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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

GILMÁRA FERREIRA BATISTA


JOSÉLIA DIAS DE SOUZA SANTOS
MARIA TEREZINHA BATISTA LIMA
MICHELE REIS DE OLIVEIRA ANDRADE

DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL

Inhambupe
2018
GILMÁRA FERREIRA BATISTA
JOSÉLIA DIAS DE SOUZA SANTOS
MARIA TEREZINHA BATISTA LIMA
MICHELE REIS DE OLIVEIRA ANDRADE

DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL

Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade


Norte do Paraná – UNOPAR para as disciplinas
Sociologia, Filosofia, Psicologia Social e Ética, Política e
Cidadania e Seminário Interdisciplinar II.
Professores: Wilson Sanches, Márcia Bastos, Mayra C.
Francica dos Mariano, Juliana Lima Arruda e Patrícia
Campos.

Inhambupe
2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
3. CONCLUSÃO............................................................................................................9
4. REFERÊNCIAS.......................................................................................................10
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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho interdisciplinar, apresentado à Universidade Norte do


Paraná – UNOPAR, para o curso de bacharelado em Serviço Social, para as
disciplinas Sociologia, Psicologia Social e Ética, Política e Cidadania, Seminário
Interdisciplinar II, trás como temática “Desigualdade Social no Brasil".

O objetivo norteador do trabalho é analisar as contradições presentes na


sociedade capitalista, elucidar qual o significado da desigualdade social,
compreender seu processo de formação e sua relação com a dimensão subjetiva,
bem como, refletir a respeito dos conceitos de Estado de Bem-Estar Social, Social
Democracia e Justiça Distributiva, a fim de perceber a importância a aplicabilidade
no cotidiano. Para alcançar este objetivo, será feita uma revisão bibliográfica das
fontes sugeridas, outras fontes, bem como o pensamento crítico do grupo.

Em um mundo contemporâneo e globalizado, onde se valoriza a produção


de mercadorias e a valorização do capital, tornam-se cenário de profundas
transformações econômicas, sociais, políticas, culturais e ideológicas,
estabelecendo grandes desafios às formas de sociabilidade humana.

Surge uma nova configuração de sociedade civil organizada para


reivindicar direitos e o fortalecimento das redes de movimentos, frente à
globalização e a informatização da sociedade como um todo.

Através das redes os sujeitos sociais diversificados se articulam na luta


contra a exclusão social, em gênero, etnia, pobreza etc. Esses grupos vêem nas
interações em rede uma forma de quebrar certos paradigmas da marginalização e
discriminação, onde possam ter seus direitos assegurados.

Conforme pesquisas, atualmente a desigualdade social é um fenômeno


existente em quase todos os países do globo, suas dimensões e proporções
guardadas, desencadeado essencialmente, entre outros motivos, pela inadequada
distribuição de renda em uma sociedade onde a maioria dos recursos se concentra
nas mãos de uma pequena parcela abastada e, de modo conseqüente, o maior e
melhor acesso a subsídios educacionais, econômicos, de saúde, problemática que
melhor será elucidada a seguir.
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2. DESENVOLVIMENTO

Atualmente é evidente que no Brasil, a desigualdade social é marcada


pela distribuição desigual de renda e a falta de investimentos em políticas públicas
entre diferentes estados, regiões e, até mesmo, cidades.
A desigualdade é um fator que atinge essencialmente os países menos
desenvolvidos, privados de um equilíbrio no padrão de vida da sua população, seja
na esfera econômica, profissional, escolar, de gênero, entre outros. Configura-se
também, pela carência de educação básica e de qualidade, desemprego, falta de
incentivos para o consumo de bens culturais, como ir ao teatro, museus e cinemas.
Estudos apontam que o aumento da desigualdade social teve início com o
surgimento do capitalismo, ou seja, com o acúmulo de capital e de propriedades
privadas. A economia ficou concentrada nas mãos dos mais ricos, enquanto os mais
pobres ficaram “marginalizados” na sociedade.
A desigualdade social deriva outros tipos de desigualdades, como a
desigualdade racial, desigualdade regional, desigualdade de gênero, assim, surge
várias questões sociais que atingem o convívio social. Basta apenas uma simples
observação acerca da sociedade em que habitamos:

