Escobar apareceu durante seis anos consecutivos (1987-1993) na lista dos homens
mais ricos do mundo da Forbes.
Em sua primeira aparição, a publicação calculava que seu fluxo de caixa alcançava os
três bilhões de dólares da época, e seu patrimônio líquido chegava a mais de dois
bilhões
SISTEMA ACADÊMICO REVOLUCIONÁRIO – SAÚDE EM DESTAQUE
Medellín é considerada uma cidade de pesquisa de ponta em medicina na
Colômbia, sendo um expoente de operações cirúrgicas avançadas no país
e na América Latina.
A revista América Economia classificou Medellín como tendo oito dos 100
melhores hospitais e clínicas da América Latina. Seu hospital mais bem
classificado foi o Hospital Pablo Tobon Uribe, que ficou em sétimo lugar em
2014.
O que pode parecer surreal pra quem passa por lá hoje e encontra centenas de turistas do mundo inteiro, jovens
dançando break e moradores caminhando tranquilos. Cerca de 500 pessoas visitam a Comuna 13 todos os dias,
seja pra admirar seus grafites ou pra conhecer essa impressionante história de superação, e a população local não
vive mais aqueles dias de terror.
Mas entre outras regiões de classes sociais baixas, a Comuna 13 ficou mais conhecida porque se tornou um dos
principais palcos de disputa entre paramilitares e guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia
(Farc), do Exército de Libertação Nacional (ELN) e dos Comandos Armados do Povo (CAP). Isso porque sua
localização é estratégica.
SEGURANÇA E PACIFICAÇÃO
CRESCIMENTO ECONÔMICO CONTÍNUO
REDUÇÃO DOS INDÍCES DE VIOLÊNCIA
Em Medellín ficou claro como uma cidade só tem a ganhar quando a redução da violência se torna o foco das políticas de
Estado. Anos 90 – 380 homicídios por 100 000 habitantes, chegando a 21 em 2016 — a menor em 40 anos. É mais baixa que a
taxa do Rio de Janeiro, que registrou 30 mortes violentas por 100.000 habitantes no ano passado.
Um ponto de inflexão foi a eleição do presidente Álvaro Uribe em 2002. Nascido em Medellín, Uribe foi prefeito da cidade e
governador de Antioquia, estado do qual Medellín é capital. A Colômbia é um país centralizado e tem coisas que só um
presidente pode fazer. A polícia, por exemplo, é nacional, e as ações estão concentradas nos ministérios em Bogotá.
Uribe partiu para uma guerra total contra a guerrilha e o crime organizado. A polícia foi capacitada e passou a contar com mais
inteligência do que com presença ostensiva. Ao mesmo tempo, a eleição de Sergio Fajardo para a prefeitura, em 2004,
complementou a iniciativa federal. O município investiu na coleta e na sistematização de dados sobre o crime e a situação social
nas favelas, identificando parceiros e inimigos.
Com a redução da violência, os indicadores econômicos de Medellín deram uma virada. Desde 2010, o produto interno bruto da
região vem crescendo acima de 3% ao ano. No mesmo período, o número de empresas grandes e médias registradas em
Medellín subiu de 1 800 para mais de 3 000. O movimento nos aeroportos passou de 2,1 milhões para mais de 4,2 milhões de
passageiros por ano. E o desemprego caiu de 12,8% para 9,6%
CRESCIMENTO DO TURISMO DE LAZER, NEGÓCIOS E SAÚDE.
RESULTADOS RECONHECIDOS EM
TODO MUNDO
Palestrante
Juan Eduardo Guerrero – medico, Asociacion Colombiana de Salud
Publica; professor da Universidad de Antioquia.
Convidados
Julian Vargas Jaramillo- Facultad Nacional de Salud Pública,
Universidad de Antioquia; coordenador Técnico do Proyecto de
Apoyo a la Gestión de la Secretaría de Salud de Antioquia
John Anderson Hincapie Sanchez – Corporación Universidad
Remington. Médico Pediatra Social, puericultor, medicina integrativa;
professor de ioga e mindfulness para crianças .
Nohora Luz Salazar – Médica, especialistsa em pedagogia e
administração de serviços de saúde.
Natalia López – Universidad de Antioquia; Subsecretaria de Saúde
de Medellín
Mediação
Maria Constanza Granados Mendoza – Universidad Nacional de
Colombia; consultora em promoção da saúde; coordenadora do
Proceso colaborativo Promoción de la Salud Región de las Américas
PLANEJAMENTO COLETIVO
É a Medellín do planejamento coletivo que explica como no início dos anos
90, em meio a uma crise sem precedentes, que combinava condições
econômicas, políticas e sociais difíceis, manifestadas criticamente em
violência, ilegalidades e conflitos urbanos de diferentes formas, a sociedade
empreendeu um imenso esforço coletivo, expressão de resiliência e
consciência coletiva, com a colaboração da Assessoria da Presidência da
República para Medellín, para recompor o tecido social e urbano das
comunidades e bairros que, naquele momento, eram a expressão viva de
uma dívida social urbana acumulada por décadas que colocava em questão
a própria vida da sociedade.
Após o Plano Estratégico para Medellín e a Área Metropolitana de 1995, criou-se uma
síntese com visão de longo prazo que se converteu em um acordo coletivo que tem
orientado, em boa medida, o desenvolvimento da cidade. Nessa etapa, os diversos
setores da cidade se integraram de maneira extraordinária em uma combinação
institucional e social, plural e diversa, agendando e consolidando acordos sobre
questões fundamentais que permitiu avançar até o momento atual.
Um tecido social determinante, tornado possível pela capacidade organizativa de ONGs
e agremiações como Proantioquia - criado em 1975 por um grupo antioquenho de
empresas para proporcionar um espaço onde se oferecesse uma resposta antecipada à
necessidade de discutir, analisar, valorizar e apoiar, a partir do setor privado, políticas
públicas de caráter regional e nacional -, a federação de ONGs criada em 1988 e
integrada por mais de 105 organizações.
Comitê Intergremial de Antioquia - formado por 39 grêmios ou entidades dos diferentes
setores da economia,
Meios de comunicação regional como El Colombiano (1912) e o Mundo (1979) além de
inúmeros meios comunitários e alternativos que através de uma postura ética e firme
não apenas se encarregaram de informar como também de participar de projetos de
reflexão, educação e fomento à leitura para a cidade mediante a defesa da
comunicação como outro cenário de construção do público.
Nos últimos anos a participação das entidades em processos educativos e de saúde foi
vital para resguardar e respaldar o projeto de equidade social que é imperativo na
Colômbia.
Aníbal Gaviria Correa
Prefeito de Medellín