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Jone Gil Cavala

PRINCÍPIOS DEONTOLÓGICOS

Universidade Rovuma
Nampula
2020
Jone Gil Cavala

PRINCÍPIOS DEONTOLÓGICOS

Trabalho de Carácter Avaliativo da Cadeira de Tema


Transversal III, 3º Ano, Curso de Engenharia Electrónica
com Habilitações em Telecomunicação, Pós-Laboral
leccionada pelo
Docente: MA. Sebastião Chinguvo

Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Índice
Introdução.........................................................................................................................................3

Princípio das Deontologias...............................................................................................................4

Virtudes Profissionais.......................................................................................................................4

Virtudes Básicas...............................................................................................................................5

Código de Ética Profissional............................................................................................................6

Conclusão.........................................................................................................................................7

Bibliografia.......................................................................................................................................8
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Introdução
Muitos autores definem a ética profissional como sendo um conjunto de normas de conduta que
deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão. Seria a acção “reguladora” da
ética agindo no desempenho das profissões, fazendo com que o profissional respeite seu
semelhante quando no exercício da sua profissão. A ética profissional estudaria e regularia o
relacionamento do profissional com sua clientela, visando a dignidade humana e a construção do
bem-estar no contexto sociocultural onde exerce sua profissão. O presente trabalho é da cadeira
de Ética profissional com objectivo de compreender os princípios de uma teologia profissional
como uma norma fundamental. Duma forma suciada pode considerar um resumo que apenas
serviu de interpretação dos princípios teológicos, pra a concretização o autor recorreu a várias
consultas bibliográficas.
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Princípio das Deontologias


Podemos dizer que o objectivo da deontologia profissional é reger os comportamentos dos
membros de uma profissão para alcançar a excelência no trabalho, tendo em vista o
reconhecimento pelos pares, garantir a confiança do público e proteger a reputação da profissão.

Segundo MOREIRA (1999), acredita que a sanção pela violação de normas deontológicas é
fundamental. Faz parte de um processo de “despertar para a ética” que deve ser assumido pelas
organizações, sobretudo a partir do momento em que os diversos grupos sociais começaram a
exercer pressão no sentido de se construir uma sociedade mais solidária, respeitadora dos direitos
humanos e amiga do ambiente

Segundo LANDMANN (1985), afirma que os aspectos de cada profissão, uma boa Deontologia
profissional devem ter o seguinte esquema básico de conduta profissional:

Na área da profissão, terá como norma fundamental: Zelar, com sua


competência e honestidade, pelo bom nome ou reputação da profissão.
Sublinhamos competência e honestidade pois a reputação da Profissão
não deve ser procurada por si mesma ou a qualquer preço, mas deve ser
a consequência natural da competência e honestidade de seus membros
e do grupo como um todo, na busca honesta comprometida e inteligente
do bem comum para a sociedade como um todo, como os meios que
essa profissão proporciona.

Virtudes Profissionais
As virtudes profissionais são necessárias para que o exercício profissional seja feito com bases
morais sólidas, dentro dos padrões éticos estabelecidos pela sociedade. “Virtudes básicas
profissionais são aquelas indispensáveis, sem as quais não se consegue a realização de um
exercício ético competente, seja qual for à natureza do serviço prestado”. 

Não obstante os deveres de um profissional, os quais são obrigatórios, devem ser levadas em
conta as qualidades pessoais que também concorrem para o enriquecimento de sua actuação
profissional, algumas delas facilitando o exercício da profissão. Muitas destas qualidades poderão
ser adquiridas com esforço e boa vontade, aumentando neste caso o mérito do profissional que,
no decorrer de sua actividade profissional, consegue incorporá-las à sua personalidade,
procurando vivenciá-las ao lado dos deveres profissionais.
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Virtudes Básicas
São virtudes básicas: zelo, honestidade, sigilo e competência que é o mínimo que um profissional
precisa ter para o exercício ético de suas actividades. Vamos discutir um pouco cada uma delas.

• Zelo – A presteza, a constância, o cuidado com que se desempenham as actividades


profissionais são próprios de cada pessoa. Se um profissional se considera inapto para executar
determinada tarefa, é mais digno declinar do convite para assumi-la do que aceitá-la mesmo
sabendo que não terá o cuidado necessário para sua execução. É, portanto antiético aceitar uma
tarefa sabendo que não a executará com o zelo necessário.