Favelização - Processo muito comum que ocorre no Brasil, diretamente ligada à


segregação urbana, realidade presente nos países em desenvolvimento, devido ao
crescimento desordenado, atrelado aos fatores de planejamento e má gestão dos
espaços urbanos, acarretando problemas como, marginalidade, insalubridade,
violência e clandestinidade, isto é, o crescimento e segmento do número de favelas
em cada cidade ou local é um problema social, pois tais moradias consolidam-se a
partir das contradições econômicas, sociais e históricas, resultando na construção
de casas sem planejamento mínimo, proveniente de invasões e ocupações
irregulares e tendem a aumentar à medida que as famílias crescem;
Desigualdade alimentar - Na sociedade contemporânea, ainda há pessoas que
infelizmente não têm condições de prover o mínimo necessário para comer, a
maioria passa fome. O acesso diariamente aos alimentos depende, principalmente,
de um indivíduo ter poder aquisitivo, ou dispor de renda para comprar alimentos.
Uma parcela desse segmento tem rendimentos tão baixos, que a coloca
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nitidamente, em uma situação de insegurança alimentar, consequentemente à


desnutrição;
Falta de saneamento básico - A falta de saneamento básico causa graves
problemas à população humana, a diferença no tratamento e destinação adequada
do esgoto, gera milhares de doenças, primordialmente em crianças. A população
que não recebe esse serviço básico, está perigosamente exposta a bactérias, vírus,
e condições insalubres e suscetível a diversas doenças como: febre tifóide, cólera,
leptospirose disenteria bacteriana, parasitóides, agravamento de epidemias (zika e
dengue) assim, segue sofrendo com a falta de políticas básicas de atenção a saúde;
Ensino de baixa qualidade - O acesso às escolas públicas é desfrutado pelos que
tem menos oportunidades, pois, quem pode, descarta o ensino oferecido pelo
Estado. A diferença é evidente pelos salários dos professores, superior na rede
particular o que transpõe no incentivo para dar aulas. Os materiais e a infraestrutura
ofertadas nas escolas privadas intensificam as diferenças entre ambas as situações;
Desemprego - O desemprego está atrelado ao aumento do trabalho informal e
redução do trabalho de direitos trabalhistas, tal problema é um dos maiores medos
sociais, para agravar a situação, em momentos de crise, alguns empresários
aproveitam-se diminuindo os valores dos salários como forma de elevarem os
próprios lucros, apesar das leis trabalhistas. Existem vários tipos de desempregos
como: estrutura de tecnologia, conjuntural; friccional, entretanto, no país, há um
índice que demonstra os diversos fatores que colaboram para o desemprego, como
o Pnad, realizado pelo IBGE;
Precariedade na saúde pública - A demanda mais pobre recorre aos hospitais
públicos e, depara-se com a carência de profissionais e outros. É preocupante o
descaso ao ser humano, pacientes são atendidos nos corredores em macas
improvisadas, a falta de médicos para atender as demandas do dia-a-dia, ausência
de medicamentos, enfretamento de filas, além da demora no atendimento, etc. Essa
é a real situação da saúde no Brasil. Infelizmente, com o salário que a maioria
recebe não dá para se ter boas condições de sobrevivência. Apesar da crescente
conscientização sobre a importância da qualidade de atenção à saúde no Brasil,
ainda é necessário avançar muito para efetivar padrões consistentemente elevados.
É preciso assegurar a segurança dos pacientes. Existem profissionais
altamente qualificados e serviços de saúde de alta qualidade, porém, há uma
carência de políticos ministrais firmes para a melhoria de qualidade;
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Os desafios enfrentados pelo SUS são políticos, isto é, não podem ser
resolvidos na esfera técnica, só poderão ser solucionadas com esforços conjuntos
dos indivíduos e da sociedade. Enquanto isso os mais ricos recorrem aos hospitais
ou clínicas privadas, onde geralmente, a gestão de recursos é mais eficaz, com
tecnologias para atender as necessidades dos pacientes;
Precariedade no transporte público - É notória que a relação jurídica entre o
passageiro e a empresa de ônibus é uma relação de consumo, isto é, no território
nacional, o serviço é ofertado de maneira inadequada, sem condições necessárias a
assegurar a segurança do passageiro. A única alternativa dos mais carentes é a
utilização de transporte coletivo, na maioria, superlotado. Contasta-se que é um
serviço ineficiente, pois, não garante acesso a toda população;
Falta de acesso à cultura - O Brasil é maravilhado por sua diversidade cultural e
produção artística, porém, p que é elaborado em solo nacional é inacessível para
elevada parcela da população, perdura ainda, um descompasso entre a oferta dos
produtos artísticos e o acesso a eles. A população mais favorecida tem mais
possibilidades para usufruir de uma variedade de atividades, são exemplos
concertos, visitas aos museus, viagens e exposições.
O desemprego é uma realidade vivenciada diariamente, esse problema é
alarmante para os jovens, principalmente no ensino médio, que nessa altura visam
expectativas quanto ao mercado de trabalho. Estudos indicam um aumento
progressivo nas taxas de desemprego, a pouca qualificação profissional e baixa
escolarização são grandes obstáculos para a ocupação das vagas disponíveis no
âmbito de trabalho e umas das mais preocupantes expressões da desigualdade
social.
Vale ressaltar que, atualmente o Brasil sofre com uma elevada taxa de
desemprego que requer mudanças imediatas na sociedade, com relação ao
mercado de trabalho é notório também, que a população brasileira não está
acompanhando o ritmo dessas mudanças, categorias profissionais estão
desaparecendo e outras estão surgindo, globalizando a economia e concentração de
renda elevada, assim, frequentemente as empresas investem em características
antes apontadas como sem importância, sendo a criatividade o referencial
considerado o pré-requisito para o proletariado moderno.
Diante desse cenário o país necessita de uma melhoria primordial no seu
sistema educacional, preparando novas gerações, bem como, políticas que visam a
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redução do desemprego, apresentando soluções apropriadas à realidade de uma


