1
Lista de símbolos
K dia - Coeficiente de utilização durante o dia
K ano - Coeficiente de utilização durante o ano
b - Largura da correia transportadora
v - Velocidade da correia transportadora
Bc - Comprimento do tambor
k s - Coeficiente de segurança
K r -Limite de resistência da cinta à rotura por tração
2
P4 - Potência no veio do transportador
n1- Frequência de rotações do veio do motor eléctrico
n2- Frequência de rotações do veio de entrada do redutor
n3- Frequência de rotações do veio de saída do redutor
n4- Frequência de rotações do veio executivo
T1 - Torque sobre o veio do motor eléctrico
T2 - Torque sobre o veio de entrada do redutor
T3 -Torque sobre o veio de saída do redutor
T4 -Torque sobre o veio executivo
Z - Número de correias
C Z -Coeficiente do número de correias
Fv -Força centrífuga
Fr - Força sobre os veios
3
Z 1 - Número de entradas
q - Coeficiente de diâmetro
v s - Velocidade de deslizamento
a w -Distância interaxial da transmissão de parafuso sem-fim/coroa
e - Limite de escoamento
H - Tensão admissível de contacto
H -Tensão de contacto real
b2 - Largura da roda-coroa
4
d f 1 -Diâmetro interno do parafuso sem-fim
Fn -Força normal
p -Expoente de longevidade
5
Lh -Vida útil do rolamento, em horas
1 e 1 - Limites de fadiga
eq -Tensão equivalente
- Ângulo de deflexão
g -Aceleração de gravidade
6
ENUNCIADO DA TAREFA TÉCNICA
Tarefa 8. Variante 10
Dados:
7
1. INTRODUÇÃO
8
Determinação da potência, frequência de rotação e dimensões principais do tambor
do misturador.
P K S Ft v (1)
Onde:
Ft é a força tangencial em kN .
pela fórmula:
60000 v (3)
n
D
Onde:
9
Calcula-se o torque pela seguinte fórmula em N m :
O rendimento geral para uma associação em série de n componentes dá-se pela seguinte
expressão:
Onde:
Nota: O rendimento dos rolamentos esféricos é elevado a 3 (três) porque são 3(três) pares de
rolamentos.
P
Pcal kW (6)
ger
3,96
Pcal 5,5kW
0,72
10
Escolha dos parâmentros do motor eléctrico.
A partir das tabelas escolhem-se os motores eléctricos com os seus respectivos parâmetros de
funcionamento.
Frequência
Variante Designação do Potência de rotação
motor Nominal rpm
kW
Síncrona Assíncrona
sin c as sin c
1 4A100L2Y3 5,5 3000 2880
2 4A112M4Y3 5,5 1500 1445
3 4A132S6Y3 5,5 1000 965
4 4A132M8Y3 5,5 750 720
Tendo as características dos motores eléctricos, para cada variante calculam-se as relações de
transmissão gerais através da relação:
ni
U gi (7)
nt
n1 2880
U g1 56,47
nt 51
n2 1445
U g2 28,33
nt 51
n3 965
U g3 18,92
nt 51
n4 720
U g4 14,12
nt 51
Pode-se ver que para cada variante de escolha do motor eléctrico encontra-se um valor para a
relação de transmissão geral e este valor de relação de transmissão deve ser tal que seja possível
dividir pelos escalões de redução no acionamento.
11
As relações de transmissão na correia e no redutor são tirados em tabelas e estes valores devem
ser tais que o seu produto seja o mais próximo possível dos valores de U g calculados pelas
quatro tentativas anteriores.
As relações de transmissão para correias planas variam de 2...3 e nas transmissões por parafuso
sem fim variam de 16...50.
Tabela 2: Tentativa 1 para a escolha do motor eléctrico.
