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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Exame de Campo

Lino Elias Sando

Licenciatura em Ensino de Gestão Ambiental

Beira

Setembro de 2020
Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Lino Elias Sando

Licenciatura em Ensino de Gestão Ambiental

Estudo de Impacto Ambiental

2o Ano

Docente: dr. José Alfredo Domingos

Beira

Setembro de 2020
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máxima
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 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Unidade I: Introdução a avaliação do impacto ambiental. .................................................. 6

Unidade II: História da Legislação Ambiental em Moçambique .......................................... 6

Unidade IV: Avaliação de Impacto Ambiental como Instrumento da Política do Meio ........ 8

Unidade V: Avaliação de Impacto Ambiental - Instrumentos e Diretrizes ........................... 8

Unidade VIII: Licenciamento Ambiental.............................................................................. 9

Resumo ............................................................................................................................ 11

Introdução ....................................................................................................................... 11

Objectivos ........................................................................................................................ 12

Objectivo Geral ................................................................................................................ 12

Objectivos específicos ...................................................................................................... 12

Material e métodos.......................................................................................................... 13

Problematização .............................................................................................................. 13

Fundamentação Teórica ................................................................................................... 13

O cimento ........................................................................................................................ 13

Conclusão ........................................................................................................................ 15

Referencias bibliográficas ................................................................................................ 16


Unidade I: Introdução a avaliação do impacto ambiental.
1. Desde os anos sessenta e com o desenvolvimento industrial, tornou-se necessária a
tomada de consciência sobre aspectos ambientais.

a) Com o desenvolvimento industrial nos anos sessenta, a pressão sobre a conservação


ambiental imergiu de forma instantânea, sendo que com a evolução do sector industrial, o
nível de degradação ambiental seria acentuado, sendo que passou a se pensar na
necessidade de proteger o meio ambiente por meio de uma gestão racional. Em vários
países o publico passou a exigir que se prestasse a atenção total nos factores ambientais,
muito antes, em caso de tomada de qualquer decisão. Verifica-se isso ate aos dias que
correm, na medida em que a aprovação de actividades de desenvolvimento é efectuada
acautelando-se sempre aos aspectos perniciosos ao ambiente.

Unidade II: História da Legislação Ambiental em Moçambique.


2. Legislação Ambiental pode ser vista também, como um conjunto de normas jurídicas que
se destinam a disciplinar a actividade humana, para torná-la compatível com a protecção do
meio ambiente.
a) A Legislação Ambiental em Moçambique pode ser assumida como um conjunto de
normas jurídicas, sendo que o seu objectivo está voltado ao estabelecimento de padrões que
tornem possível o desenvolvimento sustentável, através de um mecanismo e instrumentos
capazes de conferir ao meio ambiente uma maior proteção. Porem, em Moçambique, as leis
voltadas para a conservação ambiental começaram a ser votadas com o disper da
consciência ambiental, sendo que posteriormente novas leis foram aprovadas, passando a
formar um sistema bastante complexo de proteção ambiental que é neste caso a legislação
ambiental.