economia que não pode mais ser fragmentada em formal e informal. Deparamo-nos
com um mercado em constante mutação, muitas empresas procuram pessoas de
talento que podem ser treinadas e vistas como adequadas. Conforme pesquisas há
vários tipos de desempregos, sendo eles:
Desemprego estrutural: ocorre quando a oferta de trabalho não é temporária, o
número de desempregados é maior que o de colaboradores, acarretando excesso
de mão-de-obra empregada;

Desemprego tecnológico: resulta pela substituição da mão-de-obra humana pelas


máquinas, atingindo principalmente, países mais adiantados;

Desemprego conjuntural: também conhecido como desemprego cíclico, é caudado


por uma crise econômica, bancos retraem os créditos, desencorajando
investimentos, prejudicando os assalariados, pois, o poder de compra cai devido à
elevação de preços;

Desemprego friccional: considerado nível normal de desemprego, de menor


significado econômico, motivado pela mudança de emprego e pode ser componente
do desemprego natural;

Desemprego temporário: comum em regiões agrícolas, é uma forma de


subemprego, ocorre comumente quando a pessoa não possui recursos financeiros,
sendo este motivado pelo caráter sazonal, ou seja, além da carência de direitos
trabalhistas, não podem contar com a Previdência Social.

Outro fator que contribuiu com o desemprego foi à migração de pessoas


de uma região para outra, principalmente do nordeste para o sudeste e dos
interiores para as capitais, pessoas que ansiavam por oportunidades de trabalho.

Segundo Marx, quanto mais mão-de-obra disponível, mais barata ela


será, o que chamou exército reserva. O Brasil possui um índice altíssimo de
desemprego, uma crise que desperta expectativas negativas para o futuro, momento
oportuno para aprovar reformas que modificam as leis trabalhistas, sendo as
empresas as beneficiadas.

