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Jogo
Final da Europa League
Benfica X Chelsea
1. Dados do Jogo
1.1. Tipo competição/Jornada
Europa League 2012/2013 – Final - Björn Kuipers (NED)
Descrição do jogo
Após terem-se encontrado pela primeira vez nas provas da UEFA há um ano, SL Benfica e
Chelsea FC vão defrontar-se mais uma vez, desta feita na final da UEFA Europa League.
Nenhuma das duas equipas teve vida fácil nas meias-finais, com Fenerbahçe SK e FC Basel
1893 a darem muita luta nas segundas mãos. O Chelsea acabou por bater o Basileia por 3-
1, 5-2 no total, enquanto o Benfica ganhou pelo mesmo resultado, mas por 3-2 na
eliminatória. Ambas as formações começaram a época europeia na fase de grupos da UEFA
Champions League.
Este poderá ser o terceiro troféu europeu conquistado pelos encarnados, depois da Taça
dos Campeões Europeus em 1960/61 e 1961/62. Em 1982/83, as águias até atingiram a
final da Taça UEFA (agora denominada Liga Europa), mas foram derrotados pelo
Anderlecht. Os comandados por Jorge Jesus perderam no último sábado a liderança da
Liga ZON Sagres para o FC Porto, a uma jornada do fim, e já não dependem de si próprios
para ser campeões.
1.9. Árbitro
O Árbitro do jogo foi o holandês Björn Kuipers e os compatriotas Sander van Roekel e Erwin
Zeinstra, foram os assistentes, e Pol van Boekel e Richard Liesveld, foram os assistentes
auxiliares, enquanto o alemão Felix Brych foi o quarto árbitro (figura n.º1).
2. Contexto/Enquadramento
2.1. Contexto Emotivo
Tendo em conta que se tratava de uma final Europeia os adeptos de ambas as equipas
marcaram presença em massa e tentaram incentivar ao esforço com modelos de
comportamento fomentando o entusiasmo e o optismo mesmo nos momentos que o
resultado do jogo era desfavorável.
2.2. Importância do Jogo
Jogo extremamente fundamental, pois jogava-se o vencedor da segunda competição mais
importante da Europa a nível de clubes na época de 2012/ 2013.
2.3. Momento de forma das equipas no momento
A equipa do benfica nos últimos 5 jogos tinham ganho 2 jogos, perdido 2 jogos e empatado
1 jogo. A equipa do Chelsea nos últimos 5 jogos tinham ganho 4 jogos e empatado apenas
1. A média de jogos por equipa também variava um pouco pois, o Benfica tinha alguns dias
a mais no descanso entre jogos, contudo o seu último jogo tinha sido de um desgaste
tremendo físico e psicológico (derrota no estádio do dragão por 2-1 e um adeus ao título
no último minuto do jogo). De seguida é possível verificar com mais detalhes os jogos que
anteciparam esta final para cada equipa com os resultados, os adversários, a competição
e a tática utilizada (figuras n.º 2 e 3, consultado no site transfermarket).
Relatório de observação e análise do SLB na final da Liga Europa em 2013
S.L. Benfica:
Chelsea F.C.
Organização estrutural
Fig. 4
Relatório de observação e análise do SLB na final da Liga Europa em 2013
Suplentes
Fig. 5
4. Organização Estrutural
A equipa do benfica organiza-se numa estrutura de 4-3-3 com posse de bola e uma
estrutura de 4-4-1-1 sem posse de bola (figura n.º7).
5. Sistema Tático
A equipa em situação de posse de bola assume uma estrutura 4-3-3 construído por quatro
linhas transversais e pela formação de um triângulo bem definido no meu campo tendo
como referência o portador da bola. Sem posse de bola, a equipa reajusta posições e
defende em 4-4-1-1 conforme figura anterior.
8. Organização ofensiva
8.1. Fases de construção
8.1.1. Saída pelo GR ou centrais
10. Finalização
10.1. Quantos jogadores
O acesso à baliza é operacionalizado através de um projeto coletivo prevalecendo
interações táticas entre o setor médio e atacante, sendo o passe a ação técnica mais
utilizada com a penetração de muitos jogadores em zonas ótimas de finalização, havendo
uma ocupação racional do espaço dentro da área ofensiva, formando várias opções de
finalização.
Relatório de observação e análise do SLB na final da Liga Europa em 2013
11. Equilíbrio
11.1. A atomização da equipa da fase de defesa “equilíbrio defensivo” (ainda na posse de
bola) é assegurada normalmente por quatro atletas (3 defesas mais um médio).
Fig. 13
Relatório de observação e análise do SLB na final da Liga Europa em 2013
O defesa central Garay consegue espalhar segurança com todas as suas acções. Garay
foi muito eficiente nas suas funções, inclusivamente compensando algumas falhas do seu
lateral-esquerdo, no entanto, esteve limitado fisicamente durante grande parte do
encontro;
O médio centro Matic é um poço de bem jogar, com um pulmão inesgotável e, por isso,
com traços de omnipresença no meio campo encarnado. Além do poder defensivo, sempre
a matar contra-ataques adversários, o seu pé esquerdo foi sempre uma arma letal na
primeira linha de lançamento atacante benfiquista. Matic é responsável por manter
cobertura aos jogadores mais adiantados e deixar o espaço central sempre seguro. Poucas
vezes se liberta do corredor central, e fá-lo porque não existe mais ninguém a fazer
contenção ao portador da bola adversário. É um trinco alto, forte, rápido e muito estável
nas suas funções defensivas. Matic foi essencial na recuperação de bola e na construção
dos ataques benfiquista;
Sempre em posição de receber a bola; primeiro passe sem riscos; Decidiu bem e
rápido em função do contexto do jogo (Sabe diferenciar quando tem que jogar de
primeira ou conservar a bola; sabe quando tem que mudar o sentido do jogo e/ou
jogar em profundidade; Noção de cobertura ofensiva; Fecha os espaços e ajusta as
distâncias – Equilíbrio defensivo; Comunicador. Enzo Pérez fez um grande jogo,
levando a equipa para a frente por diversas vezes; Rodrigo apareceu pouco; e Ola
John entrou bem no jogo; Lima não se conseguiu impor na partida; e Jardel foi
impotente na disputa de bola pelos ares com Ivanovic.
Relatório de observação e análise do SLB na final da Liga Europa em 2013
Os extremos Salvio e Gaitán são dois jogadores com velocidade vertiginosa, técnica
apuradíssima e finalização (quase sempre) mortífera. E sabem combinar muito bem
um com o outro e com os colegas. Sem dúvida, foram a grande força ofensiva do
Benfica. Enzo Perez é o homem de transição da equipa. A maior parte das transições
passam pelos pés deste jogador, onde as habituais ações técnicas são o transporte
de bola enquanto a equipa acompanha. Sálvio terrivelmente perigoso no 1x1 é
fortíssimo no último terço bem como na procura quer da profundidade, quer nas
zonas de finalização. Salvio esteve furos abaixo do habitual; e Gaitán, nervoso,
arriscou pouco o remate, e recuou para o lado esquerdo da defesa com a saída de
Melgarejo;
1ª Parte do jogo
Fig. 14
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Fig. 18