b) Com base no código penal, Para além de acionarem o regime da responsabilidade civil,
certas agressões ao ambiente podem constituir também um ilícito penal ou contravencional
e criminal. Como tal, há que ter atenção a importância da regulamentação desta matéria.
Tanto mais quando o art.º 27.º da Lei do Ambiente dispõe que “as infracções de carácter
criminal, bem como as contravenções relativas ao ambiente, são objecto de previsão em
legislação específica”.
Em Moçambique, o Código Penal (CP) vigente data de 188637, foi aprovado por Decreto
de 16 de Setembro de 1886, e nele, apenas, existe uma tutela penal indirecta do ambiente,
sendo possível identificar alguns tipos legais de crime, nos quais estão em causa
comportamentos susceptíveis de ofender, em termos graves, o bem jurídico ambiente.
Como são, a título de exemplo, crimes relativos a árvores de fruto, previsto e punido nos
termos do art.º 476.º do CP (Danos em árvores); os crimes relacionados ao emprego de
substâncias venenosas pertencentes a outrem ou ao Estado previsto e punido pelo art.º 478.º
do CP (Dano por meio de assuada, substância venenosa ou corrosiva ou violência para com
as pessoas); os crimes contra animais previsto e punido nos termos do art.º 479.º do CP
(Danos em animais); crimes contra a saúde pública previsto e punido nos termos do art.º
251.º do CP (Alteração de géneros destinados ao consumo público) e os crimes contra a
caça ilícita e pescarias defesas, previsto e punido pelos art.º 254.º (Caça proibida) e 255.º
do CP (Pesca proibida).
Alguns destes normativos encontram-se melhor regulados em legislação específica, como é
o caso do art.º 464.º do CP (Fogo posto em lugar não habitado), referente ao crime de
queimada florestal. Este crime encontra, hoje, consagração legal na Lei das Florestas e
Fauna Bravia (LFFB), aprovada pela Lei n.º 10/99, de 7 de Julho que, no seu art.º 40.º, sob
a epígrafe “crime de queimada florestal” estipula que “é condenado à pena de prisão até um
ano e multa correspondente, aquele que, voluntariamente, puser fogo e por este meio
destruir em todo ou em parte seara, floresta, mata ou arvoredo”.
Quanto à tutela contravencional, esta tem sido salvaguardada em quase todos os normativos
ambientais que, nas suas disposições finais, prevêem as multas38 aplicáveis em caso de
violação dos comandos por si impostos.
Tipos de crime e ou contravenção ambiental: {Pesquisa e exploração ilegal de recursos
minerais (art. 349), Disseminação de enfermidades (art. 350), Substâncias tóxicas e nocivas
à saúde (art. 351), Exploração ilegal de recursos florestais (art. 352), Abate de espécies
protegidas ou proibidas (art. 353), Poluição (art. 354), Poluição com perigo comum (art.
355)}
Unidade IV: Avaliação de Impacto Ambiental como Instrumento da Política do Meio
3. Fale dos Impactos Sócios Ambientais do COVID-19 da sua comunidade.

Não há dúvida de que a poluição plástica já era um dos grandes desafios da humanidade
antes da chegada da COVID-19 e o uso maciço de luvas e de máscaras recentemente na
minha comunidade, tem revelado uma verdadeira desordem no que respeita ao descarte do
plástico, dos resíduos sólidos incluindo a mascara.
Face a situação vivenciada da COVID 19, é necessário que haja uma reeducação socio
ambiental, pois não queremos encontrar um planeta mais poluído quando sairmos deste
confinamento, é por isso que devemos assumir nossa responsabilidade e fornecer algumas
recomendações a sociedade ou a comunidade em que me encontro inserido, no sentido de
se descartar de forma responsável esses elementos.

4. Diagnóstico ambiental da área de influência, deve descrever e analisar as potencialidades


dos meios físico, biológico e socioeconômico da área de influência do empreendimento,
inferindo sobre a situação desses elementos antes e depois da implantação do projeto.

a) O diagnóstico ambiental da área de influência do empreendimento afectado pelas


medidas de prevenção de COVID-19 da sua comunidade durante a fase de emergência
decretado pelo Presidente Jacinto Filipe Nyusi é não muito positivo, sendo que A valoração,
magnitude e importância dos impactos; Descrição detalhada dos impactos sobre cada factor
ambiental relevante foram deficitários, considerado no diagnóstico ambiental. Tendo sido
propostas medidas de mitigação capazes de eliminar e/ou reduzir os impactos negativos
e/ou sua relevância, e medidas de compensação para os impactos que não podem ser
mitigados. Os impactos positivos serão valorizados mediante a proposta de medidas de
potencialização dos efeitos benéficos identificados.

Unidade V: Avaliação de Impacto Ambiental - Instrumentos e Diretrizes


5. Plano de Gestão Ambiental
O plano de gestão ambiental constitui parte integrante do relatório principal do EIA e deve
incluir informações detalhadas sobre as actividades propostas para mitigar os impactos
ambientais negativos e planos para gerir o ambiente afectado pela actividade.
a) As 4 partes que constituem um plano de Gestão Ambiental são:
 Objectivos e Justificativas no contexto económico-social do país, região ou
município;
 Etapas de implantação;
 Localização Geográfica
 Porte e tipos de actividades desenvolvidas
b) Explicite sobre Programa de Educação Ambiental face ao plano de gestão Ambiental.
Resposta: O programa de educação ambiental é uma sequencia logica de itens e
conhecimentos, estruturados de forma faseada com vista a educar a sociedade com relação
a forma de olhar e se comportar no meio ambiente ao passo que o plano de gestão
ambiental é um planejamento sequencial de uma entidade, sociedade ou comunidade de
modo a proteger o ambiente por via de uma gestão já prognosticada.

