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ABORDAGEM DAS

DIVERSAS MANIFESTAÇÕES
GÍMNICAS E CIRCENSES
Objetivo
■ Apresentar os elementos básicos que caracterizam a
atividade gímnica e circense dentro do universo das
práticas corporais, apontando uma possibilidade de trato
pedagógico.
Metodologia da aula
■ MOMENTO I - Apresentação do plano de aula e do referencial teórico a ser
utilizado;
■ Momento II - Confronto e ampliação do referencial teórico:
Perguntas geradoras do debate: O circo é uma forma de arte diretamente ligada à
ginástica ou a ginástica é uma forma de movimentação diretamente ligada ao
circo? Por que? Quais os elementos comuns e divergentes entre as diversas
modalidades gímnicas e circenses?
■ Momento III - Reorganização coletiva do conhecimento: utilização das
referências trazidas pela professora e pelos alunos e que foram incorporadas
pelo grupo. Explanação teórica e dialógica dos elementos de afastamento e
aproximação entre os fundamentos das modalidades gímnicas e circenses;
■ Momento IV - Retorno à prática por meio da elaboração coletiva de uma
síntese verbal dos estudantes, ressaltando os momentos importantes da aula,
dúvidas e conclusões, articulando com o referencial teórico tratado na aula.
Ginástica: útil, trabalho, Circo: vulgar, inútil,
sacrifício, organizada, caótico, perigoso
sistemática, racional

Manutenção da saúde, o tratamento Busca entretenimento da população, a


terapêutico, o desenvolvimento físico para o diversão
trabalho e a guerra e, finalmente, a estética
corporal
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE GINÁSTICA (FIG,2019)

GINÁSTICA PARA TODOS NÃO OLÍMPICA

GINÁSTICA AERÓBICA NÃO OLÍMPICA

GINÁSTICA RÍTMICA OLÍMPICA

GINÁSTICA ACROBÁTICA NÃO OLÍMPICA

GINÁSTICA ARTÍSTICA OLÍMPICA

GINÁSTICA DE TRAMPOLIM OLÍMPICA

PARKOUR NÃO OLÍMPICA

https://www.gymnastics.sport/site/events/searchresults.php#filter
QUAL A RELAÇÃO?
[...] há outro conjunto de saberes que também serviu
de base para a Ginástica científica e que foi apagado
de seus registros. Trata-se das práticas populares
tradicionais artísticas de rua, de acrobatas e
funâmbulos, daqueles que apresentavam o corpo
como espetáculo. Seus aparelhos de demonstração e
suas acrobacias são literalmente copiadas pelos
pensadores da Ginástica do século XIX (SOARES,
2001, p. 114).
ACROBACIAS COLETIVAS
ARGOLAS
BARRAS
O circo, Seurat (1891), Circo, Portinari(1932)

SALTO SOBRE CAVALO


TRAPÉZIO
MALABARISMO
CONTORCIONISMO
O que essas práticas corporais têm de
semelhanças e diferenças
Objetivo
Ambiente

Materiais
Conteúdo
Elementos Constitutivos da Ginástica

Adaptado de Souza (1997, p.28)


Classificação das modalidades circenses
por unidades didático-pedagógicas

Duprat (2007, p. 58)


Será então, possível o trato com as
modalidades gímnicas e circenses, utilizando-
se de uma metodologia que as considere em
sua forma global, que busque a autonomia do
aluno em seus atos e decisões, em harmonia
com o desenvolvimento integrado e simultâneo
das capacidades coordenativas, técnicas,
físicas, sociais e psicológicas?
GINÁSTICA

Atividades circenses no
FIG contexto da ginástica para
todos

ARTÍSTICA
APRESENTAÇÕES
RÍTMICA
SAUDE E BEM
ACROBÁTICA
ESTAR
AERÓBICA
EDUCAÇÃO
TRAMPOLIM
RECREAÇÃO
OUTRAS
PRAZER ARTÍSTICO
O que justifica esse enfoque?
■ O movimento ginástico constitui a base motora comum a todas as
manifestações gímnicas;
■ Característica de ginástica de base, pois através dela é possível trabalhar
todos os elementos comuns às diversas modalidades gímnicas, com ou sem a
utilização de aparelhos, musicas, sem distinção de idade, gênero ou aptidões;
■ Outro fator que corrobora para a sua utilização nesta pesquisa é o seu caráter
não competitivo;
■ Nos programas de iniciação, não há necessidade de se prender unicamente
às características de cada ginástica (BROCHADO e BROCHADO, 2016;
AGOSTINI e NOVIKOVA, 2015; NUNOMURA e TSUKAMOTO, 2009);
Momentos relativos ao ensino da
modalidade gímnica
■ Estimulação de ações – por meio de exploração de possibilidades de movimentos;
■ Proposta de atividade a partir dos estímulos, após primeira vivência livre;
■ Trabalho a partir das propostas – contemplando elementos que não apareceram
nos momentos anteriores, sem deixar de lado o sentido lúdico.

O objetivo desses momentos é estimular a liberdade de expressão, a exploração e a


descoberta de novas possibilidades de ação, favorecendo o desenvolvimento da
criatividade e o intercâmbio de experiências entre os participantes do processo
educativo, sem deixar de lado a criatividade e os elementos técnicos (AYOUB, 1998, p.
130).
O que aprendemos nessa aula?
Síntese verbal dos estudantes:
■ A relação entre as manifestações circenses (e posteriormente do
circo) e as manifestações ginásticas (ou atividade corporal), de
maneira não sistematizada, é bem antiga.
■ Visualizamos aspectos comuns na essência dessas práticas,
características tão semelhantes que nos permitem cogitar, teórica
e empiricamente, que essas atividades possuem uma lógica
interna semelhante. Como se caracteriza o movimento de
aproximação e afastamento das modalidades gímnicas e
circenses?
■ Como podemos considerar o geral no trato com as modalidades
gímnicas e circenses?
■ Cite três fundamentos das modalidades gímnicas e circenses
Referencias
■ AYOUB, E. A ginástica geral na sociedade contemporânea: perspectivas para a educação física escolar.
Campinas, SP. Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física. (Tese de Doutorado).
1998.
■ BORTOLETO, M. A. C. A Ginástica e as atividades circenses. In: Gaio, R.; Góis, A.A.; Batista, J.C.F. A ginástica
em questão: corpo e movimento. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2010, p. 87-110
■ DUPRAT, R.M. Atividades circenses: possibilidades e perspectivas para a Educação Física Escolar, 2007.
Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de
Campinas, Campinas, 2007.
■ ESCOBAR, M. O. Transformação da didática: construção da teoria pedagógica como categorias da prática
pedagógica. 1997. 199f. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Estadual de
Campinas. Campinas, 1997.
■ NUNOMURA, M. Uma Alternativa de Conteúdo para um Programa de Iniciação à Ginástica Artística: A
Experiência do Canadá. Revista Motriz. São Paulo, Jan-Jun 2000, Vol. 6 n. 1, pp. 31-34.
■ NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (orgs.). Fundamentos das Ginásticas. São Paulo: Fontoura, 2009.
■ SOARES, C. L. et al. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 2012.
■ SOUZA, E. Ginástica Geral: Uma Área do Conhecimento da Educação Física. Tese de Doutorado. Faculdade
de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, Unicamp, 1997.

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