Designação Variante
1 2 3 4
Relação de transmissão Geral 56,47 28,33 18,92 14,12
Relação de transmissão-Redutor 16 16 16 16
Relação de transmissão-Correia 2 2 2 2
Designação Variante
1 2 3 4
Relação de transmissão Geral 56,47 28,33 18,92 14,12
Relação de transmissão-Redutor 18 18 18 18
Relação de transmissão-Correia 3 3 3 3
Designação Variante
1 2 3 4
Relação de transmissão Geral 56,47 28,33 18,92 14,12
Relação de transmissão-Redutor 28 28 28 28
Relação de transmissão-Correia 2 2 2 2
Das três tentativas acima, a tentativa válida será a ´Tentativa 3´ porque é a única que quando
multiplicada pelas relações de transmissões da correia plana e do redutor por PSF dá um valor
próximo da relação de transmissão geral, ou seja, quando multiplicadas as relações de
transmissões normalizadas, dão um valor superior aos das restantes alternativas.
12
Em seguida verifica-se o erro na relação de transmissão efectiva, baseando-se nas
recomendações sendo que o erro não pode exceder os 4%
U g U gcal
U g (8)
U gcal
56 56,47
U g
56,47 ¨
U g 0,8
Tarr T Tmax
Cos 0,91 2,0 min 1,6 2,5 Dv 28
Tnom Tnom Tmon
n1 n as sin c 1445rpm
n1 1445
n2 816,38rpm
U cor 1,77
n2 816,38
n3 51,02rpm
U red 16
n3 n 4 51,02rpm
13
Cálculo do torque nos veios.
P1 5,5
T1 9550 9550 36,35N m
n1 1445
P2 4,06
T2 9550 9550 47,49 N m
n2 816,38
P3 3,12
T3 9550 9550 584N m
n3 51,02
P4 3,07
T4 9550 9550 574,65N m
n4 51,02
14
Os resultados do cálculo de acionamento encontram-se na tabela abaixo:
Tabela 3: Resultados do cálculo cinemático de acionamento.
n1 816,38rpm
i 16
Das recomendações, escolhe-se o número de entradas do parafuso se fim:
z1 2 i 16 (11)
15
Após a escolha do número de entradas, calcula-se o número de dentes da roda coroa usando a
fórmula (psf 1). Este é apenas um valor calculado. O valor deve ser arredondado para um
número inteiro e comparado com o valor mínimo recomendado z 2 min 28.
z 2' z1 i (12)
z 2' 2 16 32 ˃ z 2 min 28
2.1.Determinam-se os momentos torsores no parafuso sem-fim e na roda coroa:
P1
T1 (13)
1
n1
(14)
30
816,38
86s 1
30
4,06 103
T1 47,21 103 N m
86
T2 T1 i (15)
T2 47,21 16 0,80
T2 604,28N m 604,28 103 N mm
4,5 n1 3
vs T2 (16)
10 4
4,5 816,38 3
vs 604,28
10 4
v s 3,11m / s
16
Segundo as recomendações sobre os materiais, escolhe-se o material para a roda coroa:
bronze ao aluminio e ferro, este material tem boas propriedades mecânicas: e 200MPa ;
r 400MPa ; o parafuso é feito de aço 40X, temperado para dureza 54HRC com filetes
rectificados e polidos. Para estes materiais tem-se a tensão admissível:
H 300 25 vs (17)
q 0,25 z2 (18)
q 0,25 32 8
q'
(19)
z2
q ' 12,5
0,3906
z2 32
2 E1 E 2
2.3.Calcula-se o módulo de elasticidade reduzido por E red e depois
E1 E 2
determina-se a distância interaxial pela fórmula (psf 36-2):
2 E1 E 2
E red (20)
E1 E 2
E red
2 2,1 105 0,9 105 1,26 105 MPa
2,1 105 0,9 105
Onde:
q E red T2
a ' w 0,625 1 3 (21)
H ( q / z 2 )
2
z2
17
Das distâncias interaxiais normalizadas (pag.2) escolhe-se 140mm.