Unidade VIII: Licenciamento Ambiental.


6. Tal foi aliás o entendimento de Vasco Pereira da Silva ao afirmar, em relação ao sistema
jurídico-legal português de licenciamento ambiental, que apresenta bastantes semelhanças
ao nosso, que a licença ambiental possui natureza de acto administrativo, enquanto “decisão
de realização do interesse público produtora de efeitos jurídicos numa situação individual e
concreta” Comente a afirmação.
Resposta: A afirmação nos leva ao entendimento de que estamos perante uma modalidade
de licenciamento completamente nova quando á finalidade, conteúdo e procedimento para a
respectiva obtenção.
7. Tabela de Pré-avaliação e os prazos legais da resposta do proponente do projecto.

Referência Prazo Prazo Prazo


(Decreto Categoria Categoria Categoria C
Procedimento 45/2004 de A (EIA B (EAS) (EIA/EAS
29 de Completo) não é
Setembro) requerido)
Pedido de pré-avaliação Submeter os Artigo 6
documentos acima referidos
Pré-avaliação pela Direcção
competente e apresentação duma Artigos 7 e
resposta escrita (incluindo o número 18 5 dias Uteis 8 dias uteis 8 dias uteis
de cópias dos TdR e EPDA a serem
apresentadas, se aplicável)
Revisão dos TdR e do EPDA pelo
Governo e apresentação duma Artigos 15 e 30 dias N/A N/A
resposta escrita 18
Revisão dos TdR pelo Governo e
apresentação duma resposta escrita Artigos 15 e N/A 15 dias N/A
18
Revisão do EIA completo pelo Artigos 16,
Governo 17 e 18 45 dias uteis N/A N/A
Revisão do EAS pelo Governo Artigos 16, N/A 30 dias N/A
17 e 18 uteis
Comunicação escrita da rejeição total Artigo 19
ou parcial do projecto Números 2, 3 5 dias uteis 5 dias uteis 5 dias uteis
e4
Emissão da licença ambiental (sujeito
à confirmação escrita da aprovação do
projecto e o pagamento das taxas pelo Artigo 19 8 dias uteis 8 dias uteis 8 dias uteis
requerente)
8. Avaliação de impacto ambiental da instalação da fabrica de cimento de Dondo

Resumo
No processo produtivo do cimento, são identificados seus impactos à saúde humana, desde
a extração de matéria-prima, que gera degradação e contaminação da água e do solo,
passando pela emissão de material particulado, causador de muitos problemas respiratórios.
Nas proximidades destas fábricas, há forte poluição gerada pela emissão de material
particulado, oriundo da fabricação do cimento, o que pode causar graves problemas
respiratórios à população local. Devido à alta produção das indústrias cimenteiras, são
gerados em consequência grandes impactos socioambientais. Levando em consideração
estes fatores, objetivou-se realizar um estudo sobre as fábricas de produção de cimento, que
se encontram em crescimento devido ao avanço na construção civil. Para o
desenvolvimento do presente trabalho, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, utilizando
como meio de informação artigos científicos, relatórios e a legislação ambiental.
Palavras-Chave: Ambiental, impacto, Socioambientais, cimento, fabrica, saúde.

Introdução
Os problemas ambientais e sua interface com a saúde estão presentes nos discursos e
práticas sanitárias desde meados do século 19, com a intensificação dos impactos do
processo de industrialização e da urbanização sobre as condições sanitárias e de saúde.
Inicialmente, esses problemas eram vistos como resultado de processos políticos e sociais.
Entretanto, com o advento do paradigma microbiano, que reduz a solução dos problemas de
saneamento a controle de vetores, a dimensão social e política passou a ocupar lugar
marginal e periférico na formulação das políticas públicas (Freitas, 2003).
Saúde ambiental se refere aos aspectos da saúde e qualidade de vida humana determinados
por fatores ambientais, sejam estes físicos, químicos, biológicos ou sociais. Refere-se
também à teoria e prática de avaliação, correção, controle e prevenção daqueles fatores que,
presentes no ambiente, podem afetar potencialmente de forma adversa a saúde humana de
gerações presentes ou futuras (OMS, 1988).
O campo da saúde ambiental ainda ocupa um papel marginal na pesquisa das questões
ambientais. O quadro atual de fortes impactos à saúde causados pelas questões ambientais
impõe a necessidade de se avançar quantitativa e qualitativamente na produção científica da
saúde coletiva, sendo particularmente urgente no que se refere às ciências ambientais e
sociais. A abordagem das relações entre produção, ambiente e saúde fica enfatizada em
casos específicos de saúde coletiva, como o que apresenta a produção industrial do cimento.
O cimento é o resultado da mistura de diversas matérias primas. A variação da quantidade
de cada matéria prima resulta em diferentes tipos de cimento. Em suma, o cimento é uma
“commodity” (tudo aquilo que em seu estado bruto, pode ser produzido em larga escala) de
baixa substitutibilidade. Ele está presente em todo tipo de construção, desde simples
moradias até em grandes obras.
Qualquer indústria, desde pequeno a grande porte, produz resíduos que geram impactos
socioambientais. Devido à alta produção das indústrias cimenteiras, são gerados em
consequência, grandes impactos socioambientais. Devido a isso torna-se indispensável a
atuação de medidas para minimizar os impactos gerados, que garantem uma redução dos
impactos nocivos que atingem o meio ambiente e a sociedade.

