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ANGOLA
O relatório assinala que "oito dos dez lugares mais perigosos para se nascer estão
situados na África Subsaariana", onde a probabilidade de assistência a mulheres durante
o parto é menor devido à pobreza, conflitos e fragilidade das instituições sanitárias. A
UNICEF diz acreditar que, se até 2030 cada país pode reduzir o seu índice de
mortalidade neonatal ao nível médio dos países de alto rendimento, 16 milhões de vidas
podem ser salvas.
O relatório salienta que mais de 80 por cento das mortes de recém-nascidos se devem a
nascimentos prematuros, complicações durante a gravidez ou infecções, como a
pneumonia e a septicemia.
Estas mortes podem ser prevenidas com o acesso a parteiras bem formadas e a soluções
já comprovadas, entre as quais o uso de água limpa, desinfectantes, amamentação nas
primeiras horas, contacto com o corpo da mãe e uma boa nutrição.
Para a UNICEF, a escassez de profissionais de saúde e o défice de parteiras bem
formadas fazem com que milhares de recém-nascidos não recebam o apoio necessário
para sobreviver. Enquanto na Noruega existem 218 médicos, enfermeiras e parteiras
para dez mil pessoas, essa proporção é de um para dez mil na Somália, exemplifica o
relatório da UNICEF, que lançou este mês a campanha global “Para Cada Criança,
Vida”, a fim de exigir e oferecer soluções em prol dos recém-nascidos no Mundo.
Por meio da campanha, a UNICEF lança um apelo urgente aos governos, prestadores
de serviços de saúde, doadores, sector privado, famílias e empresas para manterem
todas as crianças vivas através do recrutamento, formação, retenção e gestão de um
número suficiente de médicos, enfermeiras e parteiras especializadas em cuidados de
saúde materna e do recém-nascido;
A garantia de instalações de saúde limpas e funcionais, equipadas com água, sabão e
electricidade, ao alcance de todas as mães e bebés e o fornecimento prioritário de
medicamentos essenciais e de equipamento necessário para cada mãe e bebé a fim de
garantir um início de vida saudável constam do apelo.