2 140
m' 6,29mm
12,5 32
Dos valores de módulos normalizados (pag.3), escolhe-se o módulo m' 6,3mm .
z2
i (24)
z1
z 2 31
i 15,5
z1 2
i no min al i novo
i (25)
i no min al
16 15,5
i 0,013 ˂ 4%
16
18
O novo coeficiente de deslocamento será:
aw
x' 0,5 q z 2 (26)
m
d 2 z2 m (28)
d 2 31 6,3 195,3mm
A velocidade de deslizamento inicialmente avaliada, pode ser calculada com exactidão. Para
tal, determinam-se as componentes da fórmula.
d1 n1
v1 (29)
60000
78,75 816,38
v1 3,36m / s
60000
Então:
z1
tg (30)
q
2
tg 0,16 arctg0,16 95'
12,5
Em seguida:
v1
vs (31)
cos
3,36
vs 3,40m / s
cos(95' )
19
Para o valor ‘arbitrado’ da velocidade de deslocamento v s 3,40m / s é apenas ligeiramente
diferente. O valor de H quase não muda, também.
d 2 n2
v2 (33)
60000
195,3 51,02
v2 0,522m / s
60000
K H K KV 1
Pela fórmula (psf. 34), calcula-se a tensão de contacto:
E red T2 K H cos2 w
H 1,18 (34)
d w2 2 d w1 ' sen2 w
20
2.6.Faz-se o cálculo testador as tensões de flexão usando a fórmula (psf 38-1). Para
tal acham-se os valores:
2 T2
Ft 2 (35)
d2
2 604,28 103
Ft 2 6189N
195,3
KF KH 1
mn m cos (37)
m n 6,3 cos 9
m n 6,2mm
z2
zv (38)
cos3
31
zv 32 dentes
cos3 9
Ft 2 K F
F 0,7 YF (40)
b2 m
21
6189 1
F 0,7 1,71 18MPa
68 6,3
Como se vê: F 18MPa ˂ H 82MPa
Cálculo do valor exacto do rendimento pela fórmula (psf.21). Para tal, da tabela se extrai o
valor do coeficiente de atrito e ângulo de atrito, para v s 3,40m / s tem-se:
168'
f 0,032
Então:
tg
(41)
tg
tg 95'
0,99
tg 95'0,032
O valor arbitrado inicialmente foi 0,80 , o que dá um rendimento real 24% maior que o
arbitrado. Contudo, não se refaz a verificação da resistência ao contacto e à flexão pois as
margens de segurança das tensões são suficientes para compensar a elevação do torque T2 .
d f 1 d1 2,4 m (42)
Da fórmula :
b1 c1 c2 z 2 m (43)
c1 11; c 2 0,06
22
b1 c1 c2 z 2 m (44)
De acordo com as recomendações (pag. 5), aumenta-se 25mm para m ˂ 10mm o que dá:
b1 106mm
d a 2 m z 2 2 2 x (45)
d af m z 2 2,4 2 x (46)
6m
d a2 d a2 (47)
z1 2
6 6,3
d a 2 213,85 223,3mm
22
3. Calculo térmico
P1 1 103 (48)
23
Calcula-se a quantidade de calor que se pode dissipar à temperatura máxima
recomendada do óleo. Para tal, escolhe-se:
A 20 a w
1, 7
(49)
A 20 0,141,7 0,7070m 2
Como ˂ 1 max , o calor gerado na transmissão pode ser dissipado por convecção natural, ou
seja, não é necessária a montagem de um ventilador directamente sobre o o parafuso sem-fim.
Os veios dos redutores estão sujeitos a dois tipos de deformações: por flexão e por torção. A
deformação por torção surge devido à acção de momentos torsores provenientes do motor
e a deformação por flexão é causada pelos momentos das forças nas engrenagens ou
parafuso sem-fim da transmissão fechada, associadas ao efeito das forças em consola das
transmissões abertas e uniões de veios. Para se verificar o carregamento dos veios do redutor
faz se o cálculo destas forças que provocam deformações: forças nos engrenamentos e forças
em consola.