Objectivos

Objectivo Geral
 Analisar o nível do impacto ambiental causado na sociedade com a implantação de
uma fabrica de cimento.

Objectivos específicos
 Avaliar os impactos ambientais da implantação de uma fabrica de cimento em um
determinado espaço físico;
 Refletir sobre as condições de vida das pessoas residentes nas proximidades da
fabrica de cimento.
Material e métodos
Para o desenvolvimento do presente trabalho, foi realizada uma pesquisa bibliográfica,
utilizando como meio de informação artigos científicos, relatórios, a legislação ambiental
brasileira e sites especializados relacionados à produção de cimento e problemas ambientais.
Assim, foi possível obter as informações necessárias para a fundamentação teórica do
presente trabalho.
Foram descritos no presente trabalho questões como: etapas da fabricação do cimento,
impactos socio ambientais, recursos para minimização de impactos ambientais e inovações
utilizadas nas indústrias.

Problematização
A produção industrial do cimento para a construção, é feita em grandes fabricas que
evidentemente pelo material que usam, criam um grande perigo na saúde não so dos
trabalhadores, assim como eminentemente aos que moram nos arredores da fabrica. Nos
dias que correm, por conta da evolução do ramo industrial as fabricas de cimento tem sido
uma das maiores poluidoras do ambiente.
Questão de Pesquisa: ate que ponto a implantação de uma fabrica de cimento em uma
certa comunidade pode impactar negativamente no desenvolvimento ambiental sustentável
da mesma?

