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Enrico Caruso

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Enrico Caruso (Nápoles, 25 de fevereiro de 1873 — Nápoles, 2 de agosto de 1921) foi


um tenor italiano, considerado, inclusive pelo ilustre Luciano Pavarotti, o maior
intérprete da música erudita de todos os tempos.

Biografia
Enrico Caruso

Começou a carreira em 1894, aos 21 anos de idade, na cidade natal. Recebeu as


primeiras aulas de canto de Guglielmo Vergine. Atuou, entre outras óperas, na estréia
de Fedora e La Fanciulla del West, do compositor italiano Giacomo Puccini. As mais
famosas interpretações foram como Canio na ópera I Pagliacci, de Leoncavallo e como
Radamés, em Aida, de Giuseppe Verdi. Na metade da década de 1910 já era conhecido
internacionalmente. Era constantemente contratado pelo Metropolitan de Nova Iorque,
relação que persistiu até 1920. Caruso foi eternizado pelo agudo mais potente já
conhecido, e por muitos considerado o melhor cantor de ópera de todos os tempos.

O compositor lírico Giacomo Puccini e o compositor de canções populares Paolo Tosti


foram seus amigos e compuseram obras especialmente para ele. Caruso foi também
conhecido por seus trabalhos como caricaturista.

Caruso apostou na nova tecnologia de gravação de som em discos de cera e fez as


primeiras 20 gravações em Milão, em 1895. Em 1903, foi para Nova Iorque e, no mesmo
ano, deu início a gravações fonográficas pela Victor Talking Machine Company ,
antecessora da RCA-Victor. Caruso foi um dos primeiros cantores a gravar discos em
grande escala. A indústria fonográfica e o cantor tiveram uma estreita relação, que
ajudou a promover comercialmente a ambos, nas duas primeiras décadas do século XX.
Suas gravações foram recuperadas e, remasterizadas, encontraram o meio moderno e
duradouro de divulgação de sua arte no disco compacto, CD.

O repertório de Caruso incluía cerca de sessenta óperas, a maioria delas em italiano,


embora ele tenha cantado também em francês, inglês, espanhol e latim, além do dialeto
napolitano, das canções populares de sua terra natal. Cantou perto de 500 canções, que
variaram das tradicionais italianas até as canções populares do momento.

Sua vida foi tema de um filme norte-americano, permeado de ficção, intitulado O


Grande Caruso (The Great Caruso), de 1951, com o cantor lírico Mario Lanza
interpretando Caruso. Devido ao seu conteúdo altamente ficcional, o filme foi proibido
na Itália.

No filme Fitzcarraldo de Werner Herzog, com Klaus Kinski no papel de Fitzcarraldo,


aparece no início da projeção uma entrada de Caruso na Ópera de Manaus, no Brasil,
onde Caruso de fato nunca se apresentou.

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