ∫ F(r′) ⋅ dr ′ = − ∫ q E(r′) ⋅ dr′ = −q ∫ E(r′) ⋅ dr′
ro ro ro
r

(r ) ≡
U (q , r )
≡ V (r ) = − ∫ E(r′) ⋅ dr′
q ro
1 ρ (r ')
Para uma distribuição geral de cargas: V (r ) =
4π ε o ∫ r −r'
dV '
Energia Potencial Elétrica
Potencial elétrico
EXEMPLO: Potencial em um ponto no eixo um anel de raio R, tendo
um carga Q uniformemente distribuída

dQ
r

kdQ kdQ
dQ Rr dV = ⇒ V (r ) =
r
x r
r
dQ r r é o mesmo (constante) para qq elemento dQ
dQ


k kQ
V (r ) = dQ =
r r

kQ
⇒ V=
R2 + x2
Energia Potencial Elétrica
Potencial elétrico
Exercício-exemplo 3.5 – Calcular o potencial elétrico no interior e no exterior de uma

{
esfera não condutora de raio R que tem uma carga Q distribuída uniformemente.
Q
E= r r < R,
Sol. – Vimos que o campo elétrico gerado 4πε o R 3
por uma esfera uniformemente carregada é:
Q
r
E= r ≥ R.
Tem-se V (r) = − ∫ E(r′) ⋅ dr′ 4πε o r 2
ro
Toma-se referência no infinito → V(∞) = 0

Para pontos externos à esfera, tem-se


∞ ∞
Q Q dr ′ Q 1 (é o mesmo de uma carga
V (r ) = ∫ dr ′ = ∫ = r≥R
r
4πε o
r ′2
4πε o r
r ′2
4πεo r pontual Q no centro da
esfera)

Q 1
∴ na superfície da esfera (r = R) será V ( R) =
4πε o R
Energia Potencial Elétrica
Potencial elétrico
Exercício-exemplo 3.5 – Calcular o potencial elétrico no interior e no exterior de uma
esfera não condutora de raio R que tem uma carga Q distribuída uniformemente.
Q 1
na superfície da esfera (r = R), V ( R) =
4πε o R
No interior da esfera
R
∞ R ∞
V (r ) = V (R) + ∫ Edr ′ r ≤ R
r
R
( ∫r ≡ ∫r + ∫R )
Q
3 ∫
V (r ) = V (R) + ′ ′ r ≤R
rdr
4πε o R r
Q Q 1 2 2
V (r ) = + (R − r )
4πε o R 4πε o R 2
3

3Q Q
V (r ) = − r 2
r≤R
8πε o R 8πε o R3
Energia Potencial Elétrica
Auto-energia eletrostática
Um objeto de forma qualquer contendo uma carga total q:
→ há uma energia associada (como foi possível criar esta situação?)
dq

⇒ auto-energia eletrostática
q
Ex. Casca esférica de raio R , com carga Q

Q - Como é a distribuição de cargas? R

R- uniformemente distribuída na superfície.


Q - Qual a força que a casca faz sobre dq?
R- como a de carga pontual no centro.
Q - Qual é a quantidade de energia dU necessária para se adicionar dq?
q
dU = dq
4πε o R
∴ a auto-energia da casca após carregar até Q 1
Q
Q2
U= ∫
4π ε o R 0
q dq =
8π ε o R
Energia Potencial Elétrica
Cálculo do campo elétrico a partir do potencial
Foi visto: conhecer E(r) ⇒ conhecer V(r)
também . . . conhecer V(r) ⇒ conhecer E(r) ! ! !
r
pois
V (r ) = − ∫ E(r′) ⋅ dr′ ⇒ dV = − E(r ) ⋅ dr = - Ex dx - Ey dy - Ez dz
ro
∂V ∂V ∂V ∂V ∂V ∂V
Mas dV = dx + dy + dz ⇒ Ex = − , Ey = − , Ez = −
∂x ∂y ∂z ∂x ∂y ∂z
Recordando. . .
o gradiente de uma função escalar f (r) = f (x, y, z) é

∇f = ∂f i + ∂f j + ∂f k
∂x ∂y ∂z
Logo, ∂V ∂V ∂V
E = Exi + Eyj + Ez k = − i− j− k
∂x ∂y ∂z
∴ E = − ∇V
“o campo elétrico num dado ponto é menos o
gradiente do potencial elétrico naquele ponto”
Energia Potencial Elétrica
Superfícies equipotenciais
Foi visto: no interior de um condutor em equilíbrio
E(r) = 0 ∴ V(r) = constante
⇒ superfície de um condutor é uma superfície equipotencial.
V não varia em uma superfície equipotencial → dV = 0
Mas dV = E. dr ⇒ E(r) = zero ou E ⊥ dr
“uma superfície equipotencial é ortogonal, em cada ponto, ao campo elétrico”
Equipotenciais
Equipotenciais

+
E
+
+
+q +
+
+
+

Q - O que se pode dizer sobre o trabalho realizado pela força elétrica para
se deslocar uma carga em uma mesma superfície equipotencial?

