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Esquema de Produção

Polonês
Escola Politécnica 1917, nunca terminou.
Seu primeiro título acadêmico ele o obteve em 1956 aos 57 anos de idade, quando, já
internacionalmente reconhecido, o governo polonês o nomeou professor universitário;
e em 1964 a Universidade de Varsóvia lhe conferiu o título de doutor honoris causa.
Esboço da Teoria do Ciclo Econômico e Comercio internacional (1933)
Exportações Internas (1935)
Teoria Geral do Ciclo Econômico (1954)

Teoria marxista – Economia Política


Tugan-Baranovski
Rosa Luxemburg
1) o desenvolvimento da economia capitalista depende não apenas da expansão das
forças produtivas, mas também da ampliação dos mercados para absorver a produção;
2) contrariamente à tese dos teóricos subconsumistas, o aumento do consumo (seja
dos trabalhadores ou dos capitalistas) não é imprescindível para realizar a crescente
produção; esta pode ser realizada apenas no setor produtor de equipamentos — por
exemplo, são produzidas máquinas para produzir mais máquinas para fazer ainda mais
máquinas.
Rosa Luxemburg (em A Acumulação de Capital, 1913) acentuou o primeiro ponto. Mas
não entendeu o segundo; para ela,
1) era necessário haver um mercado externo (fora do sistema capitalista) para
absorver a crescente produção e, assim, estimular a acumulação capitalista.
Esta é uma falsa solução teórica: Mas destacou uma questão relevante para as
economias capitalistas: o papel das exportações e dos gastos públicos (especialmente
com armamentos) no processo de realização da produção.
O que a final ele procura entender?
1) por que, num determinado ano, a renda atingiu um certo nível, e não outro nível qualquer? Ou, por exemplo,
para usar a Figura 1, por que, no ano t i , a renda alcançou o nível R i?;
2) por que a renda oscila ao longo do tempo? Ou, por que a renda apresenta o movimento descrito pela curva C?;
3) por que a renda cresce? Ou, como explicar a tendência crescente T?
Lei de Say _ Oferta cria sua própria demanda?
Malthus
A demanda tende a ser inferior a produção, pois se por um lado os trabalhadores
consomem toda sua renda, por outro os capitalistas usam parte de sua consumir e
outra utilizam para acumular capital, mas parte não é gasta com coisa alguma,
manifestam uma “preferência pela indolência”. Se a demanda não é igual a oferta,
logo o progresso econômico não depende exclusivamente da produção, mas de sua
demanda efetiva.
Resposta em Marx
Não, Pq?
Produção
D-M-M’-D’
M<M’
D<D’
O valor de todas mercadorias é dado por
W=C+V+S
W = valor total da produção
C = valor de remuneração do capital empregado nos insumos de produção (exceto
trabalho)
V = valor de remuneração do capital variável
S = valor excedente da produção, mais-valor.
Os capitalistas gastam C + V para produzir mercadorias no valor de W, logo sua oferta
é maior que sua demanda. Para quem então eles vendem esse excedente de
mercadorias?
Os capitalistas, enquanto pessoas, precisam consumir; logo, eles compram bens de
consumo. Os capitalistas, enquanto agentes do capital, preocupam-se em acumular;
logo, eles compram bens de investimento (novos equipamentos etc.). Em conclusão: o
montante do lucro auferido pelos capitalistas em conjunto vai depender do quanto
eles mesmos gastam na compra de bens de consumo e de investimento. Assim,
supondo-se que a capacidade produtiva total da economia é dada, o lucro é
determinado pelo investimento e consumo dos capitalistas. E esse lucro só por acaso
será igual ao S da equação da oferta.

Hipótese 1:

W = Cw

Implicação:

P + W = Y = I + Cc + Cw

P = I + Cc

Quando os trabalhadores gastam o que ganham, os capitalistas ganham o que gastam.

Hipótese 2:

Distribuição da renda definida por dadas parcelas na renda, ou seja:

w = W/Y 1 – w = P/Y

P = I + Cc

(1- w)Y = I + Cc

I +Cc
Y=
(1−w)
Produto efetivo (Y) é múltiplo dos gastos dos capitalistas, tanto maior quando maior for a
parcela dos salários (efeito multiplicador).

Efeito multiplicador em Keynes é uma média social

No Kalecki os capitalistas têm um comportamento diferente dos trabalhadores (um sobre a


parcela dos lucros)
Realização do Mais-Valor

Exportações e Gastos Públicos.

- Superávit comercial

- Gastos públicos financiados por empréstimos (déficit) ou tributação sobre os capitalistas.

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