Para os trabalhadores é imensa a preocupação a despeito do


desemprego, hoje, em qualquer família, há alguém desempregado, realidade que
não está muito distante de nós, desencadeando diversos problemas tanto para o
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desempregado, quanto para a família e para o Estado. Causando insegurança e


descaso, comparada à sensação de inutilidade para o globo social.

Desde a Revolução Industrial de 1950 que a tecnologia traz agravos e,


sem dúvidas, é uma das principais causas do desemprego mundialmente. Máquinas
substituindo o trabalho de vinte, trinta, quarenta ou mais homens, já foi certificado
que essa revolução motivou insatisfação dos trabalhadores.

Com as novas tecnologias, temos um problema de desemprego


estrutural, onde não só Bancos, como também as empresas, estão sendo
robotizadas, pessoas frequentemente são substituídas por robôs, gerando, assim, o
desemprego. Cabe tanto ao governo quanto à sociedade contribuir para encontrar
resolutividade de tal problema.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o


registro de desempregados dobrou no Brasil, sendo o maior índice da série no
indicador em 2012, pois, o “desemprego fica em 13,7% no 1° trimestre de 2017 e
atinge 14,2 milhões” e “as altas são de 1,7 ponto percentual frente as trimestre de
outubro a dezembro de 2016 (12%), e de 2,8 pontos percentuais em relação ao
mesmo trimestre de 2016 (10,9%)” afirma.

Cizmar Azevedo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE salienta:

“Desde o 1° trimestre de 2014, o país perdeu cerca de 3 milhões de postos


de trabalho com carteira assinada. De acordo com o IBGE, a menor
desocupação foi registrada no trimestre encerrado em fevereiro de 2014,
quando havia 6 milhões de desocupados, ou seja, esse número mais que
dobrou em três anos.” (G1 2017)

Conforme últimos registros do Cadastro Geral de Empregados e


desempregados (caged) no primeiro trimestre de 2017, o número de demissões
foram mais elevados que às contratações, resultando 1.261.332 admissões e
1.324.956 de demissões, sendo registrado o fechamento de 64.378 postos de
trabalho.

Diante desse cenário, faz-se necessário, que as pessoas busquem


soluções, passem por treinamentos e reciclagens, visando ocupar-se de outra
atividade, assumindo uma nova vaga, assim que perderem seus postos de trabalho,
retomando o controle no concorrido mercado de trabalho contemporâneo, rompendo
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com antigas amarras.

Entendemos que a família é a que mais sofre com a carência de trabalho


e redução de renda. O emprego é umas das principais preocupações do movimento
sindical, que prioriza meios para determinar aos governantes o estabelecimento de
programas de desenvolvimento em prol da geração de empregos. Se o governo não
agir, a tendência para a elevação do desemprego é aumentar, pois, a todo o
momento pessoas ingressam no mercado de trabalho, porém, não tem emprego
suficiente para todos. Quanto maior for o índice de natalidade, mais teremos
desemprego, a população vem crescendo e o governo não consegue dá conta. A
falta do crescimento econômico é considerada um dos fatores para altos níveis
dessa problemática no país.

A crise econômica está apenas no início, o governo além de não resolver


problemas estruturais no Brasil, vai piorar as condições de vida da população mais
carente, reduzindo a qualidade de serviços públicos primordiais nos setores saúde e
educação, que já têm investimentos insatisfatórios.

Até o momento, as principais medidas como resposta do governo Temer,


para reverter a crise econômica, foram a aprovação da PEC 5 que paralisa os
gastos públicos por até 20 anos e a tentativa de aprovação da reforma
previdenciária, ambas medidas, sob a ótica de economistas, surtirá pouco efeito
para reduzir o défcit fiscal, atingindo a população que mais necessitam dos serviços
públicos, pois, famílias em extrema pobreza contam com pensões e benefícios do
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) até para sobreviver.