24
4.1.Determinação das forças no engrenamento da transmissão do redutor
Força tangencial na roda coroa que é igual à força axial no parafuso sem-fim
2 T2
Ft 2 Fa1 {51}
d2
2 584 103
Ft 2 Fa1 5980,54N
195,3
Força tangencial no parafuso sem-fim que é igual à força axial na roda coroa
2 T1
Ft1 Fa 2 {52}
d1
2 47,49 103
Ft1 Fa 2 1206,095N
78,75
Onde:
De acordo com as normas o ângulo de perfil é de 20º, e nos parafusos de Arquímedes é
25
Figura: Esquema de Forças de engrenamento.
26
4.3.Cálculo projectivo (aproximado) dos veios e composição do esboço do redutor
Os principais critérios de capacidade de trabalho utilizados para a projecção dos veios dos
redutores são a resistência mecânica e resistência à fadiga. Os veios estão sujeitos às
deformações por influência da torção, flexão e tracção (compressão). O efeito dos esforços de
tracção/compressão não são considerados no cálculo dos veios, pois a tensão por eles
provocada é muito menor que as tensões devidas aos momentos torsores e flectores.
O cálculo dos veios dos redutores faz-se em duas ou mais etapas. A primeira é para o cálculo
projectivo (aproximado), que se baseia na resistência dos veios à torção pura e a segunda para
o cálculo testador. No cálculo testador verifica-se a resistência à flexão e à torção.
O cálculo projectivo dos veios e composição do esboço do redutor segue a seguinte sequência:
Escolha dos materiais dos veios;
Escolha das tensões admissíveis à torção;
Determinação dos parâmetros geométricos dos escalões dos veios;
Escolha preliminar dos apoios;
Composição do esboço do redutor.
Escolha dos materiais dos veios
Recomenda-se o uso de aços temperavam para a produção dos veios do redutor, podendo ser
tantos aços de médio teor de carbono como aços de liga.
Não é muito conveniente escolher aços de alto teor de carbono ou aços de alto teor de liga para
os veios devido à sensibilidade à concentração de tensões, [3].
Escolhe-se:
Para o veio do parafuso sem-fim – aço 40X
Para o veio da roda coroa – aço 45
27
4.5.Determinação dos parâmetros geométricos dos escalões dos veios
Veio motor da transmissão por correia
O veio motor da transmissão por correia é o veio que leva movimento desde o motor eléctrico
e passa para outros elementos do accionamento, por isso o seu cálculo é descartado e o seu
diâmetro considera-se igual ao diâmetro do veio do motor eléctrico que deve ajustar no cubo
da polia menor. Toma-se d = dme =38 mm que consta na tabela de parâmetros do motor eléctrico
escolhido (Tabela 4).
T
d 3 (54)
0,2
47,49 10 3
d 3 27,05mm
0,2 12
l1 1....1,5 d1 (55)
l1 1...1,5 30 37,5mm
Sendo este escalão onde se coloca a polia movida e a largura da polia igual à 37,5mm. Toma-
se construtivamente l1 40mm
Pelas recomendações:
28
d 2 d1 2 t (56)
d 2 d1 2 t (57)
d 2 30 2 2,2 34,4mm
l 2 1,5 d 2 (58)
l 2 1,5 35 52,5mm
29
5. Escolha preliminar dos rolamentos
Os rolamentos são elementos de máquinas usados para suportar cargas axiais e radiais nos
veios, posicionar os eixos giratórios e veios, e também para posicionar os eixos de rotação dos
veios.