• Honestidade – A fiel guarda, a confiança e a sinceridade são princípios fundamentais na prática


honesta da profissão para a qual o indivíduo se prepara e decide se dedicar. Nos noticiários,
diariamente vemos exemplos e pessoas de diferentes classes sociais, profissões, idades sendo
confrontadas por terem se corrompido. O fato de conviver num ambiente de corrupção não
significa que se deva estar de acordo nem que se devam praticar actos indignos. Nada justifica a
desonestidade.

• Sigilo – Ainda que não tenha sido solicitada, a necessidade do sigilo pode ocorrer. Cabe ao
profissional o discernimento sobre o que pode e o que não pode revelar a outra pessoa. Uma
informação sigilosa é algo que nos é confiado e cuja preservação de silêncio é obrigatória.
Revelar detalhes ou mesmo frívolas ocorrências dos locais de trabalho, em geral, nada interessa a
terceiros e ainda existe o agravante de que planos e projectos de uma empresa ainda não
colocados em prática possam ser copiados e colocados no mercado pela concorrência antes que a
empresa que os concebeu tenha tido oportunidade de lançá-los. Documentos, registos contáveis,
planos de marketing, pesquisas científicas, hábitos pessoais, dentre outros, devem ser mantidos
em sigilo e sua revelação pode representar sérios problemas para a empresa ou para os clientes do
profissional.

• Competência – O exercício do conhecimento no desempenho de uma tarefa é essencial numa


profissão da mesma maneira ou o exercício do conhecimento de forma adequada e persistente a
um trabalho ou profissão.
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Código de Ética Profissional


Quando se fala em virtudes profissionais, mencionarmos a existência dos códigos de ética
profissional. As relações de valor que existem entre o ideal moral traçado e os diversos campos
da conduta humana podem ser reunidos em um instrumento regulador. É uma espécie de contrato
de classe e os órgãos de fiscalização do exercício da profissão passam a controlar a execução de
tal peça magna. Tudo deriva, pois, de critérios de condutas de um indivíduo perante seu grupo e o
todo social.

A ética tem como base as virtudes que devem ser exigíveis e respeitadas no exercício da
profissão, abrangendo o relacionamento com usuários, colegas de profissão, classe e sociedade. O
interesse no cumprimento do aludido código passa, entretanto a ser de todos. Toda comunidade
possui elementos qualificados e alguns que transgridem a prática das virtudes; seria fantasioso
admitir uniformidade de conduta. A disciplina, entretanto, através de um contrato de atitudes, de
deveres, de estados de consciência, e que deve formar um código de ética, tem sido a solução,
notadamente nas classes profissionais que são egressas de cursos universitários (gestores,
médicos, advogados, etc.). Uma ordem deve existir para que se consiga eliminar conflitos e
especialmente evitar que se macule o bom nome e o conceito social de uma categoria.
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Conclusão
Ao terminar, concluímos que a deontologia é um conjunto de comportamentos exigíveis aos
profissionais, muitas vezes não codificados em regulamentação jurídica. É uma obrigação prática
baseada na livre acção da pessoa e no seu carácter moral. E como princípios interprofissionais,
encontramos a tecnologia dividida em áreas distintas.

Nem sempre é possível acumular todo conhecimento exigido por determinada tarefa, mas é
necessário que se tenha a postura ética de recusar serviços quando não se tem a devida
capacitação para executá-lo. Pacientes que morrem ou ficam aleijados por incompetência médica,
causas que são perdidas pela incompetência de advogados, prédios que desabam por erros de
cálculo em engenharia, são apenas alguns exemplos de quanto se deve investir na busca da
competência.
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Bibliografia
CORTINA, A. MARTINEZ, E. Ética. São Paulo; Loyala, 2005.

MOREIRA, José Manuel. A conta com a ética empresarial. Cascais: Principia. 1999.
LANDMANN, J. Ética Médica sem Máscaras, Ed. Guanabara, 1985.

SEGRE, M. A Questão da ética e a saúde humana. São Paulo: Atheneu, 2006.

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