O Bem-estar social é uma perspectiva de Estado para o âmbito social e


econômico, visto que, a prestação de serviços públicos básicos, bem como a
distribuição de renda para a população é considerado uma alternativa de combate
às desigualdades sociais, sendo o Estado o agente responsável que promove e
organiza a vida social e econômica, assegurando aos cidadãos bens e serviços
essenciais durante toda a sua vida.

As pessoas dotadas de um novo pensamento buscam construir uma


cultura participativa e autônoma, multiplicando-se por todo o país e constituindo uma
vasta teia de organizações populares que se mobilizam em torno da conquista,
garantia e ampliação de direitos, alcançando a agenda para a luta contra as mais
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diversas discriminações (DAGNINO, 1994). A emergência dos chamados novos


movimentos sociais, que se pautou pela luta, segundo Arendt (1991), do “direito a ter
direitos”, e do direito de participar da sua redefinição e da gestão da sociedade,
culminou com o próprio reconhecimento, na Constituição Federal de 1988,
denominada de Constituição Cidadã.
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3. CONCLUSÃO

Enfim, baseado em tudo que foi colocado acima, entendemos que a


desigualdade social é a diferença econômica existente entre determinados grupos
de pessoas dentro de uma mesma sociedade, a pobreza existe em todos os países
sejam eles ricos ou pobres, mas o fenômeno da desigualdade social acomete
principalmente os países não desenvolvidos.

O Brasil vem sofrendo uma crise econômica, causando preocupação a


todos os brasileiros que precisam do trabalho para suprir suas necessidades,
momento que, desperta preocupação e insegurança referente ao rumo que a
economia vem tomando, pois, o governo pouco intervém em prol de melhorias e não
atinge suas metas. Com a atual situação do país, vivenciamos momentos de
incertezas quanto à economia, sendo os trabalhadores assalariados quem mais se
preocupam, assim, originando as mais diferentes formas de desigualdade social.

Muitos empresários evitam investimentos, gerando desemprego,


agravando cada vez mais a situação econômica brasileira. Os índices não cogitam
dúvidas quanto à gravidade da situação, embora o governo tente rotular a crise com
a negação de dados e certas atuações convincentes, a crise não mais é uma
hipótese e sim, um fato, não só exposta na pauta das reuniões de empresários do
Brasil, como também, no exterior.

Estima-se que a queda do Produto Bruto Interno (PIB) atinja o mesmo


patamar de 2016 sendo a pior recessão. Muitos fatores influenciaram a crise
econômica, bem como, investimentos em infraestrutura. O governo na maioria vem
tomando medidas paliativas para resolver problemas que seriam resolvidos com
facilidade se houvessem articulado um planejamento macroeconômico.

Outro fator que merece destaque é o alto índice de roubalheira que o


governo ignora, além da impunidade, alegando à população não saber de nada.
Assim, dificilmente poderemos prever segurança e quando a crise econômica, de
fato, será resolvida.

Precisamos de medidas imediatas, de políticas articuladas que vise o bem


estar do proletariado, para que o mesmo disponha sua mão de obra em troca de um
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salário digno que não apenas supra seu sustento, mas também lhe proporcione
momentos de lazer.

Em suma, lança-se o desafio de cada sociedade elaborar políticas e


estratégias em prol do trabalhador, visando que não aconteça um regresso às
formas primitivas (exploração de trabalho) e um aumento do caos social, tornando
indispensável a construção, junto ao cidadão, de um novo padrão de vida e de
trabalho.

Os direitos humanos são universais, o que os tornam indispensáveis. Se


todos lutarem, podem perfeitamente conviverem na sociedade, com seus direitos
respeitados, reduzindo significativamente, dessa maneira, toda e qualquer forma de
desigualdade social. No Brasil é indispensável definir uma estratégia que
compreenda a prioridade frente a redução da desigualdade. Avançando sempre no
sentido de se libertar de toda e qualquer amarra conservadora, pois sabemos que é
só através de uma boa relação entre teoria e prática que a realidade pode ser
transformada.
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4. REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1998. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>.

https://www.todamateria.com.br/estado-de-bem-estar-social/

https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/classes-sociais.htm

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
69092000000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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