A ordem recomendada para a escolha preliminar dos rolamentos para cada veio do redutor é a
seguinte:
seguinte escolha: rolamento de rolos cónicos, série média, ângulo de contacto 11...16º ,
montagem com 2 apoios fixos. Para d2 = 40mm, escolhe-se o rolamento cónico com as
seguintes características, [2]:
d D T C B a J Peso, C e Y Co Yo
mm mm mm mm mm mm kg kN
kN
mm
30
30 80 32 25 32 21 60,1 0,736 106 0,36 1,68 134 0,92
d D T C B a J C e Y Co ; Yo
mm mm mm mm mm mm mm
kN
kN
31
Fig:- Esboço do redutor
45
l ab 86 21
2
luni 85 90 32 32
32
Tabela:. Parâmetros das distâncias das reacções e forças nos veios de redutor
(M ) 0
Y B Ft1 114 R AX 228 Fab 315,5 0 RAX 803,06
As resultantes das reacções nos apoios do veio são calculadas como soma geométrica das
reacções radiais calculadas, e são dadas por:
RA RAX
2
RAY
2
(803,06) 2 2027,6 2 2180,46N
RB RBX
2
RBY
2
1656,362 393,482 1702,46N
33
Composição das equações dos momentos flectores e torsores
Tabela 18. Equações dos momentos flectores e torsores do veio de alta velocidade
1o Mt 0
Troço
M X (s1 ) 393,8 s1
M X ( s1 ) RBY s1
M Y (s1 ) 1656,36 s1
M Y (s1 ) RBX s1
2o
M t ( s 2 ) Ft
d1 M t (s2 ) 63028
Troço 2
d1
M X ( s 2 ) RBY (127 s 2 ) Fr1 s 2 Fa1
2
M X (s2 ) 231152 2027,6 s2
3o
Troço
M X ( s3 ) 0 M X ( s3 ) 0
M Y ( s3 ) Fab s1 M Y ( s3 ) 1393,7 s3
34
quando se tem escolhido previamente o rolamento e têm – se os valores dos parâmetros
tabelados, faz-se o cálculo testador verificando a condição de limitação da carga
dinâmica;
quando não se tem escolhido o rolamento, escolhe–se previamente, a série mais leve de
rolamentos e com base nas condições dadas, calcula–se a carga dinâmica e o tempo de
vida útil dos rolamentos e compara–se com as catalogadas.
9. Metodologia de Cálculo da capacidade de carga estática dos rolamentos:
Onde:
Onde:
P ( X V Fr Y Fa ) K K T {60}
35
Onde:
K (1,7...2) -Para cargas que têm grandes vibrações e vida útil longa.
t 0 , 0C 100 125 150 175 200 225 250
1a condição:
Fa
e {61}
V Fr
2a condição:
Fa
>e {62}
V Fr
36
C
L {63}
P
Recomenda-se que os rolamentos vivam o tempo útil da máquina ou um pouco mais, por isso
calcula-se Lh que é o tempo de vida do rolamento em horas, e compara-se com tempo de vida
do accionamento:
L 106
Lh {64)
60 n
106 [C ]
Lh {65}
60 n P
d D T C B a J Peso, C e Y Co ; Yo
mm mm mm mm mm mm mm kg
kN
kN
37
d D T C B a J Peso, C e Y Co ; Yo
mm mm mm mm mm mm mm kg
kN
kN
MF 294449,58
a 30,25MPa
0,1 d 3
0,1 463
Para o aço 40X, escolhido para fabrico do veio, tem-se: Ψσ = 0,15 e ψτ =0,1
1 375,30
s 2,48
a K 30,25 3,5
m 0,15 0
Kd KF 0,75 1
1 208,50
s 39,9
a K 1,62 2,1
m 0,1 1,62
Kd KF 0,75 1
Onde: Kd = 0,75 (Gráfico 15.5), [3];KF = 1 (Gráfico 15.6), [3];Kσ = 3,5 (Tabela 15.1), [3];
O coeficiente de segurança é:
38
s s 2,48 39,9
s 2,48
s2 s2 2,482 39,9 2
d d 3 90mm
MF 483156,3
a 6,63MPa
0,1 d 3 0,1 90 3
Para o aço 45, escolhido para fabrico do veio de saída do redutor, tem-se: Ψσ = 0,1 e ψτ = 0,05.