Fundamentação Teórica

O cimento
A palavra cimento é originada do latim caementu, que designava na velha Roma espécie de
pedra natural de rochedos e não esquadrejada. A origem do cimento remonta há cerca de
4.500 anos. Os monumentos do Egito antigo já utilizavam uma liga constituída por uma
mistura de gesso calcinado. As grandes obras gregas e romanas, como o Panteão e o
Coliseu, foram construídas com o uso de solos de origem vulcânica da ilha grega de
Santorini ou das proximidades da cidade italiana de Pozzuoli, que possuíam propriedades
de endurecimento sob a ação da água (SNIC, 2006, p.1). O grande passo no
desenvolvimento do cimento foi dado em 1756 pelo inglês John Smeaton, que conseguiu
obter um produto resistente por meio de calcinação de calcários moles e argilosos. Em 1824,
o construtor inglês Joseph As pdin queimou conjuntamente pedras calcárias e argila,
transformando-as num pó fino. A mistura obtida, após secar, tornava-se tão dura quanto as
pedras empregadas nas construções, não se dissolvia em água e foi patenteada com o nome
de cimento Portland, por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez
semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland (SNIC, 2006, p.1).
Os principais poluentes emitidos durante o processo de fabricação do cimento são: material
particulado, dióxido de carbono, óxidos de enxofre e óxidos de nitrogênio. Segundo
pesquisas americanas (órgãos ambientais), os principais poluentes atmosféricos perigosos
liberados pela indústria cimenteira são as dioxinas, furanos, metais pesados (mercúrio,
chumbo, cádmio, arsênio, antimônio e cromo), resíduos de combustão incompleta e ácidos
halogenados (SANTI; SEVÁ FILHO, 2004).
Entre os processos produtivos da fábrica de cimento, os três maiores problemas onde se
localizam os maiores índices de poluição, consistem no processo de mineração (extração do
calcário), transporte de material particulado ao longo da cadeia produtiva e no forno de
clinquerização onde é fabricado o clínquer. Os níveis de poeira (materiais particulados) e
ruídos gerados no desmonte das rochas e movimentação das máquinas atingem níveis que
muitas vezes são quase impossíveis de serem controlados. O controle da poluição dos
fornos depende das tecnologias aplicadas em seu processo industrial, das composições
químicas e mineralógicas das matérias-primas e dos combustíveis empregados no processo
de fabricação (SEBASTIÃO, 2013).
Para amenizar os impactos gerados pelos ruídos na mineração o mais aconselhável é que
seja efetuada a manutenção das máquinas para diminuir os ruídos, e em relação às
explosões das minas, que sejam realizadas no horário comercial da cidade mais próxima
onde se encontra a indústria, visando menor perturbação da população.
Em relação ao excesso de poeiras geradas na mineração e nas estradas por onde transitam
grandes veículos, poderia ser feito a pavimentação das mesmas. No entanto o mais
adequado a se fazer seria a aplicação por aspersão de água e soluções aquosas, visando
diminuir esses materiais particulados.
Conclusão
O cimento é um produto muito importante para o desenvolvimento de um país e contribui
muito para sua economia, porém a fabricação desse produto gera grandes impactos no meio
ambiente e na população local e global. Para minimizar esses impactos as empresas
produtoras, devem ter responsabilidade social e ambiental para que seus impactos se
tornem mínimos. os três maiores problemas onde se localizam os maiores índices de
poluição, consistem no processo de mineração (extração do calcário), transporte de material
particulado ao longo da cadeia produtiva e no forno de clinquerização onde é fabricado o
clínquer. Os níveis de poeira (materiais particulados) e ruídos gerados no desmonte das
rochas e movimentação das máquinas atingem níveis que muitas vezes são quase
impossíveis de serem controlados. O controle da poluição dos fornos depende das
tecnologias aplicadas em seu processo industrial, das composições químicas e
mineralógicas das matérias-primas e dos combustíveis empregados no processo de
fabricação.
Referencias bibliográficas
Molina, Adriana de Oliveira Varella Molina, Comentários sobre a natureza jurídica do
licenciamento ambiental e do ato administrativo originário do licenciamento ambiental, in
10 anos da Eco-92: O Direito e o Desenvolvimento Sustentável, organizado por António
Herman Benjamin, São Paulo, IMESP, 2002.
Disponível [online] em: https://www.mapfre.com/pt-br/covid-19-impacto-meio-ambiente/
acesso em 22 de setembro de 2020.
Disponível [online] em: file:///C:/Users/keha/Desktop/Ambiental/Silveira-Paula-de-Castro-
ALGUMAS-CONSIDERACOES-SOBRE-A-LEI-DO-AMBIENTE-EM-
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Disponível [online] em: file:///C:/Users/keha/Desktop/Ambiental/Analise-do-Quadro-
Legal-de-Conservacao-em-Mocambique.pdf acesso em 20 de Setembro de 2020.
Disponível [online] em:
https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/12110/1/ARTIGO_ProducaoCimentoImpacto.pd
f acesso em 23 de Setembro de 2020.
PACHECO, T. A. A história do controle da poluição atmosférica. CONSELHO em revista |
n° 39. 2006. Disponível em <URL: http://satur no.crea.
Disponível [online] em:
file:///C:/Users/keha/AppData/Local/Packages/Microsoft.MicrosoftEdge_8wekyb3d8bbwe/
TempState/Downloads/Anlisedeindstriascimenteiraseseusimpactossocioambie%20(1).pdf
acesso em 24 de Setembro de 2020.
SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DO CIMENTO (SNIC). SNIC 50 Anos. Rio
de Janeiro 2006b Acesso em www.snic.org.br, 19/09/ 2020.
SEBASTIÃO, M. Estudo da emissão de poluentes atmosféricos na indústria cimenteira.
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.
SANTI, A. M. M. ; SEVÁ FILHO, A. O. Combustíveis e riscos ambientais na fabricação
de cimento: casos na Região do Calcário ao Norte de Belo Horizonte e possíveis
generalizações. In: Encontro da ANPPAS - Associação Nacional de Pós-Graduação e
Pesquisa em Ambiente e Sociedade, 2., 2004, Piracicaba. Anais... Encontro da ANPPAS,
2004. p.1-18.

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