R- Tem-se E ⊥ dr em uma superfície equipotencial, logo . . .


Energia Potencial Elétrica
Dipolo elétrico
Carga elétrica pontual = monopolo elétrico.

dipolo elétrico = um par de cargas elétricas de mesmo valor r1 r2


r
q e sinais opostos, separadas por uma dada distância d.
O potencial no ponto r é dado por θq
1 N q 1  q - q  -q +q
4πε 0 ∑
n
V= = + O
r 4 πε  r r  d
n =1 0
 2 1 
q 1 1
V=  − =
4πε o  r1 r2 
Usando-se |r1|2= (d/2 + r) . (d/2 + r) e |r2|2 = (d/2 – r) . (d/2 – r) (ver livro)
e considerando-se d << r → aproximação de dipolo q d cos θ
⇒ V ( r ) =
(ignoram-se termos de ordem = 2) 4πε o r 2
Define-se o vetor dipolo elétrico p ≡ q d com d apontando de –q para +q

Assim, pode-se escrever 1 p ⋅ rˆ


V (r ) =
4πε o r 2
Energia Potencial Elétrica
Dipolo elétrico

→ o potencial do dipolo elétrico decai com r −2


→o potencial de uma carga (monopolo elétrico) decai com r −1. r1 r2
r
Para o Edipolo, é conveniente escolher-se o eixo z // dipolo p
→ z = r cosθ -q
θq
+q
q d cos θ O
∴ V (r ) = d
4πε o r 2
qd z p z
V (x , y , r ) = =
4πε o r 3 4πε o 3
(x + y + z )
2 2 2 2

O potencial elétrico e o campo elétrico de um dipolo


são simétricos em torno do eixo z.
Energia Potencial Elétrica
Dipolo elétrico p em campo elétrico uniforme Eo

r r r
Eo U + (r ) = −qo E ⋅ r  r r r
d
θ r r r U = − qo E ⋅ ( r − ro )
ro U − ( ro ) = + qo E ⋅ ro 
r
O U = − qo E . d ⇒ U = − p . E = − p E cos θ
U é mínima quando p // E
∴ dipolos elétricos tendem a ficar alinhados com o campo
(resultado interessante: o comportamento de materiais não condutores
sob o efeito de campos elétricos).

U =0
Exemplos: U = − pE U = pE
Energia Potencial Elétrica
Dipolo elétrico p em campo elétrico uniforme Eo

F Q- ∃ Fdipolo se E é uniforme ??
θ
–F
R- Não! (Fq+ = − Fq−)
Mas . . . ∃ torque ! ! ( τ = r x F)
Usando z ⊥ ao papel, positivo para fora, tem-se
d
τ z = −2qE senθ = − pE senθ
2
ou seja, τ =p×E

Q- Qual a direção e sentido do torque na presente situação?

R- ⊥ ao papel e ⊗
Energia Potencial Elétrica
Distribuição de cargas elétricas em condutores
Foi visto: condutor em equilíbrio → cargas na superfície
(tendência a um distanciamento máximo entre as cargas)
Se for um condutor esférico → distribuição uniforme.
Se forma qualquer . . . ???
Energia Potencial Elétrica
V Distribuição de cargas elétricas em condutores V
q1 ⊕ ⊕

Q⊕
⊕ ⊕
⊕ r
R1 ⊕ r

q2 ⊕ ⊕ ⊕




⊕ ⊕


R2
⊕ ⊕ ⊕
⊕ ⊕

⊕ ⊕

⊕ ⊕
⊕ ⊕

kQ Potencial na superfície
R1 kq1 Potencial nas superfícies kq2


R1 R2
kq1 kq2
r = r
R1 R1 R2 R2
σR 1 R12 σR 2 R22 σR
1 = R2
R1
=
R2 ⇒ σR 2 R
1
Geral: as densidades de cargas são inversamente proporcionais aos raios de curvatura
++++
+

Densidade superficial de cargas e +


+ ++
+

campo elétrico são maiores nas pontas +


+

+
+
+
+
+
+
+
+ +
+ + +

Se E > rigidez dielétrica do meio ⇒ ionização. Para o ar Emax = 3kV/mm.


Energia Potencial Elétrica
Q 1
EE3.6 – Dado o potencial V (r ) = calcular o campo elétrico.
4πε o r
∂V ∂V ∂V
Sol. – Sabe-se que E(r) = −∇ V(r) → E = Exi + Eyj + Ez k = − i− j− k
∂x ∂y ∂z
1 1
Pode-se escrever: =
r x2 + y2 + z2
∂ 1 1 2x x
∴ as derivadas parciais:   = − =−
∂x  r  3
2
(x 2
+y +z
2 2
) 2
r3
∂ 1 y ∂ 1 z
  = − = −
∂z  r 
Analogamente para y e z: ,
∂y  r  r 3
r3

Logo, ∇  1  = − xi + y 3j + z k = − r3 = − rˆ2
r r r r
Q  1 Q rˆ
e, então, E = −∇V = − ∇  =
4πεo  r  4πε o r 2

Q- parece com . . .?

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