39
1 330,75
s 7,49
a K 7 ,6 2
m 0,1 0
Kd KF 0,63 1
1 183,75
s 16,77
a K 2,93 1,43
m 0,05 3,28
Kd KF 0,63 1
Onde:
Kd = 0,63 (Gráfico 15.5), [3];KF = 1 (Gráfico 15.6), [3];Kσ = 2,0 (Tabela 15.1), [3]; Kτ = 1,43
O coeficiente de segurança é:
s s 7,49 16,77
s 4,98 > s
s s
2 2
7,492 16,772
M F 596977,5Nmm
d d 2 70mm
MF 596977,5
a 17,41MPa
0,1 d 3
0,1 70 3
1 330,75
s 4,02
a K 14,15 2
m 0,1 0
Kd KF 0,63 1
40
1 183,75
s 16,01
a K 4,4 1,43
m 0,05 4,4
Kd KF 0,63 1
eq F2 3 2 {66}
32 M F MF
F {67}
d 3
0,1 d 3
12 T T
{68}
d 3
0,2 d 3
Onde:
– é a tensão admissível, e pode ser calculada com base no limite de escoamento do material
do veio;
41
Cálculo testador à carga estática do veio de entrada do redutor
0,8 e {69}
veio é d d 3 42mm .
MF 294449,58
F 39,74MPa
0,1 d 3
0,1 42 3
T 63028
4,25MPa
0,2 d 3 0,2 423
Onde:
M T M Re d 294449,58Nmm ;
42
T 745035,2
10,86MPa
0,2 d 3
0,2 703
Onde:
M T M Re d 596977,5Nmm ;
- Ângulo de inclinação.
Para veios de transmissões de parafuso sem-fim a flecha admissível devido à deflexão do veio
sob a roda é recomendada no intervalo de (0,005...0,008) m , onde ‘m’ é o módulo de
engrenamento.
43
O cálculo dos deslocamentos e ângulos de inclinação é feito com base no teorema de
Castilhiano, e o seu procedimento é o seguinte:
1º - Introduzir cargas fictícias nos planos onde se pedem deformações, se não houver nesses
pontos cargas reais correspondentes;
4º - Estabelecer a equação dos esforços internos como função das cargas reais e fictícias e
calcular as derivadas parciais em relação às cargas cujas direcções são pedidas as deformações.
n l K
Wd M xK M xK
y {70}
Fi K 1 0 ( E I x ) Fi
n l K
Wd M xK M xK
{71}
M i K 1 0 ( E I x ) M i
Onde:
n - é o número de trechos;
d4
fórmula: I .
64
44
18. Cálculo testador à rigidez do veio de entrada do redutor
No escalão do veio que está sob a engrenagem calcula-se o deslocamento y engX devido à
Nos pontos de aplicação das reacções nos apoios não há deslocamentos, por isso o seu
cálculo é excluído, valendo apenas o cálculo do ângulo de torção. Para este cálculo, aplicam-
No escalão que aloja a polia movida da transmissão por correia, calcula-se o deslocamento
Composição das equações das reacções como funções das cargas reais e fictícias
45
Composição das equações dos momentos flectores como funções das cargas reais e fictícias
2 114 s 2
M BfX Ft1 0,38 Fab
2 2
M BfX RBX (114 s 2 )
1 s
Ft1 s 2 114 s 2 M AfX 2
2 228
3 Fab s 3 Fab s 3
M k M k M k M k
Ft1 M AfX M BfX Fab
Trecho Momento M k
sk
1 Ft1 s1 s1 1 0,38 s1
M BfX s1 0,38
2 2 228
M AfX
Fab s1 s1
228
3 Fab s 3 0 0 0 s3
46
Deslocamento no ponto de engrenamento
Wd 1 Ft1 s
114
y engX s1 0,38 Fab s1 1 ds1
Ft1 E I 0 2 2
114 s 2
114
Ft1 114 s 2 ds
2 2 2 2
2
0
Fab 43,32 0,38 s1
Onde:
d34 464
I 219786,607mm 4
64 64
E 2,1105 MPa
1
yengX 56085619,5 0,0053mm
2,1 10 219786,607
5
Enclinação no apoio A
Wd 1 Ft1 s
114
Ax s1 0,38 Fab s1 1 ds1
M AfX E I 0 2 228
114 s 2
114
Ft1 1 s 2 ds
2 2 2 228 2
0
Fab 43,32 0,38 s 2
Onde:
d 24 404
I 125663,71mm 4
64 64
E 2,1105 MPa
1
Ax 9052737,404 0,0003507radianos
2,1 105 125663,71
47
Inclinação no apoio B
d 24 404
Onde: I 125663,71mm 4 E 2,1105 MPa
64 64
1
Bx 14698703,77 0,0005644radianos
2,1 10 125663,71
5
Onde:
d14 304
I 39760,78mm 4
64 64
E 2,1105 MPa
1
y ab 555713167 0,0555mm
2,1 10 39760,78
5
No escalão do veio que está sob a engrenagem calcula-se o deslocamento y engY devido à
48
No escalão que aloja a polia movida da transmissão por correia, calcula-se o deslocamento
yaby .Para tal aplica-se uma força fictícia Ff.
Composição das equações das reacções como funções das cargas reais e fictícias
(M X )B 0
Fr1 114 Fa1
d1
R AY 228 R AY
Fr1
816,92
M AfY
1,38 F f
2 2 228
M AfY F f 315,5 0
49
Composição das equações dos momentos flectores como funções das cargas reais e fictícias
3 F f s3 F f s3
M k M k M k M k
Fr1 M AfY M BfY F f
Trecho Momento M k
sk
1 Fr1 s s1 1 0,38 s1
M BfY s1 0,38 F f s1 1
2 2 228
M AfY
816,92 s1 s1
228
2 s 114 s2 1 1 43,32
M BfY Fr1 2
2 2 2
2 0,38 s 2
0,38 F f 114 s 2 114 s2
2 228
114 s 2
M AfY
228 228
816,92 s 2 186258,83
50
3 F f s3 0 0 0 s3
Wd 1 Fr1 s
114
y engY s1 816,92 s1 1 ds1
Fr1 E I 0 2 2
s 114
114
Fr1 2 816,92 s 2 s 2 114
2 2 2 2 ds2
0
186258,83
Onde:
d34 464
I 219786,607mm 4
64 64
E 2,1105 MPa
1
yengY 93297572,5 0,0065mm
2,1 10 219786,607
5
Inclinação no apoio A
s 114
Wd 1 Fr1
114
s1
114
Fr1 2 1 s 2 ds
Ay s1 816,92 ds1 2 2 2 228 2
M AfX E I 0 2 228
0
816,92 s 2 1862588,3
Onde:
d 24 404
I 125663,71mm 4
64 64
E 2,1105 MPa
1
Ay 9568993,698 0,000434radianos
2,1 10 125663,71
5
51
Inclinação no apoio B
Onde:
d 24 404
I 125663,71mm 4
64 64
E 2,1105 MPa
1
By 17634338,81 0,0005904radianos
2,1 10 125663,71
5
Na transmissão aberta
Onde:
d14 304
I 39760,78mm 4
64 64
E 2,1105 MPa
556229755,5 0,0678mm
1
y aby
2,110 39760,78
5
52
20. Conclusões e Recomendações
53
21. Referências
[5] http://pessoal.utfpr.edu.br/mariano/arquivos/23manu2.pdf
http://www.br.com.br/wps/wcm/connect/ec57a6804637ca1eb6d5bfb37e971e31/fispq-lub-
ind-engrenagens-lubrax-gear-pao.pdf?MOD=AJPERES
[6] http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/9275/2/557.pdf
54